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Na tarde desta sexta-feira (5), o Juiz da 1ª Vara de de Execuções Penais do Recife, Luiz Rocha, falou a respeito da determinação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) de interdição parcial do Complexo Penitenciário do Curado. Segundo o magistrado, as penitenciárias de Igarassu e o Centro de Observação e Triagem Professor Evaldo Luna (Cotel) também receberam notificações do MPPE, até mesmo anteriores à notificação recebida pelo antigo Aníbal Bruno. Segundo Rocha, a interdição parcial das unidades prisionais pode significar o bloqueio setorial de internos. 

Os principais motivos do Ministério Público para a solicitação de interdição das unidades são: dificuldade de atendimento médico aos internos, baixo número de agentes penitenciários, existência de "chaveiros" (presidiários que assumem a função dos próprios agentes penitenciários) e o excesso populacional carcerário"Todos sabemos da existência do problema da superlotação. Pernambuco é o segundo estado do país com maior déficit no número de vagas, perdendo apenas para São Paulo. Temos 20 mil vagas de déficit aqui no Estado", pontua.  

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A respeito do procedimento judiciário, Rocha explicou que o primeiro passo é transformar o pedido do MPPE de interdição do complexo prisional do Curado num processo. "São 12 ou 13 volumes para serem transformados em um Procedimento de Controle Administrativo (PCA) para ser entregue ao Estado. A partir da chegada da notificação à Secretaria de Ressocialização, o Estado terá 20 dias corridos para se pronunciar diante das acusações de deficiências e dos desvios procedimentais apresentados na petição do MPPE", explica. Rocha ainda afirmou que o PCA da petição do Ministério Público a respeito da interdição do COmplexo Prisional do Curado - a mais recente, em comparação com o pedido de interdição parcial das unidades de Igarassu e do Cotel - será instaurado ainda nesta sexta (5). 

Ainda segundo o juiz da 1ª Vara de Execuções Penais do Recife, os pedidos de interdição parcial das três unidades carcerárias podem resultar em um remanejamento de reeducandos. "Em maio de 2014, cerca de 300 reeducandos foram realocados de uma unidade para outra aqui em Pernambuco", afirma Rocha. "A interdição é uma medida que vem em socorro das pessoas privadas de liberdade por não estarem sendo respeitados os direitos humanos. Esse processo não é taxativo, mas sim de ponderação. É preciso ter uma leitura de responsabilidade social a respeito desse fato", afirma. 

Um levantamento realizado pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), tornado público nesta segunda-feira (1°), revelou inúmeros problemas nas unidades de atendimento socioeducativo da Região Metropolitana do Recife (RMR). Entre as antigas e permanentes irregularidades, a superlotação das instituições para menores infratores é apontada como a principal ineficiência destes locais. 

Realizado de 30 de agosto a 30 de outubro deste ano, o estudo foi efetuado após pedido da presidência da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase); a gestão afirmava que havia diversos casos de excesso de internações indevidas, emperradas pelo poder jurídico. O TJPE fez um mutirão e uma equipe de juízes analisou os processos de todos os internos – um total de 832 jovens – das nove instituições visitadas. Deste montante, apenas 44 se mostraram com alguma possibilidade de reavaliação do caso (para liberdade assistida ou semiaberto). 

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Coordenador da Infância e Juventude de Pernambuco, Luiz Carlos Figueiredo defendeu que a Justiça não priva a liberdade de ninguém se não for por alguma razão. O desembargador apontou que os problemas são estruturais. “A capacidade física instalada em Pernambuco é bem menor do que a demanda. A qualidade no atendimento é bem inferior ao mínimo que a lei estabelece. Não queremos com este relatório confrontar ninguém, mas é claro que há um grande problema e a cura é possível”, afirmou Figueiredo. 

Os dados alarmam. A Funase de Abreu e Lima, por exemplo, tem capacidade para 98 internos e, durante o período avaliado pelo estudo, continha 216 jovens (um percentual de 220% da capacidade limite). Mais crítica é a situação da unidade do Cabo de Santo Agostinho: em agosto de 2014, eram 399 jovens para uma estrutura de apenas 166 internos (240% da capacidade máxima). 

Humberto Vasconcelos, um dos juízes responsáveis pelo relatório, reiterou a necessidade de uma maior oferta de vagas nas unidades do Estado. “O judiciário trabalha todo dia para que os casos possam evoluir, mas precisamos urgentemente da retaguarda para acolher e ressocializar nossos jovens”. 

O documento lista uma série de sugestões para uma reconfiguração do modelo atual. Entre os principais apontamentos estão a substituição dos cargos temporários de técnicos (psicólogos, assistentes sociais) para concursos públicos, ampliar o número de profissionais nos Centros de Referência Especializada de Assistência Social (CREAS) e pôr em prática, de fato, o caráter educacional que, na teoria, estes lugares deveriam exercer. 

