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A Câmara dos Deputados deve votar nesta semana a proposta sobre os recursos da exploração do petróleo para a educação e saúde. O Senado adianta apenas que, no ano que vem, serão destinados aos dois setores R$ 4 bilhões vindos dos royalties pagos pela exploração do petróleo nos três campos em atividade no país, de acordo com o projeto de lei aprovado pela Casa. Já técnicos da Câmara dos Deputados calcularam que a proposta aprovada pelos senadores resultaria na redução de R$ 170,9 bilhões no repasse para as áreas, dos quase R$ 280 bilhões previstos pelo projeto aprovado nesta Casa do Legislativo.

Segundo relatório da Consultoria de Recursos Minerais, Hídricos e Energéticos da Câmara dos Deputados, de autoria do consultor Paulo César Ribeiro Lima, de 2013 a 2022, pelo substitutivo do Senado, as receitas adicionais para saúde e educação com a exploração de petróleo chegariam a R$ 108,1 bilhões, enquanto, com a proposta da Câmara, somariam de R$ 261,4 bilhões a R$ 279 bilhões, "sem conservadorismo", como especifica a nota técnica da Casa. Com as alterações, os recursos da educação serão reduzidos de R$ 209,3 bilhões para R$ 97,4 bilhões, e os recursos da saúde cairão de R$ 69,7 bilhões para R$ 10,7 bilhões – tomadas as previsões não conservadoras.

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O projeto aprovado na Câmara prevê que 50% do capital do fundo devem ir para educação e saúde. Já no projeto aprovado no Senado, serão destinados metade dos rendimentos do fundo para educação, como constava no projeto original enviado pela presidenta Dilma Rousseff, ao Congresso Nacional. 

Com informações da Agência Brasil.

O relator da Reforma Política, o deputado federal Henrique Fontana (PT), divulgou que a comissão para analisar o plebiscito, proposto pela presidenta Dilma Rousseff (PT), será instalada na próxima terça-feira (9). O grupo será formado por oito deputados: cinco indicados pelos cinco maiores partidos da Casa, e outros três indicados por partidos menores.

A comissão deve sugerir as perguntas para o plebiscito e analisar os projetos, relativos à Reforma, que poderiam ser votados sem a opinião popular.

Segundo o petista, as perguntas objetivas no plebiscito devem se referir aos pontos mais polêmicos da reforma, como financiamento público de campanha, fim das coligações e coincidência das eleições. “Esses devem ser os assuntos com perguntas de respostas objetivas, de resposta sim e não, para orientar o Parlamento nas suas votações pós-plebiscito”, defendeu Fontana.

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A Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP) participará nesta terça-feira (02) de uma reunião para discutir dívidas majoradas e acumuladas por produtores rurais em função de planos econômicos. O assunto será debatido às 10h, na Comissão Parlamentar da Medida Provisória 610 em Brasília, e contará com a presença do presidente e o relator da Comissão, deputado Ilário Marques (PT-CE) e o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE).

Os produtores nordestinos de cana defendem que sejam renegociadas dívidas antigas, amortizando juros oriundos de planos econômicos, de forma a possibilitar condições de pagamentos. “Em muitos casos, as dívidas foram elevadas em até 80%, por conta da política econômica nacional dos respectivos governos do passado”, afirma o presidente da AFCP, Alexandre Andrade Lima, reivindicando a atenção necessária dos parlamentares, bem como da presidente Dilma Rousseff.

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Lima lembra que a Medida Provisória 610 trata de auxílio financeiro a produtores atingidos pela seca e comenta as consequências vividas atualmente. Ele diz que o governo deve levar em consideração que as dívidas antigas do agricultor são fruto de outras secas, mas, sobretudo, resultam da junção entre déficit produtivo devido estiagens e juros exorbitantes de antigos planos econômicos do Brasil.

*Com informações da Assessoria de Imprensa

 

Uma das motivadoras de protesto nas ruas do Recife são as mortes de algumas pessoas eletrocutadas nos últimos meses. Para debater melhor o assunto, a Comissão de Minas e Energia da Câmara Federal, presidida pelo deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), realizará audiência pública na Câmara Federal em Brasília. A discussão ainda não tem data definida, mas segundo assessoria do progressista ocorrerá no mês de julho.

Segundo a Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe), já foram provocadas 33 mortes no Estado por descargas elétricas na rede pública, entre os anos de 2012 e 2013

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“A Celpe sempre prestou um dos piores serviços do País. Nos últimos anos,  ela conseguiu piorar o que já era ruim e, agora, contribui de forma irresponsável e criminosa para a morte dessas pessoas. A Celpe não cumpre com o que determina a lei nº 8.987/95, que obriga concessionárias a prestarem um serviço adequado com condições de regularidade, continuidade, eficiência e, sobretudo, segurança”, expôs o progressista.

Representação - Semana passada, o deputado Eduardo da Fonte encaminhou representação à Procuradoria Geral da República e à diretoria da ANEEL, alegando motivos para cassar a concessão da Celpe. 

Um assunto de grande interesse dos governos do Nordeste será discutido na próxima quarta-feira (8), na Câmara Federal em Brasília: a seca. Parlamentares, especialistas e representantes do governo federal avaliarão medidas capazes de reduzir os impactos da estiagem na região, que só neste ano atinge mais de 1.415 municípios.

A sessão começará às 9h30 e, diferentemente de outros dias que geralmente é restrita a discursos parlamentares, o debate será aberto a convidados durante a comissão geral e os Internautas também poderão enviar perguntas do portal e-Democracia. A comissão geral é uma iniciativa do deputado Leonardo Gadelha (PSC-PB), que acredita que o poder público não pode continuar usando a imprevisibilidade do fenômeno como argumento para não agir preventivamente.

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Segundo o deputado, já é possível prever a incidência de longos períodos de estiagem. Ele cita o estudo de um dos especialistas que deverá participar da comissão geral na próxima quarta-feira, o professor Luiz Carlos Molion, da Universidade Federal de Alagoas. “Esse estudo mostra a correlação do resfriamento das águas do Oceano Pacífico com a incidência de uma estiagem mais aguda no nordeste”, explicou Gadelha. “Com esse convidado eu quero mostrar que nós já temos condições técnicas de prever, pelo menos com um ano de antecedência, a incidência de uma forte estiagem”, argumenta o parlamentar.

Manifestação - No próximo dia 13 de maio os prefeitos de cidades atingidas pela seca no Nordeste marcaram uma paralisação dos principais serviços públicos, exceto os essenciais. Para o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota (PSB), as reivindicações são a liberação de recursos por parte do governo federal, ações constantes e não emergências, entre outras. 

*Com informações da Câmara Federal

 

Muito presente nos eventos políticos do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), a primeira dama do Estado, Renata Campos, 45, pode ser considerada candidata a uma vaga da Câmara Federal nas próximas eleições, segundo o jornal Folha de São Paulo. 

A família do socialista tem um histórico infundido na política como seu avô Miguel Arraes que já governou o Estado e foi deputado federal por três vezes. Já a genitora de Campos, Ana Arraes (PSB), foi eleita duas vezes para a Câmara. No ano de 2010 ela foi à deputada federal mais bem votada em Pernambuco, com 387.581 votos, porém saiu da Casa Federal no ano seguinte quando o governador garantiu uma vaga como ministra do Tribunal de Contas da União (TCU). 

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Visto como potencial candidato a presidência da República, Eduardo Campos começa aos poucos, traçando estratégias de visitas em Pernambuco, Nordeste, Brasil a fora e até no exterior com intuito de marcar território e presença, e conquistar aliados. 

Além das possíveis candidaturas de Renata e de Campos, se especula também no cenário político que um dos principais ‘ombro direito’ do socialista, o secretário de Imprensa, Evaldo Costa, também se candidate a deputado federal, sendo que concorrendo em terras paraibanas. Se cofirmado as candidaturas dos parlamentares, o apoio ao administrador do Estado será certa.

 

 

Durante discurso no Plenário da Câmara Federal em Brasília, nessa terça-feira (30), a deputada federal Luciana Santos (PCdoB-PE) tratou da situação da seca que aflige todo o Nordeste. Ela elogiou a iniciativa da Casa de realizar Comissão Geral no próximo dia 8, para tratar do assunto, que ela considera “da mais alta relevância” e cobrou agilidade nas ações de atendimento às vítimas da seca. A seca repercute negativamente sobre a renda dos trabalhadores e a arrecadação dos municípios, destacou.

A deputada considera que é necessário ir além das medidas emergenciais. “É preciso enfrentar as medidas estruturantes, intervenções que viabilizem os recursos hídricos”, descreveu Santos, apresentando em seguida uma contabilidade dos prejuízos sofridos com a seca neste ano, somente em Pernambuco. “De acordo com cálculos da Secretaria da Agricultura, perdemos até agora, devido ao agravamento da seca, cerca de um milhão de cabeças de gado: 200 mil morreram de fome, 500 mil foram abatidos precocemente e 300 mil transferidos para o Maranhão”, detalhou.

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Luciana citou ainda alguns exemplos como de uma cidade do Agreste do Estado. “É o caso, por exemplo, do Município de Sanharó, de onde recebo preocupantes notícias por meio do Prefeito Fernando Fernandes, do PCdoB”, destacou a deputada. Segundo a parlamentar, 64 das 71 cidades declararam situação de emergência. Na Zona da Mata são 12. O drama é sentido também no Recife, onde 74 bairros iniciaram o racionamento de água.

“Além do plano de irrigação, que é uma ação inovadora para a política de irrigação de todo o País, e das obras estruturantes em curso, como a transposição do Rio São Francisco e os programas de construção de barragens e cisternas, açudes, perímetros de irrigação, poços profundos e adutoras, é preciso agilidade e celeridade para evitar cenas lamentáveis como as que temos visto nos últimos meses nesta que é uma das piores estiagens dos últimos 50 anos”, enfatizou Luciana.

*Com informações da assessoria

 

Os protestos contra a proposta de Emenda à Constituição nº 37/2011 (PEC-37) que retira do Ministério Público o poder de investigação criminal na apuração das infrações penais, se expandiram também pela internet. Nessa quarta-feira (24), foi realizado no gramado no Congresso Nacional mais uma ação em discordância com a emenda que reuniu cerca de mil pessoas e nas redes sociais as pessoas também se mostram desfavoráveis.

A aprovação da PEC 37 limita a atuação do Ministério Público e coloca as polícias civil e federal como as únicas responsáveis pelas investigações criminais. A emenda já foi aprovada pelos deputados da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal e deverá ser aprovada pela Câmara Federal e pelo Senado para ser válida oficialmente.

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Promotores, procuradores, policiais federais e senadores participaram do ato nessa quarta-feira, e entregaram um abaixo-assinado ao presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), pedindo que a PEC não seja votada no plenário. O documento contou com mais de 195 mil assinaturas. A mobilização também ganhou espaço na internet e as publicações estão atingindo milhares de acesso. Com o hastag #NAOAPEC37 já foram registradas mais de 17mil mensagens e os compartilhamentos no facebook passaram de 800 em um período de apenas três horas, segundo assessoria de imprensa do Sindicato dos Policiais Federais de Pernambuco.

A votação da PEC em plenário está prevista para junho. A proposta precisa ser votada em dois turnos diferentes na Câmara Federal com um mínimo de 308 votos favoráveis. Depois dessa fase, a proposta é enviada para o Senado, seguindo o mesmo rito de apreciação, e respeitando o quórum de 3/5, que corresponde ao voto favorável de 49 senadores.

Durante a manifestação, representantes do Ministério Público entregaram aos parlamentares caixas com assinaturas contra a PEC37 recolhidas em todos os estados. Na internet, o Abaixo-Assinado continua no endereço: www.change.org/PEC37

 

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A aprovação do projeto de lei que impõe limites de veiculações de propaganda de TV e Rádio e acesso ao Fundo Partidário a novos partidos, aprovada na Câmara Federal dos Deputados, no último dia 17 de abril é aceita por siglas sólidas. No entanto, representantes das novas legendas como a Rede Sustentabilidade, por exemplo, encaram como casuísmo e interesse por parte do Governo Federal.

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De acordo com o deputado federal Mendonça Filho, (DEM-PE) a proposta do projeto possui uma a posição correta. “Na verdade, o detentor não é o parlamentar. Muitos se elegem, e se a gente tem um parlamento representativo não podemos acatar que se forme um balcão de negócio que leve tempo de televisão. Isso para mim é absurdo, é a mercantilizarão da política”, frisa o parlamentar.

O democrata, que já tem uma sigla forte e bem consolidada no país disse que há trocas de favores. “Partidos novos podem ser criados, isso é um direito constitucional, é algo que tem que ser assegurado, mas há uma regra que para ter certas condições ele precisa ter passado por uma eleição e isso quem legitima é o eleitor. Se não, existirá essa troca-troca de partido que rege em atrações por conta de favores ou benefícios”, critica Mendonça.

Mesmo defendendo a aprovação do projeto, outro ponto tocado pelo parlamentar foi o caso do PSD. Ele lembrou que na época da criação da sigla houve uma forte pressão e agora, as coisas se invertem. “Eu entendo que a posição do PT é oportunista é casuísta porque quando o PSD seguia seus interesses houve forte pressão para que o TSE oferecesse essas oportunidades e hoje como a coisa mudou de figura, mudaram de pensamento. Na época, isso nunca seria questionado, viraria um mercado pérsio. Agora a legislação não pode ficar funcionando com as vontades de pessoas a meu prazer”, cravou o democrata.

Outro parlamentar que também saiu em defesa do projeto aprovado na Câmara Federal foi o presidente da Comissão de Minas e Energias, Eduardo da Fonte (PP-PE). “Quem tem que determinar o tamanho dos partidos é o povo na eleição e não manobras que aumente e cria novos ou velhos. A decisão tem que partir das urnas e a gente não pode aceitar manobra de partidos que nunca existiram e fique com 50 deputados. Os tamanhos tem que ser de acordo com as urnas. A urna é soberana e não tem que ter uma mudança no percurso ao longo do caminho”, afirma o progressista.

Contrário a aprovação - Apesar da opinião de representantes de partidos sólidos no Brasil e que já possuem cadeiras na Câmara Federal, o integrante da Comissão Executiva  da Rede Sustentabilidade e ex-deputado petista, Roberto Leandro, não concorda com o projeto e entende como barreiras políticas criadas para não concretização da nova sigla. “Na realidade, a decisão partiu do Palácio do Planalto e ficou evidente que o PT e o PMDB votaram fechado, inclusive houve pressão do Palácio do Planalto para votarem. A gente considerada que é um casuísmo autoritário e desproporcional. Se o projeto tivesse sido votado no dia anterior junto a todas as reformas políticas, entenderíamos, mas eles priorizaram no outro dia”, reclama Leandro.

O integrante da comissão também disse que representantes da nova sigla ‘Rede Sustentabilidade’ e também da fusão do PMN com o do PPS, já pensam em colocar o projeto na justiça. “Esperamos que na terça ou na quarta-feira sejam aprovadas algumas ementas e membros do ex-PPS que agora é MD pensam em colocar a situação na justiça. Eles irão entrar com uma ação de inconstitucionalidade junto ao STF (Supremo Tribunal Federal) para evitar a tramitação no Senado Federal”, informou.

Ainda na opinião do parlamentar existe um interesse político da base governamental porque a possível candidatura da ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, às eleições de 2014 preocupa o governo federal. Roberto Leandro também confirmou a vinda de Marina ao Recife no próximo mês, mas disse que ainda não há data definida.

 

 

No início do mês de abril, precisamente no dia 9, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu redistribuir as cadeiras dos deputados da Câmara Federal em Brasília, considerando a população de cada Estado brasileiro. Com a mudança, Pernambuco perdeu um parlamentar federal nas próximas eleições e mais outros oitos estados também tiveram a diminuição de representantes.

Em virtude da vaga perdida da Câmara Federal, alguns deputados defendem que a decisão compete ao Congresso Nacional e não ao TSE, por isso, a pauta deverá ser apreciada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

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Segundo a deputada federal Luciana Santos (PCdoB-PE) a atitude do TSE foi provocada por um estado da Região Norte que acabou gerando uma grande perda para a Região Nordeste, na observação dela. “Foi na verdade uma provocação do Estado do Amazonas e acabou desequilibrado vários outros estados. Foi uma solução que não corresponde com a situação de cada lugar . Para mim, é uma extração política dos estados da federação e, sem dúvida, Pernambuco perde forças políticas com essa decisão”, argumentou a parlamentar.

Para outro deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE), a decisão do TSE será revista. “A opinião que eu tenho é que a decisão vai ser revertida até porque o voto da ministra Carmem Lúcia é contrário porque não de responsabilidade do TSE distribuir os deputados, e sim, do Congresso Nacional”, Disse da Fonte que acrescentou que o assunto já foi levado ao STF. “A decisão já foi levada para o Supremo porque a Constituição assegura que os estados não podem perder a sua representatividade nem diminuí-la. A representatividade é do povo, mas não acredito que e isso se concretize”, opinou p progressista.

Quem também se posicionou sobre o assunto foi o democrata Mendonça Filho. Para ele, a diminuição da vaga não vai gerar algo muito negativo, porém, deve ser vista pelo STF. “Não deixa de se uma perda de representatividade, mas é apenas uma cadeira. Agora, há uma discussão na perda da constitucionalidade, e há quem advogue a tese de que só o Congresso Nacional poderia decidir ou fixar o novo número de deputados. Isso vai ser deliberado pelo Supremo e eu acho legítima essa apreciação”, expôs o deputado federal.

Além de Pernambuco, outros 13 estados tiveram alteração no número de parlamentares. Entre eles estão: Alagoas, Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul que perderam um deputado cada e Paraíba e o Piauí que tiveram a diminuição de dois cada. Outros estados ganharam mais parlamentares: Pará 4), Ceará e Minas Gerais (2) e Amazonas e Santa Catarina (mais um cada).

 

 

 

 

A aprovação do projeto de lei que limita o acesso de novos partidos ao Fundo Partidário e ao tempo de propaganda na TV e no rádio foi repudiada pelo deputado federal Raul Henry (PMDB-PE). A proposta foi acatada na noite dessa quarta-feira (17) com 240 votos a favor.

Durante pronunciamento feito nessa quarta, o deputado alfinetou a pressão do Governo Federal para aprovar o texto-base do projeto. Segundo o peemedebista, a decisão afronta diretamente os novos partidos criados por Marina Silva e o ex-presidente do PPS, Roberto Freire. 

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“Eu não tinha visto, até hoje, uma violência tão grande contra os valores democráticos, uma violência que procura exterminar o adversário, não dar a ele a possibilidade de disputar. Uma violência que tem endereço certo, uma violência contra o novo partido do deputado Roberto Freire e, sobretudo, contra o novo partido da senadora Marina Silva", disparou o deputado.

Confira o vídeo com o pronunciamento de Raul Henry AQUI.

Os gargalos sociais e as dificuldades da população em várias áreas com a saúde, educação, segurança e tantas outras, são cobradas aos gestores públicos. Independente da esfera seja ela federal estadual ou municipal, as pessoas sabem que os problemas podem ser resolvidos com investimentos em políticas públicas. Apesar dessa certeza, as entidades políticas quase não são lembradas pelos recifenses quando questionados: “Qual é a instituição que você mais confia no Brasil?” pelo levantamento Imagem e Credibilidade das Instituições.

Na mostra realizada no Recife encomendada pelo Portal LeiaJá ao IPMN entre os dias 1 e 2 de abril, 19,3% das pessoas responderam que ‘nenhuma’ instituição era de confiança no Brasil. O resultado contrapõe os dados obtidos na mesma pesquisa no quesito da importância e da contribuição de órgãos como a Câmara de Vereadores, a Assembleia Legislativa, a Câmara Federal e o Senado Federal. Neste último aspecto todos os saldos foram positivos.

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Depois da resposta ‘nenhuma’ que ficou no topo da análise, os entrevistados citaram a Polícia Federal em segundo lugar com 7,1% e a polícia, igreja e bombeiros, com 5,9%, 5,8 e 5,2% respectivamente.

Das 13 instituições mencionadas pelos participantes da pesquisa estão incluídas ainda escolas com 3,7%, judiciário com 3,1% e Igreja Católica com 1,8%. Também seguem na lista bancos e hospital/Upa’s com 1,6% e Polícia Militar com 1,4%.

Em antepenúltimo lugar e também com 1,4% a primeira e única instituição política que é considerada confiável pelos recifenses foi o Supremo Tribunal Federal (STF) que só perdeu para a Igreja Evangélica e Samu, ambas obtiveram 1,1%. Outras opções chegaram a 11,9% e dados de pessoas que não souberam ou não responderam somaram 28%.

O esquema de compra e venda de votos envolvendo membros do PT e conhecido popularmente como ‘mensalão’ pode ter influenciado as respostas das pessoas. Em virtude da dura atuação do atual presidente do STF, Joaquim Barbosa, no processo de investigação e no julgamento, a população em geral, começou a ter uma visão mais ampla de atuações do órgão. Neste âmbito, o trabalho do chefe do Supremo brasileiro pode ter sido o responsável por atrair olhares e confiabilidade das pessoas.

 

 

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Créditos

Arte Dryca Santos

Fotos: Clélio Tomaz / LeiaJá Imagens, Victor Freire / LeiaJá Imagens e Shutterstock

 

 

A revista Congresso em Foco divulgou a assiduidade dos parlamentares e senadores nas sessões plenárias do Congresso Nacional. No resultado, o número de deputados e senadores que faltaram pelo menos uma, de cada três sessões destinadas à votação, quase dobrou em 2012, em comparação com 2011. A diferença saltou de 27 para 49.

Por outro lado, um grupo de 19 parlamentares conseguiu conciliar os compromissos político-partidários com as exigências do mandato e comparecer a 100% das sessões reservadas a votações em 2012. Dentro os deputados federais que não obtiveram nenhuma falta, Augusto Coutinho (DEM) foi o único pernambucano a integrar o grupo dos mais assíduos. 

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"Sempre levei o mandato em toda a minha vida pública com muita responsabilidade. É um desafio muito grande, numa casa com muitas estrelas, muitos parlamentares, muitas divergências você marcar presença e desenvolver um trabalho. Esse reconhecimento é um estímulo para que a gente continue trabalhando firme em defesa dos interesses de Pernambuco", comemorou o democrata

O prefeito do Recife Geraldo Julio (PSB) e mais outros oito gestores municipais participarão, nesta quarta-feira (20), em Brasília, de uma reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB) às 11h. O objetivo do encontro, que também contará com a presença de representantes do Senado Federal, é dar prosseguimento às discussões sobre um novo pacto federativo, iniciadas com os governadores na semana passada. O evento acontecerá na Câmara Federal.

No encontro, os prefeitos deverão apresentar quatro principais pontos que, na ótica deles, precisam ser avaliados pelos parlamentares. O pacto federativo já foi tema também de uma reunião ocorrida com 23 governadores brasileiros, semana passada. 

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Além de Geraldo Julio, estarão presentes no evento os prefeitos de Vitória, Teresina, Rio de Janeiro, Natal, Porto Alegre, Aracaju, São Paulo e Palmas.

 

 

O Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) escolheu nesse domingo (3), o líder da bancada que ficará à frente da sigla no ano de 2013 na Câmara Federal dos Deputados. Quem levou a chefia do partido foi o deputado federal Eduardo Cunha (RJ). Ele foi eleito em 2º turno com 46 votos e substituirá Henrique Eduardo Alves (RN), candidato à presidência da Casa.

Os parlamentares que disputaram a liderança junto a Cunha foram os deputados Sandro Mabel (GO) e Osmar Terra (RS). Como a votação não foi decidida no primeiro turno, o líder concorreu o segundo turno com Mabel que obteve 32 votos, contra 46 do vencedor.

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Após a eleição, Cunha disse que não terá "submissão" ao governo, mas acrescentou que haverá "parceria, alinhamento, lealdade e correção".

O PMDB possui 81 deputados e é a segunda maior bancada da Casa, perdendo apenas para o Partido dos Trabalhadores (PT) que possui 88 parlamentares. O partido é aliado do governo nas votações e a liderança é importante para articulação política com o Congresso Nacional.

Em votação realizada nesse domingo (3), o Partido dos Democratas (DEM) escolheu o deputado federal Ronaldo Caiado (GO) para ser líder do partido na Câmara Federal. Com a escolha, o deputado pernambucano, Mendonça Filho (DEM) que era cotado para assumir o cargo, ficou de fora da liderança neste ano de 2013 e possivelmente assumirá o cargo em 2014.

Normalmente a escolha da liderança é feita por acordo. No entanto, o deputado potiguar Betinho Rosado pediu para disputar a vaga, mas acabou derrotado por 22 votos a um. Indicado para a função, o pernambucano Mendonça Filho acertou com a sigla para ser o líder em 2014, ano em que os parlamentares federais tentam a reeleição.

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O deputado Ronaldo Caiado foi vice-líder do DEM ano passado e comandou a bancada em Brasília.

Faltando apenas três dias para ocorrer à votação da presidência da Câmara Federal, marcada para a próxima segunda-feira (4), o PSOL lançou na tarde desta quinta-feira (31) um candidato. O nome escolhido foi a do deputado Chico Alencar (RJ) que disputará o cargo com outros três nomes.

Os parlamentares que estão concorrendo à vaga com Alencar são Henrique Eduardo Alves (PMDB-RJ), apontado como favorito, Júlio Delgado (PSB-MG) e Rose de Freitas (PMDB-ES), que disputa sem aval da cúpula do partido.

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Dos quatro nomes cotados, dois estiveram no Recife recentemente a fim de conseguir votos dos deputados e apoio do governador Eduardo Campos. Os visitantes da capital pernambucana foram Henrique Alves e Julio Delgado, que apesar de não terem preferência declarada do governador, foi demonstrado apoio ao partido da base socialista, o qual Campos é presidente nacional. 

Na reunião de Colégio de Líderes, ocorrida entre os deputados da Câmara Federal, na tarde desta terça-feira (30) em Brasília, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT/RS), anunciou uma agenda de estratégias de projetos relevantes como o Royalties de Petróleo, Marco Civil da Internet, Vale Cultura e Fator Previdenciário. O próximo passo será enviar os documentos para o Senado Federal concluir a votação.

Segundo a deputada federal Luciana Santos (PCdoB/PE), o projeto do Royalties de Petróleo é um assunto relevante à sociedade que será enviado nesta quarta-feira (31) ao governo. “O Royalties é fundamental para a nação brasileira e o que está em jogo é o que fazer com esse patrimônio. Por isso, o PCdoB defende uma repartição mais justa dos lucros do petróleo para os estados e municípios, para que haja prioridade nos investimentos de educação e meio ambiente”, declara a deputada.

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Luciana também comentou os demais projetos que foram debatidos: “O Marco Civil da Internet, que é um relatório do uso da internet, será enviado na próxima semana. O Vale Cultura que prevê uma forma de subsidiar o trabalhador para ter acesso à cultura seguirá na primeira semana de dezembro e o Fator Previdenciário que ainda falta acordar com o governo estabelece uma redução de tempo de contribuição, valorizando o aposentado”, explica Santos, que acrescentou que apresentará em breve uma emenda de destaque para que o Royalties de Petróleo  passe de 40% à 50% do pré-sal e seja destinado à educação.

Além dos projetos relevantes, outros temas secundários foram discutidos entre os deputados, como o Projeto de Lei que trata da emancipação dos municípios - mas este não entrou em pauta.

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