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Cerca de 16.000 crianças foram recrutadas à força este ano por diferentes partidos em conflitos no Sudão do Sul, denunciou o Unicef nesta sexta-feira.

"A situação das crianças continua sendo grave. Apesar da assinatura de um acordo de paz em agosto, há poucos sinais de melhora. Continuam ocorrendo em todo o país graves violações dos direitos das crianças, incluindo assassinatos, sequestros e violências sexuais", declarou um porta-voz da Unicef, Christophe Boulierac.

Estas crianças são usadas para participar em combates e também exercer funções de carregadores e mensageiros enviados a zonas extremamente perigosas.

As meninas, por sua vez, são usadas para fins sexuais e casamentos forçados.

O Sudão do sul proclamou sua independência em julho de 2011, para depois mergulhar em uma guerra político-étnica, nutrida por rivalidades entre o chefe da rebelião, Riek Machar, ex-vice-presidente, eo atual chefe de Estado, Salva Kiir.

Mesmo com um acordo de paz assinado em 26 de agosto, os combates não cessaram.

As crianças são as primeiras vítimas do aquecimento global, e 690 milhões vivem nas regiões mais expostas às consequências da mudança climática, advertiu nesta segunda-feira (23) a Unicef.

Aos menos 530 milhões de crianças vivem em países submetidos regularmente a inundações catastróficas, em sua maioria na Ásia, e outras 160 milhões em zonas de grande seca, principalmente na África, revela um estudo do Fundo das Nações Unidas para a Infância, dias antes da conferência sobre o clima em Paris.

"São as crianças que vão sofrer mais com a mudança climática, eles já sentem pesadamente as consequências", explicou Nicholas Rees, um dos autores do estudo.

Os fenômenos climáticos extremos amplificados pela elevação da temperatura mundial - furacões, inundações, secas e ondas de calor - também aceleram a propagação das principais doenças infantis, como malária, desnutrição, diarreia e pneumonia. A Unicef recomenda "dar prioridade na adaptação da mudança climática às necessidades dos mais vulneráveis, entre eles as crianças".

O estudo é publicado dias antes da abertura da conferência climática de Paris (COP21), que busca obter o compromisso da comunidade internacional para limitar o aquecimento global a 2 graus em relação à era pré-industrial.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) lançou nesta sexta-feira (16), em Madri, a campanha Agora Não Podemos Parar, destinada a combater a subnutrição infantil, responsável pela morte diária de 8 mil crianças no mundo. No Dia Mundial da Alimentação, comemorado nesta sexta-feira, o Unicef informou que a ideia é melhorar as condições de vida das crianças mais vulneráveis.

Em nota, o Comitê Espanhol do fundo destaca que a subnutrição aguda é "grave" e que continua a pôr em perigo mais de 17 milhões de crianças e é responsável por mais da metade das mortes na faixa etária até 5 anos. "A subnutrição infantil tem efeitos devastadores na infância", disse o presidente do Comitê Espanhol, Carmelo Angulo, que pediu a união da sociedade na luta contra essa "tragédia crônica".

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A campanha de combate à subnutrição tem foco sobretudo na prevenção, por meio de ações de conscientização e da oferta, entre outros produtos, de suplementos alimentares, tratamentos terapêuticos e leite a hospitais e centros de saúde.

A campanha prevê ainda maior trabalho das organizações da sociedade civil com comunidades locais sobre hábitos alimentares e promoção do leite materno.

O Unicef lembrou que campanhas anteriores sobre o mesmo tema, em colaboração com governos e organizações da sociedade civil, permitiram, de 2000 e 2013, diminuir a subnutrição crônica no mundo de 33% para 25%.

Em 2014, a agência das Nações Unidas apoiou mais de 2,3 milhões de crianças subnutridas em situações de emergência humanitária.

Mais de 500 crianças morreram desde o início do conflito no Iêmen, e 1,7 milhão estão expostas à desnutrição, denunciou nesta sexta-feira o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Seis meses depois da intervenção de uma coalizão árabe dirigida pela Arábia Saudita para ajudar o governo iemenita em sua luta contra os rebeldes huthis, ao menos 505 crianças morreram e 702 ficaram feridas, indicou Christophe Boulierac, porta-voz da Unicef.

