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Um jovem de 18 anos, identificado como Vitor Oliveira de Melo, foi morto a tiros, na tarde da quinta-feira (26), na quadra da escola Professor Marcos de Barros Freire, no bairro da Cohab, na Zona Sul do Recife. O crime aconteceu por volta das 16h. No local, acontecia um treino de swingueira e Vitor estava dançando com amigos quando foi atingido.

Segundo a Polícia Civil, a vítima foi alvejada por autores ainda desconhecidos. Informações mencionam uma segunda vítima atingida por bala perdida, mas a nota da Polícia Civil não menciona que outra pessoa tenha sido baleada.

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Moradores da área dizem que o rapaz e sua família são conhecidos nas imediações e desconhecem que o jovem tenha desafetos. A Polícia Civil segue investigando o caso.

Em seis meses de quarentena, 1050 pessoas foram baleadas na Região Metropolitana do Recife (RMR), de acordo com a plataforma Fogo Cruzado. O número representa um aumento de 131% em comparação com o mesmo período em 2019, quando a plataforma registrou 186 pessoas feridas. Das 1050 vítimas, 620 morreram e 430 ficaram feridas.

Foram contabilizados 927 tiroteios/disparos de arma de fogo no período da quinzena de março às primeiras semanas de setembro deste ano. No mesmo período em 2019, foram 573 registros, havendo, então, um crescimento de 62%.

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Também cresceu o número de vítimas de balas perdidas. Neste ano, no período da pandemia, 32 pessoas foram atingidas e quatro morreram por balas perdidas. Isso representa um aumento de 256% em relação a 2019, com nove pessoas atingidas e três mortes.

Dos baleados neste período em 2020, 58 eram adolescentes; sete, crianças; e sete, idosos. Nesses seis meses, 70 mulheres foram baleadas e 88 pessoas estavam dentro de residências quando foram alvejadas.

Ainda sete agentes de segurança foram baleados durante a quarentena, com quatro mortos. Também foram vítimas quatro vendedores ambulantes e dois motoristas de aplicativo. 

No ranking dos bairros mais afetados por tiroteios, Coelhos, no Recife, ocupa o primeiro lugar com 21 ocorrências. Em seguida vem Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes (17), e Ponte dos Carvalhos, no Cabo de Santo Agostinho, e Cohab, no Recife, ambos com 16.

O ano de 2020 ainda não acabou, mas o Grande Recife já registrou 1.273 tiroteios/disparos de arma de fogo. No total, 1.408 pessoas foram baleadas, destas 80 eram adolescentes: 48 deles morreram e 32 ficaram feridos. Em comparação com o mesmo período de 2019, o número de adolescentes baleados (74) aumentou 8% - mesmo com a pandemia. 

Os números foram divulgados pela plataforma de dados sobre violência armada Fogo Cruzado. Do total de vítimas adolescentes, sete foram atingidos por balas perdidas - um deles morreu. Se comparar esse mesmo período de 2019, quando um adolescente foi ferido por bala perdida, houve um aumento de 600% no número de adolescentes baleados.

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A plataforma Fogo Cruzado ainda aponta que, mesmo diante das medidas de isolamento decretadas por conta da Covid-19, ficar em casa não tem sido garantia de segurança para todos. Do total de adolescentes baleados no Grande Recife (80), 5 foram atingidos dentro de casa – 4 deles morreram. Uma delas, uma adolescente de 16 anos, foi morta a tiros e seu namorado, José Matheus, de 19 anos, ficou ferido. O caso aconteceu na rua Apogeu, no Alto da Conquista, em Olinda, no dia 06 de setembro.  

Municípios com mais adolescentes baleados 

Recife foi o município que concentrou o maior número de adolescentes baleados: foram 17 mortos e 10 feridos. Em seguida vem Jaboatão dos Guararapes, com 11 mortos e 5 feridos, e Cabo de Santo Agostinho, com 3 mortos e 5 feridos.

A cantora Yara Castelo Branco, de 28 anos, morreu ao ser atingida por uma bala perdida, na última sexta (13), enquanto cantava em um bar na cidade de Tabatinga, Amazonas, fronteira com a Colômbia. Ela era vocalista da banda Forró de Três que se apresentava no local quando começou um tiroteio. Outras quatro pessoas ficaram feridas com os disparos. 

