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O governo dos Estados Unidos está doando 400 câmeras corporais ao Brasil, por intermédio do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Segundo a assessoria de imprensa da embaixada norte-americana, o donativo permitirá às forças de segurança pública brasileiras avaliar vantagens e inconvenientes do uso dos aparelhos, enquanto o país desenvolve seu próprio projeto nacional de emprego da tecnologia.

Também será doado um programa de computador (software) de gerenciamento das imagens e vão treinar servidores públicos para operar o sistema. De acordo com a embaixada, somados, câmeras, software e treinamento equivalem a uma transferência de aproximadamente US$ 1 milhão - pouco mais de R$ 4,86 milhões pelo câmbio desta terça-feira (8).

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Em nota, o Ministério da Justiça e Segurança Pública informou que as câmeras já estão em território brasileiro, na embaixada, que está concluindo os últimos procedimentos burocráticos necessários à entrega dos equipamentos. A expectativa é que os aparelhos sejam liberados até o fim de dezembro.

PRF

Duzentas câmeras serão repassadas à Polícia Rodoviária Federal (PRF), que as empregará no chamado Projeto Estratégico Bodycams (do inglês, câmeras corporais). Desde março deste ano, a corporação vem realizando estudos e testes para acoplar as filmadoras no uniforme de parte de seu efetivo.

Segundo a PRF, o uso das câmeras corporais “visa ampliar e manter a segurança dos agentes rodoviários e das pessoas abordadas nas rodovias federais, aprimorando as práticas da instituição na prestação de serviços à sociedade”.

Em maio deste ano, durante evento para apresentar o projeto estratégico a jornalistas, o diretor-geral da PRF, Antônio Fernando Souza Oliveira, citou o episódio em que o sergipano Genivaldo de Jesus Santos, 38 anos, foi morto por asfixia, por policiais rodoviários federais, em Umbaúba (SE), um ano antes.

“Os fatos ocorridos foram traumáticos para nós [PRF] e isso desencadeou algumas recomendações, sobre orientação do próprio ministro da Justiça Flávio Dino”, disse Antônio Fernando sobre a importância das bodycams. “Entendemos o projeto das câmeras corporais como um passo fundamental para o futuro da PRF, por ser esse um instrumento de garantia, não só para a sociedade, mas, na visão da PRF, fundamental para a segurança do próprio policial.”

Consultada pela Agência Brasil, a PRF informou que, por conta da doação norte-americana, a equipe responsável pelo projeto estratégico pretende antecipar algumas das atividades que já estavam previstas para ocorrer no âmbito da preparação do processo licitatório para a futura compra de câmeras.

Ainda segundo a PRF, a gestão e o armazenamento das imagens registradas pelas 200 câmeras doadas por intermédio do Escritório de Assuntos de Aplicação da Lei Internacional de Narcóticos, do Departamento de Estado norte-americano, ficarão sob responsabilidade da empresa fornecedora dos equipamentos – cujo nome não foi confirmado. Já a instalação das câmeras nos uniformes, a coleta e o recebimento das imagens serão de responsabilidade da própria PRF.

Bahia

O Ministério da Justiça e Segurança Pública repassará as 200 câmeras ao governo da Bahia, que também já vinha tocando seu próprio projeto de compra e instalação de câmaras corporais nos uniformes de parte dos policiais estaduais.

Segundo a pasta, a entrega de parte da doação norte-americana à Secretaria da Segurança Pública da Bahia se dará por meio de um acordo de cooperação técnica, no âmbito do Projeto Nacional de Câmeras Corporais.

A elaboração do projeto nacional está a cargo das secretarias de Segurança Pública (Senasp) e de Acesso à Justiça (Saju), do ministério, com a participação de representantes da PRF. A proposta do ministério é estabelecer diretrizes a serem observadas pelas forças policiais e unidades federativas que adotarem a tecnologia.

Em junho de 2020, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), estabeleceu limites à realização de operações policiais em favelas da cidade do Rio de Janeiro durante a pandemia de covid-19. Um ano e meio depois, o plenário da Corte definiu o alcance da decisão liminar de Fachin, determinando, entre outros pontos, que o governo fluminense deveria apresentar, em até 90 dias, um plano visando à redução da letalidade policial e o controle de violações de direitos humanos.

Entre as medidas a serem adotadas estava a instalação, em até 180 dias, de equipamentos de GPS e de sistemas de gravação de áudio e vídeo nas viaturas policiais e nas fardas dos agentes de segurança – iniciativa que, já na época, estava prevista em lei estadual.

No mês passado, quando a morte de um miliciano desencadeou uma série de ataques a veículos, durante os quais criminosos incendiaram ao menos 35 ônibus na zona oeste do Rio de Janeiro, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, declarou que estender a decisão do STF para as forças de segurança federais era um “obstáculo momentaneamente intransponível” à atuação da Polícia Federal, da Força Nacional e da Força Nacional nas comunidades cariocas.

“Este é um obstáculo intransponível que não temos como atender, neste momento”, disse Dino, ao explicar que, devido a um questionamento do Ministério Público Federal (MPF), foi forçado a rever o plano de enviar a Força Nacional para auxiliar as polícias estaduais em ações nas favelas, concentrando a ação do efetivo da tropa federativa em áreas de competência federal.

Segundo Dino, a atual gestão federal está decidida a adquirir câmeras de vídeo para os uniformes policiais e só não o fez ainda porque o ministério ainda não decidiu qual tecnologia empregar. “Vamos comprá-las. Isso já está decidido desde o começo do governo. Uma missão nossa já foi à China, outra foi aos Estados Unidos, e fizemos, há cerca de 15 dias, uma reunião com todas as policias estaduais discutindo câmeras”, destacou Dino.

“Mas colocar a câmara no uniforme é a parte fácil do processo. O fundamental é saber para onde estas imagens irão? Quais os critérios normativos? Quais os critérios de análise destas imagens e, sobretudo, quais as ferramentas analisarão estas imagens? Porque, evidentemente, não há um policial [apto a analisar as imagens] para cada policial que está na rua. E se as filmagens ficarem em um arquivo morto, isso não fará nenhum sentido”, ponderou o ministro, defendendo uma resolução que se aplique a todo o país.

“Não posso pensar só nas nossas forças. Tenho que pensar de modo coordenado segundo a lógica do Sistema Único de Segurança Pública. As polícias estaduais estão sob autoridade dos governadores. Não adianta eu baixar uma portaria e dizer que a polícia estadual do Amapá vai cumpri-la, porque isso vai depender da decisão do governador”, finalizou o ministro.

Abby abandonou a Guarda Municipal de Jaboatão em razão de transfobia praticada por chefe e colegas. (Júlio Gomes/LeiaJáImagens) 

Todos os clientes foram embora depois que Abby Silva Moreira, agora com 45 anos de idade, decidiu iniciar o processo de transição de gênero.Sua pequena gráfica, localizada no bairro de Boa Viagem, no Recife, fechou há 10 anos. “A única coisa que existe para trans no Brasil é se prostituir ou ser cabeleireira", constata. O tempo dedicado aos estudos para concurso público, aparente solução para seus problemas financeiros, passou a ser disputado pelo curso profissionalizante da Embelleze. “Eu não queria me prostituir de forma compulsória. Foram três anos de penúria entre fechar a gráfica e ser chamada para o concurso em Jaboatão dos Guararapes”, conta. Em julho de 2017, Abby tornou-se a primeira mulher transgênero do Brasil a ser admitida para uma Guarda Municipal. O feito, contudo, não a impediu de sofrer com a transfobia na corporação.

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“Meu primeiro dia de trabalho foi terrível. Me senti uma verdadeira macaca de circo em um picadeiro. As pessoas saíam de seus postos para me ver. A Guarda Municipal de Jaboatão passou 20 anos sem concurso, então me deparei com uma guarda velha, de maioria evangélica e conservadora, que nunca conviveu com uma pessoa trans na vida. Não houve renovação ou capacitação desse pessoal. Ninguém me aceitava, as pessoas me olhavam com olhos de reprovação”, relata Abby.

