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Os 36 clubes que participam da primeira e segunda divisões do Campeonato Alemão aprovaram nesta terça-feira o plano apresentado pela empresa que organiza as competições, a Liga de Futebol Alemã (DFL, na sigla em alemão), para possibilitar o retorno do público aos estádios já no dia 18 de setembro, quando a temporada 2020/2021 será iniciada.

O sinal verde para isso, no entanto, não garante que haverá torcedores nos primeiros jogos da próxima temporada, já que a autorização depende das autoridades regionais e do governo da Alemanha, diante da evolução da pandemia do novo coronavírus, que provoca a covid-19.

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O presidente-executivo da DFL, Christian Seifert, disse que a possibilidade de torcedores nos estádios depende unicamente dos líderes políticos que dão o aval. Os ministros da Saúde de cada Estado alemão devem se reunir na próxima semana. "Quando e quantos espectadores serão autorizados a entrar nos estádios não é uma decisão da DFL. Nós não esperamos nada nem exigimos nada, mas estamos preparados para isso", disse o dirigente em entrevista por videoconferência nesta terça-feira.

O plano da entidade prevê que não haverá reserva de ingressos para os visitantes, eliminação de setores onde o público pode permanecer em pé - como na famosa "Muralha Amarela" no estádio do Borussia Dortmund - e a proibição da venda de álcool nos estádios. Além disso, todas as entradas para as partidas deverão ser personalizadas e intransferíveis para que os detentores dos bilhetes possam ser identificados em caso de eventuais contágios pelo novo coronavírus.

Nesta terça-feira, o Instituto Robert Koch, referência em epidemiologia na Alemanha, divulgou que o país registrou mais 879 resultados positivos em testes para a covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o número de casos ativos para cerca de 8,1 mil. Enquanto isso, o número de mortes passou a ser 9.156 desde o início da pandemia, oito a mais que no dia anterior.

Com o retorno do Campeonato Carioca durante a pandemia do novo coronavírus, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, explicou nesta terça-feira (30) os planos para a volta do público aos estádio de futebol. Segundo o decreto oficial, a previsão é de liberar os torcedores a partir do dia 10 de julho com um terço da capacidade.

Mas, de acordo com Crivella, "o prefeito não é autorizado a fazer abertura antes da data autorizada pelo conselho científico. Eles analisam a parte médica e o prefeito vê a parte de transporte, segurança, política... Como a população recebe essas medidas".

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"O conselho diz: dia 10. Não quer dizer que é dia 10. A mesma coisa aconteceu quando dissemos que poderia abrir os shoppings. Teve shopping que não abriu. Não é obrigatório. O conselho aprovou. Agora vamos ver a questão do transporte, da segurança e política", complementou o prefeito, sem dar garantias de que o retorno acontecerá em julho.

A volta dos torcedores aos estádios ainda depende de algumas garantias. Crivella explica que está pedindo ajuda da Polícia Militar para verificar se pode garantir que os torcedores usem máscaras e não haja aglomerações no transporte público. "Temos que garantir que a cada passo a fiscalização vai conter excessos, loucuras, imprudências que poderão trazer uma segunda onda e fazer a gente recuar. Assim que a gente tiver garantias que poderemos voltar com um terço da torcida sem correr risco, nós avisamos".

Flávio Graça, superintendente de Educação da Vigilância Sanitária, também comentou sobre a possível liberação dos torcedores. Ele explicou que a lotação máxima do Maracanã será de 15 mil pessoas. "Quando você fala em público de 22 mil está levando em consideração a capacidade máxima permitida pelos bombeiros. O gabinete científico colocou mais especificamente um terço da capacidade onde fica o público. Ou seja, em conversas com a administração do Maracanã, permitindo de 12 a 15 mil pessoas. É uma colocação de espaço aberto, as pessoas vão manter o afastamento. É hora de avaliar todas as outras condições, o impacto no transporte público, segurança, se o estádio vai ter controle de acesso só daquele público ou se terão muitos torcedores aglomerados fora. Tudo isso está sendo conversado para tomar uma decisão final".

Já a Federação de Futebol do Rio de Janeiro informou, por meio de uma nota oficial, que o retorno do público aos estádios deve acontecer apenas no Campeonato Brasileiro, já que restam poucas rodadas para o fim do Campeonato Carioca.

No momento em que algumas medidas de restrições estão sendo relaxadas em grande parte da Europa, Novak Djokovic, número 1 do mundo, defendeu a ideia de haver torcida nas partidas na Sérvia. Nesta sexta-feira (12), teve início o Adria Tour, torneio de exibição beneficente promovido pelo sérvio.

Os torcedores lotaram as bancadas improvisadas na sexta-feira no clube de tênis de Djokovic em Belgrado, às margens do rio Danúbio, para o primeiro dia do torneio por ele e sua família. Não havia distanciamento social e poucos entre os milhares de fãs usavam máscaras - e o tenista aprovou.

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"Temos circunstâncias e medidas diferentes, por isso é muito difícil pensar em padrões internacionais", considerou Djokovic, em declaração antes da abertura da competição do qual é anfitrião.

O alemão Alexander Zverev, o austríaco Dominic Thiem, o búlgaro Grigor Dimitrov e a sérvia Jelena Jankovic são outros nomes de destaque que participam do campeonato de exibição. O torneio amistoso está programado para passar ainda na Croácia, Montenegro e Bósnia.

Djokovic ressalta que a Sérvia tem "números melhores" em comparação com outros países em relação a infecções por coronavírus. Até este sábado, o país do leste europeu registrou mais de 12 mil casos de covid-19 e 252 mortes, embora os números tenham aumentado novamente desde que o governo suspendeu a maioria dos bloqueios e restrições no mês passado.

"Você também pode nos criticar e dizer que isso talvez seja perigoso, mas não cabe a mim tomar decisões sobre o que é certo ou errado para a saúde", disse Djokovic. "Estamos fazendo o que o governo sérvio está nos dizendo e esperamos que em breve voltemos ao circuito coletivamente", prosseguiu o número 1 do ranking da ATP.

O governo sérvio relaxou recentemente as medidas restritivas na pandemia de coronavírus, recomendando apenas que as pessoas fiquem a 1 metro de distância umas das outras. Na quarta-feira, havia uma multidão de 20 mil pessoas na semifinal da Copa de Futebol de Belgrado.

