Tópicos | Covid-19

A bioquímica húngara Katalin Karikó e o pesquisador americano Drew Weissman foram anunciados nesta segunda-feira (2) como os vencedores do Prêmio Nobel de Medicina de 2023 por seus trabalhos sobre RNA mensageiro (RNAm), que abriram o caminho para o desenvolvimento das vacinas contra Covid-19.

Os cientistas, que estavam na lista de favoritos, foram premiados por "suas descobertas sobre as modificações das bases de nucleicas que permitiram o desenvolvimento de vacinas de RNAm eficazes contra a Covid-19", afirmou o júri.

"Os vencedores contribuíram para o desenvolvimento a um ritmo sem precedentes de uma vacina durante uma das maiores ameaças para a saúde da humanidade nos tempos modernos", acrescentou.

Karikó e Weissman receberão um diploma, uma medalha de ouro e um cheque de quase um milhão de dólares (quase cinco milhões de reais) das mãos do rei da Suécia, Carl XVI Gustaf, em uma cerimônia solene em Estocolmo no dia 10 de dezembro, aniversário da morte de Alfred Nobel (1833-1896), que criou o prêmio em seu testamento.

No ano passado, o Nobel de Medicina foi atribuído ao sueco Svante Pääbo pelo desenvolvimento da paleogenética e suas descobertas sobre a evolução humana.

Pääbo, filho de um bioquímico também premiado com o Nobel, trabalhou no sequenciamento do genoma dos neandertais e descobriu que compartilhamos parte de nossos genes com este hominídeo extinto.

A temporada do Nobel continuará na terça-feira com o prêmio de Física e na quarta-feira com o prêmio de Química.

Na quinta-feira será anunciado o vencedor do prêmio de Literatura e na sexta-feira, em Oslo, será revelado o Nobel da Paz.

O prêmio Nobel de Economia, criado em 1969 por iniciativa do Banco Central da Suécia, encerra a temporada no dia 9 de outubro.

O Boletim Infogripe, divulgado nesta quinta-feira (28) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mostra que os estados de Rio de Janeiro e de São Paulo continuam tendo aumento de casos de Covid-19. Segundo o coordenador do boletim, Marcelo Gomes, a circulação do vírus Sars-Cov-2 nesses locais continua levando a internações. 

“No Rio de Janeiro continua tendo um ritmo de crescimento na curva de novos casos semanais de Covid-19. Em São Paulo, é um ritmo lento de crescimento, restrito, assim como no Rio de Janeiro, à população de idade mais avançada. Mas é um sinal de que está presente. Ou seja, o vírus está circulando com maior intensidade, levando a aumento das internações, principalmente nos grupos mais vulneráveis”, explica Gomes. 

##RECOMENDA##

Segundo ele, esse cenário é restrito principalmente aos dois estados. O pesquisador afirma que é importante manter o reforço em relação à convocação da população para que esteja em dia com a vacina contra a doença.

O boletim usa como base os dados da semana epidemiológica 38 (de 17 a 23 de setembro). Nas últimas quatro semanas, 44,2% dos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no país foram provocados pela covid-19. Entre os óbitos, a Covid-19 responde por 77,5%.

Notícia boa! Serginho Groisman usou as suas redes sociais para informar que está curado da Covid-19 e revelar quando volta aos trabalhos, para as gravações do Altas Horas.

Aos 73 anos de idade, o apresentador agradeceu o carinho de todos: "Quero agradecer as mensagens de carinho que vocês mandaram. Fiquei muito feliz e emocionado, Agradeço também a vacina. Está tudo bem e tranquilo".

##RECOMENDA##

Sobre o retorno ao trabalho, Serginho adiantou que já volta na próxima segunda-feira, dia 18: "Segunda volto a gravar. Terça também para recuperar o programa que eu não gravei nesta semana. Saúde, saúde, saúde".

[@#video#@]

Os Estados Unidos aprovaram, nesta segunda-feira (11), vacinas contra a covid-19 com fórmulas direcionadas às variantes em circulação atualmente, em um momento em que as infecções voltam a aumentar no país.

As novas autorizações são para vacinas atualizadas da Moderna e da Pfizer que protegem de um tipo da variante ômicron. A FDA, agência que regula os alimentos e os medicamentos nos Estados Unidos, concluiu que os benefícios dos imunizantes superam os riscos para quem tem mais de seis meses de idade.

##RECOMENDA##

"A vacinação continua sendo chave para a saúde pública e a proteção permanente contra as graves consequências da covid-19, incluindo a hospitalização e a morte", disse Peter Marks, alto funcionário da FDA.

Em comunicados em separado, as duas empresas afirmaram que esperam que suas vacinas estejam disponíveis nas farmácias e clínicas nos próximos dias.

Um painel convocado pelos Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) se reunirá na terça-feira para dar recomendações clínicas sobre quem deve receber as vacinas atualizadas.

