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Quatro vetos presidenciais devem ser analisados na primeira sessão do Congresso Nacional de 2014, prevista para 18 de fevereiro. O mais polêmico é o que resultou na rejeição integral de projeto que facilitava a criação de municípios. Em tese, a proposta, do senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) possibilitaria a criação de aproximadamente 400 novas cidades no país.

Segundo a União Brasileira em Defesa da Criação dos Novos Municípios (UBDCNM), seriam criados mais municípios principalmente nos estados do Maranhão, Bahia, Ceará e Pará. No Ceará, 26 distritos têm condições de pedir a emancipação dos municípios de que fazem parte. É o caso de Jurema (Caucaia), Guanacés (Cascavel) e Pajuçara (Maracanaú), localizados próximos à capital, Fortaleza, e que reivindicam autonomia.

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Para a presidente Dilma Rousseff (PT), o projeto contraria o interesse público porque “o crescimento de despesas não será acompanhado por receitas equivalentes, o que impactará negativamente a sustentabilidade fiscal e a estabilidade macroeconômica”.

Também devem ser analisados os vetos sobre o repasse de recursos públicos às universidades comunitárias; o que normatiza a travessia de pedestres próximos às escolas; e o que regula a condução de veículos de emergência.

As ministras Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Miriam Belchior (Planejamento) avisaram líderes da base aliada, em uma tensa reunião no Palácio do Planalto, que o governo federal não vai cumprir o acordo para empenhar R$ 12 milhões em emendas parlamentares de cada deputado e senador neste ano. Elas também disseram que será vetado o artigo da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que torna obrigatória a execução de emendas em 2014, o chamado orçamento impositivo. Os líderes presentes avisaram o governo que, diante do impasse, a aprovação do Orçamento do próximo ano está inviabilizada.

A reunião contou com a presença dos líderes na Câmara do PT, José Guimarães (CE), do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), do PP, Eduardo da Fonte (PE), e dos líderes do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM). Uma reunião ampliada com outros integrantes da Câmara foi cancelada após este encontro.

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De acordo com o relato dos líderes, o governo afirma que não tem mais como liberar recursos para emendas parlamentares em 2013. Até agora, a média de empenho é de cerca de R$ 10 milhões por parlamentar da base, abaixo do prometido em agosto pelo Planalto. As ministras também afirmaram que a LDO será vetada porque a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Orçamento Impositivo não terá seu trâmite concluído neste ano. O governo condicionou seu apoio à PEC ao trecho que determinava um limite de 15% da receita líquida para a Saúde, mas a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara retirou esta parte da proposta, separando em duas PECs. Diante disso, não haverá acordo para a quebra de prazos regimentais, imprescindíveis para a aprovação da proposta em 2013.

Os anúncios deixaram os líderes irritados. Eles comunicaram ao governo que não teriam como orientar suas bancadas a aprovar o Orçamento de 2014. Com isso, a tendência é de que o tema do Orçamento Impositivo e a própria proposta orçamentária sejam analisados somente a partir de fevereiro do próximo ano.

Alguns líderes disseram às ministras que a não aprovação do Orçamento de 2014 pode ser prejudicial ao governo, porque o fato pode ter uma repercussão negativa entre as agências de risco e provocar até um rebaixamento da nota de crédito do Brasil. O governo não tem preocupação específica com a aprovação imediata, porque pode tocar os investimentos em andamento com recursos de restos a pagar de anos anteriores e terá ainda direito a executar 1/12 por mês dos recursos de custeio com base na proposta de Orçamento enviada ao Congresso em agosto.

Palmas para a presidente Dilma que, contrariando prognósticos de seus próprios aliados embriagados pelo período pré-eleitoral, vetou integralmente o projeto que devolvia às assembleias legislativas o poder de criar novos municípios.

Dilma se baseou numa recomendação da equipe econômica de que a medida seria muito expansiva, acarretando em aumento nas despesas do Estado com a manutenção da estrutura administrativa e representativa. Certíssima!

Não é hora de tratar do assunto. Se há distritos que cresceram muito e têm perfil de município, essas emancipações podem se dar em outro momento. A matéria, portanto, não tem urgência.

Embora o projeto tenha sido alterado para melhor no Congresso, incluindo, por exemplo, a realização de plebiscito, novos municípios representam mais despesas e dependência da União.

Boa parte das demandas de emancipação tem também um viés eleitoral, estando por trás o interesse dos seus autores, intérpretes ou mensageiros em virarem candidatos a prefeito. Corajosa e aplicada, Dilma precisa, entretanto, rever o conceito do seu Governo em relação aos municípios.