"É claro que vidas foram perdidas e isso é horrível de ver na região e no mundo. Mas a vida continua, e nós, como atletas, estamos ansiosos para competir", avaliou o tenista sérvio.

Apesar de defender as partidas com público em seu país e de se mostrar ansioso para estar nas quadras, Djokovic afirmou recentemente que cogita não jogar o US Open porque descreveu as precauções impostas aos jogadores como "extremas" e não "sustentáveis".

As medidas de precaução aos atletas incluem uma quarentena de 14 dias para jogadores estrangeiros; um limite de uma pessoa por competidor nas partidas; capacidade limitada de se deslocar em Nova York; e hospedagem obrigatória perto do local do Grand Slam no Queens.

Depois de jogar na sexta-feira um set de duplas mistas ao lado da ex-número 1 Jelena Jankovic, Djokovic começa a disputa da competição amistosa neste sábado. Ele enfrenta contra os compatriotas Viktor Troicki e Filip Krajinovic.

O programa ‘Quando passar... Como será o mundo após a pandemia?’ chega, nesta quarta-feira (3), a sua segunda edição. A partir das 16h30, o LeiaJá, em parceria com o projeto Vai Cair No Enem, promove uma live que debaterá o tema “Da torcida aos jogadores: os impactos da Covid-19 no futebol”.

Participam da transmissão o jogador Patric, lateral direito do Sport, e o presidente do Santa Cruz Constantino Júnior. Outra pauta da live abordará os efeitos da pandemia da Covid-19 nos demais esportes; os internautas ainda terão a oportunidade de entender assuntos de educação física cobrados na prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Essas explicações serão conduzidas pela professora de educação física Ceiça Lima, da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau. A apresentação fica por conta do jornalista Nathan Santos.

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Os convidados do programa não apresentarão “verdades absolutas” sobre a futura sociedade do período pós-pandemia, uma vez que há muitas dúvidas acerca de como os países se recuperarão das consequências causadas pela proliferação do vírus em diferentes áreas. Porém, eles revelam projeções, a partir das suas vivências pessoais e principalmente profissionais, que possam nos apresentar possíveis panoramas. As temáticas abordadas nas lives serão diversas, permeando áreas como educação, mercado de trabalho, esportes, política, medicina, ciência, tecnologia, cultura, entre outras.

O programa é exibido todas as quartas-feiras, às 16h30. Após cada transmissão, o conteúdo poderá ser revisto no canal do LeiaJá no YouTube.

Serviço

Programa 'Quando passar... Como será o mundo após a pandemia?'

Quando: quarta-feira (3)

Horário: às 16h30

Tema: “Da torcida aos jogadores: os impactos da Covid-19 no futebol”. 

Convidados: Patric (lateral direito do Sport); Constantino Júnior (presidente do Santa Cruz); e Ceiça Lima (professora de educação física)

Onde assistir:

youtube.com/leiajaonline

youtube.com/vaicairnoenem

Instagram @vaicairnoenem

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--> Assista: live discute o mundo pós-pandemia da Covid-19

O dia 23 de abril, celebrado por católicos e adeptos das religiões de matriz africana que comemoram São Jorge, também se tornou especial para uma das legiões mais fanáticas do esporte mundial. Desde 2007, pela lei sancionada pelo então prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), a torcida do Corinthians tem o seu lugar reservado no calendário: o Dia do Torcedor Corintiano.

A relação que envolve o Santo Guerreiro e o Corinthians vem desde a fundação do clube, em 1910. No tempo em que os ingleses do Corinthian Foot-Ball Club excursionavam pelo Brasil e inspiraram o nome do alvinegro, São Jorge já era padroeiro de quem nascia na Grã-Bretanha e em toda a Europa.

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O terreno cedido pela prefeitura paulistana para sediar a agremiação, em 1926, era no bairro do Parque São Jorge, subdistrito do Tatuapé. Não pode ser só coincidência. Bem como não é por acaso que a fé da Fiel Torcida no padroeiro acompanha diversas histórias dos representantes da insanidade corinthiana.

Frequentadora assídua dos estádios desde 2008, a servidora pública Rita de Cássia Franco, 45 anos, foi uma das testemunhas no primeiro jogo da final da Copa Libertadores da América, em 2012, na Argentina. "Fui para Buenos Aires na terça à noite, voltei na quinta pela manhã e ter participado desse momento é inesquecível", conta. Na segunda e decisiva partida, o Corinthians sagrou-se campeão invicto da competição internacional.

A servidora pública Rita de Cássia | Foto: Arquivo Pessoal

Além de acompanhar o Timão em diversas oportunidades, Rita também faz da paixão um degrau para a inclusão de mulheres no ambiente futebolístico. A servidora é uma das colaboradoras do Movimento Toda Poderosa Corinthiana. "É uma luta diária contra os preconceitos arraigados em nossa sociedade como o machismo, o sexismo e o racismo. É também um aprendizado pois sempre buscamos a conscientização para tornar o mundo do futebol mais justo e igualitário", completa.

Falta no trabalho em troca de um mundial

Há três décadas nas arquibancadas em defesa das cores corinthianas, o administrador de empresas Wendel de Oliveira, 45 anos, é outro fanático pelo Timão. Ligado nas jogadas de craques como Sócrates e Zenon, no início da década de 1980, pelo radinho de pilha, foi no término dela que Oliveira começou sua saga. Seguiu o Corinthians nas fases decisivas dos campeonatos nacionais em 1989 e 1990, ano do primeiro título brasileiro do clube.

O administrador de empresas Wendel de Oliveira | Foto: Arquivo Pessoal

Mas uma das campanhas mais marcantes foi o 1º Mundial Interclubes da Fifa, em 2000, vencido pelo Coringão. "Corinthians x Vasco fariam a final no Maracanã numa sexta-feira e fiquei pensando como falar para o meu patrão que iria faltar para ir ver o jogo", lembra Oliveira. "Comprei a passagem da caravana, o ingresso e na quarta-feira tomei coragem e fui à sala dele, mas nem precisei falar nada, ele disse: 'Já sei, você vai nesse jogo no Rio, deixe as tarefas organizadas e vai ver seu Corinthians'".

