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O curso de Psicologia da UNAMA - Universidade da Amazônia promoveu na quarta-feira (18), em alusão ao Setembro Amarelo, mês de prevenção ao suicídio criado em 2015a palestra "Saúde Mental e Suicídio". O evento, que reuniu mais de 200 pessoas, ocorreu no campus Alcindo Cacela, em Belém.

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Nos últimos anos, houve aumento no número de pessoas com diagnóstico de depressão e também no índice de suicídios. Segundo estudo da Organização Pan-Americana da Saúde, em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS Brasil), cerca de 800 mil pessoas se matam todos os anos no mundo. Diante da relevância do assunto, os professores de Psicologia, com apoio do Núcleo de Responsabilidade Social da UNAMA, convidaram profissionais para debater o tema.

Para Ana Carolina Peca, coordenadora de estágio de Psicologia da UNAMA, as demandas para atendimento psicológico estão cada vez maiores. "Há dois anos a nossa demanda semestral era de 400 pessoas; agora são mais de 1.600 pessoas por semestre. É um aumento significativo e isso denota o tamanho do sofrimento das pessoas", afirmou.

Segundo Alessandro Bacchini, coordenador do curso de Psicologia da UNAMA, a comunidade pode contar com o atendimento profissional oferecido pela clínica psicológica da universidade. "Temos acompanhamento voltado para pessoas de baixa renda. Trabalhamos também com plantão psicológico, com grupos vivenciais (com demandas das escolas), rodas de conversas com pais de crianças autistas. Só é cobrada uma taxa simbólica de R$ 10,00, mas quem não tiver condições de pagar a taxa faz uma cartinha e a gente consegue baixar, porque o que importa para a gente é ajudar", disse o coordenador.

A primeira palestrante foi Dorotea Albuquerque Cristo, professora da UNAMA e psicóloga da Sespa (Secretaria de Estado de Saúde), que falou sobre a atenção e o cuidado que as pessoas precisam ter com sinais aparentemente simples, como fazer as coisas que os outros querem só para ser aceito em determinado grupo, mas que podem ser determinantes para o caso de depressão. Segundo a profissional, é preciso que os profissionais de Psicologia ouçam seus pacientes com empatia. Não apenas os psicólogos, mas todos os que estiveram ao lado de pessoas que queiram desabafar algo que está incomodando. 

Márcio Valente, professor de psicologia da UNAMA, falou sobre as pesquisas que fez baseadas no holocausto judeu, durante a Segunda Guerra Mundial. Ele citou que falar o que se vive, ou o que se viveu, é a forma de ressignificar o que a pessoa está sentindo, evitando, assim, a depressão, mas para isso é preciso que alguém esteja disposto a ouvir. “É uma escuta que acolhe aquilo que é tão difícil de perceber, ou seja, aquela pessoa que está próximo a mim está sofrendo. Mais que escutar, é apoiar e ter a atitude de auxiliar a pessoa a procurar ajuda, o que não estamos conseguindo fazer, porque não temos tempo para perceber que algo não está bem”, disse o professor.

A professora Elizabeth Samuel Levy abordou o tema “Será que sofremos mais hoje?". Durante a palestra, ela citou vários motivos que mostram que as pessoas estão sofrendo mais. Segundo ela, síndrome do pânico e neurose de angústia são os casos com maior frequência nas clínicas, e a maioria entre jovens.

José Jacob, empresário paraense, falou sobre a dor que sentiu ao perder sua filha para o suicídio, em 2017. Ele disse que percebeu que tinha algo errado com a filha e tentou buscar ajuda em um retiro de dez dias, no Rio de Janeiro. “No retiro ela teve um surto e tivemos que voltar a Belém. Foi aí que começou o verdadeiro pesadelo, porque na volta, no avião, ela fez um gesto que nunca tinha feito. Pegou minha mão, me abraçou e ficou quietinha ali comigo. Depois que chegamos, no dia seguinte, ela fez outra coisa que nunca tinha feito: bateu na porta do meu quarto e me convidou para tomar café”, disse, com lágrimas nos olhos, ao recordar que na tarde daquele mesmo dia receberia o telefonema de que ela havia se jogado do apartamento onde morava com a avó paterna.

O empresário relatou que precisou vencer o sentimento de culpa e entendeu que precisava fazer algo para ajudar pessoas que passaram por situações parecidas e a tentar evitar que isso se repetisse. José criou o Instituto Ana Carolina, em julho deste ano, que ajuda as pessoas que com depressão ou familiares e amigos das vítimas do suicídio.

Para Enzo Walker, aluno do 8° semestre do curso de Psicologia da UNAMA, a palestra foi importante para mostrar que é preciso ter o autocuidado e o olhar carinhoso com o próximo. “Procure escutar o próximo e, mais importante, procure mostrar que você se importa, que você tem amor e carinho por essa pessoa, porque só assim as relações se fortalecem”, disse o estudante.

Rachel Abreu, antropóloga e membro do Núcleo de Responsabilidade Social da UNAMA, disse que o evento trouxe discussões sobre as causas e consequências do suicídio. Segundo ela, os transtornos não são elementos banais e é extremamente necessário que sejam analisados. "É importante que a academia faça essa discussão, não apenas no Setembro Amarelo, mas ao longo do ano. Que a gente consiga ter uma sensibilidade maior de perceber os nosso alunos, os nossos colegas de trabalho e o nosso mundo para que se evite que algo mais conflitante venha ocorrer com as pessoas que estão ao nosso redor”, concluiu Rachel, ressaltando a satisfação de ver o auditório lotado durante toda a programação.