Em sua grande maioria, os municípios estão sendo tratados como patinhos feios, penam de pires nas mãos, especialmente depois da redução do IPI. A base municipal está num processo irreversível de falência e por isso mesmo autorizar criação de novas estruturas municipais, como deseja o Congresso, é uma tremenda contradição.

NA PRESSÃO– O Congresso vai peitar a presidente Dilma diante do seu veto à criação dos novos municípios. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), começou, ontem, a receber pressão de lideranças nordestinas ressabiadas com a decisão do Planalto. Deputados estaduais já organizam caravanas para irem a Brasília estimular o Congresso a derrubar o veto.

Olho na missa e no padre– O presidente estadual do PSDB, Sérgio Guerra, admite que o partido possa ter candidato próprio a governador, lançando o deputado estadual Daniel Coelho. O tucano, entretanto, ressalta que o partido, majoritariamente, deseja apoiar o candidato do governador Eduardo Campos.

Confiante na reversão– Afastado pela justiça eleitoral, o prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio (PMDB), evitou dar declarações, ontem, tão logo o presidente da Câmara tomou posse em caráter provisório. Lóssio recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral e está seguro de que reverte a sua cassação por considerar que o TRE sofreu interferências externas no julgamento.

Internet nos povoados- O governador apresente, hoje, o cronograma de implantação do serviço de telefonia e internet 3G nas vilas e povoados como parte do programa Pernambucano de Inclusão Sociodigital- Conexão Cidadã, que agora contará também com infraestrutura de rede baseada em telefonia móvel. O ato será às 10 horas, no Centro de Convenções.  

No enfrentamento– O deputado Gonzaga Patriota (PSB) ficou uma arara com a presidente ao ser informado do seu veto à criação dos novos municípios. “Dilma vai ficar desmoralizada. Nós vamos reagir e derrubar o seu veto”, prometeu Patriota, para quem a presidente deixou de cumprir um acordo acertado com os líderes governistas na Câmara e no Senado.

CURTAS

VISITA– O deputado Augusto Coutinho, presidente estadual do Solidariedade, arregimentou vereadores da oposição e faz, hoje, uma visita às obras inacabadas do estádio de Rio Doce, em Olinda. O projeto custou R$ 7,1 milhões, com recursos do Ministério dos Esportes, mas está completamente abandonado pela Prefeitura de Olinda.

UNICEF– O prefeito de Caruaru, José Queiroz (PDT), foi quem falou, ontem, em nome dos 31 prefeitos contemplados pelo Selo UNICEF, na solenidade em Palácio com o governador Eduardo Campos. “Independente da premiação, nós, gestores, temos a obrigação de governar contando com a participação social”, destacou.

Perguntar não ofende: Renan vai derrubar o veto de Dilma aos novos municípios?

 

A presidente Dilma Rousseff decidiu vetar integralmente o projeto que tratava da criação, incorporação, fusão e desmembramento de municípios. Na mensagem nº 505, publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), e dirigida ao presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), Dilma explica os motivos de ter vetado o Projeto de Lei nº 98, de 2002 - Complementar, citando contrariedade ao interesse público. A proposta tinha sido aprovada pelo Senado em outubro, mas a mensagem de Dilma lembra do risco de serem gerados gastos, sem haver receita suficiente para cobrir tais despesas.

Segundo a mensagem, o Ministério da Fazenda (MF) foi consultado e manifestou-se pelo veto ao projeto de lei complementar. O MF argumentou que a medida permitiria a expansão expressiva do número de municípios no País, resultando em aumento de despesas com a manutenção de sua estrutura administrativa e representativa. O ministério argumentou, também, que esse crescimento de despesas não seria acompanhado por receitas equivalentes, gerando impactos negativos sobre a sustentabilidade fiscal e a estabilidade macroeconômica. Por fim, o MF lembrou que haveria maior pulverização na repartição dos recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), o que prejudicaria principalmente os municípios menores e com maiores dificuldades financeiras.

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Na última sexta-feira, 8, Dilma afirmou que era preciso ter cuidado com a proposta de criação de municípios, pois não haveria aumento de receitas, mas divisão do dinheiro existente. "Quanto mais municípios forem criados, menor a fatia do bolo que fica para outros municípios", afirmou durante entrevista a rádios gaúchas. O relator do projeto no Senado, Valdir Raupp (PMDB-RO), chegou a estimar que as novas regras permitiriam o começo do processo de desmembramento e criação pelo menos 180 municípios. No ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) trabalhou com eleições para 5,568 prefeituras, em todo o País.

Brasília – A presidenta Dilma Rousseff vetou integralmente o Projeto de Lei 98/2002 que criava, incorporava, fundia e desmembrava municípios. No despacho presidencial ao Congresso, publicado hoje em edição extra no Diário Oficial da União, Dilma diz que a proposta de lei devolvida ao Congresso contraria “o interesse público”. A matéria foi devolvida hoje ao presidente do Legislativo, Renan Calheiros (PMDB-AL) que terá que colocar o veto para a análise dos deputados e senadores.