Mesmo com o desmaio de um dos amigos na arquibancada após o camisa 7 e ídolo do Corinthians, Marcelinho Carioca, ter perdido um pênalti na decisão, a euforia foi absoluta. Em meio ao socorro do parceiro, Oliveira conseguiu ver que Edmundo, jogador adversário, também errou e deu o título mundial ao Timão. "Veio uma sensação que não consigo definir até hoje. Lembrei do meu pai, do meu filho, que completava um mês de vida nesse dia, e de todas as loucuras que fiz nesses dez anos que tinha de arquibancada para ver o Corinthians jogar e a certeza de que faria tudo novamente", destaca Oliveira, que também é proprietário de uma coleção com 250 exemplares de camisas corintianas.

A coleção de camisas de Wendel | Foto: Arquivo Pessoal

Timão até o outro lado do mundo

O gestor de tecnologia da informação em saúde Felipe Colucci, 41 anos, atravessou o mundo para ver o Corinthians bicampeão. No ano de 2012, ele foi um dos mais de 40 mil torcedores em Yokohama, no Japão, que empurraram o Time do Povo nas vitórias contra o egípcio Al-Ahly e os ingleses do Chelsea.

A saga começou no dia seguinte ao título inédito da Libertadores, em julho. Com menos de um mês de empresa, Colucci pediu férias para dezembro e contou com a sorte do superior também ser corintiano. "O chefe negou, então pedi demissão dizendo: 'Em dezembro vou viajar para o Japão, ou me dá férias ou arruma outro para o meu lugar'. E ele deu [as férias], graças a Deus!", diverte-se.

Era só a primeira de várias barreiras ultrapassadas rumo ao continente asiático. Fora a parte burocrática e a distribuição de cheques para custear a viagem, a escola da filha de Colucci marcou a formatura para o mesmo dia da viagem. "Arrumei confusão na festa, aí anteciparam a dança da minha filha para eu não perder o voo. Ainda bem que ela entende o pai", lembra.

O torcedor Felipe Colucci viajou ao Japão para torcer pelo Corinthians | Foto: Arquivo Pessoal

Do outro lado do mundo, um frio congelante que só era aliviado com algumas doses de tequila. Com um gol do centroavante peruano Paolo Guerrero em cada partida, o Corinthians garantiria o mundial pela segunda vez. Colucci viu tudo de perto, mas a viagem não acabaria ali. O calote de um dos companheiros de aventura o deixou com restrições nos órgãos de proteção de crédito, mas arrependimento é algo que passa longe de quem é louco pelo Timão. "Tem uma porrada de cheque pra pagar, três anos com o nome sujo, mas sou bicampeão do mundo. Cada carta de cobrança que chegava, eu abria e via o gol do Guerrero, valeu cada minuto, cada centavo" relata emocionado.

Colucci completa: "ser Corinthians significa acreditar em algo que ninguém acredita, sentir algo que ninguém jamais vai sentir. Não importa o resultado do jogo, sou feliz por ser corintiano".

Após a sister Gizelly dizer a Ivy que passará a votar sempre em Babu, de agora em diante, e que ele “se faz de sonso, fica se fazendo de coitado”, a hashtag #GizellyRacista subiu entre os assuntos mais comentados do Twitter na tarde deste sábado (11). 

“Eu não me faço de coitada não, eu falo o que eu passei na minha vida, eu sou uma vitoriosa (...) eu votaria nele até o fim, que eu vejo que ele é um ator o tempo inteiro”, disse Gizelly. Questionada por Ivy, que apontou o fato de ela não ter votado em Babu em semanas anteriores, a sister insistiu: “mas eu vou votar nele agora até acabar o programa porque ele é um ator o tempo inteiro!” afirmou Gizelly. Na sequência, ela também disse a Ivy ter se lembrado de Babu lhe chamando de r*pariga ao vivo, sendo em seguida interpelada e se corrigindo. “Ele queria me chamar de r*pariga ao vivo”. 

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Entre os internautas, há torcedores da sister que criticam Babu acusando-o de ser vitimista e machista, enquanto outros criticam a atitude de Gizelly. “O povo desse Twitter é patético  a Gizelly é Racista pq acha que o Babu se faz de coitado? Vão se tratar!! O cara fala de violência !! Fala que mulher e cardápio !! É machista !! Brasil e seus hipócritas #GizellyRacista e vocês doentes mentais”, escreveu uma internauta que defende a sister. 

Do lado de Babu, outra usuária do Twitter criticou a postura da sister. “Gizelly chorando por causa de festa = tadinha. Gizelly falando da história de vida dela = guerreira. Gizelly chorando pq supostamente não vai poder advogar mais = ícone, vai ser a maior advogada do mundo. Babu fala q tem dívidas, e passa aperto = vitimismo. RACISMO #GizellyRacista”, tweetou a internauta.

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--> Ivy é líder no BBB, mas internautas pedem revisão da prova

Chegando à sua décima semana, o Big Brother Brasil fica mais acirrado. Dentro da casa, as sisters e brothers precisam calcular cuidadosamente em quem votam para o paredão e, eventualmente, a quem presenteiam com a imunidade. Fora do confinamento, no entanto. o público parece não necessitar de tanta matemática. Felipe Prior é o indicado do público para o próximo paredão. 

Na última quinta (26), a casa do BBB ganhou uma nova líder, Gizelly, que ganhou a prova da liderança ao lado de Ivy. Em um acordo, as duas decidiram que a advogada ficaria com a coroa enquanto Ivy ficava com o prêmio de R$ 10 mil. Dessa prova também saiu a primeira emparedada desta semana, Gabi. Os demais, agora, estão especulando e calculando seu próximo voto. 

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Já entre o público, parece não haver cálculo algum. A hashtag #ForaPrior era número um nos Trending Topics, na manhã desta sexta (27). Os fãs se mostram empenhados em tirar o brother na próxima eliminação do reality. “Nada de votos divididos,dessa vez é #ForaPrior”; “Então nesse mutirão eu entro de graça”; “Finalmente se tocaram e vão parar de passar pano pra esse lixo”; “E vamos de fora Prior contra tudo e contra todos”.