A campanha Setembro Amarelo propõe um período de alerta e busca por informações para prevenir o suicídio, ato decorrente de uma série de questões e que pode afetar indivíduos de diferentes classes sociais e idades. Um assunto que deve ser tratado com empatia e solidariedade.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos. Para cada ato de suicídio, há muito mais pessoas que tentam tirar a própria vida. A tentativa é o fator de risco mais importante para o suicídio. "Nem todos que cometem suicídio tinham depressão e, nem todos depressivos são suicidas. A vontade de pôr fim à vida vem mediante ao despreparo do ser humano em tratar os momentos ruins da vida", explica a psicóloga chefe do aplicativo FalaFreud, Sabrina Ferrer.

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Muitas tentativas de suicídio são sucessivas de grandes perdas, tragédias ou até mesmo frustações. "Não somos preparados para vivenciar coisas ruins, lidar com decepções é muito doloroso para a maioria. Todos devem e podem se ajudar, com palavras e escutas, simples gestos fazem muita diferença", afirma Sabrina. Não existe a melhor maneira de lidar com situações de tragédias, perdas ou dificuldades. "As pessoas precisam aprender e entender que elas podem lidar com seus problemas, ajustando seus hábitos de maneira positiva. Fazer o que gosta é muito importante", complementa.

Segundo a especialista, é possível identificar quando alguém próximo está passando por alguma dificuldade, ou dando indícios de suicídio, com a mudança de comportamento e atitudes. Na maioria das vezes, essas pessoas não conseguem perceber a real necessidade da ajuda de um profissional da saúde. "Este é um processo que requer habilidade emocional de quem está à frente desta conversa, o principal ponto a ser abordado são as mudanças, as necessidades, o enfoque de que a vida é o bem mais precioso, e também de que todo problema tem solução", orienta.

Números da Organização Mundial da Saúde (OMS) registram 800 mil casos de suicídio por ano em todo o mundo. A cada 40 segundos, uma pessoa se mata. 

No Brasil, há um suicídio a cada 45 minutos. Ainda segundo a OMS, os idosos são o grupo populacional de maior risco. Cerca de 1.200 pessoas com 60 anos ou mais tiram a própria vida no país, é o que afirma a pesquisa do Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli, da Fundação Oswaldo Cruz.

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Em Belém, o assunto está na pauta da XIV Jornada de Psiquiatria da Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV), com o tema “Envelhecimento e Qualidade de Vida”, nos dias 13 e 14 de setembro, no auditório Dr. Ronaldo de Araújo. O evento tem como objetivo sensibilizar e mobilizar os profissionais de saúde a respeito da abordagem e dos cuidados com o idoso, tendo em vista o crescimento da população acima dos 60 anos. Projeções do IBGE indicam que a população idosa deve dobrar no país e no Pará nos próximos anos.

Nos dois dias de evento, profissionais de várias áreas da saúde abordam assuntos que envolvem aspectos gerais do envelhecimento, como lidar com alterações comportamentais em quadros de demências, longevidade e inclusão social, suicídio em idosos, transtorno depressivo, aspectos psicológicos ligados ao envelhecimento e intervenções não medicamentosas na saúde mental de pessoas idosas.

Entre os palestrantes está o psiquiatra Lucas Alves, especialista em psicogeriatria. O evento integra a programação do Setembro Amarelo, mês de prevençãodo suicídio.

Serviço

Evento: XIV Jornada de Psiquiatria da FHCGV.

Data: 13 e 14 de setembro.

Horário: 8h às 19h30.

Investimento: Profissionais R$ 70 e Estudante R$ 35.

Local: Auditório Dr. Ronaldo de Araújo, prédio administrativo 1° andar na FHCGV (Travessa Alferes Costa, 2000).

Da assessoria da Fundação.

A cada 40 segundos, uma pessoa se suicida no mundo. Nesta terça-feira (10), Dia Mundial para a Prevenção do Suicídio, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reafirma a importância de todos os países adotarem estratégias de prevenção com eficácia comprovada.

De acordo com o diretor-geral da OMS, é possível evitar o suicídio. Ele diz que, para isso, as nações precisam se mobilizar para implementar ações eficazes e políticas públicas eficientes. Segundo a OMS, apenas 38 países têm programas nacionais de saúde e políticas eficientes de prevenção ao suicídio.

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Uruguai

O Uruguai é um país que tem, historicamente, altos índices de suicídio. Em todo o continente americano, é o terceiro em número de casos, ficando atrás apenas da Guiana e do Suriname. A taxa registrada em 2016 foi quase três vezes maior do que a brasileira – foram 18,4 suicídios para cada 100 mil habitantes, enquanto o Brasil registrou 6,5 para cada 100 mil habitantes.

Neste ano, o Ministério da Saúde uruguaio fez um apelo à imprensa com o objetivo de melhorar a abordagem do assunto no noticiário e de romper o tabu de que não se deve falar sobre suicídio na mídia. O ministério promoveu inclusive uma oficina com jornalistas e outros profissionais que podem ter  papel relevante no momento de dar uma notícia ou difundir serviços e mecanismos de apoio aos cidadãos.

Para especialistas do Ministério da Saúde do Uruguai, o primeiro mito é justamente o de que não se deve falar sobre o assunto. Eles afirmam que o assunto deve ser tratado, sempre com responsabilidade, nas escolas, nas ruas e nas famílias. E compartilham o entendimento do governo brasileiro de que o apoio emocional e o diálogo podem salvar vidas.

No Brasil, o Centro de Valorização da Vida (CVV) atende voluntária e gratuitamente, sob total sigilo, todas as pessoas que querem conversar sobre o assunto. O atendimento é por telefone, e-mail, chat e voip e funciona 24 horas, todos os dias. A ligação para o CVV, que atua em parceria com o Sistema Único de Saúde (SUS) por meio do número 188, é gratuita e pode ser feita de qualquer linha telefônica fixa ou celular.