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De acordo com a servidora, foi a proteção dos primeiros comandantes a quem respondeu que garantiu que o ambiente de trabalho se mantivesse suportável. “Os primeiros comandantes tinham muito cuidado com os locais onde me colocavam para trabalhar. Atuei na Patrulha Maria da Penha, que era formada por jovens, por exemplo, e um posto onde ficava sozinha com outra mulher. Até aí, sempre com todas as gratificações”, coloca. Apesar do acolhimento da chefia, Abby precisava lidar com a pressão dos colegas. “Meu chefe recebia telefonemas de pessoas antigas revoltadas porque eu recebia gratificação e eles não. Eu integrava um grupamento e isso incomodava muita gente. Sempre houve perseguição”, acrescenta.

A servidora já convivia com depressão e transtorno bipolar quando Admilson de Freitas foi nomeado para o comando da corporação. “A Guarda foi inevitavelmente um gatilho, mas eu conseguia trabalhar, manter meu tratamento e as medicações. O meu inferno verdadeiro começou há um ano, quando Admilson assumiu a Guarda, tendo como primeiro ato o corte de todas as minhas gratificações”, lamenta. O salário que passava dos R$ 3 mil logo caiu pela metade. “Ele não deu justificativa e ainda disse que ninguém que trabalhava de segunda a sexta recebia gratificação, o que é mentira, pois temos centenas de casos que provam o contrário. Por que apenas a minha gratificação foi cortada? Não consegui mais arcar com minhas medicações, que eram muito caras, e tive que recorrer à farmácia do estado”, lamenta Abby.

Corte repentino das gratificações diminuiu o salário de Abby pela metade. (Júlio Gomes/LeiaJáImagens)

Com a posse de Admilson, as grosserias e os deboches cotidianos passaram a partir da chefia. “Ele me tratava mal sempre que podia, nunca teve educação comigo. Fazia questão de não respeitar meu gênero e sempre me tratava com pronomes masculinos. Tudo pelo fato de eu ser quem sou”, desabafa. Em junho de 2021, a servidora foi internada pela primeira vez na ala psiquiátrica do Hospital das Clínicas (HC). “Ao invés de o comandante se preocupar com meu estado de saúde via junta médica, conseguiu o telefone da minha ex-companheira e disse que eu seria exonerada. Claro que isso não poderia acontecer, ele fez pela satisfação de me ameaçar”, lembra.

“Evangélico radical”

Fontes ouvidas pela reportagem descrevem Admilson de Freitas como um “evangélico radical”, que assumiu o comando da corporação graças à indicação do vereador Pastor Ginaldo (PSC), grande aliado político do prefeito Anderson Ferreira (PL). O LeiaJá teve acesso ao ofício 01/Fevereiro/2022 expedido pela Associação dos Guardas Municipais de Jaboatão dos Guararapes (ASGUAJG) para o Ministério Público. No documento, Admilson é acusado de utilizar-se do efetivo para oferecer segurança particular a igrejas evangélicas.

Comandante Admilson veste farda da Guarda Municipal em culto da Assembleia de Deus. (Reprodução/Whatsapp)

"Fica, portanto, evidente que o Sr. Ademilson Freiras utilizou-se do efetivo da Guarda Municipal de Jaboatão dos Guararapes como meio de segurança privada, tendo, inclusive, colocado guardas para ficar de segurança dentro da Igreja. Tal atitude caracteriza claro desvio de finalidade [...] A utilização da Guarda Municipal para fins de segurança privada é inconstitucional e fere o Estatuto dos Guardas Municipais ( Lei Federal 13.022/2014)”, diz trecho da denúncia.

Ademilson é acusado ainda de coagir guardas municipais a frequentar cultos religiosos da Assembleia de Deus. A CI Circular Nº 017/2021, expedida por ele em 27 de outubro de 2021, convoca todo o efetivo para participar do ato de entrega do documento de Identificação Funcional da Guarda, a ser realizado às 20h do dia 27 do mesmo mês, no pátio da Escola Municipal Nossa Senhora do Loreto, localizada na Rua Arão Lins de Andrade, 380, Piedade. “De frente para essa escola, há uma Assembleia de Deus. O pessoal teve que assistir ao culto para depois pegar o documento de identificação na escola. Foi um evento para fazer palanque para o vereador que ele apoia. Ele se utilizou do poder que tinha para ferir o estado laico”, comenta Erick Dayvson de Freitas, presidente do Sindicato dos Guardas Municipais de Jaboatão.

Guardas municipais em culto anterior à entrega do documento de identificação. (Reprodução/Whatsapp)

Fotos dos guardas fardados dentro da Igreja foram divulgadas pelo próprio vereador Pastor Ginaldo. Quando soube que a entrega da identificação ocorreria na Assembleia de Deus, Abby abriu mão do documento. “Eu já estava muito fragilizada, muito deprimida”, resume.

Intensificação do processo depressivo

Preocupado com o estado de saúde de Abby, um dos psiquiatras do HC, então, pediu a readaptação da trabalhadora na área administrativa da Guarda Municipal. “A solicitação aconteceu para me deixar mais tranquila para continuar o tratamento. Eu nunca imaginei que isso viraria o maior inferno da minha vida, que sofreria tanta humilhação e tanta transfobia em cima dessa portaria”, relata a servidora.

Ao ser comunicado da recomendação médica, Admilson alegou que não havia nenhuma vaga administrativa disponível na corporação e despachou a demanda para o setor de trânsito do município. “Até dá vontade de chorar. Todo servidor é readaptado na sua própria secretaria. São concursos diferentes, servidores diferentes. Ele simplesmente me expulsou da Guarda e disse que eu ‘me resolvesse’ com o trânsito”, lamenta. Seguindo a ordem de Admilson, Abby se apresentou no novo setor assim que recebeu alta. “O comandante do trânsito leu a portaria e disse: ‘só quem pode estar no administrativo do trânsito é quem é do trânsito, quem te mandou pra cá não procurou nem saber se tinha vaga pra você’. Volto para a Guarda e o comandante se recusa a me receber. Voltei para casa chorando, porque fui impedida de trabalhar”, acrescenta.

Em meio ao vaivém entre as pastas da prefeitura e a ameaças de exoneração praticadas por Admilson, Abby conta que a superintendência de Ordem Pública mandou que ela permanecesse em casa até que “uma solução” fosse encontrada. Com o agravamento do quadro psicológico, em novembro, Abby volta à Guarda em busca de uma resposta. “Disseram que estavam pensando em me colocar na secretaria de Direitos Humanos, mas não fizeram nada. Eu mesma tomei a iniciativa de procurar a secretária de Direitos Humanos [Cláudia Freire], que ficou horrorizada com a situação e escreveu um ofício me solicitando para a equipe dela. Mesmo assim, nada mudou”, prossegue.

Sem retorno, Abby tentou tirar a própria vida em dezembro. “Fui novamente internada, depois de quatro meses de humilhação e idas e vindas. Me pergunto de onde vem tanto ódio, se nunca fiz mal a ninguém. Por que fazem isso comigo? Porque eu sou trans. Eu não sou gente, eu deixei de ser gente. Eu não sangro, eu não sofro, eu não sinto nada. Me senti uma merda, uma coisa indesejada. Acabaram com a minha existência”, afirma.

Denúncia

"Acabaram com minha existência", diz Abby. (Júlio Gomes/LeiaJáImagens)

No dia 8 de fevereiro deste ano, a servidora denunciou o comandante Admilson de Freitas ao Ministério Público de Jaboatão dos Guararapes, por transfobia. No documento, endereçado à promotora de Direitos Humanos Isabela Bandeira, Abby solicita que órgão promova uma audiência pública com a presença do acusado, da presidência do Conselho LGBT Municipal, de um representante do Centro Estadual de Combate à Homofobia, de um representante da Comissão de Diversidade Sexual da OAB e da presidência do Sindicato dos Guardas Municipais de Jaboatão (Sindguardas).

No dia 11 de fevereiro, o Diário Oficial de Jaboatão dos Guararapes registrou a exoneração de Admilson de Freitas. Um dia depois, a prefeitura divulgou a realocação de Abby da Secretaria Executiva de Ordem Pública e de Mobilidade para a Secretaria Executiva de Direitos Humanos. “Eu tinha orgulho de vestir a farda da Guarda. Eu saía na rua e as pessoas me respeitavam, me tratavam por ‘ela’, por ‘senhora’. Quando eu tiro a farda, viro escória. Agora, se eu puder ficar em Direitos Humanos, prefiro. Essa ferida que fizeram em mim não vai fechar. Destruíram minha auto estima emeu único orgulho, que era minha farda”, lamenta.

Por meio de nota, o MP confirmou o recebimento da manifestação por meio da 6ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania de Jaboatão dos Guararapes (Direitos Humanos).  “Segundo a Promotoria, já foi instaurado o respectivo procedimento e, como medida preliminar, foi marcada uma audiência, para a primeira semana de março, com a vítima, o suposto agressor, o Conselho LGBTQI+, a Secretaria de Direitos Humanos e com o Sindicato dos Guardas Municipais de Jaboatão dos Guararapes”, diz o posicionamento.

No Brasil, a transfobia é crime desde 2019, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) passou a enquadrar a prática no crime de racismo. A pena prevista para tais condutas discriminatórias é de um a três de detenção, além de multa. Assim, embora o comandante tenha sido exonerado, Abby frisa que sua luta está longe de acabar. “Esse é só o começo. Quero ir até o fim para que o Ministério Público realize a denúncia e ele seja condenado por transfobia. Isso não pode ficar impune. O respeito pra mim é algo tão difícil que se tornou um sonho”, ressalta.

O Centro de Valorização da Vida (CVV) realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que precisam conversar, de forma totalmente sigilosa. Para obter informações sobre o atendimento, basta ligar para o número 188.

O Exército instaurou um processo administrativo para apurar a conduta da tenente-coronel André Firmo (Republicanos), que é candidata a vice-prefeita na chapa do prefeito Marcelo Crivella (Republicanos). Firmo aparece usando sua farda camuflada com boina azul em um "santinho" divulgado pela campanha, ao lado das imagens de Crivella e do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

O Estatuto dos Militares proíbe que integrantes das Forças Armadas usem "uniformes em manifestação de caráter político-partidária".

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A candidata a vice-prefeita está classificada como "agregada, a fim de concorrer a cargo eletivo", ou seja, ela está afastada para disputar as eleições de 2020.

Firmo disse ao G1 que desconhece qualquer processo administrativo investigativo do Exército e que não foi notificada. A tenente-coronel afirmou que a roupa usada "representa um marco para as mulheres". A boina azul faz referência às Organização das Nações Unidades (ONU). A candidata diz que foi a primeira mulher brasileira a liderar base militar de observadores internacionais em Missão de Paz no Saara.

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Depois de terem participado de um desafio de troca de roupas no aplicativo TikTok, sete policiais militares do Piauí estão sendo investigadas por "transgressão disciplinar". A corporação informou que a corregedoria abriu um inquérito e duas sindicâncias para apurar o "uso indevido de uniforme".

As PMs não estavam autorizados a usar a farda, permitido apenas no momento de trabalho ou ocasiões especiais e com a devida autorização. O vídeo em questão foi gravado no mês de abril deste ano, nele é possível ver as PMs com o uniforme e, em seguida, com outros trajes "normais". 

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Ao portal G1, a policial Elineuda Morais revelou que não sabia da transgressão. “Não sei o motivo de estarem fazendo isso. Eles enviaram uma portaria para ser instaurada e apurar os fatos. Mas na portaria não está dizendo o que nós fizemos, só diz que foi transgressão, mas lá não aponta nenhuma. Então nós nem sabemos do que estamos sendo acusadas”, pontua.

O Policial Militar identificado como Josimar Lima da Silva, de 32 anos, foi morto após reagir a um assalto em Diadema, na Grande São Paulo. O impressionante é que a dupla de assaltantes que o abordou também são policiais, de acordo com o delegado responsável pelo caso.