O Figueirense emitiu nota oficial nesta segunda-feira afirmando que irá tentar identificar os torcedores que se envolveram em confusão no clássico diante do Avaí, no domingo, pelo Campeonato Catarinense. Caso eles sejam sócios, serão banidos do clube alvinegro.

"O Figueirense Futebol Clube trabalha para identificar os infratores - tanto os que causaram prejuízos ao patrimônio do clube quanto os que praticaram atos de violência -, e vai colaborar com as autoridades para quaisquer investigações que se façam necessárias. O clube também vai exigir daqueles que depredaram o estádio que custeie os reparos e prejuízos", diz a diretoria, na nota.

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O clube catarinense disse repudiar os atos de violência em campo e nas arquibancadas. "As confusões causadas por esses indivíduos, além de gerar um grande prejuízo ao clube, já que houve depredação do nosso próprio patrimônio, podem causar punições ao time no decorrer do Campeonato Catarinense, como perda do mando de campo e multas."

A confusão aconteceu aos 38 minutos do segundo tempo. Bruno Silva, do Avaí, provocou torcedores que o xingavam. O volante estava com uma bolsa de gelo no joelho esquerdo, após ser substituído. Revoltado com as provocações, um torcedor invadiu o campo. Antes que ele chegasse ao banco de reservas do Avaí, no entanto, ele acabou derrubado pelo goleiro Glédson com uma rasteira, como um golpe de judô. Com o torcedor no chão, o meio-campista saiu do banco e deu um chute na direção da cabeça do fã do Figueirense. Acabou acertando também o companheiro Gledson.

A polícia chegou para tirar o torcedor agredido do gramado, mas a confusão não acabou. A torcida seguiu tentando invadir o gramado e a confusão acabou sendo generalizada fora do campo. Vidros de separação entre o campo e a arquibancada foram quebrados e torcedores entraram em confronto nas arquibancadas. O jogo foi retomado depois de 20 minutos parado. E terminou com a vitória do Avaí por 2 a 0. O chegou aos sete pontos, mesma pontuação do Figueirense.

Na nota, o clube de Florianópolis também repudiou a atitude do jogador do Avaí. "O Figueirense também repudia as atitudes do atleta do Avaí, Bruno Silva, totalmente antidesportivas, ao provocar de forma hostil os torcedores alvinegros e, durante a confusão, agredir, de forma covarde, o torcedor do Furacão, que já estava imobilizado e não apresentava mais nenhum risco. A invasão praticada pelo torcedor de maneira alguma se justifica, porém é descabido que um atleta profissional de futebol desfira um golpe covarde em um torcedor que se encontra no chão e desprotegido. A reação desproporcional do jogador avaiano certamente colaborou para que a confusão tomasse proporções ainda maiores."

Um ônibus com torcedores do Pelotas tombou nesta quarta-feira na rodovia RS 135, no quilômetro 70, entre os municípios de Erechim e Passo Fundo, no norte do Rio Grande do Sul. O acidente foi pouco depois das 22 horas. O veículo com cerca de 30 passageiros e dois motoristas retornava à cidade de Pelotas após os torcedores acompanharem jogo do time pelo Campeonato Gaúcho. Ao menos 27 pessoas ficaram feridas, uma delas em estado grave.

De acordo com a polícia o ônibus caiu em uma ribanceira ao desviar de uma carreta que invadiu a pista no sentido contrário. O grupo de torcedores voltava para casa após ver a derrota do time por 2 a 1 para o Ypiranga, no Estádio Colosso da Lagoa, em Erechim.

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As vítimas foram socorridas pelos bombeiros e agentes do Samu e posteriormente encaminhadas por 11 ambulâncias para os hospitais das cidades de Erechim e Getúlio Vargas. Segundo informações preliminares do Hospital Santa Teresinha, em Erechim, a maioria das vítimas está internada na instituição, umas delas em estado grave na UTI. O nome do paciente não foi revelado.

Na cidade de Passo Fundo, o ex-presidente do Pelotas, Ítalo Gomez, está internado no Hospital de Clínicas. O estado de saúde do Ítalo não foi repassado a reportagem. Há ainda outro torcedor acidentado sob observação no hospital São Roque, na cidade de Getúlio Vargas. Após receberem alta dos hospitais, as vítimas retornarão a Pelotas, provavelmente nesta quinta-feira, em um ônibus locado pela prefeitura de Erechim. O motorista do ônibus teve apenas ferimentos leves.

Apesar da derrota para o Liverpool, na decisão do Mundial de Clubes da Fifa, a torcida do Flamengo não se deixou tomar neste sábado pela frustração ao final do jogo. É claro que a animação vista durante o tempo regulamentar da partida arrefeceu com o gol de Roberto Firmino na prorrogação, mas após o apito final o rubro-negro deixou transparecer um sentimento de dever cumprido.

A cena mais comum nos bares da zona sul, norte e oeste da cidade - que foram tomados por flamenguistas - era de torcedores em pé e cantando o hino do clube ao final do jogo. E foi quase unanimidade que, apesar de deixar escapar o título mundial, o desempenho do time ao longo da temporada, e na própria decisão deste sábado no Catar, precisa ser exaltado.

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"Fiquei triste, óbvio, mas o Flamengo jogou muito bem do meio pro fim do primeiro tempo, ficou acima do Liverpool, inclusive. Depois, o preparo físico fez a diferença, o Flamengo cansou e o (técnico Jorge) Jesus substituiu errado", disse a estudante Mariana Barreto, de 23 anos. "Seria um título pra coroar uma campanha incrível, mas o ano por si só já valeu a pena".

A advogada Vitória Ibrahim, de 26, também procurou valorizar a temporada do Flamengo. "Ninguém gosta de perder e o gosto é um pouco amargo. Mas o time jogou muito bem o ano inteiro, inclusive no jogo de hoje (sábado). Superou todas as expectativas", comentou. "Apesar de ter perdido a final, a sensação de modo geral é que a gente ganhou muito este ano. Jogamos um futebol que o Flamengo e o Brasil mesmo há muito tempo não via".