No entanto, o governo do presidente Joe Biden tem insistido em aplicar anualmente doses de reforço da vacina e espera-se que os CDC sigam por esse caminho.

Esta política seria contrária à de grande parte da Europa, onde as doses de reforço são recomendadas geralmente aos idosos ou a quem sofre maior risco devido a comorbidades. Isto acontece, por exemplo, no Reino Unido, França e Alemanha.

As vacinas atualizadas da Moderna e da Pfizer têm como alvo a variante XBB.1.5, que em grande parte já desapareceu nos Estados Unidos. No entanto, segundo a FDA, resiste bem a cepas mais evasivas como a EG.5 e a BA.2.86.

Embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) e os Estados Unidos tenham suspendido o estado de emergência de saúde pública em maio, os americanos deveriam poder continuar recebendo as novas vacinas gratuitamente através de seguros privados e programas subvencionados pelo governo.

- Vacinas para quem? -

Os especialistas têm opiniões diferentes sobre quem deve tomar as novas vacinas.

"Penso que é melhor que todos os americanos recebam um reforço de [a vacina contra a] covid este outono" no hemisfério norte, disse à AFP Ashish Jha, que trabalhou como coordenador da resposta à covid na Casa Branca.

"As pessoas com maior risco serão as mais beneficiadas, mas até mesmo indivíduos de menor risco obtêm resultados melhores ao se vacinarem", acrescentou.

Outros, no entanto, prefeririam que os Estados Unidos aplicassem uma estratégia mais seletiva.

"Acredito que os reforços deveriam ser aplicados apenas a determinados grupos de risco (como as pessoas idosas), portanto uma abordagem única para todos pode diminuir a confiança na saúde pública", afirmou Monica Gandhi, da Universidade da Califórnia, em San Francisco.

Tanto as vacinas da Pfizer quanto as da Moderna, baseadas na tecnologia do RNAm, trazem riscos pouco frequentes de inflação cardíaca, especialmente entre homens jovens, por exemplo.

A covid-19 causou 7 milhões de mortes em todo o mundo, segundo a OMS. Mas graças às vacinas, à imunidade prévia e a tratamentos melhores, o vírus se tornou manejável.

O Ministério da Saúde informou nesta terça-feira (5) não ser possível atribuir a alta de casos de Covid-19 no país à nova variante EG.5, conhecida como Eris. De acordo com o ministério, houve elevação de 6% no número de casos confirmados de Covid-19, na comparação entre as semanas epidemiológicas 31 (30 de julho a 5 de agosto) e 32 (6 de agosto a 12 de agosto). A alta, segundo a pasta, no entanto, está dentro do esperado para o período.

“Conforme dados enviados pelas Secretarias Estaduais de Saúde, entre as semanas epidemiológicas (SE) 31 e 32 de 2023, foi observado um aumento de 6% no número de casos de Covid-19 notificados, taxa dentro do esperado para essa época do ano, quando aumentam os casos de infecções respiratórias. Ainda é prematuro afirmar que o aumento é causado pela nova variante EG.5”, disse a pasta, em nota.

##RECOMENDA##

Até o momento, foram notificados quatro casos da nova variante EG.5 no Brasil: dois em São Paulo, um no Distrito Federal e um no Rio de Janeiro.

O ministério reforçou que a vacinação continua sendo a principal medida para prevenir casos graves da doença. “Mantém-se a recomendação para que os grupos de maior risco de agravamento pela doença continuem a seguir as medidas de prevenção e controle, como o uso de máscaras em locais fechados, mal ventilados ou com aglomerações, além do isolamento de pacientes infectados com o vírus”. 

A pasta ainda destacou que toda a rede do Sistema Único de Saúde (SUS) está disponibilizando, gratuitamente, o antiviral nirmatrelvir/ritonavir para ser utilizado no tratamento da infecção pelo vírus logo que os sintomas aparecerem e houver confirmação de teste positivo em pessoas dos grupos de risco.

Aumento de casos

De acordo com a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), a positividade dos testes de Covid-19 passou de 6,3%, na semana de 27 de julho a 4 de agosto, para 13,8%, na semana de 12 a 18 de agosto. A entidade utiliza dados de empresas privadas que representam 65% do volume de exames realizados pela saúde suplementar no país.

Segundo o Instituto Todos Pela Saúde, que usa dados dos laboratórios Dasa, DB Molecular, Fleury, Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), Hilab, HLAGyn e Sabin, a taxa de resultados positivos para SARS-CoV-2 (Covid-19) dobrou em um mês, passando de 7% para 15,3% entre as semanas encerradas em 22 de julho e 19 de agosto. Os percentuais mais elevados foram observados nas faixas etárias de 49 a 59 anos (21,4%) e acima de 80 anos (20,9%). 