O TJPE garantiu que encaminhará os dados colhidos à nova gestão do Governo do Estado. “Sabemos que uma nova gestão irá assumir o Estado e queremos entregar este relatório como instrumento para auxiliar nas mudanças. Temos que aguardar a definição do secretariado para assim enviarmos o material”, explicou Luiz Carlos Figueiredo.

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Falta de estrutura e de efetivo: esse é o principal motivo dos problemas do sistema prisional do Estado, segundo o presidente do Sindicato dos Agentes, Servidores, Empregados e Contratados no Sistema Penitenciário de Pernambuco (SINDASP/PE), Nivaldo de Oliveira Júnior. Ao sair da Colônia Penal Feminina do Recife após o levante das detentas nesta quarta-feira (19), o presidente do SINDASP também criticou a superlotação das unidades prisionais.

"O Estado tem sido omisso com as penitenciárias. São somente 1.450 agentes para 32 mil presos em Pernambuco. Isso acontece porque o Estado brinca de fazer segurança pública", pontuou Nivaldo. Segundo ele, as condições insalubres dos presídios prejudicam não só a ressossialização dos detentos, mas também o trabalho dos agentes.

Na Colônia Penal do Bom Pastor, segundo o presidente do SINDASP, há somente seis agentes nos plantões de 24 horas. Segundo ele, durante a rebelião desta quarta, uma das agentes teria sido pega pelas detentas, mas não sofreu ferimentos. Na última terça, uma agente também teria sido agredida por uma das detentas.

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O número de detentos no sistema penitenciário brasileiro cresceu 5,37% entre 2012 e 2013, mostram dados do 8º Anuário de Segurança Pública, divulgado nesta terça-feira (11) pela organização não governamental Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Do total de quase 538 mil presos, 61,7% são negros, o que significa que essa população é 18,4% mais encarcerada. Pretos e pardos também são os que mais morrem violentamente, representando 68% dos homicídios no País.

O professor Oscar Vilhena, diretor da Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas (FGV), avalia que os dados relacionados à população negra revelam uma ação seletiva das polícias. “Há um racismo socialmente partilhado, do qual a polícia não está livre. Os policiais também repetem os padrões de discriminação que ocorrem na sociedade brasileira”, declarou. Jovens com idade entre 18 e 29 anos também são alvo dessa seletividade por parte das forças de segurança. Esse segmento representa 54,8% dos encarcerados e 53,3% das vítimas de homicídio.

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Apesar do crescimento do número de detentos, o total de vagas nos presídios cresceu em ritmo inferior, resultando em um déficit de 220 mil vagas no sistema. De acordo Renato Sérgio de Lima, vice-presidente do Conselho de Administração do fórum, a morosidade do Judiciário é um dos fatores que agrava a situação. “Temos uma situação em que 40% dos presos são provisórios e estão aguardando julgamento. Essa já era uma situação apontada no último relatório”, declarou Renato Sérgio de Lima, vice-presidente do Conselho de Administração do fórum.

A maior parcela da população carcerária (49%) encontra-se reclusa em razão de crimes contra o patrimônio. O tráfico de drogas equivale a 26% das prisões e 12% referem-se a homicídios. Esse percentual também se aplica aos adolescentes em conflito com a lei, tendo em vista que 11% dos que estão internados atentaram contra a vida de outra pessoa. Lima avalia que há uma distorção na aplicação dessa medida socioeducativa, pois ela só deveria ser aplicada em casos de homicídio ou latrocínio. Atualmente, a maioria das internações são por motivos menos graves. Ele avalia que a impunidade na maior parte dos casos, considerando que apenas 8% dos homicídios são esclarecidos, levam a um quadro encarceramento preventivo.

O pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência (NEV) da Universidade de São Paulo (USP), Bruno Paes Manso, defende um maior rigor no cumprimento das leis de execuções penais no Brasil. “Somos o quarto país que mais aprisiona no mundo. Boa parte dos que estão presos praticaram crimes leves, como furtos, tráfico de drogas, são primários muitas vezes, e acabam se misturando com pessoas que estão lá por terem praticado diversos crimes”, disse à Agência Brasil. Na avaliação dele, as prisões funcionam hoje como escritórios das organizações criminosas nos estados. “Estamos investindo muito nesse sistema que só está tornando o crime mais contundente”, criticou.

Como exemplo de boas práticas de gestão de segurança pública que podem ser replicadas no país, Lima destaca as experiências de Pernambuco, São Paulo, Minas Gerais e do Rio de Janeiro. “São programas que deram certo por determinados periodos. E por que funcionou? As forças policias foram integradas, áreas territoriais foram compatibilizadas, houve uso intensivo de informação, aperfeiçoamento da inteligência e participação comunitária”, enumerou. Ele destaca como um dos complicadores para desenvolvimento dessas ações a descontinuidade das políticas públicas, que muitas vezes se tornam marca da gestão de um governo.