O clima na cidade lembrou um pouco aquele visto em jogos da seleção na Copa do Mundo. Desde as primeiras horas do dia, o torcedor do Flamengo tomou as ruas do Rio de Janeiro, cobrindo carros com a bandeira do clube. Também foi comum ouvir fogos, cornetas e gritos de apoio ao time. A final contra o Liverpool era assunto predominante também nas conversas no comércio. E, a partir do meio-dia, bares em todos os cantos da cidade foram tomados por flamenguistas.

Na Tijuca, a tradicional choperia Buxixo lotou de flamenguistas, que assistiram à partida em diversas televisões espalhados pelo local. Os torcedores viveram uma montanha-russa de emoções e foram do entusiasmo à tensão e da alegria à decepção diversas vezes ao longo de pouco mais de duas horas. No fim, porém, reconheceram o esforço do melhor time do País na temporada e, em pé, aplaudiram o último jogo do Flamengo no ano.

O Palmeiras divulgou uma nota oficial nesta terça-feira informando que abriu uma investigação para identificar os autores dos casos de discriminação ocorridos no Allianz Parque, no último domingo, na derrota para o Flamengo por 3 a 1, pelo Campeonato Brasileiro. De acordo com o clube, "estádio de futebol é, essencialmente, um espaço democrático, um lugar onde todos deveriam ser bem-vindos independentemente da camisa que vestem ou da forma como torcem e se expressam", disse trecho do documento.

Duas situações diferentes foram flagradas pelos próprios torcedores e pelas câmeras de TV nas arquibancadas. Um vídeo mostra torcedores do Palmeiras constrangendo e ameaçando dois homens na arena por não estarem com camisas do clube. Os agressores suspeitavam que eles fossem flamenguistas. Um dos ameaçados é o ex-jogador Diego de Jesus Lima, o Lima, que jogou por vários clubes do Nordeste. Ele hoje atua na várzea e desenvolve o projeto social "Cambalhota de Guaianases". "Esses caras que fizeram isso com a gente são covardes. Não representam o Palmeiras de verdade", escreveu Lima nas redes sociais.

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Em outro episódio, alguns torcedores alviverdes retiraram do estádio o palmeirense Edílson, de cerca de 70 anos, que, insatisfeito com o desempenho do time, passou o primeiro tempo em silêncio lendo um livro na arquibancada.

"Estádio de futebol é, essencialmente, um espaço democrático, um lugar onde todos deveriam ser bem-vindos independentemente da camisa que vestem ou da forma como torcem e se expressam. A Sociedade Esportiva Palmeiras não compactua e não aceita quaisquer atos de intimidação, intolerância e discriminação em nossa casa. Os episódios do último domingo (02), em que espectadores foram coagidos a deixar o Allianz Parque por não seguirem um padrão de comportamento imposto de maneira autoritária, não refletem a história agregadora da nossa instituição", afirmou a nota oficial.

"Assim que tomamos conhecimento dos fatos, abrimos investigação para identificar os autores desses lamentáveis casos de violência que em nada contribuem para o bom convívio em sociedade. Se os responsáveis constarem do quadro de sócios Avanti do Palmeiras, serão sumariamente excluídos do programa. O respeito ao próximo é o mínimo que se espera em qualquer ambiente, ainda mais em uma praça esportiva", concluiu o clube alviverde.

Um tumulto entre policiais militares e torcedores marcou o fim da festa da torcida do Flamengo que comemorou a conquista da Copa Libertadores na Avenida Presidente Vargas, no centro do Rio de Janeiro, no fim da tarde deste domingo.

Pelo menos uma mulher desmaiou e teve de ser carregada, enquanto PMs jogavam bombas de gás e de efeito moral na multidão, e populares atiravam pedras, garrafas e outros objetos. Um guarda municipal foi atropelado por uma caminhonete da corporação que dava ré, mas se levantou rapidamente e, aparentemente, não teve ferimentos graves.

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Até o fim da tarde, o motivo da confusão, que ocorreu perto da estátua que representa Zumbi dos Palmares por volta das 16h30, não estava claro. O trio elétrico com os campeões tinha feito uma curva antes do monumento, para tomar a direção da zona sul e, assim, encerrar o desfile iniciado cerca de quatro horas antes.

O anunciado era que o time iria até o memorial do personagem histórico, na Cidade Nova, para acabar oficialmente com a celebração, mas isso não aconteceu. Pouco depois que o veículo foi embora, a PM jogou a primeira bomba na multidão, aparentemente para dispersá-la, mas isso não foi esclarecido.

Houve correria e alguns torcedores atiraram objetos nos PMs. Cones de trânsito e grades de metal também foram usadas pelos civis no enfrentamento. Alguns PMs sacaram fuzis e pistolas, outros usaram cassetetes contra torcedores. Muita gente se refugiou em ruas próximas, mas também lá os policiais jogaram bombas.

O tumulto, então, piorou, mas após cerca de meia hora, tinha se reduzido e logo acabou. Pelo menos um homem foi detido. Até a confusão, não havia registros de confusões entre policiais e corredores. Houve, porém, registros de furtos de celulares. A Polícia Militar não tinha esclarecido até o fim da tarde o motivo da confusão.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, ao discursar neste sábado (23) na comemoração dos 74 anos da Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército, pediu torcida para o Flamengo. O time carioca disputa, à tarde, a final da Taça Libertadores contra otime argentino River Plate, em Lima, no Peru.

"Respeitosamente, como futebol faz parte da cultura e da alma do povo brasileiro, hoje todos nós somos Flamengo", disse o presidente, durante a cerimônia na Vila Militar do Rio de Janeiro.

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Bolsonaro também homenageou o apresentador de televisão Gugu Liberato, que morreu após sofrer uma queda acidental nos Estados Unidos.

"Gugu Liberato, por décadas, deixou sua marca em todo o Brasil. Esbanjava alegria e informação. Que Deus acolha sua alma e conforte sua família, amigos e fãs", disse.

Quando vão aos estádios, torcedores LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e transgêneros) evitam andar de mãos dadas com seu parceiro. Usar camisetas ou cartazes que identifiquem algum movimento organizado? Nem pensar. Eles temem agressões físicas e verbais. Sem a segurança para ir ao estádio, esses torcedores criaram uma arquibancada própria: as redes sociais.