De acordo com o Ministério da Saúde do Uruguai, outros mitos são os de que falar de suicídio estimula mais pessoas a se matar; que quem ameaça se matar não tem uma real intenção e que quem tenta o suicídio uma vez seguirá tentando.

Os especialistas insistiram que o fundamental é a prevenção e a divulgação de serviços de apoio a quem necessita. Outro ponto muito importante é nunca associar juízos de valor como "coragem" ou "covardia" quando se noticiam suicídios.

Brasil

Para o Ministério da Saúde do Brasil, para a prevenção, é fundamental estar atento a possíveis sinais de alerta. Entre esses sinais estão o aparecimento ou agravamento de problemas de conduta ou de manifestações verbais durante pelo menos duas semanas; preocupação com a própria morte ou falta de esperança; expressão de ideias ou de intenções suicidas.

Caso a pessoa não atenda a telefonemas, passe a interagir menos nas redes sociais ou deixe de frequentar círculos de amigos e reuniões familiares, é importante ficar atento. Conversar com pessoas de confiança e procurar ajuda dos serviços de suporte são iniciativas fundamentais de prevenção.

"Exposição ao agrotóxico, perda de emprego, crises políticas e econômicas, discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, agressões psicológicas e/ou físicas, sofrimento no trabalho, diminuição ou ausência de autocuidado, conflitos familiares, perda de um ente querido e doenças crônicas, dolorosas e/ou incapacitantes podem ser fatores que vulnerabilizam, ainda que não possam ser considerados determinantes para o suicídio."  Assim, tais fatores devem ser levados em conta se o indivíduo apresenta outros sinais de alerta", acrescenta po ministério.

Em caso de perigo, não se deve deixar a pessoa sozinha, nem permitir que tenha acesso a meios para provocar a própria morte (por exemplo, pesticidas, armas de fogo ou medicamentos). É importante estar em contato permanente para acompanhar como a pessoa está passando e o que está fazendo.

Mundo

Segundo o relatório Suicídio no Mundo - Estimativas Mundias de Saúde (Suicide in the world - Global Health Estimates, em inglês), o suicídio é um grave problema de saúde pública global. Está entre as vinte principais causas de morte em todo o mundo. Há mais mortes causadas por suicídio do que por malária, câncer de mama, guerra e homicídio. O suicídio atinge cerca de 800 mil pessoas todos os anos.

A OMS considera a redução da mortalidade por suicídio prioritária como meta global. A meta foi incluída como indicador nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Para a Organização das Nações Unidas (ONU), as principais intervenções que demonstraram sucesso na redução de suicídios são: orientar a mídia sobre a cobertura responsável do tema; implementar programas entre os jovens para desenvolvimento de habilidades que lhes permitam lidar com o estresse da vida; identificação precoce, gerenciamento e acompanhamento de pessoas em risco de suicídio.

 

Dos 183 países integrantes da Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas 38 pesquisados pelo organismo, entre eles o Brasil, contam com uma estratégia nacional de prevenção ao suicídio. Embora represente um aumento de quase 35% em comparação aos 28 países que, já em 2014, tinham estabelecido políticas públicas para lidar com o tema, o resultado ainda é considerado insuficiente pela OMS.

Em um relatório divulgado, hoje (9), véspera do Dia Mundial para a Prevenção ao Suicídio, a organização alerta sobre a necessidade dos governantes mundiais estabelecerem estratégias nacionais, instituindo medidas preventivas e orientações claras para auxiliar a população a lidar com o tema, que costuma ser encoberto por uma nuvem de preconceitos e incompreensão.

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De acordo com a organização, uma pessoa se suicida a cada 40 segundos, no mundo. Número que, conforme destaca o relatório, não representa fielmente a realidade, já que, para cada morte devidamente registrada, há muitas outras tentativas e óbitos que não chegam a ser contabilizados como suicídios.

Segundo a OMS, apenas 80 dos 183 países-membros da organização dispõem de informações de “boa qualidade” sobre o tema, o que dificulta a elaboração de uma estratégia nacional eficaz. Ainda de acordo com a OMS, 79% de todos os casos mundiais se concentram em países de baixa renda – ainda que, por razões demográficas, as maiores taxas de casos por cada grupo de 100 mil habitantes tenham sido registradas nos países desenvolvidos e de maior poder aquisitivo, diz a organização.

Jovens

O autoextermínio já é a segunda causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos, atrás apenas dos acidentes de trânsito, segundo a OMS. Globalmente, se analisados os gêneros, o suicídio é a segunda causa de mortes entre meninas de 15 a 19 anos (depois de problemas decorrentes da maternidade) e a terceira entre garotos da mesma faixa etária (superada por acidentes de trânsito e por casos de agressão).

Após avaliarem experiências bem-sucedidas em diversas nações, os responsáveis pelo relatório apontam que as formas mais eficazes de reduzir o número de suicídios incluem medidas para dificultar o acesso a alguns meios de se matar; a sensibilização dos meios de comunicação sobre a importância de abordar o assunto da forma correta; a oferta de programas que ensinem os jovens a lidar com as frustrações e problemas cotidianos e a identificação de pessoas sob risco, oferecendo-lhe todo o apoio necessário.

Dentre as medidas, a OMS destaca as restrições ao livre acesso a pesticidas como a mais eficaz, já que a letalidade desses produtos é muito alta. Dados internacionais apontam que a proibição dos produtos mais perigosos à saúde humana contribuiu para a redução das taxas de suicídio em vários países, como o Sri Lanka, onde, segundo a OMS, uma série de medidas restritivas reduziram em cerca de 70% a taxa de suicídio, ajudando a salvar em torno de 93 mil vidas entre 1995 e 2015. Outra fonte de preocupação dos especialistas em todo o mundo é o acesso às armas de fogo.