O cabo João Paulo de Araújo Silva, de 28, e o policial André Monteiro Malfati, de 33 anos, são suspeitos de assaltar Josimar, segundo o delegado Luciano Galvão Elias. A vítima foi morta na porta da casa do sobrinho, onde comemorava seu aniversário, nesse domingo (23). A namorada do PM também foi atingida e permanece internada.

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Segundo as testemunhas informaram à Ponte, os policiais pediram todos os pertences das pessoas que estavam no local. "Eles não se identificaram como policiais nesse momento. O Josimar conseguiu balear o policial André e o policial João Paulo baleou o Josimar. Ele estava desnorteado, aparentemente drogado. Depois que atirou, ficou falando que era policial, para ninguém chegar perto dele", aponta uma testemunha, que preferiu não ter a identidade revelada.

Josimar e André foram socorridos, mas os óbitos foram confirmados no hospital do município. João Paulo foi preso em flagrante e pode receber a pena de até 30 anos de prisão por latrocínio, e até oito anos por organização de grupo para prática de violência, crimes inseridos no Código Penal Miltar. Na delegacia, ele teria comentado que entrou “em uma furada" e alegou inocência ao relatar que agiu em legítima defesa de terceiro.

A princípio, João Paulo foi apreendido no Comando de Policiamento de Área Metropolitano (CPA). Em seguida foi encaminhado para o Presídio Militar Romão Gomes, na Vila Albertina, Zona Norte de São Paulo. Em nota, a Secretaria da Segurança Pública e a Polícia Militar garantiu que instaurou um inquérito para apurar as circunstâncias do fato.

Dois policiais militares, que foram presos depois de serem flagrados bebendo fardados e armados em um bar no Distrito Federal, conseguiram a liberdade nesta última quinta-feira (27), por decisão da Auditoria Militar do Distrito Federal. Os PMs haviam entrado com um pedido de habeas corpus, que foi aceito pela Justiça. 

Mesmo com a liberdade, os policiais respondem a um procedimento interno. Eles foram presos na última terça-feira (25), depois que foram gravados bêbados, fardados e armados em um bar que fica na região do Paranoá, no Distrito Federal. Segundo o G1, um dos militares é sargento e entrou na corporação há 18 anos, já o outro é cabo e está na PM há 6 anos.

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Um aluno da Escola Estadual Germano Benencase Maestro, em Americana-SP, alega ter sido obrigado a vestir uma camisa com a palavra "empréstimo" escrita nas costas. Em entrevista à EPTV, filiada à Rede Globo, Priscila de Lourdes Mobilom, mãe do estudante, disse que o garoto de oito anos de idade teve que vestir a farda repassada pela unidade de ensino porque a família não tinha, no momento, recursos financeiros para arcar com uma camisa nova. O caso aconteceu no dia 11 de fevereiro.

De acordo com a mãe, a atitude da escola abalou o emocional da criança. "Crueldade, porque isso mexe com o psicológico da criança, além de eu mandar um recado no caderno dele, dizendo que eu ia comprar uniforme no dia 20 com o Bolsa Família que eu recebo. E eu achei ridícula a atitude da diretora", contou a mãe em entrevista à EPTV.

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Henrique Pereira de Oliveira, pai do garoto, descreveu como o episódio afetou o filho: "O meu moleque não sabe o que falar. Está até com medo de ir na escola". Segundo Alexsander Messias da Silva, pai de outro aluno da unidade estadual, sem o fardamento, os alunos não entram na escola. "Eles são obrigados a usar aquele uniforme escrito 'empréstimo' atrás para poder estudar", disse o rapaz também em entrevista.

A mãe do aluno declarou que recebeu uma ligação da diretora que não teve a identidade revelada. "Fui conversar com ela sobre o assunto e ela disse que a intenção era essa: fazer a criança passar vergonha mesmo, porque eles vêm com celular de última geração para a escola e não tem R$ 30 para comprar uma camiseta. Aí eu falei: 'Mas acontece que há casos e casos'. Ela não conhece a situação de cada família", argumentou.

