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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) está com uma consulta pública aberta sobre atualização dos Procedimentos Operacionais para Atribuição de Recursos de Numeração. A agência está recebendo sugestões sobre uma proposta que altera o Ato nº 10.413/2021, que estabeleceu a obrigatoriedade de uso do prefixo 0303 para ligações de telemarketing ativo.

A iniciativa busca aprimorar as regras relativas à atribuição do código 0303 e estabelecer novos condicionantes à utilização dos códigos de três dígitos e novas regras sobre a ativação dos recursos de numeração. Entre as alterações propostas pela agência está a obrigatoriedade de chamadas originadas e destinadas à rede de telefonia móvel apresentarem também o nome da empresa e não apenas o número. 

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A consulta pública está aberta para receber contribuições e sugestões, que sejam fundamentadas e devidamente identificadas, até dia 18 de setembro. Para participar o interessado deve acessar o sistema Participa Anatel.

O Grupo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que acompanha a limpeza das faixas para ativação do 5G deve aprovar, na quinta-feira (18), a liberação da tecnologia nas cidades do Rio de Janeiro (RJ), Palmas (TO), Florianópolis (SC) e Vitória (ES). O sinal deve ser ligado nessas capitais na próxima segunda-feira (22), disse ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) o conselheiro Moisés Moreira, que preside o grupo, chamado de Gaispi.

Já havia uma expectativa de que o 5G fosse autorizado nessas cidades em breve, já que a prorrogação de prazo para a tecnologia operar em todas as capitais não foi aplicada para esses quatro municípios.

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Na semana passada, o Gaispi recomendou mais 60 dias de prazo para o 5G rodar em 15 capitais brasileiras. O conselho diretor da Anatel ainda precisa aprovar essa extensão.

Pela regra atual, todas as capitais deveriam receber o sinal até o fim de setembro. Mas, em razão do cronograma de entrega de equipamentos necessários para evitar interferências de sinal, o grupo recomendou a ampliação do prazo.

Com a ativação do sinal em Rio de Janeiro, Palmas, Florianópolis e Vitória, serão atualmente 12 capitais com a tecnologia operante. O 5G já funciona em Brasília, Curitiba, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Goiânia, Porto Alegre e João Pessoa.

Relatório divulgado esta semana pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) mostra que durante o primeiro semestre de 2022, foram registradas um total de 951,3 mil reclamações contra prestadoras de serviços de banda larga fixa, TV por assinatura e telefonias móvel e fixa.

De acordo com a Anatel, o número de queixas apresentadas junto ao serviço de atendimento ao consumidor representa um volume 6,5% menor do que o registrado no segundo semestre de 2021. Segundo a agência, o Índice de Reclamações (IR), que é calculado a partir do número de reclamações mensais das prestadoras por mil acessos caiu de 0,55 para 0,51 entre o segundo semestre de 2021 em relação ao primeiro semestre de 2022.

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“O resultado do primeiro semestre desse ano retoma a tendência de queda nas reclamações desde o recorde de 4 milhões de queixas registradas em 2015. A redução foi interrompida nos dois primeiros anos da pandemia de covid-19”, informou a agência.

O serviço que registrou maior número de reclamações foi referente ao celular pós-pago, com 360.068 queixas e com IR de 0,59. Em segundo lugar está o serviço de banda larga fixa, com 240.098 reclamações e IR em 0,81.

O serviço de celular pré-pago foi o terceiro maior alvo de reclamações, com 143.739 queixas e um IR de 0,20; seguido do serviço de telefonia fixa (135.271 reclamações e IR em 0,85) e da TV por assinatura (65.887 reclamações e IR em 0,72).

As reclamações contra as prestadoras desses serviços podem ser feitas de forma online, no site da Anatel, onde há uma área específica para isso, com um passo a passo que ajuda o consumidor a fazer a reclamação. Para acessá-lo, clique aqui.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) enviou notificação para Vivo, TIM e Claro avisando que vai começar a verificar se elas estão cumprindo os compromissos que assumiram no leilão da licenças para ativar o 5G.

As companhias já ativaram o sinal em Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, João Pessoa e São Paulo. A iniciativa foi realizada antes mesmo do prazo máximo estabelecido pelo edital do leilão, que é 29 de setembro.

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Por ora, a fiscalização da Anatel terá caráter preventivo. Só a partir de 29 de setembro a agência reguladora poderá cobrar o cumprimento das metas e até mesmo aplicar sanções às empresas caso haja alguma irregularidade.

A notificação enviada hoje foi para aviso de abertura do Processos de Acompanhamento e Controle (PAC). Lá na frente, em caso de as teles saírem da linha, pode ser aberto um Procedimento de Apuração de Descumprimento de Obrigações (Pado).

"A notificação de hoje aconteceu para as empresas terem ciência de que o PAC foi aberto", explicou o conselheiro da Anatel, Moisés Queiroz Moreira, em entrevista. "Não é nada de multa. É um procedimento normal e obrigatório. Vai ficar aberto até elas cumprirem as obrigações do edital do leilão".