Renda

A OMS ressalta que, embora a ligação entre suicídio e transtornos mentais, particularmente transtornos relacionados à depressão e ao uso de álcool, esteja bem documentada em países com renda elevada, muitos suicídios ocorrem impulsivamente durante tempos de crise que minam a capacidade de enfrentar as tensões da vida, como problemas financeiros, quebra de relacionamento ou dor e doença crônica.

Além disso, experiências relacionadas a conflitos, desastres, violência, abuso, perdas e sentimentos de isolamento estão intimamente ligadas ao comportamento suicida. As taxas de suicídio também são altas entre grupos vulneráveis sujeitos a discriminação, por exemplo, refugiados e migrantes; comunidades indígenas; pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, intersexuais e presos.

Desde 2006, quando foi publicada a Portaria nº 1876, o Brasil conta com diretrizes para a prevenção ao suicídio. A norma estabelece que as medidas devem ser implantadas em todas as unidades da federação e incluir, entre outras ações, medidas de promoção de qualidade de vida, de educação, de proteção e de recuperação da saúde e de prevenção de danos, a fim de fazer frente aos casos de suicídios, classificados como "um grave problema de saúde pública, que afeta toda a sociedade e que pode ser prevenido".

No ano de publicação da portaria, o Ministério da Saúde apontava o "aumento observado na frequência do comportamento suicida entre jovens entre 15 e 25 anos, de ambos os sexos, escolaridades diversas e em todas as camadas sociais", como uma razão para a adoção de diretrizes nacionais.

Carlinhos Maia irritou alguns internautas no último final de semana. No Instagram, Carlinhos contou relatos de jovens que lhe enviam mensagens compartilhando pensamentos suicidas. Irritado, o alagoano chamou os adolescentes de 'imbecis que tentam tirar a própria vida'. "Eu vejo meninos de 16 anos me mandando 'eu quero me matar'. Vai imbecil, vai se matar porque você nem começou a vida ainda", disse.

"Venha perguntar a uma mulher de 75 anos, que até hoje trabalha, sustenta os netos, que até hoje está varrendo o quintal, que está catando latinha na rua para sustentar os bisnetos, venha perguntar se ela se matou com 16 anos. Eu não sei os seus motivos, mas sei os delas", finalizou.

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A declaração de Carlinhos Maia repercutiu nas redes sociais. "Começamos o Setembro Amarelo, mês de prevenção ao suicídio, com o ~influenciador~ Carlinhos Maia dizendo para seus seguidores de 16 anos que dizem que querem se matar para "se matar mesmo" e os chama de imbecis. Esse rapaz é inacreditavelmente irresponsável, cara", criticou um dos usuários do Twitter.

Em maio, Carlinhos Maia se envolveu em outra polêmica. Na época, o humorista foi duramente criticado ao ter curtido na internet um comentário sobre a depressão de Whindersson Nunes. A confusão teria começado quando Whindersson recusou o convite para ser um dos padrinhos do casamento de Carlinhos Maia e Lucas Guimarães.

Whindersson Nunes revelou em vídeos de desabafo no Instagram que o digital influencer tinha lhe pedido desculpas. "Ele falou comigo, pediu desculpas, foi super humilde, foi bem legal. Eu acho que agora ele deve ter tomado algum choque de realidade, porque eu não entendi mesmo", explicou o marido da cantora Luísa Sonza.

Confira o vídeo:

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O Ministério da Saúde vai aproveitar setembro, mês de conscientização sobre a importância da prevenção do suicídio, para enfatizar a necessidade de atenção especial com o bem-estar e a saúde mental de crianças e adolescentes.

Segundo o ministro Luiz Henrique Mandetta, o foco das ações desenvolvidas pela pasta durante o Setembro Amarelo será o público jovem, no qual vem aumentando o número de casos e de tentativas de suicídio. "Vamos focar nesta questão dos jovens, tanto na questão do suicídio quanto das tentativas, procurando alternativas de políticas públicas indutórias", disse o ministro durante a 7ª Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Tripartite, realizada na manhã desta quinta-feira (29), em Brasília.

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Mandetta ressaltou que o aumento do suicídio entre os jovens é um fenômeno mundial que, nos últimos anos, vem causando crescente preocupação também no Brasil. Para o ministro, o problema é complexo e não pode ser compreendido ou explicado por um só fator. "A barra está muito pesada, e isso está fazendo com que percamos muitos jovens", afirmou o ministro, arriscando uma explicação. Segundo o ministro, os jovens brasileiros, que estão entre os que passam mais tempo conectados à internet, têm dificuldade para lidar com a confusão entre o mundo online e as exigências e frustrações cotidianas do mundo fora da rede mundial de computadores.

Para Mandetta, isso gera ansiedade e enfraquece vínculos sociais. "O mundo virtual é maravilhoso, mas não condiz com a realidade. Ali, todo mundo está feliz, bem. Estamos tendo dificuldades de conviver com isto", acrescentou Mandetta.

Ele disse que o alcance e imediatismo das redes sociais podem potencializar questões que sempre causaram mal-estar entre os jovens. "O bullying, por exemplo. Na minha geração, era algo circunscrito. Ficava limitado a uma sala de aula, ao pátio do colégio e, de alguma maneira, as pessoas faziam seus rearranjos. Hoje, com a internet, o bullying às vezes ganha uma escala nacional", disse o ministro. "Este é o pano de fundo para o grande drama que esta geração enfrenta.