Manso avalia que é preciso investir em reformas estruturais do sistema de segurança pública que rompam com esse modelo, que tem se mostrado ineficiente. Entre as mudanças necessárias, ele destaca o estabelecimento de um ciclo completo no trabalho da polícia. “O Brasil é um dos poucos países do mundo que tem duas polícias, uma judiciária e outra ostensiva. O policial que está na rua tem condições melhores do que um delegado, que fica, muitas vezes, encastelado na delegacia, de levantar informações”, acredita.

A Ordem dos Advogados do Brasil, secção Pernambuco (OAB-PE), irá ajuizar ação civil pública para cobrar das autoridades competentes, medidas para melhoria do sistema penitenciário, bem como o cumprimento da Lei de Execuções Penais e do Estatuto da OAB quanto às prerrogativas dos advogados. A deliberação foi aprovada em reunião ordinária do Conselho Pleno da OAB-PE, realizada na noite desta segunda-feira (28).

O próximo passo será a formatação final da minuta apresentada pelo relator da matéria, o conselheiro seccional João Olímpio Mendonça, o que deve ser concluído num prazo de 15 dias. Com a decisão, de acordo com o presidente da OAB-PE, Pedro Henrique Reynaldo Alves, espera-se que as irregularidades constatadas e registradas em relatório da Ordem sejam revistas e solucionadas.

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O relatório organizado pela OAB-PE, resultado de vistorias feitas nas unidades prisionais do Estado, aponta a superpopulação carcerária como a raiz de vários outros problemas.  “A OAB não pode e nem ficará inerte a este descaso com que o Estado vem tratando o tema nas últimas décadas”, afirma Alves.

Em Pernambuco, foram vistoriados o Complexo do Curado (antigo Aníbal Bruno); a Penitenciária Professor Barreto Campelo; a Penitenciária Agroindustrial São João; o Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico; a Colônia Penal Feminina do Recife; e o Presídio Dr. Rorenildo da Rocha Leão, em Palmares. A OAB Caruaru também fez um relatório sobre a Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru, no Agreste.

Com informações de assessoria

JOÃO PESSOA (PB) - O Governo da Paraíba tem um prazo de 180 dias para elaborar e executar um projeto de reforma e ampliação da Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbbrega (Presídio do Róger), em João Pessoa. A determinação é assinada pela juíza Érica Tatiana Soares Amaral Freitas, da 1ª Vara da Fazenda Pública da Capital, acatando uma ação civil pública com pedido de liminar movida pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB).

O objetivo é amenizar o problema de superlotação, construindo novos pavilhões em número suficiente para atender a demanda carcerária da unidade. O não cumprimento acarretará uma multa diária no valor de R$ 50 mil.

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Segundo o Conselho Estadual dos Direitos Humanos do Estado da Paraíba (CEDHPB), o Roger tem capacidade para 500 pessoas e atualmente tem cerca de 1.200 presidiários. Em novembro, o CEDHPB pediu a interdição do local, após a emissão de um relatório pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). A Secretaria da Cidadania e Administração Penitenciária do Estado foi procurada, mas não quis comentar a decisão.

Médicos atuantes na rede materno-infantil de importantes unidades de saúde do estado, como os hospitais Agamenon Magalhães, Barão de Lucena e Jesus Nazareno, estão inconformados com as condições destes locais. Superlotação de leitos e falta de profissionais nos plantões acarretaram uma assembleia no Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), realizada nesta quarta (26), para debater o assunto.

O crescimento da demanda de pacientes tem resultado em situações como a acomodação de pacientes nas salas onde são realizadas cirurgia. “Por falta de leitos, há pessoas nos corredores e, inclusive, nos blocos cirúrgicos. E, obviamente, estes pacientes precisam se alimentar, ou seja, comidas é manuseada em espaços que deveriam ser reservados às cirurgias”, declarou o diretor do Simepe, Tadeu Calheiros. 

Além deste, uma série de outros problemas foram apontados, como a falta de berços suficientes nas maternidades, falhas nas assistências pré-natais e as graves consequências dos serviços mal prestados. “Como resultado, há uma peregrinação das mulheres grávidas. Se este centro está lotado, a paciente é encaminhada a outro, e às vezes as distâncias são bem longas. Tudo isso tem deixado os profissionais angustiados”, revelou Calheiros. 

O problema das maternidades atinge, diretamente, a categoria médica. A rotatividade entre os profissionais é alta, porque a maioria não quer trabalhar nestas circunstâncias. O diretor do Simepe afirmou: “o número de profissionais deve ser recomposto. Muitos não aguentam o estresse, adoecem e pedem para sair. Não podemos deixar as escalas desfalcadas. Estamos fazendo um tipo de alerta à gestão publica, responsável pela situação, pois os pacientes ainda podem ser mais lesados”. 

Resposta do Estado – Durante a assembleia, a categoria elaborou um ofício para ser encaminhado à Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) com a preocupação dos médicos. O Conselho Regional de Medicina (Cremepe) também foi acionado para contribuir nas proposições. De acordo com Tadeu Calheiros, uma nova assembleia com os profissionais está marcada para o dia 23 de abril, para avaliar os andamentos do diálogo com o Governo.

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Com 400% de pessoas a mais que a capacidade máxima, assim está a Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. O presídio que tem instalações para comportar 320 presos, atualmente, abriga 1.586 homens.

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De acordo com o advogado Gilvan Florêncio, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/Caruaru), a administração da Penitência tem feito grandes esforços para dar suporte aos presos, porém fatores como a falta de defensores públicos e interdição de cadeias públicas na região agravam o problema.

“Cerca de 80% são presos provisórios, presos que poderiam responder o processo em liberdade. São pessoas que não têm condições de contratar um advogado, ficam dependendo do Estado”, informou o advogado.

Além disso, as cidades vizinhas de Santa Cruz do Capibaribe, São Caetano, Agrestina, Panelas, Cupira, Lagoa dos Gatos e Altinho, na região Agreste, estão com as cadeias públicas interditadas e têm que mandar os presos para Caruaru.

“Se só fossem presos de Caruaru, a equipe jurídica, junto com os mutirões judiciários, provavelmente, dariam conta dos presos provisórios, não estaria da forma como está. Se cada cidade assumisse seus presos a superlotação seria diminuída”, ressaltou Florêncio.

Uma nova visita da Comissão deve acontecer no mês de abril, na oportunidade também inspecionarão uma construção, realizada no terreno da frente da Penitenciária, que servirá de anexo e aumentará a capacidade do local.

No interior do Rio Grande do Norte, o cenário dramático das delegacias de polícia, superlotadas, chegou ao ponto dos presos serem amarrados em cordas e mantidos em corredores das delegacias. O fato ocorre na Delegacia de Polícia da cidade de Macau (distante 180 quilômetros da capital), que possui 30 presos.

Segundo denúncia do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) os presos estão amarrados a cordas por falta de algemas. A situação pode se complicar ainda mais porque a direção do Sinpol ameaça pedir a retirada de todos os agentes da Polícia Civil caso a Delegacia Geral não adotar providências para regularizar a situação.

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A vice-presidente do Sinpol, Renata Pimenta, definiu como "degradante" a situação. O grande temor dos policiais civis é a fuga em massa dos presos, já que a prisão em cordas, somada à superlotação da delegacia, torna a segurança da delegacia ainda mais vulnerável.

O Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente de Pernambuco (Cedca/PE) não está nem um pouco satisfeito com a construção do Centro de Internação Provisória (Cenip Recife). Representantes do Conselho entregam, nesta sexta-feira (17), uma petição ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE), para embargo imediato das obras da nova unidade do Sistema de Atendimento Socioeducativo.

No documento, o Cedca/PE exige que uma ação judicial seja promovida para a interrupção da construção do local por conta do descumprimento de normas nacionais, contidas em resoluções do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. “Pelas resoluções, a unidade é para ter no máximo 90 adolescentes; a obra está sendo feita para ter a capacidade de 240 reeducandos, 150 a mais que o ideal”, afirmou a conselheira do Cedca/PE, Lourdes Vinokur. 

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De acordo com a representante do Cedca/PE, a Secretaria da Criança e da Juventude (SCJ) tem excluído o Conselho das tomadas de decisão relacionadas à construção. “O Conselho Estadual é o órgão responsável pelo controle e fiscalização. Nós nem sequer recebemos o cronograma de execução da obra, não vimos a planta. O secretário (Pedro Eurico) apenas fez uma reunião e, com autoritarismo, passou por cima de todo mundo”, criticou Lourdes. 

Cenip – O anúncio para construção da nova unidade aconteceu dois dias após a maior fuga registrada na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), quando 98 reeducandos fugiram da unidade. Localizada na Avenida Abdias de Carvalho, no Bongi, a antiga sede da Funase foi demolida para a construção da unidade-modelo. 

Com o histórico de rebeliões e mortes nas unidades do Estado, o Conselho combate a superlotação destes locais que, segundo Lourdes Vinokur, estão longe de serem socioeducativos.  “Já se tornou um sistema carcerário. Diante deste quadro, o Estado se compromete ao construir um complexo que já começa violando as leias, rasgando documentos dos órgãos fiscalizadores, porque não há outro local onde construir”, contou a conselheira. 

O documento encaminhado ao MPPE também exige que medidas pertinentes sejam tomadas para a garantia do Termo de Compromisso assinado pelo Governo de Pernambuco, quanto às questões referentes às crianças e adolescentes. O Conselho pede atuação urgente do Ministério Público para coibir tais práticas que, na concepção do Cedca/PE, vão de encontro aos direitos dos adolescentes em conflito com a lei. 