Para o virologista e pesquisador do Instituto Todos Pela Saúde, Anderson Fernandes de Brito, a alta dos resultados positivos pode estar ligada a chegada da nova variante no Brasil. 

“Quando a gente olha, por exemplo, para dados de países que estão ainda mantendo volumes maiores de sequenciamento [genômico das variantes] como os Estados Unidos, por exemplo, a gente observa que a variante EG.5 tem aumentado de frequência de semana após semana”, destaca Brito. 

“Existe um certo atraso entre coletar uma amostra e isso se tornar um genoma [no Brasil]. E esse atraso, às vezes, ele pode levar semanas, duas, três, quatro semanas. Isso é um padrão muito comum. Então vai levar um tempo para que a gente observar que essa variante está aumentando em frequência [também no Brasil]”, acrescentou.

O virologista destacou que a vacinação contra a Covid-19 é a melhor maneira de se proteger da doença.

Tatá Werneck está de volta aos estúdios Globo para gravar Terra e Paixão. Depois de passar uns dias afastada pelo diagnóstico de Covid-19, a intérprete de Anely voltou com tudo e já abriu uma caixinha de perguntas no Instagram para conversar com os seguidores.

"Eu achei que nunca fosse ter, porque sou muito cuidadosa. É mais o psicológico, fiquei desesperada, tive um dia de sintoma e no dia seguinte estava bem. Mas assim, fiquei nervosa. Todo mundo tem que se cuidar", disse.

##RECOMENDA##

Tatá ficou internada por alguns dias para realizar exames e não contaminar seus familiares, principalmente a filha, Clara Maria, de três anos de idade.

"Gente, até março desse ano eu era a única que usava máscara em todos os lugares, entre os meus amigos. E com a novela é difícil, né?", desabafou ela.

A atriz foi contaminada poucos dias depois de promover uma festa com amigos para celebrar seu aniversário de 40 anos de idade.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) reforça a recomendação para que todas as pessoas tomem a vacina bivalente contra a Covid-19. De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Dr. Luizinho, “neste momento, a melhor forma de prevenção contra o vírus, incluindo a subvariante Ômicron EG.5.13, conhecida como Éris, é a vacina bivalente, que está disponível nos postos de saúde dos 92 municípios do estado”, alertou.

O secretário fez apelo à população para que compareça hoje (2) aos postos de saúde no Dia D de Multivacinação. “Nós estamos convocando todas as crianças que ainda não tomaram as doses da vacina no período adequado que compareçam às unidades de saúde para completar a caderneta de vacinação. A população deve aproveitar também para tomar a vacina bivalente, principalmente às pessoas acima de 60 anos para reforçar a imunização contra a Covid-19”, avaliou.

##RECOMENDA##

Subvariante da Ômicron

A cidade do Rio de Janeiro teve o primeiro registro da nova linhagem da subvariante da Ômicron, conhecida como Éris ou EG.5.11(23). O caso foi notificado ao Centro de Informações Estratégicas de Vigilância da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (CIEVS/SES-RJ) na noite da última quarta-feira, (30), após confirmação pelo Laboratório de Vírus Respiratórios, Enterovírus e Emergências Virais do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o paciente, de 46 anos, não foi imunizado com a dose de reforço da vacina bivalente contra a Covid-19. A recomendação da Secretaria Municipal de Saúde é que todas as pessoas maiores de 12 anos tomem a dose de reforço, que mantém a proteção contra casos graves da variante Ômicron.

Casos importados

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), informou que os dois casos mais recentes, provavelmente foram de pessoas que contraíram a doença fora do Rio. Os casos envolvem uma paciente do sexo feminino, de 34 anos, e um bebê do sexo masculino, de um ano de idade. Os dois são da mesma família e iniciaram os sintomas da doença, na segunda semana de agosto, nos dias 10 e 11. Eles apresentaram febre e sintomas respiratórios, uma semana após retornarem da Chapada dos Veadeiros (GO). Os sintomas apareceram inicialmente em um deles, com um quadro de resfriado de curta duração, quatro dias após o retorno da viagem.

As amostras coletadas foram analisadas pelo Laboratório de Virologia Molecular/Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Em nota, a UFRJ informou que “o histórico de retorno recente de localidade com grande concentração de turistas internacionais de variadas procedências e o curto espaço de tempo para o adoecimento apontava para infecção importada, seguida de infecção intradomiciliar”. Os dois passam bem.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, arquivou, nesta quinta-feira (31), o processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre o caso de omissão na compra das vacinas contra a Covid-19, à época da pandemia. 

Segundo o ministro, a crise sanitária, problemática ainda em 2020, antes das vacinas, “encontra-se estabilizado, sendo desnecessária a continuidade da tramitação da presente ação”.  

