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A variante sul-africana do coronavírus tem uma capacidade maior de "contornar" a resposta imunológica da vacina Pfizer/BioNTech do que outras formas do vírus, informaram neste domingo pesquisadores que realizaram um estudo em Israel à AFP.

Este estudo realizado pela Universidade de Tel Aviv e Clalit, o principal fundo de saúde do país, comparou 400 pessoas não vacinadas que contraíram a covid-19 com outras 400 pessoas parcial ou totalmente vacinadas que também contraíram a doença.

Israel imuniza sua população com a vacina da dupla alemã-americana.

De acordo com este estudo publicado no sábado, embora ainda não avaliado por seus pares, menos de 1% das contaminações em Israel são por causa da variante sul-africana.

Mas entre as 150 pessoas que receberam as duas doses necessárias da vacina, "a taxa de prevalência (da variante sul-africana) foi oito vezes maior do que em pessoas não vacinadas", explicou o estudo.

"Isso significa que a vacina Pfizer/BioNtech, embora altamente protetora, provavelmente não oferece o mesmo nível de proteção contra a variante sul-africana do coronavírus" como faz contra as outras variantes do vírus.

"A variante sul-africana é capaz, até certo ponto, de contornar a proteção da vacina", disse à AFP Adi Stern, professora da Universidade de Tel Aviv e co-autora do estudo.

Porém, considerando o "baixo número de pessoas vacinadas infectadas" pela variante sul-africana - oito - é "estatisticamente insignificante", observou.

Dois estudos publicados em fevereiro no New England Journal of Medicine, conduzidos pelos laboratórios Pfizer/BioNTech e Moderna, mostraram menor presença de anticorpos após a vacinação em pessoas infectadas com a variante sul-africana, indicando redução da proteção.

O estudo israelense é o primeiro a avaliar a capacidade da variante sul-africana de contornar a vacina.

Israel, que registrou 835.900 contaminados por covid-19, dos quais 6.296 faleceram, observou uma diminuição da epidemia por várias semanas graças a uma vasta campanha de vacinação que começou em 19 de dezembro.

Morreu no último sábado (10) Eduardo Kufa, aos 66 anos, vítima da Covid-19. O aposentado estava internado há mais de uma semana em um hospital da rede particular de Brasília, no Distrito Federal. Após sofrer um AVC, a morte foi confirmada pela equipe médica. Kufa era o pai de Karina Kufa, a advogada que substituiu Bebianno em várias das ações judiciais enfrentadas pela família Bolsonaro, incluindo a que envolve a saída do PSL.

Eduardo foi infectado pelo novo vírus na capital federal, para onde tinha se mudado com a mulher para ajudar a cuidar dos netos, segundo amigos da advogada. Isolado, saía para atividades básicas do cotidiano e a família acredita que ele tenha sido contaminado dessa forma, em uma ida ao supermercado.

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Utilizando as redes sociais para atualizar amigos próximos, Karina diz-se muito abalada e agradece o carinho das mensagens que tem recebido, grande parte delas de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Na noite de sábado, ela escreveu uma homenagem ao pai, publicando fotos junto a Kufa, seus filhos e netos.

“Papai, descanse em paz! Você será sempre o meu herói. Saiba que só me tornei uma mulher forte e determinada para ser o seu orgulho, nada me dava mais satisfação na vida do que ouvir vc falar de mim com admiração. Sei que estará olhando por nós! Mamãe, Dudu, Thiago, Amanda, Talita e as crianças terão só boas lembranças da sua passagem na terra. Cumpriu bem o seu papel aqui, construiu uma família linda e unida pelo amor. Deus esteja com o senhor. Te amo!”, compartilhou a advogada em seu perfil pessoal no Instagram.

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Aos 65 anos, o apresentador do SBT Carlos Massa, o ‘Ratinho’, tomou a primeira dose da vacina contra a Covid-19. O ato da imunização ocorreu na tarde deste domingo (11), mas o imunizante não foi divulgado. Nas redes sociais, Massa fez questão de compartilhar o momento. No entanto, aparece sem máscara de proteção no momento da vacinação, o item sendo importante para impedir a proliferação da doença independente da vacina.

Até o momento, nenhuma das vacinas contra a Covid garante que o imunizado esteja 100% livre de ser infectado ou reinfectado.