Segundo o G1, Yara se apresentava com a banda quando dois homens chegaram no estabelecimento em uma motocicleta. Eles estariam atrás de militares que estavam de folga no bar e atiraram em direção ao palco, mas não conseguiram atingi-los. Um dos tiros pegou no peito da cantora, que chegou a ser levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Tabatinga mas não resistiu e morreu logo em seguida. 

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As demais vítimas atingidas foram dois homens e duas mulheres não identificados. De acordo com testemunhas, a dupla que teria desferido os disparos fugiu do local, após o tiroteio, indo em direção à cidade de Letícia, na Colômbia. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil. 

 

Uma criança de quatro anos e nove meses foi atingida na barriga por uma bala perdida, na tarde desta sexta-feira, 6, na favela do morro do Martins, em São Gonçalo (Região Metropolitana do Rio). Ela sobreviveu. O autor do disparo não foi identificado. A Polícia Militar informou que não promovia nenhuma operação perto do local àquela hora.

A mãe da criança contou à polícia que a criança estava brincando na calçada quando foi atingida. Devido à posição em que a menina estava, a bala entrou por sua barriga e saiu por uma perna. Ela foi levada ao Pronto Socorro Central de São Gonçalo e depois transferida para o Pronto Socorro Infantil. Segundo a prefeitura, não corre risco de morte.

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Um menino de apenas 6 anos foi vítima de uma bala perdida na tarde deste sábado, 15, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. A bala ficou alojada na costela do menino, que foi levado para o Pronto-Socorro Central do município.

Segundo a secretaria municipal de saúde de São Gonçalo, ele vai passar por uma cirurgia para a retirada do projétil.

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Seu estado de saúde é estável.

A Plataforma Fogo Cruzado informou que, desde o início deste ano, sete crianças (com idade inferior a 12 anos) foram baleadas no Rio; uma delas morreu.

Somente na semana passada, duas crianças foram baleadas.

Na noite da última quinta-feira, um menino de um ano e quatro meses foi atingido por estilhaços de bala quando estava dentro de casa, no colo da mãe, em Cordovil, na zona norte.

Ele foi atendido no Hospital Getúlio Vargas e teve alta na sexta-feira. Havia uma operação da polícia na região e houve troca de tiros com supostos criminosos.

Na noite anterior, na última quarta-feira, um menino de três anos de idade foi atingido por estilhaços na cabeça, quando passava pela Linha Amarela no carro de sua família.

Ele foi atendido no Hospital de Bonsucesso e liberado.

No ano passado, segundo a Plataforma Fogo Cruzado, 24 crianças foram baleadas no Rio, das quais sete morreram.

Por volta do meio-dia desse domingo (26), uma criança, de oito anos, foi morta durante um tiroteio entre criminosos na Vila do Sesi, no bairro da Charnequinha, localizada Cabo de Santos Agostinho, Região Metropolitana do Recife (RMR). A investigação aponta que Ellen Vitória Ferreira da Silva foi atingida durante um confronto pelo domínio do tráfico na região.

Testemunhas apontam que ela estava com o tio e seguiam para o carro da família quando foi baleada na cabeça, na Rua da Linha. Não houve registro de feridos. Veículos e residências ficaram perfurados pelos disparos.

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Desde a última sexta-feira (24), a área é descrita como um campo de batalha entre grupos rivais, apontam os moradores. Nenhum suspeito foi capturado. O calibre do projétil que vitimou a garota ainda não foi informado. O corpo de Ellen foi recolhido pelo Instituto Médico Leal (IML).

Primeiro foi Sandra, que ia buscar o neto no colégio. Depois, ainda em dezembro de 2019, Maria, no meio da rua. Já neste ano foi a vez de Adenir, no caminho para a padaria. No dia seguinte Lisete, no quintal de casa. Em comum, todos têm mais de 60 anos e morreram por bala perdida em um mês em São Gonçalo, região metropolitana do Rio. Em três dos casos, testemunhas relatam confrontos entre policiais e bandidos.

Na Grande Rio, 41 idosos foram baleados em 2019, dos quais 24 morreram, diz a plataforma Fogo Cruzado, laboratório de dados sobre violência. Em São Gonçalo, sete das nove vítimas foram por bala perdida.

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Mortes de idosos por arma de fogo surpreendem por serem mais raras. Tiros causam quase 40% das mortes de adolescentes de 15 a 19 anos e 32% das mortes de jovens de 20 a 29 anos no País. A taxa cai para 0,1% entre idosos, mais afligidos por doenças cardiovasculares, neurológicas ou câncer.

No dia 5, Lisete Pereira, de 78 anos, cochilava em casa, quando acordou com o barulho de tiros - a polícia fazia operação em um morro próximo. Foi ao quintal, onde foi atingida. Deixou três filhos, três netos e oito bisnetos. "A gente não pode viver mais na rua. Em casa, também não pode. Vamos viver onde? O Rio está entregue às baratas", disse o irmão de Lisete, Romildo, à imprensa no enterro.

Um mês antes, Sandra Gomes, de 61 anos, percorria os 800 metros que separam sua casa da escola do neto quando se deparou com uma operação da PM. Segundo testemunhas, ela tentou se esconder da troca de disparos entre agentes e bandidos, mas foi atingida na nuca.

No dia 16, Maria dos Remédios, de 65 anos, estava na rua quando a PM foi acionada para conter roubos de uma dupla na região. Policiais perseguiram os suspeitos, que revidaram. A corporação nega ter disparado.

"Em geral, idosos saem menos de casa, se envolvem menos em conflitos e não costumam reagir a assaltos", diz Ignacio Cano, professor da UERJ. "Isso reforça o temor do carioca de que pode ser qualquer um e vir de qualquer parte."

Além da bala perdida, há idosos em outros tipos de homicídio em São Gonçalo. Na sexta, um homem atirou em Hélio Rangel, de 67 anos, que estava de moto no bairro Jardim Catarina, o mesmo de Maria e Sandra. O caso é apurado. Para Isabel Macdowell Couto, do Fogo Cruzado, é preciso tornar a cidade, que também lidera em mortes pela PM, "uma das prioridades" na política de segurança.

Polícia

Em nota, a PM disse que as operações "são precedidas de planejamento e de informações de inteligência, com a preocupação de preservar vidas, tanto de policiais como de moradores." Segundo a corporação, os confrontos são "opção" dos bandidos e há uma tendência de queda nas mortes pela polícia, observada desde julho. Sobre os dados do Fogo Cruzado, disse que só comenta balanços oficiais. (Com colaboração de Fabio Grellet e Priscila Mengue)

Duas pessoas morreram, incluindo uma menina de apenas 5 anos, após serem baleadas em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro. O crime aconteceu no início da tarde desta terça-feira (12), na Praça da Cohab, um dos pontos mais movimentados do bairro. Até a manhã desta quarta-feira (13) ninguém foi preso.

Ketellen Umbelino de Oliveira Gomes ia à escola com a mãe quando foi atingida pelo disparo. Um outro homem, ainda não identificado, também foi atingido e morreu na hora. Ketellen chegou a ser socorrida e levada ao Hospital Albert Schweitzer, onde passou por cirurgia, mas não resistiu.

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A Polícia Militar informou que testemunhas disseram que homens passavam em um carro pelo local quando efetuaram disparos. O caso é investigado pela Polícia Civil.

Um aposentado de 71 anos morreu atingido por uma bala perdida no bairro do Fonseca, em Niterói (Região Metropolitana do Rio), na manhã desta sexta-feira, 4. A Polícia Militar trocou tiros com criminosos na favela Santo Cristo, perto de onde o idoso estava. Até a noite desta sexta-feira não se sabia de onde partiu o disparo que atingiu a vítima.

Segundo a PM, Geraldo Evaristo de Souza estava fazendo reparos em seu carro, na porta de casa, quando foi atingido nas costas pela bala perdida. Ele chegou a ser levado ao Hospital Estadual Azevedo Lima, no mesmo bairro, mas morreu. Dois suspeitos também foram baleados, detidos e conduzidos ao mesmo hospital, onde estão internados sob custódia. Com eles foi apreendido um fuzil calibre 556. O caso foi registrado na 78ª DP (Fonseca).

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Nesta sexta-feira, mais quatro pessoas foram atingidas por balas perdidas na região metropolitana do Rio. No início da manhã, uma mulher de 43 anos foi alvo de um tiro quando estava vendo TV na sala de sua casa, na rua Oswaldo Cruz, no bairro Nova Cidade. Patrícia dos Santos Costa foi levada ao Pronto-Socorro de São Gonçalo e não corre risco de morte, segundo a unidade de saúde.

Outras três pessoas - duas crianças e uma mulher - foram atingidas por balas perdidas durante operação realizada pela Polícia Militar na Favela do Dique, em Vigário Geral, na zona norte do Rio, na tarde desta sexta-feira. Todos foram socorridos e levados para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha (zona norte).

Uma menina de três anos faleceu após ser atingida por uma bala perdida em Moreno, na Região Metropolitana do Recife (RMR), na noite da quarta-feira (14). O alvo dos tiros, Adoni da Silva Gomes, de 21 anos, também foi baleado e morreu.

Adoni faleceu ainda no local, após disparos efetuados por dois homens em uma moto. A criança Maria Eloísa Marques da Silva também foi atingida na cabeça. A menina foi encaminhada ao Hospital da Restauração (HR), no centro do Recife, mas morreu durante o trajeto.

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A Polícia Civil suspeita que Adoni tenha sido assassinado por causa de acerto de contas. A vítima estaria envolvida em um crime ocorrido na última semana.

Um estudante de 18 anos morreu vítima de uma bala perdida na manhã desta sexta-feira (9), na Tijuca. Gabriel Ferreira Alves aguardava o transporte para o Colégio Estadual Herbert de Souza em um ponto de ônibus na Rua Conde de Bonfim quando foi atingido. Uma troca de tiros próxima dali, no Morro do Borel, foi registrada por volta das 7h20 pelo aplicativo Onde Tem Tiroteio, que mapeia ocorrências na capital fluminense.

De acordo com nota divulgada pela Polícia Civil, o estudante foi socorrido e levado para um hospital da região, mas não resistiu aos ferimentos. "Testemunhas estão sendo ouvidas. Equipes da [Delegacia] Especializada realizam diligências para apurar circunstâncias da morte", acrescenta o texto.

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Neste momento, moradores da Tijuca e parentes do estudante protestam nas ruas do bairro. A deputada estadual Mônica Francisco (PSOL), ex-moradora do Morro do Borel, acompanha a manifestação. Ela também se pronunciou nas redes sociais. "Mais um jovem morto no Borel. Impedido de ir à escola. Foi atingido enquanto esperava o ônibus. Quantos mais?", escreveu a parlamentar. Segundo Mônica, ações policiais nas comunidades devem evitar o horário em que as pessoas saem para trabalhar e para estudar.

Mais cedo, por volta das 10h10, o aplicativo Onde Tem Tiroteio já havia registrado outra manifestação na Tijuca próximo ao local onde Gabriel foi atingido. "Relatos de quebra-quebra, corrreria, bombas. Situação tensa e complicada na ruas Conde de Bonfim e São Miguel", informava a postagem.

Policial morto

Na noite de ontem (8), o sargento Glaucio Misael da Costa, de 39 anos, tornou-se o 32º policial militar morto neste ano em ações violentas. Ele foi baleado no município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

A Secretaria de Estado de Polícia Militar divulgou nota lamentando a morte do policial. De acordo com a secretaria, ele integrava uma equipe que patrulhava o bairro Parque Duque, em Duque de Caxias, quando acessaram a Rodovia Washington Luiz, quando o grupo deparou com um carro em alta velocidade. Ao iniciar o cerco e preparar a abordagem, os ocupantes do veículo atiraram nos policiais e fugiram.

Glaucio tinha 39 anos e era policial militar desde 2002. Ele deixou esposa e dois filhos. Dois policiais ficaram feridos no episódio, mas estão em estado estável e em observação no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes.

 

Uma adolescente de 15 anos foi atingida por um tiro na cabeça em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Salgado, em Caruaru, Agreste de Pernambuco. O caso aconteceu na tarde desta segunda-feira (17). De acordo com a imprensa local, a garota foi vítima de uma bala perdida. O disparo havia sido efetuado por um bandido que tentava fugir depois de praticar um assalto na localidade.

A adolescente foi socorrida para o Hospital Regional do Agreste (HRA) em estado grave. Por conta da situação delicada, foi transferida para o Hospital da Restauração, no Recife.

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O LeiaJá entrou em contato com a Polícia Civil para confirmar as informações e saber como as investigações vão prosseguir, mas até a publicação dessa matéria o órgão não respondeu às demandas.

O estudante Kauã Rozário, de 11 anos, teve morte cerebral confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde nesta quinta-feira (16) seis dias após ser atingido por uma bala perdida enquanto andava de bicicleta na Vila Aliança (zona oeste do Rio). Desde que foi baleado, o menino permanecia internado no Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, na mesma região.

Kauã foi atingido durante um tiroteio que deixou um homem morto e outro ferido. Segundo testemunhas, policiais militares perseguiam dois homens em uma moto quando houve tiroteio e três pessoas foram baleadas. O mototaxista Leonardo Rodrigues, de 25 anos, morreu na hora. Parentes disseram que ele estava trabalhando e não tinha nenhum envolvimento com criminalidade.

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Além de Kauã, outra pessoa ficou ferida, mas seu nome não chegou a ser divulgado. Essa vítima já se recuperou, segundo a polícia. Parentes de Kauã e de Rodrigues afirmaram à imprensa que não havia operação no momento dos disparos.

Em nota, a Polícia Militar inicialmente identificou os feridos como criminosos e informou ter apreendido duas pistolas, drogas e radiotransmissores. Depois a PM afirmou que os policiais estavam em patrulhamento na comunidade quando encontraram um homem morto e dois feridos.

Kauã foi submetido a uma cirurgia e permanecia internado em estado gravíssimo na UTI pediátrica do Hospital Albert Schweitzer até a noite de quarta-feira (15) quando surgiram sintomas de que ele poderia ter sofrido morte cerebral. Foi então aberto procedimento para analisar o caso e a morte foi confirmada nesta quinta-feira.

Um Professor que dava aula em projeto social no Complexo do Alemão, Rio de Janeiro, foi morto depois de ser atingido por uma bala perdida no local. De acordo com moradores, a vítima identificada apenas como Jean havia acabado de chegar na comunidade onde iria se preparar para uma competição de jiu-jitsu. As polícias Civil e Militar estão sendo apontadas como causadoras do disparo que matou o professor.

Na tarde desta terça-feira (14), populares do Complexo do Alemão realizaram um protesto na comunidade e policiais foram acionados para interromper a manifestação. Os relatos dos moradores na internet dão conta de que os policiais chegaram a atirar bombas de efeito moral.

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Um vídeo feito pela página Voz das Comunidades mostra que toda a confusão aconteceu num momento em que crianças deixavam a escola, aparentemente por medo do que poderia acontecer no confronto. Na publicação, populares relatam que, mesmo com o fim da confusão, ônibus não estão passando pelo local. Motos e carros que ainda se arriscam, passam em alta velocidade.

Confira

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Uma mulher grávida de oito meses foi baleada na comunidade Terra Nostra, no Rio de Janeiro, no último sábado (6). Um dos três tiros que atingiu a mulher também feriu a cabeça do bebê, que nasceu após cesariana de emergência. As informações são do jornal Extra.

A Fundação Rio Saúde, órgão municipal que administra o hospital para onde a vítima foi levada, confirmou que a mulher e o bebê estão internados. O estado de saúde não foi informado, mas o projétil não teria perfurado o cérebro da criança.

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Familiares da gestante relataram nas redes sociais que ela estava com dois filhos em uma casa de festa infantil quando foi atingida por bala perdida. A Secretaria de Polícia Militar informou não ter realizado operação no local naquele horário, nem ter recebido chamado para ocorrência de grávida baleada.

 

Um homem de 62 anos foi morto na manhã desta segunda-feira, 27, em Triagem, na zona norte do Rio, após ser atingido por uma bala perdida. Nelson de Araújo Farias de Barros levou um tiro quando voltava da padaria. Ele morreu no local.

Segundo a Delegacia de Homicídios (DH) do Rio, a perícia já foi feita no local e agentes fazem diligências na região.

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Os policiais estão em busca de possíveis testemunhas e imagens de câmeras de segurança.

Uma mulher de 61 anos foi atingida por uma bala perdida do hospital onde estava internada no Rio de Janeiro. O caso aconteceu na madrugada deste sábado (11) no terceiro andar do Hospital Santa Martha, no bairro Santa Rosa, em Niterói. Segundo a Polícia Civil, a paciente foi atingida no rosto. A mulher estava internada há 18 dias para fazer uma cirurgia de vesícula.

Segundo a Polícia Militar, agentes do 12º BPM (Niterói) realizaram uma operação na comunidade Souza Soares, que fica próxima do hospital, na madrugada. A mulher passou por cirurgia e está em estado grave. Ela corre o risco de perder a visão de pelo menos um dos olhos. A bala está alojada na parte de trás da cabeça e ainda não foi retirada por conta dos coágulos na região.

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"Minha irmã, que estava com ela no quarto, ao ouvir o tiroteio levantou e foi para a janela. Aí, minha mãe pediu pra que ela saísse da janela e se abaixasse. Quando minha irmã se virou, minha mãe estava ferida. Ela foi socorrida prontamente e agora estamos aguardando para ver o que vai acontecer", contou o filho da vítima em entrevista ao portal G1. O caso foi registrado na 77ª DP de Icaraí, que vai apurar de onde partiu o tiro.

Mais uma cena de violência chocou os moradores do Rio de Janeiro. Uma bala perdida atravessou o teto de uma casa no bairro do Rocha, na Zona Norte do Estado, e atingiu um travesseiro que estava dentro do berço onde um dorme um bebê de cinco meses. Lorenzo tinha acabado de ser retirada do local pela mãe. 

"Cheguei em casa com ele por volta das 21h30m e fui colocá-lo no berço. Só que voltei um pouco depois e dei ele para minha mãe, que fica no quarto ao lado. Assim que tirei ele de lá foi que a bala entrou", explicou Izabela Costa em entrevista ao Jornal Extra. Ainda segundo ela, só quando olhou para o teto percebeu que se tratava de uma bala perdida. Ao procurar a cápsula, viu que ela estava dentro do travesseiro do bebê.  

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Izabela mora com Lorenzo, a mãe e outro dois filhos na residência. "Quando vi a bala, eu só chorei. E agradeci muito a Deus por ter livrado o meu bebê. Não estamos mais seguros em lugar nenhum", desabafou. A avó da criança jogou o travesseiro fora, mas a mãe fez questão de guardar a cápsula.

Os desembargadores da 25ª Câmara Cível do Tribunal do Rio de Janeiro aumentaram de R$ 300 mil para R$ 900 mil o valor da indenização que o Governo do Estado terá que pagar à família de Fabiano Maciel Costa. A vítima morreu após ser atingida por bala perdida durante confronto entre policiais militares e assaltantes em outubro de 2012 em Vila Valqueire.

Os magistrados acompanharam, por unanimidade, o voto da relatora, a juíza designada desembargadora Isabela Pessanha Chagas. Ela estipulou o valor de R$ 200 mil para o filho, o mesmo valor para o pai e mais R$ 200 mil para a mãe da vítima, além de R$ 100 mil para cada um dos três irmãos.

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Em seu voto, a relatora considerou que mesmo que não tenha sido provado que o tiro tenha partido da Polícia Militar, o Estado é responsável pela operação que colocou os cidadãos em risco. “Torna-se desnecessária a comprovação dos danos morais, eis que estamos diante de uma família que teve o convívio com um dos seus parentes interrompido de maneira trágica. Não restam dúvidas do sofrimento do 1º autor, menor impúbere, que vai crescer sem a companhia do seu genitor, pessoa esta insubstituível. Da mesma forma, o sofrimento dos pais da vítima é imensurável e os demais autores, na qualidade de irmãos, também fazem jus à indenização por danos morais”, destacou a relatora em seu voto.

Fabiano Maciel da Costa tinha 34 anos e era comerciante. Ele saía de carro de sua pizzaria quando foi morto por uma bala perdida. O tiro ocorreu durante uma perseguição a bandidos que estariam circulando armados no bairro. Fabiano tinha um filho de 11 anos na época. A Procuradoria-Geral do Estado do Rio de Janeiro vai recorrer da decisão.

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