##RECOMENDA##

“Os esclarecimentos técnicos elaborados pelo Ministério da Saúde e trazidos aos autos evidenciam a inutilidade de eventual provimento judicial que discuta o conflito descrito na petição inicial”, escreveu Zanin na decisão. 

A ação foi movida pela Rede Sustentabilidade, em outubro de 2020. Na época, o partido pedia que o então presidente Bolsonaro fosse obrigado a comprar as vacinas que já haviam sido desenvolvidas pelo laboratório chinês Sinovac. Bolsonaro havia argumentado que não iria realizar compras de vacinas sem a comprovação de sua eficácia perante o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “O povo brasileiro não será cobaia de ninguém. Minha decisão é a de não adquirir a referida vacina”, disse Bolsonaro. 

O governo Lula se posicionou a favor da decisão por meio de um relatório elaborado pela Advocacia-Geral da União (AGU) enviado ao STF. 

Tatá Werneck testou positivo para Covid-19. Por conta do vírus, a atriz da Globo optou por ficar isolada longe de casa. A também apresentadora preferiu ficar internada na Clínica São Vicente, localizada no bairro da Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro.

A decisão de Tatá teve a ver com a filha, Clara Maria, que foi de não afetar a saúde da menina. "Estou quase sem sintomas, mas achei prudente fazer os exames e acompanhar de perto em um hospital. Neste momento só quero poder me isolar para não passar para a minha filha, e espero poder voltar logo para casa", explicou a estrela de Terra e Paixão, em entrevista ao Uol.

##RECOMENDA##

Com o diagnóstico da doença, Tatá Werneck ficará afastada dos estúdios da novela. Devido ao afastamento da esposa de Rafa Vitti, as gravações da trama de Walcyr Carrasco irão passar por alterações até o sábado (2). Tatá interpreta no folhetim a intensa e divertida Anely.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio de Janeiro confirmou nesta quarta-feira (30) o primeiro caso da subvariante Ômicron EG.5 da Covid-19 na cidade, atestada pelo laboratório de sequenciamento genético da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Trata-se de um paciente do sexo masculino, de 46 anos de idade, que apresentou sintomas leves, manteve isolamento domiciliar e não apresenta mais sintomas. Ele não tem histórico de viagem, o que indica que há transmissão local dessa linhagem.

Segundo a secretaria, o paciente não havia tomado a dose de reforço com a bivalente contra Covid-19, o que reforça a recomendação para que todas as pessoas maiores de 12 anos de idade realizem a dose de reforço, que mantém a proteção contra casos graves da variante Ômicron.

##RECOMENDA##

“É importante destacar que a cidade do Rio alcançou alta cobertura vacinal, atingindo 98% no esquema inicial [primeira e segunda dose]. No entanto, a proteção vai caindo ao longo do tempo, o que torna indispensável tomar a dose de reforço”, alerta a nota.

As vacinas estão disponíveis nas 237 unidade de Atenção Primária - clínicas da família e centros municipais de saúde. Além do Super Centro Carioca de Vacinação, em Botafogo, que funciona todos os dias, das 8h às 22h, e nos postos extras espalhados pela cidade.

A Coreia do Norte deu mais um passo na suspensão do seu rígido confinamento devido à Covid-19, permitindo que os seus cidadãos no exterior voltem ao país, informou a mídia estatal neste domingo (27).

A agência estatal KCNA publicou que a sede estatal de Prevenção de Emergências determinou que “os cidadãos no exterior foram autorizados a voltar para casa”.

“Aqueles que regressarem ficarão sob a devida observação médica em locais de quarentena durante uma semana”, acrescentou. Especificou que a decisão foi tomada “em relação ao alívio global da situação pandêmica”.

A Coreia do Norte fechou as suas fronteiras no início de 2020 em resposta à pandemia do coronavírus, impedindo até a entrada dos seus próprios cidadãos.

As mudanças indicam que a Coreia do Norte modificará a sua rigorosa política anticovid para suspender gradualmente as medidas de quarentena, disse à AFP Cheong Seong-chang, pesquisador do Instituto Sejong.

“Com o último anúncio, espera-se um retorno em grande escala dos norte-coreanos por terra”, acrescentou. Pyongyang começou gradualmente a mostrar sinais de suspensão das restrições sanitárias.

- Primeiras aberturas -

Em julho, autoridades chinesas e russas participaram de uma parada militar em Pyongyang, tornando-se os primeiros dignitários estrangeiros a visitar o país em anos.

Na semana passada, uma delegação de atletas norte-coreanos participou de uma competição de taekwondo no Cazaquistão, enquanto a companhia aérea estatal Air Koryo realizou o seu primeiro voo comercial internacional em três anos.

O voo chegou ao aeroporto de Pequim na manhã de terça-feira e jornalistas da AFP observaram dois norte-coreanos, reconhecíveis por usarem distintivos com os rostos dos ex-líderes Kim Il Sung e Kim Jong Il, passando pelo portão de desembarque.