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Além disso, lamentou que 606 crianças tenham sido recrutadas à força ou utilizados por todas as partes no conflito, o que equivale a "quatro vezes mais que em 2014".

"As crianças morrem nos bombardeios, mas também nos combates nas ruas", explicou Boulierac, que fez um apelo a todas as partes no conflito e àqueles que têm uma "influência sobre eles de acabar com esta violência".

Em um país onde 80% da população tem menos de 18 anos, cerca de 10 milhões de crianças precisam de ajuda humanitária urgente, segundo este mesmo organismo.

No total, mais de 1,4 milhão de pessoas foram deslocadas pela guerra no Iêmen.

Desde o início do conflito, 2.355 civis morreram e 4.862 ficaram feridos, segundo o Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, que pediu no início de setembro uma investigação internacional independente.

Mas nesta semana os países ocidentais deram uma guinada, segundo alguns sob pressão da Arábia Saudita, e retiraram seu apoio da Holanda, que queria apresentar no Conselho de Direitos Humanos da ONU uma resolução na qual pediria uma investigação internacional sobre crimes de guerra cometidos no Iêmen.

Esta mudança de posição obrigou a Holanda a retirar na noite de quarta-feira seu projeto, deixando o campo livre a outro texto, defendido por Riad, e que pede que a ONU apoie uma comissão de investigação nacional. Este texto foi adotado nesta sexta-feira por consenso pelos 47 países membros do Conselho.

Duas organizações internacionais manifestaram nesta quinta-feira sua preocupação com os altos índices de gravidez na adolescência na América Latina e no Caribe, principalmente em Guatemala, Nicarágua, Honduras, El Salvador, Equador, Bolívia e Colômbia.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a ONG Plan International alertaram sobre o problema em um estudo que posiciona a região como a "de maior fecundidade adolescente no mundo após a África subsaariana".

Segundo o relatório "Vivências e relatos sobre a gravidez em adolescentes", os países com maiores percentuais de mães jovens são Nicarágua (28%), Honduras (26%), República Dominicana (25%), Guatemala e El Salvador (24%), Equador (21%), Bolívia e Colômbia (20%).

As causas da gravidez em adolescentes são principalmente o casamento infantil, a desigualdade de gênero, obstáculos aos direitos humanos, pobreza, violência e coação sexual, entre outros fatores, segundo o documento.

Na Guatemala, a pesquisa destaca que em 2014 foram registrados 74.000 partos em adolescentes entre 15 e 19 anos e 5.119 em meninas menores de 14 anos.

"Na Guatemala este fenômeno é alarmante, já que afeta a vida e o futuro das meninas e adolescentes que engravidam, muitas delas vítimas de violência, assim como suas filhas e filhos, roubando sua infância, educação e oportunidades para a vida", disse durante a apresentação do relatório José Campang, gerente de programas da Plan International, organização que defende os direitos da criança.

O estudo recomendou às autoridades da região intensificar as políticas públicas para erradicar o fenômeno.

"A sociedade guatemalteca tem um papel fundamental para erradicar o drama da gravidez de meninas e adolescentes. As e os guatemaltecos devem abrir os olhos e mudar suas atitudes para não tolerar esta grave violação", apontou Christian Skoog, representante na Guatemala de Unicef.

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completa 25 nesta segunda-feira (13). Disposto através da Lei 8069/1990, a norma é ampla e trata, por meio de 267 artigos, dos direitos fundamentais à saúde, liberdade, respeito, dignidade, convivência familiar, educação, cultura, esporte, lazer e proteção no trabalho. O código aponta ainda as políticas de atendimento, prevenção de violações e proteção dos menores, bem como prevê os procedimentos em casos de violações.

Sancionado pelo então presidente Fernando Collor de Melo, é considerado um dos instrumentos legais mais avançados do mundo. “Essa não foi uma legislação elaborada de um dia para o outro. Foi fruto de um trabalho extremamente longo e exaustivo que reconhecia a necessidade e urgência de uma superação do modelo assistencialista para prever um atendimento mais amplo e digno, com garantia dos direitos básicos”, frisou o agora senador Collor (PTB-AL), à Rádio Senado, lembrando que o ECA foi inspirado pela Convenção Internacional dos Direitos da Criança das Nações Unidas, da qual o Brasil é signatário.

