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A nova versão do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), que será chamada de Brasil Inteligente, deverá ser lançada ainda neste mês, tendo como prioridade levar internet em alta velocidade para 128 mil escolas públicas urbanas e rurais em todo o Brasil.

Segundo o ministro das Comunicações, André Figueiredo, as 28 mil escolas públicas em que a situação é pior serão atendidas até 2018. “Queremos dar a infraestrutura necessária para que a educação seja realmente uma prioridade”, disse Figueiredo. O ministro lembrou que, atualmente, boa parte das instituições de ensino têm acesso à internet, mas em velocidade baixa, que mal dá para atender à secretaria.

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A meta de velocidade média nas escolas públicas será de 78 megas. “É uma meta ousada, pactuada com o Ministério da Educação, com a Casa Civil e com o Ministério da Fazenda”, informou na quarta-feira (6) o ministro, durante o anúncio das novas regras para o setor de telecomunicações.

Outra medida anunciada dentro do novo programa é que todas as unidades da terceira fase do programa Minha Casa, Minha Vida deverão ter dutos adequados para que a fibra óptica possa chegar às casas.

O programa Brasil Inteligente também prevê incentivos para a implantação de redes de fibra ótica, o lançamento de um satélite para dar cobertura de internet a todo o País, inclusive áreas remotas, e a criação de um fundo garantidor para promover a prestação de serviços por provedores regionais.

Se inspirando no ano passado, o zagueiro Alemão espera que o Santa Cruz conquiste um bom resultado na próxima quarta-feira (23) diante do Bahia, na Arena Fonte Nova, para garantir a classificação na Copa do Nordeste. Sem que o clube tenha vencido um jogo considerado clássico neste ano, o defensor busca lembranças na Série B de 2015, onde em Salvador, o time venceu de virada por 2 a 1 e deu um passo importante para o acesso à Série A. Para isso, ele ressalta: “É preciso encarar o jogo como uma final”.

Vendo situações semelhantes com o atual momento quando encarou os baianos no ano passado, o zagueiro aponta que esse é o momento de arrancar em busca do título. “Temos que ir à Salvador como fomos no ano passado, quando ninguém acreditava e conseguimos um grande resultado. Foi o caminho para o acesso. Esse ano vamos novamente para Salvador com a equipe desacreditada. Espero que a gente possa sair de lá com a vitória e isso possa servir de arranque para sermos campeões”, afirmou.

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Não por acaso Alemão lembrou-se deste confronto como exemplo, segundo ele o jogo realizado na temporada passada é conversado por todo o grupo como fator motivador. “A gente comenta as coisas boas. Tentamos lembrar e trazer isso nesse momento de dificuldade. Sempre comentamos que foi um grande jogo e que tivemos a tranquilidade necessária para virar o placar e sair com a vitória”, pontua.

A motivação adquirida não serve apenas para o Bahia pela Copa do Nordeste, mas contra o América no Campeonato Pernambucano, onde haverá o duelo direto pela classificação. “É uma semana decisiva, tanto o clássico, como o jogo contra o Bahia e depois o América. Sabíamos disso. Contra o Náutico infelizmente o resultado não veio, mas não podemos ficar lamentando. Passou. Agora é pensar na frente fazer um grande jogo com Bahia e tentar a classificação”, finalizou.

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O promotor de Justiça Cassio Conserino afirmou nessa quinta-feira (4) que não houve sonegação de informações ou de documentos à defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Conserino atua no Ministério Público de São Paulo e conduz Procedimento Investigatório Criminal (PIC) sobre o tríplex 164-A no condomínio Solaris, no Guarujá (SP), avaliado em cerca de R$ 1,8 milhão que Lula diz que não é dele.

O advogado Cristiano Zanin Martins, que integra o núcleo de defesa do ex-presidente, declarou à reportagem do jornal O Estado de S. Paulo que na manhã desta quinta "foi impedido pelo Ministério Público de ter acesso a partes do inquérito" que apura suposta ocultação de patrimônio por meio do apartamento.

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"Isso não condiz com a verdade", rebateu Conserino. O promotor exibiu cópia de uma certidão da oficial de Promotoria Priscila Silva Marquezini. O documento informa que a advogada Maria Luiza Gorga "compareceu à esta 2.ª Promotoria de Justiça Criminal da Capital e fotografou os volumes 12.º a 15.º do PIC número 94.0002.00007273/15".

O promotor destacou que a advogada Maria Luiza, do escritório de Zanin, fotografou os volumes dos autos e ficou de retornar à Promotoria, que fica junto ao Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste da capital.

A rotina diária de Conserino compreende a tomada de dezenas de depoimentos e juntada de papeis na investigação sobre o tríplex do empreendimento que foi da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop), mas acabou entregue à empreiteira OAS.

O promotor observa que nem todos os relatos e novos documentos são anexados imediatamente aos autos. A juntada deve ser registrada e numerada, página a página. Ele não aceita a informação de que teria sonegado dados à defesa.

"A advogada foi orientada a voltar amanhã (sexta-feira, 5). Ela saiu da Promotoria no início da tarde (de quinta) e sabia que havia mais depoimentos para serem juntados ao Procedimento", observou o promotor.

'Arroubo midiático'

Procurado pela reportagem, o advogado Cristiano Zanin Martins disse que "o promotor Cassio Conserino, após ter um arroubo midiático nas páginas da revista Veja, está ocultando dos advogados constituídos pelo ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva elementos que ele disponibiliza à imprensa".

