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O carismático cantor e líder do grupo The Prodigy, Keith Flint, encontrado morto há uma semana em sua casa na Inglaterra, se enforcou, anunciou a justiça britânica.

O artista, de 49 anos, figura emblemática da cena da música eletrônica dos anos 1990, "tirou sua vida", havia anunciado outro integrante do grupo, Liam Howlett, quando o corpo foi encontrado pela polícia em 4 de março.

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Durante uma breve audiência nesta segunda-feira, a legista Lynsey Chaffe anunciou que os primeiros resultados da necropsia revelaram que a morte foi provocada por enforcamento.

"Se confirmou que a morte não é considerada suspeita", completou, antes de afirmar que os resultados dos exames toxicológicos não foram divulgados.

O jornal The Sun afirmou na semana passada que o cantor enfrentava uma "agonia secreta" após a separação de sua esposa, Mayumi Kai, e o anúncio da venda de sua casa em Dunmow, ao leste de Londres. O tabloide citou uma possível recaída nas drogas.

O anúncio da morte de Flint provocou uma forte comoção entre os fãs e reações emocionadas de outros músicos.

A morte também provoca dúvidas sobre o futuro de um dos grupos mais influentes do underground britânico, que interrompeu a turnê de promoção de seu sétimo álbum, "No Tourists".

A Polícia Civil investiga o homicídio de Rames Alessandro Costa de Andrade, de idade não identificada, e o suicídio de Luciano Gomes, 43 anos, na manhã desta sexta-feira (25). Segundo informações preliminares, Rames estava se relacionando com a ex-companheira de Luciano, que teria matado Rames como forma de vingança.

De acordo com a Polícia Civil, Luciano estaria no porta-malas do veículo de Rames. Ele teria se aproximado e atirado na cabeça da vítima, cometendo suicídio em seguida. Os corpos foram encontrados dentro do carro.

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O delegado Claudio Neto, da Força Tarefa Sul iniciou as investigações. A polícia se pronunciará ao final do caso.

 

Entre os adolescentes no mundo, homens transexuais (pessoas que nasceram com órgãos genitais femininos, mas se identificam como homens) são os que mais tentaram suicídio, sendo 50,8% dos entrevistados no estudo Transgender Adolescent Suicide Behavior (Comportamento Suicida do Adolescente Transgênero), publicado pelo jornal Pediatrics. 617 jovens entre 11 e 19 anos foram entrevistados.

Entre os jovens que não se identificam com ambos os sexos, 41,8% disseram que já tentaram tirar a própria vida. Em seguida, vieram as mulheres trans (29,9%), os que estão em questionamento sobre a sua sexualidade (27,9%), meninas (17,6%) e meninos (9,8%).

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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 800 mil pessoas se suicidam por ano no mundo. Os dados, divulgados em 2016, são referentes ao ano de 2012 e apontam uma média de um suicídio a cada 40 segundos.

De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil a taxa de suicídios aumentou entre 2011 e 2015. Em 2011 foram 10.490 mortes, o equivalente a 5,3 a cada 100 mil habitantes. O suicídio é a quarta maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos no país, segundo o estudo.

Os casos de suicídio entre os indígenas no Brasil teve um aumento de 20% entre 2016 e 2017, de acordo com o Conselho Indigenista Missionário (Cimi). Entre os motivos das mortes estão racismo, pressões sociais e as limitações de território, motivadas por conflitos de terra.

Os jovens indígenas entre 14 e 29 anos são as principais vítimas de suicídio, sendo um caso a cada três dias. Os estados do Amazonas e Mato Grosso do Sul registram mais casos de suicídio no país, sendo 54 mortes no Amazonas e 31 no Mato Grosso do Sul, em decorrência de conflitos fundiários, principalmente entre ruralistas e indígenas que pedem regularização das terras.

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Das 1.306 terras reivindicadas pelos povos indígenas no Brasil, 847 terras (64% do total) apresentam alguma pendência do Estado para a finalização do processo demarcatório e o registro como território tradicional indígena na Secretaria do Patrimônio da União (SPU). Destas 847, um volume de 537 terras (63%) não teve ainda nenhuma providência adotada pelo Estado.