Mesmo que haja eventuais falhas de cobertura ou instalação de antenas abaixo da quantidade mínima exigida, só será possível uma sanção pela agência reguladora após 29 de setembro, esclareceu.

"Não se pode falar agora que houve qualquer descumprimento. Elas têm até 29 de setembro para instalar um número mínimo de antenas. Aí sim a Anatel vai ver se os compromissos forem atendidos e se a cobertura está funcionando corretamente. E também se os planos comercializados estão dentro das regras do SMP (serviço móvel pessoal)".

Nessa fase inicial de ativação do 5G, as operadoras têm instalado até mais antenas que o mínimo exigido pela Anatel, sinalizando que há uma corrida entre elas para fisgar os consumidores.

A ativação do 5G aconteceu em São Paulo nesta quinta-feira, 4. Pelas regras do edital, as teles têm de instalar uma antena a cada 100 mil habitantes no início das operações. Portanto, eram esperadas 462 antenas neste começo (contando o total das três operadoras). Mas o número de licenças pedidas passou das 1.400, segundo informou o conselheiro da Anatel.

A partir desta quinta-feira (4), a cidade de São Paulo passa a contar com o sinal de telefonia 5G. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a ativação do sinal ocorreu devido ao número expressivo de pedidos para instalação de antenas de 5G, o que superou o previsto no edital que autorizou o uso da nova tecnologia.

De acordo com as regras do edital, nessa primeira fase seriam necessárias, no mínimo, 462 estações ativadas até o dia 29 de setembro. Ocorre que, até a última terça-feira (2), a agência reguladora já havia recebido 1.378 pedidos de licenciamento na faixa de 3,5 GHz. O número corresponde a quase o triplo de antenas que deveriam ser instaladas na cidade até o final do ano.

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Por isso, o Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência (Gaispi), ligado a Anatel e responsável pela ativação do sinal, resolveu liberar o 5G na capital paulista.

Segundo o grupo, as antenas possibilitam antecipar a chamada limpeza do espectro na faixa de 3,5 Giga-hertz (GHz) para o funcionamento do 5G puro, o standalone [independente]. A avaliação do Gaispi é que, como os pedidos superaram a quantidade prevista no edital, não haverá problemas de interferência no sinal de antena parabólica, também na faixa de 3,5GHz.

Área urbana

A estimativa é que a cobertura do sinal 5G deve atingir, no primeiro momento, 25% da área urbana de São Paulo.

"A maior concentração de antenas está no Centro Histórico, na região da Avenida Paulista e Itaim Bibi. Já os bairros da Aclimação, da Mooca e do Brás, por exemplo, terão cobertura menor no início do processo", informou a Anatel.

A agência informou ainda que foram instalados equipamentos para evitar interferências em 226 estações do Serviço Fixo por Satélite (FSS) e realizados testes para confirmar a operação livre de interferências.

A velocidade 5G pode chegar a ser até 20 vezes maior que a do 4G. A ativação da tecnologia em São Paulo ocorre após sua chegada nas cidades de Brasília, Belo Horizonte, João Pessoa e Porto Alegre.

Edital

Inicialmente, o edital do leilão 5G previa que a infraestrutura necessária à ativação do sinal deveria ocorrer até 31 de julho em todas as capitais, mas o próprio Gaispi pediu à Anatel que o prazo fosse prorrogado por 60 dias a fim de contornar problemas logísticos que atrasaram a entrega de equipamentos importados da China.

Pelas regras do edital, as operadoras de telefonia móvel que participaram do certame têm até 29 de setembro para cumprir a primeira exigência de no mínimo uma antena de tecnologia de 5G para cada 100 mil habitantes nas capitais brasileiras. O adensamento da cobertura de 5G em 3,5 GHz nas capitais deve ser concluído até julho de 2025, devendo a nova tecnologia estar presente em todos os municípios até 2029.

Na semana passada, foi sancionada a Lei 14.424/2022 que autoriza as operadoras de telefonia a instalarem infraestrutura de telecomunicações em áreas urbanas, caso o órgão competente não se manifeste sobre o pedido em 60 dias. Conhecida como silêncio positivo, a autorização deve facilitar a implantação das antenas 5G de internet no Brasil.

Interferências

Para contornar possíveis interferências causadas a pessoas que utilizam antenas parabólicas da chamada Banda C, a Entidade Administradora da Faixa (EAF) da Anatel criou um programa para distribuir, gratuitamente, a famílias carentes das capitais brasileiras registradas no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal, kits contendo novas antenas digitais, conversores e cabos. O pedido do kit e a instalação dos aparelhos podem ser feitos por meio do site do Programa de Distribuição de Kits, criado pela EFA.

A cidade de São Paulo poderá ter a tecnologia de internet móvel de quinta geração (5G) ativada a partir desta quinta-feira, 4. O aval foi dado nesta terça-feira, 2, pelo grupo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que acompanha a limpeza de faixas para ativação do 5G no Brasil. A informação foi antecipada pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. pelo repórter Circe Bonatelli.