"Na data de ontem (quinta) os advogados do ex-Presidente estiveram no gabinete desse promotor e foram informados de que há depoimentos e outros documentos que não foram juntados aos autos e que, por essa razão, não poderiam ser acessados", disse o defensor. "Mas a verdade é que tais documentos já foram disponibilizados à imprensa, tanto é que estão mencionados em diversas reportagens", sustentou.

Uma trajetória digna de virar filme, assim foi classificado todo o percurso que o Santa Cruz fez da Série D até a Série A. E por meio da TV Coral, produtora de vídeos do clube, isso se tornará realidade. Com depoimentos de atletas, comissão técnica e todos que fizeram parte da equipe durante esses anos, será produzido o primeiro documentário oficial tricolor.

Aproveitando a lembrança ainda recente do acesso para os torcedores corais, o anúncio da produção foi feito nesta sexta-feira (15), inclusive, com a liberação de um trecho de seis minutos do vídeo. Jogadores importantes na campanha da Série B de 2015 relatam suas experiências na temporada passada e histórias de bastidores, contando com depoimentos emocionados de Grafite, sobre a sua estreia, e de João Paulo.

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Apesar do anúncio, o filme ainda não tem uma data de lançamento confirmada. Confira o trecho liberado do vídeo: 

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Capitão do time em 2015, o experiente zagueiro Fabiano Eller não poupou a antiga gestão do Náutico (do presidente Glauber Vasconcelos) pelas falhas, mentiras e falsas promessas. Nesta quarta-feira (13), o atleta ainda foi além e disse que o time só não conquistou o acesso à Série A por culpa da diretoria.

"Nunca passei em clube nenhum o que passei aqui no Náutico no ano passado. Não subimos por causa da antiga gestão. Se lutamos por eles, vamos lutar ainda mais por esses caras novos, porque o que eles fizeram nos primeiros dez dias foi mais do que a antiga gestão em oito meses", disse o zagueiro. Fabiano Eller contou ainda que a diretoria formada por Marcos Freitas pagou os direitos de imagem de setembro e outubro, e mais de metade do salário da carteira de outubro, além de todos ordenados atrasados e não quitados pela gestão de Glauber Vasconcelos.

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Esta foi a primeira conversa do zagueiro com os repórteres em 2016, após a reapresentação do Náutico. O atleta disse: "Pela primeira vez, chego aqui na sala de imprensa feliz. Ano passado foram 5 meses ouvindo promessas. Nosso grupo foi muito profissional". E completou: "Fico emocionado de falar da situação dos funcionários na gestão passada. Nunca vi nada igual. Jogadores e funcionários passaram necessidades, nem por isso deixamos de honrar a camisa do Náutico".

Bastante chateado com os ex-dirigentes alvirrubros, o zagueiro ainda declarou: "Mentiram pra a gente, não cumpriram nada, falo na cara se for possível, eles não tinham moral para cobrar nada do elenco. Eu cobrei muito, mas eles não tinham moral". Até para manter parte do quadro de funcionários, a atual direção precisou negociar e quitar débitos de 2015 - a exemplo da assessoria de imprensa.

O Ministério da Cultura lançou em dezembro o novo cadastro de bibliotecas públicas e comunitárias do país. Os números atuais indicam que 112 dos 5.570 municípios não contam com espaços públicos de leitura, embora o Brasil disponha de 6.701 bibliotecas públicas já cadastradas e em torno de 3 mil comunitárias.

De acordo com o diretor de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas do Ministério, Volnei Canônica, o novo cadastro, lançado no evento Território Leitor, que ocorreu no dia 1º de dezembro em Brasília, permitirá colocar os equipamentos em rede para troca de informações e experiências.

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“Agora, vamos começar uma campanha para que todas [as bibliotecas] se autodeclarem e se cadastrem, de modo a iniciarmos o mapeamento e o diálogo. Faremos um mapeamento online para podermos monitorar e a própria comunidade entrar e informar que a biblioteca não está mais aberta'. Queremos, de alguma maneira, fazer uma intervenção, conversar com o gestor público, para saber o que houve, a razão dessa biblioteca não está mais aberta”.

Segundo Canônica, o país não tem bibliotecas em número suficiente para atender a população. Ele destacou que a biblioteca é o principal equipamento cultural que o município deve ter e precisa ser preservado. “É o equipamento cultural que hoje chega ao maior número de pessoas. Não temos tantos museus quanto bibliotecas. Também não temos tantas salas de cinema. Então, cortar recurso para as bibliotecas é realmente cortar o maior e, às vezes, o único equipamento cultural que aquele município dispõe.”

Mesmo com a concentração apontada pelo diretor, o bibliotecário Chico de Paula, integrante do Movimento Abre Biblioteca Rio, informou que o estado do Rio tem o menor número de bibliotecas por habitante do país. “É vergonhoso o segundo estado mais importante do ponto de vista econômico e cultural ter uma biblioteca para cada 110 mil habitantes.”

A superintendente da Leitura e do Conhecimento da Secretaria de Estado de Cultura, Vera Schroeder, explicou que “pouquíssimas” cidades do estado não têm bibliotecas, mas reconheceu que muitas não estão em condições adequadas. “A maioria das cidades tem bibliotecas, mas algumas estão em condições muito precárias, em local inadequado, com alguma infiltração ou algum tipo de problema. Através do Sistema Estadual de Bibliotecas, temos dado um apoio bastante forte.”

