Tópicos | Caso Beatriz

A estudante de direito Mirtes Renata, de 34 anos, mãe do menino Miguel Otávio, foi prestar solidariedade à família da menina Beatriz Angélica e encontrou a mãe da criança, Lúcia Mota, na manhã desta terça-feira (28), na BR-232, próximo à entrada de Santo Aleixo, em Jaboatão dos Guararapes. Beatriz foi assassinada aos sete anos, em 2015, dentro da escola onde estudava em Petrolina, no Sertão do estado. Seis anos depois, o caso segue sem respostas. Por esta razão, os pais da menina organizaram uma manifestação com repercussão nacional e que se concretiza na capital pernambucana hoje.

As famílias de Miguel e Beatriz já trocam contato há meses e se consideram parceiras de luta, uma vez que o caso do menino recifense protagoniza uma batalha judicial há mais de um ano. O encontro deve seguir até o Centro do Recife, onde os familiares de Beatriz realizarão um protesto em frente ao Palácio do Governo do Estado, solicitando que a gestão estadual colabore com o pedido de federalização do caso, já enviado ao Ministério Público Federal.

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O ato "Caminhe por Justiça" chega ao Recife após 23 dias de execução. Para dar visibilidade ao assassinato sem desfecho, pais, amigos e familiares da vítima percorreram mais de 700 quilômetros de Petrolina até a capital. Nesta terça (28), o grupo realiza a primeira grande parada na Avenida Abdias de Carvalho e em seguida, realizarão concentração na Praça do Derby, às 11h.

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Conheça o caso

Em 10 de dezembro de 2015, a menina Beatriz Angélica Mota Ferreira da Silva foi assassinada por 42 golpes de faca, aos sete anos de idade. A menina atendia à uma festa de formatura no colégio Auxiliadora, instituição católica tradicional de Petrolina, e onde seu pai, Sandro, trabalhava como professor veterano de inglês. No dia, cerca de três mil pessoas circularam pelas dependências do colégio, que concentrou o evento na quadra de esportes. A última vez que Beatriz foi vista ela estava no bebedouro próximo à quadra e aos fundos da escola, por volta das 21h59. O momento foi registrado pelas câmeras de segurança.

Como Beatriz não retornou após pedir para beber água, com cerca de 20 minutos, os familiares anunciaram o desaparecimento da criança e uma busca geral foi iniciada. Momentos depois, o corpo da vítima foi encontrado atrás de um armário em uma sala de material esportivo desativada após um incêndio provocado por ex-alunos do colégio.

Um homem é apontado como possível assassino da menina, mas a Polícia Civil trabalha com a hipótese de que um grupo de cinco pessoas esteja envolvido no crime. O local exato da morte da criança também não foi descoberto. A família de Beatriz questiona a demora no caso e a ausência de respostas para algumas perguntas, como a localização dos DNAs encontrados na cena do crime; a reforma feita na sala de balé – que não foi periciada – próxima à sala onde a vítima foi encontrada; a demora para o isolamento do prédio; dentre outras questões.

Os familiares solicitaram ao Ministério Público Federal a federalização do caso e pede, por mais um ano, a ajuda do Governo de Pernambuco para a concretização do pedido.

Familiares e amigos da menina Beatriz Angélica, morta aos sete anos em dezembro de 2015, chegaram na manhã desta segunda-feira (27) ao município de Moreno, no Grande Recife. A cidade é um dos últimos pontos do protesto "Caminhe Por Justiça", que tem como parada final a capital pernambucana. Lideradada por Lucinha Mota e Sandro Romilton, pais de Beatriz, a caminhada exige do Governo de Pernambuco agilidade nas investigações do caso, que seguem sem solução, além de respostas para perguntas que estão pendentes na apuração policial desde que o crime foi consumado.

A ação teve início no dia 5 de dezembro, em Petrolina, no Sertão do estado. No total, o grupo caminha por 23 dias cerca de 700 quilômetros, que serão concluídos nesta terça-feira (28), com a chegada ao Recife. A previsão é de que o Caminhe Por Justiça chegue às 10h na Avenida Abdias de Carvalho, e às 11h, siga para concentração na Praça do Derby. De lá, o público concentrado seguirá ao Palácio do Campo das Princesas, no Centro, onde fica a sede do Governo Estadual.

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O caso

Em 10 de dezembro de 2015, a menina Beatriz Angélica Mota Ferreira da Silva foi assassinada por 42 golpes de faca, aos sete anos de idade. A menina atendia à uma festa de formatura no colégio Auxiliadora, instituição católica tradicional de Petrolina, e onde seu pai, Sandro, trabalhava como professor veterano de inglês. No dia, cerca de três mil pessoas circularam pelas dependências do colégio, que concentrou o evento na quadra de esportes. A última vez que Beatriz foi vista ela estava no bebedouro próximo à quadra e aos fundos da escola, por volta das 21h59. O momento foi registrado pelas câmeras de segurança.