  A noite dessa terça-feira (22) no Big Brother Brasil, da Rede Globo, foi marcada não só pela primeira eliminação do reality, que tirou do jogo o mineiro Vinícius, mas também por um relato emocionante de uma das participantes. Rizia, que completa 25 anos nesta quarta-feira (24), revelou que tentou suicídio.

Reunidos para cantar parabéns para a jornalista, alguns dos confinados caíram no choro, após a sister contar que sofria de ansiedade, depressão e que já tinha tentado dar fim a própria vida.

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“Pra quem já tentou tirar a vida e hoje tá aqui com vocês. Eu tava olhando aqui, eu não tô acreditando”, disse. Rizia também falou que passou por momentos difíceis do lado de fora da casa e que se sentia um fardo para os pais. “A vida lá fora é braba, é tensa, não tem dó”, concluiu.

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O idoso Maurílio Carvalho da Gama, de 62 anos, matou a tiros a ex-mulher Neuza Alves de Souza Gama, 57, nessa terça-feira (25), em Bertioga, na Baixada Santista, localizada no litoral de São Paulo. De acordo com a Polícia Civil, o suspeito tentou suicídio para evitar a prisão.

O assassinato ocorreu na casa do atual companheiro da vítima e, segundo a polícia, antes de encontrar ex-mulher na cozinha, Maurílio escalou um muro de aproximadamente três metros para invadir a residência.

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Neuza foi atingida por disparos no pescoço. A enteada dela, de 11 anos, presenciou o crime e pediu socorro, mas o suspeito conseguiu fugir, enquanto a vítima foi encaminhada ao hospital. Ela, entretanto, não resistiu aos ferimentos.

Os policiais militares seguiram para o imóvel onde Maurílio morou com a ex-companheira, visando prendê-lo. No momento, ele tentou fugir, mas como não obteve sucesso, atirou contra a própria cabeça.

Na residência, foram encontradas munições e o revólver utilizado no homicídio. Com ferimentos graves, o suspeito foi levado ao Hospital Municipal de Bertioga, e segundo a prefeitura, permanecia em estado “gravíssimo” até a manhã desta quarta-feira (26).

A ex-fazendeira Luane Dias sumiu das redes sociais nos últimos dias, após a assessoria de Leo Stronda, com quem tinha um relacionamento dentro do reality A fazenda, confirmar o fim do namoro. Na noite desse domingo (17), contudo, a modelo se pronunciou e revelou por meio do Instagram, via stories, que tentou suicídio.

“Me encontro em depressão e, desde sexta, eu venho tentando ceifar a minha vida. Foram diversas tentativas frustradas. A dor e a angústia tomaram conta do meu ser e eu me entreguei sem medo de ir embora, eu não pensei em nada, só em ir embora”, escreveu.

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Luane ainda pediu para que os internautas não atacassem Leo, pois assim como ela, ele também está passando por uma fase complicada pós-reality. Diferente de Leo, a modelo apagou as fotos que aparecia ao lado do youtuber.

Em 18 de novembro de 1978, 914 membros da seita americana "Templo do Povo" morreram na selva da Guiana, por vontade própria, ou vítimas de um dos mais dramáticos suicídios coletivos da História contemporânea.

Além da ação empreendida pelo "reverendo" Jim Jones sobre os fiéis, não houve nenhuma explicação deste salto para a morte cometido por centenas de homens, mulheres e crianças, a maioria americanos negros pobres, que deixaram a Califórnia para construir um mundo ideal na floresta.

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Cinco anos antes da tragédia, Jim Jones, um quarentão que se apresentava como a reencarnação de Lênin, Jesus Cristo e Buda, decidiu transferir "a igreja" que fundou em San Francisco na ex-colônia britânica situada entre Suriname, Venezuela e Brasil.

Em um terreno de 10.000 hectares, fundou em 1973 "Jonestown", uma "sociedade autenticamente socialista, por fim libertada de todo racismo, de todo machismo e de toda forma de discriminação contra os velhos".

Baseada em uma mistura de cultura hippie e de vago socialismo, sua autoridade sobre seus discípulos é incontestável. Os ex-adeptos da seita falaram de drogas, de fome e de submissão sexual.

Jim Jones exigia que trabalhassem do amanhecer até o anoitecer seis dias por semana. E os submetia semanalmente a um estranho exercício, no qual deveriam beber e fazer que seus filhos bebessem um veneno falso. Para o líder, o suicídio era a única saída para guerra declarada pelo governo americano contra ele.