Vera acrescentou que a secretaria está finalizando dois convênios com o Ministério da Cultura, um para modernização de 40 bibliotecas dos municípios, com aquisição de computadores, mobiliário e livros, e outro para capacitação de agentes de leitura “que já atuaram em diversas localidades do estado do Rio de Janeiro, visitando famílias e estimulando o hábito da leitura”.

Para Canônica, é preciso investimento e políticas públicas para melhorar a rede e alcançar todas as cidades. “O Ministério da Cultura, que coordena o Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, dá as diretrizes para abertura das bibliotecas, orienta como tem de ser essa abertura, a formação, dialoga com o gestor público. Mas cabe a cada município e a cada estado a estrutura física do local, os funcionários para atuar nessa biblioteca, o bibliotecário”.

Modernização

O diretor de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas do Minc explicou que a modernização dos equipamentos vai muito além da infraestrutura. Segundo ele, é preciso modernizar também os projetos de incentivo à leitura.

“Um projeto mais arrojado, mais moderno, misturando linguagens para levar novos leitores à biblioteca é um projeto de modernização, assim como a biblioteca ter um espaço para dialogar com a comunidade. Modernização não é só ter equipamentos mais velozes, mais modernos, um software mais dinâmico. A modernização desses equipamentos culturais se dá por um novo olhar, um olhar mais protagonista, mais inaugural para as ações de promoção de leitura.”

Para Vera Schroeder, essa discussão ocorre no mundo todo e a tendência é de não negar o avanço tecnológico, mas incorporá-lo às bibliotecas. “Você tem de lidar com essa realidade, em vez de negá-la, achando que os espaços como bibliotecas não podem ter outras janelas, outras portas e outros contatos, inclusive com o mundo digital. Se fecharmos essas janelas, aí sim vamos impedir e elas não servirão de estímulo ao acesso ao conhecimento e à literatura, que é o objetivo de uma biblioteca.”

Ela acrescentou que as bibliotecas em todo mundo, assim como os museus, têm se repensado enquanto espaço cultural para se tornar cada vez mais 'vivos'. A vida de todos é tocada hoje por essa vastidão de informações que, muitas vezes, não leva a informação nenhuma. Se não tivermos esses espaços como tablets, computadores, jogos, teatro, cinema e artes visuais não conseguiremos chegar a esse universo da literatura.”

Joia da coroa

Primeira biblioteca do país e também a mais antiga instituição cultural brasileira, a Biblioteca Nacional  foi fundada em 1810 como Real Biblioteca, com o acervo trazido pela corte de D. João VI em 1808.

Atualmente, tem acervo de 9 milhões de itens e foi considerada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como uma das principais bibliotecas nacionais do mundo.

A Biblioteca Nacional também é responsável pelo depósito legal de toda produção intelectual do país, ou seja, pelo menos uma cópia de todos os livros e periódicos publicados estão sob guarda da instituição.

Por mês, a Biblioteca Nacional recebe cerca de 1,7 mil pesquisadores presenciais, além de 300 atendidos a distância pela Divisão de Informação Documental. Já as exposições recebem 2,2 mil pessoas por mês e a visita orientada mais 2,1 mil. O acervo digital é visitado por 507,9 mil. Cerca de 200 mil seguem a instituição no Facebook e 100 mil no Twitter.

Em obras desde o começo do ano, a sede da instituição, na Cinelândia, centro do Rio, deve ter a restauração da cobertura, claraboias, vitrais e instalações elétricas concluída até o meio do ano. Já a da fachada só será concluída no fim de 2017. O local continua aberto à visitação e atendendo àqueles que desejam consultar o acervo para pesquisa. As informações são da assessoria de imprensa da biblioteca.

O prédio anexo, na zona portuária, atualmente não é aberto à visitação. Ele também será totalmente reformado, mas o projeto ainda está em análise e deve ser concluído em março. Não há previsão para o início da construção, mas a obra deve durar 36 meses.

O Santa Cruz não poderia terminar o ano melhor. Após o acesso, a torcida coral encheu o Arruda, com 36 mil, neste sábado (28), e empurrou o time para vencer o Vitória e terminar a Série B com o vice-campeonato. O Tricolor venceu por 3 a 1 com gols de Allan Vieira, Danny Morais e Bruno Moraes. Os baianos diminuíram com Vander, já no fim da partida. 

Com o resultado da partida, o Santa Cruz termina o campeonato na segunda colocação, com 67 pontos, apenas um à frente do Vitória. As duas equipes,classificadas à Série A 2016, sairão de férias e retomarão as atividades apenas em janeiro, na pré-temporada.

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A equipe coral entrou em campo sem tensão. A conquista do acesso no último confronto diante do Mogi Mirim, fez os tricolores atuarem mais à vontade. Na saída para o intervalo, o meia Luisinho admitiu: “Conquistamos nosso maior objetivo, então entramos com mais tranquilidade”. E a postura foi mesmo refletida em campo, só faltou mais capricho na finalização.

O Santa Cruz poderia ter terminado o primeiro tempo vencendo o Vitória de goleada. Grafite teve três boas chances de marcar. Em uma delas chegou a driblar o goleiro Fernando e tocou de leve só para completar e já saiu para comemorar. Mas antes da bola cruzar a linha, a zaga cortou e impediu o gol.

Luisinho também teve chance de marcar. Recebeu cruzamento e bateu de primeira, quase da pequena área. Acertou a trave. Danny Moraes conseguiu balançar as redes após cobrança de falta de Daniel Costa, mas estava impedido e o juiz invalidou o gol. Mas o tento valeu aos 39. Após cobrança de escanteio, Allan Vieira completou da segunda trave e abriu o placar. 

O Tricolor ampliou a diferença logo no início do segundo tempo. Aos quatro minutos, o zagueiro Danny Moraes desviou após cobrança de Daniel Costa. Porém, a arbitragem não viu o leve toque e deu o gol ao meia. Apesar da importância da partida, a noite também era de festa. A torcida pediu Bruno Moraes e Marcelo Martelotte atendeu. Colocou o 'General' no lugar de Grafite.

O Vitória ainda diminuiu aos 35. Vander recebeu na quina da área e chutou no ângulo. O goleiro Tiago Cardoso só olhou a bola morrer nas redes. Apesar do tento, os baianos não deram susto ao Tricolor. Isso porque o Santa Cruz aumentou novamente a diferença três minutos depois. Raniel foi derrubado na área por Guilerme Mattis e a arbitragem marcou pênalti. O General foi para a cobrança, deslocou o goleiro Fernando e marcou o terceiro da equipe coral.

FICHA TÉCNICA

SANTA CRUZ
Tiago Cardoso; Vitor, Alemão, Danny Morais, Allan Vieira; Wellington Cezar, João Paulo, Luisinho, Daniel Costa (Renatinho) e Lelê (Raniel); Grafite (Bruno Moraes). Técnico: Marcelo Martelotte.

VITÓRIA
Fernando Miguel; Diogo Mateus, Guilerme Mattis e Diego Renan; Ramon, Amaral, Marcelo (José Welison), Flávio (Gabriel) e Yan (Rafaelson); Vander e Nickson. Técnico: Vagner Mancini.

Torneio: Campeoato Brasileiro - Série B - 38ª rodada
Data: 28\11\2015
Local: Arruda (Recife)
Arbitragem: josé Cláudio Rocha Filho (SP)
Assistentes: Marcelo Carvalho Van Tasse e Ubiratan Bruno Viana (SP)
Gol: Allan Vieira (39 do 1ºT), Daniel Costa (4 do 2ºT) e Bruno Moraes ; Vander (35 do 2ºT)
Cartões amarelos: Wellington Cezar, Bruno Moraes; 
Público: 36.622 
Renda:R$983.770

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Um ano considerado perfeito para o Santa Cruz e para o zagueiro Danny Morais, campeão pernambucano e com o acesso para Série A conquistado, a equipe tricolor e o defensor reapareceram para o cenário do futebol brasileiro. O atleta, que veio para o Arruda após passar algum tempo fora do país, mostrou gratidão ao clube coral pela oportunidade e revelou que, por acreditar no projeto, rejeitou propostas de deixar o time no meio da temporada.

“Tinha saído do Brasil e ficou difícil de voltar para o mercado e o Santa Cruz me abriu as portas, especialmente o Ricardinho, por ser um cara que já me conhecia. Fizemos uma parceria legal e conquistamos os objetivos do ano. Apostei aqui, tive a oportunidade de sair no meio do ano, mas acreditei nesse projeto. Eu me considero um dos caras que ajuda dentro do grupo e não acharia certo se saísse e não sabemos se era a decisão correta”, comentou o zagueiro.

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Agora, após a boa temporada em campo com as cores corais, a renovação de contrato passa a ser um objetivo do atleta, que deixa claro o desejo de dar continuidade ao trabalho no Santa Cruz. “Sempre focamos no que fazemos dentro do gramado, agora com o objetivo alcançado, podemos ver isso (renovação) para resolver as pendências. Vejo com bons olhos e as pessoas que estão aqui também gostariam ,então é uma coisa de se conversar para ver o que é melhor profissionalmente para mim”, diz.

Outro ponto comemorado por Danny durante o ano foi o alto número de jogos em que conseguiu estar em campo. O defensor foi um dos jogadores que mais atuou durante a temporada no tricolor. “Disse sempre nas primeiras entrevistas que seria um recomeço para mim, para voltar ao mercado e jogar em alto nível. Foi um ano excelente e consegui minha maior quantidade de jogos em um ano, acho que fui o atleta que mais jogou aqui no Santa Cruz nesse ano. É gratificante saber que pude ajudar tanto”, concluiu.

Depois de uma relação estremecida com a fornecedora de material esportivo durante todo ano de 2015, o Santa Cruz vai lançar juntamente com a Penalty, na partida deste sábado (28), uma camisa comemorativa em alusão ao acesso do clube para a Série A de 2016. O padrão será especial e, de acordo com a diretoria tricolor, deve ser usado apenas nesta despedida coral da segunda divisão contra o Vitória, no Arruda.

O novo uniforme, contudo, gerou contestações de alguns torcedores por lembrar bastante um modelo utilizado pelo clube em 2006, último ano em que a equipe esteve na Série A e acabou sendo rebaixada. O padrão é preto, com mangas vermelhas e alguns detalhes em branco, calção e meiões são brancos na sua maioria. A frase “Série A 2016” será outro detalhe no uniforme.

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Em 2015, a equipe coral lançou três padrões ao longo da temporada: os tradicionais coral e branco, além da camisa azul alusiva ao tri-supercampeonato. Essa é a primeira ação de marketing que o clube realizará junto com a Penalty após diversas divergências e até a especulação de uma quebra de contrato.

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A partida que definiu o segundo classificado para a final do Campeonato Pernambucano da Série A2 e consequentemente o acesso para a primeira divisão do Campeonato Pernambucano ocorreu na noite desta quarta-feira (25). Vitória e Afogados entraram em campo no Carneirão sob clima de decisão. A partida disputada até o último minuto acabou com o placar de 2 a 1 favorável à Coruja, mas a classificação ficou com o Tricolor das Tabocas. 

O Vitória poderia perder por até dois gols de diferença que ainda assim estaria classificado para a próxima fase, já que no primeiro confronto entre os times havia vencido por 4 a 2, na casa do adversário.

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Mesmo com a vantagem devido ao bom resultado obtido no primeiro jogo, o Tricolor das Tabocas, não jogou para segurar o resultado e foi a equipe que teve as melhores chances de abrir o placar no primeiro tempo. No entanto, foram diversas chances desperdiçadas e as equipes foram para o intervalo com o empate em 0 a 0.

No segundo tempo foi o Afogados que dominou. O time sertanejo conseguiu logo no início da etapa complementar marcar dois gols e ficar a um da classificação para a final do estadual. A pressão pelo terceiro gol foi até o ultimo minuto de jogo quando até o goleiro da Coruja foi para a área adversária tentar marcar. Contudo, a ação não deu muito certo e em roubada de bola da defesa do Vitória, o meia Messinho conseguiu avançar pelo meio campo e com o gol aberto mandar para as redes e garantir a volta do time de Vitória de Santo Antão a Série A1 para a festa dos pouco mais de mil torcedores presentes nas arquibancadas.

O Vitória agora se junta ao Belo Jardim na briga pelo título da competição. As duas equipes já tem suas vagas asseguradas na primeira divisão do estadual do próximo ano. A decisão do pernambucano deverá ocorrer na próxima segunda-feira (30), às 20h.

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Apesar do acesso, são poucos os jogadores do Santa Cruz que têm vínculo para a próxima temporada e a disputa da Série A. Dentre eles está o polivalente Renatinho. Revelado nas categorias de base do clube, o atleta tem contrato até o fim de 2016 e se diz ansioso para jogar, pela primeira vez, o Brasileirão.

"Tenho contrato com o Santa até a próxima temporada, então estou tranquilo. Estou me sentindo muito feliz, realizado e já com a expectativa para 2016, que vai ser um ano muito importante para nós", disse o jogador.

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A conquista do acesso para à elite, entretanto, não cessou os objetivos na temporada. Na última partida da temporada, contra o Vitória, próximo sábado (28), no Arruda, o Santa Cruz briga para terminar a Série B com a vice-liderança.

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Renatinho contou como foi a a reapresentação após a festa do acesso. "Ainda não caiu a ficha. A nossa conversa foi que festejamos até hoje de manhã e agora focaremos no jogo contra o Vitória. Ainda temos uma motivação a mais, por ter a possibilidade de disputar a Sul-americana. Estamos comentando isto dentro do elenco", falou.


Desde domingo (22) torcedores do Santa Cruz e do Sport protagonizam nas redes sociais um acalorado debate sobre qual clube fez a maior festa para celebrar o retorno à elite do futebol. Assim como os tricolores este ano, os rubro-negros realizaram em 2011 uma carreata a partir do desembarque de seus jogadores no Aeroporto Internacional dos Guararapes. E aí, torcedor, quem fez a maior "festa do acesso"? Tire suas conclusões a partir dos registros dos fotógrafos Paulo Uchôa e Chico Peixoto.

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"Um passo à frente e você não está mais no mesmo lugar", frase marcante de Chico Sciense, que era torcedor do Santa Cruz. E essa é a situação do clube. O principal objetivo na temporada - bem como nos últimos dez anos - sempre foi a acesso à elite do Brasileirão. Mas, não por isso os tricolores se dão por satisfeitos. Existe a chance de garantir vaga à Copa Sul-Americana ainda nesta Série B e a possibilidade virou meta nos planos corais.

Após a vitória sobre o Mogi Mirim e o empate entre América-MG e Ceará, o Santa Cruz pode terminar o torneio na segunda colocação. E para isso, só precisa vencer o Vitória no próximo - e último - jogo desta Série B, no Arruda, sábado (28), às 16h30. A colocação pode colocar o equipe coral na Copa Sul-Americana 2016.

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Vice-presidente do Santa Cruz, Constantino Junior garante que os jogadores não levarão a última partida do torneio despretensiosamente porque pretendem brigar justamente pela Copa Sul-Americana. "Não tem jogo festivo até porque vale uma vaga numa competição internacional. Festa é hoje e até amanhã. Na terça voltamos aos treinos e depois é trabalho. Lógico que mais aliviado porque conseguimos o objetivo principal, que era o acesso. Mas vamos buscar, sim, a vitória", falou.

Ainda durante a festa do acesso, a maioria dos torcedores corais destacaram que a briga agora é para se classificar ao torneio continental. "A nossa brigar ano que vem é para se manter e se estruturar, mas ainda tem briga neste ano, dá para garantir o segundo lugar e ir para a Sul-Americana", disse o tricolor Franklin Willams. Ramon Queiroz seguiu o mesmo discurso: "Se existe a possibilidade tem que ir atrás dessa vaga mesmo, porque aí sim fecha o ano com chave de ouro".

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Ainda emocinado com a conquista do acesso, o presidente Alírio Moraes sequer tenta esconder a satisfação com os resultados do futebol em 2015. Todas as metas traçadas foram conquistadas: a classificação à Copa do Nordeste, o título do Campeonato Pernambucano e, agora, o acesso à Série A. O mandatário coral elogiou o elenco do Santa Cruz, mas evidenciou necessidades do clube para o início de 2016 e a principal delas é a construção do centro de treinamento.

"Temos uma prioridade essencial que é a construção do nosso CT. Vamos ver se a gente consegue reunir as condições necessárias para deflagrar esse processo já em janeiro. Esse é o pedido mais que recorrente da torcida, das pessoas que entendem que é uma necessidade, principalmente nesse cenário que estamos entrando, da Série A", disse o presidente do coral.

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Alírio Moraes ainda destacou que o Santa Cruz precisa passar por uma reforma cultural e mudar a postura para, então, se formar como uma equipe da Primeira Divisão. O presidente ainda declarou que as atitudes da gestão não podem ser maquiadas pelos resultados obtidos nas quatro linhas.

"No campo, os objetivos vieram até mais rápido que o esperado. Mas existe um campeonato sendo disputado fora, que não aparece para muitas pessoas, não aparece para a mídia. É a reestruturação do clube. Se continuarmos ganhando campeonatos, mas sem nos estruturarmos não vamos ter evolução. Enfim, o clube tem que se estruturar e se tornar, em todos os sentidos, de Primeira Divisão. Temos que partir para uma grande reformulação administrativa. Temos que agir como um clube de Primeira Divisão, acreditar em si e ter um semblante vencedor", finalizou.

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Algumas das principais avenidas do Recife foram 'pintadas' em preto, branco e encarnado quase como um 'carnaval fora de época', entoado sob o tema do acesso. Respaldada pela volta à Série A após dez anos, a massa coral saiu da zona sul à zona norte da capital pernambucana, cruzou cinco bairros e se tornou folia em casa. O Mundão do Arruda, neste domingo (22), ficou pequeno, a piscina lotada pelos mergulhos tradicionais em conquistas marcantes e a avenida Beberibe - à frente do estádio - teve a festa conduzida por trio elétrico.

A festa começou pela manhã sem hora e nem motivo para acabar. Os torcedores acompanharam o desfile da delegação do Santa Cruz do Aeroporto Internacional dos Guararapes, na Imbiribeira, ao Arruda. Muitos em carros, outros em motos e alguns de bicleta e até a pé através dos quase 15 quilômetros de distância. Uma 'maratona' que não tirou o fôlego coral. Pelo contrário, a festa só se agigantou quando chegou ao estádio tricolor.

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Patusco e Banda Eva, entre outras atrações, animaram os torcedores, que inevitavelmente, se dividiram entre prestigiar o elenco e curtir os shows. "Ninguém acreditava que o time fosse conquistar o feito de voltar ao topo tão rapidamente, só temos motivos para festejar", disse o tricolor Bruno Gonçalves. Vice-presidente do clube, Constantino Junior ainda endoçou, "hoje, é dia de festa. Para todos, é um momento especial para comemorar e celebrar, principalmente nosso torcedor".

O elenco terminou a festa às 15h com um almoço comemorativo em um restaurante de luxo no bairro do Derby. O local, além de funcionários, dirigentes e jogadores, ficou lotado de torcedores do Santa Cruz. Volante revelado ao time principal neste ano, Wellington César destacou: "O passo já foi dado, objetivo alcançado. Ainda temos mais um jogo para ganhar, contra o Vitória e depois é descansar e se preparar bem para a Série A".

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Os tricolores tomaram o Aeroporto Internacional dos Guararapes e suas redondezas com preto,branco e encarnado neste domingo (22). Tudo para receber com festa a chegada da delegação do Santa Cruz após a conquista do acesso à Série A, com vitória sobre o Mogi Mirim, em Itu, São Paulo.

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Os torcedores estiverem aos milhares no local, fosse a pé, com carro, moto ou bicicleta. “Essa nação sempre acompanhou o time nestes dez anos e agora é hora de extravazar”, disse Antônio Tenório, tricolor recifense de 37 anos. Os corais lotaram a avenida Mascarenhas de Morais com some fogos de artfícios.

A delegação coral desembarcou por volta das 11h50 (horário do Recife), mas deixou o Aeroporto dos Guararapes apenas às 12h30. O presidente do Santa Cruz, Alírio Moraes, que esteve com o grupo do jogadores e comissão técnica, disse: “Estamos muito felizes, essa torcida é maravilhosa e merece muito essa festa. Na verdade, para mim, a ficha ainda não caiu”.

O Santa Cruz receberá os torcedores no Arruda ainda neste domingo e terá trio elétrico com Banda Eva e atrações carimbadas pela paixão ao clube coral como Nando Cordel, Maestro Spok, Maestro Forró, Canibal, Maciel Melo e outros.

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A tradicionais águas da piscina do Arruda receberam mais uma vez diversos tricolores para comemorar o retorno do time para a Série A de 2016. A comemoração foi enorme na sede social do clube. Os desavisados que passassem na avenida Beberibe poderiam achar até que era mais um dia de jogo do Santa Cruz, tamanha era a movimentação no entorno. Uma festa que foi pelo acesso, mas que poderia ter sido pela conquista de um título, devido à empolgação. 

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Buzinas ecoando, queima de fogos e uma torcida cantando enlouquecidamente sem parar refletiam a alegria de milhares que festejaram o apito final do juiz em Itu, após o 3 a 0 aplicado sobre o Mogi Mirim. Um alívio para a alma dos corais que aguentaram durante anos as últimas divisões do futebol brasileiro. A comemoração era mais do que merecida.

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Um dos maiores responsáveis pelo acesso tricolor para a primeira divisão, tendo chegado no clube quando ele ainda estava na zona de rebaixamento da Série B, o técnico Marcelo Martelotte comemorou bastante a conquista pelo time. O comandante coral acredita que, além da importância para o clube, a volta a série A também é o maior feito da sua carreira como treinador. 

“Para o Santa Cruz é uma das maiores conquistas da história ter o acesso e colocar o clube num cenário diferente, principalmente se fomos ver os últimos anos. Com certeza é uma conquista enorme e a maior conquista na minha carreira”, comemorou.

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Para Martelotte, o discurso é de que a volta por cima deve ser dividida entre todos do clube, desde jogadores até funcionários. A reação que o tricolor teve durante o decorrer da competição é destacada pelo técnico pela dedicação que os atletas tiveram em campo desde sua chegada. “Hoje temos de parabenizar todos e a resposta que o grupo deu. Fomos pensando em jogo a jogo, evoluindo não adiantava ter uma previsão naquele momento de G4 precisávamos de objetivos mais imediatos a partir do momento que crescemos começamos a pensar em algo maior”, disse.

Com a volta para Série A, o técnico ainda afirmou o desejo de seguir no time para a próxima temporada. “Existe um desejo sim, mas estávamos muito envolvidos na conquista. É uma questão para se resolver ainda. Existia uma concentração para a partida e não tínhamos pensado nisso. Essa é uma parceria vencedora”, finalizou Martelotte, relembrando o título conquistado na sua primeira passagem pelo Arruda.

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Depois de um ano de centenário apagado, sem a conquista do tetra pernambucano e a participação oscilante na Série B, o Santa Cruz iniciava a temporada de 2015. As comparações com aquele ano de 2011, em que tudo começou eram inevitáveis. O tricolor pernambucano tinha novo presidente, mas estava sem técnico, com o elenco extremamente reduzido e com apenas duas competições para disputar durante toda a temporada. Sinais de que a história começava a se repetir.

Alírio Morais

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O novo presidente coral assumia por aclamação a gerência executiva do clube sob o apoio de Antônio Luiz Neto. A diretoria que já vinha atuando nos bastidores do clube desde o início da gestão ALN foi mantida, a única mudança foi a nova função dada a Constantino Júnior. Além de diretor de futebol, ele passava agora a ser vice-presidente coral.

A diretoria tinha planos ousados, entre eles conseguir já no primeiro mandato de Alírio Morais retornar a Série A. Objetivo que parecia impossível para muitos.

A empolgação começou logo com o anúncio do técnico Ricardinho, que apesar de nunca ter decolado na carreira de treinador, vinha gabaritado pela conquista ainda como jogador do pentacampeonato mundial em 2002 pela Seleção Brasileira. O comandante chegou prestigiado com o presidente Alírio Morais, e com a expectativa de ser o nome que levaria o Santa Cruz novamente para o topo do futebol brasileiro. Em pauta também estavam o início da construção do CT, um novo patrocinador master e um considerável aumento de verba para a temporada.

Ricardinho

Apesar da confiança que tinha de Alírio Morais, o mesmo não se podia dizer da relação do treinador com a torcida. As divergências começaram logo após as primeiras contratações, tendo o Paraná como último clube em que esteve a frente, Ricardinho começou a indicar diversos atletas do time sulista para os pernambucanos. Alguns acabaram não vindo, enquanto outros abriram o ciclo de reformulação do elenco coral. Édson Sitta, Pedro Castro e Thiaguinho são exemplos. 

Nomes desconhecidos chegavam aos montes no Arruda, mas nenhum que suprisse grandes perdas que a equipe havia sofrido como a do artilheiro Léo Gamalho, que não quis renovar contrato e do goleiro Tiago Cardoso, com uma grave lesão no joelho e previsão de volta apenas para o mês de abril.

O Pernambucano começou, e já na primeira rodada uma derrota por 3 a 0 para o Sport. O retrospecto piorou na segunda rodada, após um novo 3 a 0 dessa vez para o Serra Talhada. Críticas mais pesadas ao trabalho de Ricardinho começaram a surgir, mas a vitória diante do Central fora de casa amenizaram momentaneamente a situação. Contudo, um novo réves sofrido dentro de casa para o Salgueiro colocou o clube coral em situação delicada, era preciso uma vitória contra o Náutico na rodada seguinte para manter-se vivo na competição.

No clássico, o Santa Cruz foi a campo com algumas mudanças, a principal delas no gol. O contestado Bruno dava lugar a Fred. Coincidência ou não, a partir daquele momento a média de gols sofrida pelo tricolor começava a cair e as vitórias retornavam aos poucos.

A campanha coral não decolou, mas o time conseguiu a reabilitação na competição e classificou-se para a semifinal, encarando o Central, que goleou tanto jogo de ida quanto no de volta. A Cobra Coral voltava à final do Campeonato Pernambucano e dessa vez encarava o surpreendente Salgueiro, que tinha eliminado o Sport na outra semifinal. O Carcará por pouco não surpreendeu o próprio tricolor após um empate em 0 a 0. O Santa conseguia vitória magra por 1 a 0 e se tornava o melhor time do Estado mais uma vez.

Série B

As esperanças conquistadas com o título pernambucano, no entanto, não duraram muito. Com apenas uma vitória em sete rodadas, a confiança que vinha sendo depositada em Ricardinho acabou. O fantasma do Z4 e da volta para a Série C já assustava os torcedores.

O Retorno de Marcelo Martelotte

Após a queda de Ricardinho, no mesmo dia o comando técnico do clube já tinha um substituto. Era Marcelo Martelotte, Campeão Pernambucano em 2013 pelo time, mas com uma grande rejeição da torcida por ter logo após o título trocado o Arruda pela Ilha do Retiro. A pressão que não o incomodou. “Já vinha trabalhando dentro da competição. Recebi o convite daqui da diretoria após a sétima rodada, o time não vinha bem, estava na parte de baixo da tabela. Mas eu via um possibilidade de reação. Cheguei aqui com uma missão, um trabalho que se interrompeu em 2013, que é a possibilidade de trabalhar na Série A e buscar um acesso”, declarou.

O primeiro desafio foi contra o Ceará, na Arena Castelão, uma partida que terminou empatada em 3 a 3. Sinais de que aquele futebol ofensivo do time da primeira passagem do treinador pela equipe voltava a aparecer. 

A campanha coral melhorou visivelmente, a equipe não só saiu do Z4 como chegou rapidamente ao meio da tabela. Começava-se a almejar mais que uma simples permanência nas Série B.

O Efeito Grafite

A reação do time não era vista nas arquibancadas. A torcida não comparecia em peso como em anos anteriores. A baixa renda atrapalhava os planos da diretoria. Foi então que surgiu a ideia da contratação de um atleta para mexer com os tricolores. Diversos nomes foram especulados, entre eles, Grafite.

O atacante, com duas passagens pelo clube em 2001 e 2002, parecia ser um sonho distante. Ganhando altos salários na Árabia, parecia mais que a vinda dele seria uma “perua”, como se diz no meio do futebol.

Mas o dia 30 de junho de 2015 tornou o sonho realidade. Com toda uma ação de marketing, o retorno de Grafite ao Arruda era anunciado oficialmente. Uma festa foi montada para recepcioná-lo: show, arquibancada lotada e chegada de helicóptero foram parte do roteiro. Então a promessa foi feita, a estreia seria contra o Botafogo em agosto. Todo um planejamento começou a ser traçado, o número de sócios saltou de 4 mil para 10 mil em dia, 50 mil ingressos foram vendidos para o duelo contra os cariocas.

Em campo, o roteiro perfeito, Grafite não foi o grande destaque da partida, mas fez a festa da torcida ao marcar o gol da vitória por 1 a 0 sobre o líder da Série B.

Do fundo do poço para a elite: Santa Cruz de volta à Série A

O aproveitamento sob o comando de Marcelo Martelotte levaria o time a brigar pelo título caso o começo do campeonato não tivesse sido tão ruim. A briga para sair do Z4 já era passado longínquo no Arruda, a vez agora era da briga pelo G4. Sempre a porta da zona de classificação, a equipe coral sofria para conseguir ficar entre os quatro melhores, até a vitória sobre o Bragantino, na 29ª rodada. Finalmente os ares da Série A voltavam ao arruda após 10 anos longe.

No entanto, a passagem pelo grupo dos primeiros colocados durou pouco. As derrotas para CRB e Náutico e o empate contra o Atlético-GO deixaram o sonho do acesso mais distante. Era preciso conquistar agora cinco vitórias em seis jogos tendo duelos, contra Bahia, Botafogo e Vitória - todos na parte de cima da tabela - nesse meio.

O pessimismo passou a fazer parte da torcida, o acesso já era tratado como impossível por alguns. Sentimento que durou até o momento em que Bruno Moraes balançou as redes do Bahia para garantir uma virada histórica na Fonte Nova. Definia-se ali, a volta tricolor para a primeira divisão. “Outra palavra que eu sempre passei para vocês e para o grupo é que o importante não era entrar no G4 durante a competição, era terminar no G4. Vimos vários times que passaram boa parte do campeonato dentre os quatro primeiros e hoje nem têm essa possibilidade de voltar. Então, houve um crescimento dentro da competição, o time foi chegando mais próximo. Mas ficou mais claro nessa arrancada final, principalmente após a vitória contra o Bahia”, disse Marcelo Martelotte.

A vitória contra o Botafogo, consolidou a reação e deixou o time a uma vitória do acesso. Uma decisão contra o Mogi Mirim, que afirmou: Depois de 10 anos de sofrimento, enfim a primeira divisão fará parte da rotina pelos lados do Arruda novamente.

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