Segundo o despacho presidencial, o Ministério da Fazenda ponderou que a medida traz “a expansão expressiva do número de municípios” o que acarretaria no aumento das despesas do Estado com a manutenção da estrutura administrativa e representativa. O ministério ponderou, ainda, que o crescimento de despesas não será acompanhado por receitas que permitam a cobertura dos novos gastos, “o que impactará negativamente a sustentabilidade fiscal e a estabilidade macroeconômica”.

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Além disso, os técnicos da área econômica destacaram que, com o crescimento de municípios brasileiros, haveria uma “pulverização” na repartição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Isso, acrescentam na justificativa para o veto presidencial, acarretaria em prejuízos para as cidades menores, além de maiores dificuldades financeiras.

A presidente Dilma Rousseff decidiu vetar integralmente, por inconstitucionalidade, o projeto de Lei 2.641, de 2003, que propunha alteração no Decreto-lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, atribuindo privilégio especial aos credores por restituição de prêmio de seguro.

Segundo a mensagem da presidente, enviada ao Senado e publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 11, os ministérios da Fazenda, do Planejamento, da Justiça e a Advocacia-Geral da União manifestaram-se pelo veto. Entre as razões para o veto estão o fato de, durante a tramitação do projeto de lei, não ter sido levada em consideração a alteração feita pela Lei Complementar 126, de 2007, que alterou a política de resseguro, retrocessão, cosseguro e de intermediação de operações de seguro no Brasil, resultando no fim do monopólio do IRB - Brasil Resseguros S.A.

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"Tal como redigido, o projeto acaba por retornar o texto do Decreto-lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, parcialmente, à redação anterior à alteração de 2007. Com isso, concede privilégio exclusivamente ao IRB, em detrimento das demais sociedades seguradoras e resseguradoras, contempladas pela redação atualmente em vigor", diz a justificativa apresentada ao Senado.

O arcebispo de São Paulo, d. Odilo Scherer, foi recebido ontem na Prefeitura com uma missão: impedir a aprovação do projeto de lei que libera o sepultamento de animais domésticos, como cães e gatos, em jazigos comuns dos cemitérios municipais. A proposta, dos vereadores Roberto Tripoli (PV) e Antonio Goulart (PSD), visa a permitir o enterro dos bichos ao lado de seus donos.

Os parlamentares alegam que os proprietários dos animais os consideram membros da família. "Quando um deles vem a falecer, além do extremo sofrimento da perda, as pessoas em geral se desesperam sem saber para onde destinar o cadáver", diz a proposta da lei.

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Ao prefeito Fernando Haddad (PT), d. Odilo argumentou que a presença de jazigos de animais entre túmulos comuns poderia provocar um processo de depreciação da dignidade humana ou reconhecer aos animais uma dignidade igual à dos humanos, o que seria inaceitável. Informal, a conversa sobre animal ter ou não alma não obteve um desfecho.

Apesar de aprovado em primeira discussão na Câmara Municipal, ainda não há data para nova votação do tema na Casa. Os autores da proposta aguardam uma manifestação de Haddad, o que ainda não ocorreu. A intenção é evitar o desgate de um possível veto do prefeito a uma lei sugerida e aprovada por vereadores da base aliada.

Velório

De acordo com Tripoli, a liberação é uma demanda da sociedade e um direito do cidadão, que paga para adquirir e manter um túmulo. "A pessoa que compra o espaço pode usá-lo como quiser. Se quiser enterrar um cachorro ali, qual é o problema? O Município não vai gastar nada com transporte."

O vereador ressalta ainda que os poucos cemitérios e crematórios particulares destinados a bichos domésticos na cidade cobram altíssimas taxas, praticamente inviabilizando o uso pela maioria da população. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os Estados Unidos perderam na noite desta quinta-feira um importante aliado para o plano de intervenção miliar na Síria. Após o Parlamento da Grã-Bretanha rejeitar a ação internacional contra o regime de Bashar Assad, o primeiro-ministro inglês David Cameron sinalizou que deve retirar o apoio à ação planejada por Washington em resposta ao suposto uso de armas químicas. "É claro para mim que o Parlamento britânico reflete a visão do povo britânico que não quer ver militares britânicos em ação", disse Cameron.

Após longo e acalorado debate em uma votação com a presença do primeiro-ministro, o apoio aos EUA foi rechaçado por 285 parlamentares contra 272 que apoiaram a intervenção. Diante do placar desfavorável, Cameron reafirmou a suspeita de que Assad tenha usado armas químicas, mas disse que respeitará a decisão do Parlamento e que o governo vai agir "em conformidade" com o resultado da votação.