Foi nessa atmosfera de suspeitas que um membro do Congresso americano, Leo Ryan, desembarcou em 17 de novembro de 1978, por causa das denúncias dos pais dos "fiéis". No dia seguinte, quando estava prestes a embarcar no avião, foi assassinado junto com três jornalistas por homens de Jim Jones.

- Seringas e veneno -

Jones convenceu seus fiéis de que Ryan era um agente da CIA e que "Jonestown" seria atacada por fuzileiros navais americanos. Um registro de 45 minutos encontrado perto de seu corpo revelou alguns detalhes noticiados pela AFP no dia 9 de dezembro de 1978.

"A fita magnética começa com a difusão de música religiosa e a reunião de fiéis [...] Jones declara que a seita foi 'traída' e que não se recuperará do que ocorreu no aeroporto".

"'Não proponho que cometamos um suicídio, e, sim, um ato revolucionário', afirmou, estimulando os adultos a administrar o veneno às crianças com seringas. 'Na minha opinião, é preciso ser bom pelas crianças e pelos velhos e tomar a poção como faziam na Grécia Antiga, partindo tranquilamente'".

"Uma mulher pede aos fiéis que formem fila. Começam a ser ouvidos choros de crianças. Jones demonstra, de repente, nervosismo: 'Morra com dignidade. Não se desfaça deles em lágrimas. Deixe de histeria! Isso não é forma de morrer para os socialistas-comunistas'".

"Muitas pessoas protestam. Uma mãe grita que aceita a morte, nas pede um indulto para seu filho".

"A hecatombe termina em uma cacofonia de uivos e dor, grunhidos, gritos de crianças morrendo e protestos, misturados com o aplauso de fãs de Jones".

Centenas de adeptos fugiram para a floresta. Alguns foram capturados e abatidos, ou obrigados a tomar o veneno.

Jones foi encontrado com uma bala na cabeça, sem que se saiba se alguém o matou, ou se ele se suicidou.

- Papagaios e gorila -

Enviado a "Jonestown" quatro dias depois, o jornalista da AFP Marc Hutten descreveu cenas dignas de um "filme de ficção científica, cujo tema seria o apocalipse, rodado em cenário exuberante, mas petrificado".

"Do helicóptero [...] via-se uma brusca eclosão de cores vivas, como um campo de flores. Eram as peças de algodão que as centenas de cadáveres vestiam".

"As flores se transformaram em cadáveres, e seu cheiro, primeiro insidioso, torna-se nauseante. Somente os coveiros profissionais do Exército dos EUA avançam entre os corpos inchados".

"De pé no meio dessa confusão de restos humanos, um poleiro, com dois papagaios que cantam como se nada tivesse acontecido. Além, uma imensa jaula de madeira em que jaz o cadáver de um gorila, o mascote do 'pastor' louco, com o crânio perfurado por uma bala. Outros animais morreram envenenados como seu dono, mas dois, ou três, cães ainda vagam pelos corredores do acampamento, com os rabos entre as pernas. [...]".

"Uma pequena ponte de madeira leva à casa que pertenceu ao líder espiritual. Dentro, dez corpos [...] estirados em algumas camas, ou pelo chão, entre pilhas de livros e dossiês. [...] O soldado guianense que nos acompanha diz: 'Havia negros e brancos. Agora eles são todos negros'".

A família de Chris Cornell está processando um médico de Beverly Hills por prescrever medicamentos em excesso para o cantor de rock grunge, o que o teria levado ao suicídio no ano passado.

A ação, apresentada ao Tribunal Superior de Los Angeles, afirma que o médico Robert Koblin "de maneira negligente e repetida" receitou substâncias controladas que alteraram a mente do cantor, em particular 940 doses do medicamento contra a ansiedade Lorazepam, também conhecido por Ativan, entre 2015 e até sua morte, em 2017.

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O processo, apresentado em nome da viúva de Cornell, Vicky Cornell, e de seus dois filhos alega que durante este período Koblin continuou receitando drogas para o cantor sem tê-lo examinado.

"Em nenhum momento durante este período o doutor Koblin realizou qualquer exame médico em Cornell, pediu exames de laboratório, obteve um histórico médico, realizou qualquer tipo de avaliação clínica ou sequer manteve contato físico com o senhor Cornell".

A ação afirma que as drogas "afetaram a cognição do senhor Cornell, prejudicaram seu julgamento e o levaram a comportamentos perigosos e impulsivos que não foi capaz de controlar e que custaram a sua vida".

"No momento da sua morte, o senhor Cornell tinha tudo para viver e estava planejando um futuro de gravações, apresentações e trabalho como ativista de caridade", destaca a ação.

Cornell, que sempre lutou contra as drogas e a depressão, foi encontrado morto em 18 de maio de 2017 em um hotel de Detroit, após tocar com sua banda principal, Soundgarden. Tinha 52 anos.

Sua morte foi declarada como suicídio por enforcamento.

Os casos de suicídio entre indígenas cresceram 20% entre 2016 e 2017, de acordo com o relatório divulgado pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi). Em 2016, aconteceram 106 casos. Em 2017, este número subiu para 128.

Os dados dizem que os principais motivos para tal prática são racismo, pressões sociais e as limitações de território (motivadas por conflitos de terra). A média é de um caso de suicídio a cada três dias. Os casos mais frequentes em 2017 aconteceram nos estados do Amazonas (54) e Mato Grosso do Sul (31). As duas regiões enfrentam uma série de conflitos fundiários, especialmente entre ruralistas e índios que pedem a regularização das terras.

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Já os casos de assassinatos de índios no Brasil diminuíram 6,8% em 2017, sendo 110 casos. Em 2016 ocorreram 118. Os estados com maior número de assassinatos registrados em 2017 foram Roraima (33), Amazonas (28) e Mato Grosso do Sul (17).

Tina Turner deu um entrevista muito emocionante nesse domingo, dia 14, para o programa Sunday Morning, falando sobre o recente suicídio de seu filho mais velho, Craig Turner.

Craig tirou a própria vida em julho, e, ao ser perguntada sobre a situação, a estrela disse:

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- Acho que Craig estava sozinho e isso o afetou mais do que qualquer outra coisa. Tenho fotos dele sorrindo por toda a casa, e eu sinto que ele está em um lugar bom.

Craig Turner faleceu em sua casa, em 3 de julho, com 59 anos. Em julho, Tina postou uma linda homenagem em seu Instagram, onde disse:

Meu momento mais triste como mãe. Na quinta, 19 de julho de 2018, eu disse meu último adeus ao meu filho, Craig Raymong Turner, quando juntei minha família e amigos para jogar suas cinzas na costa da Califórnia. Ele tinha 59 anos quando morreu de modo tão trágico, mas sempre será meu bebê.

Durante entrevista, onde Tina promove sua nova autobiografia My Love Story, ela também fala sobre os problemas de saúde que enfrentou nos últimos anos, como um derrame, câncer no intestino e falência nos rins. Na última doença, seu marido Erwin Bach foi quem a salvou, doando um rim para a cantora. Tina também falou sobre seu relacionamento abusivo com o ex marido, Ike Turner.

- Ele era cruel porque dependia de mim, e ele não gostava disso. Eu não queria começar uma briga pois sempre acabava com um olho roxo ou um nariz quebrado.

Turner também deixou claro que não tem planos de voltar aos palcos.

- Eu sempre tive um bom senso de quando fazer as coisas na minha vida. Eu não quero que os fãs venham ao meu show e digam: ela costumava ser tão boa. Eu saí da festa antes que ela acabasse.

Tina, que completará 80 anos de idade em 2019, diz que está feliz e ansiosa pelo aniversário.

- Tive uma vida muito difícil, mas nunca culpei nada ou ninguém. Eu enfrentei tudo e estou feliz.

O ator e humorista Eduardo Sterblicht, mais conhecido por sua trajetória no programa de humor Pânico na TV, revelou que sofre de depressão. Em entrevista ao site O Fuxico, o ator falou que "sempre foi deprimido".

"Lido há muito tempo com a depressão. Não tenho vergonha de ser triste. As pessoas são muito felizes e isso me deixa triste. Acho que estando triste você calcula mais. O ser humano lida mal com a dor, mas a dor não é ruim”, disse.

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Eduardo também falou sobre suas crenças e como tem conseguido amenizar a doença. "Sou cristão e Deus nos mostrou que a dor é uma coisa comum. Sempre fui muito melancólico, bobo. Faço análise há muito tempo, mas a boa análise, na qual parei de mentir para mim mesmo, faço há um ano….", contou.

