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A Universidade Federal Rural de Pernambuco lançou, nesta sexta-feira (6), edital extra para o preenchimento de vagas ociosas nos cursos de graduação da Unidade Acadêmica de Educação a Distância (UAEADTec). Todo processo seletivo será on-line nos dias 12 e 13 de agosto. A taxa de inscrição varia entre R$ 30 e R$ 100.

O edital é destinado à transferência interna, portador de diploma, reitegração e tranferência externa. Ao todo, a instituição federal disponibiliza 156 vagas. Os cursos ofertados são: administração pública, licenciatura em física, história e em letras. Após o envio e análise de documentação comprobatória, no ato da inscrição, a divulgação do resultado parcial está previsto para 2 de setembro, já o resultado final será em 8 de setembro. Confira o edital

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O Colégio Agrícola Dom Agostinho Ikas (Codai), vinculado à Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), divulga edital do processo seletivo para ingresso nos cursos técnicos de administração, agropecuária e alimentos. As vagas, 216 no total, são referentes ao semestre 2021.2.

As inscrições, feitas apenas pela internet, vão até 9 de agosto. Após a finalização do processo de candidaturas, na terça-feira (10), será publicada, no site da seletiva, a listagem de homologação das inscrições para a realização do sorteio, que será realizado de forma virtual e ao vivo, às 14h, no dia 13 de agosto.

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O resultado final será disponibilizado on-line no mesmo dia. Os estudantes selecionados terão os dias 16 e 17 de agosto para realizar matrícula. De acordo com o edital, haverá remanejamento caso haja vagas remanescentes. Devido à pandemia do novo coronavírus, as aulas, no primeiro momento, serão minstradas de maneira remora.

O Diário Oficial da União (DOU) dessa terça-feira (3) trouxe detalhes de uma seleção simplificada para o cargo de professor substituto, na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). A remuneração para os aprovados pode passar de R$ 5,8 mil.

No total, são oferecidas duas oportunidades. Para participar da seleção, os candidatos devem ter graduação em engenharia de pesca ou graduação em ciência da computação, conforme a função almejada.

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De acordo com o edital de abertura do certame, os aprovados poderão atuar na Unidade Acadêmica de Serra Talhada, no Sertão de Pernambuco. A carga de trabalho semanal é de 40 horas.

A seleção terá prova de títulos e análise documental. Os interessados em participar deverão se inscrever de 9 a 19 de agosto, por meio da internet, bem como é necessário pagar uma taxa de participação no valor de R$ 30.

Segundo o cronograma do processo seletivo, o resultado final será anunciado em 8 de outubro deste ano. Mais informações sobre as vagas podem ser obtidas na publicação do DOU.

O Fórum Permanente de Extensão, Cultura e Cidadania (FORPExC) realiza, nesta quinta-feira (1º), a partir das 8h, um encontro virtual para debater a educação na perspectiva do pensamento freiriano. Vinculado à Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), o evento tem como tema “Educação popular e metodologias participativas: as contribuições de Paulo Freire no diálogo entre Universidade e Sociedade”, em homenagem ao centenário do patrono da educação brasileira.

Obedecendo às medidas de distanciamento impostas devido à pandemia do novo coronavírus, todas as atividades do dia serão feitas de maneira remota. O objetivo da conferência é promover diálogos sobre experiências de extensão universitária tendo como base a educação popular e metodologias participativas.

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A ação é aberta ao público, e os inscritos podem receber certificado. As rodas de diálogos propostas serão mediadas por pessoas vinculadas às Unidades Acadêmicas da UFRPE, campi avançados e o Colégio Agrícola Dom Agostinho Ikas (CODAI), entre outras organizações. Entre os participantes estão os professores Marcelo Brito Carneiro Leão e Moisés Santana. O site do evento contém a programação completa, e a inscrição pode ser realizada até o dia do encontro. Após a inscrições, o público receberá o link para acompanhar a programação.

Em 2012, foi decretada a Lei 12711, que determina a divisão das vagas disponíveis nas universidades públicas do País. Cinquenta por cento delas são voltadas para estudantes de escolas públicas, além dos autodeclarados pretos, pardos ou indígenas, e quem declara renda familiar de um salário mínimo, entre outros critérios. Quase dez anos depois da chamada Lei das Cotas, o cenário nas universidades públicas mudou, principalmente em relação ao perfil dos estudantes que ingressam e concluem o ensino superior.

Em Pernambuco, as principais universidades públicas apresentam números que comprovam a efetividade da lei. Na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) foram ofertadas 3.840 vagas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2021. Dessas, 1.920 vagas (50%) foram destinadas a egressos de escola pública.

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Já na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o levantamento mais recente aponta para os dados de 2019, com um total de 7.193 estudantes que ingressaram em cursos de graduação, sendo 3.625 (50,39%) que concluíram o ensino médio em escola privada e 3.568 (49,61%) ingressantes que finalizaram o ensino médio em escola pública.

A UFPE ainda aponta a trajetória da quantidade de estudantes cotistas desde o primeiro ano em que a Lei de Cotas entrou em vigor. Em 2013, entraram na Universidade 5.354 estudantes de escolas privadas e 1.682 de escola públicas. Apenas a partir de 2016 a proporção mudou, com 3.620 estudantes vindos da rede particular de ensino e 3.521 da rede pública.

Em 2017, pela primeira vez, a UFPE registrou mais universitários oriundos de escolas públicas (3.414) na comparação com os de unidades privadas (3.407). Na série histórica, de 2013 a 2019, a Universidade aprovou 28.235 estudantes vindos de escolas privadas e 21.761 de escolas públicas.

A visão de um universitário oriundo de escola pública

 Nos dados de 2016 da UFPE é possível observar que aproximadamente 50,7% dos estudantes aprovados vieram de escolas públicas. Um dos integrantes desse grupo é Antonio Vinícius de Jesus Pequeno, 27 anos, natural de São Paulo. Ele ingressou por meio da reserva L4 da Lei das Cotas, que prioriza estudantes vindos da rede pública que se autodeclaram pretos e pardos.

Estudante de publicidade, Antonio está no último ano da formação, e vê que não só sua entrada na universidade, mas sua permanência, é sinônimo de luta para ele e para sua família. “Entrar na Universidade para mim é uma vitória, uma luta muito grande que quando reflito, fico até triste pelo aspecto. Lembro que no ano que eu fiz o Enem, de 3 milhões de pessoas inscritas para a prova, só existiam vagas para 270 mil. Isso incluindo ProUni. É um número ínfimo. O acesso é claro, muito comemorado, mas sempre que alguém fala comigo, até como uma forma de elogio e falando que ‘fiz por merecer’, num sentido meritocrático, eu costumo falar que mesmo lutando tanto, ainda sou exceção, porque muitos que tentaram não conseguiram. E eu não sou melhor por ter acertado mais perguntas e ter tirado uma nota boa na redação, isso é um problema estrutural", acrescenta.

Aulas de publicidade são realizadas no Centro de Artes e Comunicação. Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens/Arquivo

"E eu quis entrar em uma pública porque na minha família ninguém havia conseguido", ele relata. Diante da realidade em que se viu, mesmo feliz pelo ingresso no ensino superior, Antonio ainda encarou algumas dificuldades para garantir a permanência no curso. “Todo dia estar na Universidade é uma luta. Primeira situação foi vir de São Paulo, onde nasci e cresci a vida toda, me formei no ensino fundamental e médio em escola pública, para morar numa cidade que sempre tive vontade, mas não conhecia de forma alguma. No período que passei até adentrar no curso, que dá um período de uns seis meses, eu fui me informando com tudo que podia, sobre edital, auxílio, moradia. E então, assim que entrei, uma saga tão difícil quanto a vaga, foi buscar um auxílio, que depois de três meses na cidade consegui. Hoje, esse auxílio (até então moradia) é o que me mantém sobrevivendo enquanto faço o curso”, comenta.

Por ter concluído o ensino médio em 2013, o estudante teve de se adaptar a uma nova rotina de estudos para acompanhar os conteúdos e o ritmo da academia, visto que estava há um tempo afastado da sala de aula. “Quando entrei, tive uma certa dificuldade em acompanhar e absorver conteúdos dos quais nunca tive contato na vida e já era de conhecimento básico para grande parte dos colegas, então ir pegando aquele ritmo, saber como era estudar de um modelo diferente do que é na escola pública, foi uma coisa que só o tempo foi maturando e até perdi certos conteúdos no começo do curso por essa 'inexperiência'”, relembra.

A Universidade de Pernambuco (UPE) também foi consultada, pelo LeiaJá, mas até o fechamento desta reportagem não informou os dados solicitados sobre a quantidade de universitários oriundos de escolas públicas.

Retenção e evasão

As IES oferecem mais recursos para garantir que a formação acadêmica seja finalizada por todos os estudantes. É o que aponta a dissertação de mestrado de políticas públicas de Marcela de Melo Soares Sales, pelo departamento de Ciência Política da UFPE, sobre a implantação e manutenção das políticas públicas na instituição. Além das cotas voltadas para estudantes de escolas públicas, pretos, pardos, indígenas e de baixa renda, as ações afirmativas da Universidade envolvem auxílio alimentação, auxílio transporte, bolsa de manutenção acadêmica, moradia estudantil, entre outras.

Um estudo realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) afirma que alunos cotistas, mesmo apresentando rendimento igual ou superior aos não-cotistas, ainda têm dificuldades para realizar o curso devido às limitações financeiras. A taxa de evasão desses alunos é parecida com a dos estudantes aprovados por ampla concorrência, e muitos deles têm de conciliar estudos com trabalho para se manter na universidade.

