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O Índice de Confiança da Construção (ICST) subiu 2,1 pontos em janeiro, para 94,2 pontos, informou nesta terça-feira, 28 a Fundação Getulio Vargas (FGV). É a quarta alta consecutiva do indicador, que atingiu o maior nível desde maio de 2014, quando marcava 94,6 pontos. Em médias móveis trimestrais, o ICST teve a oitava alta consecutiva, passando dos 89,9 pontos de dezembro para 91,9 pontos.

Entre os componentes, o Índice de Situação Atual (ISA-CST) avançou pela oitava vez, de 82,6 para 84,3 pontos, puxado por um crescimento de 2,2 pontos da carteira de contratos, para 82,2.

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Já o Índice de Expectativas (IE-CST) alcançou 104,2 pontos, maior valor desde setembro de 2012 (104,5). O destaque foi o comportamento de demanda prevista nos próximos três meses, que subiu 2,6 pontos e alcançou os 105,2 pontos.

Em contrapartida, o Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) cedeu 1,0 ponto porcentual, para 70,9%, puxado por uma queda de igual valor do Nuci de mão de obra. Para máquinas e equipamentos, o Nuci mostrou variação positiva de 0,5 ponto porcentual.

"O primeiro mês do ano sinaliza o que deve ser a dinâmica dominante ao longo de 2020: o aumento do protagonismo do segmento de edificações, resultante da melhora do mercado imobiliário residencial no ano passado", diz Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, em nota.

"As pesquisas realizadas em 2019 mostraram alta dos lançamentos e vendas, que começam a se traduzir em obras e, portanto, a impactar os indicadores de atividade setorial. A sondagem captou essa percepção mais favorável em relação à atividade recente. Ainda há um longo percurso para recuperar o patamar de atividade anterior à crise, mas as expectativas já mostram empresas otimistas com as tendências dos negócios nos próximos meses", completa.

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) subiu 1,1 ponto na passagem de novembro para dezembro, para 96,1 pontos, na série com ajuste sazonal, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o índice teve alta de 0,7 ponto, mantendo a tendência ascendente iniciada em julho deste ano.

"A confiança de serviços encerra o ano de 2019 em trajetória ascendente, registrando o maior nível desde fevereiro de 2019. A alta em dezembro foi influenciada principalmente pela melhora da percepção dos empresários sobre a situação atual, sugerindo que o volume de serviços deve ter um resultado favorável no último trimestre do ano e com empresários mais otimistas com a continuidade da recuperação gradual do setor nos primeiros meses de 2020", avaliou Rodolpho Tobler, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/GV), em nota oficial.

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Em dezembro, o Índice de Situação Atual (ISA-S) avançou 1,8 ponto, para 93,6 pontos, maior nível desde junho de 2014, quando estava em 94,3 pontos. No ano de 2019, o ISA-S acumulou uma alta de 5,1 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE-S) subiu 0,4 ponto em dezembro, para 98,8 pontos, aproximando do nível neutro de 100 pontos. O IE-S, porém, acumulou uma queda de 2,1 pontos em 2019.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) do setor de serviços recuou 0,1 ponto porcentual em dezembro ante novembro, para 81,6%. A coleta de dados para a edição de dezembro da Sondagem de Serviços foi realizada entre os dias 2 e 20 do mês.

A soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi considerada justa pela maioria dos brasileiros que responderam a última pesquisa do Datafolha. De acordo com os dados, divulgados nesta terça-feira (10) pelo jornal Folha de São Paulo, 54% dos entrevistados concordaram com a medida. 

Apesar disso, outros 42% a consideram a libertação do líder petista injusta e outros 5% não souberam responder. 

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O levantamento também perguntou se as pessoas confiam ou não no ex-presidente. Neste quesito, a maioria (37%) disse que nunca confia; 36% disseram que às vezes confiam; 25% sempre confiam e 2% não souberam responder.  

A pesquisa do Datafolha ouviu 2.948 pessoas em 176 municípios pelo país e tem margem de erro de dois pontos percentuais.

Lula foi solto no dia 8 de novembro, um ano e sete meses depois de ter sido preso para o cumprimento da pena a qual foi condenado no caso do triplex no Guarujá, no âmbito da Operação Lava Jato. A libertação aconteceu após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir que um condenado deve cumprir a pena apenas quando o processo estiver no trânsito em julgado, ou seja, sem a possibilidade de novos recursos. 

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A tranquilidade e estabilidade emocional são fatores muito importantes durante momentos de ansiedade e que exigem concentração, como a realização de uma prova. O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) está sendo realizado na tarde deste domingo (10), com a aplicação das provas de matemática e Ciências da Natureza. Nos mais de 10 mil locais de aplicação da seleção em todo o Brasil, é comum encontrar não somente os alunos, mas parentes, amigos e namorados que vão levar e buscar os participantes. 

