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Os estudantes que contrataram o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) pelo Banco do Brasil e estão com prestações em atraso podem renegociar os débitos pelo celular. A instituição financeira criou um espaço no aplicativo para formalizar as renegociações.

A ferramenta vale para estudantes que contrataram o financiamento até 2017, estão com atrasos acima de 90 dias e não são alvo de ações judiciais. O prazo de contratação vai até 29 de julho.

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A ferramenta de renegociação de operações do Fies por dispositivos móveis é oferecida em caráter exclusivo pelo Banco do Brasil. Para acessá-la, basta entrar no aplicativo do Banco do Brasil, clicar no menu Solução de Dívidas e escolher a opção Renegociar Fies.

Condições

Por meio da renegociação, o estudante poderá incorporar as prestações em atraso ao saldo devedor, gerando novo valor para a parcela a ser pago até o fim da operação. Caso o período de amortização (pagamento do principal da dívida) seja inferior a 48 meses, o cronograma de pagamento será ampliado até completar esse período.

Em troca da adesão, o estudante terá de pagar uma entrada de pelo menos R$ 1 mil ou o equivalente a 10% do saldo consolidado da dívida vencida, prevalecendo o maior valor.

A renegociação exclusiva pelo aplicativo está disponível para as operações com garantia exclusiva do Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (FGEDUC). A ferramenta também pode ser usada pelos clientes com fiador e para os serviços de consulta e de simulação. Nesses casos, porém, o cliente terá de ir a uma agência para concluir a renegociação iniciada no aplicativo.

Um assalto digno de roteiros de cinema deixou assustada a população de Muritiba, no interior da Bahia, a tarde desta terça (7). Bandidos amarraram explosivos na cintura de um funcionário do Banco do Brasil da cidade. O Esquadrão Antibomba teve que ser acionado para retirar os artefatos do corpo da vítima.

"Temos que exaltar o trabalho dos policiais. Agiram rápido, evitaram o roubo e garantiram a liberação dos parentes do bancário sem qualquer tipo de ferimento", destacou o comandante do Policiamento na Região Leste, coronel Luziel Andrade.

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No entanto, segundo a polícia, os materiais colocados na cintura do funcionário não poderiam ser detonados à distância, como ameaçado pelos bandidos. A família do funcionário, que também havia sido feita refém, foi liberada e os criminosos fugiram.

O material supostamente explosivo será analisado pelo Departamento de Polícia Técnica da Bahia.

Com informações da assessoria

 

Depois de uma publicidade do Banco do Brasil ser vetada pelo presidente Jair Bolsonaro por tratar de diversidade, a rede de fast-food Burger King lançou, na sexta-feira (3), um vídeo de recrutamento que parece discordar da postura do governo federal. A marca, contudo, não confirma a intenção. Por meio do Facebook, a empresa divulgou informações sobre seleção para seu novo comercial.

“Procura-se elenco para comercial. O Burger King está recrutando pessoas para seu novo comercial. Para participar, basta se encaixar nos seguintes requisitos: ter participado de um comercial de banco que tenha sido vetado e censurado nas últimas semanas. Pode ser homem, mulher, negro, branco, gay, hétero, trans, jovem, idoso. Curtir fazer selfie é opcional. No Burger King, todo mundo é bem-vindo. Sempre. Entre em contato pelo e-mail: recutrafilme@burgerking.com.br”, comunicou a Burger King sem dar mais detalhes sobre o recrutamento.

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Na postagem do vídeo com os informes sobre a seleção, inúmeros seguidores exaltaram a ação da rede de fast-food. “O BK é maior que este governo”, escreveu um internauta. “Adoro marca afrontosa”, brincou outro seguidor.

Já no Twitter, o presidente Jair Bolsonaro postou o seguinte: “Qualquer empresa privada tem liberdade para promover valores e ideologias que bem entendem. O público decide o que faz. O que não pode ser permitido é o uso do dinheiro dos trabalhadores para isso. Não é censura, é respeito com a população brasileira”. Apoiadores do presidente saíram em defesa do governo federal criticando a Burger King e fizeram hashtag “#BoicoteBurgerKing” ficar entre as mais mencionadas no Twitter.

Recebeu alta do Hospital Regional do Agreste, em Caruaru, o adolescente de 17 anos acusado de assaltar uma agência do Banco do Brasil no município na madrugada deste sábado (4). Outros dois suspeitos conseguiram fugir.

O menor foi alvejado no ombro direito durante troca de tiros com a Polícia Militar (PM). Ele foi tipificado no ato infracional análogo ao crime de Roubo Impróprio, por ter tentado subtrair armas e dinheiro do banco.

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Os outros dois assaltantes fugiram pelo teto da agência bancária. Segundo a Polícia Civil, as câmeras de segurança da agência captaram a dupla e as imagens serão utilizadas durante as investigações. A PM apreendeu com o menor três revólveres calibre .38, três coletes balísticos, dois celulares, dois controles eletrônicos da porta giratória do banco, 36 munições calibre .38, R$ 474,80 em espécie e sete câmeras.

 

A rede de fast-food Burger King é alvo de uma campanha de boicote à marca, neste sábado (4), no Twitter. A manifestação, que tem feito com que a hashtag #BoicoteBurgerKing seja a segunda mais mencionada na rede social, é uma reação a um vídeo divulgado pela empresa com uma indireta ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) que censurou um comercial do Banco do Brasil com foco na diversidade étnica e cultural.

No vídeo, o Burger King não cita diretamente o presidente, mas observa que está procurando atores para um novo comercial e pontua: “Para participar, basta se encaixar nos seguintes requisitos: ter participado de um comercial de banco que tenha sido vetado e censurado nas últimas semanas”.

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A peça vetada pelo presidente, segundo o jornal O Globo, era estrelada majoritariamente por atores e atrizes negros e dirigida aos jovens. O comercial ainda rendeu a demissão do diretor de marketing do Banco do Brasil, Delano Valentim.

Apesar de também não mencionar a rede de fast-food, Jair Bolsonaro disse neste sábado que qualquer empresa privada pode promover ideologias, mas o poder público não. E negou ter censurado a peça publicitária da instituição financeira.

“Qualquer empresa privada tem liberdade para promover valores e ideologias que bem entendem. O público decide o que faz. O que não pode ser permitido é o uso do dinheiro dos trabalhadores para isso. Não é censura, é respeito com a população brasileira”, justificou, em publicação no Twitter.

No microblog, internautas se dividem diante da chamada para um boicote contra a marca e já rendeu até memes. “Sem bolsominions no Burger King será um lugar mais agradável pra juntar a galera e comer aquele lanchão gostoso”, considera um internauta; “Burger King tentando lacrar no Instagram, só esqueceu que somos mais fortes por aqui. QUEM LACRA, não lucra!  #BoicoteBurgerKing” disse outro.

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Parte do elenco que participou do comercial do Banco do Brasil vetado pelo presidente Jair Bolsonaro, manifestou sua indignação a respeito da decisão. A campanha que trazia jovens de diferentes estilos e cor de pele, foi retirada do ar após ordem expedida pelo Palácio do Planalto, na última quinta (25).

Em entrevista ao UOL, Melanie Swidrak, mostrou repúdio à decisão: "Isso foi censura, foi um desserviço ao mercado de comunicação. A diferença incomoda, né?". A atriz também comentou sobre sua surpresa ao ver tantas pessoas diferentes durante o casting da propaganda e que acredita que isso deveria ser "constante na publicidade", mas que existe uma padronização: "O pensamento atrasado é o padrão de muitas pessoas".

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Já o ator e dançarino africano Mister Prav se disse surpreso com a proibição e que, apesar de respeitar a decisão do presidente, espera que seja algo que não volte a acontecer: "Espero que situações como essas não voltem a acontecer e que o Brasil possa crescer mais, pois é uma grande nação", disse também em entrevista ao UOL.

Outro profissional que se posicionou foi o ator e drag queen Gabriel Morgante. Através de seu Instagram, ele se disse indignado e decepcionado: "É com grande indignação e decepção (mas decepção essa, esperada) que questiono a vocês: é sério que os limites do discernimento do 'representante máximo da nação' não existem? É sério que tamanho retrocesso, ignorância e censura sejam declarados em pleno 2019? Que a arte e a diversidade resistam sempre! Eu como ator, gay, drag queen e artista lutarei sempre para que as vozes oprimidas sejam ouvidas".

 

A coluna do jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo, informou que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) vetou uma campanha publicitária realizada pelo Banco do Brasil que tem como pano de fundo a diversidade étnica e cultural.

A peça era estrelada majoritariamente por atores e atrizes negros e dirigida aos jovens. Segundo Jardim, Bolsonaro teria procurado pessoalmente pelo presidente do banco, Rubem Novaes, com quem teria se queixado do vídeo.

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O colunista de O Globo ainda afirma que o diretor de Comunicação e Marketing do Banco do Brasil, Delano Valentim, responsável pela campanha, perdeu o cargo.

À coluna de Jardim, Novaes admite que Bolsonaro não gostou do resultado da peça, mas não explicou o porquê. “O presidente Bolsonaro e eu concordamos que o filme deveria ser recolhido. A saída do diretor é uma decisão de consenso, inclusive com aceitação do próprio”, afirmou.

Um vigilante de carro-forte que recolhia dinheiro de uma agência bancária se assustou com os ocupantes de um veículo e deu um tiro para cima no interior do Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa), no Recife, na tarde da quinta-feira (7). O caso terminou na Delegacia de Jardim São Paulo, na Zona Oeste do Recife.

Os vigilantes abasteciam uma agência do Banco do Brasil quando dois comerciantes chegaram em um carro e pararam atrás do carro-forte. Segundo a Ceasa, é comum que os permissionários escolham um horário do dia para fazer o depósito, visto que movimentam uma quantia elevada em espécie.

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Como os dois comerciantes que estavam no carro desceram com pressa e ao mesmo tempo, fechando a saída do carro-forte, o vigilante suspeitou que pudesse se tratar de uma abordagem criminosa. É possível observar pela imagem da câmera de segurança que o vigilante corre após o disparo e os comerciantes ficam imóveis.

Após o susto, os permissionários foram revistados e nada suspeito foi encontrado. Tanto o vigilante quando os ocupantes do carro foram encaminhados para a delegacia para esclarecimentos. Ninguém ficou ferido.

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O Banco do Brasil foi avaliado como a instituição financeira mais sustentável do mundo. O banco também está entre as dez Corporações Mais Sustentáveis no ranking Global 100 de 2019, da Corporate Knights.

Entre as 7.500 empresas estudadas, o Banco do Brasil ocupa o primeiro lugar no bloco financeiro e em oitavo no ranking mundial. De acordo com o banco, um dos motivos para a instituição estar nesta lista é em decorrência da alocação de R$ 193 bilhões em setores conhecidos como economia verde, que tem como objetivo a baixa emissão de carbono, eficiência no uso de recursos e busca pela inclusão social.

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O Global 100 usa como base para a lista práticas de governança corporativa; racionalização de recursos naturais, resíduos e emissões; gestão de fornecedores; boas práticas com funcionários; capacidade de inovação; receita obtida de produtos ou serviços com benefícios sociais ambientais, entre outros. 

Foram analisadas 7.553 empresas em 21 países com bases em dados financeiros, relatórios de sustentabilidade, entre outros. Veja abaixo a lista completa: 

1. Chr Hansen Holding – Dinamarca

2. Kering – França

3. Nestle Corporation – Finlândia

4. Orsted – Dinamarca

5. GlaxoSmithKline – Reino Unido

6. Prologis – Estados Unidos

7. Umicore – Bélgica

8. Banco do Brasil – Brasil

9. Shinhan Financial Group – Coreia do Sul

10. Taiwan Semiconductor – Taiwan

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse ao jornal O Estado de S. Paulo que, se pudesse, levaria o filho Antônio Hamilton Rossell Mourão para trabalhar ao seu lado no Palácio do Planalto. A promoção do filho do general para assessor especial da presidência do Banco do Brasil, com um salário de R$ 36,3 mil - o triplo do atual -, causou polêmica no governo.

"Eu não tive nada a ver com isso, o presidente do banco (Rubem Novaes) o convidou para ser assessor. Aí, é óbvio que lá dentro o sindicalismo bancário se revolta. São coisas da vida", afirmou Mourão, ao lembrar que Rossell Mourão completará 19 anos no banco.

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Questionado se a situação causava algum tipo de constrangimento, o general respondeu: "Para mim, não. Não é por ser meu filho, mas ele é um profissional extremamente qualificado. Se eu pudesse, o teria aqui na minha equipe".

Mourão admitiu problemas na comunicação do governo, mas disse que as divergências entre os ministros Paulo Guedes (Economia) e Onyx Lorenzoni (Casa Civil) estão superadas. "O Paulo e o Onyx já trocaram beijinhos e está tudo certo".

A promoção de seu filho no Banco do Brasil não contraria o discurso de campanha sobre fim de privilégios e da influência política nas nomeações?

Se o meu filho fosse um camarada de fora do banco, seria algo totalmente fora, apesar de ser permitido, porque o presidente tem cargos de livre provimento. Em fevereiro, (seu filho) completa 19 anos (de banco). Não tive nada a ver com isso, o presidente do banco o conheceu em uma apresentação e o convidou para ser assessor. É óbvio que lá dentro o sindicalismo bancário se revolta com determinadas coisas. São coisas da vida.

E ele continua no cargo?

Sim. Não vai ceder.

Isso não criou algum tipo de constrangimento para o sr.?

Para mim, não. Não é por ser meu filho, mas ele é um profissional extremamente qualificado. Se eu pudesse, o teria aqui na minha equipe.

Como o sr. avalia o desencontro de informações no governo, nos últimos dias, em relação ao aumento do IOF e à reforma da Previdência? Houve bate-cabeça?

Não acho que tenha havido bate-cabeça. Tem esses primeiros dez dias, que é o momento de conhecer as coisas. Até porque essa transição não ocorre da forma como a gente faz nos nossos quartéis, porque aí você pega e bota o novo comandante sentadinho, cada um fala, vai lá, expõe. Aqui você traz uma equipe, muitos não têm experiência na administração... Então, isso é normal. Não teve prejuízo.

Mas na segunda-feira o sr. e o general Augusto Heleno (do Gabinete de Segurança Institucional) foram convocados para ajudar na tarefa de afinar o discurso entre os ministros Onyx e Paulo Guedes.

Não houve essa convocação. Na segunda-feira, como tinha a posse dos bancos estatais, o presidente reuniu no gabinete os presidentes de bancos e obviamente estavam o Paulo Guedes, o Onyx, eu e o Heleno. Houve uma conversa informal, mas não teve essa escalação por parte do presidente para afinar o discurso. O Paulo e o Onyx foram almoçar juntos, já trocaram uns beijinhos e está tudo certo. Esse episódio está superado. Em qualquer equipe volta e meia existem opiniões diferentes. Compete ao líder maior dizer: 'Meninos, ou meninas, vamos nos acertar'.

Na campanha, o sr. disse que a comunicação do governo era ruim. Como resolver esse problema?

O presidente está buscando um porta-voz e ainda não encontrou. Vocês sabem que o salário para um porta-voz é igual àquele do Chico Anysio na Escolinha do Professor Raimundo (faz o gesto juntando o polegar e o indicador): 'E o salário, ó!'. Fica difícil encontrar alguém que tenha boa conexão com a imprensa.

O ministro Onyx disse que faria um "revogaço" de medidas, mas até agora não foi anunciado nada. Houve erro de comunicação?

Para fazer o "revogaço", você tem de pegar as medidas que foram colocadas nos últimos dois anos. Pega uma equipe de cinco, seis pessoas e se debruça para ver o que pode e o que não pode valer. Isso leva tempo. A burocracia estatal não é fácil desde o Império (risos).

A decisão da Casa Civil de exonerar 320 servidores não emperrou a máquina? O sr. vai "despetizar" a Vice-Presidência?

A Vice não existia. Quando o presidente (Michel) Temer assumiu a Presidência, quem estava aqui foi com ele. Sobrou meia dúzia de gatos pingados.

O ex-assessor Fabrício Queiroz, que trabalhava para Flávio Bolsonaro, não deu todas as explicações da movimentação considerada atípica pelo Coaf. Isso não cria dificuldade para o governo?

Acho que não. O problema é o Queiroz. Ele tinha um dinheiro na conta e tem de explicar por que aquelas pessoas depositavam para ele. Para o governo, a única conexão era o dinheiro que foi para a conta da primeira-dama (Michelle Bolsonaro), que o presidente disse que era pagamento de empréstimo. Então, para mim, morta a cobra.

O PSL, de Bolsonaro, anunciou apoio à candidatura de Rodrigo Maia (DEM-RJ) à reeleição para a presidência da Câmara. O governo terá lado nessa disputa?

O presidente não quer ter um lado nessa disputa. É um jogo político-partidário. Teremos de tratar com quem for eleito e tem de ser na base republicana.

E como o sr. vê a disputa pelo comando do Senado com a candidatura de Renan Calheiros (MDB-AL), que é próximo do PT?

Não vou emitir juízo de valor. Nunca conversei pessoalmente com ele.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O filho do vice-presidente general Hamilton Mourão (PRTB) foi promovido de cargo no Banco do Brasil. A informação é do Correio Braziliense. De acordo com a reportagem, Antonio Hamilton Roussel Mourão deixou o cargo de assessor empresarial da instituição financeira, onde recebia um salário de R$ 12 mil, para ser trabalhar diretamente com o novo presidente do banco, Rubem Novaes.

Antonio é funcionário do Banco do Brasil há 18 anos e, segundo a assessoria de imprensa, ele deverá auxiliar Novaes em assuntos que envolvam o agronegócio, nos quais teria 11 anos de experiência. Na nova função, o filho de Mourão terá um salário de mais de R$ 30 mil.

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Ainda de acordo com a matéria, a instituição ainda explicou que o cargo de assessor especial da presidência é de livre escolha de Rubem Novaes, que optou por alguém da casa, e não fere regras de ascensão interna.  O general Mourão não se posicionou ainda sobre o assunto.

 

O presidente Jair Bolsonaro disse que a transparência será marca de seu governo e reforçou a missão aos novos dirigentes de bancos estatais que assumiram nesta segunda-feira (7) o comando do Banco do Brasil, da Caixa Econômica e do BNDES. Segundo ele, essa tarefa terá que abranger inclusive atos do passado promovidos pelos “amigos do rei” dentro destas instituições.

“Transparência acima de tudo. Todos os nossos atos terão que ser abertos para o público. E o que aconteceu no passado também. Não podemos admitir qualquer cláusula de confidencialidade pretérita. Esses atos e ações tornar-se-ão públicos”, afirmou.

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Bolsonaro destacou que a escolha dos três novos presidentes de bancos foi feita exclusivamente pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Segundo ele, essa liberdade dada a todos os ministros de seu governo inaugura um novo modelo de gestão.

“Há pouco, o que mais se ouvia era uma verdadeira briga para definir qual partido ficaria com esta ou aquela diretoria de banco”, afirmou o presidente, destacando que essa era uma sinalização clara de que a economia não iria bem. O presidente voltou a alertar sua equipe da responsabilidade de sua administração e reiterou: “Nós não podemos errar”.