A capital paulista será a quinta cidade a receber o sinal 5G no País, precedida de Brasília - que marcou a estreia da tecnologia, em 6 de julho - João Pessoa, Porto Alegre e Belo Horizonte.

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Pelas regras do edital do leilão do 5G, realizado no ano passado, as operadoras precisariam instalar uma antena a cada 100 mil habitantes no início das operações. Dessa forma, Tim, Claro e Vivo deveriam ativar 462 estações até o fim de setembro em São Paulo. Segundo a Anatel, por sua vez, até esta terça a agência já recebeu 1.378 pedidos de licenciamento na faixa de 3,5 GHz, quase o triplo do total de antenas que deverão ser instaladas na capital paulista neste ano.

O número representa cerca de 30% do total de estações atualmente ativas (4.592) em São Paulo. Dessa forma, o grupo da Anatel estima uma cobertura 5G em 25% da área urbana de São Paulo inicialmente. A proporção é menor porque a propagação na faixa de 3,5 GHz tem menos alcance, explica o órgão regulador.

Segundo a Anatel, a maior concentração de antenas está no Centro Histórico, na região da Avenida Paulista e no Itaim Bibi. Já os bairros da Aclimação, da Mooca e do Brás, por exemplo, terão cobertura menor no início do processo.

A ativação da tecnologia nas capitais estava originalmente prevista para acontecer até 31 de julho, mas o prazo foi prorrogado por mais 60 dias - possibilidade prevista no edital do 5G - em razão da escassez de equipamentos importados da China, usados para barrar interferência do 5G com outros sinais de telecomunicação. A previsão é de que, agora, todas as capitais tenham a tecnologia ativada até o fim de setembro. Na semana passada, o conselheiro Moisés Moreira, que preside o grupo responsável pelo acompanhamento da limpeza de faixas, afirmou que existe a expectativa de o trabalho ser concluído até o fim de agosto em todas as capitais.

As operadoras ainda teriam até o fim de setembro para ativar o sinal, mas isso pode acontecer antes, assim que as faixas forem liberadas. Até agora, nas cidades onde o 5G já foi autorizado, as teles ligaram o sinal em dois dias após o grupo da Anatel dar o aval para a ativação da tecnologia.

A internet móvel de quinta geração (5G) será ativada na cidade de São Paulo na quinta-feira, nove anos depois da chegada da tecnologia antecessora, o 4G. Este será um marco para a capital paulista, que passará a contar com uma rede mais rápida para o tráfego de dados, permitindo o surgimento de novos aplicativos e serviços. A informação foi antecipada para o Estadão/Broadcast pelo conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) Moisés Queiróz Moreira, que preside o grupo responsável pela limpeza da faixa por onde vão transitar os sinais de internet.

Queiróz vai convocar para amanhã uma reunião extraordinária do Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz (Gaispi). Na ocasião, a liberação do sinal de 5G será formalizada.

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A faixa por onde vai transitar o 5G hoje é ocupada pelo sinal de TV por antenas parabólicas. O processo de limpeza, conduzido pelo Gaispi, consiste em migrar o sinal das parabólicas da banda C para a banda KU.

Técnicos passaram os últimos dias nas ruas instalando filtros nos equipamentos e testando se esse "desvio" no sinal funciona corretamente. Com tudo pronto, a Anatel dará o sinal verde para as operadoras ligarem suas antenas do 5G.

A cidade de São Paulo será a quinta do País a contar com a nova tecnologia de internet móvel. A primeira foi Brasília, no dia 6 de julho, seguida por Belo Horizonte, Porto Alegre e João Pessoa, todas no dia 29. Goiânia, Salvador, Curitiba e Rio de Janeiro também já passam pela instalação dos filtros e serão as próximas a receber o 5G, porém ainda sem data definida.

DISSEMINAÇÃO RÁPIDA

A expectativa é de que a cobertura 5G cresça rapidamente em São Paulo, segundo Moreira. "As operadoras estão colocando quase o dobro das antenas exigidas pela Anatel nessa fase inicial. Isso é um indicativo de que a competição está alta e elas têm a intenção de ampliar a cobertura o mais rápido possível", afirmou.

Pelas regras do edital que balizou o leilão de licenças para o 5G, as teles têm de instalar uma antena a cada 100 mil habitantes no início das operações. Isso dá 154 antenas por operadora. Como são três no mercado (Vivo, TIM e Claro), seriam esperadas 462 antenas neste começo.

No entanto, as teles já pediram autorização para colocar 892 antenas, número bastante positivo, na visão de Moreira. Equivale a 20% da base total de 4.592 antenas já instaladas em São Paulo para o tráfego do 4G. Portanto, é um início acelerado. "Podemos aferir que teremos uma cobertura 5G estimada nas mesmas proporções, isto é, de 20% da área urbana da capital", explicou.

O mapa das antenas mostra que a cobertura está concentrada inicialmente no chamado centro expandido da capital paulista, entre as marginais Tietê e Pinheiros, pegando também uma boa parte da zona oeste e o começo da zona sul. Esse é o miolo onde ficam os principais prédios empresariais, polos de empregos e as famílias com maior poder aquisitivo. Já as zonas leste e norte, bem como o extremo da zona sul, têm antenas mais espalhadas. "A distância ideal de cobertura é de 300 metros entre as estações. Nesse começo algumas regiões serão melhor atendidas, como a área central", observou.

MAIS ACESSÍVEL

Para usar o 5G não é preciso mudar o chip ou o plano de telefonia. As companhias têm oferecido acesso livre à nova tecnologia. Basta ter um aparelho compatível com o 5G e estar dentro da área de cobertura do novo sinal. Há no mercado 71 celulares aptos a captar o 5G, conforme lista homologada pela Anatel. Os preços partem de aproximadamente R$ 1.600.

O 5G promete velocidade de tráfego de dados até 100 vezes superior à do 4G e um tempo de resposta entre os dispositivos praticamente instantâneo. Em empresas, será aplicado principalmente na automação de processos produtivos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) realiza consulta pública para definir requisitos técnicos para padronizar carregadores de telefones celulares no padrão “USB tipo C”. As contribuições podem ser enviadas até 26 de agosto.

Segundo a agência reguladora, a consulta será realizada após projeto do parlamento europeu incluir requisitos para harmonização de interface de carregamento por cabo de diferentes equipamentos, inclusive telefones celulares, que deverão integrar uma interface de carregamento harmonizada, baseada no padrão USB tipo C. O modelo foi escolhido por ser utilizado pela maioria dos fabricantes globais e possuir normatização internacionalmente reconhecida.

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Parlamentares dos Estados Unidos também solicitaram ao departamento de comércio estadunidense a adoção de abordagem similar à europeia. Ao definir padrão de carregadores de celular, os congressistas querem evitar custos desnecessários ao consumidor e diminuir o lixo eletrônico.

De acordo com a Anatel, uma proposta com abordagem similar ao mercado internacional foi criada para aplicação no Brasil, abrangendo carregadores de telefones celulares cuja implementação depende da atualização dos requisitos técnicos vigentes na agência para a avaliação da conformidade de telefones e carregadores celulares.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) emitiu, na última segunda-feira (6), uma medida cautelar para que empresas do setor de telemarketing diminuam as ligações realizadas por robôs. As chamadas robocalls são as ligações que duram segundos e, nesse tempo, não há interação, ficam mudas.

De acordo com o despacho publicado no Diário Oficial da União, as empresas terão um prazo de 15 dias para se adequar a atividade. Além disso, as operadoras serão notificadas e, em um período de 30 dias, deverão bloquear as chamadas com a numeração indicada pela Anatel, como a 0303, por exemplo.

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Esse bloqueio é destinado às empresas que realizam 100 mil ou mais robocalls diárias de até três segundos. No entanto, a instituição que realizar chamadas nesse formato, mesmo com a medida, serão bloqueadas por 15 dias ou até assumir compromisso com a agência.

O Conselho da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou nesta quinta-feira, 2, o pedido de prazo adicional de 60 dias para as operadoras ativarem a internet móvel de quinta geração (5G) nas capitais estaduais.

Pela regra original, o 5G deveria estar disponível nas capitais até 31 de julho. Agora, as operadoras estarão liberadas para concluir a implementação das redes até 29 de agosto, com o ativação do sinal para uso geral da população em até 30 dias a partir daí, portanto, 28 de setembro.

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A possibilidade de extensão do prazo já era prevista no edital dos lotes de frequências para o 5G, realizado no fim do ano passado pela Anatel.

A proposta de utilização de uso desse prazo adicional partiu do Grupo de Acompanhamento das Obrigações da Faixa de 3,5 Ghz (Gaispi).

A faixa de 3,5 Ghz está passando por uma limpeza a fim de evitar interferências no tráfego do sinal de 5G com os sinais de TV para antenas parabólicas, que até então usavam o mesmo espaço.

O problema é que as teles relataram demora no recebimento de aparelhos para limpeza da faixa.

O plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) confirmou nesta quarta-feira, 23, por seis votos a um, a decisão cautelar que, na prática, encurtará o mandato do indicado para ocupar a presidência da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), caso seu nome seja aprovado pelo Senado. A maioria da Corte seguiu o entendimento do ministro Walton Alencar Rodrigues, que determinou que o prazo do mandato de Carlos Manuel Baigorri, escolhido pelo Planalto para chefiar a Anatel, desconte o período de atuação de Baigorri como conselheiro da Anatel, função que ocupa desde outubro de 2020. Divergiu do relator somente Jorge Oliveira, ministro indicado por Jair Bolsonaro (PL) ao TCU.

No julgamento, Walton Alencar Rodrigues, decano do TCU, argumentou que, no caso concreto, há expressa previsão legal envolvendo o prazo de mandato, e isso atrairia a competência do TCU para analisar o caso. "Vislumbrei que havia uma ilegalidade ao ver perdurar mandatos de conselheiros que ocupam cargos em comissão nas agências reguladoras por períodos que extrapolam os limites estabelecidos pela lei das agências." Ele foi acompanhado pelos ministros Bruno Dantas, Vital do Rêgo, Antonio Anastasia, André Luís de Carvalho e Augusto Sherman.

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De acordo com Jorge Oliveira, o mandato não se vincula ao indicado, mas somente ao cargo. Ele defendeu que a legislação veda recondução para o mesmo cargo. "Neste caso, isso não ocorre, pois é outro cargo, com indicação à presidência e não à diretoria", defendeu o ministro, ao divergir do relator.

A decisão tem potencial de mexer com escolhas do governo Bolsonaro para vagas em agências reguladoras e, como mostrou ontem o Broadcast Político, gerou incômodo no governo e entre senadores, por considerarem a posição na Corte uma intervenção fora das competências do TCU.

O imbróglio tomou proporções maiores no início da semana, quando Rodrigues, horas antes da sabatina de Baigorri, determinou a suspensão da indicação do conselheiro à presidência da Anatel. O despacho saiu na segunda-feira, 21, à noite, mas foi revisto pelo ministro menos de 12 horas depois, o que permitiu que a Comissão de Infraestrutura do Senado ao menos iniciasse a sabatina de Baigorri na terça-feira, 22, pela manhã. Foi nesta segunda decisão que Rodrigues condicionou a indicação ao "desconto" no mandato da futura presidência.

Antes dos despachos do ministro, a Advocacia-Geral da União (AGU) havia argumentado que os cargos de conselheiro e de presidente da agência são distintos e que, portanto, não haveria impedimento para Baigorri ocupar a chefia da Anatel pelo prazo de cinco anos.

O ministro, no entanto, seguiu a avaliação da área técnica do TCU. A discussão surgiu de uma representação formulada pela Secretaria de Fiscalização de Infraestrutura Hídrica do tribunal, que questionava especificamente a indicação de Baigorri. Na visão da unidade técnica, o encaminhamento do governo afronta a definição legal de que o mandato de diretores de agências reguladoras é de cinco anos.

Após a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou o bloqueio do Telegram no Brasil, na última sexta-feira (18), as operadoras e empresas, como a Apple e Google, devem acatar a decisão em um prazo de cinco dias, ou seja, até a próxima terça-feira (22). A ação dessas instituições deve ser feita no caso do aplicativo não cumprir as determinações judiciais apontadas desde fevereiro de 2022.

O anúncio da suspensão do app no país levantou uma série de questionamentos dos usuários. As principais dúvidas são sobre quem será responsável pelo bloqueio, o que levou a decisão, assim como, a duração da medida no país. O LeiaJá traz informações sobre como será aplicada a decisão do STF. Confira:

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Qual o motivo da suspensão?

A ordem do ministro Alexandre de Moraes acatou um pedido da Polícia Federal (PF), que alega o descumprimento de ordens judiciais por parte do Telegram. Recentemente, o aplicativo de mensagens, após determinação do Supremo, bloqueou perfis que compartilhavam notícias falsas, sendo um dos principais canais disseminadores de fake news o do blogueiro Allan dos Santos, apontado como aliado da família Bolsonaro.

Mesmo com a suspensão desses perfis, o Telegram descumpriu outras decisões: a não entrega de informações cadastrais e o bloqueio de repasse do de recursos à justiça. Para a PF, o app tem uma postura “não colaborativa” e, como isso, “o torna um terreno livre para proliferação de diversos conteúdos, inclusive com repercussão na área criminal”.

Como será aplicado e até quando dura o bloqueio?

Os provedores de internet serão os responsáveis pelo bloqueio do Telegram no Brasil. A responsabilidade foi pontuada pelo STF e indica que as empresas "devem inserir obstáculos tecnológicos capazes de inviabilizar a utilização do aplicativo". A mesma medida vale para as companhias de telefonia.

Para fazer valer a decisão, a Apple e Google no Brasil deverão retirar o app das lojas virtuais (App Store e Play Store), ou seja, não será possível realizar o download, assim como, quem deletá-lo não terá mais acesso até que a plataforma cumpra as determinações jurídicas. 

A decisão do STF prevê o pagamento de multa diária, no valor de R$ 100 mil, para instituições que não seguirem a determinação. Já para o Telegram, a pena diária é de R$ 500 mil em caso de não contribuição dos representantes legais e dirigentes. 

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--> Fundador do Telegram pede desculpas ao STF

 

 

 

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou nesta sexta-feira, 18, que providenciou o imediato encaminhamento da decisão que suspendeu o funcionamento do aplicativo de mensagens Telegram no País às entidades do setor que possuem pertinência com a decisão. A ordem de suspensão foi assinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou à Anatel que adotasse "imediatamente" todas as providências necessárias para efetivação da medida, comunicando a Corte em no máximo 24 horas.

Segundo fonte ouvida pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a notificação da agência foi enviada às empresas de telecomunicação de internet fixa e móvel que operam no Brasil.

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"A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informa que foi oficiada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em processo que corre em sigilo, e providenciou o imediato encaminhamento da decisão judicial às entidades atuantes no setor regulado que possuem pertinência com a determinação judicial", informou a Anatel em nota.

Começa a valer, a partir desta quinta-feira (10), o uso obrigatório do prefixo 0303 na ligações realizadas para clientes pelas empresas de telemarketing. A mudança, anunciada no final do ano passado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), tem o objetivo de ajudar os usuários a identificarem facilmente esse tipo de ligação e decidir se vão aceitar a chamada.

O código aparecerá no início do número de qualquer ligação que vise a ofertar produtos ou serviços. As mudanças valem apenas para as prestadoras de telefonia móvel. Daqui a 90 dias, deverão ser implementadas também pelas operadoras de telefonia fixa.

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Segundo a Anatel , o uso do código 0303 será exclusivo e obrigatório para atividades de telemarketing ativo, prática de oferta de produtos ou serviços por meio de ligações ou mensagens telefônicas, previamente gravadas ou não. A medida determina que as redes de telecomunicações permitam a identificação clara do código no visor do aparelho. 

Além disso, as operadoras deverão fazer o bloqueio preventivo de chamadas originadas de telemarketing ativo a pedido do consumidor. Também caberá às teles empregar os meios tecnológicos necessário para coibir o uso fora das regras estabelecidas pela Anatel.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou, hoje (28), o uso da rede de satélites interconectados Starlink, da empresa aeroespacial norte-americana SpaceX, em operações de telecomunicação no Brasil. Com a decisão, áreas remotas e sem infraestrutura de cabos poderão ter conexão de alta velocidade à internet usando antenas.

A licença é válida até março de 2027 para o sistema de satélites da Starlink e até 2035 para os satélites da Swarm Technologies - outra empresa que oferece serviços de conectividade via satélite, mas focada em internet das coisas (IoT, na sigla em inglês).

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A autorização da Anatel cita que a constelação da Starlink será de 4.408 satélites. Para os usuários brasileiros, será exigido um serviço constante de monitoramento do sinal. 

A Starlink, que passa a se chamar Starlink Brazil Holding Limitada na representação brasileira, ainda não revelou planos, prazos e áreas de cobertura no país. Nos Estados Unidos, a assinatura mensal da internet via satélite custa US$ 99 - cerca de R$ 536,50 -, enquanto a antena necessária para receber o sinal custa US$ 499 - pouco mais de R$ 2,7 mil.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) concluiu os primeiros estudos de engenharia reversa em TV boxes não homologados pela Agência. Os estudos constataram a presença, nesses aparelhos, de malware – um software malicioso – capaz de permitir que criminosos assumam o controle do TV box para a captura de dados e informações dos usuários, como registros financeiros ou arquivos e fotos que estejam armazenados em dispositivos que compartilhem a mesma rede.

Técnicos da Agência também verificaram nos testes que durante a operação normal do TV box era realizada a atualização do malware via botnet e que um servidor de comando poderia operar remotamente os aplicativos instalados e realizar ataques de negação de serviço – DoS, do inglês Denial of Service – contra outro sistema em rede.

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Nos testes realizados, a Anatel utilizou equipamentos de TV box disponíveis em centros de comércio popular e em marketplaces, de modo a garantir que os dispositivos analisados estivessem nas mesmas condições experimentadas pelo usuário quando adquire um equipamento desse tipo.

Os testes - que contaram com a colaboração de técnicos da Agência Nacional de Cinema (Ancine) e da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA) - tiveram suporte de peritos forenses e foram realizados por técnicos da Agência utilizando infraestrutura residencial nas mesmas condições que o consumidor final. Esses testes ainda continuarão a ser realizados, abrangendo outros modelos de TV box.

Homologação

Equipamentos de telecomunicações precisam de homologação da Anatel para serem comercializados e utilizados no Brasil. O processo de avaliação da conformidade e homologação busca garantir padrões mínimos de qualidade e segurança. Aparelhos não homologados destinados à recepção de sinais de TV a cabo ou de vídeo sob demanda podem acessar conteúdos protegidos por direitos autorais, o que é crime. Tanto a comercialização quanto a utilização de produtos para telecomunicações irregulares são passíveis de sanções administrativas que podem ir de advertência a multa.

Acesse o relatório técnico dos estudos de engenharia reversa em TV Boxes aqui.

Com informações da assessoria

A partir do próximo ano, empresas que ofertam serviços por telemarketing ativo deverão exclusivamente utilizar o código 0303. A regra foi estabelecida pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) nesta sexta-feira, 10. O órgão afirma que a padronização será uma ferramenta importante para o consumidor na identificação das chamadas de telemarketing. De acordo com a Anatel, o telemarketing ativo é a prática de oferta de produtos ou serviços por meio de ligações ou mensagens telefônicas, previamente gravadas ou não.

As prestadoras de telefonia móvel terão prazo de 90 dias para implantar as novas normas, período que será de 180 dias para as operadoras de telefonia fixa. O código 0303 será de uso exclusivo e obrigatório para atividades de telemarketing ativo e as redes de telecomunicações deverão permitir a identificação clara, no visor do aparelho do usuário, desse número, informa a Anatel.

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Além disso, para o consumidor que fizer a solicitação, as operadoras precisarão realizar o bloqueio preventivo de chamadas originadas de telemarketing ativo.

Outra novidade está relacionada à responsabilidade das prestadoras pela utilização adequada dos recursos de numeração, já que ficará a cargo dessas empresas o emprego de meios tecnológicos que coíbam o uso fora das regras estabelecidas pela Anatel.

"Com isso, a Anatel espera abrir mais uma frente no combate ao uso indiscriminado das redes de telecomunicações para a oferta indesejada de produtos e serviços", disse a agência.

Ainda segundo a Anatel, a nova regra foi aprovada após processo de consulta pública - realizado entre agosto e setembro deste ano - no qual foram recebidas quase cem contribuições de consumidores, empresas e associações de defesa do consumidor e do setor de telecomunicações.

O prejuízo causado pelas incessantes ligações de telemarketing ao longo do dia pode garantir um processo por danos morais contra as operadoras. A prática abusiva praticamente inutiliza a linha e tem como resposta a ferramenta Não Me Perturbe, que fecha seu segundo ano com mais de 9 milhões de números bloqueados.

"Era coisa de 10 minutos [entre cada ligação]. Teve um dia que eu contei e recebi umas 50. Só parava realmente na hora do almoço. Começava pontualmente entre as 8h e 9h da manhã e aí só paravam de 19h. O dia inteiro assim", reclamou o designer Pedro Muniz, que precisou bloquear o aparelho para chamadas desconhecidas por quase três semanas em virtude da importunação. 

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Cerca de 90% das vezes, a ligação simplesmente caía ou as atendentes tentavam convencê-lo a assinar planos de internet. 

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A inconveniência da condição lembrada como "absurda" e "insuportável", o impediu de utilizar outras funções do celular. Quando tentava ouvir música era interrompido, quando não atrapalhado para gravar áudios ou no meio de chamadas pessoais.

"Basicamente inutilizou o celular", reprovou.

Processo por danos morais

Com o aparelho sempre no silencioso ou em modo avião, sua relação de trabalho também foi afetada. "Se alguém me ligar, se realmente fosse uma pessoa me ligando de um número que eu não tinha, eu não ia atender. Eu estava de mudança na época, então teve móvel que chegou aqui e eu não vi, teve móvel que chegou na loja e eu só vim saber dias depois quando liguei e eles disseram que tinha ligado, mas eu não atendi. Foi muito complicado", desaprovou.

As ligações não paravam e ele buscou apoio jurídico para entrar com uma ação judicial contra as operadoras. Pedro foi orientado a salvar todos os protocolos de atendimento e fazer prints das ligações recebidas e das suas tentativas de suspender as ligações em contatos com funcionárias das operadoras por WhatsApp.

A advogada Thaís Friedrich esclarece que o material registrado pelo designer serviu como provas para dar entrada em uma ação de prática abusiva no Juizado de Pequenas Causas. 

Ela cobrou indenização por danos morais e conta que já havia percebido o aumento de casos de importunação, mas a maioria dos consumidores não costuma ir atrás de reparações. "As pessoas acham que não vai dar em nada", comentou.

A ação foi ajuizada em agosto e a audiência marcada para outubro. As duas envolvidas, CLARO e TIM foram denunciadas, mas a segunda não compareceu e será julgada em revelia. A CLARO esteve presente e firmou um acordo de conciliação.

Friedrich recomenda que os consumidores lesados sigam os passos de Pedro e tentem resolver com as empresas antes de abrir um processo. Nesse caso, é preciso comprovar essa tentativa, da mesma forma, salvando protocolos e prints da ligação. Também é importante tentar gravar as chamadas para resolver direto com a operadora. 

Procurada pelo LeiaJá, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) relatou que ainda não concluiu a formatação de ações de monitoramento para conferir como as empresas têm atuado para captar clientes por ligação. Questionada sobre as multas aplicadas, Anatel não apresentou levantamentos e indicou que apenas acompanha a implementação de medidas de combate ao telemarketing abusivo.

As estatísticas de reclamação mostram que a CLARO é a operadora com mais queixas. Desde 2019, a empresa foi líder de reclamações em praticamente todos os meses e ficou atrás da OI em apenas quatro oportunidades. Os principais motivos são “Recebimento inoportuno de ligações de oferta” e "Recebimento de mensagens publicitárias não autorizadas no seu telefone fixo ou móvel", informou a Anatel.

A proposta da Agência para reverter a importunação é alterar o Código Não Geográfico da ligação para 0303. Com a padronização, o consumidor conseguiria identificar que a chamada se trata de telemarketing.