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O objetivo dessas pessoas é dar apoio e tranquilizar os estudantes, que são seus entes queridos, momentos antes de uma prova determinante para o ingresso no ensino superior. Maria Cristina da Silva Souza, de 53 anos, foi até a UNINABUCO - Centro Universitário Joaquim Nabuco, local de provas no Centro do Recife, para levar seus dois filhos: Eric Silva de Souza, que está fazendo o Enem pela primeira vez para o curso de farmácia, e Eloísa Silva de Souza, que está na segunda tentativa, pois queria fazer medicina fora do país e os pais não autorizaram. Agora, a jovem deseja cursar direito.

Maria se dedica exclusivamente à criação de seus filhos e conta que vai até o local de provas acompanhando os acompanhando porque “a gente tem que acompanhar [os filhos] em tudo, não só quando é pequenininho, mas também quando vai crescendo; mesmo ficando velho, é filho do mesmo jeito”. Perguntada sobre o estado emocional dos filhos para a prova, a mãe conta que ambos estão tranquilos e que confia na aprovação dos dois. 

João Victor Gomes da Silva tem 17 anos e estava acompanhando a namorada, Andrielle Vitória, que deseja estudar letras. O jovem conta que achou importante acompanhar sua namorada porque apesar de ter estudado muito durante o ano inteiro, ela estava muito ansiosa por ser a primeira tentativa. “Tem sempre aquele receio, eu vim dar uma moral e mostrar que estou presente, dar uma força. Ela disse que se sentiu melhor, mais calma, e está otimista quanto à nota que vai tirar”, disse João. 

Na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), no bairro da Boa Vista, Centro do Recife, familiares também deram apoio aos candidatos. "Desde de que eu cheguei que eu estou orando. Com certeza ajuda", afirmou Vanja de Souza, de 50 anos. Ela é mãe de Larissa, que almeja cursar fisioterapia. A mãe reforça o positivismo lendo bíblia através do celular e escutando música gospel. "Ela tem que estudar e o resto é com Deus. Ele faz a parte dele e a gente tem que fazer a nossa", complementou Vanja.

"A gente fica aguardando ansioso, esperando que ela se dê bem para que consiga realizar o sonho de cursar psicologia", relata Andrew Cavalcanti, de 27. Ele acompanha a esposa Mirela e garante que a espera não é problema. "Eu esperaria o dia inteiro se fosse necessário. Desde que ela fizesse com paciência e sem pressão", finalizou.

Colaborou Victor Gouveia

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O presidente chinês, Xi Jinping, expressou nesta terça-feira (5) um "alto grau de confiança" na impopular chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, com quem se reuniu em Xangai enquanto a violência continua na ex-colônia britânica.

Xi pediu esforços efetivos para melhorar a vida da população e diálogo com todos os setores da sociedade, informou a agência de notícias Xinhua.

"Lam dirige o governo da região administrativa especial (de Hong Kong) cumprindo plenamente seu trabalho, tentando estabilizar a situação e melhorar o clima social. Ela tem trabalhado duro", afirmou o presidente chinês, de acordo com agência oficial.

"Xi expressou o alto grau de confiança do governo central em Lam e o pleno reconhecimento de seu trabalho e de sua equipe", indicou a Xinhua. Ao mesmo tempo, a agência destacou que "acabar com a violência e o caos e restaurar a ordem continua sendo a tarefa mais importante para Hong Kong no momento".

A manifestação de apoio acontece após muitas especulações sobre o desejo de Pequim de substituir Lam por um chefe de Executivo interino em Hong Kong, cenário de manifestações pró-democracia marcadas por episódios de violência.

Hong Kong, um território semitautônomo, registra cinco meses de protestos que denunciam a interferência de Pequim e exigem reformas democráticas.

Os manifestantes pedem, entre outras coisas, a escolha por sufrágio universal direto do chefe do Executivo, principal autoridade do território, atualmente designado por um colégio de 1.200 grandes eleitores vinculados a Pequim.

Willy Lam, analista político radicado em Hong Kong, ressalta que Pequim demonstra apoio no momento. "Não significa que gostam de Carrie Lam, nem que façam uma boa avaliação de seu desempenho".

Para o analista, Pequim deseja que Hong Kong promulgue uma lei de segurança nacional que conceda mais poderes à polícia para punir os manifestantes. E Carrie Lam ainda pode sera afastada, recorda, dentro de um ano ou em março, durante a sessão plenária anual da Assembleia Nacional Popular (ANP).

Com base em sua Lei Fundamental, a ex-colônia britânica devolvida a Pequim em 1997 desfruta de uma grande autonomia e de liberdades inexistentes na China continental: liberdade de expressão e de manifestação e um sistema judicial independente.

O Partido Comunista Chinês anunciou na semana passada que mudará o processo de designação do chefe do Executivo de Hong Kong, sem explicar se o ajuste previsto responde aos pedidos de mais democracia dos manifestantes, mas advertiu que não toleraria nenhuma atividade que divida o país ou ameace a segurança nacional.

A deputada pró-democracia Claudia Mo afirmou que os defensores da democracia ficarão consternados ao ver o apoio de Xi a Carrie Lam.

"Pequim reforça sua influência sobre Hong Kong e piora as coisas aqui. É um espetáculo de marionetes", afirmou à AFP.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou, nesta quarta-feira (25), a pesquisa CNI-Ibope do terceiro trimestre de 2019. Segundo o levantamento, a parcela da população que considera o governo Jair Bolsonaro ótimo ou bom oscilou de 32% para 31%, em relação à edição de junho. O percentual dos brasileiros que avalia a atual administração como ruim ou péssima oscilou de 32% para 34%, no comparativo. As variações ocorreram dentro da margem de erro da pesquisa. A pesquisa ouviu 2 mil pessoas, em 126 municípios, entre 19 e 22 de setembro. 

Metade dos brasileiros afirma desaprovar a maneira de governo do presidente Bolsonaro, ante 48% do levantamento anterior. Entre os ouvidos, 44% disseram aprovar, em comparação com 46%, aferido na pesquisa de junho. A confiança no presidente segue mesma tendência: 42% dos entrevistados disseram confiar no presidente, enquanto 55% não confiam. Na última edição, 46% dos brasileiros confiavam no presidente, contra 51% que afirmaram não confiar.

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A pesquisa também avalia a atuação do governo em nove áreas. A segurança pública segue como área mais bem avaliada do atual governo, aprovada por 51% dos brasileiros, seguida da educação (44%), de combate à inflação (42%) e meio ambiente (40%). O combate à fome e à pobreza tem avaliação positiva de 38%; a saúde, de 38%; o combate ao desemprego, de 36%; os impostos, de 32%; e os juros, de 31%.

As perspectivas em relação ao restante do governo Jair Bolsonaro também oscilaram dentro da margem de erro da pesquisa. Para 37% dos entrevistados, os próximos três anos de mandato serão ótimos ou bons, ante 39% da pesquisa anterior. Na contramão, 31% dos brasileiros consideram que o governo será ruim ou péssimo, em comparação com 29% da pesquisa anterior.

REGIÕES E ESCOLARIDADE – A popularidade do governo Jair Bolsonaro segue menor no Nordeste, onde 20% avaliam o governo como ótimo ou bom e 47% avaliam como ruim ou péssimo. Na região Sul, onde a taxa de aprovação se mostrava mais elevada, a parcela que considera a atual administração ótima ou boa caiu de 52% para 36%, enquanto os que a percebem como ruim ou péssima subiu de 18% para 28%.

O governo é mais bem avaliado entre os entrevistados com educação superior. Neste estrato, 37% dos ouvidos avaliam o governo como ótimo ou bom. Entre a população com até a quarta série do ensino fundamental, 30% aprovam o governo e, entre aqueles com educação fundamental, 29%.

GOVERNO TEMER – Para 43% dos entrevistados, atual administração é melhor que a de Michel Temer (2016-2018) – a parcela era de 47%, em junho. A pesquisa mostra, ainda, que 33% dos ouvidos consideram os governos iguais e 20% a avaliam como pior, ante 17% na última edição.

A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. 

Da assessoria da CNI

O Sampaio Corrêa largou com boa vantagem no início da briga por uma das vagas na final da Série C do Campeonato Brasileiro. A equipe, comandada pelo técnico João Brigatti, foi a campo no final da tarde deste sábado e venceu o Confiança por 2 a 0, no Batistão, em Aracaju (SE), na ida das semifinais.

Gols marcados fora de casa não contam como critério de desempate, portanto o time maranhense avança mesmo se perder por um gol de diferença na rodada de volta. Já a equipe sergipana precisará de uma vitória por três gols para avançar direto, ou por dois para levar a decisão aos pênaltis. O jogo decisivo será disputado no dia 21, sábado, no Castelão.

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Em campo, o Sampaio foi bastante superior. Depois de abrir o placar aos 20 minutos, com um gol de Esquerdinha, viu os adversários cometerem muitos erros e por pouco não ampliou ainda no primeiro tempo. O segundo saiu aos 12 minutos da etapa final, quando Salatiel recebeu livre, de Eloir, e mandou para o fundo da rede. Decepção para a torcida do Confiança que lotou o Batistão, com quase 15 mil torcedores.

No domingo, a partir das 18 horas, Juventude e Náutico começam a disputa pela outra vaga na final, no estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul (RS). Existe um pedido de anulação da partida de volta das quartas de final entre Paysandu e Náutico, feito pelo clube paraense, em tramitação no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Apesar disso, a entidade optou por não adiar o jogo.

Após o empate diante do Confiança, neste domingo (11), em Aracaju, a situação do Santa Cruz ficou muito complicada no grupo A do Campeonato Brasileiro da Série C. Com o placar de 1 x 1, o time coral segue em sétimo lugar, com 22 pontos e cinco vitórias (primeiro critério de desempate na competição).

As duas próximas partidas do Tricolor são no Recife: Globo (Arruda) e Náutico (Aflitos). Para qualquer ambição, o clube precisa de duas vitórias e ainda torcer por alguns resultados para chegar entre os quatro melhores, que passam para as quartas de finais. Está difícil, mas o técnico Milton Mendes acredita.