Como Beatriz não retornou após pedir para beber água, com cerca de 20 minutos, os familiares anunciaram o desaparecimento da criança e uma busca geral foi iniciada. Momentos depois, o corpo da vítima foi encontrado atrás de um armário em uma sala de material esportivo desativada após um incêndio provocado por ex-alunos do colégio.

Um homem é apontado como possível assassino da menina, mas a Polícia Civil trabalha com a hipótese de que um grupo de cinco pessoas esteja envolvido no crime. O local exato da morte da criança também não foi descoberto. A família de Beatriz questiona a demora no caso e a ausência de respostas para algumas perguntas, como a localização dos DNAs encontrados na cena do crime; a reforma feita na sala de balé – que não foi periciada – próxima à sala onde a vítima foi encontrada; a demora para o isolamento do prédio; dentre outras questões.

Os familiares solicitaram ao Ministério Público Federal a federalização do caso e pede, por mais um ano, a ajuda do Governo de Pernambuco para a concretização do pedido.

Um novo retrato falado do suspeito de assassinar Beatriz Angélica Mota, de apenas sete anos, foi divulgado pela família na noite desse domingo (30). O corpo da criança foi encontrado com mais de 42 facadas em 2015, durante a festa de formatura da irmã mais velha em um colégio particular de Petrolina, no Sertão de Pernambuco.

Após mais de cinco anos do homicídio, as autoridades ainda não descobriram a motivação, nem o autor do crime ocorrido no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora. Com esperança de localizar o responsável pela morte da filha, familiares pedem ajuda para identificar o suspeito através de um novo retrato falado.

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"Essa imagem foi realizada pelos melhores peritos dos Estados Unidos em imagem. Eles pegaram aquelas imagens do Colégio Maria Auxiliadora, a escola de freiras, e fizeram a imagem do suspeito de ter tirado a vida de Beatriz", relata a mãe, Lúcia Mota, em um vídeo publicado nas redes sociais.

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Com a recompensa de R$ 30 mil para quem ajudar nas investigações, as denúncias podem ser feitas através do disque denúncia do município (81) 3719-4545 ou por meio do WhatsApp (81) 98256-4545.

"Vamos compartilhar o máximo que pudermos, ele precisa ser pego e pagar pelo que fez a minha princesa. Não vamos desistir, queremos Justiça por Beatriz", publicaram os pais no perfil criado para acompanhar o caso.

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Conhecida por ser a mãe de Beatriz, uma criança de 7 anos que foi assassinada a facadas, Lúcia Mota vai integrar a direção do PSOL de Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Ela foi eleita, no último domingo (5), como vice-presidente da legenda juntamente com Rigel Castro, que será o presidente.

Lucinha, como é conhecida, foi a terceira candidata mais votada do partido em 2018 na disputa por uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Na época, ela disse que decidiu ser candidata para buscar justiça pelo assassinato da filha, em 2015, que segue sem solução até hoje.

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Além de eleger a nova direção, o encontro do PSOL em Petrolina também tratou de debater pautas do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL), como a reforma da Previdência. O partido é contra as alterações propostas por ele para a aposentadoria.

A Polícia Civil divulgou nesta sexta-feira (14) um número de telefone para receber denúncias que levem ao paradeiro de homem que atrapalhou as investigações do Caso Beatriz. Allinson Henrique de Carvalho Cunha é suspeito de apagar as imagens que mostravam o assassino da menina Beatriz Mota, assassinada em 2015, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, e de atrapalhar o andamento das investigações.

Quem tiver qualquer informação sobre o homem deve entrar em contato pelo telefone (81) 986501229, que também possui WhatsApp. O sigilo é garantido. Beatriz foi assassinada aos sete anos com mais de 40 facadas. A garota desapareceu no dia 10 de dezembro de 2015 após ir ao bebedouro do Colégio Auxiliadora. O corpo foi encontrado pouco depois em uma sala de material esportivo desativada.

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Desde então, quatro delegados já assumiram a investigação sem que fosse encontrado o autor do crime. Atualmente, a delegada Polyana Neri está exclusivamente na investigação do caso. Segundo a Polícia Civil, ela conta com apoio de quatro policiais e tem a estrutura necessária para desenvolver os trabalhos.

Ao longo dos anos, a polícia identificou dois perfis de DNA masculino, na faca e na unha da menina; divulgou um retrato falado de um suspeito de cometer o crime; apontou cinco pessoas como participantes do crime, que seriam funcionárias do colégio; e divulgou imagens e vídeos do homem que teria cometido o crime. Em coletiva de imprensa, Gleide Ângelo, na época à frente das investigações, garantiu que o homem apresentado nas imagens era o autor do crime. Mesmo com as imagens e recompensa, não se chegou ao assassino.

Por dois votos a um a Justiça deferiu o recurso do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e concedeu a prisão preventiva de Alisson Henrique de Carvalho Cunha, acusado de ter apagado as imagens da câmera de segurança do Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina, no Sertão, que mostrariam o assassino da menina Beatriz. Emocionada, Lucia Mota, mãe de Beatriz, desmaiou após o resultado e precisou ser socorrida ao Hospital Unimed.