O Ministério das Relações Exteriores da China disse ter autorizado a retomada dos voos comerciais entre Pequim e Pyongyang.

"Durante a temporada de viagens de verão e outono (...) o lado chinês aprovou planos para voos de passageiros, como as rotas Pyongyang-Pequim e Pequim-Pyongyang da Air Koryo", disse o ministério chinês na segunda-feira.

No entanto, os analistas esclarecem que o governo norte-coreano ainda não está pronto para abrir totalmente as suas fronteiras.

“Primeiro, os norte-coreanos não foram vacinados”, disse Cho Hanbum, pesquisador do Instituto Coreia para a Unificação Nacional.

Ele acrescentou que Pyongyang pode estar assustada com o “colapso” do sistema médico chinês após a sua decisão repentina, em dezembro, de pôr fim à sua política de Covid Zero, que manteve durante três anos.

A China registrou um aumento maciço nas hospitalizações e mortes que, segundo alguns especialistas, teriam deixado cerca de 2 milhões de mortos nas semanas seguintes à suspensão da Covid Zero.

O sistema de saúde norte-coreano é um dos mais deficientes do mundo e carece de vacinas contra a covid, de tratamentos antivirais ou de capacidade para realizar testes em massa.

A Polícia Federal (PF) coletou diversas mensagens trocadas entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o empresário Meyer Joseph Nigri e, durante a investigação, constatou que Nigri compartilhava as tais conversas em grupos com outros empresários e abas privadas. A informação foi divulgada pelo colunista Aguirre Talento, do UOL, que teve acesso ao conteúdo da apuração policial.

--> Bolsonaro admite disparo de fake news: 'Qual o problema?'

##RECOMENDA##

De acordo com a reportagem, as mensagens eram fake news, além de ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e tratando sobre a instalação de uma guerra civil com a vitória do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições do ano passado.

As conversas teriam acontecido entre fevereiro e agosto de 2022. Uma das que descredibilizava o processo eleitoral e incentivava a guerra civil defendida nas conversas diz: "O STF será o responsável por uma guerra civil no Brasil", acompanhado de informações falsas sobre o STF e as eleições.

Já outra, pontuava: "Hackers impediram Bolsonaro de ganhar as eleições de 2018 no 1º turno. Mas não agiram da mesma forma no 2º turno porque o PT não lhes pagou a metade do prometido logo após o 1º turno". A informação é falsa.

Disseminador de fake news

O relatório da PF divulgado pela matéria aponta Jair Bolsonaro como “difusor de mensagens com conteúdo de notícias não lastreadas ou conhecidamente falsas”.

“O terminal identificado como utilizado pelo presidente da República Jair Bolsonaro encaminhou diversas mensagens contendo ataques às instituições, especialmente o Supremo Tribunal Federal, ao sistema eletrônico de votação e às vacinas desenvolvidas para combate à covid-19. Após receber o conteúdo, Meyer Nigri realizou a disseminação de tais mensagens para diversos grupos e chats privados de WhatsApp. Resumidamente, os fatos apontam para a atuação do presidente da República Jair Bolsonaro como difusor inicial das mensagens”.

Na última segunda-feira (21), o ministro do STF, Alexandre de Moraes, prorrogou por mais 60 dias as investigações contra Meyer Joseph Nigri. Ele é um dos empresários que integrava um grupo no WhastApp nutrindo ações golpistas caso o ex-presidente Jair Bolsonaro perdesse a disputa em 2022.

A PF também flagrou Bolsonaro mandando o empresário e outros aliados do ramo divulgarem uma mensagem falsa em aplicativo de conversas. Nessa terça (22), a PF intimou Bolsonaro a depor e esclarecer o pedido de disparo do texto. O ex-presidente, inclusive, já chegou a admitir o envio do conteúdo. 

Sobre as novas mensagens descobertas, a defesa de Bolsonaro se negou a comentar. Já a defesa de Nigri negou, em nota, a classificação de disseminador de fake news.

O texto da defesa aponta que Nigri "jamais foi disseminador de notícias falsas, mas apenas, de forma eventual e particular, encaminhou mensagens de terceiros no aplicativo WhatsApp para fomentar o legítimo debate de ideias. Inclusive, sequer possui contas em redes sociais como Twitter, Facebook, Instagram, nem em qualquer outra plataforma de disseminação em massa. Por fim, com serenidade e respeito, reforça confiar na Justiça e ter plena certeza de que ficará devidamente demonstrado que não praticou crime algum".

Nesta segunda-feira, dia 21, o SBT compartilhou a notícia de que Carlos Alberto de Nóbrega recebeu alta hospitalar. O apresentador estava internado desde a última quinta-feira, dia 17, quando foi diagnosticado com Covid-19.

