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O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), adiou para as 17 horas desta terça-feira, 09, a sessão do Congresso Nacional convocada para a conclusão da votação do projeto que altera a forma de cálculo do superávit primário (PLN 36/2014). O adiamento da sessão, inicialmente marcada para o meio-dia, provocou a imediata reação da oposição, principalmente do PSDB.

"A barganha continua. Com receio de falta de quórum, o presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros, transferiu a sessão programada para votar o PLN 36 que dá anistia a Dilma Roussef, das 12h para as 17h de hoje. É o vale tudo do Palácio do Planalto para livrar a presidente das penalidades por falta de cumprimento da lei orçamentária", disse o deputado Antônio Imbassahy (PSDB-BA), líder dos tucanos na Câmara dos Deputados, em sua página oficial no Facebook.

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O texto principal do PLN 36 foi aprovado na semana passada depois de quase 19 horas de sessão. Ficou faltando, porém, a votação da emenda 69, adiada por falta de quórum.

Apresentada pelo deputado Domingos Sávio (PSDB-MG), a emenda tenta limitar as despesas correntes discricionárias (as que o governo pode decidir se realiza ou não) ao que foi executado na mesma categoria no ano anterior. O PLN 36 altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano e permite, na prática, que o governo deixe de cumprir sua meta de superávit neste ano.

O governo federal poderá lançar mão de um eventual superávit primário de empresas estatais para ajudar no cumprimento da meta fiscal de 2015. Um dispositivo incluído no relatório da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do próximo ano prevê que poderá haver esse tipo de compensação no caso das estatais conseguirem superávit.

Atualmente, as estatais não são obrigadas a cumprir nenhuma meta fiscal. A não exigência de meta das estatais foi introduzida na política fiscal para garantir investimentos.

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A balança comercial brasileira registrou na primeira semana de dezembro de 2014 superávit de US$ 398 milhões, resultado de exportações no valor de US$ 4,468 bilhões e importações de US$ 4,070 bilhões. No ano, o déficit comercial caiu para US$ 3,825 bilhões. As vendas externas somam US$ 212,078 bilhões e as importações, US$ 215,903 bilhões.

Segundo os dados divulgados nesta segunda-feira, 8, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a média diária das exportações, de US$ 893,6 milhões, teve queda de 10% em relação à média de dezembro de 2013 (US$ 992,7 milhões). As vendas de produtos manufaturados caíram 20,8%, por conta de motores e geradores, automóveis, veículos de carga, aviões, calçados, chassis com motor e bombas e compressores.

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Os embarques de semimanufaturados tiveram retração de 9,3% pelas quedas de ouro em forma semimanufaturada, ferro fundido, semimanufaturados de ferro ou aço e açúcar em bruto. As vendas de básicos tiveram aumento de 0,2%, puxadas, principalmente, por soja em grão, algodão em bruto, café em grão, milho em grão, minério de cobre, fumo em folhas, petróleo e carne bovina e de frango.

Nas importações, a média diária da primeira semana de dezembro de 2014, de US$ 814,0 milhões, ficou 6,1% abaixo da média de dezembro de 2013 (US$ 866,5 milhões). Nesse comparativo, decresceram os gastos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (-47,2%), equipamentos mecânicos (-20,7%), cereais e produtos de moagem (-4,4%), borracha e obras (-3,2%) e veículos automóveis e partes (-2,0%).

Em sessão que durou mais de 18 horas, o Congresso Nacional aprovou no fim da madrugada de hoje (4) o projeto de lei que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014, permitindo a revisão da meta de resultado fiscal deste ano. Apesar da longa obstrução dos oposicionistas, o governo conseguiu manter o quórum e aprovar o projeto por votação nominal. Foram 240 votos a favor, na Câmara,  e 39 no Senado.

Após a aprovação do texto principal, os parlamentares rejeitaram, por votação simbólica, três destaques que propunham mudanças no projeto. O último destaque, por falta de quórum, não foi votado. Em função disso, o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) marcou nova sessão para terça-feira (9) da próxima semana, às 12h, a fim de apreciar e votar o último destaque. Em seguida, às 5h, Renan encerrou a sessão.

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Na prática, a matéria aprovada permite ao Executivo descontar da meta fiscal os investimentos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e as perdas de receita geradas por incentivos fiscais concedidos no último ano.

A oposição considera que a revisão da meta fiscal compromete a credibilidade da economia brasileira com investidores internacionais e entende como uma manobra para evitar que a presidenta Dilma Rousseff responda por descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. Os governistas, no entanto, alegam que o projeto visa a evitar que o governo tenha que fazer cortes radicais em todas as áreas e programas para alcançar a poupança prevista inicialmente.

Antes de apreciar o projeto que revê a meta de resultado fiscal, o Congresso aprovou o Projeto de Lei (PLN) 31/14, que abre crédito especial no valor de R$ 248 milhões para o pagamento de dívida do Instituto Aerus de Seguridade Social. O Aerus reúne aposentados e pensionistas das extintas empresas aéreas Varig, Transbrasil e Cruzeiro.  Os recursos são para o cumprimento de execução provisória de ação movida contra a União pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas e pela Associação dos Funcionários Aposentados e Pensionistas da Transbrasil. O projeto segue agora para sanção presidencial.

Os parlamentares também limparam a pauta em relação aos vetos presidenciais que ainda estavam pendentes de apreciação. Com isso, será possível analisar em breve o projeto da LDO e o Orçamento Geral da União para 2015. Ambos, contudo, ainda precisam ser aprovados na Comissão Mista de Orçamento.

 

Um protesto acontece nesta quarta-feira (3), em frente ao Congresso, em Brasília. A ação segue com apitaço e sob gritos de “fora PT”. Impedido de entrar no prédio por determinação do presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), o grupo teve apoio de parlamentares contrários ao PLN 36/14, entre eles Jair Bolsonaro (PP-RJ) e Simplício Araújo (SD-MA), ovacionados ao repassar aos manifestantes informações sobre o andamento da sessão no plenário.

Um dos momentos de maior atenção ocorreu quando, sem informações sobre o tumulto, o senador José Sarney (PMDB-AP) deixou o Senado pelo mesmo local onde estavam os manifestantes. Além de hostilizar o senador, o grupo cercou o carro e quase impediu a saída de Sarney.

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O destaque entre os manifestantes é o cantor Lobão, espécie de porta-voz do grupo. Único a conseguir entrar no plenário da Câmara, Lobão encontrou-se com deputados de oposição, mas disse que não aceitaria acompanhar a sessão sozinho das galerias. Por isso, voltou para o local da concentração dos manifestantes. O cantor fez um apelo para que o protesto se mantenha. “Quem não puder vir (ao Congresso), telefone para seu parlamentar, vá para Internet, faça todo barulho possível e espalhe que estamos levando um golpe e não permitiremos isso”, pediu.

Depois dos vários apelos para que Renan Calheiros liberasse as galerias, o líder do Democratas, deputado Mendonça Filho (PE), disse que a assessoria jurídica do partido elabora um mandado de segurança para ser protocolado no Supremo Tribunal Federal, tentando garantir o acesso da população. “O povo tem de se mobilizar de todas as maneiras, porque vivemos uma coisa absurda. O povo tem de ser respeitado. A casa do povo não pode ficar de joelhos perante o Executivo”, afirmou Mendonça Filho.

O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) revelou que o regimento do Congresso Nacional permite a presença de populares nas galerias do plenário. O regimento da Casa não é o regimento de Dilma Rousseff ou o regimento de Renan Calheiros”, criticou.

Neste momento, o plenário deputados e senadores conclui a votação de dois vetos presidenciais que trancavam a pauta. Antes do projeto que modifica a meta de superavit primário, os paralamentares precisam votar o PLN 31/2014. O projeto abre crédito especial de R$ 248 milhões ao Ministério da Previdência Social. O dinheiro deverá ser usado para cumprir sentença judicial favorável ao Instituto Aerus de Seguridade Social, que reúne aposentados e pensionistas das extintas companhias aéreas Varig, Cruzeiro e Transbrasil.

 

A página oficial da presidente Dilma Rousseff no Facebook, administrada pelo PT, publicou, nesta quarta-feira, 3, um vídeo que classifica de "ataque à democracia" o protesto ocorrido na noite dessa terça no Congresso contra o projeto que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e permite abatimentos no cálculo do superávit.

O autor das críticas, reproduzidas na página sob o nome da presidente da República, é o senador Lindbergh Farias (PT-RJ). No vídeo, ele diz que a confusão responsável pela interrupção da sessão do Congresso que deveria analisar o projeto foi causada por "um grupo de, no máximo, 30 manifestantes ligados ao PSDB, com discurso de extrema direita". O senador ainda atribui ao grupo ofensas à senadora governista Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).

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A seguir, transcrição da fala de Lindbergh no vídeo reproduzido no Facebook de Dilma:

"Olha pessoal, o que aconteceu hoje terça-feira aqui no Congresso Nacional foi um grande absurdo. Um grupo de no máximo 30 manifestantes ligados ao PSDB, com discurso de extrema direita... Chamaram a senadora Vanessa Grazziotin de vagabunda. Interromperam a sessão do Congresso Nacional. Isso é um ataque à democracia. Então, estou aqui para denunciar. Nós estamos indignados com o que aconteceu. Parece que eles estão se inspirando na velha UDN golpista. Essa discussão da meta do superávit primário não é nada disso. O que a gente está querendo fazer aqui é o que a presidenta Dilma disse durante o processo eleitoral. Nós queremos equilíbrio fiscal, mas nós não vamos colocar o País em recessão e gerar desemprego. Foi uma vergonha o que a oposição fez."

Prevista na pauta da sessão desta terça-feira, 25, do Congresso Nacional, a votação do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentária de 2014 não deve ser concluída.

Segundo integrantes da base aliada do governo e da oposição envolvidos na discussão da matéria, dificilmente haverá tempo hábil para concluir a votação dos 38 vetos presidenciais, que trancam a pauta do Congresso. De acordo com o regimento, apenas após a discussão e aprovação desses vetos é que se iniciaria a votação da LDO.

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"O meu termômetro é que a oposição vai tentar atrapalhar a votação de hoje. E temos a questão dos vetos. O processo de hoje será carregado de muitos embates", afirmou ao Broadcast Político, o relator da LDO, senador Romero Jucá (PMDB-RR). "Difícil aprovar hoje. Primeiro os vetos têm de ser votados. Ele trancam a pauta do Congresso", reforçou o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira.

Para o líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE), não haverá tempo hábil para iniciar a discussão da Lei de Diretrizes Orçamentária na sessão de hoje. "Hoje não vota. Vamos recorrer a todos os artifícios regimentais e obstruir a votação, discutindo e votando veto a veto", afirmou o líder de oposição.

Segundo ele, não está descartada a possibilidade de a oposição recorrer à Justiça caso o governo manobre para votar em bloco os vetos como forma de dar celeridade na votação de hoje. "É um direito Constitucional votar os vetos individualmente. Se essa manobra ocorrer, vamos ao Supremo Tribunal Federal contestar a votação", assegurou. A sessão do Congresso está marcada para iniciar às 19h.

O Congresso Nacional poderá votar nesta terça-feira (25) o projeto que altera a meta de resultado primário deste ano. A proposta (PLN 36/14) foi aprovada na noite de desta segunda-feira (24) após quase quatro horas de debate e de disputa entre parlamentares do governo e da oposição.

Antes de colocar a proposta em análise pelo Congresso, no entanto, o governo tem que conseguir o destravamento da pauta, trancada por vetos não deliberados nos últimos meses. São 38 vetos presidenciais e quatro projetos de lei. A pauta é a mesma da sessão da última quarta-feira (19), que acabou cancelada.

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Além disso, a oposição já avisou que vai obstruir a sessão, o que vai obrigar o governo a mobilizar a base para manter o quórum elevado.

Entre os vetos a serem analisados, o principal é o que rejeitou integralmente as novas regras para a criação de municípios (Projeto de Lei Complementar 397/14). Aprovada em agosto, a proposta foi uma segunda tentativa de regular o tema, após uma anterior (416/08) também ter sido vetada pela Presidência da República.

Créditos adicionais

A pauta do Congresso tem ainda 28 projetos que abrem créditos adicionais no Orçamento de 2014 a vários órgãos públicos para as mais diversas finalidades, entre elas investimentos em estatais, como a Petrobras, aeroportos e a compra de aviões de guerra.

Como a Comissão Mista de Orçamento não emitiu parecer a esses projetos até o último dia 20, as proposições foram encaminhadas para votação no Plenário do Congresso, conforme estabelece o artigo 107 da Resolução 1/06, que rege os trabalhos do colegiado.

*Com informações da Agência Câmara

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) retoma, nesta segunda-feira (24), a análise do projeto que altera o cálculo do superavit primário (PLN 36/14). A expectativa é aprovar o texto até esta terça (25) e, caso não consiga, uma nova reunião já está pré-agendada para a quarta-feira (26). A intenção da base governista é que a matéria seja entregue ao plenário do Congresso Nacional ainda esta semana. No entanto, a bancada de oposição já prometeu manter a obstrução o tempo que for necessário. 

O esforço concentrado tem como objetivo garantir a aprovação do projeto, prioritário para o Executivo neste final de ano legislativo. O governo está trabalhando para assegurar o quórum na Comissão de Orçamento e enfrentar os expedientes regimentais que a oposição vai usar para dificultar a deliberação. Na última quarta-feira (19), o Planalto perdeu, por falta de quórum, uma votação que garantiria a apreciação da proposta na CMO.

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O PLN 36 foi encaminhado pelo Executivo ao Congresso há duas semanas. O texto autoriza um abatimento sem limite da meta de resultado primário do ano, que é de R$ 116,1 bilhões para o governo federal. Com isso, mesmo que feche as contas com deficit primário, o governo federal não terá descumprido a meta definida pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) em vigor (Lei 12.919/13).

A proposta é relatada pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR). O texto chegou a ser aprovado em reunião tumultuada da CMO na última terça (18). A decisão acabou cancelada por acordo de governistas e oposicionistas em reunião com Renan Calheiros e o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, no dia seguinte. Com isso, a comissão retomou a discussão do relatório a partir de sua leitura por Jucá, mas a oposição conseguiu obstruir a votação.

Deve ser votado na próxima semana o projeto de lei que autoriza o governo a alterar o cálculo do superávit primário de 2014. A Comissão Mista do Orçamento (CMO) está com reuniões marcadas para a próxima segunda (24) e terça-feira (25). Também na terça uma sessão do Congresso para votação da proposta da CMO está marcada. 

A nova proposta do governo, encaminhada pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR), pede que seja abatido das contas do governo federal os valores gastos com obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e com a desonerações tributárias, um valor que chega aos 140 bilhões de reais. A manobra tem como objetivo chegar à meta fiscal do governo de gastar menos do que arrecada.  

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O texto do PLN 36/2014 chegou a ser dado como aprovado em reunião tumultuada da CMO na noite de terça (18). A decisão acabou cancelada no dia seguinte, após reunião entre líderes partidários com o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves.

A reunião foi retomada na quarta-feira (19), mas o governo não conseguiu aprovar requerimento para a quebra de interstício (de dois dias úteis), o que adiou a votação na comissão para a próxima semana.

 

No dia seguinte à derrota na Comissão Mista de Orçamento (CMO) que adiou a decisão sobre o projeto de lei do Executivo que modifica a Lei de Diretrizes Orçamentárias para alterar a meta fiscal, o ministro Ricardo Berzoini (Relações Institucionais) e o deputado Henrique Fontana (PT-RS), líder do governo na Câmara, acordaram com a missão de reforçar a posição da base e tentar convencer integrantes do colegiado a voltar para Brasília na próxima segunda-feira (24) para que a sessão seja retomada. A proposta é tentar aprovar o projeto ainda na segunda, para que o texto siga para o plenário do Congresso no dia seguinte.

“Esse assunto é urgente. Na terça (25) o presidente [do Congresso, senador] Renan [Calheiros] já anunciou a sessão do Congresso. A ideia é dedicação plena, geral e extremamente cuidadosa até que consigamos vencer todas as obstruções da oposição”, disse Fontana.

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O governo tem pressa para aprovar a matéria, mas a oposição já anunciou que vai postergar ao máximo. Fontana disse que a derrota foi “um revés parcial” provocado pela ausência de alguns parlamentares da base no momento da votação. “Estamos otimistas em relação a aprovação dessa matéria que é muito importante para a economia do país”, afirmou, apesar de admitir que haverá uma forte resistência dos críticos ao texto. “O governo tem que se preparar para ter votos”, completou.

Se aprovada na CMO, a proposta segue para análise no plenário do Congresso que está com a pauta trancada por 38 vetos presidenciais. O caminho para votar a nova meta de superávit só será aberto se, na sessão marcada para o dia 25, senadores e deputados conseguirem votar todos os vetos. A oposição não tem pressa e ontem (19), durante as negociações que anularam a votação na CMO que aprovou o texto na terça (18), líderes do DEM e do PSDB anunciaram que vão exigir apreciação veto a veto e rejeitar qualquer possibilidade de votação em bloco para acelerar a tramitação.

Fontana rebateu as críticas da oposição sobre o controle das contas pelo governo. “O que está em debate não é compromisso com equilíbrio fiscal - isso nosso governo tem e tem exemplos de sobra para mostrar”, afirmou. O tom usado pelo líder do governo nas conversas com outros parlamentares é de convencimento. “O que o governo tem colocado não é que o Brasil vai deixar de fazer superávit. É um ajuste momentâneo”, explicou.

Na mesma linha defendida pelo Executivo nas últimas semanas, Fontana lembrou que o superávit primário é usado para o pagamento de juros da dívida e que o país não pode priorizar, neste momento, essa reserva, prejudicando outras frentes como os investimentos em infraestrutura e a manutenção de empregos e distribuição de renda.

O parlamentar disse ainda que a apresentação da proposta nas últimas semanas do ano não significam que o governo tentou maquiar números. “Não falta clareza. O que há é transparência de readaptações da política econômica para adaptar a conjuntura mundial”, explicou ao mencionar a crise que afeta diversas economias do mundo. “O mundo que vive maior crise desde 1929, perdeu 60 milhões de empregos. Neste cenário, onde dos 20 países do G20, 17 fazem déficit, o Brasil consegue melhorar o padrão de emprego, mantém inflação sobre controle, mantém contas públicas controladas”, afirmou, destacando que não acredita que o mercado esteja “desgostoso” com o Brasil. “O Brasil não seria um dos quatro países que mais atrai investimentos do mundo”, concluiu.

Após o embate de terça-feira (18) à noite entre parlamentares da base e da oposição na Comissão Mista de Orçamento (CMO) sobre o projeto eliminando a meta de superávit primário do governo federal, os dois lados realizam uma nova sessão nesta tarde de quarta-feira, 19, em clima de 'mea-culpa' de ambos os lados para votar a matéria e esquecer a briga anterior. "Avancei sobre vossa senhoria, presidente Devanir Ribeiro (deputado pelo PT-SP), mas não foi um sinal de desrespeito à pessoa. Foi em direção ao espaço democrático. Respeito o senador Romero Jucá, a quem quero pedir desculpa, porque não tinha o direito de tirar a ata de suas mãos, mesmo a ata não retratando a realidade", disse o líder do DEM na Câmara, Moreira Filho (PE).

A atitude de Moreira de puxar a ata das mãos de Jucá caiu mal entre os parlamentares. "O que vivenciamos é um exemplo de algo que não deve ser repetido", observou o líder do PSDB, deputado Antônio Imbassahy (BA). "Se excessos tiveram por parte dos governistas, também tiveram do lado da oposição", ponderou.

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O líder tucano também aproveitou para alfinetar a proposta, sobre a qual o PSDB é contra. "A presidente Dilma Rousseff descumpriu o orçamento de 2014 e com essa matéria quer uma anistia", disse.

Após as pazes em público, base e oposição apreciam o projeto com um acordo pela votação da proposta de mudança do superávit hoje. "Coletivamente acertamos em fazer esse acordo político para essa questão que é importante para o País", afirmou Ribeiro, presidente da CMO.

O líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), destacou que "acordo feito é acordo para ser cumprido, essa é a tradição do Congresso Nacional, das nossas tradições das duas Casas".

Pimentel disse que o projeto alterando o superávit é importante para manter investimentos e reduzir o custo Brasil representado pela carga tributária, amenizada pelas desonerações fiscais concedidas pelo governo e abatidas da economia feita para o pagamento de juros da dívida pública. "Apresentamos esse projeto a partir de dois grandes princípios, entre eles garantir os investimento em infraestrutura. Não temos nenhum governador novo e reeleito se insurgindo contra esse projeto", disse. "A partir deste momento, que o Brasil discute a redução do custo Brasil, da carga tributária, não temos nenhum governador se opondo", considerou.

O presidente da República em exercício, Michel Temer, decidiu retirar o pedido de urgência na votação do projeto de lei que flexibiliza a meta de superávit primário. Após uma conversa com o presidente do Senado, Renan Calheiros, Temer avaliou que seria melhor que a votação seguisse o cronograma proposto nesta quinta-feira (13) pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR). O projeto altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano para que a meta seja diminuída nas desonerações e nos investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

A assinatura da retirada de urgência também se deve ao fato de parlamentares da oposição questionarem a legitimidade da medida. Segundo a assessoria da Vice-Presidência, como esse embate poderia alongar a votação do projeto, Temer avaliou que a retirada do pedido de urgência seria um gesto de boa vontade. A medida deve ser publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (14). Nos últimos dias, o presidente tem se encontrado com várias lideranças no intuito de obter apoio para a votação.

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Uma das alegações é de que pedidos de urgência constitucional só podem se aplicar a proposições que tramitam separadamente na Câmara ou no Senado, não de forma conjunta no Congresso Nacional, que é o caso da alteração na LDO.

Outra interpretação é de que, por se tratar de matéria orçamentária, de prerrogativa do Legislativo, o projeto de lei não pode ter o pedido de urgência feito pelo Executivo. Com base nessas informações, líderes do PSDB e do DEM, na Câmara, ameaçaram questionar a medida proposta pelo governo no Supremo Tribunal Federal.

O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, disse nesta quinta-feira (13) que o governo não fechará o ano com déficit. Depois de participar de uma reunião do PT em Brasília, ele evitou cravar números, mas destacou que “o governo vai fazer o maior superávit primário possível”.

Mercadante disse que a proposta de mudança na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) não altera as regras mas retira o limite de abatimento da meta de superávit. No texto atual, o governo pode abater os valores de investimentos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e nas desonerações de vários setores, mas com limite de R$ 67 bilhões.

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“Como tivemos novas desonerações, inclusive esta semana, com a MP 651/2014, aprofundamos o processo exatamente por causa da crise, para proteger a indústria, o emprego e a renda da população e estamos acelerando os investimentos, é necessário retirar esse limite”, explicou Mercadante.

A proposta enviada pelo Planalto esta semana será analisada na Comissão Mista de Orçamento (CMO) e depois apreciada pelo plenário do Congresso. A oposição já sinalizou que pode dificultar votação e o governo tem pressa em aprovar o texto. “Nós desoneramos a micro e pequena empresa. Fizemos um esforço muito grande de desonerações, foram R$ 76 bilhões. Além disso, aumentamos e aceleramos os investimentos. Aumentamos em 34% os investimentos globais do setor público e em 47% os investimentos do PAC”, destacou o ministro.

Mercadante defendeu um debate “racional” em torno do tema e lembrou a situação provocada pelo Congresso dos Estados Unidos, quando partidos de oposição não aceitaram o rolamento da dívida levando o governo a parar obras e a liberação de recursos de custeio como o dinheiro usado para o pagamento de salários de alguns serviços.

“Não é o melhor caminho para o Brasil e para nenhuma das economias desenvolvidas do mundo, hoje, aumentar impostos e cortar investimentos. Isso levará o Brasil à recessão e ao desemprego. Não é o nosso caminho e, por isso, queremos mudar a regra”, disse Aloizio Mercadante.

Nas últimas semanas, o governo tem redobrado os esforços para tentar harmonizar a questão. A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, esteve na CMO para explicar as mudanças aos deputados e senadores. Antes mesmo dessa reunião, tanto o presidente em exercício, Michel Temer, como Mercadante e o ministro de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, assumiram a missão de articular com as lideranças uma estratégia para avançar com a proposta.

Berzoini frisou, na reunião de hoje (13), que não há “qualquer tipo de tensão” em relação às negociações em torno da matéria. “O governo acha que tem condições de convencer todos os partidos da base da importância disso e quer dialogar também com a oposição já que o Brasil está, neste momento, propondo uma mudança no superávit que não significa, em nenhuma hipótese, débito”.

Mercadante e Berzoini participam de um encontro do PT em Brasília, onde estão reunidos deputados que compõem a bancada na Câmara e os novos parlamentares eleitos que tomarão posse no dia 1o de fevereiro. Apesar de assessores admitirem que a discussão sobre a sucessão da presidência da Câmara estava na pauta, deputados e ministros descartaram a possibilidade de anunciar nesta quinta-feira o nome do partido que disputará o lugar ocupado atualmente por Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

O governo enviará nesta quinta-feira (13) ao Congresso Nacional uma mensagem, com pedido de urgência, para votação do projeto de lei que propõe alteração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). O presidente da República em exercício, Michel Temer, deseja agilizar a votação do texto, que flexibiliza o superávit primário, que é a economia para pagar os juros da dívida.

A determinação de urgência constitucional será enviada nesta quinta-feira (13) ao Congresso, e depois deve ser publicada no Diário Oficial da União. A estratégia de Michel Temer para obter acordo e viabilizar a aprovação da matéria começou ontem (11) com lideranças de vários partidos da base aliada. Segundo ele, líderes “estão animados” e pretendem apoiar a medida.

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“Conversei mais uma vez com o Henrique Alves [presidente da Câmara], com o Eduardo Cunha [líder do PMDB na Casa], eles estão trabalhando muito lá para resolver esse assunto”, afirmou o presidente na noite de hoje, ao deixar o gabinete da Vice-Presidência.

Segundo Temer, o diálogo com a oposição, prometido por ele e pelo líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), ainda não começou. “Estou falando com alguns governadores, [que têm] interesse nisso, acho que vão trabalhar nessa direção”, avaliou.

Líder do DEM na Câmara Federal, o deputado Mendonça Filho classificou como "desmoralização da política econômica" a alteração das regras de cumprimento da meta fiscal para 2014. Para o parlamentar, a medida que muda a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e acaba com a meta de superávit primário é "mais uma do pacote de maldades do governo anunciado após o segundo turno das eleições". 

“Lamentavelmente, o governo enviou esse projeto alterando as regras da meta de superávit primário para 2014. O ano acabou. No dia 11 de novembro o governo muda a regra! Isso é um desrespeito, é a desmoralização da política econômica. Se haverá déficit primário que o governo assuma isso e não engane a população como fez na campanha eleitoral pintando um quadro dourado da realidade do País”, disse o líder democrata. 

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O pernambucano  anunciou que o partido irá evitar a desobstrução da pauta do Congresso com a votação de vetos – que tem sessão convocada para esta quarta-feira (12) - para que o governo consiga aprovar a mudança na LDO. “Não vamos aceitar essa situação. Tem uma sessão do Congresso Nacional convocada para esta quarta-feira para votarmos vetos e podermos desobstruir a pauta permitindo a deliberação desse projeto que altera a LDO. Não vamos deixar que isso aconteça”, assegurou.

Mendonça Filho destacou ainda que a gestão da presidente Dilma Rousseff acabou o resto de credibilidade que ainda dispunha após a medida e enfrenta críticas dos próprios aliados. “Marta Suplicy ao deixar o Ministério da Cultura pediu que a presidente resgate a confiança na economia e seja iluminada para escolher sua nova equipe de trabalho. Nem seus aliados acreditam mais no futuro da política econômica”, ponderou.

Dados do Banco Central Europeu (BCE) revelam a outra face dos números divulgados ontem pelo Banco Central em Brasília: o rombo nas contas externas do País significa que volumes crescentes de recursos chegam ao exterior vindos do Brasil.

Segundo o Banco Central Europeu, o resultado negativo no comércio exterior, somado ao fluxo das operações financeiras, dá ao Brasil o título de segunda maior fonte de recursos para os europeus nas transações da Europa com parceiros de fora do continente.

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Relatório divulgado esta semana pelo Banco Central Europeu mostra que as transações correntes entre o Brasil e a zona do euro tiveram saldo positivo de 23,6 bilhões para os europeus no acumulado entre o segundo trimestre de 2013 e o primeiro trimestre de 2014. É o segundo maior valor entre todos os grandes parceiros comerciais fora do continente.

Essa cifra representa o montante que deixou o Brasil e foi transferido para a Europa para pagar importações e quitar a contratação de serviços, além de transferências em investimentos e remessas de lucros.

Transferência

Segundo o Banco Central Europeu, as transações financeiras são as maiores responsáveis pela transferência dos euros do Brasil para a Europa. Ao todo, essas transações geraram resultado líquido de 10,7 bilhões para os europeus no período de um ano. Não há abertura do dado, mas esse indicador agrega os fluxos de investimento direto e financeiro e o resultado dessas operações.

Entre os demais componentes da conta, a balança comercial de mercadorias foi positiva para os europeus em 8,1 bilhões no período e a balança de serviços gerou superávit de outros 5,6 bilhões.

Com esse resultado, o Brasil só ficou atrás dos Estados Unidos no ranking das economias de fora da Europa e que mais geram recursos para o continente. No período, transações com a economia dos Estados Unidos geraram saldo líquido positivo de 37,3 bilhões para a zona do euro.

Entre outras grandes economias, europeus tiveram superávit de 14,9 bilhões com o Canadá, saldo positivo de 3,3 bilhões com a Índia e amargaram déficit de 22,6 bilhões com o Japão e 30,5 bilhões de euros com a Rússia - grande fonte de energia para a região.

O dado da China não foi atualizado pelo Banco Central Europeu, mas tradicionalmente a Europa tem relação deficitária com os chineses - ou seja, gasta mais que recebe com a segunda maior economia do mundo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda Nelson Barbosa defendeu na tarde desta segunda-feira (15) ajustes em termos de receitas, despesas e custo financeiro para levar o superávit fiscal primário para uma faixa entre 2% e 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) ao longo do próximo governo. Barbosa defende a recomposição de receitas feitas por meio de desonerações tributárias, menos gastos com subvenções para reduzir as despesas e menos gastos financeiros.

