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Pelo menos oito pessoas morreram e 41 ficaram feridas em dois acidentes ocorridos na madrugada e na manhã desta segunda-feira, 27, no Alto Paranaíba e na região metropolitana de Belo Horizonte. As informações foram divulgadas pela Polícia Rodoviária Estadual de Minas Gerais, a Polícia Rodoviária Federal e o Corpo de Bombeiros.

No acidente do Alto Paranaíba, na região oeste de Minas, um ônibus que partiu de São Paulo e seguia para o Ceará saiu da pista e caiu em uma ribanceira durante a madrugada. Até as 11 horas, estavam confirmadas quatro mortes e 25 feridos, que foram encaminhados para um hospital de Patos de Minas.

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Segundo a Polícia Rodoviária Estadual, parte dos passageiros feridos foi levada para hospitais de outras cidades da região. O acidente ocorreu na BR-146, próximo à cidade de Cruzeiro da Fortaleza.

Testemunhas afirmam que o ônibus estaria se deslocando em uma subida e o motorista, ao tentar trocar a marcha, não conseguiu engatar o câmbio, voltando de ré. Equipes de resgate ainda estão no local e existe a possibilidade de haver outras vítimas fatais em meio às ferragens.

Na BR-381, próximo a São Gonçalo do Rio Abaixo, outras quatro pessoas morreram e 16 ficaram feridas nesta manhã em uma batida de frente entre um ônibus de turismo e um veículo de passeio. A pista, às 10h30, permanecia interditada tanto no sentido Vitória quanto no sentido Belo Horizonte.

Também neste caso existe a possibilidade de haver mais mortos. As autoridades ainda apuram as causas do acidente.

A Uber informou nesta terça-feira (24) que está dando o primeiro passo para retomar seu programa de veículos autônomos, ao colocar suas unidades novamente nas ruas em "modo manual", com um motorista ao volante o tempo todo.

A companhia anunciou que seus veículos especialmente equipados voltarão a funcionar pela primeira vez após a interrupção dos testes por um acidente fatal no Arizona, sem informar uma data.

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"Estamos começando com automóveis em modo manual, com um especialista atrás do volante controlando o veículo a todo o momento", disse a Uber em um comunicado sobre o relançamento em Pittsburgh, na Pensilvânia.

"Embora estejamos ansiosos para retomar os testes de nosso sistema de veículos autônomos, vemos que o manejo manual é um primeiro passo importante para ter proteção", acrescentou a companhia.

Os testes permitirão à Uber recolher informação em distintos cenários que serão recriados em simulações virtuais, e também desenvolver um mapeamento mais preciso para os veículos.

A Uber mantinha os testes com veículos autônomos em várias localidades nos Estados Unidos após o acidente no Arizona, em que uma mulher morreu.

De janeiro a maio deste ano, foram pagas 148.164 indenizações por acidente de trânsito no Brasil. Desse total, 111.123 das vítimas foram homens, conforme levantamento da Seguradora Líder, responsável pela administração do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT). 

De acordo com os números do Seguro DPVAT, 75% das indenizações pagas por acidentes de trânsito vão para vítimas do sexo masculino.

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No ano passado, foram cerca de 384 mil indenizações pagas pelo DPVAT, das quais a maior parte foi para homens na faixa etária de 18 a 34 anos. Em 2017, 42% das indenizações foram para motoristas homens, contra 7% para mulheres. 

Menos de 25% das indenizações vão para mulheres. Para Fróes, o dado mostra que elas são mais cuidadosas ao volante. “Embora tenham 34% da representatividade nas habilitações, nos acidentes elas representam muito menos”. 

A maior parte dos acidentes com morte ou que causam invalidez ocorre com motocicletas. Conforme os dados, 80% das indenizações por morte em acidentes com motos e 79% por invalidez permanente foram para homens, no ano passado.

“Esses homens estão incorrendo em uma invalidez permanente, que vai incapacitar muitas vezes para o trabalho que a pessoa exercia ou para outras atividades. Vai restringir muito a atividade profissional da pessoa ou até impossibilitá-la de trabalhar”, disse o superintendente de Operações da Seguradora Líder, Arthur Fróes.

Fróes destacou a necessidade de campanhas de conscientização voltadas para os homens e invesimentos em sinalização de trânsito e fiscalização.