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"Hoje foi meu dia de tomar a vacina", comemorou Ratinho ao postar no Instagram fotos recebendo a primeira dose. No registro, ele aparece usando a máscara de proteção quando tira uma foto com a equipe de agentes de saúde presente no seu posto, incentivando os seguidores a optar pela vacinação.

Todos à sua volta, incluindo o responsável pela aplicação e as pessoas que estavam com o apresentador no momento da imunização, usavam viseira de proteção. Nos comentários, amigos da rede televisiva e fãs do apresentador o parabenizaram por tomar a vacina. Alguns questionavam a ausência da máscara, enquanto outros defendiam Ratinho, alegando que era exagero, uma vez que os demais estavam utilizando o utensílio.

É cientificamente comprovado que o uso da máscara entre duas ou mais pessoas pode reduzir a porcentagem de infecção a 1,5%. Quando um potencial portador da Covid-19 não usa a máscara e entra em contato com um não-infectado, ainda que a segunda pessoa use a proteção, as chances de infecção sobem para 70%.

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Segundo o IntegraSUS, plataforma da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa-CE), na manhã deste domingo (11), 93,05% das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e 79,43% de enfermarias do Ceará estão ocupadas. É diante do número de ocupação inflado que cerca de 575 pessoas esperam por um leito de UTI no estado.

A situação para os que aguardam leitos em enfermarias não é diferente, a fila já acumulando 336 pessoas, chegando a 911 pacientes em espera no total. Na última semana, o número passou dos mil.

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A capital cearense não conseguiu reduzir o índice de ocupação. Em fevereiro e março, a ocupação dos leitos de UTI chegou aos 93,8% e aos 84,99% nas enfermarias. Nessa primeira quinzena de abril, a cidade tem a mesma porcentagem de ocupação de todo o estado para os leitos de terapia intensiva e as vagas em enfermarias estão 86,64% ocupadas. Ao mesmo tempo, 263 pessoas esperam transferências para leitos, sendo 193 para UTIs e 70 para enfermarias.

De acordo com a plataforma, 19 unidades de saúde, entre públicas e privadas, têm leitos de UTI para pacientes com Covid-19 100% ocupados. Outras nove unidades contam com ocupação de 90% ou mais de suas UTIs disponíveis para pessoas com coronavírus.

No último sábado (10), o Governo do Ceará publicou o decreto que flexibiliza as restrições contra a Covid-19 no estado. As novas regras valem a partir da próxima segunda-feira, 12, até 18 de abril. Entre as principais mudanças estão o lockdown seguindo nos fins de semana e a retomada gradual de setores econômicos e comportamentais, como escolas, igrejas e restaurantes.

A Índia proibiu, neste domingo (11), as exportações do medicamento remdesivir, em um contexto de aumento das infecções de Covid-19, colapsos nos hospitais e uma crescente demanda do remédio, usado contra o coronavírus.

Nas últimas semanas, os casos de Covid-19 dispararam na Índia e neste domingo foram registrados 152.000 novos casos, levando o balanço para 13,3 milhões de infecções desde o início da pandemia.

O Ministério da Saúde afirmou que este aumento de casos provocou um "aumento repentino da demanda" do antiviral.

"Existe a possibilidade de que esta demanda aumente nos próximos dias", explicou o ministério em um comunicado, no qual decidiu proibir as exportações do remdesivir "até que a situação melhore".

Remdesivir, produzido pelo laboratório americano Gilead, foi um dos primeiros medicamentos a serem revelados como promissores contra a Covid-19, porque em alguns pacientes provoca uma melhora bastante rápida.

No entanto, um estudo apoiado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que esse medicamento tem "muito pouco efeito ou nenhum" na mortalidade da Covid-19.

No ano passado, Gilead assinou acordos de licença com produtores de medicamentos genéricos produzidos na Índia, Paquistão e Egito para que fabricassem o remdesivir e o distribuíssem para 127 países de baixa renda.

Na Índia, sete empresas o produzem, com uma capacidade mensal de até 3,88 milhões de doses injetáveis, segundo o ministério.

Além disso, a Índia, onde se encontra o maior fabricante de vacinas anticovid domundo, reduziu o ritmo de suas exportações do imunizante por causa do aumento de casos registrados em seu território, que levou vários Estados a alertarem que poderiam ficar sem doses dentro de pouco tempo.