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), prometeu nesta quinta-feira, 16, entregar até o fim de 2014 11 unidades prisionais no Estado. Dados da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (SAP) mostram que 133 dos 155 presídios paulistas têm superlotação, 87% do total. De toda a população carcerária do País, cerca de 40% estão em São Paulo.

As novas unidades abrirão 8.728 vagas - serão três novos presídios em março. As próximas inaugurações são as Penitenciárias de Bernardino de Lima, o Centro de Progressão Penitenciária de Porto Feliz, Masculina de Piracicaba e Feminina de Votorantim. As obras na unidade prisional de Florínea, porém, estão suspensas a pedido da prefeitura, de acordo com a página da SAP na internet. A prefeitura de Florínea alegou ao governo de São Paulo que o presídio poderia prejudicar o turismo local.

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Transferências

Segundo Alckmin, a prioridade é retirar os presos das cadeias. "Na penitenciária, você passa o dia na quadra, toma sol, faz ginástica.Tem bibliotecas, trabalhos e oficinas. Na cadeia, é como morar no elevador", disse durante evento em Pinheiros, na zona oeste da capital paulista. Desde o início da gestão, conforme ele, a quantidade de presos em cadeias caiu de 32 mil para 4,5 mil.

"Queremos zerar (o número de presos em cadeias). Espero, em seis meses, não ter nenhuma mulher em cadeia. Depois, zerar a população masculina. São Paulo será o primeiro Estado do Brasil a não ter preso em cadeia", afirmou. Na análise de Alckmin, as falhas no regime de progressão de pena ajudam a explicar o excesso populacional nos presídios. "A maior reclamação não é a comida ou a superlotação, mas a progressão de pena não caminhar'", disse ele, que assegurou esforço com o Judiciário para mudar o cenário. Outro motivo, na avaliação de Alckmin, é a atuação forte da Polícia Militar (PM) no combate ao crime.

Com 40% da população carcerária do País, o Estado de São Paulo tem hoje nove de cada dez unidades prisionais superlotadas. Dados da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) mostram que 135 dos 155 presídios paulistas estão com mais detentos do que vagas: 87%. O governo Geraldo Alckmin (PSDB) justifica o cenário com o aumento do número de prisões feitas pela polícia. Para especialistas, a realidade fortalece ainda mais o crime organizado.

A capital e a Grande São Paulo concentram dez dos 15 presídios mais lotados (leia mais no infográfico). A situação é mais caótica nos Centros de Detenção Provisória (CDPs), voltados para presos que estão em regime fechado. Das 41 unidades, apenas a de Riolândia, norte do Estado, inaugurada em novembro do ano passado, não está superlotada. Até agora, Alckmin entregou 11 dos 30 CDPs prometidos nas eleições de 2010. Outros dez estão em construção, com capacidade para 7.960 presos.

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Ao todo, o Estado tem 123.448 vagas, somados os leitos nos três hospitais para presos e as camas nos setores de inclusão e do pavilhão disciplinar. A população carcerária, a maior do País, é de 206.954 detentos. O déficit é de 83.506 vagas.

Apenas nas 77 penitenciárias espalhadas pelo Estado a superlotação é de 80%. A Penitenciária de Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) em Presidente Bernardes, no oeste do Estado, para onde vão os presos de alta periculosidade, é a que tem a menor lotação: 22 detentos para 160 vagas.

Mais prisões

Segundo o governo, o aumento de 39.848 presos na população carcerária nos últimos três anos, já descontando aqueles que ganharam a liberdade, ocorre porque "São Paulo tem hoje a polícia que mais prende no Brasil". A média mensal de inclusões no sistema penitenciário subiu de 8.447 em 2011 para 9.411 no ano passado.

O diretor jurídico da Pastoral Carcerária, José de Jesus Filho, afirma que o déficit prisional é fruto da guerra contra as drogas lançada pelo governo. "A administração penitenciária não é capaz de acompanhar o crescimento das prisões por droga, provocando uma superlotação que aumenta as tensões e fortalece o crime organizado nos presídios", afirmou.

Segundo o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), em 2005, havia 13.927 presos por tráfico de entorpecentes nos presídios paulistas. Em 2012, o número subiu para 57.130, alta de 310%.

O governo afirma que por meio do Plano de Expansão das Unidades Prisionais já entregou 14 presídios e prevê mais 35, com 39 mil vagas, mas ainda enfrenta resistência de diversas cidades. Além disso, informa que "criou o Programa de Geração e Ampliação de vagas no regime semiaberto, que prevê a geração de 9.522 vagas", das quais 854 já foram entregues. Hoje, 14 unidades estão em obras que vão abrir mais 6.248 postos para o sistema. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A superlotação carcerária se assemelha a uma forma de maus-tratos, inclusive de "tortura" - declarou nesta terça-feira o representante especial das Nações Unidas sobre a Tortura, Juan Mendez.

"O recurso excessivo ao encarceramento é uma das principais razões da superpopulação carcerária, que cria condições que se assemelham a maus-tratos, ou até a uma forma de tortura", afirmou Mendez, ao apresentar seu mais recente relatório na Assembleia Geral da ONU.

"A população carcerária aumenta nos cinco continentes", frisou, lembrando que alcança, hoje, cerca de dez milhões de pessoas. "É um fardo financeiro muito pesado para os Estados (...) com um impacto negativo nas condições de detenção", completou.

Mendez propôs uma revisão das normas internacionais básicas fixadas pela ONU para o tratamento dos detentos. Essas leis datam de mais de 50 anos e, segundo ele, "são obsoletas em certos aspectos", contradizendo, inclusive, textos sobre direitos humanos.

A regulamentação em vigor não prevê especificamente "a proibição absoluta da tortura e de outras formas de maus-tratos", acrescentou Mendez.

O Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) realizou uma fiscalização, nesta quarta-feira (02), no Hospital da Restauração (HR), no Derby, área Central do Recife. O órgão teria recebido denúncias de superlotação na emergência clínica. Os integrantes do Conselho vistoriaram a unidade e constataram que 63 pacientes estavam nos corredores.

O Cremepe solicitou uma audiência, em caráter de urgência, com o secretário estadual de Saúde, Antônio Carlos Figueira, bem como enviou ofício à Promotoria da Saúde do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para informar o problema. A direção do hospital informou que a superlotação deve-se à redução de 40 leitos no Hospital Alfa e 32 no Hospital Pedro II, que funcionavam como leitos de retaguarda. 

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Há também dificuldades com a Central de Regulação do Estado para obtenção de senhas de encaminhamento.

Testemunhas da tragédia da boate Kiss confirmaram à Justiça que a casa noturna ficava superlotada com frequência em nova rodada de depoimentos ao juiz da 1ª Vara Criminal de Santa Maria, Ulysses Fonseca Louzada, nesta quinta-feira, 05.

Uma ex-funcionária do estabelecimento disse que a admissão de público excessivo era constante e que não lembra de a administração limitar a entrada de pessoas alguma vez. Um frequentador lembrou que conseguiu sair rastejando do tumulto que se formou quando o fogo se alastrou pelo teto do edifício. Outro reiterou que as grades de contenção dificultaram a saída do público.

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A tragédia ocorreu na madrugada de 27 de janeiro e, conforme apurou a polícia, foi provocada pelo uso de artefato pirotécnico durante show da banda Gurizada Fandangueira. Uma fagulha chegou ao teto e passou a queimar a espuma do revestimento acústico. Como a casa estava superlotada, houve tumulto e muitos frequentadores não conseguiram sair dela a tempo de se salvar. A maioria das 242 vítimas morreu por asfixia. Dois proprietários da casa e dois integrantes do conjunto musical são réus do processo criminal, que está em fase de instrução, e serão julgados por júri popular.

Presidente da CPI morre

A vereadora Maria de Lourdes Castro (PMDB), de 56 anos, que presidiu a CPI da Boate Kiss na Câmara de Santa Maria, morreu na madrugada desta quinta-feira. Ela vinha se queixando de dores nas costas e no peito e sofreu uma parada cardíaca. O corpo da parlamentar foi enterrado no final da tarde desta quinta-feira.

A CPI funcionou do início de março ao início de julho e, ao final, entendeu que os agentes públicos que autorizaram o funcionamento da boate não infringiram a legislação existente no município.

CARUARU (PE) - Dentro da programação do “mês do advogado” da OAB/Caruaru, a Comissão de Direitos Humanos da OAB se reuniu com a direção da Penitenciária Juiz Plácido de Souza, neste quinta-feira (15), para encontrar alternativas que possam minimizar a superpopulação carcerária. A unidade foi construída para atender inicialmente 381 presos e atualmente está com 1.489, um déficit de mais de mil vagas. 

Em março deste ano, a penitencisária chamou atenção da população pela falta de segurança, chegando a ter dois homicídios em menos de um mês na área de segurança. O fato preocupou familiares de detentos e os próprios presos que não se sentem seguros dentro da unidade prisional.

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O diretor da unidade Sérgio Siqueira - que assumiu o cargo há três meses -, disse que mesmo com problemas de superlotação, tem conseguido administrar questões como implantar mais cursos profissionalizantes, maior higienização da unidade e até o combate ao crack, tudo com apoio dos próprios reeducandos. Cerca de 280 presos são condenados, os demais são presos provisórios. “A OAB, bem como as faculdades parceiras, contribuem ouvindo os detentos que muitas vezes se sentem ansiosos por não saber quanto tempo irá cumprir pena ali”, disse.