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O estatuto foi alterado posteriormente para ajustes em vários trechos. Levantamento feito pelo Agência Câmara, mostra que quase 300 propostas para mudar fragmentos da legislação aguardam análise dos deputados. Mais de 50 propõem o endurecimento de penas para adolescentes infratores.

Embora vá de encontro ao estatuto, a proposta de Emenda à Constituição 171/1993, que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos nos casos de crimes hediondos, homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte, aprovada em primeiro turno recentemente pela Câmara dos Deputados, não entra nessa lista, porque ela não altera o ECA. Na verdade, a mudança, se aprovada, será no artigo 228 da Constituição Federal assumindo a seguinte redação: “São penalmente inimputáveis os menores de 16 anos, sujeitos às normas da legislação especial”.

Nesse caso, as punições estabelecidas no estatuto - como advertência, prestação de serviços à comunidade e internação em estabelecimento educacional - passariam a valer apenas para adolescentes com idades até 15 anos.

Resultados - Em balanço apresentado nesta segunda, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef, sigla em inglês) mostrou que a legislação representou um avanço, mas a realidade ainda está longe do ideal. “Analisando a trajetória desses 25 anos, podemos afirmar que o Brasil tomou a decisão certa em adotar o Estatuto”, sustentou o representante da instituição no Brasil, Gary Stahl. “O Brasil precisa agora se focar nos mais excluídos. Para isso, são necessárias ações específicas, capazes de alcançar as crianças e os adolescentes que foram deixados para trás”, ressaltou.

Entre os pontos positivos está a queda da mortalidade infantil. O estudo mostra que, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil passou de 51,4 mortes de crianças menores de um ano para cada mil nascimentos para 12,3. O resultado é melhor que as médias dos demais países da América Latina (42,7 para 15,2), dos países em desenvolvimento (68,9 para 36,8) e do mundo (62,7 para 33,6). A ampliação das consultas de pré-natal no país é uma das causas.

O país progrediu também em todos os indicadores na área de educação, como por exemplo na redução da taxa média de analfabetismo entre brasileiros de 10 a 18 anos de idade. Em 1990 era de 12,5% e em 2013, de 1,4%, segundo dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (Pnad). O Brasil conseguiu melhorar ainda o acesso ao ensino fundamental. De 1990 a 2013, o percentual de crianças e adolescentes em idade obrigatória fora da escola caiu 64%, passando de 19,6% para 7%.

Para o Unicef, o principal desafio está relacionado com a violência contra os menores. De 1990 a 2013, passou de cinco mil para 10,5 mil os casos de homicídios ao ano (Datasus, 2013), o que representa um aumento de 110%. Isso significa que, em 2013, a cada dia, 28 crianças e adolescentes eram assassinados. No Brasil, ainda segundo o levantamento do Fundo, 36,5% das causas de mortes nessa faixa etária são relativas a assassinatos, enquanto esse percentual entre a população total é de 4,8%.

“A gente não tem que confundir o ECA e todo o bem que ele tem feito e o ambiente geral no Brasil [de preocupação com a violência]. O Brasil cuida bem das crianças, mas está vivendo uma situação de violência muito séria que precisa de uma resposta”, observou Gary Stahl.

Outro desafio apresentado pelo Unicef é o da exclusão escolar. Mais de três milhões de crianças e adolescentes ainda estão fora da escola, de acordo com o Pnad/2013. Os excluídos da educação representam as populações marginalizadas como pobres, negros, indígenas e quilombolas, pessoas com deficiência, além dos moradores de periferias dos grandes centros urbanos, no Semiárido, na Amazônia e na zona rural.

A consultora no Brasil do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Karyna Sposato, será ouvida nesta terça-feira (2) pela comissão especial criada pela Câmara para discutir a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 171/1993) que sugere a redução da idade penal de 18 para 16 anos.

A agenda coincide com a anúncio feito neste domingo (31), pelo o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), informando que a PEC da Maioridade Penal será votada na comissão até 15 de junho. Ele disse, ainda, que irá sugerir ao relator da proposta a realização de um referendo sobre o tema em 2016. "Tenho absoluta convicção que a maioria da população é favorável", afirmou Cunha.