No entanto, já existem iniciativas das próprias instituições para garantir que esses estudantes consigam realizar toda a graduação de forma satisfatória. “Nós temos uma evasão em torno de 20% ao ano, que é um número compatível com as instituições públicas de ensino superior, que são as instituições que possuem menos evasão na educação superior do País”, afirma a professora doutora Maria do Socorro de Lima, pró-reitora de ensino de graduação da UFRPE. 

Segundo Kátia Cunha, diretora de gestão acadêmica da UFPE, é fundamental pensar em formar os estudantes dentro do tempo estipulado, evitando a desistência do curso. “Qualquer taxa de evasão é preocupante, mas a UFPE tem desenvolvido políticas de combate à evasão e fortalecimento da permanência dos estudantes. A primeira ação foi a criação de uma coordenação de permanência, reuniões semestrais com os coordenadores de curso, com a análise de índices e proposições de enfrentamento do problema”, ela ressalta.

A diretora ainda apresenta algumas das iniciativas que a Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) tem para garantir a retenção. “Na Prograd temos alguns programas como residência pedagógica, o Programa de Educação Tutorial (PET), o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), monitoria, editais de apoio à coordenação, entre outros. Existem programas específicos junto à Pró-Reitoria para Assuntos Estudantis, que desenvolve políticas próprias para estudantes vulneráveis”, explica Kátia Cunha.

A professora Maria do Socorro também comenta a atuação dos programas na UFRPE. “Em relação aos estudantes de escola pública e de ampla concorrência, nós temos várias políticas institucionais que garantem a permanência desses estudantes na universidade. Essas políticas de assistência estudantil são para que o estudante entre, permaneça e se forme no tempo certo”, explica. A pró-reitora ainda ressalta que os programas de assistência estudantil ajudam a manter o estudante na graduação muito mais do que os que ingressaram por ampla concorrência. "Os estudantes que têm assistência estudantil, que são os de escola pública, de recorte social, são os que menos evadem na nossa instituição. Então, a evasão do estudante que tem assistência estudantil é infinitamente menor do que as evasões de ampla concorrência. O estudante de ampla concorrência, que vem de escola privada, evade  muito mais rápido, muda de curso ou de instituição”, ela finaliza.

Incentivar o cuidado humano e diminuir os impactos, principalmente mentais, causados pela pandemia da Covid-19. Essa é a proposta do novo projeto da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), que contará com prática meditativas, às segundas-feiras, sempre às 9h, por meio do YouTube.

Batizada de “Medita Rural”, a iniciativa gratuita busca diminuir os sofrimentos oriundos do novo coronavírus, refletidos na saúde mental e emocional da população. Muitos deles foram causados pelas mudanças bruscas em virtude da pandemia, tais como o isolamento social, as tecnologias que passaram a fazer parte dos trabalhos e o luto em decorrência das mortes.

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As práticas de meditação serão ensinadas pelo facilitador de Mindfulness Nico Felipe, que também é servidor da UFRPE. A apresentação do projeto será realizada na próxima sexta-feira (11), às 15h, no YouTube da instituição de ensino.

“Idealizada pelo servidor, lotado na Comissão Interna de Carreira (CIS/UFRPE) e em parceria com a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progepe) e Assessoria de Comunicação (Ascom), a série Medita Rural será estruturada em episódios de meditações guiadas em 20 minutos, nas segundas-feiras. Cada sessão ou episódio estará alicerçado numa temática específica do cotidiano”, detalhou a Universidade.

O primeiro episódio da série será exibido no dia 13 deste mês. O tema a ser discutido é “Meditar é parar um momento do dia para ficar um pouco comigo mesmo (a) e apenas observar”.

A Pró-Reitoria de Ensino de Graduação e o Departamento de Registro e Controle Acadêmico da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) informaram, em nota publicada no site da instituição, que a lista preliminar dos candidatos classificados para entrada nos 1º e 2º semestres letivos de 2021 nos cursos presenciais de graduação por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) teve sua publicação adiada.

Anteriormente prevista para a última quarta-feira (2), às 18h, após a mudança de data, a publicação será realizada na segunda (7), até às 18h, na página da UFRPE.

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A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), por meio da sua Comissão de Direitos Humanos Gregório Bezerra, divulgou uma nota de repúdio, nessa terça-feira (1º), contra a violência policial praticada no dia 29 de maio, no centro do Recife. No episódio, alguns policiais do Batalhão de Choque de Pernambuco atiraram balas de borracha e bombas de gás em pessoas que protestavam contra o presidente Jair Bolsonaro.

A instituição de ensino prestou solidariedade a todas as pessoas vitimadas por alguns integrantes da Polícia Militar, incluindo a vereadora do Recife Liana Cirne Lins, atingida por spray de pimenta. Liana também é professora de direito da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

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“A Comissão de Direitos Humanos Gregório Bezerra – UFRPE registra solidariedade à doutora Liana Cirne Lins, professora de Direito da UFPE e vereadora do Recife, e por todos e todas que foram atingidos pela violência policial praticada no último dia 29 de maio de 2021. A Comissão reafirma que o papel do serviço público é proteger a população e garantir que todes tenham o direito de viver a cidade com segurança. A ideia de cidadania é de viver a cidade, e a manifestação pública e coletiva é uma das formas de viver a cidadania. Manifesta-se ainda o repúdio aos que praticaram a violência orquestrada e o clamor por JUSTIÇA. A luta pela cidadania é indissociável da luta por Direitos Humano”, consta na nota da Universidade.

Nessa terça-feira, o Governo de Pernambuco anunciou a exoneração do coronel Vanildo Maranhão do comando geral da PM e o afastamento de sete policiais acusados de praticarem violência contra os manifestantes. O comando da Polícia agora fica nas mãos do coronel Roberto Santana.

“Após analisar incessantemente imagens, relatos e vídeos de todo o ocorrido na manifestação do último sábado,  conversei com o secretário de Defesa Social e o comandante da PM sobre minha posição de que aquela ação não condiz com as tradições e valores da Polícia Militar de Pernambuco, uma instituição quase bicentenária e de tantos serviços prestados à nossa população. A investigação em torno do caso continua. Quero registrar meu agradecimento ao coronel Vanildo pelos anos de dedicação ao Pacto pela Vida e ao nosso governo e conto com o trabalho do coronel Roberto para que tenhamos sempre uma polícia dura contra o crime, mas que seja guardiã dos direitos humanos e da cidadania”, declarou o governador Paulo Câmara. O gestor estadual emendou o discurso, enfatizando que não quer uma “polícia que atire no rosto das pessoas ou que impeça alguém ferido de ser socorrido”.

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), por meio de sua Administração Superior, informou que nesta quinta (3) – dia de Corpus Christi – e sexta-feiras (4) haverá ponto facultativo na instituição, de acordo com portaria publicada pelo Ministério da Economia.

O documento mencionado altera a Portaria nº 430, de 30 de dezembro de 2020, que indica os dias de feriados no País e estabelece os dias de ponto facultativo no ano de 2021. A portaria pode ser acessada neste link.

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As Universidades Federal de Pernambuco e Federal Rural de Pernambuco, UFPE e UFRPE, resolveram suspender, temporariamente, a emissão de declaração contratual de estágio para estudantes. O documento comprobatório de vínculo poderia servir para os estagiários receberem a vacina contra a Covid-19 no âmbito do Plano de Imunização do Recife. Como argumento para a suspensão, as instituições de ensino afirmam que não têm uma informação clara, por parte do município, sobre se os estagiários estão ou não inclusos no grupo dos trabalhadores da educação aptos à vacinação.

A decisão pela suspensão temporária ocorreu após uma reunião da UFPE e UFRPE com o secretário de Educação do Recife, Fred Amancio, nesta segunda-feira (31). Ao LeiaJá, a Secretaria de Saúde da cidade informou que o objetivo do encontro foi justamente discutir se estagiários devem ser ou não considerados trabalhadores da educação, tais como professores e profissionais de limpeza. 

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“As representações institucionais presentes na reunião solicitaram detalhamento explícito quanto à vacinação dos estagiários das universidades. Tão logo tenhamos o novo posicionamento e informações atualizadas, daremos ampla publicidade à comunidade acadêmica”, informou nota conjunta das universidades.

Atualização

Na noite desta segunda-feira, a Secretaria de Educação do Recife, em nota enviada ao LeiaJá, divulgou um parecer sobre a questão: "Com relação à vacinação do grupo de trabalhadores da educação do ensino superior, a Secretaria de Educação do Recife esclarece que não são todos os estagiários do ensino superior que estão contemplados, mas apenas aqueles que são diretamente contratados pelas instituições de ensino e que nelas trabalham. Outras modalidades de estágio não estão contempladas nesta fase. O órgão pontua também que já manteve contato com as universidades para reforçar estes entendimentos".

Nesta quinta-feira (20), em todo o País, serão realizados atos contra os cortes orçamentários nas Instituições Federais de Ensino Superior (IFES). A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) participa de eventos distintos para se posicionar contra a crise instaurada pelo baixo repasse do Ministério da Educação (MEC), aprovado para 2021.

A agenda de manifestações se estende por todo o dia. O reitor da UFRPE, Marcelo Carneiro Leão, e a pró-reitora de Ensino de Graduação, Socorro Lima, participam às 14h de reunião pública promovida pela Comissão de Educação da Câmara dos Vereadores do Recife. A solenidade será transmitida pelo canal da Câmara no Youtube.

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Às 15h haverá a participação do movimento estudantil na manifestação 'Tsunami da Educação', em frente à Faculdade de Direito do Recife, no centro da cidade. Já no canal da Associação dos Docentes da UFRPE (Aduferpe), a partir das 16h30, será transmitida uma assembleia comunitária contra os cortes e a reforma administrativa, com a participação do Sindicato dos Técnicos da UFRPE (Sintufepe) e da União Nacional dos Estudantes (UNE), entre outras entidades ligadas à educação.

Também será feito o lançamento oficial da campanha 'Universidade Pública importa, Educação transforma'. Os movimentos programados buscam alertar a sociedade sobre a média de cortes sofridos pelas IFES de 20% pela Lei Orçamentária Anual (LOA), além do bloqueio de 13,8%, acarretando no risco do não funcionamento pleno das universidades durante todo o ano letivo de 2021. Os protestos, virtuais e presenciais, também prestarão homenagem às pessoas vítimas da Covid-19.

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) abre edital de processo de ingresso extra para o período letivo de 2020.2. O objetivo é preencher vagas ociosas nos cursos de graduação.

A normativa estabelece quatro modalidades de ingresso: transferência interna (reopção), reintegração, transferência externa e portador de diploma. Os interessados devem preencher e enviar o formulário eletrônico disponível no site da Pró-reitoria de Ensino de Graduação de 24 de maio a 1º de junho de 2021.

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De acordo com o edital, os estudantes terão os dias 3 a 7 de junho para enviar a documentação exigida para verificação e validação das candidaturas. Essa etapa se aplica a todos os candidatos, e entre os documentos exigidos estão comprovante de pagamento da taxa de inscrição, certidão de quitação eleitoral, certidão de nascimento ou de casamento.

O mesmo período é válido para solicitar a isenção de pagamento. O valor da taxa de inscrição varia de acordo com a modalidade de ingresso. Candidatos para transferência interna e reintegração devem pagar R$ 30. Já para os estudantes de transferência externa e portadores de diploma, a taxa é de R$ 100.

Os candidatos ao processo de transferência interna devem apresentar os seguintes documentos: declaração de vínculo com o curso da UFRPE e histórico escolar de graduação atualizado, com indicativo da média global. Os inscritos na modalidade reintegração devem apresentar apenas o histórico escolar do curso de graduação na UFRPE atualizado.

Estudantes de transferência externa devem enviar documentos mais detalhados, como documento acadêmico que contenha o perfil curricular do curso de graduação original, declaração de vínculo com a instituição de ensino superior de origem emitida em 2021, e ementa das disciplinas cursadas que podem ser aproveitadas no novo curso. A lista completa encontra-se no edital do certame.

Portadores de diploma devem apresentar o diploma de curso de graduação, histórico escolar do curso de graduação, com indicativo da média global, e os programas das disciplinas cursadas que podem ser aproveitadas no novo curso. A normativa também detalha os critérios que serão utilizados para avaliar cada perfil dos candidatos e seus respectivos documentos.

De acordo com o cronograma apresentado no edital, o resultado final dos aprovados será divulgado no dia 20 de julho. As matrículas regulares poderão ser feitas nos dias 16 e 17 de agosto, e o início das aulas do período letivo 2020.2 será no dia 30 do mesmo mês.

O Sebrae Startup Way UPE e Federais Club está com inscrições abertas até o dia 24 de maio. A iniciativa é um desafio proposto para desenvolver negócios inovadores que tragam soluções para atender aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Destinado a alunos das instituições federais de Pernambuco, o programa é gratuito e será ofertado de forma on-line.

Os estudantes aptos a participarem são os alunos de graduação e pós-graduação da Universidade de Pernambuco (UPE), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (Ufape), Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) e Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IF Sertão-PE) que estão organizando o evento em parceira com a Sebrae.

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Previsto para acontecer em maio e no mês de junho, o desafio inclui palestras, sessões de mentoria e avaliações para a seleção das melhores soluções desenvolvidas. A Banca Final Top 5 será realizada no dia 9 de junho. Como premiação, as cinco melhores equipes participarão do curso Bootcamp no SebraeLab on-line. Consulte o regulamento

Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) realiza, neste sábado (15), a aula inaugural do Cursinho Preparatório para o Enem (Prepex). A formação é organizada pela Coordenação de Integração Comunitária (CIC) em conjunto com a Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Cidadania (Proexc) da UFRPE. A primeira aula terá início às 9h e será transmitida virtualmente pelo canal oficial da UFRPE no Youtube.

O evento de abertura terá com a participação de Frei David Raimundo Santos, diretor executivo da  Educafro, e Tatiane Ribeiro, coordenadora nacional da  Rede Emancipa de Educação Popular. As duas entidades são reconhecidas pela atuação em promover preparatórios populares e gratuitos. Devido à pandemia do novo coronavírus, o calendário do curso foi modificado para iniciar apenas no mês de maio, mas se estenderá por todo o ano letivo, com aulas remotas. O Prepex tem mais de 700 alunos inscritos gratuitamente.

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O projeto busca preparar estudantes do ensino médio da rede pública para prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), para que assim eles possam ingressar no ensino superior, em especial nas universidades públicas. 

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) divulgou, na última quinta-feira (13), a campanha ‘Universidade importa, educação transforma’, para denunciar os problemas enfrentados pelas instituições públicas de ensino superior devido aos cortes de orçamento para 2021. As atividades da campanha começarão no dia 20 de maio, data marcada para a realização de movimentos em todo o país, por meio de distribuição de materiais informativos.

No mesmo dia também será realizada uma assembleia geral virtual da universidade, com a presença de docentes, estudantes, técnicos-administrativos, gestores, representantes de movimentos sociais e acadêmicos. Além disso, o reitor da UFRPE participará de uma reunião pública na Câmara Municipal do Recife, com a mesma pauta.

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A campanha pretende chamar a atenção da sociedade e demais instituições para defender a educação pública, gratuita, de qualidade e inclusiva. Serão feitas postagens nas redes sociais, e a universidade também irá disponibilizar materiais de divulgação para outras instituições públicas de ensino superior.

A Universidade informa que ainda é possível mobilizar ações para evitar a paralisação da instituição devido à decisão orçamentária do governo. A UFRPE registrou corte de 20% pela Lei Orçamentária Anual (LOA), além de um bloqueio de 13,8%, após decreto datado do dia 22 de abril.

De 24 a 28 de maio, a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) realizará, de maneira digital, o I Congresso de Ensino. Além de prestar homenagem ao educador Paulo Freire, a iniciativa abordará temáticas sobre docência, vivência interdisciplinar, residência pedagógica, dados acerca de graduações, entre outros assuntos.

Na programação, estão previstas apresentações de trabalhos acadêmicos, que devem ser inscritos até 19 de maio. Já para quem almejar apenas acompanhar as atividades, as inscrições podem ser feitas sem custo até 23 de maio.

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O Congresso de Ensino ainda contará com eventos institucionais em sua própria agenda. Entre eles estão o Encontro de Grupos do Programa de Educação Tutorial, o Programa de Atividades de Vivência Interdisciplinar e o Seminário de Egressos. Palestras, minicursos e mesas redondas também fazem parte da programação, tudo de maneira gratuita.

As inscrições podem ser feitas no site do Congresso. Confira, também, a programação completa de atividades.

O Núcleo em Educação a Distância (NEaD) do Colégio Agrícola Dom Agostinho Ikas (CODAI) da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) está recebendo inscrições, até o dia 25 de maio, para processo seletivo de docentes que atuarão como professor mediador a distância (PMD). As inscrições devem ser realizadas pelo site. A seleção oferece 25 vagas, sendo 11 oportunidades para o curso Técnico em Alimentos e as outras 14 para o curso Técnico em Meio Ambiente. Os critérios para efetuar as inscrições podem ser conferidos no edital.

O valor da hora-aula é de R$ 50, em conformidade com o parâmetro de referência do manual de gestão do Sistema Escola Técnica Aberta do Brasil (e-Tec Brasil). A seleção será válida por dois anos, podendo ser prorrogado por igual período. E-mail do NEaD: nead.codai@ufrpe.br.

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O candidato poderá se inscrever para a função ofertada na seleção em até duas disciplinas no mesmo semestre e no mesmo curso. Será proibido a inscrição em cursos diferentes no mesmo semestre. O resultado da pontuação será divulgado em 31 de maio. Já o resultado do recurso e o resultado final da seleção estão previstos para serem divulgados em 4 de junho, na página.

Mais informações podem ser obtidas no NEaD, que funciona de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16h30, e fica localizado na  PE-005, 589 - Tiúma, São Lourenço da Mata - PE, 54737-200, telefone: (81) 3320-6887.

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A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) oferece dez vagas de doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Ensino da Rede Nordeste de Ensino (RENOEN). Os interessados terão até o dia 29 de maio para efetuar as inscrições.

O edital divulgado estabelece as normas de acesso ao para as turmas de 2021.2 e 2022.2. O programa determina duas linhas de pesquisa que podem ser seguidas pelos candidatos: Ensino, currículo e cultura; e Práticas pedagógicas no ensino de ciências e matemática.

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O edital informa ainda que os interessados deverão enviar em um único email os arquivos contendo: documentação completa, pré-projeto, folha de identificação do pré-projeto e arquivo Lattes. Os candidatos podem tirar dúvidas pelo e-mail secretaria.renoen@ufrpe.br ou ligando para (81) 33206587.

Reitores de importantes instituições de ensino federais de Pernambuco promoveram um ato, na tarde desta quarta-feira (5), contra cortes orçamentários do Governo Federal que afetam universidades públicas e institutos. A iniciativa, promovida virtualmente, denunciou cortes de, em média, 18,16%, além de um bloqueio de 13,18% dos recursos previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2021.

Chamado de  “Cortes na Educação - Instituições Federais de Ensino de Pernambuco discutem o impacto da Lei Orçamentária Anual”, o ato público contou com Alfredo Gomes, reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Marcelo Carneiro Leão, reitor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), além do gestor José Carlos de Sá, do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE). Eles alertam que, diante dos cortes federais, as instituições poderão paralisar suas atividades antes do fim de 2021.

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Na iniciativa de hoje, ao apresentarem dados das pró-reitorias de planejamento e gestão orçamentária, os gestores das universidades e do IFPE revelaram o risco de serem obrigados a finalizar serviços de empresas terceirizadas, tais como segurança e limpeza. Sobre essa possibilidade, Alfredo Gomes a classificou como “dolorosa decisão de suprimir postos de trabalho, demitindo pessoas que mais precisam neste momento trágico do país”.

Em manifesto, a UFPE, organizadora do ato desta quarta-feira, diz que “o corte orçamentário de R$ 1 bilhão que atinge todas as instituições federais de ensino técnico e superior brasileiras afeta diretamente contratação de serviços, fornecimento de energia elétrica e água, compras de materiais (de expediente a insumos para pesquisa), assistência estudantil, bolsas, editais de fomento, obras, entre outros serviços”.

“Nossas instituições acolhem 50% de alunos oriundos do sistema de cotas, entre filhos de porteiros e porteiras, enfim, jovens de classes populares que dependem desse ensino para fazer sua formação superior, além de sermos responsáveis, nos últimos dez anos, pelo egresso de 30 a 40 mil graduados e pós-graduados”, comentou o reitor da UFPE, ao indicar quão crítico é a queda no orçamento da Universidade.

O vice-reitor da UFPE, Moacyr Araújo, destacou que a posição dos representantes acadêmicos é a de tentar, novamente, diálogo com o Governo Federal para que os cortes sejam revistos, sem deixar de criticar a postura de alguns representantes do poder público. “Vamos nos manter abertos ao diálogo, mesmo com quem acredita que a terra é redonda e em ‘gripezinha’, mas precisamos, também, questionar a legalidade desse desmonte, pois no futuro vão nos perguntar o que fizemos para evitar a destruição das nossas instituições públicas de ensino superior”, afirmou, em entrevista à assessoria de comunicação da UFPE.

Marcelo Carneiro Leão, representante da UFRPE, enalteceu o valor das universidades públicas para a sociedade brasileira: “Mais de 90% da produção científica e intelectual do país vem das nossas bancas”.

Marcelo Carneiro Leão, reitor da UFRPE. Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens/Arquivo

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), em nota à população brasileira, fez duras críticas à LOA 2021. Confira:

A Andifes, entidade que congrega os reitores das 69 universidades federais, alerta a sociedade brasileira sobre a realidade e as consequências da LOA 2021.

Em 27 de agosto de 2020, quando o Governo Federal enviou o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) ao Congresso, a mensagem já era preocupante para o país: a proposta trazia um corte no orçamento discricionário das universidades federais de 14,96%, equivalente a R$ 824.553.936 milhões em relação aos valores do Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2020, que se somava a cortes ocorridos em anos anteriores.

O alerta continuou a soar quando a tramitação legislativa dessa peça fundamental para o funcionamento do País ficou paralisada por cerca de seis meses antes de iniciar sua discussão pelos parlamentares. A votação que deveria ter acontecido em 2020 acabou adiada para este ano em razão da pandemia de Covid-19, das eleições municipais, mas, sobretudo, devido a disputas políticas.

Somente no dia 10 de fevereiro de 2021 foi constituída a Comissão Mista de Orçamento com presidente e relator. Mais de um mês depois, em 25 de março, o Congresso Nacional finalmente aprovou o orçamento. Para maior surpresa da sociedade, com um novo corte de 176.389.214 milhões, -3,76%, totalizando uma redução no orçamento discricionário das universidades federais para 2021 de R$ 1.000.943.150 (Um bilhão, novecentos e quarenta e três mil, cento e cinquenta reais), -18,16% em relação a 2020. Dentro desse valor, R$ 177.624.565,00 diminuídos da assistência estudantil destinada aos alunos carentes (mais de 50% dos matriculados). O decréscimo atingiu todas as 69 universidades federais, no entanto com graus diferentes e sem critério conhecido.

Enfim, no último dia do prazo para sanção e após impasse entre governo e Congresso sobre aumento de emendas parlamentares e insuficiência de valores para gastos obrigatórios, segundo ampla divulgação na mídia, em 22 de abril, o presidente da república sancionou o orçamento para 2021, com vetos, confirmando assim a preocupante redução dos recursos destinados às universidades federais brasileiras, bem como na Saúde, Ciência & Tecnologia, IBGE, IBAMA, INEP, entre outros órgãos prestadores de serviços públicos.  Na mesma data, o Decreto 10.686 ainda bloqueou na lei sancionada R$ 2,7 bilhões do orçamento do MEC, alcançando as universidades federais em mais 13,89%.

Reconhecemos a fragilidade pela qual passa a economia brasileira nos últimos anos, agora agravada pela pandemia. A solução proposta pela EC 95 de sucessivos cortes no custeio e nos investimentos públicos, que caminha em direção contraria às medidas implementadas pelas economias que mais crescem no mundo, até o momento, se mostrou contraproducente. Observamos queda no PIB, inflação e desemprego crescentes. A seguir nesta rota, em breve os serviços públicos serão inviabilizados ou reduzidos a poucos brasileiros.

Mesmo em meio a tamanha dificuldade orçamentária, a rede de universidades federais tem se recusado a parar. Com ajustes que já chegaram ao limite, redução de despesa resultante da prevalência das atividades remotas, ao contrário, temos mantido nossas ações e nossa estrutura a serviço dos brasileiros, sobretudo, na luta diária contra o Coronavírus. Além do ensino, pesquisa e extensão, da formação de milhares de profissionais altamente qualificados, as universidades têm se dedicado às questões humanitárias que permeiam esse grave momento global. Não paramos nem um dia.

A pandemia pode acabar. O vírus não. Portanto temos que agir e nos precaver. Pelo menos três universidades federais estão desenvolvendo vacinas nacionais contra a Covid-19. No conjunto, há mais de 1.200 projetos de pesquisas nas diversas áreas do conhecimento em andamento, com expectativa de ampliação desse número. A rede federal de hospitais universitários, formada por 50 hospitais vinculados a 35 universidades, disponibiliza, desde o início da pandemia, mais de dois mil leitos para pacientes com Covid-19, sendo cerca de 1.300 leitos de enfermaria e em torno de 700 leitos de UTI. Nossos campi promovem desenvolvimento regional e nacional e garantem oportunidade a estudantes em todo o Brasil, pois estão situados em capitais e no interior. As limitações impostas pela LOA 2021 impactam todos esses esforços. A par dessas drásticas decisões sobre o financiamento, no dia 23 de abril, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), confirmando a reconhecida qualidade do sistema de universidades federais, construído cotidianamente há anos, com os impostos e para benefício direto da sociedade brasileira, divulgou que 71% das instituições públicas federais têm Índice Geral de Cursos (IGC) 2019 4 e 5, notas máximas. São avaliações que atestam o claro retorno do investimento que se faz nas universidades federais.

Reduzir ou paralisar nossas atividades não é uma opção. Seria o mesmo que impor uma punição aos brasileiros, já tão agastados com a pandemia. Rever valores, conceitos e prioridades é o caminho para o qual conclamamos as autoridades.

O Ministério da Educação (MEC), até então, não se posicionou quanto às reclamações das universidades e institutos federais.

As Universidades Federal de Pernambuco (UFPE) e Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), juntamente com o Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), vão realizar, nesta quarta-feira (5), uma manifestação virtual contra o corte orçamentário de R$ 1 bilhão aprovado na Lei Orçamentária Anual (LOA) 2021. O ato será a partir das 15h, no canal do YouTube da UFPE.

Na transmissão, os reitores Alfredo Gomes (UFPE), Marcelo Carneiro Leão (UFRPE) e José Carlos de Sá (IFPE) vão falar sobre o impacto dos cortes em cada instituição de ensino. De acordo com a UFPE, essa redução no orçamento destinado às instituições federais de ensino técnico e superior representa, aproximadamente, 19% na comparação com o ano passado.  

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Segundo a UFPE, o corte para a universidade é de R$ 30 milhões, caindo de R$ 160 milhões, em 2020, para R$ 130 milhões, em 2021, reduzindo 18,96%. “Além desses recursos, a UFPE teve R$ 4 milhões vetados no momento da sanção da LOA”, informou, em nota, a instituição.

“Cabe destacar que, além da redução no orçamento, apenas parte dele está disponível. Dos recursos previstos na LOA 2021, cerca de R$ 56 milhões (43%) estão à disposição da UFPE, este ano, e R$ 74 milhões (57%) são condicionados à aprovação legislativa”, explicou, por meio de nota, o pró-reitor de Planejamento, Orçamento e Finanças da UFPE, Daniel Lago.

Com o corte no orçamento, as instituições de ensino preveem ser afetadas negativamente. Os recursos financeiros recebidos, segundo a UFPE, são utilizados nos contratos terceirizados, fornecimento de energia elétrica e água, compras de materiais, assistência estudantil, bolsas, editais de fomento, contratação de serviços, obras, entre outros.

“O orçamento previsto é insuficiente para nosso funcionamento e o impacto na assistência estudantil aprofundará ainda mais as vulnerabilidades socioeconômicas, somadas ao contexto de pandemia da Covid-19 que enfrentam os estudantes e suas famílias”, afirmou, em nota, o vice-reitor da UFPE Moacyr Araújo, que também irá participar do ato.

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