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“Estamos mais fortes que nunca. Precisávamos da vitória, mas o empate nos dá condições de se manter no páreo. O que temos que pensar é em tentar fazer com que os jogadores acendam uma luz apagadas em seu subconsciente”, disse.

A partida mais importante do ano para o Santa Cruz aconteceu neste domingo (11), no estádio Batistão, em Aracaju, diante do Confiança. O time pernambucano precisava de uma vitória a todo custo para permanecer vivo no Campeonato Brasileiro da Série C.

A Cobra saiu atrás, empatou ainda no primeiro tempo, mas não passou de um 1 x 1, segue em sétimo na tabela e a classificação está muito difícil. O próximo jogo é domingo (18), diante do Globo-RN, no Arruda.

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O JOGO

A pressão dos donos da casa deu resultado logo aos 11 minutos do primeiro tempo. Em cobrança de escanteio, o zagueiro Anderson subiu mais do que a zaga coral e mandou para as redes, abrindo o placar.

Aos 20 minutos, o Santa teve uma falta na intermediária, longe da área, mas o clube coral tem Charles. O volante soltou uma bomba, que até foi no meio do gol, mas o goleiro Genivaldo não conseguiu pegar e a partida estava empatada: 1 x 1.

No segundo tempo, o ritmo do jogo foi outro. Ninguém atacava com ímpeto. E piorou quando começou a chover forte em Aracaju. No último lance, o Confiança perdeu um ‘gol de cego’ com Ari Moura saindo na cara de Anderson e chutando pra fora. O empate não agradou a ninguém.

FICHA DE JOGO

Competição: Campeonato Brasileiro da Série C

Local: Batistão (Aracaju)

Confiança: Genivaldo (Jean); Thiago Ennes, Vinícius Simon, Anderson e Michel Behami; Amaral, Thallyson, Everton e Ítalo; Marcelinho (Ari) e Renan Gorne (Bruninho). Técnico: Daniel Paulista 

Santa Cruz: Anderson; Cesinha, João Victor, Vitão e Victor Lindenberg; Lucas Gonçalves (Daniel Costa), Charles, Everton e Jailson (Warley); Dudu (Elias Carioca) e Augusto. Técnico: Milton Mendes

Gols: Anderson (CON); Charles (SAN)

Arbitragem: Denis da Silva Ribeiro Serafim (AL)

Assistentes: Pedro Jorge Santos de Araújo (AL) e Brigida Cirilo Ferreira (AL)

Cartões amarelos: Amaral (CON); Dudu e Lucas Gonçalves (SAN)

Para entrar no clima de decisão contra o Confiança, o Santa Cruz antecipou sua ida e fez seu último treino em Recife nesta quinta-feira (8). Antes de seguir viagem, ainda nesta quinta, Milton Mendes concedeu uma coletiva no Arruda, mas não confirmou a equipe titular.

"Já temos a equipe alinhada, mas não está definida. Por isso optamos por treinar variações padronizadas. Só tenho uma dúvida e vamos analisar. Peço desculpas por não confirmar, mas vou segurar até o jogo", afirmou.

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Apesar de não garantir, é bem provável que a equipe que realizou o último treino seja a titular para a partida. A equipe treinou com Anderson; Cesinha, João Victor, Vitão e Victor Lindenberg; Kadu, Allan Dias e Daniel Costa; Dudu, Everton e Neto Costa. São duas mudanças em relação ao último jogo, Neto Costa na vaga de Guilherme Queiroz e Allan Dias na vaga de Lucas Gonçalves. Charles pode aparecer na equipe na vaga de Kadu ou na vaga de Allan Dias.

Mesmo sem confirmar a equipe, Milton garantiu que Guilherme não joga. O comandante ainda aproveitou para falar da pressão e de como anda o ambiente interno no Santa Cruz após os resultados favoráveis para a Cobra Coral.

“Nossa equipe sempre esteve bem. Quando não ganha, sempre aparece briga, elenco rachado. Deixei claro para os jogadores que precisamos estar unidos. Estou com eles, brinco. Isso demonstra nosso estado de espírito", salientou.

O treinador ainda comentou a forma de jogar da equipe de Daniel Paulista e elogiou Neto Costa, mas se mostrou reticente quanto à utilidade do atleta: "É um menino que vem do Sub-23, vai viajar conosco. Mas hoje está atrás de alguns atletas. Tanto é que colocamos o Augusto contra o Imperatriz, depois adiantamos o Vitão e conseguimos os gols", concluiu.

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O presidente Jair Bolsonaro disse que o elogio do presidente norte-americano, Donald Trump, à indicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para embaixador do Brasil nos Estados Unidos demonstra confiança no governo. Para o presidente brasileiro, essa indicação vai fortalecer laços comerciais entre os dois países. 

"Demonstra a confiança que ele [Trump] tem no governo e também a confiança que ele tem no meu filho, que é amigo de familIaires dele. Temos certeza que, caso o Senado aprove essa ida para lá, os nossos laços comerciais serão fortalecidos. O Senado vai decidir, tenho certeza que o Senado vai aprovar", disse Bolsonaro a jornalistas logo após participar da cerimônia de assinatura das novas normas de saúde e segurança no trabalho, no Palácio do Planalto, nessa terça (30). 

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Mais cedo, durante entrevista com jornalistas na Casa Branca, em Washington, Trump respondeu a uma pergunta de um jornalista da Globo News sobre a possível indicação de Eduardo Bolsonaro para o cargo. 

"Eu conheço o filho dele, acho o filho dele excepcional. É um jovem homem brilhante e maravilhoso. Fico muito feliz que ele o tenha indicado. Acho que é uma ótima indicação. Conheço o filho dele e é provavelmente por isso que ele o indicou", disse o líder norte-americano.

Trump também foi questionado se considerava a indicação como nepotismo, por se tratar do filho do presidente brasileiro, mas ele refutou a tese e voltou a elogiar o deputado federal. O presidente dos EUA também demonstrou que desconhecia a indicação de Eduardo Bolsonaro como embaixador, que ainda não foi formalizada. 

"Não acho que seja nepotismo, porque o filho dele o ajudou muito na campanha. Acho que é uma grande indicação, eu não sabia disso", acrescentou.

Acordo de livro comércio

"Eu tenho uma ótima relação com o Brasil. Eu tenho uma relação fantástica com o seu presidente. Ele é um grande cavalheiro, ele esteve aqui. Eles dizem que ele é o Trump do Brasil, eu gosto disso, é um elogio. E a propósito, acho que ele está fazendo um grande trabalho. Ele é um homem maravilhoso com uma família maravilhosa", disse.  

O presidente divulgou na noite desta terça-feira em seu Twitter pessoal a fala de Trump sobre a indicação de Eduardo Bolsonaro, seu governo e sobre a intenção de firmar um acordo de livre comércio entre o Brasil e os Estados Unidos.

Agrément

Na semana passada, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, confirmou que o governo brasileiro enviou ao Estados Unidos um agrément (pedido diplomático) para que Eduardo Bolsonaro  seja nomeado embaixador do Brasil em Washington. A medida é uma praxe na diplomacia. O governo norte-americano precisa aprovar previamente a indicação para que ela possa ser apresentada internamente.  

Caso a sinalização positiva dos EUA se confirme, o presidente Jair Bolsonaro formalizará a indicação oficial, que precisa ser aprovada pelo Senado Federal. Uma sabatina com o indicado é realizada previamente pela Comissão de Relações Exteriores da Casa. 

Caso seja aprovado para o cargo de embaixador, Eduardo Bolsonaro terá que renunciar ao mandato de deputado federal. Nas eleições do ano passado, ele foi o deputado federal mais votado da história do país, obtendo mais de 1,8 milhão de votos.  

De acordo com o Artigo 56 da Constituição Federal, não há perda de mandato, por parte de deputado ou senador, se o parlamentar for investido como chefe de missão diplomática temporária, o que não seria o caso de embaixador, que é considerado cargo de missão diplomática permanente, segundo a própria Carta Magna.

No início do mês, o próprio Eduardo Bolsonaro admitiu a disposição de renunciar ao mandato parlamentar para assumir a missão de embaixador.

Um torcedor e sócio do Náutico faleceu após passar mal durante partida no Estádio dos Aflitos, nessa sexta-feira (26). Fernando César, de 61 anos, chegou a ser socorrido, mas faleceu antes de chegar a uma unidade de saúde.

O jogo entre Náutico e Confiança pela Série C precisou ser pausado por oito minutos até que uma nova ambulância chegasse ao estádio. O sepultamento de Fernando César está marcado para as 16h deste sábado (27) no Cemitério de Santo Amaro, na área central do Recife.

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Nas redes sociais, o Náutico lamentou o falecimento do torcedor. "O clube está de luto. A familiares e amigos, nossos sinceros sentimentos. Força e fé", assinalou.

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Era vencer se quisesse voltar e, se firmar, ao G4. Não havia outra opção para o Náutico, nesta sexta-feira (26), nos Aflitos, diante do vice líder Confiança. Os visitantes assustaram, saindo inclusive na frente do placar. Mas o Timbu foi buscar a virada e conseguiu. Com a vitória por 3 x 1, o clube alvirrubro chegou aos 24 pontos, em segundo no Grupo A da Série C.

O JOGO

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Empurrado pelo bom número de torcedores, o Timbu foi pra cima. Mas quem abriu o placar foi o time visitante. Aos 18 minutos, em cobrança de escanteio, o zagueiro Vinícius Simon subiu mais alto do que todo mundo na área alvirrubra e, de cabeça, tocou para abrir o marcador.

Aos 38, veio o empate. Bola lançada na entrada da área, Thiago dominou com categoria, colocou ela no chão, virou para cima de três marcadores e bateu rasteiro no canto esquerdo do goleiro Genivaldo.

A segunda etapa começou boa para a turma vermelha e branca e a virada saiu logo aos 5 minutos. A bola foi alçada na área, passou por todo mundo e acertou a trave. Esperto, Rafael Oliveira pegou a sobra, girou e mandou para as redes, fazendo 2 x 1.

Aos 38, o Timbu fechou a conta. A zaga sergipana vacilou, Matheus Carvalho ganhou com a perna esquerda, limpou e soltou a bomba para fazer o terceiro e deixar os Aflitos em festa com mais uma vitória.

FICHA DE JOGO

Competição: Campeonato Brasileiro da Série C

Local: Aflitos (Recife)

Náutico: Jefferson; Hereda, Diego, Camutanga e Wilian Simões; Josa, Jimenez e Paulinho (Jean Carlos); Matheus Carvalho (Danilo Pires), Thiago e Rafael Oliveira (Wallace Pernambucano). Técnico: Gilmar Dal Pozzo

Confiança: Genivaldo; Thiago Ennes, Vinícius Simon, Anderson e Altemar e Amaral (Luan); Rafael Villa (Tito), Everton e Ítalo (Bruninho); Marcelinho e Renan Gorne. Técnico: Daniel Paulista

Gols: Thiago, Matheus Carvalho e Rafael Oliveira (NÁU); Vinícius Simon (CON) 

Arbitragem: Roger Goulart (RS)

Assistentes: Jorge Eduardo Bernardi (RS) e Fabricio Lima Baseggio (RS)

Cartões amarelos: Rafael Villa, Tito e Bruninho (CON); Jean Carlos (NÀU)

Público: 9.997

O Náutico volta a sofrer com as chuvas do Recife. A equipe, que já teve uma de suas partidas na temporada adiada por duas vezes em decorrência as condições do gramado dos Aflitos, pode passar pela mesma mudança mais uma vez, no jogo contra o Confiança.

Marcada para a próxima sexta-feira (26), a partida válida pela 14ª rodada da série C, pode ser transferida para o sábado (27). Dessa vez, quem solicitou o adiamento da disputa foi a própria diretoria alvirrubra. No G4, ambas as equipes entram em campo para se firmarem na zona de classificação. A equipe do Confiança é o líder da tabela.

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Por Gabriela Ribeiro

O Santa Cruz conseguiu sua terceira vitória seguida, no terceiro jogo com o técnico Milton Mendes à frente do time, na noite deste domingo (9), no estádio do Arruda, no Recife. Com o placar de 3 a 1 contra o Confiança - dois gols de Pipico -, o tricolor pernambucano assumiu a segunda posição do grupo A da Série C.

O jogo

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O Santa Cruz começou tomando a iniciativa do jogo e a estratégia deu certo: logo aos 4 minutos, João Victor aproveitou um escanteio para cabecear forte e abrir o placar para o tricolor pernambucano.

O Confiança tentou responder, dominando a ação nos minutos seguintes. A ofensiva do time comandado por Daniel Paulista quase deu certo quando aos 11 minutos o goleiro Anderson quase entregou o ouro ao sair da área para buscar a bola e tocou errado para o lado.

Mesmo com o Confiança rondando a área do Santa, foi o tricolor que chegou mais perto do gol, numa cobrança de falta de Marcos Martins, uma bomba que o Renan soltou, dando rebote para Allan Dias, que não aproveitou. Aos 30, o artilheiro Pipico teve a primeira chance clara e não perdoou: recebeu de cara para o gol e bateu firme no canto, sem chance para o goleiro.

Com o placar mais folgado, o Santa Cruz pôde desfrutar de uma certa tranquilidade e chegava com mais efetividade na área do adversário. No fim do primeiro tempo, em mais uma jogada de bola alta do Confiança, Anderson fez uma bela defesa na cabeçada de Marcelinho.

Precisando buscar o resultado, o Confiança começou o segundo tempo mordendo. A pressão do visitante fez com que o goleiro Anderson fosse acionado algumas vezes. Com o jogo mais aberto e dinâmico, mais uma vez foi o Santa quem chegou com mais perigo: quase faz o terceiro gol com Elias aos 14 minutos.

O técnico Milton Mendes aproveitou para colocar em campo o recém-contratado Daniel Costa. Do outro lado, Daniel Paulista colocou Pingo, que na primeira jogada em que tocou na bola deixou o seu, diminuindo a vantagem do adversário aos 31 do segundo tempo.

Com o jogo mais movimentado do que no primeiro tempo, os dois times conseguiram chegar algumas vezes, com o Santa se impondo na partida. Faltando dois minutos para o fim do tempo regulamentar, Pipico recebeu um 'presente' na entrada da área e fez o que sabe melhor: balançar a rede. Segundo gol do artilheiro tricolor, terceiro do time Coral.

Ainda deu tempo para uma bomba de Elias na trave, mas foi assim que terminou: 3 a 1 para o Santa Cruz em cima do Confiança.

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FICHA DO JOGO

Campeonato: Série C

Estádio: Arruda

Santa Cruz - 3

Anderson; Marcos Martins, William Alves, João Victor e Bruno Ré; Charles, Allan Dias e Dudu (Patrick Vieira); Everton (Daniel Costa), Pipico e Misael (Elias Carioca).

Confiança - 1

Jean, Thiago Ennes, Vinícius Simon, Anderson e Radar; Amaral, Everton, Thallyson e Rafael Villa; Marcelinho (Pingo) e Renan Gorne (Tito). Técnico: Daniel Paulista.

Árbitro: Andrey da Silva E Silva

Assistentes: Marcio Gleidson Correia e Bárbara Roberta Loiola

Cartões amarelos: Pipico, Vinícius Simon, Bruno Ré, Charles

Atuando fora de casa neste sábado (25), o Náutico empatou com o Confiança pela quinta rodada da fase classificatória do Brasileiro da Série C. O jogo terminou em 1x1; o Timbu reclama de um gol a seu favor mal anulado pela arbitragem.

O técnico Gilmar Dal Pozzo analisou o resultado. O comandante do Náutico valorizou o empate, mas não deixou de reclamar do gol anulado. “A gente valoriza este empate. Pontuar é interessante, era confronto direto, o adversário tem qualidade e sempre vai brigar por classificação. No primeiro tempo tivemos um gol mal anulado”, comentou o treinador.

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Dal Pozzo revelou que uma das dificuldades enfrentadas pelo time pernambucano na montagem do time titular é o lado esquerdo. Improvisado, o volante Josa tem atuado como lateral. “O Josa defensivamente está cumprindo o que venho pedindo. Ofensivamente, pela característica, não podemos cobrar muito. A gente usa com um bom passe, por dentro, diagonal e no lado”, disse.

Por fim, o técnico do Náutico declarou que está satisfeito, até então, com o rendimento do seu time. “Tem me agradado, alguns setores nós temos dificuldade, como no lado esquerdo. Estou satisfeito, mas lógico que tenho a consciência de que o campeonato é difícil e nós temos que melhorar”, concluiu.

O time recifense ocupa a terceira colocação do Grupo A com sete pontos. Já o ABC está em sexto com cinco pontos.

Uma pesquisa divulgada pelo Ibope, nesta quarta-feira (24), aponta que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) é aprovado por 35% dos entrevistados. O levantamento encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) ouviu 2 mil pessoas, em 126 municípios, entre os dias 12 e 15 de abril.

De acordo com os dados, 35% consideram o governo ótimo ou bom, 31% regular, 27% ruim ou péssimo e 7% não respondeu. Em março, o Ibope fez outra pesquisa. Nela a aprovação do governo Bolsonaro era de 34% e o mesmo percentual considerava regular. Já 24% considerava ruim ou péssimo e 8% não respondeu.

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A pesquisa divulgada nesta quarta também questionou os entrevistados sobre a maneira de governar do presidente. A forma como Bolsonaro conduz o país foi aprovada por 51% e desaprovada por 40%. Ainda foi aferida a confiança da população que respondeu ao Ibope tem do presidente: 51% disseram que confiam e 45% não confiam.

Com a maioria dos titulares poupados, o Santa Cruz venceu o Confiança e garantiu a segunda colocação do Grupo A da Copa do Nordeste. Os gols do time coral foram marcados por Vitão e Guilherme Queiróz.

Com o término da rodada, o Santa conheceu o seu adversário nas quartas de final. A equipe pernambucana recebe o CRB, em partida única, no Arruda. A data ainda será definida pela CBF.

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Primeiro tempo tranquilo para o Santa Cruz. Com praticamente todo o time reserva em campo, o Mais Querido conseguiu controlar bem as ações e trabalhou bastante com a bola no pé, sem ligação direta.

E o gol foi na especialidade da casa: bola parada. Falta na lateral do campo, Marcos Martins cobrou na área e Vitão apareceu no alto desviando para as redes abrindo o placar no Arruda. Patrick Vieira teve uma chance clara de fazer o segundo, mas desperdiçou.

O time voltou com a mesma pegada para a etapa final. Com muita posse de bola, Leston aproveitou para fazer mais testes. Warley, da base, entrou no lugar de Elias. E foi dos seus pés que saiu a jogada do segundo gol coral. O lateral puxou contra ataque em velocidade e achou Guilherme dentro do área, o atacante tocou por cima, na saída do goleiro e saiu para o abraço.

Com a vantagem ampliada, o Santa administrou bem e conseguiu voltar a vencer dentro do Arruda.

Do site oficial do Santa Cruz

Na penúltima colocação do Grupo B da Copa do Nordeste, sem chance de classificação para as quartas de final da competição, o Confiança entra com time misto para encarar o Santa Cruz. Após jejum de mais de um mês sem vencer, o Dragão vai concentrar suas forças no Campeonato Sergipano, onde é atual líder do Hexagonal e enfrenta o Sergipe na próxima quarta-feira (3).

Focado na competição estadual, o técnico Daniel Paulista não comandará a equipe no Arruda. Geraldo, ex-meia que atuou no Sport e no Náutico, hoje auxiliar técnico, assumirá a equipe. Os azulinos entram em campo com time misto. Nomes da base como o atacante Wander e o lateral Yuan devem atuar contra o tricolor pernambucano.

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O Confiança passou mais de um mês sem vencer entre fevereiro e março. Nas últimas 8 partidas, conseguiu apenas uma vitória, justamente no último confronto, contra o Dorense, pelo Sergipano. Santa Cruz e Confiança se enfrentam às 16h deste sábado (30), pela 8ª rodada da fase de grupos da Copa do Nordeste, no Arruda.

 

A rusga entre o governo Bolsonaro e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, colocou em risco a articulação do parlamentar pela reforma da Previdência, assustou o mercado e reduziu o otimismo de analistas políticos e econômicos com a aprovação daquela que é a considerada a mais importante das reformas.

Na semana passada, Maia já demonstrava insatisfação com a atitude do governo em relação à reforma. Nesse sábado (23), o clima entre Bolsonaro e o parlamentar esquentou, com mais troca de farpas entre os dois políticos. O desgaste já tinha pesado no mercado financeiro na semana passada - após ter atingido a marca histórica de 100 mil pontos na última segunda-feira (18), a Bolsa caiu 3,1% na Sexta-feira (22) e o dólar atingiu R$ 3,90, recorde no ano.

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"O que mais espanta é a inabilidade do presidente da República. Temos de estar prontos para o fracasso da reforma, coisa que não estava no radar. Temos de aceitar que esse governo pode não ter condições de tocar um projeto tão ambicioso", diz o ex-presidente do BNDES Luiz Carlos Mendonça de Barros.

"Essa briga é assustadora. Não faz sentido antagonizar com o presidente da Câmara. O governo quer aprovar a reforma ou não?", questiona o ex-diretor do Banco Central Alexandre Schwartsman. "O governo brinca com fogo. Se a economia for muito abaixo do R$ 1 trilhão esperado para a próxima década, o País estará em apuros."

Apesar de fundamental para a saúde fiscal do País, a reforma da Previdência fere os interesses de vários grupos que votaram em Bolsonaro, como militares e parte do funcionalismo público, diz o cientista político do Insper Carlos Melo. "O governo vive nesse estado de ambiguidade, porque é apoiado tanto por esses grupos quanto pelo mercado. Mas ele não pode operar com sinais trocados para sempre, terá de escolher um lado."

Para o também cientista político Rafael Cortez, da Tendências Consultoria, a falta de coesão dos grupos que apoiam o bolsonarismo e a dificuldade que o presidente tem em aglutinar forças para criar uma base estável agora cobram um preço. "Ficou mais claro que o governo precisa mudar seu modo de agir."

Processo

Apesar da preocupação dos analistas, o economista da PUC-Rio José Marcio Camargo afirma que as rusgas na articulação da reforma são naturais e parte do processo de negociação política. "Faz parte do jogo. Maia está tentando se posicionar e ganhar um pouco mais de voz e espaço neste momento. É fundamental que o presidente da Câmara esteja na articulação e Bolsonaro sabe disso. Essa indisposição vai passar."

"É claro que é um ruído desnecessário e que causa volatilidade, mas as pessoas se esquecem de como foram os outros processos de mudanças na Previdência. Mesmo com esses últimos dias, acho que haverá pouca desidratação da proposta e que grande parte do texto original vai passar", diz Camargo.

'Presidente não quer ônus'

O atrito entre o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que abalou a articulação política pela mudança na Previdência, deve emperrar o avanço da proposta feita pelo ministro Paulo Guedes, avalia o economista da Universidade de Brasília (UnB) José Luis Oreiro. A seguir, os principais trechos da entrevista:

A saída do presidente da Câmara da articulação pela reforma pode enfraquecer a proposta?

A reforma, como havia sido pensada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, 'subiu no telhado'. O governo já começou errado, colocando a questão de aprovar um BPC (Benefício de Prestação Continuada) menor que um salário mínimo. Depois, veio a reforma dos militares, que deixou claro o favorecimento. Agora, com o atrito entre Bolsonaro e Maia, não tem mais clima.

Essas questões não seriam negociadas naturalmente?

Sim. O problema é que a mudança do BPC e a questão dos militares destruíram o consenso. Foi uma completa inabilidade política, do ministro Paulo Guedes e do presidente. Além disso, o próprio presidente demonstrou pouca vontade de fazer a reforma. Ele sabe que é preciso fazer uma reforma, mas não quer o ônus político.

O que pode acontecer com o País, caso a reforma não passe?

Eu acho que vai ter uma turbulência. Os mercados estavam iludidos com a capacidade de articulação do governo e o Bolsonaro não deve voltar atrás. Isso deve aprofundar a crise de governabilidade, que o próprio governo parece ter instalado. Bolsonaro pode repetir os últimos meses do governo da ex-presidente Dilma Rousseff.

A não aprovação prejudicaria a recuperação da economia?

Não mexer na Previdência prejudica no longo prazo. Alguém vai precisar fazer. Mas a reforma que é prioritária para aquecer a economia é a tributária, que daria competitividade à indústria. Só não creio que esse governo consiga mexer nisso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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