Para Mandetta, a questão do suicídio e outros temas de saúde mental devem ser tratados, entre todas as faixas etárias,  com informações claras e com o máximo de naturalidade possível. "Assuntos como depressão, ansiedade e os cuidados com a saúde mental têm que ser incluídos na agenda. Temos que dizer que a depressão existe e que não se trata apenas de um estado de melancolia. Precisamos desmistificá-los, abordá-los como outros assuntos de saúde, como a hipertensão ou a diabete e valorizar a vida", exemplificou o ministro ao defender a ação conjunta de profissionais das áreas de e educação.

"Acho que a saúde vai ter que ir para as escolas e organizar esta interface junto à educação. E acho que são os próprios adolescentes, dialogando entre si, que [com orientação] vão achar as necessárias válvulas de escape. Porque eles não vão achar com quem falar dentro de casa. Não acham na familia. O meio está hostil, os amigos estão vivendo no mundo virtual e, no mundo real, esses jovens se deparam com [as exigências e frustrações do] dia a dia", concluiu o ministro.

Realizada em quase todo o mundo, a campanha Setembro Amarelo ocorre anualmente em setembro e tem o objetivo de sensibilizar e conscientizar a população sobre a questão e informar sobre os sinais que precisam ser observados com atenção, bem como os locais onde procurar ajuda.

 

O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, usou as redes sociais para comentar o suicídio de um empresário em evento com o governador de Sergipe, Belivaldo Chagas, e o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, nesta quinta-feira, 4. Carlos questionou a segurança do evento e também da Presidência.

"Mais uma falha de segurança. Seria bom a segurança do Presidente ficar mais atenta", escreveu em seu Twitter compartilhando reportagem do jornal O Estado de S. Paulo sobre o tema.

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A instituição responsável pela segurança do presidente da República é o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), criticada por Carlos recentemente. O comentário provocou mal-estar no governo, já que o general Augusto Heleno, chefe do GSI, é um dos principais conselheiros e ministros mais próximos de Jair Bolsonaro.

A primeira crítica de Carlos se deu após um sargento da Força Aérea Brasileira (FAB) ter sido preso por portar 39 quilos de cocaína em um avião da comitiva presidencial que iria ao G-20, no Japão.

"Por que acha que não ando com seguranças? Principalmente aqueles oferecidos pelo GSI?. Sua grande maioria podem (sic) ser até homens bem intencionados e acredito que sejam (sic), mas estão subordinados a algo que não acredito. Tenho gritado em vão há meses internamente e infelizmente sou ignorado. Estou sozinho nessa, podendo a partir de agora ser alvo mais fácil ainda tanto pelos de fora tanto por outros."

Em Sergipe, segundo relatos de pessoas que presenciaram o suicídio, um empresário se levantou após a fala do governador, ameaçou dizer algumas palavras e se matou. Ele teria entrado em falência por conta do alto preço do gás.

Procuradas pela reportagem, a assessoria do Gabinete de Segurança Institucional informou que não compete a ela a segurança de ministros do Estado e a assessoria do Ministério de Minas e Energia, até a publicação desta matéria, não havia informado quem era responsável pela segurança do ministro durante o evento.

Maitê Proença deu uma entrevista emocionante para o programa Provocações, de Marcelo Tas, na TV Cultura. Para começar, a atriz falou sobre o fato de ter sido demitida na Rede Globo após 37 anos na emissora. A artista já fez diversos papéis importantes na casa, como Felicidade, onde interpretou uma das Helenas de Manoel Carlos, e na segunda versão de Gabriela, onde interpretou a Dona Sinhazinha Guedes Mendonça. Seu último trabalho no canal foi em Liberdade, Liberdade, como Dionísia.

- Quem fez meu primeiro contrato foi o Boni. E eu achei que eu nunca ia sair de lá porque havia um relacionamento - apesar de ser administrado pela pessoa que mais entende de televisão no Brasil, que é o Boni - tinha uma atmosfera meio familiar. Então a gente construiu, tijolo a tijolo. Então ser mandada embora não é uma coisa muito agradável. E outra coisa que acontece ali dentro, que eu percebo, é que quem ficou tem panelas, como em todo lugar. Você gosta de trabalhar com os seus. Então, os atores dão festas, convidam os diretores, saem para comprar bolsa com diretora em Nova York... Tem uma série de coisas que eu não consigo mais fazer. Não sei qual é a política, não parece ter muito uma política.

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Maitê também falou sobre as tragédias de sua vida: seu pai assassinou a mãe e, anos depois, se matou. Seu irmão adotivo, Zuza, acabou cometendo suicídio.

- Eu acho que é temperamento. Ou você se emburaca ali e fica, sentindo pena de si, achando que o mundo foi injusto com você, ou então você vê que o mundo é injusto mesmo com todo mundo. O acúmulo de pequenas tragédias diárias também é uma barra pesada, né? Vai massacrando a personalidade das pessoas. E ou você tem o negócio que te impulsiona pra frente, ou não. E eu tinha.

Ela ainda explicou como lidou com todo esse cenário caótico na época.

- Primeiro que o Zuza foi embora de casa, não aguentou. Foi embora até mesmo antes da minha mãe morrer. Estava muito pesado e ele saiu. E me sobrou um irmão pequeno, e eu tive que criar aquele irmão. O meu pai ficou louco, acabou parando em um manicômio. Não tinha muito jeito. Eu tinha muitas coisas para cuidar, e eu fui levando como eu pude.

E afirmou que se recusa a permanecer triste.