Aos 87 anos de idade, a emissora em que Carlos apresenta A Praça é Nossa afirmou que o apresentador deve retornar as gravações na próxima semana, assim que estiver completamente recuperado.

##RECOMENDA##

Vale lembrar que Carlos recebeu alta antes do que foi previsto pelo hospital. No último sábado, dia 19, a equipe do comunicador havia dito que a previsão era de que ele permanecesse no hospital até a próxima terça-feira, dia 22.

Carlos Alberto de Nóbrega precisou ser hospitalizado na última quinta-feira (17). O humorista foi levado ao Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, e diagnosticado com Covid-19.

Através das redes sociais, Renata Domingues, esposa do humorista, garantiu que ele está bem. De acordo com informações da colunista Fábia Oliveira, Carlos estava com tosse seca e febre alta.

##RECOMENDA##

Maiores detalhes sobre o estado de saúde do humorista ainda não foram revelados por sua equipe ou pela assessoria do hospital.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e as autoridades dos Estados Unidos anunciaram nesta sexta-feira (18) que estão monitoram de perto uma nova variante do vírus da Covid-19, denominada BA.2.86, embora seu potencial impacto seja desconhecido no momento.

A OMS decidiu classificar a nova variante "na categoria de variantes sob vigilância devido ao grande número de mutações (mais de 30) do gene Spike que possui", afirmou a organização em seu boletim epidemiológico dedicado à pandemia de covid-19.

A proteína Spike é a que dá ao vírus sua aparência pontiaguda e possibilita que o SARS-CoV-2 consiga penetrar nas células hospedeiras.

Até o momento, a nova variante foi detectada nos Estados Unidos, em Israel e na Dinamarca.

Nos Estados Unidos, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) informaram que estão monitorando de perto a variante, em uma mensagem publicada na rede social X (ex-Twitter).

No momento, apenas quatro sequências da variante são conhecidas, sem conexões epidemiológicas associadas conhecidas, explicou a OMS.

"O impacto potencial das mutações BA.2.86 é desconhecido atualmente e está sendo avaliado minuciosamente", acrescentou a organização, que reiterou a importância de seguir com a vigilância, sequenciamento e notificação às autoridades competentes para permitir uma visão exata do conjunto da pandemia de covid-19.

A OMS está monitorando três variantes de interesse (XBB.1.5, XBB.1.16 e EG.5) e sete variantes estão sob vigilância (BA.2.75, BA.2.86, CH.1.1, XBB, XBB.1.9.1, XBB.1.9.2 e XBB.2.3).

Muitos países que estabeleceram dispositivos de vigilância específicos para a presença do vírus da covid-19 e suas variantes acabaram com os sistemas, por considerar que a ameaça diminuiu e que os gastos que representavam não eram justificados.

No início de maio, a OMS deixou de considerar a pandemia uma emergência de saúde mundial. Na semana passada, o diretor geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou que "o vírus continua circulando em todos os países, continua matando e continua em mutação.

A chegada de uma nova variante da Covid-19 tem preocupado as centrais de monitoramento do coronavírus ao redor do mundo. A sub-cepa, ainda não formalmente nomeada, é chamada de BA.6 e teria uma alta tendência de mutação. Até o momento, ela foi encontrada apenas em Israel e na Dinamarca, mas estaria circulando simultaneamente à variante da Ômicron, chamada Eris.

A informação consta em uma reportagem recente do jornal britânico Mirror, que cita a preocupação expressa pelo Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla original, em inglês) sobre a maior incidência de pacientes sintomáticos e o retorno do uso das máscaras. 

##RECOMENDA##

Desde então, cientistas ingleses têm se manifestado sobre o tema nas redes sociais e jornais de saúde. Alertando sobre o uso de máscaras, a Dra. Trisha Greenhalgh, especialista em cuidados primários de saúde da Universidade de Oxford, escreveu no Twitter: "Meus vários grupos científicos do WhatsApp estão zumbindo. Clipes e diagramas de linhagem genética voando de um lado para o outro. Eu entendo pouco dos detalhes, mas parece que é mais uma vez hora de usar máscaras". 

A professora Christina Pagel, matemática da University College London, que é membro titular do grupo Independent SAGE, disse na plataforma de mídia social que era "muito, muito cedo", mas admitiu que a variante tem "muitas novas mutações que a torna diferente das cepas Omicron anteriores". Ela acrescentou que isso significava que era "potencialmente mais capaz de causar uma grande onda". 

Em um artigo de opinião no British Medical Journal da terça-feira (15), a professora afirmou que era "razoavelmente certo que entramos em outra onda do Covid-19" - embora tenha enfatizado que é "improvável que essa onda cause um grande aumento nas internações hospitalares ou mortes" por causa da alta taxa de vacinação do Reino Unido. 