Elas não são as mais lembradas quando o assunto é animal peçonhento, mas, no último ano, chamaram a atenção de biólogos por terem causado mais acidentes no País, incluindo em grandes centros urbanos. O total de pessoas feridas ao ter contato com lagartas - ou taturanas, como são conhecidas popularmente - aumentou 35% no Brasil entre 2016 e o ano passado, passando de 3.820 para 5.157 no período, segundo o Ministério da Saúde.

O índice de mortes por esses acidentes também cresceu: de 2 para 9 em um ano. São os maiores números em pelo menos oito anos. Desde 2010 até 2016, a taxa anual de incidentes nunca havia passado do patamar de 3 mil. Segundo especialistas, as taturanas não são vilãs nessa história, mas vítimas de desequilíbrios ecológicos causados pelo homem. Duas das principais hipóteses para o crescimento da população de lagartas em áreas urbanas são o desmatamento e o uso indiscriminado de inseticidas contra mosquitos transmissores de doenças, como dengue e febre amarela.

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"Para sabermos com certeza as razões, seria preciso observar por mais anos, mas uma possibilidade é que o uso de inseticidas contra mosquitos tenha matado também predadores das lagartas, como aranhas, vespas e formigas, o que pode ter causado aumento da população de lagartas", diz André Freitas, professor de Biologia Animal da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Outro fator pode ser o avanço do desmatamento no entorno das grandes cidades, como explica Fan Hui Wen, gestora do Núcleo Estratégico de Venenos e Antivenenos e responsável pelo Laboratório de Artrópodes do Instituto Butantã. "Esses animais são encontrados em mata nativa próxima de córregos ou cursos d'água. O que tem acontecido é que as construções e a ocupação humana têm invadido os hábitats naturais delas e, nesse processo, passam a ser encontradas em áreas mais próximas ao homem", diz.

Nas redes sociais, são vários os relatos de aparecimento desses animais nas casas de paulistanos das zonas oeste, sul e norte. O Instituto Butantã tem registro de acidentes com taturanas em bairros como Morumbi e Guarapiranga, na zona sul, e em áreas próximas à Serra da Cantareira, na zona norte.

Perigos

As duas espécies de lagartas que mais frequentemente causam acidentes são a lonomia, de cerdas verdes que lembram espinhos, e a cachorrinho, de pelagem ruiva. A primeira é a mais perigosa por ser a única com toxinas capazes de causar quadro grave.

O Butantã é a única instituição no mundo a produzir o soro. Em alguns pacientes, a síndrome hemorrágica provocada pelo veneno da lonomia pode ser revertida espontaneamente. Em outros, se não tratada, pode causar lesão renal e hemorragia cerebral e até a morte.

Escola fechada

Felipe brincava de esconde-esconde na área externa do colégio quando sentiu uma sensação de ardência na mão. O menino de 8 anos não foi o primeiro a reclamar do sintoma naquele dia. Mais cedo, outro aluno do 3º ano do ensino fundamental do Colégio Oswald de Andrade, na Vila Madalena, zona oeste de São Paulo, gritou de dor ao encostar num animalzinho encontrado no escorregador. Ambos tiveram ferimentos ao tocar nas taturanas.

"Temos uma área com árvores e parece que as lagartas gostam das espécies frutíferas. Acredito que elas tenham caído das árvores na área em que as crianças brincam", conta Maria Antonieta Giovedi, diretora pedagógica do ensino infantil e fundamental 1 do colégio.

"Como duas crianças se acidentaram no mesmo dia, resolvemos fechar o colégio e chamar os órgãos responsáveis pela captura dos animais." A escola suspendeu as atividades por um dia no início de março por causa dos incidentes.

Felipe, um dos acidentados, sentia, além de queimação local, dores na região da axila. "Fiquei preocupada porque os sintomas não estavam só na área do contato e decidi levá-lo ao hospital. Como ele tem asma e alergia, a reação foi um pouco maior do que só uma inflamação local. Ele teve que tomar antialérgico na veia e continuar com comprimidos e pomada por uma semana", conta a mãe do garoto, a professora Patrícia Patachini Spinelli, de 46 anos.

Por sorte, a espécie que feriu Felipe e o colega não era lonomia, mas, sim, a cachorrinho. "O hospital entrou em contato com o Instituto Butantã, mas para essa espécie o soro não é necessário", relata Patrícia.

Segundo a mãe, o menino ficou com inchaço local por alguns dias, além de uma marca semelhante à de uma queimadura na mão, que já desapareceu.

Trauma

Passados quase dois meses do acidente, a única sequela que ficou no menino foi o receio de se aproximar de árvores e animais. "No momento, ele não está tão amigo da natureza", brinca a mãe. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os números de acidentes e de mortes no trânsito da cidade de São Paulo tiveram queda no ano passado, segundo relatório anual da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) divulgado nesta quinta-feira (12). No caso dos acidentes fatais, a redução é de 7%, de 813 casos em 2016 para 762 casos em 2017. Já o total de acidentes com vítimas, incluindo mortos e feridos, caiu 16%, de 16.052 registros em 2016 para 13.483 no último ano.

Os números mantêm a tendência de queda nas mortes do trânsito na capital que vem sendo observada desde 2015. Entretanto, a variação porcentual foi a menor do período - em 2016, a queda havia sido de 13% e em 2015, de 20%.

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O secretário municipal dos Transportes, João Octaviano, afirma que a diminuição do ritmo é "desafiadora" e indica a necessidade de "um refinamento das ações já tomadas para reduzir os acidentes", uma vez que iniciativas de mais impacto já foram adotadas.

Ele cita como exemplo a campanha "M'Boi Segura", um conjunto de ações de sinalização do trânsito e fiscalização de veículos feita por CET e Polícia Militar, além de campanhas educativas desenvolvidas na Estrada do M'Boi Mirim, no extremo sul, que era uma das campeãs de acidentes. Só ali, ocorreu uma queda de 22 mortes em 2016 para 7 no ano passado (68%).

"Vamos estender esse programa neste ano para as Avenidas Carlos Caldeira Filho, Belmira Marin, Teotônio Vilela e Estrada de Itapecerica (na zona sul) e para a Avenida Celso Garcia (na zona leste)", disse o secretário. São todas vias no ranking de endereços com mais acidentes.

Esse ranking ainda é liderado pela Marginal do Tietê. No mês passado, a CET já havia divulgado que as Marginais, vias que tiveram os limites de velocidade aumentados no ano passado, haviam tido aumento no número de mortes, somando 32 casos ante 26 registrados em 2016, na contramão do restante da cidade. A companhia argumentou que esse aumento era decorrente de ações de imprudência por parte dos motoristas.

Tipo de vítima

Também na contramão dos resultados positivos, a CET apontou em 2017 um aumento do número de ciclistas mortos. O total subiu de 30 em 2016 para 37 no ano passado. É a única categoria em que houve aumento: no caso de motoristas e passageiros de veículos, motociclistas e pedestres, houve redução. O secretário pondera que se notou "aumento do número de ciclistas na cidade e esse modal passou a ter peso maior na matriz de mobilidade". Além disso, afirma que, para este ano, a Prefeitura pretende buscar canais de diálogo para conscientizar a população sobre imprudências.

Os motociclistas estiveram envolvidos em 8 mil acidentes no ano passado, ou 49% do total de ocorrências com vítimas. Eles responderam por 311 mortes, 39% do total. Para fazer o levantamento, a CET usa dados próprios, da Secretaria da Segurança Pública e da rede hospitalar da capital paulista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Na terça-feira (21), duas árvores do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), de aproximadamente 26 metros de altura cada uma, caíram na avenida Gentil Bittencourt, causando transtornos e paralisando o trânsito por algumas. Dois carros que estavam estacionados próximo ao local foram atingidos e um ficou bastante danificado. O acidente foi causado por um raio que fez com que as árvores tombassem sobre o muro do museu e arrancassem fios elétricos da rua.

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O acidente foi testemunhado por trabalhadores e moradores da área e pedestres. Meire Conde, flanelinha que trabalha aos arredores do museu, presenciou o momento da queda. Segundo ela, o estrago só não foi maior porque o horário em que a árvore caiu não era de grande circulação. “O movimento estava parado. Tinham dois carros apenas estacionados e eu tava ajudando uma mulher a sair da vaga quando eu ouvi a árvore caindo”, contou a flanelinha.

Um dos moradores do bairro de São Braz, onde fica o museu, Paulo Sergio, disse que as árvores deveriam ser cuidadas de acordo com a idade delas. Para ele, esse tipo de acidente é um risco para a população. “Eu acho que essas árvores têm uma certa idade já. Então o certo é cuidar delas, podar, e tratar delas de acordo com a idade. Pelo que eu vejo aqui foi a raiz que cedeu, isso tem que ser visto porque pode ser um risco pra população”, disse.

Em nota pública, o Museu Goeldi informou que realiza levantamentos periódicos de risco de queda de cinco e cinco anos; o último foi realizado em 2014. Mesmo com bons resultados obtidos pelas práticas e estratégias de manejo do museu, a assessoria informou que os cortes no orçamento afetaram negativamente a instituição e uma das consequências é o impedimento de contratar empresas especializadas para realizar ultrassom nos troncos e raízes das árvores. O museu também informou que vai adotar imediatamente ações de emergência, principalmente em relação ao trabalho de remoção e mitigação. A direção do Museu Goeldi também informou que está solicitando suplementação de recursos ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações para pagamento das despesas.

 

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (21) o Projeto de Lei do Senado 426/2012, que destina 30% da arrecadação com multas de trânsito para o Sistema Único de Saúde (SUS).

Uma emenda da senadora Marta Suplicy (PMDB-SP), relatora do texto, estabelece que as verbas geradas pelas multas não serão levadas em conta para atender à exigência constitucional de aplicação de um percentual mínimo de recursos na saúde. Assim, essa transferência deverá representar um acréscimo aos investimentos obrigatórios na saúde pública a cargo da União, dos estados, Distrito Federal e municípios.

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Outra alteração proposta pela relatora rejeitou uma emenda ao PLS 426/2012, aprovada pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), que previa a destinação de 30% da arrecadação com multas de trânsito para o Fundo Nacional de Saúde (FNS). Marta Suplicy havia mantido essa modificação, mas mudou de ideia.

Se não houver recurso para votação da matéria pelo plenário do Senado, a proposta será enviada à Câmara dos Deputados.

Dois motoristas foram presos por embriaguez nesta segunda-feira, 12, após terem provocado acidentes com mortes no último fim de semana, no interior de São Paulo. Na noite de domingo, 11, dirigindo um carro na contramão, o autônomo Jailson Pereira da Silva, de 31 anos, atingiu uma motocicleta e causou a morte do piloto Vinicius Ferreira, de 24, e da passageira Drielle Ferreira Ribeiro, de 29, que estava na garupa. O acidente aconteceu na Rodovia Deputado Cunha Bueno (SP-253), em Pradópolis.

As duas vítimas tinham participado de um encontro de motociclistas e voltavam para casa. O teste do bafômetro apontou 0,97 miligrama de álcool por litro de ar expelido, e o condutor foi detido. Um vídeo feito por outros motociclistas mostrou o motorista visivelmente embriagado, com dificuldade para falar.

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Nesta segunda, a Justiça decretou a prisão preventiva de Silva por homicídio doloso - quando há intenção de matar - e embriaguez ao volante. Os corpos das vítimas foram enterrados em Ribeirão Preto.

Marília

Em Marília, o motorista Euclides Lopes Filho foi preso nesta segunda-feira, 12, por embriaguez ao volante, após causar um acidente que matou uma criança de 10 anos, na noite de domingo, na Rodovia do Contorno. A carreta que ele dirigia atingiu um barranco e ficou atravessada sobre a pista. Um carro e um ônibus não conseguiram frear e se envolveram no acidente - o automóvel foi prensado pelo coletivo na carroceria. Outras três pessoas ficaram feridas.

O exame apontou 0,21 miligrama de álcool por litro de ar. A Polícia Civil fixou fiança de R$ 10 mil, que não foi paga.

De acordo com o Movimento Paulista de Segurança no Trânsito, as mulheres se envolvem menos em acidentes fatais. Os dados mostram que a cada cinco vítimas, apenas uma é mulher e isso se dá a partir do comportamento mais prudente das condutoras.

“Certamente, a relação de homens e mulheres com os veículos é muito diferente. Na maioria dos casos, vítimas do sexo feminino são pedestres ou passageiras, em pouquíssimos casos conduzem veículos em acidentes fatais”, explica a coordenadora do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito, Silvia Lisboa.

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A pesquisa ainda mostra que enquanto 93,1% dos motoristas vítimas de acidentes são homens, esse índice é de apenas 6,4% entre as mulheres.

Segundo Lisboa, fatores como agressividade e prática de infrações estão diretamente relacionados ao aumento de risco de acidentes de trânsito. “A agressividade tende a ser maior entre os homens e isso reflete em seu comportamento no trânsito”, diz. “Basta ver a diferença de reação diante de uma ‘fechada’ ou acidentes. O homem sente-se agredido e tende a revidar. Já a mulher pode até reclamar, mas traz para si a responsabilidade e assume o dano”, afirma.

Outra característica feminina é a menor propensão a assumir riscos. “Mulheres são mais cautelosas, o que não quer dizer que sejam menos audazes. Mas elas tendem a considerar sempre as situações de risco e antever possíveis problemas no trajeto”, afirma Silvia.

Guarulhos iniciou a “Operação Carnaval 2018 – Trânsito com Segurança” na última quinta-feira (8). Durante o período de festejos até Quarta-Feira de Cinzas, dia 14, cerca de 240 profissionais atuarão para orientar, prevenir acidentes e adotar medidas punitivas nos casos de infração à legislação.

A equipe conta com agentes de transporte e trânsito; educadores de tráfego; membros do Grupamento de Trânsito da Guarda Civil Municipal (GTRAN); contingentes das Polícias Rodoviária Federal, Militar e Estadual; além de funcionários da Secretaria Municipal de Saúde.

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De acordo com o secretário-adjunto de Transportes e Trânsito, Ticiano Neves Tavares, o objetivo diminuir o número de acidentes e conscientizar os motoristas. “No ano passado, reduzimos em 20% o número de mortes no trânsito com ações educativas e de fiscalização. O objetivo da operação é reduzir ainda mais. Para isso, é importante a integração de todos os órgãos públicos neste Carnaval”, afirmou o secretário-adjunto.

Em esquema especial de fim de ano, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou balanço das intervenções que aconteceram dos dias 29 de dezembro até o dia 1º de janeiro de 2018. Durante esses dias foram registrados 53 acidentes com 35 feridos e três pessoas mortas no trânsito em Pernambuco. 

Dos três acidentes com vítimas fatais, dois foram atropelamento de pedestres. O primeiro ocorreu na madrugada da sexta-feira (29), na BR 407, em Petrolina, Sertão de Pernambuco. Um ciclista estava cruzando a rodovia quando foi atropelado por um motorista não identificado, ele fugiu do local sem prestar socorro. Já o segundo aconteceu na noite do sábado (30), na BR 232, em Vitória de Santo Antão, Zona da Mata Pernambucana. O pedestre estava atravessando a rodovia quando foi atropelado. O homem morreu no local e o motorista do veículo evadiu-se sem prestar socorro à vítima. 

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Em comparação ao período natalino, houve uma redução de 50% no número de mortes e 18% no índice de acidente, já que durante os dias 23 a 25 de dezembro foram registrados 71 acidentes, com 51 feridos e seis pessoas mortas. 

O balanço total de final de ano, incluindo o período de Natal e Ano Novo, contabilizou o total de 124 acidentes, com 86 feridos e nove mortes. Em 2016, dos dias 23 de dezembro de 2016 ao dia 1º de janeiro 2017, foram registrados um total de 109 acidentes, que deixaram 99 feridos e quatro pessoas mortas.

Durante esse período, 895 pessoas e 921 veículos foram fiscalizados, sendo emitidas 746 autuações por diversas infrações ao Código de Trânsito. Entre elas, destacam-se 46 por ultrapassagens em local proibido, 41 pelo não uso do cinto de segurança, nove pela falta da cadeirinha e quatro por conduzir motocicleta sem capacete.

O combate à criminalidade contou com o apoio do Núcleo de Operações Especiais, através dos Grupos de Policiamento Tático e do Grupo de Motociclismo da PRF, sendo presas 6 pessoas por diversos crimes, tais como uso de documento falso, assalto a veículo, embriaguez ao volante e receptação.

O ano 2017 foi o mais seguro da história da aviação civil: não foi registrada nenhuma vítima fatal em voos de grandes companhias aéreas comerciais, segundo dados divulgados hoje (2), em Bruxelas (Bélgica), pela organização Aviation Safety Network.

Incluindo jatos de mais de 14 assentos e voos de transporte de mercadorias, em 2017 foram contabilizados 10 acidentes aéreos, nos quais morreram 44 pessoas em voo e 35 em terra -  sobre um total estimado de 36,8 milhões de voos em todo o planeta. Deles, dois tiveram problemas durante a decolagem, três em voo, outros três na descida para aterrissar e dois durante a aterrissagem. Esses acidentes aconteceram no Quirguistão, Indonésia, Estados Unidos, Nepal, Costa do Marfim, Rússia, Tanzânia, Canadá e Costa Rica, enquanto que não há registros de acidente fatal na Europa.

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Em 2016, a Aviation Safety Network tinha contabilizado 16 acidentes que deixaram 303 mortos. De acordo com a pesquisa, 2017  é o ano mais seguro tanto em número de acidentes quanto em mortes na aviação.

Dez pessoas morreram e pelo menos duas ficaram feridas em estado grave em dois acidentes na rodovia BR 101, na madrugada deste sábado (30), no Estado do Rio de Janeiro, em direção ao Espírito Santo. O primeiro choque ocorreu por volta das 3 horas da madrugada, em Itaboraí, na região metropolitana do Rio. De acordo com a assessoria da concessionária Autopista Fluminense, um ônibus fretado saiu de São Paulo com 45 passageiros em direção às praias da Região dos Lagos – Cabo Frio, Arraial do Cabo, Búzios e outras localidades.

Na altura do quilômetro 283, o motorista do ônibus não conseguiu parar o veículo em um congestionamento e bateu violentamente contra a traseira de uma caminhonete Frontier. Com o choque, o utilitário atingiu outros seis carros que estavam à frente. Todos os 4 mortos estavam na Frontier, com placa de Angra dos Reis, sendo três mulheres e um homem. Uma criança, com apenas um corte na testa, que estava no mesmo veículo, foi levada para o Hospital Leal Júnior, em Itaboraí e está fora de perigo.

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O tráfego nesse trecho da rodovia ficou interditado por mais de 4 horas e só foi liberado às 7h30, pelo acostamento, porque o ônibus ainda permanece na pista. De acordo com a concessionária, ainda há um congestionamento no trecho por cerca de 20 quilômetros que se estende até a altura da Niterói-Manilha, em São Gonçalo.

Perseguição deixa seis mortos na estrada

O outro acidente foi por volta das 5h40, altura de Rio Bonito. Um carro, modelo Parati, cor vinho, em atitude suspeita, vinha sendo perseguido por uma equipe da Polícia Rodoviária Federal. Na perseguição, o veículo entrou num posto de gasolina e, para fugir, voltou na contramão, na rodovia BR 101, e 1,5 km depois, bateu de frente, em alta velocidade, num Ford Fiesta preto, no sentido Campos. No choque, seis pessoas morreram na hora, sendo três homens que ocupavam a Parati e dois homens e uma mulher que estavam no Fiesta.

Duas crianças que iam no mesmo carro foram levadas para o Hospital Darcy Vargas, em Rio Bonito, em estado grave. Uma delas - com  múltiplas fraturas - teve de ser removida às pressas para o Hospital de Trauma, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio. A rodovia continua interditada no sentido Campos e o trânsito está sendo desviado com grande congestionamento. 

A Polícia Rodoviária Federal liberou o acostamento há pouco, com passagem para um carro de cada vez, porque muita gente está seguindo viagem para passar as festas da virada do ano nas praias da Região dos Lagos e também nas cidades do norte e noroeste fluminense e também no Espírito Santo. 

A BR 101 - no trecho que atravessa o estado do Rio de Janeiro - tem 320 quilômetros de extensão, ligando Niterói à divisa com o Espírito Santo.

Somente nas rodovias federais do País, 79 pessoas morreram e 1.320 ficaram feridas no feriado prolongado do Natal, conforme balanço divulgado nesta terça-feira, 26, pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Entre sexta-feira, 22, e segunda, 25, foram contabilizados 1.352 acidentes, dos quais 252 foram graves, com pessoas feridas ou mortas. O número de mortes, segundo a PRF, foi 30% menor que no ano passado, quando aconteceram 113 óbitos. Em 2016, o Natal caiu num domingo, não tendo havido feriado prolongado.

Em quatro dias, este ano, a PRF registrou 34.487 flagrantes por excesso de velocidade e 3.539 motoristas realizando ultrapassagens irregulares em todo o Brasil. Foram aplicados 627 autos de infração a motoristas que dirigiam após ingerir bebidas alcoólicas e 1.418 pelo não uso do cinto de segurança. A fiscalização autuou 232 motociclistas sem capacete e 278 motoristas que levavam crianças sem a cadeirinha.

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Em rodovias estaduais de São Paulo, foram registrados 717 acidentes que ocasionaram 20 mortes durante o feriado do Natal, desde a zero hora de sexta-feira, até o fim da noite de segunda. Houve ainda 435 vítimas de acidentes, das quais 75 tiveram ferimentos graves, conforme dados da Polícia Rodoviária Estadual. Não foi feita comparação com o ano anterior por não ter havido, em 2016, feriado prolongado. Alguns dos principais sistemas rodoviários paulistas, como o Rodoanel Oeste, Castelo Branco-Raposo Tavares e Ayrton Senna-Carvalho Pinto, não registraram mortes no período do Natal.

O Estado de São Paulo registrou queda no número de fatalidades causadas por acidentes de trânsito, no mês de novembro.

Segundo levantamento feito pelo Movimento Paulista de Segurança no Trânsito (Infosiga SP), foram registrados 402 óbitos neste mês, índice 6% menor na comparação com o mesmo período do ano passado (428). Apesar da redução no número de atropelamentos e acidentes com automóveis, o número de vítimas motociclistas permanece estável.

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"Seguimos no trabalho de mobilizar as prefeituras e a sociedade para promover ações efetivas e reduzir as mortes no trânsito", afirma a coordenadora do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito, Silvia Lisboa.

Segundo o Infosiga SP, todos os grupos apresentaram redução nos índices em novembro; a única exceção foram os usuários de motos. Fatalidades com pedestres foram 6,5% menor, com oito óbitos a menos (116 neste mês contra 124 em 2016).

Já entre usuários de automóvel, a redução foi de apenas uma fatalidade no mês (91 casos contra 92), mas no ano há uma importante redução de 103 vítimas (-7,9%). Houve também queda de 6,5% entre ciclistas (29 contra 31 no ano passado), no entanto aumento de oito casos no ano (passou de 322 para 330).

Entre os motociclistas, foi registrado um caso a mais em novembro, com 136 vítimas no Estado. No acumulado do ano, o aumento é de 9,3% e 145 casos a mais. Entre janeiro e novembro, 1.702 motociclistas perderam suas vidas em acidentes, contra 1.557 no mesmo período do ano passado.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) autorizou 36 municípios de São Paulo a elaborarem ações junto ao Detran-SP que visem a redução das mortes causadas por acidentes no trânsito. Além de apoio técnico para criação de projetos, a parceria entre Detran-SP e o Movimento Paulista de Segurança no Trânsito tem como objetivo obter recursos financeiros para viabilizar melhorias nas vias e ações de educação para os motoristas.

“Essa é a terceira causa de morte no mundo todo. Não é doença, é acidente rodoviário. E, geralmente, perto das cidades, onde tem mais bairros, cruzamentos, pessoas andando a pé, de bicicleta. Por isso, resolvemos fazer esse programa e fomos buscar o dinheiro da multa. Aquele que comete infração, ele vai financiar a segurança no trânsito”, explicou Alckmin.

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A cidade de Guarulhos vai receber R$ 3,9 milhões para 128 intervenções ligadas à segurança no trânsito.

A via Dutra registrou um saldo positivo no feriado prolongado de Finados. Sem mortes, o feriado terminou com menos acidentes e feridos em comparação com o último feriado prolongado (12 de outubro), Dia de Nossa Senhora Aparecida.

O balanço de acidentes do feriado de Finados mostrou que ocorreram 98 acidentes com 65 pessoas feridas. Já o feriado de Nossa Senhora Aparecida apresentou 116 acidentes com 69 feridos e uma morte.

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A redução de acidentes foi de 16%. Já o número de feridos caiu 6%. Os dados são do período compreendido entre a meia-noite de quarta-feira (1/11) e a meia-noite de domingo (5/11) e se referem aos 402 quilômetros da rodovia (entre São Paulo e Rio de Janeiro).

A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) mobilizou todas as suas Regionais, distribuídas pelos Estados brasileiros, bem como os 12 mil médicos associados, para a campanha da Semana Nacional de Trânsito, anunciada pelo Conselho Nacional de Trânsito – Contran. O tema "Minha escolha faz a diferença no trânsito" foi considerado oportuno pela diretoria da SBOT, já que “os acidentes e as fraturas causadas pelos acidentes de trânsito se tornaram verdadeira epidemia que lota os hospitais e serviços de atendimento de urgências do País inteiro”, segundo o presidente da instituição, João Maurício Barretto.

Os ortopedistas lembram que, embora a mídia se refira sempre ao número pontual de feridos nos acidentes de trânsito dos grandes feriados, Semana da Pátria, Natal e Carnaval, por exemplo, para o ortopedista cada acidente representa trabalho e dedicação durante meses inteiros, após a ocorrência dos acidentes. “É que uma fratura grave numa perna, por exemplo, exige não só o atendimento imediato, para minorar o sofrimento, como também uma cirurgia, às vezes a colocação de um implante e meses de acompanhamento para levar à recuperação”, pois o osso precisa ser consolidado e depois são necessárias sessões de fisioterapia para que os músculos, atrofiados durante o período de imobilização, voltem a se fortalecer.

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A SBOT, que já se envolveu em campanhas vitoriosas, como para a obrigatoriedade do uso do capacete pelos motociclistas e pela cadeirinha de segurança para o transporte de crianças em veículos, fez um fôlder com as recomendações pela maior segurança no trânsito (veja aqui). O problema, segundo Barretto, não afeta apenas o Brasil. A Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que o trânsito mata 1.260.000 pessoas por ano no planeta, o que significa que uma morte evitável ocorre a cada 30 segundos.

O custo dos acidentes de trânsito é incalculável, segundo os ortopedistas, pois o total de feridos chega perto de meio bilhão, já que, estatisticamente, para cada óbito 11 pessoas ficam com sequelas, 38 são internadas e 380 precisam de atendimento ambulatorial. A prova de que seria fácil reduzir drasticamente os acidentes também é dada pela estatística mundial, segundo a qual a velocidade não é a maior causa de acidentes, mas sim a conjugação de álcool ou drogas com direção.

Por Lissa de Alexandria, da assessoria da SBOT.

A Frente Parlamentar em Defesa das Pessoas com Deficiência, da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), busca medidas para reduzir o número de acidentes de moto no estado. A deputada estadual Terezinha Nunes (PSDB) é uma das parlamentares que está preocupada com a situação. Em entrevista concedida ao LeiaJá, nesta terça-feira (22), a tucana disse que há um levantamento feito pelo Hospital da Restauração que traz um dado grave: são mais de 25 mil acidentes de moto por ano em Pernambuco, dos quais ao menos mil pessoas ficam com algum tipo de sequela.

"Pernambuco já tem, segundo pesquisas, 28% de pessoas com algum tipo de deficiência. E, neste momento, a gente percebe que as motos, em Pernambuco, como no Brasil todo, estão servindo muito para o aumento dessa porcentagem. São mais de mil pessoas doentes no estado, por ano, para serem tratadas", contou.

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Terezinha define o quadro como algo "muito grave" já que, segundo ela, é necessário mais de um bilhão por ano para tratar somente esses casos. "Só com a recuperação nos hospitais de pessoas acidentadas, o estado está gastando cerca de um bilhão por ano. É muito dinheiro. Houve um tempo em que metade dos leitos do Hospital da Restauração eram destinados a pessoas acidentadas". 

A deputada acredita que uma das soluções é a municipalização do trânsito. "No Recife e também na Região Metropolitana do Recife (RMR). Os prefeitos estão ajudando nisso, então tem reduzido o número de acidentes por motos na RMR, mas tem crescido muito no interior, então hoje é muito grande o crescimento de acidentes por motos. A municipalização do trânsito é fundamental porque o prefeito passa a ter mais responsabilidade sobre a cidade e pode controlar melhor essas motos. É preciso uma ação mais efetiva da prefeitura sobre os motoqueiros". 

 

"É a solução que está sendo apontada porque se o Recife conseguiu reduzir 30% só com essas medidas, qualquer um pode conseguir. Caruaru também conseguiu reduzir por conta da municipalização. Também é preciso conscientizar os motoqueiros e os pais e mães, que dão motos para crianças. Têm crianças já acidentadas e jovens, aliás a maior parte acidentada são jovens, então isso para o estado é um prejuízo enorme", finalizou. 

 

 

 

 

As indenizações por motivo de acidente fatal de trânsito no Brasil registraram aumento de 27% no primeiro semestre deste ano em relação aos primeiros seis meses de 2016. No total, foram 19.367 indenizações pagas para herdeiros de vítimas fatais. A informação é da Seguradora Líder-DPVAT, responsável pela operação do Seguro por Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT).

Segundo o diretor-presidente da empresa, Ismar Tôrres, a análise das estatísticas do Seguro DPVAT pode contribuir para o desenvolvimento de ações de prevenção de acidentes mais efetivas. “Seguindo as tendências dos anos anteriores, a motocicleta representou a maior parte das indenizações, 74%, apesar de representar apenas 27% da frota nacional. E os acidentes estão concentrados em um público muito jovem, entre 25 e 34 anos. Na última semana comemoramos o Dia do Motociclista e apresentar esses números nos deixa desolados”, diz Tôrres. 

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Sobre a análise dos óbitos, o Sudeste foi a região que concentrou a maior incidência dos acidentes dessa natureza (35%), seguido do Nordeste (31%), que teve maior participação das motocicletas nessa estatística. O Nordeste concentra apenas 17% do total de veículos do país, destacando o alto índice de fatalidade em acidentes envolvendo motos.

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