Torcedores LGBT não se manifestam nos estádios para evitar o que aconteceu com os namorados Yuri Senna e Warley Silva. Ao trocarem carícias no Mineirão, no jogo entre Vasco e Cruzeiro, no dia 1º de setembro, os dois foram filmados. As imagens foram publicadas nas redes sociais ao lado de comentários homofóbicos. "Foi uma ação de intimidação", conta Yuri, que tem 24 anos e atua como empreendedor social.

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Outro caso emblemático aconteceu em São Paulo com o palmeirense William De Lucca no ano passado. Na partida entre Palmeiras e São Paulo, esse jornalista de 34 anos se sentiu ofendido por um cântico homofóbico de sua própria torcida e registrou sua indignação no Twitter. A repercussão foi imediata: mais de 25 mil reações. Nos meses seguintes, ele contou 37 ameaças de morte na internet. Por recomendação da PM, ficou três partidas sem ir ao estádio, mas confessa que as ameaças continuam. "Existem muitas pessoas LGBT nos estádios, mas elas têm de ser invisíveis", diz William, que se assume homossexual.

O Estado percebeu como os torcedores LGBT buscam o anonimato no futebol durante a produção desta reportagem. Dos oito torcedores que haviam confirmado presença em uma sessão de fotos no Allianz Parque, só um foi.

A homofobia não está presente apenas nos atos explícitos de violência. Na tese de mestrado "Pelo direito de torcer", o historiador Maurício Rodrigues Pinto e a pesquisadora Aira Bonfim destacam o discurso preconceituoso. "Ofensas como ‘bambi’, ‘maria’ e ‘galinha’ ou os gritos de ‘bicha’ são interpretadas como piadas ou brincadeiras, mas ninguém aceita para si", diz o especialista da USP.

Os episódios individuais de homofobia começaram a se condensar em ações coletivas a partir de 2013 nas torcidas livres. A Galo Queer foi a primeira. A expressão "Queer", que significa "estranho e excêntrico", era um xingamento que foi apropriada pelos ativistas. Em São Paulo, o coletivo mais relevante é a Palmeiras Livre, do qual William De Lucca foi um dos fundadores. A página se apresenta como "movimento antihomo e transfobia, contra racismo e todo tipo de sexismo destinado à torcida que mais canta e vibra". Hoje, são 10.612 seguidores no Facebook. "Essas torcidas não têm propósito de ir ao estádio coletivamente, mas sim trazer o debate", diz a professora Luiza Aguiar dos Anjos, colaboradora da Galo Queer.

Ao Estado, a PM afirma que "está à disposição dos representantes das torcidas organizadas de todo e qualquer grupo social para promover a participação segura e de acordo com a lei".

SAÍDAS - O livro "Bicha - homofobia estrutural no futebol", do jornalista João Abel, do Estado, mostra iniciativas que vão além do futebol profissional. Uma delas é a criação de um time de futebol amador formado por homens transexuais.

A maneira como cada torcedor se comportou após os episódios de homofobia indica as estratégias das torcidas livres. William criou a plataforma "Eu sou, eu torço" para dar visibilidade e voz a torcedores LGBTs. Passou a ter atuação política e defende a adoção de políticas públicas para a diversidade e a criminalização da homofobia.

O cruzeirense Yuri transformou o vídeo homofóbico em forma de declaração de amor ao namorado. O casal também abriu uma ação judicial por homofobia na Delegacia de Crimes Cibernéticos de Belo Horizonte contra os agressores mais raivosos. Após o episódio, Yuri foi convidado para prestar consultoria ao Mineirão em ações de combate à homofobia. O estádio realizou três cerimônias de casamento de casais homoafetivos e costuma ser iluminado com as cores da bandeira LGBT. Yuri também criou a torcida Marias de Minas, com 100 cruzeirenses. Maria é a maneira como os atleticanos se referem aos cruzeirenses quando querem xingá-los e ofendê-los.

Torcedores tentaram invadir o hotel do Corinthians em Maceió horas após a derrota para o CSA por 2 a 1, pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro. Em São Paulo, os muros do Parque São Jorge foram pichados, com mensagens cobrando jogadores e diretoria pela sequência de sete jogos sem vitória e pedindo a saída do técnico Fábio Carille.

Na capital alagoana, cerca de 30 torcedores foram contidos pelos seguranças do clube em frente ao hotel. Eles protestavam contra o fraco desempenho da equipe e chegaram a arremessar grades de proteção contra o vidro da fachada para forçar a entrada. Ninguém se feriu. A confusão começou quando o policiamento que fez a escolta do ônibus foi embora.

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Já o desembarque dos jogadores aconteceu sem problemas. Havia poucos torcedores no momento, que cobraram raça de jogadores como Gil, Fagner e Danilo Avelar.

A delegação volta nesta quinta-feira (31) para São Paulo e a diretoria prepara forte esquema de segurança desde a saída de Maceió até a chegada ao Centro de Treinamento Joaquim Grava, onde os atletas farão treino regenerativo.

Em São Paulo, os muros do Parque São Jorge foram pichados também em protesto pelos maus resultados. "Time sem alma", "Acabou a paz", "Fora Carille" e "Andrés noia", foram algumas das frases escritas. "O Sport Club Corinthians Paulista lamenta a depredação do patrimônio do clube e informa que irá providenciar os devidos reparos", informou o clube em nota à imprensa.

O Corinthians enfrenta a pior sequência sem vitórias desde que Fábio Carille assumiu o time pela primeira vez, em 2017. São sete partidas no total. O estopim da crise aconteceu após a derrota por 2 a 1 para o CSA, clube que está na zona de rebaixamento no Campeonato Brasileiro. O time volta a campo no domingo (3) para enfrentar o líder Flamengo no Maracanã na tentativa de retomar um lugar no G-6 da competição.

Considerado de alto risco, o jogo Flamengo entre Grêmio será protegido por um cinturão de ruas interditadas maior do que em partidas anteriores, nos arredores do Maracanã, local da partida válida pela volta da semifinal da Copa Libertadores, na noite desta quarta-feira. Apenas torcedores com ingressos e moradores com comprovantes de residência poderão penetrar na área isolada e protegida por mais de mil agentes de segurança.

O objetivo é evitar invasões, conflitos e confusões, como os ocorridos em 2017, no confronto entre Flamengo e Independiente, pela final da Copa Sul-Americana, também no Maracanã.

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A partir das 18h, trechos de nove vias serão fechados ao trânsito - em jogos anteriores deste ano foram em média seis. Táxis e vans também serão barrados. Veículos estacionados irregularmente serão rebocados. O fluxo do trânsito nos arredores do estádio será controlado por 145 pessoas, entre agentes de trânsito e guardas municipais. Eles vão usar dez veículos operacionais e 20 motos.

O bloqueio de trânsito acontecerá nas ruas Eurico Rabelo (entre a Avenida Professor Manoel de Abreu e a Avenida Maracanã); Visconde de Itamarati (entre a Rua Eurico Rabelo e a Rua São Francisco Xavier); Isidro de Figueiredo, Conselheiro Olegário, Artur Menezes; Avenida Professor Manoel de Abreu (sentido Avenida Presidente Castelo Branco - também conhecida como Radial Oeste-entre a Rua Dona Zulmira e a Avenida Presidente Castelo Branco); Avenida Maracanã (em ambos os sentidos, entre a Rua São Francisco Xavier a Rua Mata Machado); Viaduto Oduvaldo Cozzi (nos acessos à Avenida Maracanã); e na Avenida Presidente Castelo Branco (no sentido centro, no trecho entre a Rua São Francisco Xavier e a Rua General Canabarro).

A melhor forma de chegar ao estádio é por transporte público. O metrô vai ampliar o número de trens em circulação e vai estender o horário de funcionamento. Normalmente as estações fecham à meia-noite, mas nesta quarta o serviço vai funcionar até à uma hora depois do fim do jogo. Se a partida terminar às 23h45, por exemplo, os trens vão circular até à 0h45. Mas só as estações Maracanã e São Cristóvão ficarão abertas para embarque. Todas as demais funcionarão apenas para desembarque.

Já os ônibus do sistema Metrô na Superfície (Botafogo-Gávea e Antero de Quental-Gávea) funcionarão até a chegada do último trem nestas estações.

A Supervia (concessionária responsável pelos trens metropolitanos) também vai oferecer transporte extra. Após o fim do jogo serão ofertadas seis viagens extras, o que significa 12 mil lugares para quem partir da estação Maracanã. Serão duas para Japeri, duas para Santa Cruz e duas para Saracuruna. O ramal Deodoro será atendido pelos trens dos ramais Santa Cruz e Japeri.

O policiamento no entorno do estádio ficará a cargo de 800 policiais militares e 300 guardas municipais. Os agentes vão se distribuir entre os vários bloqueios montados nos arredores do Maracanã.C

Antônio Guerreiro, de 82 anos, estava com câncer em estágio avançado. Torcedor do Bahia, Antônio fez um pedido que foi atendido pelos médicos. Ver o jogo do time de coração, em casa com sua família.

O jogo aconteceu quarta-feira (16), o Bahia venceu o Grêmio por 1x0 e seu Antônio faleceu na quinta-feira (17). O clube fez uma publicação em homenagem ao torcedor.

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“O céu ganhou mais uma estrela! Com câncer em estágio avançado, o tricolor Antônio Guerreiro (até no nome), 82 anos, convenceu os médicos a deixar o hospital pra ficar com a família e assistir ao jogo da última quarta. Festejou o triunfo histórico e descansou no dia seguinte”

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A Uefa puniu a Lazio por comportamento racista de seus torcedores. O clube italiano terá que fechar dois setores das arquibancadas norte de seu estádio no duelo com o Celtic, no dia 7 de novembro, pela quarta rodada da fase de grupos da Liga Europa. As ofensas racistas aconteceram na partida contra o Rennes há duas semanas pela mesma competição. O clube romano também recebeu uma multa de 20 mil euros (cerca de R$ 92 mil) e terá que exibir uma faixa com as palavras #EqualGame no jogo contra o time escocês.

O Comitê Disciplinar da Uefa ameaçou inicialmente fechar os portões do estádio no duelo da Liga Europa. A Lazio apelou considerando um "castigo severo" e reafirmou sua intenção de perseguir os responsáveis por esse "comportamento inaceitável". Com isso, conseguiu diminuir a punição. "Para confirmar que vai defender a sua reputação e a sua tradição, o clube anuncia ter imediatamente ativado as iniciativas com vista a identificar os responsáveis e aplicar rigorosamente o código de ética, de modo a afastá-los do estádio", informou o clube romano em comunicado.

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Durante o jogo com o Rennes, torcedores do setor norte fizeram gestos nazistas. Não é a primeira vez que o clube precisa lidar com o comportamento preconceituoso vindo das arquibancadas. Na temporada passada, aconteceu a mesma coisa no duelo contra o Rennes e custaram à Lazio a realização de um jogo com parte de uma arquibancada fechada.

Nesta semana, após atos racistas de torcedores nas Eliminatórias da Eurocopa-2020, o presidente da Uefa, Aleksander Ceferin, pregou uma "guerra aos racistas" e disse que as demonstrações de preconceito são uma "doença" no futebol. Eles fez as declarações em comunicado enviado à agência de notícias Associated Press (AP).

"Acredite em mim, a Uefa está comprometida a fazer tudo que puder para eliminar esta doença do futebol", declarou Ceferin. "Não podemos aceitar isso. Devemos sempre nos esforçar para fortalecer nossa determinação. De forma mais ampla, a família do futebol - dos dirigentes aos jogadores, treinadores e torcedores - precisam trabalhar com os governos e as ONGs para liderarmos uma guerra contra os racistas e marginalizarmos suas visões abomináveis na sociedade."

Os episódios racistas aconteceram durante a goleada de 6 a 0 da Inglaterra sobre a Bulgária, na cidade de Sofia, capital búlgara, na segunda-feira, pela fase de grupos das Eliminatórias da Euro. O jogo foi interrompido por duas vezes no primeiro tempo por causa de cânticos racistas e saudações nazistas dos torcedores da equipe da casa.

Sob risco de perder pontos no Brasileirão em julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por causa do comportamento de parte dos seus torcedores durante a partida contra o São Paulo, no último domingo, em São Januário, o Vasco continua se empenhando para mostrar a sua posição contrária a atos de homofobia. Dois dias depois de soltar uma nota oficial na qual repudiou os cantos homofóbicos de sua torcida e se desculpou pelo ocorrido, o clube divulgou um vídeo nesta quarta-feira para ressaltar a sua reprovação a atitudes desta natureza.

O vídeo, publicado no canal oficial do time carioca no Youtube, conta com a participação dos jogadores Talles Magno, Leandro Castán e Fernando Miguel, que proferiram diferentes mensagens para enfatizar que a agremiação é contra qualquer manifestação de cunho discriminatório. E, ao fim desta publicação, os três são exibidos dizendo simultaneamente a seguinte frase: "O Vasco é a casa de todos".

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O confronto do domingo passado, vencido pelos vascaínos por 2 a 0 pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro, chegou a ser interrompido pelo árbitro gaúcho Anderson Daronco por causa das manifestações homofóbicas de torcedores contra os são-paulinos.

O canto "time de v..." da torcida do Vasco durante o duelo pode fazer o clube carioca ser punido com a perda de três pontos no Brasileirão. E como Daronco relatou o caso na súmula da partida, a procuradoria do STJD pode fazer uma denúncia em até 60 dias.

Na última segunda-feira, o tribunal também recomendou que as atitudes preconceituosas passassem a ser relatadas nas súmulas dos jogos e alertou que estes casos deverão ser enquadrados no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que fala em praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência.

No jogo de domingo, Daronco foi até o banco de reservas e pediu ao técnico Vanderlei Luxemburgo para que orientasse a torcida da equipe carioca a parar com as ofensas. O treinador e os jogadores fizeram gestos para que os torcedores não continuassem com os cânticos deste tipo. E na nota oficial que divulgou na segunda-feira, o Vasco ressaltou que o combate aos gritos homofóbicos não deve acontecer apenas pelo temor de uma punição esportiva, mas "por uma questão de cidadania e respeito ao próximo e cumprimento da lei".

TREINO - Enquanto o clube promove a sua campanha contra a homofobia, o time vascaíno segue a sua preparação para enfrentar o Cruzeiro, domingo, às 19 horas, no Mineirão, pela 17ª rodada do Brasileirão. Na tarde desta quarta-feira, a equipe treinou no CT do Almirante, onde jogadores que não atuaram por 90 minutos no último domingo participaram de uma atividade que também contou com a presença de jovens da categoria sub-20 do clube.

E entre estes garotos estava Kaio Magno, que se destacou ao fazer um golaço com um chute do meio do campo. Ele é irmão de Talles, que aos 17 anos já faz parte do elenco profissional e marcou um dos gols da equipe na vitória por 2 a 0 sobre o São Paulo.

Os jogadores considerados titulares que deverão formar a equipe que será escalada contra os cruzeirenses realizaram um trabalho em campo reduzido em outro gramado do CT do Almirante. O time cruzmaltino ocupa o 14º lugar do Brasileirão, com 20 pontos.

Quatro grandes clubes paulistas brigando na ponta, liderança do Flamengo e equipes da região Nordeste empolgadas com a participação na primeira divisão. Essa soma de fatores faz a atual edição do Campeonato Brasileiro ter a maior média de público desde 1983: 21.062 torcedores contra os 22.953 registrados no título do time rubro-negro carioca.

O valor é quase o dobro do registrado desde a implantação do sistema de pontos corridos, em 2003. Naquele ano, o Brasileirão teve 10.468 pessoas em média por jogo. A pior marca veio no ano seguinte, com 7.556. Esse número é o mais baixo desde quando se tem registros mais confiáveis, em 1971.

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Embalado pelos gols do trio Arrascaeta, Bruno Henrique e Gabriel, o Flamengo, atual líder do torneio, lidera o ranking de maior média de público com 47.477 espectadores. O clube rubro-negro é seguido por Corinthians (36.377), São Paulo (35.822) e Palmeiras (32.767).

Os nordestinos Fortaleza (29.760 torcedores), Ceará (27.533) e Bahia (25.700) aparecem na sequência da lista. Os piores no quesito público na primeira divisão nacional são Avaí (5.985) e Chapecoense (5.938) - curiosamente, equipes que estão na zona de rebaixamento.

O Santos é um caso a parte nesta categoria. Apesar de estar na parte de cima da tabela de classificação durante quase toda a disputa, o clube optou por deixar de lado o estádio do Pacaembu, em São Paulo, e está usando a força da Vila Belmiro. O estádio em Santos, no entanto, tem limitação de 16.068. Atualmente, o clube apresenta média de 11.390 pagantes por jogo.

VENDA DE MANDO DE CAMPO - Em reunião do Conselho Técnico do Campeonato Brasileiro, formado pelos 20 clubes da Série A, em 2018, ficou definido que cada clube só poderá negociar até cinco mandos de campo fora de seu estado de origem e nenhum pode acontecer nas últimas cinco rodadas. O sistema é muito questionado, por tirar o equilíbrio técnico da competição. Mas é justamente uma dessas partidas disputadas longe da casa do time mandante que registra o maior público e a maior renda bruta do Brasileirão em 2019. A goleada do Flamengo contra o Vasco, no último dia 17, teve 65.418 torcedores e um faturamento de R$ 5.285.443,00.

Confira o ranking da média de público do Brasileirão de 2019:

1.º - Flamengo - 47.477 torcedores

2.º - Corinthians - 36.377

3.º - São Paulo - 35.822

4.º - Palmeiras - 32.767

5.º - Fortaleza - 29.760

6.º - Ceará - 27.533

7.º - Bahia - 25.700

8.º - Internacional - 23.796

9.º - Fluminense - 21.049

10.º - Vasco - 20.761

Confira os cinco jogos de maior público:

1.º - 17/08/2019 - Mané Garrincha (Brasília)

Vasco 1 x 4 Flamengo

Público: 65.418

2.º - 18/08/2019 - Morumbi (São Paulo)

São Paulo 1 x 0 Ceará

Público: 47.705

3.º - 10/08/2019 - Morumbi (São Paulo)

São Paulo 3 x 2 Santos

Público: 47.277

4.º - 04/08/2019 - Arena Corinthians (São Paulo)

Corinthians 1 x 1 Palmeiras

Público: 42.675

5.º - 12/06/2019 - Mané Garrincha (Brasília)

CSA 0 x 2 Flamengo

Público: 37.458

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