O dirigente regional de ensino de Americana, Haroldo Ramos Teixieira, reprovou o procedimento adotado pela escola. "Não pode em nenhum momento estar escrito 'empréstimo' na camiseta ou alguma coisa do tipo que possa constranger uma criança. Para ter certeza, a gente precisa apurar os fatos e começa hoje uma apuração preliminar sobre essa atitude para realmente descobrir o que aconteceu. Qual é o responsável ou os responsáveis? Como é que essa camiseta chegou lá escrita 'empréstimo'? Quem escreveu 'empréstimo'? Nós vamos apurar todos os fatos porque nós repoudiamos esse tipo de atitude com qualquer criança", disse o dirigente regional de ensino de Americana, complementando que o caso pode gerar uma punição administrativa na escola estadual.

A irmã do garoto, Ingrid Mobilon, fez uma postagem na última sexta-feira (14)  em uma rede social falando sobre a situação pela qual o irmão passou e disse que estava se "sentindo indignada, pois as autoridades da escola poderiam emprestar (a camisa) sem ter que expor o aluno dessa forma humilhante".

Dois policiais militares foram presos no bairro do Passarinho, em Olinda, e em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. Já havia mandados de prisão expedidos contra a dupla, antes de armas e fardamentos serem apreendidos na última sexta-feira (30). A Polícia Civil revelou informações do caso nesta quarta-feira (2).

Na casa de Hildebrando Felix da Silva Souza, em Olinda, foram apreendidas uma farda da Polícia Federal, uma pistola calibre .45, uma carabina .38 e munições de diversos calibres. O PM vai responder por posse ilegal de arma de fogo.

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Já na residência de Alexandre José Guedes, em Jaboatão dos Guararapes, foram apreendidas uma pistola calibre .40, 11 munições do mesmo calibre e um aparelho celular.

Para não prejudicar o avanço do inquérito, a Polícia Civil optou em não revelar a motivação para a expedição e cumprimentos dos mandados contra os militares. Nem para onde a dupla foi encaminhada.

Um veículo que transportava uniformes da Polícia Militar de Pernambuco foi roubado na madrugada da segunda-feira (29). A interceptação ocorreu por volta das 4h, quando o veículo fazia o trajeto de Belém de Maria, na Zona da Mata Sul, para o Recife.

As vítimas do assalto denunciaram o fato na Delegacia Policial de Palmares, também na Mata Sul. A Polícia Civil investiga o fato.

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Segundo a PM, os uniformes da PM não tinham identificação e nem continham distintivos. O LeiaJá questionou a quantidade de fardamento roubado, mas a informação não foi confirmada até o fechamento da matéria.

Uma menina de nove anos ganhou uma farda da Polícia Militar em Belo Jardim, no Agreste de Pernambuco. Alessandra havia pedindo a vestimenta em uma cartinha para o Papai Noel. 

Segundo a Polícia Militar (PM), a soldada Paula Santos tem uma relação de amizade com uma funcionária dos Correios que descobriu a cartinha. “Também queria ser militar desde criança”, contou a soldada.

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Voluntários dentro e fora do quartel foram mobilizados para conseguir o presente, entregue nesta quinta-feira (28). A farda não chegou na véspera de Natal porque o loteamento em que Alessandra mora tem três ruas com o mesmo nome. “Quando ouvi ela dizer para a mãe que aquele era o dia mais feliz da vida dela não me aguentei”, disse Paula Santos, emocionada.

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Na última quarta-feira (1º), um menino de seis anos que faz tratamento o câncer teve uma grande surpresa. Ele, que sonha em fazer parte da Polícia Militar, ganhou uma farda após uma sessão de radioterapia. O caso aconteceu na cidade de Campina Grande do Sul, Região Metropolitana de Curitiba, no Paraná. 

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A Polícia Militar tomou conhecimento da história do pequeno Matheus durante um trabalho social desenvolvido no Hospital Angelina Caron. “Tive um câncer em 2010 e tratei neste local onde hoje faço a atividade de uma vez por mês levar um café para os pacientes e acompanhantes, visando ajudar quem está passando pelo mesmo problema que vivenciei um dia”, conta o cabo Claudinei Moreira Dias Tomas, integrante do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv ).

A mãe de Matheus contou ao cabo que o filho dela tem o sonho de ser policial e usar a farda da corporação. “Entrei em contato com a Associação da Vila Militar, comprei a roupa, o sapatinho e a boina. Verifiquei o horário que ela ia estar no hospital e fui até lá hoje fazer esta entrega”, explica o policial.

O menino está há três anos fazendo tratamento contra o câncer. Segundo a mãe do garoto, ele está reagindo bem aos procedimentos. “Daqui uns 45 dias vai repetir os exames para verificar como está a situação. Se Deus quiser ele vai melhorar e no futuro será um policial militar”, disse a mulher. 

A Polícia Federal (PF) confirmou nesta terça-feira (9) que o homem preso por assaltar uma agência da Caixa Econômica Federal é o mesmo que aparece nas imagens usando fardamento de vigilante. O crime foi praticado na última sexta-feira (5), no estabelecimento localizado no bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife. 

Na tentativa de localizar os suspeitos, a PF divulgou nessa segunda-feira (8) imagens do circuito interno de segurança do banco. A polícia recebeu denúncias anônimas e conseguiu prender Paulo Henrique Andrade, de 25 anos, poucas horas depois no bairro de Água Fria, também na Zona Norte da capital pernambucana. 

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Paulo Henrique confessou a participação no assaltou e disse que o dinheiro roubado foi dividido igualmente entre todos os integrantes da quadrilha. Revelou também ter usado todo valor com pagamento de dívidas. No dia do crime a função dele era recolher o dinheiro dos terminais de atendimento e colocar tudo numa bolsa. 

Na casa onde ele estava os agentes encontraram um revólver calibre 38 com seis munições que havia sido furtado de um dos vigilantes no momento da investida criminosa ao banco, uma balança de precisão, além de pequena quantidade de maconha.  Após a prisão, Paulo Henrique seguiu para o Centro de Triagem (Cotel), em Abre e Lima.  

Estatísticas 

Segundo dados divulgados pela PF, das investidas envolvendo a Caixa Econômica Federal, em 2017, foram registrados três arrombamentos, um assalto, uma explosão e duas armas furtadas. Os policiais prenderam quatro assaltantes e desarticularam uma quadrilha. 

Em 2016 foram 20 arrombamentos, um assalto, sete explosões, três armas furtadas, além de 44 assaltantes presos e sete quadrilhas desarticuladas.  

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Um homem foi preso nesta segunda-feira (21) portando uma pistola calibre 380. Adriano Nascimento da Silva, de 22 anos, estava em frente a uma agência do Banco do Brasil, localizada no estacionamento do Supermercado Extra, no bairro da Madalena, Zona Norte do Recife, quando foi abordado por policiais militares.

A prisão ocorreu após denúncias apontarem que dois homens suspeitos estavam em uma motocicleta em frente a agência. Eles usavam fardamentos de uma prestadora de serviço da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe).

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A Polícia Militar enviou uma equipe para o local; ao avistar a viatura, um dos suspeitos conseguiu fugir. Adriano foi abordado e informou que aguardava a chegada de um veículo que faria um deposito bancário no valor R$ 240 mil - referente à folha de pagamento de funcionários de uma empresa - e que ele e o comparsa roubariam o dinheiro.

O suspeito foi autuado em flagrante delito pelo porte de arma de fogo e seguiu para uma unidade prisional do Estado.

O Ministério Público do Trabalho (MPT), através de Termo de Ajuste de Conduta (TAC), proibiu a loja Zinzane Comércio e Confecções de Vestuário de exigir que seus empregados comprem roupas da marca para usá-las como fardamento. Além disso, o estabelecimento deverá registrar os horários de entrada, saída e período de repouso dos funcionários nas lojas com mais de dez trabalhadores.

Caso descumpra as exigências, a Zinzane Comércio deverá pagar multa de R$ 15 mil por cláusula. Os valores deverão ser reversíveis ao Fundo de Amparo ao Trabalhador. Denúncias referentes ao desrespeito do TAC podem ser feita no site do MPT.

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Com informações da assessoria

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