Canais de denúncia da Anatel:

Bloqueio de chamadas indesejadas

Desde 2019, o bloqueio de ligações indesejadas, seja de operadoras ou instituições financeiras, pode ser feito pela ferramenta Não Me Perturbe, que atua 30 dias após o cadastro. “O usuário pode cadastrar seu número de telefone fixo ou de celular para não receber chamadas de telemarketing de empresas de telecomunicações e de oferta de crédito consignado”, explica a gerenciadora Conexis Brasil Digital. 

A iniciativa conjunta da Oi, Algar, Claro, Sercomtel, Sky, Tim, Vivo também criou um Código de Conduta para Ofertas de Serviços de Telecomunicações por meio de telemarketing, que estabelece, horários para ligações, respeito à lista de bloqueio e mecanismos de apuração do descumprimento do Código de Conduta.

 

 

 

 

Após sair com um lance vitorioso no leilão do 5G e ter sido classificada como uma das seis novas entrantes no setor de telefonia móvel, a Fly Link apresentou um pedido de desistência do lote arrematado. A empresa havia levado o H42 com uma outorga de R$ 900 mil, para operar na faixa de 26 GHz e atender cidades do Sul de Minas Gerais, municípios de Goiás, de São Paulo e a cidade de Paranaíba, no Estado de Mato Grosso do Sul.

Na faixa de 26 GHz, as empresas devem prover com 5G redes empresariais em setores como da Indústria, Mineração, Logística e Agronegócio.

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Quem arrematou lotes na faixa tem como compromisso a implementação de projetos de conectividade nas escolas.

Em nota, Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) afirmou que o pedido de desistência foi apresentado pela Fly Link, nesta segunda-feira (8), no qual informou o desinteresse no ativo por não ter arrematado outros lotes que complementariam o seu modelo de negócios.

De acordo com a agência, o edital estabelece que a desistência de participação em qualquer dos lotes implica a execução da Garantia de Manutenção da Proposta e aplicação de multa de 10% sobre o preço ofertado na proposta vencedora. "Tendo em vista que não houve proposta adicional ao Lote H-42 considera-se o mesmo deserto", afirmou a Anatel.

Novembro já começou com diversos lançamentos e novidades sobre a quinta geração da tecnologia móvel, já que o Governo Federal realizou na última semana o primeiro leilão 5G, evento promovido pelo Ministério das Comunicações e pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Ao todo, o leilão rendeu cerca de R$ 46 bilhões, e assim, diversas operadoras e empresas levaram consigo lotes de frequência. A nova tecnologia vai passar a ser ofertada no mercado brasileiro a partir de julho do próximo ano. Mas afinal, o que é o 5G, e quais as maiores novidades em relação a sua tecnologia?

De acordo com Flávia Cruz, coordenadora da divisão técnica, telecomunicações e conectividade do Instituto de Engenharia de São Paulo, a tecnologia que envolve o 5G vai trazer para os usuários maior velocidade de resposta no aspecto da comunicação móvel. “Ou seja, ficará bem mais rápido fazer downloads de filmes e vídeos, a baixa latência [tempo de espera para um dispositivo responder ao comando] permitirá o uso remoto de tecnologias, além da comunicação máquina-a-máquina, base da automação e aplicação do IoT [Tecnologia das Coisas] e das Cidades Inteligentes”, explica.

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Vale lembrar que a quinta geração de internet móvel não vem apenas para ser uma nova tendência entre os consumidores, já que do ponto de vista do mercado de trabalho ainda podem surgir novas ofertas e demandas. Segundo Flávia, é possível que haja uma descentralização cada vez maior quando se trata da força de trabalho, visto que muitas aplicações, ainda que sejam críticas, poderão ser executadas de maneira remota.

A especialista completa dizendo que diante desse cenário envolvendo tecnologia móvel, grandes computadores e notebooks ainda vão continuar sendo usados, mas entre os jovens, estes serão itens cada vez menos utilizados. “Embora os smartphones possam ter potência de processamento e internet tão bons quanto, falta ainda a memória no celular, neste ponto, a computação em nuvem será impulsionadora do uso cada vez menor de aparelhos exclusivamente dedicados à computação”, projeta.

Acessibilidade

De acordo com dados da Anatel, mesmo com a tecnologia do 4G em voga, mais de 33 milhões de brasileiros ainda utilizam a geração anterior, o 3G. Por conta disso, há a discussão sobre o quanto os novos recursos tecnológicos são democráticos, e se eles podem abranger parte da população que ainda não possui ferramentas para utilizá-los. Para a especialista em tecnologia, a democratização dos recursos já está sendo feita, principalmente pelas empresas que adquiriram lotes que têm como requisito o fornecimento da tecnologia 4G em localidades que ainda estão com o 3G.

Assim, é importante desmistificar que a nova geração não vai ser a responsável por tornar as outras tecnologias mais escassas, mas sim o desenvolvimento de aplicações suportadas por tais tecnologias. “Com o tempo, os desenvolvedores deixarão de atualizar os aplicativos, e eles não serão mais suportados. Os celulares que funcionam com tecnologias anteriores continuarão funcionando na rede 5G, apenas não aproveitam dos benefícios do baixo tempo de resposta por conta da configuração de antenas e processar”, esclarece.

 

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