Os advogados da OAB conversaram com alguns detentos para fazer um relatório das condições da penitenciária e encaminharão ao Ministério Público e a Vara de Execuções Penais. “Além de mostrar a necessidade urgente de soluções queremos promover mutirões em parceria com instituições de ensino superior para que possamos analisar os processos jurídicos dos presos, principalmente aqueles que já estão progressão de regime”, disse Gilvan Florêncio, presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/Caruaru.

Confira o depoimento do presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/Caruaru, Gilvan Florencio:

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A 5ª Delegacia Metropolitana, localizada em Nossa Senhora do Socorro, Grande Aracaju, foi invadida por sete homens armados e não identificados, no último domingo (7). Na ação, um policial foi rendido e dois presos foram resgatados pelos comparsas.

Um dos fugitivos tinha sido detido pela polícia com 100 kg de maconha, na sexta-feira (5). Até o momento os homens ainda não foram recapturados.

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De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), a delegacia contava com dois plantonistas, sendo que no momento da invasão apenas um policial estava presente, pois o outro estava em horário de almoço. Quando a SSP foi informada da invasão um contingente de 50 policias foi acionado para a ação.

Em um primeiro momento, dois homens foram pedir supostas informações para registrar uma queixa. Quando foram avisados que o procedimento não seria feito no local, outros cinco homens invadiram a delegacia. O policial foi atacado e teve a arma de fogo subtraída.

Os presos Samuel Santos Pereira e Thiago José Caetano Mota foram procurados de imediato pelos comparsas e resgatados logo em seguida. Segundo investigações feitas pela polícia, os dois prisioneiros não possuem ligação e a invasão foi motivada pelo tráfico de drogas.

De acordo com a SSP, Thiago José Caetano Mota deve ser algum preso “de peso”, já que ele havia sido pego com 100 kg de maconha na última sexta-feira (5) e provavelmente foi o principal alvo da invasão. 

Delegacia superlotada

No momento da invasão, a delegacia estava com 44 presos distribuídos em quatro celas, sendo que o limite é de 25 por cela. Para o presidente do Sindicato dos Agentes da Polícia Civil (Sinpol), Antônio Moraes, a situação que aconteceu já estava anunciada. “A gente meio que previa que isso acontecesse porque a superlotação das delegacias é visível e problema antigo. O preso tem que ir para o presídio e não para as delegacias”, afirma Moraes.

Para o Sinpol, os policias civis estão sendo desviados de função e a superlotação não está sendo levada em consideração. “A polícia civil só faz apagar incêndio. O papel da polícia é de investigar e acredito que um terço da classe está fazendo papel de agentes penitenciários. A superlotação está sendo jogada embaixo do tapete enquanto ainda der. E o sindicato vai ficar cobrando o fim da carceragem”, desabafa o presidente do Sinpol.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirma que está solucionando os problemas da superlotação das delegacias em conjunto com o sistema penitenciário. “Há quatro anos, existiam cerca de 900 presos nas delegacias do estado inteiro, hoje existem pouco mais de 300. Sendo que grande parte dos prisioneiros foram retirados das delegacias do interior e foram transferidos para a capital. A transferência para o sistema penitenciário é constante, até porque acontecem muitas prisões. Em 2012 tivemos uma média de 8,7 presos retirados das delegacias e levados para as prisões”, afirma Lucas Rosário, assessor de comunicação da SSP.

O Pronto-Socorro Cardiológico Universitário da Universidade de Pernambuco (Procape-UPE) restringe a partir desta quarta-feira (20) o atendimento a pacientes devido a superlotação do centro médico.

A unidade só vai receber na emergência pacientes referenciados pela Central de Leitos, regulados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) e pelas Unidades de Pronto-Atendimento (UPA’s). De acordo com a chefe da emergência do Procape, Maria das Neves Dantas, a medida deve-se a superlotação, que hoje ultrapassa o dobro de leitos disponíveis na emergência da unidade cardiológica, que é de 35 vagas. 

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A orientação é que os pacientes que tiverem sintomas agudos de dor no peito devem procurar o serviço de saúde mais próximo de sua casa. “Emergência não é local para solicitar pareceres cardiológicos ou receitas médicas”, esclareceu o Superintendente do Complexo Hospitalar da UPE, João Veiga.

A equipe do hospital indica que as pessoas que costumam ir ao Procape devem procurar outras unidades de atendimento, a exemplo das UPA’s e Policlínicas 24h.

Abaixo algumas unidades indicadas:

UPA Olinda – Gregório Lourenço Bezerra


Rodovia PE15 – Av. Joaquim Nabuco, S/N – Cidade Tabajara – Olinda/PE


UPA Paulista – Geraldo Pinho Alves


Estrada do Frio, 1000 – Aurora – Paulista/PE


UPA Caxangá – Escritor Paulo Cavalcanti


Av. Joaquim Ribeiro (em frente ao nº40) – Iputinga – Recife/PE


UPA Torrões – Dulce Sampaio


Av. Abdias de Carvalho (em frente ao nº1455) – Torrões – Recife/PE


UPA Nova Descoberta – Solano Trindade 


Av. Vereador Otacílio de Azevedo, s/n – Nova Descoberta – Recife/ PE


Hospital Ulisses Pernambucano (urgência psiquiátrica)

Av. Rosa e Silva, 2130 – Tamarineira – Recife/PE

Policlínica Centro (urgência em clínica médica e pediátrica)

Rua 1o de março, 90 (próximo a praça do Diario) 

Policlínica Gouveia de Barros (urgência em clínica médica e pediátrica)

Pátio de Santa Cruz, s/n – Boa Vista – Recife/PE

Policlínica Barros Lima (urgência em clínica médica e pediátrica)

Av. Norte, 6465 – Casa Amarela – Recife/PE

Centro Hospitalar Oscar Coutinho

Rua dos Coelhos, 300 (ao lado do Imip) – Coelhos – Recife/PE

 

Devida a superlotação, o Pronto-Socorro Cardiológico Universitário da Universidade de Pernambuco (Procape/UPE), situada na Rua dos Palmares, no bairro de Santo Amaro, área central do Recife, so receberá em sua emergência pacientes referenciados pela Central de Leitos. A medida começa a partir do próximo dia 20 desse mês. “Atualmente dispomos de 35 leitos na emergência, porém, estamos com 85 pacientes internados hoje”, contou a chefe da emergência, Maria das Neves Dantas.

O atendimento ficará restrito para os pacientes com doenças do coração e procedimentos de alta complexidade, como infartos, edemas agudos de pulmão e arritmias graves.“Emergência não é local para solicitar pareceres cardiológicos ou receitas médicas”, esclareceu o Superintendente do Complexo Hospitalar da UPE, João Veiga. 

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De acordo com Veiga, o local tem que cumprir o regulamento do Ministério da Saúde determina para o funcionamento, classificação e cadastramento dos serviços que envolve os Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência, como Regulação Médica das Urgências e Emergências, atendimento pré-hospitalar, atendimento pré-hospitalar móvel (SAMU e Bombeiros), atendimento hospitalar e transporte inter-hospitalar.  O Procape orienta os pacientes procurarem outras unidades de atendimento como as UPA’s e Policlínicas 24hs. 

Com informações de assessoria

 

Por Daniele Vilas Bôas

A posse do novo prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), na tarde desta terça-feira (1º), superou as expectativas do público e a Câmara ficou pequena. Segundo a assessoria do Legislativo, o grande número de pessoas fugiu do controle do cerimonial e vereadores eleitos quase foram barrados na entrada, por conta da superlotação. A vice-prefeita, Célia Sacramento, foi uma das poucas que não ficaram de fora da cerimônia. Alguns profissionais da imprensa, como jornalistas e cinegrafistas não conseguiram adentrar à Câmara. Durante a posse, o democrata se emocionou enquanto cantava o Hino Nacional.

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Recepcionado por banda de música e membros do bloco Afoxé Filhos de Gandhy, Neto assinou o termo de posse, na Câmara Municipal de Salvador, num cenário abarrotado de Correligionários. O prefeito, ACM Neto (DEM), e a vice-prefeita, Célia Sacramento (PV), foram eleitos em outubro de 2012 com mais de 700 mil votos. ACM substituiu João Henrique (PP) depois de oito anos do pepista à frente da administração municipal.

ACM Neto disse que sua dedicação à Salvador será total. “Tenho exata noção da minha responsabilidade, neste momento. Vou trabalhar incansavelmente para cumprir os compromissos que assumi com a população. Sei que não vai ser fácil, mas uma coisa posso garantir a vocês: não tenho medo de desafios. Aliás, tenho convicção de que são os desafios que nos fazem avançar”. O prefeito lembrou que a eleição acabou e não haverá fisiologismo na nova gestão e não tolerará corrupção. Neto destacou que quer avançar logo nas áreas de saúde e educação, e que almeja tornar Salvador uma cidade mais justa.

Após a posse, Neto ressaltou que quer ter uma relação cordial com o governo estadual e federal, buscando novas parcerias. O prefeito salientou que Salvador vai receber grandes eventos esportivos, este ano e em 2014, e que a cidade deve aproveitar as oportunidades geradas. Umas das primeiras ações de governo do novo prefeito, nesta quarta-feira (2), foi a assinatura de decreto com o objetivo de dar mais austeridade e eficiência na administração. A assinatura aconteceu ás 16h, no Palácio Thomé de Souza.

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