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Em março deste ano, o Unicef já se posicionou contra a redução da maioridade penal. O organismo internacional afirma que a iniciativa se choca com a Convenção sobre os Direitos da Criança, da ONU, a Constituição Federal do Brasil e o Estatuto da Criança e do Adolescente.

Em artigo publicado em março deste ano, quando a redução foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, o representante do Unicef no Brasil, Gary Stahl, criticou a mudança na idade penal. Segundo ele, a decisão esconde os problemas sociais do País. "Mais de 33 mil brasileiros entre 12 e 18 anos foram assassinados entre 2006 e 2012. Se as condições atuais prevaleceram, outros 42 mil adolescentes poderão ser vítimas de homicídio entre 2013 e 2019", disse.

Stahl argumentou que "as vítimas têm cor, classe social e endereço", em referência à origem pobre da maioria dos jovens assassinados. "Em sua grande maioria, são meninos negros, pobres, que vivem nas periferias das grandes cidades", disse. "Estamos diante de um grave problema social que, se tratado exclusivamente como caso de polícia, poderá agravar a situação de violência no País", considerou.

O representante do Unicef disse que o órgão "é contra qualquer forma de violência, incluindo a praticada por adolescentes" e que "o sistema atual de medidas socioeducativas precisa ser aperfeiçoado para responder aos atuais desafios do País". Ele defendeu melhorias no Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) para "garantir a responsabilização dos adolescentes autores de ato infracional e, ao mesmo tempo, a sua integração na sociedade".

Um acordo entre o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e o Grupo Neonenergia coletará doações para crianças e adolescentes do Semiárido brasileiro através da conta de energia elétrica. As contribuições serão destinadas a projetos nas áreas de educação, saúde e proteção de crianças e adolescentes desenvolvidos pela Unicef em Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Norte.

Os clientes interessados em colaborar com as ações deverão fazer a adesão através do telefone 0800 605 2020 ou por SMS para o número 27146. Se optar pela mensagem de texto, basta enviar a palavra UNICEF e o fundo entrará em contato em seguida. O valor da doação é livre e será definido por cada cliente individualmente. 

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A adesão também poderá ser autorizada através do preenchimento de formulário de adesão enviado pelos Correios, sem custo. A quantia doada poderá ser alterada ou suspensa a qualquer momento pelo titular. 

Os três estados onde o Grupo Neoenergia faz distribuição de energia, Pernambuco, Bahia e Rio Grande Norte, possuem 585 municípios. Nesses locais vivem cerca de 4 milhões de crianças e adolescentes. Em toda a região, a taxa de mortalidade infantil é 11% superior à média nacional e o índice de abandono do ensino fundamental é de 85% maior que a média brasileira, segundos dados do Governo Federal.

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), tem a agenda cheia nesta quarta-feira (8). Renovação de parcerias e a posse da nova mesa diretora do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, fazem parte das atividades previstas para hoje. 

Nesta manhã ele está reunido com o presidente da Casa dos Ventos, Mário Araripe, e executivos do grupo que pretendem investir R$ 6 bilhões em parques eólicos em Pernambuco nos próximos anos. A reunião acontece cerca de um mês após o governador Paulo Câmara visitar o empreendimento da Casa dos Ventos em Marcolândia, no Piauí, durante o primeiro ciclo do seminário Todos Por Pernambuco.

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À tarde, Paulo Câmara assina um Termo de Cooperação Técnica entre o Estado e a Unicef. O documento vai garantir a manutenção de uma parceria de 20 anos entre Pernambuco e a entidade, na formatação de políticas públicas que assegurem a defesa dos direitos das crianças, adolescentes e mulheres. As duas agendas acontecem no Palácio do Campo das Princesas. 

Já no fim da tarde, às 17h,  o governador vai participar da posse da nova mesa diretora do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5). Os novos presidente e vice-presidente do órgão são, respectivamente, os desembargadores federais Marcelo Navarro, Roberto Machado e Fernando Braga. 

Cumprindo uma de suas promessas de campanha, o presidente do Santa Cruz Alírio Morais recebeu a coordenadora da UNICEF, Jane Andrade, no último sábado (21) para acompanhar a partida do tricolor contra o Serra Talhada no Arruda. O mandatário coral prometeu tornar o Santa Cruz um clube social quando apresentou seu projeto de gestão para o triênio 2015/2017. A visita da coordenadora da UNICEF tem como objetivo realizar essa integração entre clube do Arruda e comunidade.