Nas subvenções entram gastos com o programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), com a desoneração da folha de pagamentos e com o setor elétrico. "A redução de subvenções é uma fonte importante de economia pelo lado das despesas", afirmou Barbosa durante o Seminário de Análise Conjuntural do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

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Para reduzir o custo financeiro das contas públicas, segundo Barbosa, é necessário reduzir a taxa de juros implícita da dívida pública por meio de medidas para diminuir o custo de carregamento das dívidas dos bancos públicos com o Tesouro Nacional.

Em suma, o ajuste fiscal viria "metade da liberalização de preços, uma parte com despesa e uma parte com financeiro, reduzindo a taxa implícita com redução de empréstimos para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)".

O superávit comercial de agosto, embora tenha vindo acima das expectativas do mercado - que iam de um resultado negativo de US$ 100 milhões a um superávit de US$ 1,000 bilhão -, representa o menor valor para o mês desde 2001. Segundo os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o saldo da balança no mês passado foi de US$ 1,168 bilhão. Em agosto de 2001, havia sido de US$ 634,24 milhões. O superávit de agosto deste ano, no entanto, foi levemente abaixo do superávit de agosto de 2013, de US$ 1,222 bilhão.

Combustíveis e lubrificantes

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As importações de combustíveis e lubrificantes tiveram alta de 30,6% em agosto. Por outro lado, as compras do Brasil no exterior de bens de consumo caíram 8,2%. As importações de bens de capital tiveram queda de 7,3%, e as de matérias-primas e intermediários registraram retração de 1,1% em relação a agosto de 2013.

De acordo com ministério, o aumento das importações de combustíveis e lubrificantes é explicado pela alta dos preços e das quantidades embarcadas de petróleo, gás natural, naftas e gasolina.

No segmento de bens de capital, caíram as compras de equipamento móvel de transporte, maquinaria industrial, máquinas e aparelhos de escritório e serviço científico. As importações em agosto do Mercosul tiveram queda de 7%, sendo que as da Argentina tiveram retração de 11,8%. As compras brasileiras de produtos asiáticos caíram 4,1% no mês passado. Também tiveram queda de 1% as importações da União Europeia. As compras dos Estados Unidos sofreram uma redução de 11,6% em relação a agosto de 2013.

Minério de ferro

O volume de minério de ferro exportado pelo Brasil atingiu 28,261 milhões de toneladas em agosto, queda de 9,3% na relação anual, de acordo o Mdic. Ante o mês imediatamente anterior, o recuo foi de 9,4%. Já o preço médio praticado, ainda segundo dados do Mdic, ficou em US$ 67,5 a tonelada, recuo de 20,3% em relação ao visto em agosto de 2013. Em relação ao visto em julho, a queda é de 3,7%.

Pela primeira vez em 2014, a balança comercial brasileira ficou superavitária para o período acumulado no ano. Segundo os dados de agosto, divulgados nesta segunda-feira (1°) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o saldo ficou positivo em US$ 249 milhões nos oito primeiros meses do ano. No acumulado em 12 meses, encerrados em agosto, o superávit registrado é de US$ 6,4 bilhões. A estimativa de mercado, segundo o boletim Focus do Banco Central, é de um superávit de US$ 2,17 bilhões em 2014.

Plataforma

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O resultado de agosto da balança comercial brasileira, acima das expectativas do mercado, foi ajudado pela exportação de uma plataforma de petróleo no valor de US$ 1,1 bilhão. Por conta disso, as vendas externas do grupo de manufaturados tiveram uma alta de 3,8%, pela média diária, em relação a agosto de 2013. Também houve aumento nas vendas de laminados planos, óleos combustíveis e tubos de ferro fundido.

As exportações de básicos caíram 3,3% e as de semimanufaturados tiveram queda de 1,8% em agosto. As vendas externas de milho em grãos, minério de ferro, soja em grão e fumo em folhas explicam a retração nos embarques de básicos. No grupo de semimanufaturados, as principais quedas foram em açúcar em bruto, celulose e alumínio em bruto.

As exportações para o Mercosul caíram 21,4% no mês passado em relação a agosto de 2013, sendo que para a Argentina a queda foi de 32,8%. As vendas externas para a Ásia também tiveram queda de 9%. Para os Estados Unidos, a retração foi de 1,2% e para a União Europeia a queda chegou a 2,1%.

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