"Foi um crime planejado, arquitetado. E eles pensaram em tudo nos mínimos detalhes", exclamou Lucia Mota momentos antes do desmaio. "Hoje o tribunal do júri ganhou a credibilidade da sociedade pernambucana", completou o pai de Beatriz, Sandro Romilton.

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Para Michele Chaves, madrinha de Beatriz, o resultado traz mais esperança. "As pessoas agora vão confiar mais no fim desse caso. Foi ele que dificultou ao apagar as imagens que mostram a fuga do suspeito". Michele também informou que não é a primeira vez que a mãe da vítima fica desacordada. "Quando ela está em choque, não suporta. Quando ela tem emoções muito fortes sobre o caso acontece isso. Por exemplo, isso aconteceu quando ela foi em uma loja que a filha gostava", complementa.

O primeiro voto a favor da prisão foi da relatora Daisy Andrade. Em seguida, o desembargador Eudes França deu um voto contrário, deixando empatando. Cláudio Jean, presidente da 3ª Vara Criminal, desempatou com mais um voto a favor. O mandado de prisão será expedido até a quinta-feira (13).

Os familiares alegam que Alisson Henrique, ex-funcionário da escola, entrou sem permissão no setor responsável pelas imagens da câmera e apagou o material. O pedido de prisão feito pela Polícia Civil foi negado na Justiça de Petrolina e, por isso, foi para a segunda instância.

Ainda nesta quarta-feira  (12), a família pretende se reunir com representantes da segurança pública para ter acesso ao inquérito. A Polícia Civil já informou que os parentes terão acesso a todo material, que hoje conta com 19 volumes e mais de quatro mil páginas.

O caso

Beatriz foi assassinada aos sete anos com mais de 40 facadas. A garota desapareceu no dia 10 de dezembro de 2015 após ir ao bebedouro do Colégio Auxiliadora. O corpo foi encontrado pouco depois em uma sala de material esportivo desativada.

Desde então, quatro delegados já assumiram a investigação sem que fosse encontrado o autor do crime. Atualmente, a delegada Polyana Neri está exclusivamente na investigação do caso. Segundo a Polícia Civil, ela conta com apoio de quatro policiais e tem a estrutura necessária para desenvolver os trabalhos.

Ao longo dos anos, a polícia identificou dois perfis de DNA masculino, na faca e na unha da menina; divulgou um retrato falado de um suspeito de cometer o crime; apontou cinco pessoas como participantes do crime, que seriam funcionárias do colégio; e divulgou imagens e vídeos do homem que teria cometido o crime. Em coletiva de imprensa, Gleide Ângelo, na época à frente das investigações, garantiu que o homem apresentado nas imagens era o autor do crime. Mesmo com as imagens e recompensa, não se chegou ao assassino.

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Dez de dezembro de 2015. Beatriz Angélica Mota Ferreira da Silva. Sete anos. Assassinada com 42 facadas. Dois anos e meio de espera e nenhuma resposta. São exatos 943 dias sem solução e ninguém preso pelo crime.

Beatriz estava festa de formatura do colégio onde estudava, o Auxiliadora, em Petrolina, no Sertão pernambucano, quando foi brutalmente assassinada. A última imagem que a polícia tem da garota foi registrada às 21h59 do dia crime, quando ela teria ido beber água em um bebedouro próximo da quadra onde acontecia o evento. Em seguida, ela some. Minutos depois, o corpo foi encontrado em uma sala de material esportivo desativada.

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Durante as investigações, foram encontrados dois perfis de DNA masculino, um na faca utilizada para matar Beatriz, e outro na unha da menina. O caso já foi investigado pelo delegado Marceone Ferreira e pela delegada Gleide Ângelo. Atualmente, o inquérito está sob a responsabilidade da delegada Polyanna Neri, Gerente de Controle Operacional do Interior 2. 

Em fevereiro de 2016, dois meses após o crime, a Polícia Civil de Pernambuco divulgou o retrato falado de um homem suspeito de cometer o crime. Na época, a polícia informou que a imagem foi feita com base no depoimento de três testemunhas, entre elas, a mãe da garota, Lúcia Mota. A polícia disse, também, que não desacartava a participação de mais uma pessoa no assassinato.

Um mês depois, em março de 2016, o delegado responsável pelo caso na época, Marceone Ferreira, informou que a perícia apontou que cinco pessoas participaram do crime. Elas eram funcionárias do Colégio Auxiliadora, onde Beatriz estudava. Em maio, o promotor que acompanha o caso, Carlan Carlo da Silva, afirmou que o assassinato pode ter motivação religiosa. Segundo ele, a morte pode ter sido motivada para atingir a instituição católica, onde ocorria a festa. 

Em agosto de 2016, representantes das Polícias Civil e Científica de Pernambuco se reuniram com especialistas da Polícia Técnica da Bahia para discutir as investigações da morte de Beatriz. Em setembro, foi divulgado um vídeo que mostra imagens de um dos suspeitos de participar da morte da garota. Já em dezembro, a delegada Gleide Ângelo assumiu o caso.

Três meses depois, em março de 2017, a Polícia Civil divulgou imagens que mostram com detalhes um dos suspeitos de assassinar Beatriz Angélica. Há um ano, em junho de 2017, foi criada uma comissão especial para acompanhar de perto a apuração do caso. A responsável pela criação foi a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Juazeiro, na Bahia.   

Em novembro daquele ano, a Polícia Civil de Pernambuco solicitou o apoio da Polícia Federal para prender o criminoso que matou Beatriz Angélica. No mesmo mês, a delegada Gleide Ângelo deixou o caso e assumiu a Diretoria da Mulher de Pernambuco. As investigações, desde então, estão por conta da da delegada Polyanna Neri, Gerente de Controle Operacional do Interior 2.

Em maio deste ano, a mãe da garota, Lúcia Mota, anunciou a pré-candidatura como deputada estadual. “A partir daquele dia [que foi à Delegacia depor sobre a morte de Beatriz], eu entendi que para se resolver o caso de Beatriz e para se resolver todos os casos de violência dentro do Estado Pernambuco, precisa-se de políticos. No início alguns repórteres da região me perguntaram se eu teria intenções políticas e eu deixei isso bem claro: a partir do momento em que eu não me sentisse representada politicamente, eu seria uma opção. A partir de hoje eu direi, eu sou uma opção para Pernambuco”, declarou, na época. 

Durante todos esses anos, a família de Beatriz realizou diversos protestos cobrando respostas sobre o crime, que continua sem solução. Nós procuramos os familiares da garota, mas não conseguimos retorno. O LeiaJa.com também tentou obter informações atualizadas sobre a ocorrência e também conversar com a delegada Polyanna Neri, mas a Polícia Civil informou que o caso Beatriz corre sob segredo de Justiça e que, por este motivo, não pode, por determinação de lei, se pronunciar sobre as investigações. A polícia disse, ainda, que "as investigações continuam a ser realizadas no firme intuito de prender o responsável por esse brutal assassinato".

Uma das estratégias adotadas pelo PSOL de Pernambuco para as eleições deste ano é a tentativa de montar uma chapa competitiva para disputar vagas na Assembleia Legislativa de Pernambuco e na Câmara dos Deputados. Entre os nomes que buscam assento na Alepe, uma das novidades é a postulação de Lúcia Mota, que ficou conhecida por ser a mãe de Beatriz, uma criança de 7 anos que foi assassinada à facadas em Petrolina, no Sertão, em dezembro de 2015. Até o momento o crime segue sem solução.

Lucinha, como é conhecida, teve a pré-candidatura lançada nesse domingo (20). Durante o ato, ela disse que foi motivada a entrar na política por não se sentir representada e pontuou que defenderá a segurança pública como pauta prioritária.    

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“A partir daquele dia [que foi à Delegacia depor sobre a morte de Beatriz] eu entendi que para se resolver o caso de Beatriz e para se resolver todos os casos de violência dentro do estado Pernambuco, precisa-se de políticos. No início alguns repórteres da região me perguntaram se eu teria intenções políticas e eu deixei isso bem claro: a partir do momento em que eu não me sentisse representada politicamente, eu seria uma opção. A partir de hoje eu direi, eu sou uma opção para Pernambuco”, declarou. 

Na Alepe, Lucinha afirmou que terá mais voz para “pedir justiça por Beatriz e todos aqueles assinados e que são estatísticas” no estado. 

Familiares e amigos da menina Beatriz Angélica Mota, morta aos 7 anos durante uma festa na escola Auxiliadora de Petrolina, no Sertão, farão mais uma manifestação no Recife. O grupo segue de várias cidades e fará ato em frente ao Palácio do Campo das Princesas, nesta segunda-feira (13), até que os pais da criança sejam recebidos por representantes do governo estadual. 

De acordo com Michele Chaves, madrinha da menina, “a mãe está com algumas exigências e só vai sair de lá quando elas forem formalizadas, porque até agora foram só promessas. Ela fará exigências ao governador, deputados que nos prometeram resolver o caso e, principalmente, a delegada Gleide Ângelo”. 

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Ela ainda detalha alguns dos pontos presentes na lista dos pais de Beatriz para que o caso seja resolvido. “Ela pede a abertura do inquérito; a prisão do funcionário da escola que apagou as imagens e o cumprimento das promessas porque nada foi cumprido até agora”. O grupo está a caminho do Recife e deve chegar no Palácio por volta das 10h. 

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Na última segunda-feira (10), Maria Lúcia Mota da Silva, mãe da menina Beatriz, enviou uma carta pedindo ajuda ao Papa Francisco. Na data, completou um ano e sete meses da morte da menina Beatriz, esfaqueada durante uma cerimônia de formatura em uma escola de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, em dezembro de 2015. O caso segue sem solução. 

No texto, Maria Lúcia, conhecida como Lucinha Mota, narra o crime e diz que as autoridades policiais não têm estrutura para oferecer justiça e a escola, Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, omite informações.

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"A administração dessa entidade se utiliza de subterfúgios procurando esconder importantes evidências, obstruindo as investigações e procurando descredenciar os trabalhos já realizados pelos investigadores do caso, mesmo porque, alguns de seus funcionários são os principais suspeitos na facilitação dessa atrocidade", diz Lucinha na carta.

A mãe de Beatriz pede que o papa sensibilize as polícias, Ministério Público, governador de Pernambuco e administradores do colégio a cooperarem com a elucidação do crime. "E principalmente dar publicidade às imagens do assassino recentemente reveladas pela Polícia Civil de Pernambuco", complementa.

Segundo a genitora, enquanto os culpados não forem punidos existirá uma dúvida de que instituições católicas trabalham para esconder práticas condenáveis de alguns de seus membros.

Manifestação - Outro passo planejado pela família é a realização de um protesto em Brasília. Para arcar os custos, criou-se uma rifa de um smartphone com bilhete custando R$ 10 e o sorteio agendado para o dia 21 de julho através de uma rádio local.

De acordo com a amiga da família, Denilira Cavalcante, ainda não há uma data definida para viagem porque todos aguardam o posicionamento do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) sobre o pedido para que o inquérito civil do caso seja aberto. "O pedido foi feito por causa da morosidade nesse caso. São tantas informações e houve nenhuma punição, nenhuma prisão preventiva", explicou Denilira ao LeiaJá.com.

Confira na íntegra a carta enviada ao Papa Francisco:   

Sua Santidade, 

Papa Francisco, 

Bispo de Roma e Pastor Supremo da Igreja, 

Estado da Cidade do Vaticano 

ROMA

Santo Padre, 

Com profundo respeito, fé e esperança, entrego em vossas mãos esta carta que relata uma tragédia familiar e a dor de uma mãe em busca de justiça.

Todo povo brasileiro compartilha da preocupação de Vossa Santidade em se solidarizar com as mazelas sociais que afetam profundamente nossas famílias.

Quero compartilhar com Vossa Santidade um acontecimento que destruiu completamente minha família.

No dia 10 de dezembro de 2015, num evento festivo que acontecia numa escola católica administrada pelas freiras “Filhas de Maria” – o Colégio Nossa Senhora Auxiliadora de Petrolina-Pernambuco, que pertence a Rede Salesiana de Escolas – a minha filha, Beatriz Angélica Mota F. da Silva (7), foi brutal e covardemente assassinada a facadas dentro daquelas dependências. 

Esse crime ainda não foi solucionado. QUERO REASPOSTAS. PRECISO DE JUSTIÇA.

Santo Padre,

O Evangelho é a grande mensagem da Vida, plenamente revelada na pessoa e na palavra de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Eu deposito minha fé na crença de que DEUS AMA A JUSTIÇA. 

Não consigo continuar vivendo esse sentimento de injustiça. As autoridades policiais não possuem estrutura para atender nosso clamor. A instituição (Escola Católica) NÃO nos ajuda, omite informações, e ainda age como se estivéssemos na idade das trevas. A administração dessa entidade se utiliza de subterfúgios procurando esconder importantes evidências, obstruindo as investigações e procurando descredenciar os trabalhos já realizados pelos investigadores do caso, mesmo porque, alguns de seus funcionários são os principais suspeitos na facilitação dessa atrocidade. E isso contradiz radicalmente o ideal evangélico apoiado pelas instituições religiosas de nosso país. 

Existe uma mancha indelével na nossa sociedade e esse estranho comportamento dessa escola católica afasta as famílias do Vale do São Francisco da nossa Santa Igreja.

Papa Francisco, 

Vossa venerável pessoa, na qualidade de Pastor Supremo da Igreja, sendo internacionalmente reconhecido como grande líder moral da humanidade exerce um papel profético capaz de atingir as consciências e intervir no auxílio ou mesmo no sentido de sensibilizar as autoridades policiais, Ministério Público e Governador do estado de Pernambuco, como também os administradores do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora de Petrolina a cooperarem com a elucidação desse hediondo crime. E principalmente dar publicidade às imagens do assassino recentemente reveladas pela Polícia Civil de Pernambuco. 

Enquanto não forem esclarecidos todos os fatos e os seus reais culpados não forem punidos existirá uma dúvida em nossa comunidade de que algumas instituições católicas trabalham para esconder práticas condenáveis de alguns de seus membros.

Querido Irmão Maior, OUÇA O MEU CLAMOR e venha em meu socorro com sua palavra de ânimo e com seus gestos divinos, capazes de expressar o Evangelho como a grande Mensagem da Alegria, da Esperança, da solidariedade e da compaixão para com todos. 

Maria Lúcia Mota da Silva, Mãe de Beatriz Angélica Mota F. da Silva.

Juazeiro, Bahia.

Brasil, 10 de Julho de 2017. 

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Foi inaugurada nesta sexta-feira (31), em Juazeiro-BA, a Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Beatriz Mota F. da Silva. O nome é uma homenagem à menina Beatriz, que foi assassinada aos 7 anos durante uma festa em um colégio de Petrolina, no Sertão de Pernambuco.

A creche atenderá 200 alunos de dois a cinco anos de idade. Antigamente no local funcionava a Escola Aprígio Duarte, que foi reformada, ampliada e climatiza. O local possuirá salas pedagógicas, parque infantil, pátio coberto, entre outros espaços.

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A solenidade de inauguração da unidade contou com a participação dos pais de Beatriz e integrantes da família. Na página Beatriz Clama por Justiça, administrada pela família, foram publicados os seguintes dizeres: “Gostaríamos de agradecer a comunidade juazeirense pela homenagem, estamos unidos no propósito de vermos a justiça sendo feita. O caso Beatriz já é um marco na história pela incessante batalha em ver o direito ser cumprido, não há nada que impeça a nossa luta porque somos movidos pelo amor e pela fé e estamos certos de que as muralhas cairão ao chão e a verdade prevalecerá”.

O caso – Beatriz foi assassinada durante a festa de formatura da sua irmã no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, em dezembro de 2015. Ela foi encontrada com 42 perfurações pelo corpo.

Até agora o caso não foi desvendado. A família já chegou a fazer protesto no Recife, encontrando-se com o governador Paulo Câmara. Com um ano de caso sem solução, a Polícia Civil mudou a responsabilidade das investigações, assumindo a delegada Gleide Ângelo com o apoio de mais dois delegados.

No dia 15 de março, Gleide convocou uma coletiva para mostrar novas imagens do responsável pelo crime. Há uma recompensa de R$ 10 mil por informações que levem ao autor do crime. 

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Em coletiva realizada nesta quarta-feira (15), a delegada Gleide Ângelo apresentou novas imagens da pessoa que ela garante ser o assasino da menina Beatriz. Pelo comportamento do suspeito, flagrado nas câmeras da escola e redondezas, a delegada acredita que ele cometeu o crime com a ajuda de outra pessoa. 

Segundo Gleide, o homem passou cerca de duas horas fingindo ser flanelinha em frente ao Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, onde o crime aconteceu. “A gente vê ele com a faca. Ele esconde a faca quando ele chega, coloca na perna e por outras câmeras você vê que ele segue em direção à escola”, ela explica.

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Como ele passou bastante tempo em frente ao local, a Polícia Civil acredita ter sido algo premeditado e que o assassino esperava o comando de outra pessoa para entrar na escola. No momento da diplomação, quando todas as pessoas estavam na quadra, ele entrou.  

As imagens apresentadas pela Polícia Civil passaram por um novo processo de nitidez. Uma recompensa de R$ 10 mil está sendo oferecida por informações que levem à prisão do criminoso.

O caso – Beatriz foi assassinada durante a festa de formatura da sua irmã no colégio em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, em dezembro de 2015. Ela estava com 42 perfurações pelo corpo. 

Após um ano de caso sem solução, a delegada Gleide Ângelo, com apoio de mais dois delegados, assumiu as investigações do caso. 

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Uma manifestação na divisa de Pernambuco com a Bahia pediu, neste sábado (21), agilidade nas investigações da morte de Beatriz Angélica Mota. O protesto, que aconteceu em forma de carreata com caminhoneiros, familiares e amigos da garota, saiu de um posto de combustível na BR-407, em Juazeiro, e seguiu para o Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, no Sertão pernambucano, local onde aconteceu o crime há mais de um ano. 

Durante o trajeto, os adeptos ao ato realizaram buzinaços e pediam justiça para o caso. Beatriz tinha sete anos quando foi assassinada com 42 facadas. Na ocasião, ela e a família celebravam a formatura da irmã. A garota se afastou dos pais para tomar água e quando foi encontrada já estava morta.

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Em setembro de 2016, a polícia divulgou um vídeo mostrando imagens de um homem suspeito de cometer o crime. Em janeiro, uma pessoa chegou a ser presa, mas a participação dela no homicídio foi descartada após exames de DNA. Até agora, as investigações do caso não foram concluídas. 

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A Polícia Civil de Pernambuco informou que o suspeito preso na Bahia não tem envolvimento com o assassinato da menina Beatriz. Após o homem ter sido detido no município de Remanso, no interior baiano, a polícia local havia solicitado exames de DNA para confirmar o possível envolvimento no crime.

De acordo com a Polícia Civil de Pernambuco, características físicas do homem preso já foram suficientes para descartá-lo como envolvido no assassinato. A polícia procura um homem de cerca de 1,65 metro de altura, magro, pele negra, cabelo crespos e cacheados, costas curvas e andar peculiar.

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O caso - Beatriz foi assassinada aos 7 anos durante a festa de formatura da sua irmã no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, no centro de Petrolina, Sertão de Pernambuco, em dezembro de 2015. Ela foi encontrada com 42 perfurações pelo corpo. 

Até o momento ninguém foi preso. Após um ano de caso sem solução, a delegada Gleide Ângelo, com o apoio de mais dois delegados, assumiu as investigações do caso.

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A Polícia da Bahia solicitou, nesta semana, exames de DNA de um homem preso por um crime em Remanso, no interior do estado, sob suspeita de envolvimento com o assassinato da menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos. De acordo com a Polícia Civil pernambucana, o fato foi apenas repassado, mas não há detalhes e nem confirmação sobre o assunto.

Enquanto isso, equipes e a delegada Gleide Ângelo chegaram a Petrolina na última terça-feira (3) para dar continuidade às investigações. Ela foi designada há um mês para cuidar do caso. Apesar dos trabalhos realizados no local, a Polícia Civil informou que só irá se pronunciar quando houver informações novas, mas não há previsão. 

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Relembre o caso

A menina Beatriz Angélica Mota Ferreira da Silva foi assassinada durante a festa de formatura da sua irmã, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, no centro de Petrolina, Sertão de Pernambuco. O crime aconteceu em dezembro de 2015. A menina foi encontrada morta no depósito de material esportivo da escola. Ela tinha 42 perfurações pelo corpo e a faca estava no local. Na ocasião, o colégio recebia 2,5 mil pessoas, entre pais de alunos, estudantes, funcionários e convidados. 

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Mais uma arma para ajudar na solução do assassinato da menina Beatriz de sete anos – crime que completou um ano no último sábado (10). A partir desta segunda-feira (12), o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) disponibilizará um número de WhatsApp para receber denúncias referentes ao caso.

O telefone do WhatsApp é o (81) 98878-5733. A deliberação sobre o uso do aplicativo ocorreu na última sexta-feira (9) em reunião do grupo de trabalho do MPPE designado para o caso.

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Foi na última sexta-feira também que o chefe da Polícia Civil, Antônio Barros, convocou a imprensa para informar sobre mudanças na equipe de investigação do caso. A coordenação agora está com a delegada Gleide Ângelo, que contará com o apoio do delegado Alfredo Jorge e Marceone Jacinto.

Na última quinta-feira (8), a família de Beatriz se reuniu com o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes. A mãe e o pai da criança solicitaram uma cooperação da Polícia Federal. 

O crime - Beatriz Angélica Mota Ferreira da Silva foi encontrada morta no depósito de material esportivo no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, no centro de Petrolina, Sertão de Pernambuco. Ela tinha 42 perfurações pelo corpo e a faca estava no local. No dia do assassinato, a escola realizava uma festa de formatura. O evento contava com aproximadamente 2,5 mil pessoas, entre pais de alunos, estudantes, funcionários e convidados. 

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Três delegados serão responsáveis pela continuação das investigações da morte da menina Beatriz, de 7 anos,  após um ano sem solução do crime. Gleide Ângelo ficará com a coordenação da equipe. 

Além de Gleide Ângelo, farão parte da força-tarefa os delegados Alfredo Jorge e Marceone Jacinto - que já estava com o caso. A portaria, assinada nesta sexta-feira (9), também é uma forma de a Polícia Civil mostrar que continua trabalhando no caso, visto que, na quinta-feira (8), a família da criança se reuniu com o Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, para pedir cooperação da Polícia Federal. 

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Gleide Ângelo é um nome de grande aceitação na sociedade, conhecida por solucionar casos importantes em Pernambuco. Segundo o chefe da Polícia Civil, Antonio Barros, Gleide trabalhará exclusivamente com o caso de Beatriz. "Se com esse esforço não chegarmos a uma conclusão, eu mesmo vou pedir a federalização do caso", disse Antonio Barros, em alusão às informações de que a família de Beatriz estaria pedindo que o caso passasse para a Polícia Federal. 

Segundo Barros, desde o dia do crime em dezembro de 2015, 208 pessoas foram interrogadas, 137 perícias foram realizadas e quatro terabytes de imagens foram analisados. "É como se fosse um jogo de xadrez e está faltando apenas uma peça", avaliou o chefe de polícia. 

A investigação conseguiu chegar a um suspeito. Já foi divulgado retrato falado e imagens dele na cena do crime. No dia do fato, 11 pessoas visualizaram o indivíduo próximo do local em que Beatriz foi abordada. Ninguém reconheceu o homem. Sem querer dar detalhes, Barros disse que outras pessoas podem ter participado do assassinato. 

O crime - Beatriz Angélica Mota Ferreira da Silva foi encontrada morta no depósito de material esportivo no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, no centro de Petrolina, Sertão de Pernambuco. Ela tinha 42 perfurações pelo corpo e a faca estava no local. No dia do fato, a escola realizava uma festa de formatura. O evento contava com aproximadamente 2,5 mil pessoas, entre pais de alunos, estudantes, funcionários e convidados. 

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Na última quinta-feira (8), a Polícia Civil convocou uma coletiva de imprensa para divulgar os avanços da investigação do assassinato da menina Beatriz, de 7 anos. Um vídeo foi divulgado mostrando o principal suspeito de ter cometido o crime. Beatriz foi morta com 42 golpes de faca após ter saído de perto da família para beber água durante uma cerimônia de formatura no Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco.

A Polícia Civil relata que 11 pessoas que foram à área do bebedouro da escola na noite do crime encontraram um homem desconhecido. Ele estaria vestindo uma camisa verde, calça jeans, teria cerca de 1,65 m de altura, magro, pele negra, cabelos crespos e cacheados, costas curvas e andar peculiar. Testemunhas chegaram a dizer que tal sujeito possuía um “olhar assustador e intimidador”.

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O homicídio ocorreu por volta das 22h. Às 20h30, o suspeito é filmado por câmera de segurança transitando em torno do colégio. Cerca de uma hora depois, ele é novamente flagrado passando pelo mesmo local. Por volta das 21h38, o homem entra no colégio. 

Segundo a Polícia Civil, uma criança relatou que o suspeito teria a chamado para buscar mesas e cadeiras mas, assustada, ela correu do local. Um funcionário do colégio também teria visto o homem no momento que uma criança bebia água e esperado a criança ir embora por ter achado o homem estranho.

Algumas fotografias também mostram o suspeito de relance no evento. Após Beatriz sair para beber água, o suspeito não foi mais visto em fotografias ou em filmagens. Informações sobre o homem podem ser enviadas ao Disk-Denúncia, no número (87) 3719-4545. 

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A Polícia Civil divulgou, na tarde desta quinta-feira (8), novas informações sobre o caso Beatriz Angélica, menina assassinada durante uma festa de formatura no Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina, Sertão de Pernambuco. O crime aconteceu no dia 10 de dezembro de 2015 e ainda segue sob investigação e sem identificação do suspeito.

Desde o início da averiguação, foram analisadas 4.270 fotos, mais de cinco terabytes de fotos e vídeos, além de avaliação do circuito interno de segurança do local e imagens externas. Em toda a investigação, juntamente com os relatos das testemunhas, foi evidenciada a presença de um homem localizado na área do bebedouro, onda a menina informou à mãe que iria, antes de desaparecer. 

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As escutas revelaram a presença dessa pessoa do sexo masculino, trajando camisa verde, calça jeans, com aproximadamente 1.65m de altura, magro, pele negra, cabelos cacheados e crespos. Dentre as descrições feitas pelas testemunhas, estava a de que o homem estaria fingindo beber água e possuía um “olhar assustador e intimidador”, fato que fez outra criança correr do local - antes da presença de Beatriz – após receber convite para buscar mesas e cadeiras com ele em outro local.

Outro relato, de um funcionário da escola, apontou também a suspeita sobre o homem. Ao todo, 11 pessoas confirmaram a presença do suspeito no local onde a vítima desapareceu. 

Novos exames podem identificar suspeito

A Civil aponta, para a realização de simulação, a análise de novas fotos e vídeos, além do resultado de perícias realizadas no local, corpo da menina e materiais encontrados. Os exames constam que foi identificado perfil de DNA masculino no cabo da faca utilizada para cometer o crime e encontrada ao lado do corpo.

DNA masculino também foi localizado nas unhas da vítima. A partir disto, foram realizados 65 exames comparativos do material em pessoas suspeitas e dos resultados já recebidos, todos deram negativo. Foi descartada a possibilidade de violência sexual, através de exames periciais e situação das vestes da vítima. 

Como ainda não há identificação do suspeito, a Polícia Civil pede que, caso a população tenha informações, entre em contato através do disque-denúncia (87-3719.4545).

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Oito meses depois do assassinato da menina Beatriz Angélica Mota, de sete anos, autoridades se reuniram para discutir sobre as investigações. A criança foi morta a facadas durante uma festa de formatura em uma escola, no município de Petrolina, Sertão de Pernambuco. 

Com investigações ainda em curso e após cobrança dos familiares e amigos ao governador Paulo Câmara, por andamento do processo, representantes das Polícias Civil e Científica de Pernambuco se reuniram com especialistas da Polícia Técnica da Bahia. O encontro foi realizado na última quinta-feira (18), na sede da entidade em Salvador. 

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Dentre os pontos discutidos estava a forma que os especialistas pernambucanos poderiam contribuir com as investigações. No entanto, durante o encontro foi constatado que Polícia Científica de Pernambuco já havia demandado todo o esforço possível. De acordo com o diretor geral da Polícia Técnica da Bahia, Elson Jeffeson, a criminalística no Brasil trabalha em rede, e por isso está à disposição dos colegas do estado vizinho. Quanto aos procedimentos operacionais, o diretor apontou que as análises seguiram os procedimentos operacionais e protocolos internacionais adotados pela Perícia Oficial, portanto, todas as opções, no campo da Criminalística e Medicina Legal foram esgotadas.

Em relação a Polícia Científica, a gerente geral, Sandra Santos, comentou que sua equipe está permanentemente em alerta para atender com a devida prioridade qualquer demanda relacionada ao caso. 

No encontro estavam presentes o diretor geral do Departamento de Polícia Técnica da Bahia, Elson Jeffeson Neves da Silva; a gerente geral de Polícia Científica de Pernambuco, Sandra Santos; o delegado da Polícia Civil de Pernambuco, Marceone Ferreira Jacinto; e o perito criminal Gilmário Lima.

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