Entre esta segunda (12) e sexta-feira (16), a prefeitura de São Paulo vai realizar blitz educativa sobre a prevenção da covid-19. As ações vão acontecer diariamente, das 7h às 9h, em várias regiões da capital.

Amanhã a ação vai acontecer no centro, no cruzamento da Rua Santa Efigênia e Avenida Cásper Líbero. Já na terça-feira (13), a blitz acontece na Avenida José Maria Fernandes, cruzamento com a Rua Soldado Antônio Aparecido, na zona norte. Na quarta-feira (14), entre as ruas Rubens de Oliveira e Francisco Inácio Solano, na zona sul. Na quinta-feira (15), na Avenida do Imperador, cruzamento com a rua Flor do Espírito Santo, na zona leste. E, na sexta-feira (16), na zona oeste, na Avenida Escola Politécnica com a Rua Cineasta Alberto Cavalcanti.

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Segundo a prefeitura, durante as intervenções serão exibidas mensagens de profissionais de saúde aos motoristas, ressaltando sobre a importância do uso de máscara e do distanciamento social para evitar a transmissão do vírus. Também será instalado um painel móvel com a mensagem “previna-se do coronavírus, use máscara sempre".

A blitz tem participação da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e do Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran) da Polícia Militar.

O Brasil registrou até esse sábado (10) 13.445.006 pessoas infectadas desde o início da pandemia, cerca de 6% da população brasileira. No momento em que a vacinação contra a covid-19 está sendo realizada no país, uma das dúvidas mais comuns é o que muda no caso de quem já teve a doença quando da aplicação da vacina.

Segundo o infectologista Hemerson Luz, quem já teve a Covid-19 deve esperar ao menos um mês antes de tomar a vacina contra a doença. Esse intervalo é contado a partir de 14 dias depois do diagnóstico positivo, quando foi convencionado que a pessoa se livra do vírus.

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Ele explica que ainda não há publicações e estudos demonstrando efeitos, mas que médicos têm adotado esse tempo mínimo para evitar potenciais efeitos adversos.

Se a pessoa tiver com a doença aguda, com febre e com sintomas da Covid-19, ela não deve se vacinar. Antes disso, deve procurar um médico para receber orientações e ter um diagnóstico se está ou não com a Covid-19.

“Se tiver com sintomas vou esperar encerrar o meu quadro. Se eu tiver com sintomas, tenho que procurar o médico para verificar o diagnóstico. Se tiver infectado, tem que aguardar até resolver o quadro e aí depois de 30 dias”, explica o infectologista.

Luz lembra que a vacina pode causar efeitos adversos, em geral no local da aplicação, como inchaço, vermelhidão, febre ou indisposição. Mas essas reações não duram mais de 48 horas e podem ser tratadas com remédios como analgésicos e antitérmicos.

O infectologista alerta que quem já foi infectado pode contrair a Covid-19 novamente, mas o quadro deve ser brando. “A [vacina] CoronaVac tem eficácia de 50% para pegar a doença, mas é 100% eficaz contra o caso grave. A [vacina] Oxford/AstraZeneca é um pouco mais efetiva, a 70%, mas mesmo assim existe possibilidade de ficar doente”, disse.

O infectologista ressalta a importância da vacinação mesmo para quem já teve a Covid-19. E acrescenta que não é preciso ter receio, pois não há chance da vacina causar doenças. Mesmo aquelas que utilizam vírus inativados não têm qualquer possibilidade de replicação do vírus no organismo.

A pandemia do coronavírus provocou ao menos 2.929.563 mortes no mundo desde que o escritório da OMS na China notificou a aparição da doença em dezembro de 2019, segundo um balanço estabelecido pela AFP neste domingo (11) às 7h no horário de Brasília, com base em fontes oficiais.

Desde o início da epidemia, mais de 135.360.240 pessoas contraíram a doença. A grande maioria dos infectados se recupera, mas uma parte ainda mal avaliada conserva os sintomas durante semanas ou inclusive meses.

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Os números se baseiam nos relatórios comunicados diariamente pelas autoridades de saúde de cada país e excluem as correções realizadas posteriormente pelos diferentes organismos, como na Rússia, Espanha e no Reino Unido.

Neste sábado, o mundo registrou 12.860 novas mortes e 703.283 casos. Os países que registraram mais óbitos segundo os últimos balanços oficiais são Brasil com 2.616, México (2.192) e Índia (839).

A quantidade de mortos nos Estados Unidos totaliza 561.783 por 31.151.493 contágios.

Depois dos Estados Unidos, os países com mais vítimas mortais são Brasil, com 351.334 mortos por 13.445.006 casos, México com 209.212 mortos (2.278.420 casos), Índia com 169.275 mortos (13.358.805 casos) e o Reino Unido com 127.080 mortos (4.368.045 casos).

Entre os países mais afetados, a República Tcheca registra a maior taxa de mortalidade, com 260 mortes a cada 100.000 habitantes, seguida pela Hungria (240), Bósnia (222), Montenegro (217) e Bulgária (206).

Neste domingo às 07h00 (Brasília) e desde o início da epidemia, a Europa somava 995.904 mortes (46.239.235 casos), América Latina e Caribe 829.491 (26.155.031), Estados Unidos e Canadá 585.064 (32.202.350), Ásia 284.283 (19.440.404), Oriente Médio 118.368 (6.940.672), África 115.448 (4.342.503) e Oceania 1.005 (40.053).

Desde o começo da pandemia, a quantidade de testes realizados aumentou consideravelmente e as técnicas de rastreamento melhoraram, provocando um aumento dos casos declarados.

No entanto, a quantidade de casos diagnosticados reflete apenas uma parte do total de contágios, já que os casos menos graves e assintomáticos continuam sem serem detectados.

Este balanço foi realizado com dados das autoridades nacionais coletados pelos escritórios da AFP e com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Devido às correções das autoridades ou à publicação tardia dos dados, o aumento dos números publicados em 24 horas pode não corresponder exatamente com os números do dia anterior.

A Record deve retomar as gravações da novela Gênesis nesta segunda-feira (12). As atividades tinham sido paralisadas há uma semana por conta da pandemia. De acordo com o site Na Telinha, ao menos oito atores tiveram diagnóstico positivo da Covid-19 nos últimos dias.

Com o retorno das gravações, a emissora ignora um documento distribuído entre o elenco que diz que quando o Rio de Janeiro estiver em fase vermelha, as filmagens seriam suspensas. O Estado está na fase roxa, acima da vermelha.

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A Record optou em paralisar as gravações de Gênesis no dia 31 de março. Segundo o Na Telinha, a emissora tem testado os atores a cada 15 dias. Um dos motivos que preocupa o elenco é o fato do ator Heitor Martinez estar internado por complicações da Covid-19.

 

A boate The Queen em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, foi interditada no final da tarde desse sábado (10). A interdição aconteceu por conta de uma festa clandestina que era realizada no local, 25 pessoas foram levadas para a delegacia do bairro.

Uma denúncia anônima fez com que equipes da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária e Procon fossem até o local e chegando lá flagraram a festa irregular. Ações do tipo estão proibidas em Pernambuco para evitar a proliferação da Covid-19, que já matou 12.744 pernambucanos e infectou um total de 368.700 pessoas.

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Segundo a Polícia Militar, numa  tentativa de burlar a fiscalização, as pessoas entraram por um acesso lateral da boate, passando pelas dependências de uma galeria. Além de responder por infração sanitária, o estabelecimento foi interditado por descumprimento de normas de segurança contra incêndio e pânico. A ocorrência segue em curso na Delegacia de Polícia Civil de Boa Viagem.

 

Na decisão em que mandou o Senado abrir uma CPI para investigar a atuação do governo na pandemia, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, mencionou 12 vezes o nome de Celso de Mello. O ministro aposentado foi relator de três casos que embasaram a decisão do colega, que se tornou alvo do presidente Jair Bolsonaro. O chefe do Executivo acusou Barroso de "militância política" e "politicalha". Ao Estadão, Celso disse que Bolsonaro age como um "monarca presidencial" e "revela a face sombria de um dirigente político que não admite nem tolera limitações ao seu poder".

Na avaliação de Celso, a determinação, por Barroso, de abertura da CPI da Covid no Senado foi uma decisão "corretíssima" e ancorada em uma série de precedentes firmados pelo próprio Supremo. O ministro aposentado também rechaçou os ataques feitos por Bolsonaro ao seu ex-colega de Corte.

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"Um presidente da República que não tem o pudor de ocultar suas desprezíveis manifestações de desapreço pela Constituição da República e pelo princípio fundamental da separação de poderes, que atribui aos seus adversários a condição estigmatizante de inimigos e que se mostra disposto a atingir, levianamente, o patrimônio moral de um dos mais notáveis juízes do Supremo Tribunal Federal que proferiu corretíssima decisão, em tema de CPI, inteiramente legitimada pelo texto constitucional e amplamente sustentada em diversos precedentes firmados pelo plenário de nossa Corte Suprema, revela, em seu comportamento, a face sombria própria de um dirigente político que não admite nem tolera limitações ao seu poder, que não é absoluto, comportando-se como se fosse um paradoxal 'monarca presidencial'!", escreveu o ministro aposentado à reportagem.

"Mais do que nunca, torna-se necessário que o Supremo Tribunal Federal, agindo, como sempre agiu, nos estritos limites de sua competência institucional, atue com o legítimo objetivo de repudiar comportamentos presidenciais quando estes se revelarem transgressores do princípio da separação de poderes ou se mostrarem lesivos à supremacia da ordem constitucional!", acrescentou Celso.

Ainda de acordo com o ex-decano do Supremo, um verdadeiro líder político, que ostente o perfil de estadista, "há de preocupar-se em respeitar a institucionalidade legitimamente estabelecida, em submeter-se à autoridade da Constituição e das leis da República, em cumprir fielmente e sem tergiversações os comandos judiciais a ele dirigidos e em exaltar a liberdade dos cidadãos, o primado dos valores democráticos e a dignidade essencial do ser humano".

Apagão

Em 2007, o então ministro Celso de Mello deu decisão similar à de Barroso, dirigida ao então presidente Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT), que tentava contornar a instalação da CPI do Apagão Aéreo com uma votação em plenário, embora a oposição já tivesse levantando as assinaturas necessárias para abrir a investigação sobre a crise do sistema de tráfego aéreo do País.

Na época, Bolsonaro era deputado, atuava em oposição ao governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva e defendeu uma atuação do Supremo no caso. "Eu espero que o Supremo tenha, apesar do que eu falei aqui, é o Supremo... Espero que tenha uma decisão lá voltada para a razoabilidade e deixe instalar a CPI", disse Bolsonaro durante uma entrevista à TV Câmara, veiculada em 2007.

Hoje, Bolsonaro comanda o Palácio do Planalto, Lula está na oposição e a CPI da Covid conta com o apoio de mais de um terço dos senadores, mas sofre resistência do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), aliado do governo que chegou ao cargo com apoio do chefe do Executivo.

Poderes

Na sexta-feira, Bolsonaro afirmou, em suas redes sociais, que falta "coragem moral" a Barroso por se omitir de também ordenar a abertura de processos de impeachment contra integrantes da Corte. Após os ataques, o Supremo divulgou uma nota institucional em que afirma que seus integrantes tomam decisões conforme a Constituição e ressalta que, dentro do estado democrático de direito, questionamentos sobre essas decisões devem ser feitos no âmbito dos processos, "contribuindo para que o espírito republicano prevaleça" no País.

Barroso, por sua vez, afirmou que, ao ordenar a abertura da CPI da Covid, se limitou a "aplicar o que está previsto na Constituição, na linha de pacífica jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, e após consultar todos os ministros".

Celso de Mello se despediu do Supremo em outubro do ano passado, ao completar 75 anos. Entre seus últimos atos no tribunal, cuidou do inquérito que investiga acusações de interferência política indevida de Bolsonaro na Polícia Federal e determinou que o presidente prestasse depoimento presencial. Até hoje, o plenário da Corte não resolveu a controvérsia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro Luiz Fux, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu pautar o julgamento sobre a instalação da "CPI da Covid" para a sessão plenária da próxima quarta-feira, dia 14. A tendência é que os ministros confirmem a liminar concedida por Luís Roberto Barroso, que determinou a investigação, no Senado, da gestão da pandemia pelo governo federal.

Inicialmente, o julgamento estava previsto no plenário virtual, ferramenta que permite aos magistrados analisarem os processos e incluírem os votos na plataforma digital, sem necessidade de reunião física ou por videoconferência. Mas, após conversas entre os ministros da Corte e considerando a repercussão do tema, Fux decidiu antecipar o julgamento e transferir a discussão para a sessão colegiada por videoconferência.

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Fux definiu que o caso terá prioridade na pauta. Com isso, a análise deve anteceder o julgamento de recursos sobre a anulação das condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em processos abertos na esteira da Operação Lava Jato.

Críticas

Além de irritar o Palácio do Planalto, a decisão de Barroso também provocou mal-estar em uma ala do tribunal, que não vê com bons olhos a abertura dos trabalhos de uma comissão em plena pandemia. Mesmo assim, integrantes do STF e da Procuradoria-Geral da República (PGR) ouvidos reservadamente pelo Estadão avaliam que é provável que a liminar do ministro seja referendada.

Enquanto Barroso tem evitado dar declarações públicas sobre o assunto, o Supremo Tribunal Federal divulgou nesta sexta-feira uma nota institucional para defender a legalidade da decisão. Todos os integrantes do tribunal foram consultados sobre o texto, publicado após ataques ao colega, dirigidos por apoiadores do governo e pelo próprio presidente Jair Bolsonaro, que acusou Barroso de "militância política" e "politicalha".

"A CPI que Barroso ordenou instaurar, de forma monocrática, na verdade, é para apurar apenas ações do governo federal. Não poderá investigar nenhum governador, que porventura tenha desviado recursos federais do combate à pandemia", postou Bolsonaro em suas redes sociais. "Barroso se omite ao não determinar ao Senado a instalação de processos de impeachment contra ministro do Supremo, mesmo a pedido de mais de 3 milhões de brasileiros. Falta-lhe coragem moral e sobra-lhe imprópria militância política."

Mais cedo, o ministro Alexandre de Moraes saiu em defesa do colega e lembrou que a decisão foi tomada após senadores acionarem o tribunal, diante da resistência do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MDB-MG), em instalar a comissão. O ministro também criticou as declarações do presidente e exigiu respeito dos Poderes Executivo e Legislativo.

"É lamentável a forma e o conteúdo das ofensas pessoais que foram dirigidas ao ministro Luís Roberto Barroso. É um conteúdo falso, absolutamente equivocado, mas a forma também, a forma grosseira, a forma descabida de relacionamento entre os Poderes", criticou. "Quem quer respeito deve respeitar também. O Supremo Tribunal Federal respeita o Poder Executivo, respeita o Poder Legislativo, e exige respeito de ambos."

Precedentes

A decisão de Barroso reedita um roteiro traçado pelo próprio Supremo em 2005. Na ocasião, por 9 votos a 1, a Corte confirmou a decisão individual do então ministro Celso de Mello e determinou ao ex-presidente da Senado Renan Calheiros (MDB-AL) a instauração da CPI dos Bingos para investigar o escândalo envolvendo Waldomiro Diniz, ex-assessor de José Dirceu acusado de receber propina de bicheiros para a campanha do ex-presidente Lula (PT) em 2002.

Dois anos depois, o mesmo Celso de Mello deu ordem semelhante, desta vez dirigida ao então presidente Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT), que tentava contornar a instalação da CPI do Apagão Aéreo com uma votação em plenário, embora a oposição já tivesse levantando assinaturas necessárias para abrir a investigação sobre a crise do sistema de tráfego aéreo do País. Na época, a pressão pela apuração veio na esteira do choque entre o Boeing da Gol e o jatinho Legacy, da empresa Excel Aire, que matou 154 pessoas em 2006.

Em sua composição atual, o tribunal tem quatro ministros que participaram de pelo menos um dos julgamentos sobre as CPIs anteriores: Marco Aurélio Mello e Gilmar Mendes estiveram presentes nas duas votações enquanto Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski votaram na sessão da CPI do Apagão. Todos fizeram coro pela abertura das investigações.

As atletas de vôlei e irmãs gêmeas Patrícia e Alessandra Pimentel, de 42 anos, morreram de Covid-19 em um intervalo de sete dias em Macapá-AP. Patrícia faleceu neste sábado (10), já sua irmã morreu em 3 de abril.

A mãe de Patrícia e Alessandra, Áurea Pimentel, morreu em 22 de março, também em decorrência da Covid-19. Mãe e filhas foram internadas no Centro Covid do Hospital Universitário, referência no tratamento da doença no estado.

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Alessandra deixa marido e dois filhos. Até a última sexta-feira (9), Macapá registrou 1.038 mortes e 46.097 casos de Covid-19.

Em São Paulo, foi antecipada a primeira etapa do plano de imunização dos trabalhadores da educação. O início da vacinação contra a Covid-19 estava previsto, a princípio, para segunda-feira (12), porém, começou neste sábado (10) em todo o Estado.

Neste primeiro momento, estão sendo disponibilizadas 350 mil doses. De acordo com o vice-governador Rodrigo Garcia, poderão ser vacinados os profissionais que atuam nas escolas das redes públicas e privadas de ensino, com idade a partir de 47 anos. Também poderão ser imunizados secretários, auxiliares de serviços gerais, faxineiras, mediadores, merendeiras, monitores, cuidadores, diretores, vice-diretores, professores de todos os ciclos da educação básica, professores coordenadores pedagógicos, além de professores temporários.

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Segundo o Governo de São Paulo, até essa sexta-feira (9), já foram cadastrados mais de 465 mil profissionais da Educação, sendo que 163 mil cadastros já estão validados e aptos a receber a primeira dose. Para serem imunizados, os profissionais devem se cadastrar na plataforma VacinaJá Educação. No momento da vacinação, é necessário apresentar o comprovante VacinaJá Educação, RG e CPF. Caso o profissional não apresente o comprovante, ele não poderá tomar a vacina.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) anunciou neste sábado (10) que Pernambuco registrou 58 mortes e 2.354 casos de Covid-19. Com isso, o Estado chegou a marca dos 368.700 casos confirmados. 

Entre os casos registrados neste sábado (10), 163 são considerados graves e 2.191 leves. A secretaria também informou que 58 mortes foram registrada entre 26/09/2020 e 09/04/2021.

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Até o momento, Pernambuco já contabiliza 12.744 óbitos.

 

A ex-presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, atribuiu a responsabilidade pelos altos números de mortes por Covid-19 no país ao governo Bolsonaro. Em entrevista a um jornal britânico, publicada neste sábado (10), ela disse que a nação está “sem governo” e "à deriva em um oceano de fome e doenças".

Dilma falou sobre a situação atual do Brasil em entrevista ao jornal The Guardian. A ex-presidenta afirmou que o país enfrenta um de seus piores momentos na história. “Estamos vivendo uma situação extremamente dramática no Brasil porque não temos governo nem administração da crise”. 

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Ela também mencionou os altos índices de mortes pela Covid-19 no país e atribuiu eles a "decisões políticas incorretas”, como a sabotagem à vacinação e a recusa do presidente em instaurar um lockdown. Dilma falou, ainda, que tais mortes estão sendo naturalizadas e que a condução da crise tem configurações genocidas."Não é a palavra (genocídio) que me interessa, é o conceito. E o conceito é este: responsabilidade por mortes que poderiam ter sido evitadas”.

No entanto, Rousseff citou outras pessoas, além do presidente Bolsonaro, como sendo responsáveis pelos problemas atuais do país - como elites econômicas, políticos e chefes militares -, e foi categórica ao dizer que todos devem ser responsabilizados. “As pessoas terão que ser responsabilizadas pela catástrofe que foi engendrada no Brasil. O Bolsonaro é um produto deste… pecado original: o impeachment”, disse mencionando o processo que a tirou da presidência em 2016.

A pandemia de coronavírus provocou ao menos 2.917.316 mortes no mundo desde que o escritório da OMS na China notificou a aparição da doença em dezembro de 2019, segundo um balanço realizado pela AFP neste sábado (10) às 7h (horário de Brasília) a partir de fontes oficiais.

Desde o início da epidemia, mais de 134.648.510 pessoas contraíram a doença. A grande maioria dos infectados se recupera, mas uma parte ainda mal avaliada conserva os sintomas por semanas ou inclusive meses.

Os dados se baseiam nos relatórios comunicados diariamente pelas autoridades de saúde de cada país e excluem as correções realizadas posteriormente pelos diferentes organismos, como na Rússia, Espanha e Reino Unido.

Na sexta-feira, o mundo registrou 13.924 novas mortes e 769.876 casos. Os países que registraram mais óbitos segundo os últimos balanços oficiais são Brasil com 3.693, Estados Unidos (931) e México (874).

A quantidade de mortos nos Estados Unidos totaliza 561.074 por 31.085.251 casos.

Depois dos Estados Unidos, os países com mais vítimas mortais são Brasil, com 348.718 mortos por 13.373.174 casos, México com 207.020 mortos (2.272.064 casos), Índia com 168.436 mortos (13.205.926 casos) e Reino Unido com 127.040 mortos (4.365.461 casos).

Entre os países mais afetados, a República Tcheca registra a maior taxa de mortalidade, com 259 mortes a cada 100.000 habitantes, seguida pela Hungria (238), Bósnia (222), Montenegro (216) e Bulgária (204).

Neste sábado às 07h00 e desde o início da epidemia, a Europa soma 992.995 mortes (46.016.590 contágios), América Latina e Caribe 823.259 (26.008.344), Estados Unidos e Canadá 584.315 (32.127.378), Ásia 282.857 (19.244.871), Oriente Médio 117.693 (6.879.123), África 115.192 (4.332.511) e Oceania 1.005 (39.696).

Desde o começo da pandemia, a quantidade de testes de diagnóstico realizados aumentou consideravelmente e as técnicas de rastreamento melhoraram, provocando um aumento dos casos declarados.

No entanto, a quantidade de casos diagnosticados reflete apenas uma parte do total, os casos menos graves ou assintomáticos continuam sem serem detectados.

Este balanço foi realizado com dados das autoridades nacionais coletados pelos escritórios da AFP e com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Devido às correções das autoridades ou à publicação tardia dos dados, o aumento dos números publicados em 24 horas pode não corresponder exatamente com os números do dia anterior.

Rita Lee já tinha feito bastante festa quando tomou a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus. Tanto quando ela tomou, tanto quando seu marido tomou.

Agora, no dia 9 de abril, a cantora foi até as suas redes sociais compartilhar com seus fãs e seguidores que recebeu a segunda dose do imunizante. Na legenda da publicação, ela escreveu: 2@ dose Coronavac. Viva o SUS!!!

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Também no dia 9 de abril, Cristiane Torloni não só publicou uma foto, mas sim um vídeo mostrando todo o procedimento enquanto tomava a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus. Na legenda da publicação, ela escreveu:

Viva a Ciência! Vacina Sim.

Um novo caso de Covid-19 foi identificado em Fernando de Noronha, nessa sexta-feira (9). Ainda de acordo com o boletim, nas últimas 24h, mais três pessoas conseguiram se recuperar da infecção na ilha.

Com a atualização, Noronha soma 616 notificações da doença, sendo 534 casos de contaminação local e 82 considerados importados.

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Ao todo, 595 pacientes conseguiram se recuperar da doença, que matou duas pessoas no arquipélago. Ainda há 19 pacientes em quarentena domiciliar.

O ator Stenio Garcia, de 88 anos, testou positivo para a Covid-19. Mari Saade informou aos internautas, nesta sexta-feira (9), que o marido vai repertir os exames. Na postagem, Mari garantiu que ele está bem. "Após os exames, eu volto aqui para informar os resultados do outro laboratório", disse a atriz, na sua conta do Instagram. 

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Ainda na rede social, Mari Saade afirmou que o esposo está apenas espirrando. Stenio Garcia já tomou as duas doses da vacina contra o coronavírus. No início de fevereiro, ele festejou ao receber a primeira dose da CoronaVac: "Estou tentando fugir desse vírus terrível que já matou pessoas que amo".

Atualmente, Stenio Garcia pode ser visto na reprise da novela A Vida da Gente. Embora o retorno da trama de Lício Manzo esteja fazendo sucesso, Stenio não faz mais parte do elenco da Globo. Em março do ano passado, a direção da emissora anunciou sua saída. Após 40 anos de serviços prestados, o ator esteve em grandes produções como O Clone, O Dono do Mundo, O Rei do Gado, De Corpo e Alma, Tropicaliente, Explode Coração e Duas Caras.

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