“Essas ações sociais estavam anunciadas desde o inicio da nossa gestão, e a gente vem procurando desenvolver projetos sociais que vão ser estruturadores para o futuro do clube, cumprindo aquela missão máxima de inclusão social”, comentou o presidente coral em entrevista.

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Alírio também aproveitou o encontro para presentear a coordenadora da UNICEF com uma carteira de sócia do tricolor. “Eis que descubro que nossa coordenadora é torcedora emérita do Santa Cruz então surgiu a ideia de presenteá-la com a carteira do nosso programa de sócio Eu Sou Santa Cruz de Corpo e Alma, um gesto nada mais que justo e merecido”, afirmou.

Tanto Alírio como Jane tem como discurso a ligação do Santa Cruz com sua torcida e que com esse projeto o clube retoma a suas origens por ter na sua história um grande apelo junto a população. “A gente entra numa etapa muito importante do Santa Cruz que é entender que com essa capacidade de mobilizar, com essa torcida especial, precisa também assumir responsabilidade, responsabilidade social, responsabilidade com a criança com o adolescente e criar um grande programa agregando parceiros corporativos, governamentais para a gente desenvolver um trabalho juntos”, finalizou Jane Andrade.

Um grupo armado no Sudão do Sul raptou pelo menos 89 meninos próximo a Malakal, a capital do estado do Alto Nilo, alguns com idade inferior a 13 anos, segundo relato da Unicef. Malakal, que está agora sob o controle do governo, foi palco de intensos combates entre forças rebeldes e o exército recentemente, com ambos lados alegando violação de vários acordos de paz.

Homens armados cercaram a comunidade e entraram em cada uma das casas para levar forçadamente meninos com idade acima de 12 anos, segundo testemunhas, diz o relato da Unicef. O número de meninos raptados pode ser superior a 89. Não está claro qual grupo rebelde foi responsável pelo rapto.

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No ano passado, 12 mil crianças foram usadas como soldados por forças armadas e grupos rebeldes no Sudão do Sul. "O recrutamento e o uso de crianças pelas forças armadas destrói famílias e comunidades. As crianças são expostas a níveis incompreensíveis de violência, perdem suas famílias e a chance de irem para a escola", disse o representante da Unicef, Jonathan Veitch.

Na semana passada, o Observatório de Direitos Humanos reportou que o exército do Sudão do Sul e rebeldes estão alistando crianças, embora prometam não fazê-lo. Autoridades do Sudão do Sul negam as acusações, dizendo que o recrutamento de crianças é proibido. Representantes de grupos rebeldes não responderam as acusações.

Os conflitos no Sudão do Sul começaram em dezembro de 2013, quando homens liderados pelo ex-vice-presidente Riek Machar combateram forças leais ao presidente Salva Kiir. Fonte: Associated Press.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) afirmou que pelo menos 160 crianças foram mortas e 343 ficaram feridas em ataques a escolas na Síria em 2014. O porta-voz da Unicef, Christophe Boulierac, disse que foram realizados ao menos 68 ataques em escolas sírias no ano passado e que há indícios de que algumas eram alvos deliberados.

Boulierac acrescentou que um número entre 1,3 milhões e 1,6 milhões de crianças está fora da escola devido aos quatro anos de conflito que tirou mais de 200 mil vidas e desalojou um terço da população síria. Instituições de ensino fecharam em áreas controladas pelo grupo extremista Estado Islâmico, que agora governa sobre vastas áreas da Síria e do vizinho Iraque. Fonte: Associated Press.

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O ano de 2014 foi "devastador" para as 15 milhões de crianças atingidas por conflitos na República Centro-africana, Iraque, Sudão do Sul, os territórios palestinos, Síria e Ucrânia - informou nesta segunda-feira o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

"Crianças foram assassinadas enquanto estudavam em suas salas de aula ou dormiam em suas camas. Ficaram órfãs, foram sequestradas, torturadas, recrutadas como soldados, violentadas e até vendidas como escravos", disse o diretor da Unicef, Anthony Lake.

"Nunca, na história recente, tantas crianças foram submetidas a tal brutalidade indescritível", expressou o delegado, acrescentando que "este foi um ano devastador para milhões de crianças".

Globalmente, cerca de 230 milhões de crianças vivem em países e áreas com conflitos violentos, enquanto 15 milhões foram vítimas diretas dos combates.

Mais de 7,3 milhões de crianças foram afetadas pelos conflitos armados na Síria, dos quais 1,7 milhões são refugiados em países vizinhos, 2,7 milhões no Iraque e 2,3 milhões na República Centro-africana (RCA).

No Sudão do Sul, 600 menores foram assassinados e mais de 200 mutilados na guerra civil que assola o país há um ano, e que também já causou o deslocamento de outros 750.000 pequenos.

A Unicef estima em mais de 10.000 o número de crianças-soldados recrutadas por grupos armados da RCA em 2014 e destaca que os centros escolares e de saúde são alvos cada vez mais recorrentes, como na Síria.

Durante os dois meses de conflito na Faixa de Gaza, outras 538 crianças morreram e outras 54.000 seguem desabrigadas. A Unicef também lembra os efeitos devastadores de guerras esquecidas que continuam no Afeganistão, no leste da República Democrática do Congo, Somália, norte da Nigéria ou Iêmen.

O organismo também destacou as "novas ameaças" que surgiram nos últimos meses, como a epidemia de Ebola, que deixou milhares de órfãos e impede que outros 5 milhões de menores e adolescentes continuem seus estudos na Guiné, Libéria e Serra Leoa, os países mais afetados pela doença.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) anunciou nesta segunda-feira (3) que vai aumentar a atuação nos países mais atingidos pelo ebola na África Ocidental. O coordenador global da epidemia na agência, Peter Salama, afirmou que o Unicef vai dobrar a equipe de 300 para 600 pessoas na Guiné, Libéria e Serra Leoa, onde as crianças correspondem a um quinto dos casos da doença.

Cerca de 5 milhões de crianças foram contaminadas e mais de 4.000 crianças se tornaram órfãs devido a atual epidemia, de acordo com o Unicef. "As escolas estão fechadas, as crianças estão confinadas em suas casas", afirmou Salama.

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O chefe da Missão das Nações Unidas para a resposta de emergência ao ebola (UNMEER), Anthony Banbury, viajou para a Serra Leoa nesta segunda-feira, depois de visitar a Guiné no fim de semana. Em ambos os países, ele visitou os centros de tratamento em áreas remotas.

A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, afirmou que a deficiência de tratamentos e vacinas para o ebola se deve ao fato de o vírus, historicamente, ter "sido confinado aos países pobres da África". Ela acrescentou que "uma indústria com fins lucrativos não investe em produtos para mercados que não podem pagar".

Pelo menos 3,7 mil crianças da Guiné-Conacri, da Libéria e de Serra Leoa ficaram órfãs, tendo perdido pelo menos um dos seus pais, devido ao vírus ebola, indicam estimativas do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) divulgadas nesta terça-feira (30). O Unicef alertou que, como a epidemia se intensificou nas últimas semanas, o número de órfãos por causa do vírus pode duplicar até meados de outubro.

“Sabemos que os números que temos são apenas a ponta do iceberg”, disse Manuel Fontaine, diretor regional do Unicef para a África Ocidental, em uma videoconferência a partir de Dacar, capital do Senegal. Um dos principais problemas enfrentados por esses menores é o repúdio por parte da família por receio de que possam transmitir a doença.

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“Vemos que alguns familiares ou vizinhos lhes dão de comer, mas poucos querem acolhê-los”, disse Fontaine, salientando ser “raríssimo na África que a família não assuma o cuidado das crianças”, o que “mostra o medo que reina”.

Diante da situação, o Unicef está tentando criar centros infantis para acolher os órfãos. Uma das possibilidades é que os que sobreviveram ao vírus fiquem encarregados das crianças. De acordo com os dados divulgados pelo Unicef, dos mais de 3.100 mortos por causa do ebola, 15% eram menores de 15 anos.

As Nações Unidas informaram que de um total de US$ 987 milhões solicitados para a luta contra o ebola, apenas US$ 254 milhões foram recebidos até agora, o que corresponde a 26%. Em seis meses, o ebola infectou 6.553 pessoas, na maior epidemia da doença registrada desde que o vírus foi descoberto em 1976 no antigo Zaire, que é atualmente a República Democrática do Congo.

 

 

A taxa de mortalidade entre crianças com menos de 5 anos continua a diminuir, e a redução foi considerável em 2013, indica o Unicef ​​em um relatório divulgado nesta terça-feira (16). De acordo com o relatório 2014 "Níveis e Tendências da Mortalidade Infantil", 6,3 milhões de crianças com menos de cinco anos morreram, a maioria por causas evitáveis​​, em 2013, quase de 200 mil a menos que em 2012.

Entre 1990 e 2013, a taxa de mortalidade caiu em 49% e a redução média anual registrou avanço. Leste da Ásia, América Latina e Caribe e África do Norte reduziram a taxa de mortalidade em mais de dois terços desde 1990. A África subsaariana reduziu a taxa em 48%, apesar de ainda registrar a maior porcentagem de mortos do mundo (92 óbitos por 1.000 nascidos vivos).

Os avanços em termos de mortalidade neonatal, no entanto, são mais lentos. Em 2013, 2,8 milhões bebês morreram no primeiro mês de vida, o que representa aproximadamente 44% de todas as mortes entre crianças com menos de cinco anos.

Segundo o Unicef, as crianças nascidas em Angola, país com a maior taxa de mortalidade (167 mortes por 1.000 nascidos vivos), têm 84 vezes mais probabilidade de morrer antes dos cinco anos do que aquelas nascidas em Luxemburgo, que tem a menor taxa (2).

Depois de Angola, Serra Leoa é o país entre os últimos colocados (161 por 1.000), seguida por Chade (148), Somália (146) e República Centro-Africana (139). Na outra ponta, atrás de Luxemburgo, Finlândia, Noruega, Cingapura e Japão registram os melhores números (3 mortes por mil).

A desnutrição tem um papel fundamental na morte de metade das crianças com menos de cinco anos. Outras causas importantes são complicações durante o parto, pneumonia, diarreia e malária.

De acordo com o relatório, a maneira mais eficaz de garantir a sobrevivência de uma criança é lutar contra as principais doenças infecciosas com a imunização, uso de mosquiteiros, inseticida e tratar a diarreia por reidratação.

O relatório é preparado anualmente pelo Grupo de Interagências das Nações Unidas para a estimativa de Mortalidade Infantil (IGME), liderada pelo Unicef, e que inclui a OMS e o Banco Mundial.

Crianças e adolescentes de 122 municípios do semiárido pernambucano serão beneficiadas pela parceria firmada entre o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Companhia Energética de Pernambuco. A união entre as organizações tem o objetivo de implementar um conjunto de ações estratégicas de políticas públicas e de participação social, para assegurar a igualdade dos direitos para cada jovem.

Os municípios participantes estão inscritos no Selo Unicef Município Aprovado Edição 2013-2016, programa em que o Unicef monitora e avalia os resultados nas condições de vida de crianças e adolescentes. As cidades que conseguem avanços na garantia dos direitos à proteção integral da juventude ganham reconhecimento internacional. 

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Com o objetivo de aumentar a promoção do desenvolvimento local e auxiliar as gestões municipais, foram criados os Núcleos de Crianças e Adolescentes (Nuca), espaços destinados à discussão de temas que afetem a juventude, ajudando-os a fortalecer a capacidade de reflexão sobre as desigualdades do município. Os participantes também serão capacitados por uma equipe da Celpe a utilizar a energia elétrica de forma segura e inteligente.

As capacitações dos núcleos irão ocorrer entre 2014 e 2015. Num primeiro momento, uma equipe do Unicef qualificará gestores e técnicos municipais. Depois, reuniões com a Celpe terão a finalidade de fazer com que os adolescentes compartilhem informações ligadas ao uso eficiente de energia elétrica. Salgueiro, Arcoverde e Caruaru foram as cidades escolhidas para as capacitações. 

Além dos encontros presenciais, a Celpe/Neoenergia desenvolveu a plataforma de Educação à Distância, que também coloca à disposição dos participantes cursos e treinamentos sobre a utilização da energia de forma segura e eficiente. “Na plataforma existe um jogo onde os núcleos podem aperfeiçoar seus conhecimentos. Os melhores desempenhos serão premiados e terão a oportunidade de apresentar amplamente os trabalhos desenvolvidos”, comenta a gerente em Eficiência Energética da Celpe, Ana Mascarenhas.

Dentro das ações que a Disney vem promovendo desde qua anunciou a realização do sétimo episódio da Saga Star Wars (e também o oitavo e o novo), gostaria de destacar uma interessante campanha que permite aos fãs de Star Wars ajudarem um programa do UNICEF que busca dar um futuro melhor para as crianças e suas famílias, levar super brindes do filme para casa e ainda ter a chance de participar das gravações do próximo filme. 

Intitulada Star Wars Force for Change, a campanha aceita doações via internet a partir de $10 na forma de aquisição de produtos, que vão desde a inclusão do seu nome entre os colaboradores até uma réplica do Sabre de Luz Jedi com o roteiro original do episódio VII ou uma sessão exclusiva do novo filme para você e 20 amigos, passando por camisas, cartões autografados pelo diretor J.J. Abrams ou um busto do Chewbacca.

Se é fã do filme e quer fazer uma boa ação, então corra, pois a ação vai só até a próxima sexta(25) e tem ítens já esgotados ou com poucas unidades disponíveis. O endereço é o http://www.omaze.com/experiences/starwars-episode-vii

Cerca de 6,6 milhões de crianças vítimas do conflito sírio precisam de ajuda, anunciou nesta sexta-feira (4) o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), que lamentou uma possível redução de seu apoio humanitário por falta de recursos.

"É um número assustador que cresce muito, muito rápido", alertou em uma coletiva de imprensa em Genebra Simon Ingram, um porta-voz da organização. "Esses números de julho de 2014 representam um aumento de dois milhões em relação a junho de 2013", declarou.

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Segundo o Unicef, 5,1 milhões dessas crianças vivem na Síria, enquanto o restante, 1,49 milhão, está refugiado em outros países. A organização lamentou ter recebido somente 37% dos US$ 770 milhões solicitados para ajudar essas vítimas.

O programa das Nações Unidas mostrou sua preocupação com a falta de recursos para os projetos de água e saneamento, especialmente no início do verão, com as altas temperaturas na região. Aumentou o risco de doenças transmitidas pela água, como a poliomielite - disse Ingram. No total, as Nações Unidas registraram 36 casos dessa enfermidade na Síria e dois no Iraque.

Iniciada há mais de três anos, a guerra na Síria forçou nove milhões de sírios a abandonarem seus lares, e três milhões se encontram refugiados no exterior. Segundo a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), o número de refugiados aumenta em 100.000 pessoas por mês e pode chegar a 3,6 milhões até o final de 2014.

O responsável pela Acnur, Antonio Guterres, pediu aos doadores, nesta sexta-feira, que contribuam com US$ 3,74 bilhões para o atendimento aos refugiados sírios no Líbano, na Jordânia, na Turquia, no Iraque e no Egito.

A atriz holandesa Nicolette Van Dam renunciou nesta quinta-feira (19) ao cargo de embaixadora do Unicef após o escândalo provocado por uma fotomontagem publicada no Twitter na qual aparecem dois jogadores da seleção colombiana cheirando cocaína em um campo de futebol.

"A senhora Van Dam renunciou ao cargo de embaixadora da boa vontade da Unicef e lamenta a mensagem que reenviou ontem", informou a organização ligada à ONU em sua conta no Twitter.

No mesmo comunicado, a Unicef pede as "mais sinceras desculpas" aos jogadores colombianos Radamel Falcao García e James Rodríguez, retratados na fotomontagem, "pela vergonhosa e ofensiva mensagem" publicada por Van Dam.

A Colômbia havia solicitado, mais cedo, a retirada do cargo de Van Dam na Unicef, destacando que um dos envolvidos - Falcão - "é, paradoxalmente, embaixador da boa vontade das Nações Unidas na luta contra as drogas".

Van Dam, atriz e embaixadora da Unicef desde 2010, pediu aos colombianos que aceitassem "suas honestas e sinceras desculpas".

 

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