Ela acrescentou que um de seus principais temores era que as infecções por Covid pudessem sobrecarregar o NHS ao ocorrerem ao mesmo tempo que a infecção por influenza e o vírus sincicial respiratório, como visto no inverno passado. A professora Pagel disse que também existe o cenário "menos provável" de uma nova variante não descoberta, que pode superar a resistência existente das pessoas ao vírus.

Covid-19 no mundo

Nenhuma orientação oficial para máscaras faciais foi emitida pelo governo ou autoridades de saúde pública no Reino Unido e a exigência legal de usar uma cobertura facial terminou em 27 de janeiro de 2022.

De acordo com o NHS, temperatura alta ou tremores incontroláveis, tosse contínua e perda de olfato ou paladar são os principais aspectos a serem observados, mas o governo também lista falta de ar, sensação de cansaço ou exaustão, dor no corpo, dor de cabeça, dor de garganta, nariz entupido ou escorrendo, perda de apetite, diarréia e mal-estar. 

Cerca de 1,5 milhão de novos casos de Covid-19 foram registrados em todo o mundo entre 10 de julho e 6 de agosto deste ano – um aumento de 80% em relação ao período anterior. Durante os mesmos 28 dias, o vírus causou ainda 2,5 mil mortes – uma queda de 57% em relação ao período anterior. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os casos de Covid-19 detectados em todo o mundo aumentaram 80% no último mês, embora a mortalidade tenha reduzido 57%, conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) publicados nesta sexta-feira (11).

Estes números coincidem com um aumento perceptível da circulação de uma nova variante do vírus em países como Estados Unidos, Reino Unido e França, em pleno verão no hemisfério norte.

##RECOMENDA##

Entre 10 de julho e 6 de agosto foram reportados cerca de 1,5 milhão de casos, um aumento de 80% em relação aos 28 dias anteriores, relatou o informe semanal da OMS. O número de mortos caiu 57% e ficou em 2.500.

A OMS alertou que estes números não refletem a situação real, já que os testes de diagnóstico e o monitoramento da pandemia despencaram.

Na região do Pacífico Leste, as infecções aumentaram em 137% no último mês, acrescentou a organização.

As autoridades sanitárias nos Estados Unidos, Reino Unido, Índia, França e Japão também anunciaram altas nos casos, embora moderadas.

- Um vírus que continua mudando -

No início de maio, a OMS declarou que a pandemia deixou de ser uma emergência sanitária mundial.

Na quarta-feira, porém, seu diretor-geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus, advertiu que "o vírus continua circulando em todos os países, continua matando e se modificando".

Sua versão EG.5, apelidada Eris por alguns cientistas, é atualmente a mais detectada e pode ser a responsável pelo recrudescimento.

Mais de 17% dos casos de Covid-19 reportados em meados de julho foram atribuídos ao EG.5, em comparação com 7,6% do mês anterior, segundo a OMS.

Além das aglomerações causadas pelas férias, uma diminuição da imunidade também pode ter seu papel, dizem especialistas.

A versão EG.5 é uma subvariante da família ômicron, que é, por sua vez, parte da cepa XBB. Parece mais transmissível que outras em circulação, provavelmente por efeito de novas mutação genéticas.

"Foi identificada na Índia, mas também em outros países asiáticos, na América do Norte e na Europa, onde tende a substituir as variantes dominantes anteriores", explicou à AFP Antoine Flahault, diretor do Instituto de Saúde Global da Universidade de Genebra.

"Esta variante não parece causar sintomas específicos, nem virulência particular, onde foi detectada", explicou.

"As evidências disponíveis não sugerem que o EG.5 represente riscos adicionais à saúde pública", mas "o risco de uma variante mais perigosa emergir permanece", disse Tedros.

"A neblina é espessa sobre a situação epidemiológica em todo o mundo. É urgente que as autoridades de saúde restabeleçam um sistema confiável de vigilância em torno da covid”, afirma Antoine Flahaut, que defende em particular a análise das águas residuais na Europa.

"A pergunta é se as pessoas imunodeficientes e as de idade avançada serão submetidas a testes, inclusive em caso de sintomas leves, para que possam se beneficiar de tratamentos antivirais precoces, fundamentais para reduzir o risco de formas graves", explica Antoine Flahault.

A vacinação continua sendo fundamental, e a OMS instou na quarta-feira a "intensificar os esforços para aumentar a cobertura de vacinação".

Embora as vacinas anticovid percam a eficácia com o tempo em relação aos contágios, continuam sendo muito protetivas das formas graves.

Para melhor adaptação às mutações do vírus, os grupos farmacêuticos Pfizer/BioNTech, Moderna e Novavax preparam vacinas direcionadas a XBB, como recomendou a OMS na primavera.

Em vários países, entre eles a França, as campanhas de vacinação, com foco nos vulneráveis, estão previstas para este outono, junto com as companhas contra a gripe.