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Na prática, a decisão dos parlamentares vai excluir o envolvimento britânico nas ações lideradas pelos Estados Unidos contra Assad. A derrota aconteceu um dia após o Reino Unido ter submetido ao Conselho de Segurança das Nações Unidas uma resolução que condenava a ação do governo sírio e pedia autorização para "medidas necessárias" para proteger civis.

Após a suspeita de que armas químicas mataram mais de 1.000 pessoas nos últimos dias nos arredores de Damasco, Londres foi um aliado de primeira hora à intenção de Washington de intervir militarmente contra o regime sírio. Outro aliado é a França.

Após a derrota, o secretário inglês de Defesa, Philip Hammond, disse que o governo Cameron estava "desapontado" com a votação e demonstrou certo constrangimento diante do prometido apoio aos EUA. Apesar disso, afirmou que o país não estará envolvido em eventuais ações militares contra o governo da Síria. "Espero que os Estados Unidos e outros países sigam olhando para respostas ao ataque químico. Eles podem ficar desapontados com o não envolvimento da Grã-Bretanha. Eu espero que a ausência da participação britânica não interrompa qualquer ação", disse Hammond.

A derrota desta quinta-feira tem um expressivo valor simbólico: Cameron é o primeiro líder britânico em décadas que não conseguiu apoio da maioria dos parlamentares para enviar tropas em uma ação militar conjunta com os EUA. Na história recente, a oposição sempre apoiou as grandes investidas militares da Grã-Bretanha, como na Guerra das Malvinas contra a Argentina em 1982 e na Guerra do Iraque em 2003.

Acuado pela crise econômica e o avanço dos partidos de oposição - seja a esquerda Trabalhista ou partidos pequenos à direita, o primeiro-ministro Conservador pode ser considerado o grande derrotado desta quinta-feira. Enquanto o placar da votação era lido na Câmara dos Comuns, um dos parlamentares presentes à sessão gritou "renúncia" a poucos metros de David Cameron. (Fernando Nakagawa, correspondente)

Se depender do governo, deputados e senadores vão manter o veto ao Ato Médico, em votação prevista para hoje (20), às 19h. Para acalmar os ânimos de médicos e profissionais de mais 13 categorias da área de saúde – que há vários dias tentam convencer parlamentares com argumentos pró e contra a manutenção dos vetos – o governo decidiu encaminhar ao Congresso Nacional um projeto de lei em regime de urgência com o qual espera pacificar a polêmica em torno da questão.

A proposta apresentada hoje aos líderes da base aliada ao governo e ao presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, garante que o diagnóstico de doenças e a prescrição terapêutica sejam atividades privativas dos médicos, mas assegura a atuação de profissionais de acordo com os protocolos já adotados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

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Segundo Padilha, vários protocolos e programas no SUS, como os adotados na região amazônica e no interior dos estados, têm enfermeiros, fisioterapeutas, técnicos de laboratório como os primeiros a prestar atendimento e fazer as primeiras condutas. Se os vetos da presidenta Dilma Rousseff à Lei do Ato Médico forem derrubados, tais condutas poderão ser questionadas judicialmente.

O ministro disse que, com a nova proposta, a possibilidade de questionamento acaba. “Aquilo que já tem protocolo, ou que poderá ser feito com protocolos do SUS, que têm papel importante em todas as profissões [da área] de saúde, estará ressalvado, não poderá ter nenhum tipo de questionamento judicial. Isso é importante para regulamentar a Lei da Medicina, sem tirar o papel de um conjunto dos profissionais de saúde que ajudam muito no atendimento”, afirmou.

Além do ministro da Saúde, a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, no Congresso para negociar a manutenção dos vetos à Lei do Ato Médico com os líderes da base governista na Câmara e no Senado.

“A presidenta Dilma [Rousseff] encaminhou um projeto de lei com urgência constitucional que corrige as falhas levantadas por parte das categorias, e agora vamos manter o veto. Esta é a orientação do governo”, disse o líder do governo no Senado, José Pimentel (PT-CE).

Segundo o ministro Alexandre Padilha, o projeto foi elaborado com base em entendimentos com os entidades representativas dos profissionais de saúde. O presidente da Federação Nacional dos Médicos, Geraldo Ferreira, no entanto, nega que as entidades tenham sido consultadas e acusa o ministro de usar “o nome delas em vão”. “As três entidades médicas não tiveram qualquer contato ou negociação que modicasse sua pretensão de derrubada dos vetos da presidenta. Os vetos devolvem ao cidadão brasileiro o direito a uma assistência qualificada”, afirmou Ferreira.

Mesmo depois do anúncio do envio da nova proposta ao Congresso, o presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto Luiz d´Avila, insiste na derrubada dos vetos ao Ato Médico. Para ele, a medida vai garantir tratamento qualificado à população. Apesar de acreditar que esta será a decisão do Congresso, d´Avila destacou que, mesmo com os vetos, “os médicos continuam a ser responsáveis pelo diagnóstico de doenças e prescrição de tratamentos”. Os dispositivos apresentados pela presidenta Dilma Rousseff podem ter despertado alguns questionamentos e dúvidas, mas “não implicam ampliação das competências e atribuições das outras 13 categorias da área de saúde”, completou d'Ávila.

Os peritos papiloscopistas de Pernambuco se reúnem em uma nova assembleia, na manhã desta segunda-feira (19), na sede do Instituto de Identificação Tavares Buril (IITB), na Rua da Aurora, área central do Recife. A mobilização pretende pressionar o Congresso Nacional a reverter o veto da presidente Dilma Rousseff ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 244/09.

De acordo com o presidente da Associação de Peritos Papiloscópicos Policiais Civis do Estado de Pernambuco (ASPPAPE), Edson Fernandes, o PLS reconhece todos os profissionais da categoria como peritos oficiais. “Sem o reconhecimento vários criminosos, presos através do laudo papiloscópio, podem contestar judicialmente e até serem soltos”, justifica.

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Conforme Fernandes, a negação ao PLS 244/09 pode ser avaliada e até derrubada nesta terça-feira (20). “Nossa expectativa é que o projeto seja aceito para evitar tantos transtornos. Por isso organizamos essa mobilização nacional de repúdio ao veto e para pressionar o Congresso”.

No último dia 1° de agosto a categoria já havia realizado uma paralisação de advertência, de 24 horas, data em que a presidente do Brasil vetou o PLS. Hoje, os peritos prometem que a assembleia não vai atrapalhar as atividades diárias. “Não vamos parar porque o nosso objetivo não é atrapalhar a população”, concluiu.

A Prefeitura de São Paulo negou um pedido da Harpia Logística para instalação de um aeroporto em Parelheiros, zona sul da capital. A construção do Aeródromo Privado Rodoanel havia recebido, em 25 de julho, autorização da Secretaria de Aviação Civil da Presidência. Antes que as obras comecem, porém, é necessário que o governo municipal avalie o projeto.

Em 31 de julho, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano negou a certidão de uso e ocupação do solo requisitada pela Harpia. O documento é uma garantia dada pelo poder público ao empreendedor de que a atividade que ele pretende explorar pode ser desenvolvida naquele terreno. Outra pasta, a do Verde e Meio Ambiente, ainda deve avaliar os impactos que a construção do novo aeroporto pode provocar na região.

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A Harpia Logística informou ontem que vai entrar com um recurso contra a decisão da Prefeitura. "Obras deste porte passam por um processo rigoroso e é comum que ocorram indeferimentos durante a fase de aprovação", disse a empresa, em nota. A Harpia afirmou, ainda, que o projeto está sendo desenvolvido há dois anos e os trâmites legais estão "dentro do cronograma previsto".

A instalação do aeródromo deve encontrar resistência de alguns setores da Prefeitura por não ter sido prevista no Plano Diretor Estratégico (PDE) de 2002, conjunto de diretrizes que regulamenta, entre outras coisas, o uso dos terrenos da cidade. De acordo com a lei, a área de 3,5 milhões de metros quadrados, conhecida como Fazenda da Ilha, onde o aeroporto deve ser construído, é parte de uma área de proteção ambiental.

Uma revisão do PDE, que está sendo feita pelo município, deve ser votada na Câmara Municipal até o fim do ano. O vereador Nabil Bonduki (PT), que é urbanista e foi o relator do último PDE, já se posicionou contra o empreendimento. "O aeroporto pode transformar aquela região, que é protegida, numa nova área de expansão urbana, uma coisa que a cidade não precisa." Segundo Bonduki, lideranças comunitárias da região se reuniram no dia 1.° e estão preparando um manifesto contra o aeroporto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (RJ), disse nesta quarta-feira, 7, que o Palácio do Planalto quer evitar vetos ao projeto de lei dos royalties, para não causar insegurança jurídica às vésperas do leilão do Campo de Libra, marcado para 21 de outubro. A ideia é de que as questões pendentes já sejam resolvidas pelo próprio Congresso Nacional, livrando a presidente Dilma Rousseff de fazer vetos.

De acordo com Cunha, um ponto polêmico do projeto é o que trata do porcentual do óleo excedente da União. A legislação em vigor determina que cabe ao Ministério de Minas e Energia decidir sobre os critérios para a definição do excedente em óleo da União. O deputado André Figueiredo (PDT-CE), relator da matéria na Câmara, propõe que o excedente de óleo da União seja de, no mínimo, 60%.