Há algumas semanas a modelo Gisele Bündchen revelou ter crises de pânico e disse que já pensou em cometer suicídio. Na época,o psiquiatra receitou ansiolítico e antidepressivo para top model. De acordo com as últimas estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 300 milhões de pessoas vivem com depressão.

Por Lídia Dias

A top model Gisele Bündchen, que assim como muitos outros famosos têm uma vida que é vista por pessoas comuns como “perfeita”, revelou em uma entrevista que as coisas não são bem assim. A modelo revelou em entrevista à revista People que, por ter desenvolvido síndrome do pânico, chegou ao ponto de pensar em suicídio durante as crises. "As coisas podem parecer perfeitas do lado de fora, mas ninguém tem ideia do que realmente acontece", disse ela.

No início de sua carreira, Gisele teve dificuldades para ingressar de vez no mundo da moda e ouvia que jamais iria aparecer na capa de uma revista porque tinha olhos muito pequenos e nariz grande demais. Essa ideia foi posta de lado quando ela foi capa da revista Vogue em 1997, assinou com a Victoria Secret’s em 2000 e começou a namorar o ator Leonardo DiCaprio. No entanto, mudanças tão grandes em um curto espaço de tempo começaram a trazer um grande nível de ansiedade.  

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A primeira crise de pânico veio durante um voo no ano de 2003 e, dali para a frente, Gisele passou a se sentir muito nervosa e assustada ao entrar em elevadores, túneis e outros lugares muito fechados. Sentir-se mal enquanto a carreira estava decolando deixava a modelo tensa e confusa. “Eu estou numa ótima posição na minha carreira e sempre me achei muito positiva, então pensava 'Por que estou me sentindo assim? Me senti desamparada. Seu mundo parece menor e menor e você não consegue respirar", disse ela.

Com o agravamento do problema, Gisele começou a pensar em tirar a própria vida. “Eu realmente tive o desejo de só pular de um prédio e nunca mais ter que me preocupar com esses sentimentos”, contou a modelo. Ela procurou um psiquiatra e recebeu indicação para tomar um remédio ansiolítico e antidepressivo, mas não quis aderir a essa forma de tratamento que a assustava.

A saída encontrada pela top model foi mudar o seu estilo de vida em busca de mais equilíbrio e autoconhecimento. “Eu fumava, bebia vinho e tomava café todos os dias. Parei com tudo do dia para a noite”, disse ela, que também parou de consumir açúcar e passou a praticar yoga e meditação. 

Em 2005, ela também decidiu terminar o relacionamento com DiCaprio. "Todos que cruzam nosso caminho são nossos professores. Eles aparecem em nossa vida para nos mostrar algo. E com ele foi assim. Eu o honro por isso", afirmou Gisele, que atualmente é casada com o astro do time de futebol americano New England Patriots, o quarterback Tom Brady, com quem tem dois filhos. 

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“Ver o sofrimento da minha família me fez ver que eu tinha muitas coisas pra viver ainda”. O depoimento é da professora Joana*, 27 anos. Diagnosticada com depressão há 8 anos, a jovem já tentou suicídio algumas vezes. Hoje, enxerga que essa não é a saída e defende que procurar ajuda é o melhor caminho. "É preciso tentar se conhecer, desabafar com gente de confiança, procurar ajuda médica para entender o que está acontecendo com você. Outro fator que foi de extrema importância pra mim nesse processo foi construir laços com as pessoas, para que elas pudessem me amparar nos momentos de crise. Saber que não estou sozinha faz toda a diferença. Hoje eu me conheço melhor e estou aprendendo que a vida vale a pena ser vivida, mesmo com todos os contras", revela.

O setembro amarelo foi implantado no Brasil em 2015 pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). A campanha mundial tem o objetivo de aumentar a conscientização sobre o suicídio e prevenir sobre uma das principais causas de morte em todo o planeta. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), entre 2007 e 2016, foram registrados no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) 106.374 óbitos por suicídio no Brasil. Em 2016, a taxa chegou a 5,8 por 100 mil habitantes, com a notificação de 11.433 mortes por essa causa.

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Os dados apontam, ainda, que, no mesmo ano, 396 pessoas tiraram a própria vida em Pernambuco. Entre eles, estava o filho da cabeleireira Sibely Fernanda das Chagas Brito, de 40 anos. Luan Felipe tinha 17 anos e estava com depressão. Ele faz parte da estatística que aponta, hoje, o suicídio como a quarta causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos no Brasil. Sem ter ideia da gravidade do problema, Sibely acredita que a busca por ajuda médica para o filho chegou tarde. “Levei ele ao psiquiatra, que passou remédios e disse que estava tudo sob controle. Após duas semanas, Luan tirou a própria vida”, conta.

Segundo a psiquiatra do Hospital Oswaldo Cruz (Huoc), professora da Universidade de Pernambuco (UPE) e membro da Associação Brasileira de Psiquiatria, Kátia Petribu, as pessoas que pensam em suicídio emitem sinais. "75% dos pacientes que tentam suicídio procuram atendimento de saúde nos seis meses anteriores. E até 45% no mês anterior. E, na maioria das vezes, ele confidencia os seus sintomas, dão sinais. Muitas vezes não de forma direta, mas de forma indireta. Outras vezes procuram conversar com amigos para desabafar e, se isso acontecer, é preciso que o outro ouça atentamente”, explica.

Sibely reconhece que foi exatamente esse o seu erro. "Eu errei em não ter prestado atenção, mas eu errei sem saber. Eu não tinha consciência da gravidade, achava que depressão era frescura e que o que ele estava fazendo era pra chamar atenção. Mas, na verdade, ele estava pedindo socorro o tempo todo e eu não consegui ver isso", desabafa. Após receber uma carta psicografada de Luan em 2017, ela resolveu criar o projeto social “No mundo do Lua”. Mantido através de doações, o projeto atende jovens que sofrem depressão e têm propensão ao suicídio. O espaço, que funciona no bairro de Paratibe, em Paulista, na região metropolitana do Recife, oferece atendimento psicológico gratuito por meio de uma psicóloga voluntária. "Eu aprendi a olhar para as pessoas de maneira diferente. Eu comecei a observar tudo no ser humano. Da forma que eu vejo hoje, eu me considero uma pessoa completa por poder salvar, ou ao menos tentar, um adolescente", conta Sibely. A iniciativa também criou uma rede de assistência às mães que perderam os filhos.

No Brasil, há, em média, um caso de suicídio a cada 46 minutos. Os dados são de 2016 e apontam que isso representa um aumento de 2,3% em relação ao ano anterior. De acordo com a Organização Mundial da Sáude (OMS), o suicídio poderia ser evitado em mais de 90% dos casos. "A maioria das pessoas que se suicidam são pessoas portadoras de transtornos psiquiátricos. Portanto, existe prevenção. Se a pessoa fizer o tratamento adequado, as chances de cometer o suicídio são diminuídas", explica Kátia Petribu.

É o caso da estudante de medicina Ramona Silveira, de 23 anos. Diagnosticada com depressão, transtorno de ansiedade e de personalidade conhecido como ‘Boderline’, há quatro meses a jovem decidiu buscar tratamento. “Já tentei suicídio três vezes e eu só melhorei a partir do momento que aceitei os transtornos que tenho e procurei ajuda”, conta. Atualmente, Ramona realiza psicoterapia e usa medicamentos. “Minha vida melhorou tanto na parte acadêmica quanto na social. O apoio da minha família também foi muito importante. É importante os familiares não acharem que é drama ou que a pessoa quer chamar a atenção”, afirma.

Para Kátia Petribu, esse apoio, de fato, pode ser decisivo. “Se uma pessoa lhe confidencia que pretende se matar, você precisa ficar extremamente atento. Primeiro, é preciso mostrar amizade e solidariedade, mas não apenas isso. É preciso, também, acolher a pessoa e incentivá-la a buscar atendimento. Se ela não quiser, marque você mesmo e leve ela”, alerta. A psiquiatra aponta que criar uma rede de apoio é fundamental. “O suicídio é uma emergência médica. Os pacientes precisam ser atendidos e medicados, e isso não pode demorar meses, é preciso ter um atendimento rápido”, afirma.

O Coordenador de Saúde Mental do Ministério da Saúde, Quirino Cordeiro, considera a informação como primordial na prevenção ao suicídio. “Conversar sobre como agir nessas situações é fundamental para quebrar os mitos que existem hoje. A sociedade precisa estar orientada em relação às modalidades de tratamento para que as pessoas possam ter o cuidado de acordo com a necessidade clínica”, assegura.

De acordo com o Ministério da Saúde, em um ano foram inaugurados 109 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) em 20 estados. De acordo com dados do MS, nos locais onde existem Centros de Apoio Psicossocial (CAPS), uma iniciativa do SUS, o risco de suicídio reduz em até 14%. Ainda de acordo com o ministério,  também foi destinado R$ 1,4 milhão para a realização de projetos nas Redes de Atenção Psicossocial (RAPS), nas capitais de Manaus, Campo Grande, Boa Vista, Teresina, Porto Alegre e Florianópolis, consideradas prioritárias devido ao alto índice de suicídio.

TELEFONES ÚTEIS E ONDE BUSCAR AJUDA

Serviços de saúde
CAPS e Unidades Básicas de Saúde (Saúde da família, Postos e Centros de Saúde).

Emergência
SAMU 192, UPA, Pronto Socorro, Hospitais.

Centro de Valorização da Vida – CVV
188 (ligação gratuita) ou www.cvv.org.br para chat, Skype ou e-mail

Ajuda psicológica gratuita ou de baixo custo no Recife


Um homem de 26 anos foi preso no Texas, nos Estados Unidos, após fazer várias ameaças de estupro e assassinato à cantora pop Tailor Swift. De acordo com o jornal Daily Mail, Eric Swarbrick está detido desde o dia 25 de agosto e levava pessoalmente as cartas com ameaças até a sede da gravadora com a qual a artista trabalha, além de enviar e-mails afirmando que iria estuprar e matar Taylor, cometendo suicídio em seguida.

Outros veículos de comunicação também afirmaram que Eric já tinha sido preso por causa das cartas, mas continuou a enviar ameaças quando foi posto novamente em liberdade. As cartas, a princípio, pediam apenas que ele fosse apresentado à cantora, mas foram ficando mais agressivas com o passar do tempo.

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“Eu odeio a Taylor Swift e sei que sou sua alma gêmea. Eu reprimi o monstro dentro de mim e sei que não há nenhuma outra resposta além da morte”, disse ele em uma das mensagens. Se for condenado, o acusado poderá pegar até cinco anos de prisão. 

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A Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco (OAB-PE) realiza nesta sexta-feira (21), o debate ‘Suicídio: a valorização da vida no contexto social- O que ainda precisa ser falado’. A palestra acontece às 18h30 no auditório da OAB-PE, localizada na rua do Imperador, 346, bairro de Santo Antônio, Recife.

De acordo com informações divulgadas no site da instituição, o foco no movimento mundial de prevenção ao suicídio, o Setembro Amarelo, tem o objetivo de incentivar a mobilização pelo estado e sensibilizar os profissionais da advocacia e mesmo a sociedade em geral.

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Para participar do evento, é necessário realizar uma inscrição prévia e levar 2kg de alimentos, exceto sal. O debate é uma parceria entre a OAB-PE, a Escola Superior de Advocacia de Pernambuco (ESA-PE), a Caixa de Assistência dos Advogados de Pernambuco (CAAPE) e a ONG Vida Girassol. 

Por Lídia Dias

Os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS), que atendem pessoas com problemas de saúde mental, reduzem em 14% as ocorrências de suicídio nas cidades. Segundo o Ministério da Saúde, foram abertos 109 Caps em 20 estados.

No país foram registradas 106.374 mortes por suicídio entre 2007 e 2016. Em 2016, 11.433 mil pessoas tiraram a própria vida, sendo a taxa de mortalidade por suicídio de 5,8 pessoas a cada 100 mil habitantes.

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Segundo o Ministério da Saúde, as tentativas de suicídio por intoxicação intencional, de 2007 a 2017, ocasionaram 12 mil internações por ano, custando R$ 3 milhões anuais no orçamento público.

Ainda segundo o governo, R$ 1,4 milhão foram destinados a ações desenvolvidas nas Redes de Atenção Psicossocial (RAPS) em Amazonas, Mato Grosso do Sul, Roraima, Piauí, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, devido às altas taxas de suicídio nesses estados.

Instituições como o Centro de Valorização da Vida (CVV) atendem pessoas que precisam de apoio psicológico. O CVV recebe ligações gratuitas pelo número 188 e funciona 24 horas por dia. Além de telefone, o CVV também oferece postos de atendimento e chat online.

O Twitter anunciou um novo serviço para prevenção do suicídio em sua plataforma. A ferramenta oferece um alerta no Twitter, que conecta o usuário diretamente a valiosos recursos de saúde mental para pessoas vulneráveis ​​e os incentiva a buscar ajuda quando necessário.

Quando alguém pesquisa termos associados a suicídio ou automutilação, o resultado da pesquisa principal é um alerta que os incentiva a buscar ajuda. Essa notificação fornece os detalhes de contato de um organização parceira no país quando determinadas palavras-chave são usadas.

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No Brasil, a instituição parceria do Twitter é o Centro de Valorização a Vida (CVV), que também atende gratuitamente pelo número 188. Além do Brasil, o serviço está sendo implantado na Alemanha, Reino Unido, Irlanda, Espanha, Hong Kong e Austrália, e já existia nos EUA, Japão e Coreia.

"No Twitter, acreditamos que abordar a saúde mental requer colaboração entre todas as partes interessadas - públicas, privadas e sem fins lucrativos - e reconhecemos que temos um papel e responsabilidade para ajudar a garantir que as pessoas possam acessar e receber apoio quando precisarem", informou a rede social.

A rede social também oferece um formulário para que as pessoas possam denunciar quando um usuário está demonstrando sinais que podem resultar num suicídio ou automutilação. Ao receber a denúncia, o Twitter entrará em contato com o indivíduo vulnerável. "Forneceremos recursos online e linhas de ajuda disponíveis e os incentivamos a procurar ajuda", diz a empresa.

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Um crime que aconteceu na tarde desta quarta-feira (12), no município de Cachoeirinha, está chocando a população. O secretário de Saúde da cidade, Sílvio Romero, 49 anos, foi morto a tiros dentro do gabinete. 

Segundo a Polícia Militar, o suspeito de cometer o crime é um motorista de ambulância da cidade, que estava afastado do cargo. Também de acordo com a polícia, o agressor fugiu do local e cometeu suicídio, em seguida. O motivo do crime será investigado pela Delegacia de Polícia Civil. 

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Ao G1, uma testemunha que estava dentro da van no momento em que o suspeito abordou o veículo contou que o motorista teria explicado que era um transporte de estudantes, mas mesmo assim ele entrou e não sentou. Depois, uma viatura da polícia se aproximou. “Foi quando ele [o suspeito] sacou a arma, foi para o último banco [da van] e mandou a gente [os estudantes] descer. Depois eu só ouvi os tiros”, detalhou. 

 

A cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio no mundo. No Brasil, há um suicídio a cada 45 minutos. Ao todo, são 1 milhão de suicídios no mundo. Tirar a própria vida é a terceira causa de morte de jovens de 15 a 29 anos. Por isto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu que o dia 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio.

“Esses números são altíssimos, mas nós sabemos que são falhos. Mesmo assim, são assustadores”, afirmou o presidente eleito da Associação Psiquiátrica da América Latina (Apal) e superintendente técnico da ABP, Antônio Geraldo da Silva.

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Ainda segundo Silva, a solução para diminuir estes números é adotar medidas de ajuda. “É uma maneira de a gente salvar vidas porque 90% dos suicídios poderiam ser evitados se as pessoas tivessem acesso a tratamento e pudessem tratar a doença que leva ao suicídio”.

A Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) planeja divulgar campanhas nas redes sociais durante este mês para alertar sobre suicídio e oferecer apoio e ajuda. 

Além disso, o psiquiatra e membro fundador e associado da International Society of Addiction Medicine, especialista no tratamento de dependentes químicos, Jorge Jaber, explicou que um dos fatores para o suicídio é o uso de álcool e drogas. “Enquanto doenças infecciosas, cardiovasculares e tumores precisam de grande aporte médico e cirúrgico de alto custo, o impedimento médico do suicídio pode ser atingido com remédios bem mais baratos e somente conversando com o paciente".

Jaber também afirmou que escutar e dar atenção também ajuda a impedir que estes casos ocorram. “O fato de alguém que tenta suicídio ser escutado por cerca de 20 minutos pode impedir que ele tenha o impulso de cometer o ato. Ouvir o suicida salva a vida dele”, concluiu.

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