- Eu tenho horror à tristeza, porque eu a conheço profundamente. Eu não gosto dela nem um pouquinho.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) sancionou, na sexta-feira, 26, a Lei nº 13.819, que institui a Política Nacional de Prevenção da Automutilação e do Suicídio. O texto, de autoria do ministro da Cidadania, Osmar Terra, foi publicado no Diário Oficial da União na última segunda-feira (29) e estabelece um pacote de medidas para diminuir as tentativas de suicídio, os suicídios consumados e os atos de automutilação. A lei prevê que hospitais, escolas públicas e privadas passem a notificar casos de tentativa de suicídio e automutilação.

Os registros devem ser feitos por clínicas e hospitais públicos e privados às autoridades de saúde. Já as escolas devem notificar os casos ao Conselho Tutelar. A comunicação deve ser feita em sigilo. As unidades de saúde, por sua vez, ficam obrigadas a reportar os episódios às autoridades sanitárias. Com essa medida, o governo federal pretende manter atualizado um sistema nacional de registros detectados em cada estado e município, para que possa dimensionar a incidência de automutilação e suicídio em todo o país.

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O texto prevê ainda a criação de uma política nacional de prevenção ao suicídio e que haja um serviço telefônico para atendimento a pessoas em situação de sofrimento psicológico. ​Os usuários poderão utilizar o serviço de forma gratuita e sigilosa. A notificação de casos de violência autoprovocada já era prevista em portaria do Ministério da Saúde desde 2014. Agora, vira lei e terá a execução das ações coordenada pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, por meio do Grupo de Trabalho de Valorização da Vida e Prevenção da Violência Autoprovocada por Crianças, Adolescentes e Jovens.

O presidente Jair Bolsonaro vetou o dispositivo que submetia quem descumprisse a nova legislação às punições previstas na Lei de Infrações à Legislação Sanitária (6.437/77).

O suicídio representa 1,4% das mortes em todo o mundo, sendo a segunda principal causa entre os jovens de 15 a 29 anos, segundo levantamento da Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, estima-se que entre cinco a nove mortes por 100 mil habitantes em 2018 tenha como causa o suicídio. Esse número representa uma parcela significativa da taxa de mortalidade geral. Ainda de acordo com a OMS, a cada adulto que comete suicídio, pelo menos outros 20 possuem algum tipo de ideação ou atentam contra a própria vida.

A cobrança social baseada no acúmulo de capital está entre os faores que podem desencadear pensamentos suicidas, entende o psicólogo Márcio Valente, mestre em Psicologia e professor da Universidade da Amazônia - UNAMA“Não importa se é bom ou ruim para nós, importa que isso gere dinheiro para que a gente possa pagar nossas contas”, observou.

No Brasil, atualmente, existe um conjunto de serviços públicos que atuam na prevenção ao suicídio. Entre as iniciativas estão o atendimento nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e nas Unidades Básicas de Saúde (saúde da família, postos e centros de saúde). No primeiro semestre do ano passado, o Ministério da Saúde liberou meio milhão de reais para ampliação do alcance do Centro de Valorização à Vida (CVV) - que atende o número de apoio 188.

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LeiaJá: O senhor acredita que as estratégias assumidas pelo Ministério da Saúde para atingir a meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) de redução de 10% dos óbitos por suicídio até 2020 são efetivas?

Márcio Valente: A Organização Mundial da Saúde (OMS) trabalha com a noção de que a saúde se comporta ou se institui como uma lógica de pleno acesso a todos os serviços e condições de possibilidade de viver. Nesse sentido da OMS, a gente está cada vez mais doente. Num sentido bem pessoal, você tem um sujeito vivendo em um universo que diz para ele que basta se movimentar que vai vencer, ao mesmo tempo que você tem cada vez menos opções de estabilidade econômica. E esse sujeito vai enfrentar uma rede cada vez mais pobre.

LeiaJá: Quais situações podem gerar gatilhos suicidas e como lidar com estes?

Márcio Valente: A situação de morte, de perda, essas situações de vazio podem funcionar como convites à experiência do suicídio. Porém, quando eu falo isso, acabo falando de suicídios que estão muito ligados a condições socioeconômicas. No sentido de um certo adoecimento, do que nós poderíamos chamar de uma depressividade. Embora nem todo depressivo seja um suicida em potencial. Mas também existem os suicídios que vão acontecer em virtude de outros elementos.

LeiaJá: Sendo o suicídio um fenômeno complexo e multifacetado existem maneiras de identificar tendências suicídas?

Márcio Valente: Existem tentativas de suicídio que podem acontecer envolvendo outros elementos. Por exemplo, é muito comum a tentativa de suicídio em adolescentes e, às vezes, em crianças que na verdade escondem outro quadro. Escondem quadros de violências muito próximas, em algumas condições familiares. Não é a mesma coisa, não dá para falar que esse suicida é o suicida para quem a vida se torna sem saída. São razões aparentemente próximas, mas distintas. Esse jovem ou essa jovem que tenta se matar, isso aparece como uma tentativa de comunicar esse sofrimento.

LeiaJá: Segundo estudo realizado pelo Ministério da Saúde, em 2017, os homens concretizaram o ato mais do que as mulheres, correspondendo a 79% do total de óbitos registrados. Quais os fatores influenciadores dessa taxa?

Márcio Valente: Ele (o machismo) impõe a nós, homens, assim como impõe às mulher, metas e regras muito rígidas em que alguns contextos são quase inegociáveis. Aquele homem que está justamente nessa posição de desempregado há anos, não conseguindo fazer aquilo que socialmente ele aprendeu que deveria fazer que é sustentar as pessoas, apoiar as pessoas no sentido financeiro, material, ele não consegue executar essa função e isso pode, a longo prazo, conduzi-lo a um adoecimento, a uma depressão e, em alguns casos, a uma tentativa de suicídio. Há uma relação direta entre essa cultura machista, misógina, patriarcal com o suicídio dos homens, que são muito maiores do que as mulheres.

Por Weslei Lima.

 

Em tempos em que é preciso, cada vez mais, exercitar o amor ao próximo, voluntários religiosos vêm tentando salvar vidas em Natal, Rio Grande do Norte. Membros da igreja evangélica Assembleia de Deus Milagres montaram um grupo para impedir que pessoas cometam suicídio na Ponte Newton Navarro.

Depois da notícia que um rapaz teria sido salvo por PMs, após uma tentativa de suicídio, os evangélicos decidiram montar um acampamento no local. Homens e mulheres se organizaram em turnos, com rádio comunicadores, para conversar e tentar reverter a ideia de quem vai até a ponte com intenção de pular.

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Chamado de ‘Sentinelas de Cristo Guardiões da Ponte’, o grupo pretende ficar no local durante 30 dias, sete dias por semana, por 24h.  Por ser um trabalho voluntário, os religiosos dependem de doações de água, comida pronta e colchonetes para continuar mantendo o acampamento, que não conta com banheiro químico.

Eles possuem uma tenda para refeições e barracas de repouso e ficam atentos a qualquer movimentação suspeita na ponte. Ao todo, os voluntários conseguiram impedir cerca de 16 suicídios.

O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, classificou o suicídio do ex-presidente do Peru Alan García como um ato "lamentável" e uma "fuga covarde". García se suicidou para evitar ser preso em razão de desdobramentos de esquemas de corrupção da Odebrecht no Peru.

"A Lava Jato, nas instâncias ordinárias, tem feito o que é possível fazer. Temos feito um trabalho razoável, tanto que outros países da América latina usam material da Lava Jato para investigar seus ex-presidentes, presidentes. Recentemente, um deles cometeu suicídio, o que é lamentável, acho que as pessoas têm que encarar a acusação e se defender e não fugir de uma forma covarde de eventual erro", afirmou Bretas, em palestra na Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, em Nova York.

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Bretas citou outros países que usaram investigações feitas no Brasil para conduzir os próprios casos de corrupção local, como Peru e Equador.

"Infelizmente, o Brasil é uma referência, mas também uma referência ruim. Exportou para alguns 'hermanos' algum tipo de técnica ilícita de ganhar dinheiro mais fácil em grande quantidade, corrupção", afirmou Bretas.

O corpo de García foi velado na última sexta-feira no Peru. O ex-presidente deixou uma carta em que diz que sua detenção seria uma humilhação pessoal e ele não ia sofrer esta injustiça.

Morreu na tarde deste domingo (22) a adolescente Yasmim Gabrielle, de 17 anos. A menina ficou conhecida nacionalmente por suas aparições no Programa do Raul, do SBT, onde atuava como cantora mirim e assistente de palco. A informação foi confirmada por Raul Gil Junior, filho do apresentador da atração.

A última vez que a menina apareceu no programa foi em 2017, quando foi apresentada uma retrospectiva de sua carreira. Em 2012, a mãe de Yasmim morreu de câncer. 

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Nos comentários, internautas lamentaram a morte precoce da adolescente. “Meu Deus, essa menina era cheia de luz e alegria ... não dá pra acreditar”; “Muito triste nunca sabemos o que se passa no coração das pessoas”; “Que triste notícia, eu admirava essa garota, ela era uma grande guerreira”, escreveram.

Uma verdadeira multidão foi acompanhar o velório do ex-presidente peruano Alan García, que se matou nessa quarta-feira (17) depois de ter atirado contra si mesmo após ter um mandato de prisão anunciado pela polícia em um caso vinculado ao escândalo da empreiteira Odebrecht.

O corpo de García foi velado por aliados e apoiadores na sede de seu partido, a Aliança Popular Revolucionária, na cidade de Lima, capital do Peru. Alan se matou dentro da própria casa.

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O secretário pessoal de García, Ricardo Pinedo, disse que a sede do partido estaria aberta a todos que queiram prestar uma última homenagem. Assim, uma multidão com celulares e flores cercou o caixão do ex-presidente.

O funeral do ex-presidente acontecerá ao meio dia desta sexta-feira (19). O governo decretou três dias de luto nacional. Quando García foi levado para o hospital, dezenas de simpatizantes foram ao local para expressar indignação e tristeza.

García, que atirou contra a própria cabeça, chegou a ser submetido a uma cirurgia, mas teve três paradas cardíacas e não resistiu.

O ex-presidente do Peru Alan García atirou na própria cabeça na manhã desta quarta-feira (17) no momento em que policiais chegaram a sua casa, na cidade de Lima, capital do país.

 Os oficiais objetivavam prendê-lo por um caso de corrupção ligado à Odebrecht. Ele foi acusado de receber dinheiro ilegal da empreiteira durante uma campanha eleitoral em 2006.

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 A Justiça do Peru havia determinado a prisão de dez dias de Alan García, os policiais chegaram até a casa dele às 6h25 (8h25 no horário de Brasília) com o mandado de busca e apreensão.

 Após uma breve conversa, em que a equipe comunicou ao ex-presidente que também havia um pedido de detenção, García pediu para conversar com seus advogados em particular. Neste momento, os policiais ouviram o disparo de arma de fogo.

De acordo com a ministra da saúde do Peru, Zulema Tomas, o ex-presidente foi levado ao hospital Casimiro Ulloa, submetido a uma cirurgia, ficou em estado de coma e morreu horas depois.

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O ex-presidente do Peru Alan García tentou se matar na manhã desta quarta-feira, 17, com um tiro na cabeça quando policiais chegaram em sua residência, na capital do país, para prendê-lo por conexões com uma investigação sobre suborno no caso Odebrecht, informou seu advogado.

"Esta manhã aconteceu este acidente lamentável: o presidente tomou a decisão de atirar", disse Erasmo Reyna na entrada do Hospital de Emergências Casimiro Ulloa, em Lima.

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O hospital indicou que García, de 69 anos, tem "um ferimento de bala na cabeça" e está sendo operado.

A informação de que o ex-presidente - que comandou o Peru de 1985 a 1990 e de 2006 a 2011 - havia tentado tirar a própria vida foi divulgada mais cedo por fontes policiais que pediram para não ser identificadas.

Imagens de emissoras locais de TV mostraram o filho do ex-presidente e apoiadores chegando ao hospital.

A polícia fez um cordão de isolamento para garantir a segurança no local. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Uma mulher foi assassinada a tiros pelo marido em um motel, na noite da segunda-feira (15), em Capina Grande, na Paraíba. O homem se suicidou em seguida com a mesma arma. Ambos eram servidores da Prefeitura de Boa Vista-PB.

Dayse Auricéia Alves, de 40 anos, era gerente administrativa da Secretaria Municipal de Educação. Já Aderlon Bezerra, 42, trabalhava como motorista do prefeito há mais de dez anos.

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O aniversário da vítima havia sido no último domingo (14), segundo a polícia. O marido teria convidado a mulher para comemorar a data no motel, onde ocorreu o crime.

O casal deixou duas filhas. A Prefeitura de Boa Vista decretou luto oficial de três dias em todos os órgãos públicos da cidade. Durante esta terça (16), a administração municipal estará com ponto facultativo e sem aulas em toda rede municipal de ensino.

O revólver supostamente usado por Vincent Van Gogh em seu suicídio, desconhecido do público até 2012, será leiloado no dia 19 de junho, em Paris, informou nesta terça-feira à AFP o Hôtel Drouot, onde a venda ocorrerá.

A arma Lefaucheux, de calibre 7 mm e cujo valor é estimado entre 40.000 e 60.000 euros, foi descoberta em 1965 por um agricultor no mesmo campo onde o artista holandês terminou seus dias em 27 de julho de 1890, em Auvers-sur-Oise, ao norte de Paris.

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Van Gogh disparou uma bala contra o próprio peito e morreu dois dias depois, no albergue onde se instalara.

Após a descoberta, o agricultor entregou o revólver - seriamente danificado - a Arthur Ravoux, proprietário do albergue, e desde então permaneceu na família, segundo a casa de leilões Auction Art.

Foi apresentado publicamente pela primeira vez em 2012 com o lançamento do livro "Aurait-on retrouvé l'arme du suicide?", sobre a história do revólver.

Embora não seja possível provar que se trata da arma que matou Van Gogh, várias indicações tornam essa hipótese plausível.

Além de ter sido encontrada no mesmo lugar onde Van Gogh morreu aos 37 anos, o calibre corresponde à bala descrita pelo Dr. Paul Gachet que cuidou dele durante a sua agonia, enquanto a natureza do ferimento é consistente com a fraca potência da arma.

Finalmente, estudos científicos indicam que o revólver, considerado por alguns como "a arma mais famosa na história da arte", permaneceu por terra por 75 anos, o tempo até sua descoberta.

Em 2016, o museu Vincent Van Gogh de Amsterdã apresentou a arma na exposição "Nos confins da loucura, a doença de Vincent Van Gogh".

O artista havia se instalado em Auvers-sur-Oise dois meses antes, aconselhado por seu irmão Théo. Na época, Van Gogh pintava mais de um quadro por dia, sendo acometido por grandes crise psicológicas que se acentuaram no final do mês de julho.

Outra teoria, muito debatida, foi apresentada em 2011 por dois investigadores americanos, segundo os quais Van Gogh não cometeu suicídio, mas foi vítima de um disparo acidental de dois irmãos adolescentes que brincavam com uma arma.

A cada 60 minutos, uma criança ou um adolescente morre no Brasil em decorrência de ferimentos por arma de fogo. Entre 1997 e 2016, mais de 145 mil jovens com até 19 anos faleceram em consequência de disparos acidentais ou intencionais, como em casos de homicídio e suicídio. Os dados fazem parte de um levantamento divulgado nesta quarta (20) pela Sociedade Brasileira de Pediatria.

De acordo com o estudo, que considerou dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, em 2016, ano mais recente disponível, foram registrados 9.517 óbitos entre crianças e adolescentes no país. O número é praticamente o dobro do identificado há 20 anos – 4.846 casos em 1997 – e representa, em valores absolutos, o pico da série histórica.

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O levantamento mostra que, a cada duas horas, uma criança ou adolescente dá entrada em um hospital da rede pública de saúde com ferimento por disparo de arma de fogo. Entre 1999 e 2018, foram registradas quase 96 mil internações de jovens com até 19 anos no Sistema Único de Saúde (SUS).

As principais causas externas de morte por arma de fogo nessa faixa etária estão relacionadas a homicídios (94%), seguidos de intenções indeterminadas (4%), suicídios (2%) e acidentes (1%). No caso das internações, embora as tentativas de homicídio continuem na liderança (67%), é bastante expressivo o volume de acidentes (26%) envolvendo arma de fogo.

A avaliação contabilizou ainda as despesas diretas do SUS com pacientes atendidos após contato com armas de fogo. Nos últimos 20 anos, as internações de crianças e adolescente provocadas por disparos custaram mais de R$ 210 milhões aos cofres públicos.

O estudo considerou causas de morbidade hospitalar e mortalidade identificadas nas bases oficiais do Ministério da Saúde como acidentais, suicídios ou tentativas de suicídio, homicídios ou tentativas de homicídio e intenções indeterminadas.

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