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"O problema maior diz respeito ao problema do excedente do óleo da União, que são aqueles 60%. Eu entrei com destaque para votar essa supressão e a Mesa não está acolhendo", afirmou Cunha a jornalistas, após reunião no Palácio do Planalto com o vice-presidente Michel Temer e as ministras da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti.

"Qual o problema desse destaque ter de ser acolhido, ter de ser votado? É que simplesmente se ele não for votado já estará no texto final, independentemente de nossa vontade, e, consequentemente, a presidente será obrigada a vetá-lo. E, se ela (Dilma) vetá-lo, a apreciação desse veto vai coincidir com o leilão de Libra e isso pode causar uma insegurança no leilão. Consequentemente esse é o grande problema que nós temos", explicou Cunha

Segundo o líder do PMDB na Câmara dos Deputados, o problema foi debatido na reunião desta quarta-feira, 7, e será novamente discutido na semana que vem em reunião com a presidente Dilma Rousseff e lideranças da base aliada.

"Como a presidente chamou para reunião na segunda, 12, e na terça-feira, 13, nós fizemos apenas uma prévia do que é aquilo que pode ser debatido na reunião da presidente", afirmou.

Com o clamor das ruas cobrando mudanças e melhorias no Brasil uma movimentação diferenciada surgiu no País em torno da política e de temas que circulam nas sessões plenárias, nas assembleias e no Congresso Nacional. Nas idas e vindas dos parlamentares projeto vai, leis veem e muitas decisões precisam e dependem do ato da sanção. Mas afinal, o que quer dizer essa palavra? Sancionar significa validar, aprovar algo e ocorre não só através da presidente Dilma Rousseff (PT), mas nas esferas estaduais por meio dos governadores e municipais através dos prefeitos.

Segundo o Doutor em direito constitucional e mestre em política, Álvaro Azevedo, é mais fácil entender a definição da palavra sanção pelo seu oposto: O veto. Sanção é a aprovação e o veto é o bloqueio.  Para entender melhor há duas maneiras de se estabelecer o veto executivo. “A primeira é quando a norma está viciada, ou seja, quando a norma tem uma falha de constitucionalidade. Quando a matéria da constituição ou o processo de elaboração da norma não está de acordo com o processo que a constituição prega”, explica o especialista. Já uma segunda opção está ligada a análise política. “A norma também pode ser vetada por motivos políticos. Neste caso, significa dizer que o executivo acredita que aquela norma não está de acordo com o projeto político do País”, diferencia.

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A sanção sempre é cumprida pelo executivo seja ele de uma das esferas públicas: federal, estadual ou municipal. No entanto, caso haja algum veto federal é necessário que a presidência justifique. “O presidente da república é obrigado a comunicar ao presidente do senado num prazo de 48h porque vetou. Ele também tem autonomia de vetar a lei inteira ou apenas alguns artigos. Porém, aquilo que não é vetado está automaticamente sancionado e, se o presidente não se pronunciar durante 15 dias também entende-se que foi sancionado”, afirma o doutor.

Após recebimento do veto é necessário à deliberação do Congresso Nacional em conjunto (deputados e senadores) num prazo de 30 dias. Neste período eles poderão acatar o veto ou rejeitar por maioria absoluta de deputados e senadores. “Contudo, a gente nunca pode dizer que um prazo do poder legislativo impede a oportunidade de fazer alguma coisa se perder o prazo porque ele pode fazer fora do prazo. Atualmente existe uma proposta de emenda da Constituição que prevê o bloqueio do legislativo até apreciarem o voto, mas por enquanto é apenas proposta e sendo assim, ainda não existe uma punição para descumprimento do prazo”, explica Azevedo.

O mesmo que ocorre no Congresso Nacional pode acontecer também nas esferas estaduais e municipais. Nestes casos é quando a Assembleia Legislativa faz uma lei estadual e o governador veta por entender atrapalhar o processo político do Estado, por exemplo, ou quando a Câmara Municipal envia um projeto ao prefeito e ele veta.

Outro aspecto relevante segundo o mestre em política é como a sanção se aplica. “É importante observar que a questão da sanção ou veto apenas se aplica a leis ordinárias e complementares, ou seja, leis comuns. Já os atos constitucionais como as propostas de emendas elas não são submetidas a isso. O presidente não pode tudo e quem é responsável pelo projeto legislativo da emenda é o Congresso Nacional. Qualquer emenda da constituição é aprovada e promulgada pelo Congresso Nacional sem passar pela sanção presidencial”, alertou.

Sobre autonomia do congresso, Álvaro Azevedo lembrou da importância decisória do legislativo, e às vezes, da não influencia presidencial. “A gente tem uma cultura equivocada de sempre responsabilizar a presidente da república por tudo, quando de fato, dos nossos poderes públicos o que é e mais devedor é o legislativo. A gente usa a presidente república como alvo, mas ela determina através de manobras políticas ao congresso nacional fazer alguma coisa, mas não tem como decidir tudo”, reforçou.

A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu nesta segunda-feira que os fabricantes de genéricos não poderão ser processados pelos efeitos colaterais dos medicamentos que produzirem.

Por cinco votos a quatro, a mais alta instância judicial americana decidiu em favor da Mutual Pharmaceutical, alterando assim a decisão de uma corte inferior, que tinha estabelecido em 21 milhões de dólares as indenizações a uma paciente que sofreu queimaduras graves após tomar um anti-inflamatório genérico.

Ao ler a sentença, o juiz conservador Samuel Alito informou que a Suprema Corte tomou esta decisão "a contragosto", e fez alusão à "trágica situação" da paciente "gravemente desfigurada, (vítima) de deficiências físicas e praticamente cega".

A Suprema Corte resolveu confirmar uma sentença de 2011, na qual avaliava que só os laboratórios de medicamentos de marca podiam ser levados à Justiça por falta de explicações sobre os efeitos colaterais de seus medicamentos.

O juiz considerou "impossível para a Mutual e outros fabricantes na mesma situação se ajustar à lei do estado de New Hampshire (onde foi apresentada a demanda) e à lei federal".

A agência federal para o controle dos medicamentos (FDA, na sigla em inglês) exige que os fabricantes de genéricos copiem o prospecto dos medicamentos de marca e "proíbe" qualquer modificação.

Neste caso, a demandante Karen Bartlett se queixava de dores nas costas quando tomou, em 2004, este anti-inflamatório genérico, comercializado com o nome de Clinoril. Após sofrer queimaduras graves, meses em coma e sequelas importantes, ela conseguiu uma indenização de 21 milhões de dólares de uma corte de apelações de New Hampshire, segundo a qual a Mutual precisou deixar de produzir o medicamento.

"Nenhuma explicação teria gerado alguma diferença quanto aos riscos que corriam", avaliou em audiência o advogado da paciente, David Frederick, para quem era necessário proibir a venda do medicamento, embora este já tivesse sido aprovado pelo governo federal.

BAHIA - A prefeita da cidade de Camaçari, região metropolitana de Salvador, Carmem Siqueira (PSD), vetou no início deste mês o projeto de lei aprovado por unanimidade pela Câmara de Vereadores que instituiu a Lei da Ficha Limpa no município.

O projeto, de autoria do vereador Otaviano Maia (PT), que prevê o impedimento da nomeação de funcionários para cargos de confiança que tenham sido condenados na Justiça, a exemplo de secretários e dirigentes de órgãos públicos, já acontece no plano nacional e em municípios como Salvador.

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O pedido de autorização para a construção de uma arena para shows no Jockey Club, na Cidade Jardim, zona sul de São Paulo, foi negado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado (Condephaat), em reunião realizada nesta segunda-feira, dia 3, conforme antecipou a colunista Sonia Racy.

A autorização é necessária porque o Jockey é tombado pelo Condephaat desde 2010. Como a obra ainda não tinha a autorização do órgão estadual, ela foi barrada pela Justiça em 24 de maio. A polêmica em torno da construção da arena, porém, tem se arrastado desde março, quando vizinhos da obra procuraram o Ministério Público.

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Os conselheiros do Condephaat consideraram que o projeto "fere a resolução de tombamento no que diz respeito à paisagem urbana e à relação com o edifício tombado". Por outro lado, o conselho permitiu que o terreno seja ocupado por um edifício com fins culturais, "desde que seja apresentado projeto que passe pelos trâmites legais de análise do Condephaat".

O projeto estava sendo analisado desde 20 de março, quando as obras já haviam começado. Por fim, o Condephaat solicitou alterações no desenho arquitetônico, "a fim de estabelecer relação harmônica com o edifício tombado." Os conselheiros recomendaram que a altura da arena seja reconsiderada, a fim de permitir a visibilidade do Jockey a partir da margem norte do Rio Pinheiros.

O governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PSB) vetou a Medida Provisória 204/2013, aprovada na Assembleia Legislativa do Estado e trata do reajuste dos servidores estaduais. Os deputados estaduais queriam um aumento de 5,84%, mas o reajuste concedido pelo Poder Executivo foi de 3%.

Em defesa do seu veto o governador argumentou o texto aprovado pelos deputados era contrário ao que determinar a constituição estadual. O caso agora retorna para a Assembleia Legislativa da Paraíba, que poderá derrubar ou manter o veto do governador.

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O presidente da União Nordestina de Produtores de Cana (Unida), Alexandre Andrade Lima, se reunirá nesta quinta-feira (16) com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para discutir o veto dado pela presidente Dilma Rousseff (PT) à subvenção dos produtores de cana. O encontro terá ainda a presença dos presidentes do Sindicato dos Cultivadores de Cana de Pernambuco e da Associação dos Plantadores de Cana de Alagoas, Gerson Carneiro Leão e Lourenço Lopes, respectivamente, e ocorrerá às 11h, em Brasília.

O setor está insatisfeito com o veto presidencial ao subsídio econômico, destinado a 21 mil produtores nordestinos de cana atingidos pela seca. Segundo Alexandre Lima, o convite para a reunião partiu do próprio ministro da Fazenda através do deputado governista e autor da emenda Pedro Eugênio (PT-PE). 

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“Dilma vetou algo que conseguimos aprovar na Câmara Federal e no Senado. A proposta é uma continuação da subvenção do ano passado e a presidente com uma insensibilidade tremenda não aprovou essa submissão e atingiu bastante a economia sucroalcooleira. Há produtores que foram altamente atingidos com isso. É uma revolta geral”, inquietou.

O subsídio provém do Ministério da Agricultura e corresponde a R$10 para cada tonelada de cana podendo ser beneficiado o produtor que possua de uma até 10 mil toneladas. “Já faz três anos que tínhamos o recurso. A própria Dilma quanto era ministra foi na nossa sede em Pernambuco aprovar isso. O projeto é uma lei anual e neste ano ele vetado pela presidente”, argumenta.

Lima explicou ainda que o objetivo da reunião desta quinta-feira é tentar sensibilizar o Ministério da Fazenda que fez o veto, e mostrar a necessidade da continuidade do Programa de Subvenção dos Produtores de Cana do Nordeste.

Manifestação - Os canavieiros preparam uma manifestação de repúdio à Dilma Rousseff na inauguração da Arena Pernambuco, marcada para a próxima segunda-feira (20), em São Lourenço da Mata, no Grande Recife. Segundo o presidente da Unida, a expectativa é de reunir três mil fornecedores de toda região. 

De acordo Lima já estão confirmados 80 ônibus que virão da Paraíba, Alagoas, Rio Grande do Norte e do interior de Pernambuco. “Independente da reunião de amanhã, a mobilização na Arena Pernambuco será mantida, não tem como voltar atrás!”, garantiu.

A presidente Dilma Roussef (PT) estará frente a frente do governador Eduardo Campos (PSB) em Pernambuco, pela segunda vez em 2013, no próximo dia 20 de maio. A petista participará da inauguração da Arena Pernambuco, localizada no município de São Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife (RMR). No dia do evento, além de um jogo entre os funcionários que trabalharam nas obras, membros da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida) prometem um protesto pelo fato da presidente ter vetado nessa quarta-feira (8) o subsídio econômico que seria destinado a produtores nordestinos.

Com o veto, Dilma prejudicará, segundo a Unida, 21 mil produtores nordestinos de cana, atingidos pela maior seca dos últimos 50 anos. Os motivos da ação como o limite orçamentário foram publicados no Diário Oficial da União. Em virtude da decisão presidencial, a Unida e os órgãos de classe do setor nos estados da região questionam a justificativa. Eles prometem protestos de repúdio diante da insensibilidade presidencial quando ela inaugurar a Arena da Copa em Pernambuco. O setor promete ainda, manifestações nos jogos da Copa das Confederações.

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“Mostraremos nossa insatisfação seja em PE, ou em qualquer outra evento presidencial no NE”, avisa Alexandre Andrade Lima, presidente da Unida, indignado com o veto. O dirigente destaca que o agricultor nordestino pena com a desatenção do Palácio do Planalto, além de sofrer com a seca. 

Dilma x Eduardo – O governador de Pernambuco é cotado como candidato a presidência em 2014. Apesar de não confirmar ainda a candidatura, o socialista vem traçando estratégias de pré-campanha há meses, segundo especulações políticas. Nessa quinta (9) e sexta-feira (10) Campos passará por oito municípios do sertão do Estado. Já Dilma, apadrinhada pelo pernambucano e ex-presidente Lula, efetuará sua segunda vista a Pernambuco em 2013. Em março, a petista inaugurou a Adutora Pajeú, em Serra Talhada.

Remarcação – A inauguração do estádio de futebol estava marcada para ocorrer dia 14 de maio, porém, no início do mês, a Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo de 2014 em Pernambuco (SECOPA-PE) divulgou o adiamento da inauguração da Arena Pernambuco. A justificativa foi que a decisão ocorreu “em decorrência de uma solicitação do Gabinete da Presidência da República”.

 

 

 

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