Verbas Publicitárias

Ao retomar a orientação para que todo seu governo trabalhe com transparência, Bolsonaro aproveitou o discurso de posse na solenidade, que ocorreu no Palácio do Planalto, para anunciar a democratização de verbas publicitárias. O assunto, segundo ele, foi tratado com a equipe econômica.

“Nenhum órgão de imprensa terá direito a mais ou menos daquilo que nós viermos a gastar com nossa imprensa. Queremos que cada vez uma imprensa mais fortes e isenta. A imprensa livre é a garantia da nossa democracia. Vamos acreditar em vocês, mas estas verbas não serão mais privilegiadas para a empresa A, B ou C”, disse.

O recado também foi transmitido para as organizações não governamentais (ONGs) que, de acordo com Bolsonaro, terão o repasse de recursos submetido a um “rígido controle, para que possamos fazer com que recursos públicos sejam melhor utilizados”.

Os correntistas do Banco do Brasil, que já podiam fazer consultas e transações financeiras via WhatsApp, agora também poderão usar o aplicativo para realizar saques. A ferramenta dispensa o uso de cartão para concluir a operação. As retiradas estão limitadas a R$ 300 por dia, sempre em valores múltiplos de R$ 10.

O procedimento de saque pelo WhatsApp se inicia quando o cliente abre uma conversa no aplicativo com o número (61) 4004-0001. Depois, o correntista deve digitar no mesmo chat as frases "saque sem" ou "saque sem cartão". O assistente virtual ativado por inteligência artificial perguntará o valor a ser retirado, cabendo ao cliente digitar a senha do cartão para confirmar o procedimento.

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Depois, com o código informado pelo assistente virtual, o cliente deve dirigir-se a qualquer terminal de atendimento do banco até as 23h59 do dia do pedido. Segundo a instituição financeira, a solução é totalmente segura porque as mensagens são criptografadas de ponta-a-ponta, impedindo o rastreamento por terceiros.

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Os correntistas do Banco do Brasil poderão carregar o cartão do Bilhete Único em São Paulo pelo aplicativo de mensagens Whatsapp. O acordo foi feito entre o banco e a SPTrans. Não foi informado a data prevista para início do serviço.

O objetivo é aumentar a quantidade de recargas em, pelo menos, 20%. Para ter acesso ao conteúdo, é necessário que o cliente adicione em seus contatos o número do Banco do Brasil (40004-0001), cadastrar o celular para movimentações financeiras e solicitar a recarga utilizando as palavras-chave 'Recarga', 'Bilhete Único" ou 'Bilhete Único SPTrans'. O programa será usado por meio de um assistente cognitivo, com utilização de inteligência artificial.

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Em uma demonstração de que continua com carta branca do presidente eleito, Jair Bolsonaro, para comandar a área econômica, o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, escolheu pessoas de sua cota pessoal para comandar os dois maiores bancos públicos do País. Recomendou, ontem, ao presidente a nomeação de Rubem de Freitas Novaes para o Banco do Brasil e de Pedro Duarte Guimarães para a Caixa Econômica Federal.

Os dois indicados por Guedes para assumirem os bancos estatais terão pela frente a missão de vender ativos e reduzir despesas. Guimarães, sócio do banco de investimentos Brasil Plural, é especialista em privatizações e foi um dos responsáveis por fazer o levantamento das estatais que poderiam ser vendidas na gestão Bolsonaro. Ele trabalhou com Guedes no BTG Pactual, na época em que o futuro ministro era sócio do banco de investimentos.

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Novaes é amigo pessoal de Guedes. Ambos estudaram Economia na Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, e rezam a cartilha do liberalismo econômico. O futuro presidente do Banco do Brasil já foi diretor do BNDES. Ele será o primeiro a comandar a instituição sem ser funcionário da casa desde Cássio Casseb, no início do governo Lula. Ontem à noite, ele disse a jornalistas que as orientações de Guedes são no sentido de reduzir o papel do Estado, ganhar eficiência, enxugar e privatizar o que for possível. "Vamos buscar bons resultados e tornar o banco mais competitivo, mas de uma maneira enxuta."

Os nomes de Guimarães e de Novaes para os bancos públicos enfrentavam restrições da ala política da equipe de transição, segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo. O indicado para a Caixa é genro de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, responsável pelas obras no triplex do Guarujá e no sítio em Atibaia, ambos atribuídos ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e condenado pela Lava Jato. Bolsonaro não quer na sua equipe pessoas envolvidas com corrupção. A indicação de Guimarães mostra que as desconfianças foram superadas, inclusive porque não foi encontrado nada que pese contra o executivo.

Já Novaes foi investigado no escândalo de vazamento de informações de integrantes da cúpula do Banco Central para os bancos Marka e Fonte Cindam, ocorrido em 1999, quando houve uma mudança brusca da cotação do dólar. Na época, era um economista atuando no setor privado e foi apontado como repassador dessas informações a clientes. Em 2005, foi absolvido da acusação de peculato. Ontem, ele frisou que o Ministério Público não recorreu da absolvição. "Isso é quase um arrependimento pela denúncia", disse.

O trabalho dos novos presidentes dos bancos públicos tende a seguir, segundo fontes do mercado, a estratégia da gestão atual, que já cortou gastos e vendeu alguns ativos. O BB enxugou seu quadro em mais de 12.380 funcionários e fechou cerca de 700 agências. A Caixa já desligou 12,3 mil funcionários e fechou 100 agências em três anos.

Nesta quinta-feira, 22, Guedes também anunciou que o pesquisador aposentado do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Carlos von Doellinger foi escolhido para presidir a instituição. Economista pela UFRJ, ele já foi presidente do Banerj e ocupou, durante a gestão de Delfim Netto no Ministério da Fazenda (1967-1974), um cargo análogo ao de secretário do Tesouro Nacional. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ao sair do condomínio onde mora, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, para ir hoje (9) à tarde a uma agência do Banco do Brasil, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) foi supreendido por uma manifestação. Um grupo de pouco mais de 20 funcionários da Central Nacional de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (Cenadi) tentou conversar com ele para pedir que o órgão seja mantido no Rio Janeiro e não transferido para São Paulo.

Sem sucesso, os manifestantes deixaram o documento com as denúncias e reivindicações na recepção do condomínio para ser entregue a Bolsonaro. Não houve confusão nem tumulto na abordagem ao veículo do presidente eleito. Bolsonaro deixou sua residência em comboio formado por quatro carros, com escolta da Polícia Federal, retornando pouco tempo depois.

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Protesto

Criado em 1996, a Cenadi é vinculado ao Ministério da Saúde e tem como atribuição distribuir vacinas, kits para diagnósticos e praguicidas vinculados ao Programa Nacional de Imunizações. O órgão também é responsável pelo monitoramento da entrada no país dos imunobiológicos comprados pelo governo brasileiro no exterior. 

De acordo com os manifestantes, a Cenadi funciona nas dependências de um quartel do Exército, na zona norte do Rio de Janeiro. Segundo eles, o Ministério da Saúde estuda transferir a estrutura para São Paulo, preparando-se para a terceirização da mão de obra. De acordo com os funcionários, mudança provocaria mais de 200 demissões. 

Os funcionários afirmam que a transferência para São Paulo vai criar dificuldades logísticas, pois as análises das vacinas ocorrem na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), sediada no Rio de Janeiro. Eles alegam ainda que a empresa ganhadora da licitação para operar as atividades de São Paulo, chamada Voetur, teve três de seus sócios denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) em janeiro deste ano por pagamento de propina para obterem benefícios e contratos. 

Procurado, o Ministério da Saúde ainda não se manifestou.

Com 1.590 queixas, o Banco do Brasil foi a instituição financeira que mais recebeu reclamações de clientes consideradas procedentes entre julho e setembro deste ano, informou o Banco Central nesta segunda-feira (15).

O ranking do BC leva em consideração as queixas contra bancos com mais de 4 milhões de clientes. O Banco do Brasil possui mais de 63 milhões de correntistas e alcançou o índice de reclamação de 25,22. A maioria das queixas contra a instituição está relacionada a "oferta ou prestação de informação a respeito de produtos e serviços de forma inadequada".

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O índice é calculado pelo BC com base no número de queixas consideradas procedentes. O total é dividido pelo número de clientes do banco e multiplicado por um fator fixo (1 milhão).

O Bradesco e o Santander ficaram em segundo e terceiro lugar entre os que mais receberam reclamações no período. No caso do Bradesco, que tem 95,3 milhões de clientes, o índice foi de 22,55, com 2.151 reclamações no terceiro trimestre. Já o índice do Santander, que possui 42,2 milhões de clientes, foi de 22,10, com 933 reclamações no período.

No segundo trimestre de 2018, o Santander foi o banco que liderou o ranking de reclamações. A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil ocuparam, respectivamente, a segunda e terceira posição.

Termina hoje (28) o prazo para que as pessoas com até 60 anos e que têm direito aos saques do Fundo PIS-Pasep resgatem o dinheiro em agências da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil. São beneficiários do fundo aqueles que trabalharam com carteira assinada em empresas privadas ou que foram servidores públicos entre 1971 e 1988. O valor a ser recebido depende de quanto tempo a pessoa trabalhou no período em que vigorou os programas.

 De acordo com o Ministério do Planejamento, mais de 4 milhões de pessoas ainda não haviam sacado o dinheiro até a tarde de quinta-feira. Quem não sacar não perde o direito aos recursos, no entanto, só poderá resgatar o valor quando tiver 60 anos ou se aposentar. Isso porque volta a valer a regra de liberação dos saques apenas para idosos a partir de 60 anos e para os casos de aposentadoria, invalidez, doenças graves, como câncer, e morte do beneficiário, habilitando o herdeiro a sacar.

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 por Nataly Simões

Para consultar o saldo do Pis/Pasep, o cotista ou herdeiro devem acessar os sites da Caixa Econômica Federal (www.caixa.gov.br/cotaspis) ou do Banco do Brasil (www.bb.com.br/pasep). Com o número do CPF é possível ver se há dinheiro a ser sacado.

 

Para realizar o saque, o beneficiário deve ir às agências da Caixa ou do BB com um documento de identificação com foto e o numero do Pis, que pode ser encontrado no Cartão Cidadão.

Um deficiente físico foi preso em flagrante acusado de arrombar uma agência do Banco do Brasil em Teresina, no Piauí, na quinta-feira (2). Segundo a polícia, ele teria furtado R$ 800 e munições do vigilante.

O suspeito, que tem apenas uma das pernas, é conhecido por pedir dinheiro nos sinais da região. Quando ele invadiu o estabelecimento, o alarme foi acionado. Ele ainda tentou fugir pelo teto da agência, mas foi preso dentro do prédio.

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O deficiente já havia sido preso em 2017 por arrombar uma lanchonete e furtar computador e celular. Ele foi autuado por furto qualificado. A polícia investigará se outra pessoa participou da ação.

Uma agência do Banco do Brasil, na Avenida Agamenon Magalhães, no centro do Recife, foi arrombada na noite da quinta-feira (23). O dinheiro do banco não foi levado.

Segundo o Sindicato dos Bancários, o alarme disparou e o banco acionou a polícia, fazendo com que a investida criminosa não obtivesse êxito. A agência foi invadida pela lateral do prédio, que fica adjacente a um terreno abandonado.

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Não há informações sobre prisões de suspeitos. Com esta ocorrência, o Sindicato dos Bancários contabiliza 141 investidas criminosas em 2018 em Pernambuco.

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