A Covid-19 continua a contabilizar vítimas e uma nova subvariante, conhecida como EG 5 ou Eris, já se espalhou nos Estados Unidos e Grã-Bretanha. A cepa é uma evolução da Ômicron e carrega a característica de ser mais infecciosa.

Os sintomas gerais são os mesmos da Covid-19: tosse, febre, falta de ar, cansaço, dores no corpo, perda do olfato e do paladar, e dor de cabeça. No entanto, a EG 5 se aproxima muito mais de uma gripe ou resfriado comum, com coriza, espirro e tosse seca.

##RECOMENDA##

Ela foi mais percebida nos Estados Unidos, sendo identificada em 17,3% dos casos de Covid confirmados entre a metade de julho e o início de agosto. Também foram relatados casos da cepa na Grã-Bretanha, Índia e Tailândia. Segundo a Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido, cerca de 12% das amostras avaliadas no fim de julho foram classificadas como EG 5.

Apesar da preocupação com sua transmissibilidade, a subvariante se mostra suscetível às vacinas contra o coronavírus. Por isso, ainda é importante obedecer as etapas de imunização, com os reforços em dia.

A partir deste mês, em data a ser definida, a população pernambucana maior de 18 anos poderá contribuir com o estudo da primeira vacina 100% brasileira contra a Covid-19, a Butanvac.

As fases 2 e 3 de estudo do imunizante desenvolvido pelo Instituto Butantan ocorrerão na Fiocruz Pernambuco, onde será possível ser vacinado com o produto nacional ou com o da Pfizer. Ninguém receberá placebo.

##RECOMENDA##

O objetivo é comparar a eficácia da Butanvac com a do laboratório americano em adultos. A aplicação corresponderá a quinta dose de reforço contra a doença causada pelo coronavírus.

Poderão participar aqueles que já tomaram a quarta dose há pelo menos quatro meses. Ficam de fora os quem tem alergia a ovo ou frango; pessoas com doença cardiológica, neurológica, pulmonar, hepática ou renal não controlada; gestantes e mulheres que estão amamentando.

Os participantes serão acompanhados por uma equipe multidisciplinar (médicos, biomédicos, enfermeiros, farmacêuticos, etc) durante o estudo e receberão ajuda de custo.

Faça aqui sua inscrição

Além de Pernambuco, há centros de recrutamento para o estudo nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, e no Distrito Federal. Serão recrutados 4.400 voluntários, sendo 400 na fase 2 e quatro mil na fase 3, com idade a partir de 18 anos.

De acordo com o pesquisador da Fiocruz PE Rafael Dhalia, resultados preliminares do estudo realizado de julho de 2021 a outubro de 2022 com 320 voluntários, em Ribeirão Preto (SP), mostraram que a vacina é segura e induz a produção de anticorpos.

Em Pernambuco, os estudos da Butanvac serão coordenados pelo Instituto Autoimune com a colaboração da Fiocruz Pernambuco.

Informações:

(81) 2123.7871

vacinabutanvac.covid19@gmail.com

A Procuradoria Geral da República (PGR) solicitou à Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) o envio de todos os relatórios produzidos durante o período da pandemia da Covid-19 enviados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 

Documentos escritos pela Abin e pelo Gabinete de Segurança Institucional entre março de 2020 e julho de 2021 foram mantidos em sigilo pela gestão do ex-mandatário. Os relatórios projetavam o número de pessoas mortas pelo coronavírus no país.

##RECOMENDA##

Os mais de mil documentos alertavam o então governo sobre o aumento na projeção de mortes, sobre a necessidade de políticas públicas de incentivo ao isolamento social e, ainda, sobre a falta de transparência da gestão e a lentidão do Ministério da Saúde para definir estratégias que diminuíssem o impacto da doença.

Os relatórios também apontavam os riscos do uso da cloroquina, medicamento que foi defendido por Bolsonaro. Além disso, mencionavam a importância da vacinação e alertavam sobre um possível colapso das redes de saúde e funerária.

No início deste mês, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, anulou uma decisão da Justiça Federal de Brasília que havia arquivado parcialmente uma investigação sobre supostas omissões e irregularidades do governo Bolsonaro na pandemia.

Por ordem do ministro do STF, a PGR terá de reavaliar, a partir de um relatório da Polícia Federal (PF), se há indícios de crimes nas condutas de Bolsonaro; do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello; do ex-braço direito de Pazuello na pasta, coronel Elcio Franco; e do ex-secretário de Comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten.

Mayra Isabel Correia Pinheiro, ex-secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, e Mauro Luiz Ribeiro, do Conselho Federal de Medicina, também devem entrar na mira.

A investigação analisa, entre outros, possíveis crimes de epidemia com resultado de morte, emprego irregular de verbas pública e prevaricação.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando