Tópicos | ciclone

Um ciclone extremamente severo atingiu a costa oeste de Myanmar no meio da tarde de domingo, 14, horário local, trazendo perigosas tempestades, ventos fortes e chuvas fortes para áreas daquele país e de Bangladesh, onde vivem algumas das comunidades mais vulneráveis do mundo. Deslizamentos de terra e inundações devem piorar o impacto da tempestade - uma das mais fortes a atingir o Golfo de Bengala nos últimos anos.

Autoridades e organizações internacionais se prepararam durante dias para a chegada do ciclone Mocha. A tempestade atingiu perto de Sittwe, no norte de Myanmar, com ventos sustentados de cerca de 155 mph, de acordo com o Joint Typhoon Warning Center. Este é um equivalente de categoria 4. A categoria 5 começa a 157 mph.

##RECOMENDA##

Cidades e vilas na costa norte de Myanmar e na costa sudeste de Bangladesh estavam enfrentando fortes aguaceiros e ventos de até 160 km/h na tarde de domingo, de acordo com o Departamento Meteorológico da Índia. Vídeos não verificados nas redes sociais mostraram rajadas de vento devastadoras arrancando telhados de casas e derrubando uma torre de comunicação.

Uma tempestade significativa inundou grandes partes da cidade, como pode ser visto em um vídeo postado nas redes sociais. Acredita-se que a tempestade nos pontos mais atingidos esteja perto ou acima de 5 metros (16 pés) de profundidade. Foi acompanhado por ventos que derrubaram prédios e arrancaram folhagens perto da costa.

A tempestade causou grandes danos às casas na ilha de St. Martin, em Bangladesh, disse Mozibur Rahman, representante do governo local.

Precipitação de 5 a 10 polegadas será generalizada perto da costa e várias centenas de milhas para o interior. Alguns locais podem acumular até 15 polegadas, o que pode causar inundações generalizadas no interior.

Risco

Titon Mitra, representante do Programa de Desenvolvimento da ONU em Myanmar, tuítou no domingo que 2 milhões de pessoas estavam "em risco" por causa da tempestade. "Espera-se que os danos e as perdas sejam extensos", acrescentou.

No entanto, alguns sinais no domingo indicaram que o ciclone Mocha poderia ser menos prejudicial do que as previsões mais extremas temiam. Os primeiros relatórios indicam que o pior Cox’s Bazar perdido em Bangladesh, onde até um milhão de refugiados estão em campos em toda a área.

O Departamento Meteorológico da Índia disse que o sistema estava "enfraquecido" e passaria de uma "tempestade ciclônica extremamente severa" para uma "tempestade ciclônica muito severa" à tarde. E as autoridades meteorológicas disseram que os riscos enfrentados por Bangladesh "reduziram em grande medida" depois que a tempestade pareceu se desviar do país em direção ao nordeste de Myanmar, informou a Associated Press.

Rahman, na ilha de St. St. Martin, disse que a tempestade havia diminuído por volta das 15h30, hora local, e AKM Nazmul Haque, do Departamento Meteorológico de Bangladesh, disse que o ciclone cruzou a costa de Bangladesh por volta das 18h.

Enquanto o ciclone Mocha atingiu a costa como uma forte tempestade de categoria 4, atingiu a categoria 5 - o nível mais alto da escala - cerca de 12 horas antes, atingindo o pico no horário local no domingo com ventos sustentados de 175 mph e rajadas de até 200 mph. Isso gerou ondas com mais de 15 metros de altura perto do centro da tempestade. Embora os ventos tenham enfraquecido ligeiramente antes de atingir a terra, a tempestade - um aumento no nível do mar associado ao ciclone - de seu tempo como uma tempestade de categoria 5 provavelmente afetou a costa.

Os ventos máximos de 175 mph, ou 150 nós, classificam Mocha como o mais forte no Golfo de Bengala durante a era do satélite (desde 1982) e provavelmente um dos mais fortes já registrados na região. Embora os ventos terrestres sejam reavaliados na pós-análise, provavelmente pelo menos estão empatados com o ciclone Giri em 2010 como o mais forte landfall de Mianmar na história registrada.

Mortes e destruição

 

Historicamente, uma tempestade como essa acabou matando de centenas a milhares ou mais pessoas. A avaliação da verdadeira escala provavelmente levará pelo menos dias a uma semana.

Os meios de comunicação locais relataram feridos e algumas mortes nas áreas vizinhas em Myanmar e Bangladesh. O Washington Post não pôde verificar os relatórios de forma independente.

Ainda assim, as autoridades estavam preparadas para o que a recuperação exigiria. Cerca de 6 milhões de pessoas já precisam de assistência humanitária nas quatro áreas de Mianmar que devem ser as mais afetadas pela tempestade. Rakhine, Chin, Magway e Sagaing abrigam cerca de 1,2 milhão de pessoas deslocadas, de acordo com a agência humanitária da ONU.

Cerca de 300 mil pessoas em Bangladesh foram evacuadas antes da tempestade até o meio-dia de domingo, disseram as autoridades locais. O número exclui os refugiados Rohingya, que foram transferidos para locais mais seguros dentro dos campos.

Em Myanmar, o Programa Mundial de Alimentos preparou suprimentos de alimentos para atender às necessidades de mais de 400 mil pessoas no estado de Rakhine e áreas vizinhas por um mês, disse a agência em um comunicado.eres locais que cerca de 100 mil residentes foram transferidos nos últimos dias.)

Agências de ajuda humanitária que trabalham na cidade de Cox’s Bazar, no sudeste de Bangladesh, lar de Kutupalong, o maior acampamento de refugiados do mundo, prepararam materiais de abrigo e suprimentos de saúde e alertaram sobre as consequências devastadoras para os refugiados que vivem em casas de bambu frágeis.

Pouco depois do meio-dia, o tempo ficou instável em Teknaf, nos arredores de Cox’s Bazar. O vento e a chuva ganharam velocidade enquanto as árvores convulsionavam.

"Árvores e telhados de zinco das casas estão sendo destruídos. Mas ainda não há maré alta", disse Nurul Haque, que mora na vizinha Ilha de St. Martin, por telefone. A ilha de cerca de 10 mil pessoas estava prevista para estar no caminho do ciclone.

Quando a tempestade começou a atingir Cox’s Bazar no domingo à tarde, Abdusattor Esoev, chefe da missão de Bangladesh da Organização Internacional para Migração, disse que "quase um milhão de refugiados rohingya" e outros no distrito de Cox’s Bazar estavam em risco.

"Essas comunidades provavelmente enfrentarão o impacto do ciclone", disse Esoev, acrescentando que os "abrigos temporários, instalações e infraestrutura fornecidos aos refugiados provavelmente serão inundados e severamente danificados devido aos ventos e chuvas".

A agência de refugiados da ONU armazenou suprimentos de alimentos secos e as agências de socorro podem fornecer 50 mil refeições quentes diariamente, se necessário, disse em um comunicado. A Organização Mundial da Saúde tem ambulâncias e equipes médicas móveis de prontidão na área.

Em Myanmar, o Programa Mundial de Alimentos preparou suprimentos de alimentos para atender às necessidades de mais de 400 mil pessoas no estado de Rakhine e áreas vizinhas por um mês, disse a agência em um comunicado.

As áreas afetadas estão "sobrecarregadas por conflitos, pobreza e fraca resiliência da comunidade", disse Sheela Matthew, vice-diretora do PAM para Mianmar.

"Eles simplesmente não podem arcar com outro desastre", acrescentou.

O ciclone Nargis, que atingiu Myanmar em 2008, matou cerca de 85.000 pessoas e deslocou muitas outras.

Especialistas dizem que a mudança climática provavelmente está tornando os ciclones tropicais mais intensos em todo o mundo.

O balanço de mortes causadas no Malawi pelo ciclone Freddy aumentou para 326, indicou, nesta quinta-feira (16), o presidente do país, o que eleva para mais de 400 o total de vítimas da tempestade no sul da África.

"Em relação a ontem, o balanço de mortos por este desastre subiu de 225 para 326", disse o presidente Lazarus Chakwera, em uma região devastada no sul do país, perto da cidade de Blantyre.

##RECOMENDA##

"O número de pessoas deslocadas mais que dobrou, para 183.159, assim como o número de famílias desabrigadas, que agora está em 40.702", acrescentou.

Chakwera insistiu em seu pedido de ajuda internacional, enquanto as equipes de resgate tentavam encontrar sobreviventes ilhados entre as inundações ou presos sob os deslizamentos de terra causados pelas chuvas torrenciais desta semana.

As autoridades habilitaram mais de 300 abrigos de emergência para os atingidos e mobilizaram o Exército e a polícia para gerir a crise. Também decretaram duas semanas de luto nacional e o estado de emergência.

"O ciclone destruiu propriedades, casas, plantações e infraestrutura, inclusive pontes que deixaram isoladas comunidades que precisam de ajuda desesperadamente", disse o presidente.

O ciclone atingiu primeiro o sul da África no fim de fevereiro, afetando principalmente Madagascar e Moçambique, e com danos limitados no Malawi, que fica no interior do continente.

A tempestade retornou ao Oceano Índico, onde ganhou força e fez uma mudança incomum de trajetória, voltando a atingir o território continental com ainda mais intensidade.

Em Moçambique, o ciclone deixou pelo menos 73 mortos e dezenas de milhares de deslocados nas últimas semanas. Além disso, outras 17 pessoas morreram em Madagascar.

As chuvas diminuíram desde ontem, mas o ciclone Freddy está perto de se tornar uma das tempestades tropicais mais longas do mundo.

Meteorologistas afirmam que esta duração excepcional e outras características estão vinculadas às mudanças climáticas.

Roxy Mathew Koll, especialista climático do Instituto de Meteorologia Tropical da Índia, disse que o aquecimento dos oceanos "é um aspecto-chave que contribui para a intensificação rápida dos ciclones". "O ciclone Freddy experimentou até sete intensificações rápidas em seu percurso", disse.

O governo da Nova Zelândia mobilizou navios militares e helicópteros nesta quinta-feira (15) para levar água, alimentos e combustíveis às cidades isoladas após a passagem do ciclone Gabrielle, ao mesmo tempo que as autoridades pediram ajuda internacional para enfrentar o impacto da tragédia.

Cinco pessoas morreram, 100 estão desaparecidas e 10.500 ficaram desabrigadas pelo ciclone que paralisou a populosa Ilha Norte do país.

Quatro dias de fortes ventos e chuvas provocaram deslizamentos de terra e inundações que danificaram as estradas da ilha, provocaram apagões e derrubaram torres de telefonia celular.

Nesta quinta-feira, a cidade de Napier, na costa leste, ficou mais uma vez isolada depois que especialistas detectaram danos na ponte que liga seus 65.000 habitantes ao restante do país.

As autoridades pediram aos moradores isolados que limitem o uso de água e que não saiam de casa, apenas em casos considerados "absolutamente essenciais".

Os postos de gasolina da cidade têm faixas com o aviso "não há combustível", exceto para os serviços de emergência.

O primeiro-ministro Chris Hipkins alertou os neozelandeses para uma longa e difícil recuperação. Algumas áreas devem ficar sem energia elétrica por várias semanas.

O governo inicialmente descartou a ajuda dos Estados Unidos e de outros países, mas posteriormente declarou que aceitava as "ofertas de ajuda internacional".

As Forças de Defesa da Nova Zelândia enviaram dois grandes navios e um avião de transporte C-130 Hercules para entregar milhares de litros de água e estações de tratamento de água às regiões afetadas.

Helicópteros NH90 transportaram suprimentos e resgataram centenas de pessoas isoladas nos telhados de suas casas.

Ao menos 16 pessoas morreram na passagem do ciclone Sitrang pelo sul de Bangladesh, onde um milhão de pessoas abandonaram suas casas nas regiões mais expostas, informaram as autoridades.

Muitas vítimas morreram na queda de árvores e duas faleceram no naufrágio de um barco no rio Jamuna, informou Jebun Nahar, alto funcionário do governo.

"Ainda não recebemos todos os relatos de danos provocados pelo ciclone", completou.

O ciclone atingiu a ilha de Bhola às 21h de segunda-feira (12h de Brasília), antes de ser rebaixado para depressão na manhã de terça-feira e avançar para o estado de Meghalaya, nordeste da Índia.

Na região de Barisal, a mais afetada, as fortes chuvas e os ventos destruíram uma grande área de plantação.

No sul e sudoeste do país, as escolas permaneceram fechadas.

E na capital Dacca, que fica a centenas de quilômetros da área mais afetada pelo ciclone, o vento derrubou várias árvores.

Na segunda-feira, quase um milhão de pessoas receberam ordens para abandonar suas casas nas regiões costeiras, ilhas e áreas próximas a rios e seguiram para milhares de abrigos, anunciou o secretário do ministério da Gestão de Catástrofes, Kamrul Ahsan.

Na manhã desta terça-feira, muitos retornaram para suas casas, informou Ahsan.

Quase 10 milhões de pessoas ficaram sem energia elétrica em suas residências em 15 distritos costeiros do país.

Na ilha de Maheshkhali, sul de Bangladesh, o ciclone também derrubou árvores e provocou cortes de energia e das telecomunicações.

"A força do vento era tanta que não conseguimos dormir durante toda a noite, por medo de que nossas casas fossem destruídas", disse Tahmidul Islam, morador de Maheshkhali, de 25 anos.

"Cobras entraram em muitas casas e várias residências ficaram inundadas", acrescentou o jovem.

Na vizinha Índia, no estado de Bengala Ocidental, milhares de pessoas seguiram para centros de emergência na segunda-feira e foram autorizados a retornar para casa 24 horas depois.

Bangladesh, com uma população de 170 milhões de habitantes, é um dos países mais afetados pelos fenômenos meteorológicos extremos desde o início do século XXI, segundo a ONU.

De acordo com os cientistas, a mudança climática provavelmente tornará os ciclones mais intensos e mais frequentes nos países do sul da Ásia.

Os procedimentos de evacuação de áreas afetadas, no entanto, também melhoraram graças a previsões meteorológicas mais precisas.

Em 2020, o ciclone Amphan, o segundo "superciclone" mais forte da história do Golfo de Bengala, deixou mais de 100 mortos e milhares de desabrigados em Bangladesh e Índia.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alerta sobre a possibilidade de formação de um ciclone extratropical na tarde desta sexta-feira (21), com fortes ventos atingindo principalmente a Região Sul e a faixa litorânea que se estende até o sudeste do Espírito Santo. A expectativa é de rajadas acima de 70 km/h.

Segundo o Inmet, há previsão de “grandes volumes de chuva, raios e rajadas de vento” na Região Sul e parte das regiões Sudeste e Centro-Oeste, eventos que são reflexo das “fortes áreas de instabilidade, formadas entre o Paraguai e o norte da Argentina, que avançam em direção ao Brasil”, com possibilidades de provocar, também, queda de granizo.

##RECOMENDA##

“Além dos estados que compõem a Região Sul, Mato Grosso do Sul e São Paulo serão as áreas mais afetadas, onde também há possibilidade de queda de granizo e ventos de até 70 km/h. As tempestades podem atingir ainda parte dos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás”, informou o Inmet.

A formação de um ciclone extratropical e a passagem de uma frente fria pela costa da Região Sul nos próximos dias trazem instabilidades climáticas também para o Sudeste e o Centro-Oeste do País, que devem registrar temporais, ventania e queda de granizo, de acordo com a Climatempo.

Mesmo cenário foi registrado em Teresópolis e Petrópolis, no Rio de Janeiro, na tarde de terça-feira (4), segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Ainda de acordo com a Climatempo, há possibilidade de queda de granizo em São Paulo nesta quinta-feira (6).

##RECOMENDA##

Conforme a meteorologia, nesta quarta-feira (5) uma mudança no padrão da circulação de ventos já transporta nuvens carregadas sobre o oeste do Paraná e noroeste do Rio Grande do Sul. "Essa chuva pode vir em forma de temporais, com raios e queda de granizo, atingindo áreas da Fronteira Oeste e a região das Missões no Estado e a região de Foz do Iguaçu, Guaíra e Umuarama no Paraná. Pode chover no extremo oeste de Santa Catarina, mas a chuva ainda ocorre de forma mais isolada", informou a Climatempo.

Na quinta-feira, a formação de um ciclone extratropical no oceano na região do Rio Grande do Sul reforça a incidência de chuva. Há alerta para temporais no interior. As capitais e o litoral também devem registrar chuva forte e temperaturas baixas. As rajadas de vento podem chegar até 70 km/h em algumas localidades.

Na noite de quinta-feira, o ciclone extratropical se desloca do Paraguai em direção ao Sul do País. Na sexta-feira, a frente fria atua mais sobre o Sudeste do País, mas o fenômeno ajuda a causar pancadas de chuva e rajadas de vento de mais de 80km/h do em partes do Rio Grande do Sul, incluindo Porto Alegre. Nas áreas das serras gaúchas e catarinenses, as rajadas de vento podem chegar a até 100 km/h. Segundo a Climatempo, a ventania perde força a partir de sábado, 8.

Capital paulista

Já a capital paulista amanheceu nesta quarta-feira com céu encoberto e formação de névoa úmida. A rede de estações meteorológicas do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo registra temperatura média de 15ºC. Não há previsão de chuva. No decorrer do dia, o sol aparece e a máxima fica em 22ºC.

Em razão do frio, a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) mantém o estado de atenção para baixas temperaturas em toda a cidade.

Ainda de acordo com o CGE, as chuvas mais significativas retornam entre quinta-feira e a sexta-feira, 7, com risco de formação de alagamentos, por causa da passagem de uma nova frente fria por São Paulo, mas sem provocar queda brusca das temperaturas. Os termômetros devem oscilar entre 15ºC e 28ºC.

A partir do fim da tarde, a quantidade de nuvens volta a aumentar, com previsão de pancadas de chuva de moderada a forte intensidade, principalmente no período da noite. Segundo o CGE, há elevado potencial para a formação de alagamentos e elevação de córregos e rios, já que as precipitações atingem também a madrugada e manhã de sexta-feira.

Para o Rio de Janeiro, a previsão nesta quarta-feira é de céu nublado, com chuva e temperaturas entre 18ºC e 24ºC. Há possibilidade de pancadas de chuva entre quinta-feira e sexta-feira. Na terça-feira, foi registrada queda de granizo em Teresópolis e Petrópolis.

Até o fim de semana, a capital mineira deve registrar chuva rápida com possibilidade de raios, de acordo com a Climatempo. Os termômetros varia entre 15ºC e 29ºC. Já em Vitória, no Espírito Santo, os termômetros oscilam entre 22ºC e 30ºC, com possibilidade de chuva em quase todos os dias até domingo, 9.

Outras regiões do País

No Centro-Oeste, a fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai tem uma quarta-feira instável, com chuva a qualquer hora. O restante da região deve registrar sol, calor e pancadas de chuva com raios à tarde e à noite, de acordo com a Climatempo.

Já o Nordeste tem mais um dia com sol forte e muito calor. Algumas pancadas de chuva são esperadas no litoral sul da Bahia, no litoral do Maranhão, no litoral, na zona da mata e no agreste entre o Ceará e Alagoas.

Segundo a Climatempo, no Norte do País, a previsão é de sol e pancadas de chuva principalmente à tarde e à noite em quase todas região. O tempo fica firme no Tocantins e em partes do Pará.

O ciclone Dovi causou apagões, deslizamentos de terra e retirada de moradores de zonas de risco neste domingo (13), na Nova Zelândia, mas não conseguiu desalojar manifestantes antivacina acampados do lado de fora do Parlamento. Pelo contrário.

Centenas de manifestantes inspirados no movimento "Comboio da Liberdade" do Canadá dançaram na lama, ao som das canções do americano Barry Manilow, levando as autoridades a tentarem forçar sua saída.

Em entrevista à Television New Zealand, o vice-primeiro-ministro Grant Robertson disse que há um "elemento triste" no protesto, que entrou hoje em seu sexto dia.

"Todo o neozelandês tem o direito de protestar pacificamente. O problema é que eles foram muito além disso", afirmou.

"A retórica destes protestos é preocupante (...) há um elemento triste, há um elemento de teoria da conspiração que absorveu as pessoas", acrescentou.

Assim como os caminhoneiros canadenses em Ottawa, os manifestantes da Nova Zelândia se opõem às severas restrições sanitárias anticovid-19 e pedem o fim da vacinação obrigatória contra o coronavírus.

Na quinta-feira (10), a polícia prendeu 122 pessoas, na tentativa de encerrar o protesto, mas a medida apenas reforçou a determinação dos manifestantes.

A polícia então parou de fazer detenções e, em vez disso, tentou fazê-los desistir abrindo os irrigadores do jardim. Com isso, a única coisa que conseguiram foi transformar o jardim da sede parlamentar em um lamaçal antes da chegada do ciclone Dovi.

O superintendente Scott Fraser disse que a polícia continua "explorando opções para resolver" a questão, enquanto o líder parlamentar Trevor Mallard disparou nos manifestantes músicas de Barry Manilow, "La Macarena" e mensagens do governo sobre a covid-19.

O cantor britânico James Blunt comentou sobre a estratégia no Twitter, dizendo à polícia neozelandesa: "me avise se isso não funcionar".

No domingo à tarde, "You're Beautiful" de Blunt, foi incluída na "playlist".

Os manifestantes sufocaram a música do governo com suas canções favoritas, como "We're Not Gonna Take It", da banda de heavy metal Twisted Sister.

Enquanto isso, ventos de até 130 quilômetros por hora atingiram Wellington e outras partes da Nova Zelândia, levando a polícia a pedir à população que evite viagens desnecessárias. Muitas estradas ficaram bloqueadas por deslizamentos de terra, ou inundações.

As autoridades aumentaram nesta quarta-feira (9) para 30 o número de mortos na passagem do ciclone Batsirai por Madagascar e alertaram que o balanço pode ser ainda mais grave, porque as equipes de emergências continuam encontrando corpos entre os escombros provocados pela tempestade.

O Escritório Nacional de Gestão de Riscos e Catástrofes, que compila os dados enviados pelas regiões afetadas, especialmente na zona leste da ilha, anunciou que o número de vítimas fatais subiu de 21 para 30.

O organismo informou ainda que mais de 94.000 pessoas foram afetadas e quase 60.000 deslocadas no país do Oceano Índico, onde várias ONGs e agências da ONU começam a mobilizar recursos e equipes.

O ciclone tropical atingiu Madagascar na madrugada de sábado para domingo, por uma faixa costeira de 150 km pouco habitada e agrícola, antes de seguir para o centro da ilha, destruindo arrozais e provocando o temor de uma crise humanitária.

"Os arrozais foram afetados, as colheitas de arroz perdidas. É a principal cultura do povo malgaxe e sua segurança alimentar será gravemente afetada nos próximos três a seis meses se não agirmos rapidamente", disse Pasqualina DiSirio, diretora do Programa Mundial de Alimentos (PAM) no país, um dos mais pobres do planeta.

Um ciclone extratropical que se intensificou no Oceano Atlântico, na altura da costa Sul do Brasil, tem provocado fortes chuvas no extremo sul da Bahia. Por conta disso, o governador Rui Costa (PT) decretou situação de emergência em 24 cidades baianas afetadas pelas fortes chuvas que atingem diferentes regiões do estado. 

Segundo a MetSul Meteorologia, o ciclone surgiu na costa do Rio de Janeiro no começo desta semana e foi se deslocando para o Sul do país, passando a se aprofundar em mar aberto. Um espiral de nuvens típicas de formação ciclônica começou a se formar na quinta-feira (9).

##RECOMENDA##

A previsão é de que o ciclone se intensifique ainda mais ao longo desta sexta-feira (10). A MetSul aponta que três pessoas, de uma mesma família, morreram na cidade de Itamaraju e ao menos seis casas desabaram em deslizamento de terra.

As regiões do Prado, Jucuruçu, Teixeira de Freitas, Porto Seguro, Itacaré e Canavieiras são algumas das cidades que foram gravemente atingidas pelos fortes temporais.

Os baianos que estão sendo atingidos pelas chuvas publicaram a situação calamitosa que estão vivendo nos últimos dias. Confira:

[@#video#@]

LeiaJá também

--> Enchentes: famosos pedem ajuda para o sul da Bahia

Dezenas de milhares de pessoas foram evacuadas em três estados da Índia antes da chegada do ciclone Gulab à costa leste do país, que está prevista para a noite deste domingo (26), informaram as autoridades.

O ciclone, com ventos previstos de até 95 km/h, tocará o solo entre os dois estados litorâneos de Odisha e Andhra Pradesh, segundo o departamento meteorológico indiano. Além disso, a tormenta estará acompanhada por "chuvas extremamente violentas", acrescentou o órgão.

As autoridades dos dois estados ameaçados pediram aos moradores que vivem perto da costa que busquem refúgio e enviaram centenas de socorristas à região.

Por sua vez, as autoridades de Bengala Ocidental, ao norte de Odisha, afirmaram que também tomarão precauções, apesar de não haver previsão de que o estado seja afetado diretamente.

"Já evacuamos mais de 20 mil pessoas para escolas e edifícios governamentais que foram convertidos em abrigos anticiclone", declarou à AFP um funcionário do alto escalão, Bankim Hazra.

Em Odisha, a evacuação já começou em sete distritos, segundo o funcionário local PK Jena. Já em Andhra Pradesh, 85 mil pessoas serão deslocadas.

A cada ano, surgem cada vez mais ciclones no Oceano Índico, um fato que os cientistas atribuem às mudanças climáticas.

O ciclone Yaas, a segunda tempestade a afetar a Índia em menos de duas semanas, tocou o solo nesta quarta-feira (26), no estado de Odisha, costa leste do país, e provocou duas mortes em Bengala Ocidental.

"O centro do potente ciclone Yaas está a 50 quilômetros ao sul-sudeste de Balasore, em Odisha", informou no Twitter o serviço meteorológico indiana. O fenômeno atingiu a região às 3H30 GMT (0H30 de Brasília).

O governo de Bengala Ocidental anunciou que duas pessoas morreram na passagem do ciclone.

"Uma foi arrastada pelo mar e outra morreu no desabamento de sua casas no distrito de Midnapore Oriental", disse Mamata Banerjee, primeira-ministra do estado.

O departamento meteorológico indiano anunciou a previsão de ventos de até 185 km/h e advertiu para o risco de aumento de até três metros do nível do mar.

Mais de 1,2 milhão de pessoas que vivem ao longo da costa do Golfo de Bengala foram retiradas de suas casas, de maneira preventiva, na segunda-feira e terça-feira.

As autoridades de Calcutá, a capital de Bengala Ocidental, ordenaram o fechamento do aeroporto internacional durante a maior parte da quarta-feira.

O aeroporto de Bhubaneswar, capital de Odisha, também interrompeu as atividades.

"Cada vida é preciosa", disse o primeiro-ministro de Odisha, Naveen Patnaik, que pediu à população que "não entre em pânico" e permaneça afastada da costa.

Quase 4.800 funcionários das equipes de emergência foram mobilizados nos dois estados ameaçados, informou a Força Nacional de Resposta a Desastres.

Odisha e Bengala Ocidental estão gravemente afetados pela segunda onda de coronavírus, que matou na Índia mais de 120.000 pessoas nas últimas seis semanas e mais de 300.000 desde o início da pandemia.

Alguns dos ciclones mais violentos da história da Índia foram formados no Golfo de Bengala, incluindo um que matou 500.000 pessoas em 1970 na região que depois conquistou a independência da Índia e se tornou Bangladesh.

O ciclone mais letal registrado em Odisha matou 10.000 pessoas em 1999.

A ventania provocada por um ciclone que atinge o Rio Grande do Sul derrubou a estátua da Loja Havan em Capão da Canoa-RS. Fotos e vídeos do símbolo das Lojas Havan no chão circulam nas redes sociais.

O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 7h desta segunda-feira (24). Segundo a corporação, ninguém ficou ferido.

##RECOMENDA##

A formação de um ciclone extratropical no Rio Grande do Sul tem resultado em ventos fortes na região. No domingo, foram registrados ventos de até 70 km/h. Alguns locais estão sem energia elétrica.

Um ciclone está se formando no Golfo de Bengala, leste da Índia, advertiram os meteorologistas nesta quinta-feira (20), após a passagem do Tauktae, a tempestade ciclônica mais violenta das últimas décadas no país, que provocou pelo menos 110 mortes.

O departamento meteorológico indiano informou que a zona de depressão deve ser formada até sábado na costa leste do país.

##RECOMENDA##

A meteorologia considera "muito provável" que o sistema se intensifique de maneira progressiva para virar uma tempestade ciclônica que poderia afetar os estados de Bengala Ocidental e Odisha até 26 de maio.

O ciclone Tauktae atingiu os estados da costa oeste da Índia na segunda-feira (17), no momento em que o país enfrenta uma devastadora segunda onda da epidemia de Covid-19.

Antes que o ciclone tocasse a terra no estado de Gujarat, rajadas de vento de até 185 km/h e chuvas torrenciais provocaram 20 mortes no oeste e sul da Índia. Em Gujarat foram registradas pelo menos 53 vítimas fatais, anunciaram as autoridades locais.

A Marinha indiana recuperou 37 corpos após o naufrágio de uma embarcação de apoio a instalações petroleiras afetadas pela tempestade, Trinta e oito pessoas continuam desaparecidas.

Mas o balanço pode aumentar, segundo a imprensa local, que informou que quase 80 pessoas morreram no desabamento de casas e muros.

O ciclone Tauktae se aproxima nesta segunda-feira da Índia, acompanhado por ventos fortes e chuvas torrenciais, no momento em que o país luta contra uma onda devastadora de contágios da Covid-19.

Ao menos seis pessoas morreram no fim de semana quando Tauktae, a maior tempestade que afetará a região oeste da Índia em 30 anos, segundo a imprensa local, atravessou o Mar Arábico na direção do estado de Gujarat.

A "tempestade ciclônica extremamente grave" deve tocar o solo nesta segunda-feira entre 20H00 e 23H00 locais (11H30 e 14H30 de Brasília) acompanhada de ventos de 155 a 165 quilômetros por hora, com rajadas que podem alcançar 185 km/h, advertiu o departamento meteorológico indiano.

O ciclone Tauktae atingirá a Índia no momento em que o país enfrenta uma terrível segunda onda de coronavírus, com mais de 4.000 mortes diárias. Os hospitais estão em colapso, os profissionais da saúde à beira da exaustão o sistema enfrenta a falta de oxigênio e medicamentos.

Em Mumbai (oeste), capital do estado de Maharashtra, já registram inundações. As autoridades fecharam nesta segunda-feira o aeroporto durante várias horas e pediram que a população permaneça em áreas protegidas. No domingo, 580 pacientes de covid foram transferidos de hospitais de campanha para "locais mais seguros".

Em Gujarat (noroeste), mais de 100.000 pessoas abandonaram 17 distritos na madrugada de segunda-feira. Os pacientes de covid-19 hospitalizados em clínicas localizadas a cinco quilômetros da costa também foram transferidos.

As autoridades desta região lutam para evitar os cortes de energia elétrica nos quase 400 hospitais e 41 fábricas de oxigênio dos 12 distritos da costa que devem ser atingidos com mais força pelo ciclone.

"Instalamos 1.383 geradores para ter certeza de que os hospitais que travam a covid não enfrentarão cortes de energia elétrica", afirmou um alto funcionário do governo regional, Pankaj Kumar.

Também foram criados 35 "corredores verdes" para permitir o abastecimento de oxigênio nos hospitais. Os protocolos de combate ao vírus, como o uso de máscara, distanciamento físico e uso de produtos de limpeza, serão respeitados nos abrigos, segundo as autoridades.

O estado de Gujarat, que registra oficialmente 9.000 mortes por covid - um balanço que provavelmente representa uma subnotificação dos números reais, como no restante do país, segundo os especialistas -, suspendeu por dois dias a campanha de vacinação. Mumbai fez o mesmo por um dia.

O país de 1,3 bilhão de habitantes registrou nesta segunda-feira 4.100 mortes e quase 280.000 novos casos nas últimas 24 horas, o que eleva o total de vítimas fatais por covid-19 a mais de 250.000 e o de infectados a quase 25 milhões.

- Socorristas convocados -

As autoridades mobilizaram milhares de socorristas para enfrentar a primeira grande tempestade tropical da temporada e colocaram em alerta unidades da Guarda Costeira, da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, informou o ministro do Interior, Amit Shah, em um comunicado.

Quatro pessoas morreram no sábado vítimas das chuvas torrenciais e dos ventos no estado de Karnataka (sudoeste), segundo a agência de gestão de emergências.

Duas pessoas também morreram no estado turístico de Goa, informou no domingo o chefe de Governo local, Pramod Sawant.

De acordo com a imprensa local, outras duas pessoas morreram e 23 pescadores estão desaparecidos no estado vizinho de Kerala (sul).

Em maio de 2020, também durante a pandemia de covid-19, mais de 100 pessoas morreram durante a passagem do ciclone Amphan, que devastou o leste da Índia e Bangladesh.

Na última terça-feira (30), o portal Clima Ao Vivo informou sobre a possível formação de um ciclone, que pode atingir o litoral da região sul do Brasil no próximo sábado (3). De acordo com modelos meteorológicos, um movimento atípico no alto mar e de baixa pressão atmosférica está em desenvolvimento, em direção à costa brasileira. Veja o mapa de calor no vídeo publicado pelo canal Climatempo Meteorologia, em específico a região vermelha, com a projeção para os próximos dias:

##RECOMENDA##

Os ciclones caracterizados como extras e subtropicais são formados na costa do Brasil com direção ao alto mar. Porém, este movimento no mapa de calor está com previsão para voltar ao continente, o que pode ser identificado como um furacão. Outro fator que contribui para a formação de ciclones e está sendo um elemento de estudo para as meteorologistas, são as altas temperaturas do mar, justamente no período entre o fim de março e começo de abril, devido ao fim do verão.

O fenômeno conhecido como furacão ou tufão é um sistema circular de movimentação de ar. Ambos são semelhantes em suas características, mas distintos nas regiões de formação. Quando o evento ocorre na região leste do Oceano Pacífico ou Oceano Atlântico é chamado de furacão. Já quando ocorre nas regiões oeste, é conhecido como tufão. Os ventos podem chegar a uma velocidade superior a 105 km/h e abrangem uma região de centenas de quilômetros, geralmente entre 200 e 400km.

O único furacão formado na costa brasileira, comprovado cientificamente, foi o furacão Catarina, que atingiu a região sul do país em 28 de março de 2004. O evento foi classificado como categoria dois, ganhou força por conta do mar quente e atingiu velocidades entre 150 km/h e 175 km/h. Foi registrado um prejuízo superior a R$ 1 bilhão, por conta das casas destruídas e a agricultura danificada.

Pelo menos nove pessoas morreram devido ao ciclone Eloise, em Moçambique, e o total de pessoas afetadas pela tempestade e outras cheias de janeiro chega a 288.400, anunciaram as autoridades.

Sete mortes foram registradas na província de Sofala, outra na Zambézia e uma em Manica, regiões no centro do país, mostra o mais recente balanço do Instituto Nacional de Gestão de Desastres (INGD) moçambicano, publicado hoje (27) no jornal diário estatal Notícias.

##RECOMENDA##

De acordo com o INGD, operações de busca e salvamento são feitas naquelas regiões, onde a Organização das Nações Unidas (ONU) estima a existência de 18 mil desalojados.

O ciclone Eloise atingiu o centro de Moçambique no sábado (23), depois de a tempestade Chalane ter provocado sete mortes, na mesma zona, no fim de 2020. O país está em plena época chuvosa e ciclônica, que ocorre entre os meses de outubro e abril, com ventos procedentes do Oceano Índico e cheias com origem nas bacias hidrográficas da África Austral.

O período chuvoso de 2018/2019 foi dos mais severos que já ocorreram em Moçambique: - 714 pessoas morreram, incluindo 648 vítimas de dois dos maiores ciclones (Idai e Kenneth) que já atingiram o país em tão poucas semanas.

Um ciclone de características subtropicais que começa a se formar no Oceano Atlântico pode provocar tempestades fortes nos litorais do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia entre a noite deste domingo (25), e a próxima terça-feira (27). De acordo com alerta emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os ventos poderão chegar a até 65 km/h, com rajadas, além de ondas em alto-mar com altura de até 4 metros.

Na segunda e na terça-feira, o nível de chuva pode variar entre 80 e 100 milímetros, além de atingir também a região centro-leste de Minas Gerais, inclusive a capital, Belo Horizonte. Ainda no sábado, a Agência Nacional de Mineração (ANM) já havia alertado para a possibilidade de deslizamentos e precipitações em três barragens com nível de emergência 3 (o mais alto) no Estado, nos municípios de Ouro Preto, Nova Lima e Barão de Cocais.

##RECOMENDA##

Nos mesmos dias, é possível que haja chuva forte e tempestades com queda de granizo no Rio Grande do Sul, graças a um sistema frontal associado ao aprofundamento de uma área de baixa pressão, que atingirá também a Argentina e o Uruguai. O fenômeno deve se deslocar rapidamente a partir da segunda-feira e pode atingir ainda o Paraná, o Mato Grosso do Sul e o oeste de São Paulo.

"As condições de tempo severo estão sendo previstas, preliminarmente, por modelos numéricos globais", afirma a nota, emitida pelo Inmet em parceria com a Marinha do Brasil, o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC/Inpe) e o Centro Integrado de Meteorologia Aeronáutica da Força Aérea Brasileira (Cimaer/FAB). Os órgãos alertam ainda que os navegantes devem checar as condições antes de saírem ao mar.

Um ciclone tropical atingiu nesta quinta-feira (17) o mar Jônico, que banha parte do sul da Itália, especialmente a Calábria, com fortes ventos e tempestades.

Segundo o meteorologista Edoardo Ferrara, do site "3bmeteo.com", na região de Crotone foram registrados 100 milímetros de chuva, além de ondas de até três metros de comprimento na costa do mar.

##RECOMENDA##

O especialista italiano explicou que o ciclone se intensifica ainda mais na parte da manhã e terá seu pico, nesta sexta-feira (18), na Grécia, onde são esperadas chuvas torrenciais e rajadas de vento de mais de 160km/h.

De acordo com as últimas atualizações, as áreas mais afetadas serão as das ilhas de Lefkada, Kefalonia e Zakynthos, o oeste da Grécia e o noroeste de Peloponeso.

    A previsão do tempo ainda revela que, no próximo fim de semana, o sol voltará a aparecer em todos os lugares da região, elevando a temperatura aos níveis registrados em agosto. 

Da Ansa

Acompanhado de deputados aliados e do Centrão, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) realizou um sobrevoo por Santa Catarina, na manhã deste sábado, 4, sobre áreas afetadas pelo ciclone que passou pelo Estado no início da semana. O presidente desembarcou em Florianópolis às 8h15, e da pista do Aeroporto Internacional Hercílio Luz embarcou no helicóptero da Força Aérea.

Bolsonaro foi recepcionado pela vice-governadora, Daniela Reinert (PSL), já que o governador catarinense, Carlos Moisés (PSL), está em isolamento domiciliar por ter testado positivo para a covid-19. Acompanharam o presidente na comitiva o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e o secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Alexandre Lucas Alves. Após o sobrevoo, que durou cerca de uma hora, Bolsonaro se reuniu com a equipe técnica da Defesa Civil catarinense para apresentação de um levantamento dos estragos.

##RECOMENDA##

O ciclone bomba que passou pelo Estado na terça-feira e quarta deixou um rastro de destruição, atingindo todas as regiões e provocando uma série de desabamentos, destelhamentos e destruição de lavouras. Nove pessoas morreram em Santa Catarina e uma no Rio Grande do Sul.

Prefeitos de cidades da Grande Florianópolis atingidas pelo ciclone também estiveram no saguão do aeroporto. A expectativa é de que o presidente libere recursos para a construção das cidades atingidas. Juliano Duarte Campos (PSB), de Governador Celso Ramos, disse que os prejuízos na cidade alcançam R$ 200 milhões. O valor é mais que o dobro da arrecadação anual da cidade, que fica na região metropolitana da capital e arrecada algo em torno de R$ 90 milhões por ano.

O presidente realizou o sobrevoo no helicóptero Super Puma, da Força Aérea, que é mais espaçoso que o helicóptero presidencial. Na aeronave embarcaram a comitiva presidencial, deputados, senadores e a vice-governadora.

Após a passagem do chamado "ciclone bomba" atingir o Sul do País, o presidente da República, Jair Bolsonaro, deve sobrevoar as áreas atingidas no Estado de Santa Catarina neste sábado, 4, pela manhã. O anúncio foi feito por ele em live, no Facebook, nesta quinta-feira, 2.

"Sábado agora vamos para Santa Catarina. Tivemos um problema sério lá. Nunca tinha ouvido falar de ciclone bomba", disse Bolsonaro.

##RECOMENDA##

O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, que também participa da live, afirmou que foram enviadas equipes da Defesa Civil para Santa Catarina.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando