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O número de casos e mortes causadas pela covid-19 continua crescendo no Brasil de forma alarmante. Apesar dos avanços da ciência e da medicina e das diversas pesquisas feitas ao longo do tempo, uma parte significativa das pessoas no país e ao redor do mundo insiste em negar a existência e o desenvolvimento do vírus. Esse comportamento é reforçado por aqueles que negam a evolução científica em si, o que acarreta graves consequências.

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Diego Santos, professor de História na UNAMA - Universidade da Amazônia, explica que o negacionismo científico começou a surgir por volta dos séculos 15 e 16, quando a chamada Ciência Moderna direcionou um olhar diferente para o cosmo, para a sociedade e para a astronomia, criando também relações diferentes com a religião. Mais tarde, nos séculos 17 e 18, surgiram diversas teorias. Uma delas foio a Teoria Heliocêntrica, de Nicolau Copérnico.

“A partir dali começa, pautado em afirmações religiosas muito influenciadas pelo período da Idade Média, começa o primeiro grande negacionismo. Porém, o termo negacionismo vai estar muito mais associado ao século 20 e principalmente ao período do holocausto, quando se nega o holocausto, se nega o que houve dentro das práticas do nazismo e do fascismo. Isso começa a trazer dúvidas que descambam até a nossa sociedade”, observa Diego.

O professor afirma que o exemplo do holocausto é muito forte e que está muito próximo de nós por causa do período da Segunda Guerra Mundial, em 1939 a 1945, momento em que muitos judeus foram mortos em campos de concentração. Ele também cita o movimento que se contrapunha aos efeitos do cigarro, na década de 1950, nos Estados Unidos.

“A ideia era colocar uma dúvida nas pessoas que consumiam o cigarro, pra saber se ele provocava câncer ou não. A própria indústria do cigarro estimulava essa ideia da dúvida, negando ou pelo menos criando uma ideia de dúvida em relação ao uso intensivo do cigarro”, explica.

Segundo Diego, o negacionismo encontra um terreno fértil especialmente entre as pessoas que não estão tão próximas da ciência e porque se respalda na desinformação. O professor destaca o papel da Igreja na formação histórica do Brasil e cita a forte presença das igrejas evangélicas no país nos últimos 30 anos. 

“A forma como a comunicação se faz hoje também prejudica bastante. Muitas das coisas que não seriam tomadas como verdades tornam-se verdades absolutas. No passado, era muito mais porque havia certo privilégio em relação ao conhecimento. Hoje é pela demasia. Hoje se tem (informações) de tal maneira que não se sabe efetivamente o que é verdade ou não. As pessoas não procuram saber, não procuram cruzar as fontes, pra saber se aquela informação é verdadeira ou não”, complementa.

O professor alerta para uma crise do conhecimento e aponta consequências negativas. Segundo ele, no século 19, thavia algo para ser descoberto. Hoje, existe algo para negar. Diego comenta que Robert Proctor, professor de História da Ciência na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, chama isso de Agnotologia – negação do saber científico.

“Já se está vivendo esse processo, de dificuldade de compreensão das coisas e de colocar em xeque todo o conhecimento científico produzido até hoje, como é o caso, inclusive, do processo de vacinação. Era até comum no século 19 e no início do século 20, quando a gente teve a Revolta da Vacina, no Rio de Janeiro. As pessoas colocaram a questão de se vacinar ou não e qual era o sentido da vacina”, exemplifica.

O professor afirma que o negacionismo mais perigoso e ameaçador é aquele que questiona a própria preservação da vida. “É muito mais ameaçador o negacionismo em relação à covid-19, em relação às vacinas testadas e aprovadas do que o negacionismo vinculado ao terraplanismo (discurso de que a Terra é plana). Ele é muito mais do campo de vista teórico. Ambos são ruins e problemáticos diante dos seus questionamentos”, salienta.

Diego analisa o ceticismo em comparação ao negacionismo e afirma que todo e qualquer pesquisador e cientista deve ser um cético, já que o ceticismo incentiva o pensar através de interrogações. Entretanto, o negacionismo é negar aquilo que está posto e atribuído a um conhecimento e, por isso, precisa e deve ser combatido.

“Como fazer isso? Eu acredito que a educação seria um caminho dos mais frutíferos. Sem uma base educacional, você aceita e passa a ter uma compreensão limitada das coisas, das relações. Não quer dizer que a religiosidade seja a culpada disso, mas que se tenha a possibilidade de interação e de compreensão dessa verdade através das suas diversas possibilidades. Não existe uma única interpretação”, afirma o professor.

Pacto coletivo

“O negacionismo se torna algo extremamente negativo na medida em que ele afeta um pacto coletivo de política pública para a segurança da comunidade como um todo”, explica Bárbara Araújo Sordi, professora do curso de Psicologia da UNAMA.

De acordo com a professora, os grupos contrários à ciência crescem com a desinformação. Para ela, é preciso entender o contexto político atual para identificar como o negacionismo se manifesta. “É diante desse cenário de fake news que a gente tem um fortalecimento de alguns grupos políticos que começam a criar uma ‘teoria da conspiração’ e que ao mesmo tempo questionam políticas públicas e a própria ciência em si”, diz.

Assim como o professor Diego Santos, Bárbara também acredita que o investimento na educação é uma das formas de combate ao negacionismo. “Precisamos investir nos estudos científicos, nas nossas universidades, na educação, na saúde básica, nas campanhas de saúde e fazer com que a população tenha a compreensão das medidas de segurança, da importância dos estudos epidemiológicos, das práticas de promoção e prevenção de saúde”, explica a professora.

Repercussão epidemiológica

Dirceu Costa dos Santos, professor e coordenador do curso de Biomedicina da UNAMA, diz que no contexto da covid-19 o negacionismo fortalece a repercussão epidemiológica no que se refere ao número de casos, assim como a pressão em cima dos sistemas público e privado de saúde. Resultado: aumento do número de óbitos.

“No contexto a médio e longo prazos, esse aspecto acaba sendo muito prejudicial. As pessoas acreditam em todo o processo de prevenção e de cuidados, mas acabam sendo contaminadas por esse grupo pequeno que descaracteriza a importância da ciência nesse sentido”, explica.

Dirceu afirma que o negacionismo compromete não só o processo de formação das novas gerações, mas também o nível de investimento científico e o nível de creditação dos cientistas brasileiros que já enfrentam diversas dificuldades no trabalho por causa da falta desse investimento. “A gente precisa ter um nível de preocupação muito grande em dissipar de forma muito rápida esse tipo de pensamento, principalmente para a mídia e para a população que não tem acesso a informações científicas e com respaldo”, alerta.

O biomédico expõe o negacionismo como o filho mais velho da desinformação, sendo o produto básico da falta de formação adequada em termos educacionais e em todos os níveis, desde a formação básica até a formação superior. “É o resultado de uma mídia que não busca as informações ou as fontes das informações mais adequadas para serem disseminadas, e eu falo de redes sociais de forma geral e ele é, na verdade, conseqüência da falta de investimento”, complementa.

Quanto à importância de se acreditar na ciência, Dirceu comenta que, em termos de pesquisas na área da saúde geral, trata-se de um trabalho que é o fruto de um processo muito longo de formação. “Estamos falando de pessoas que passaram 15, 20, 30 anos estudando com investimento, principalmente no Brasil, muito restrito e muito escasso, mas de qualquer forma estamos falando de fruto de um trabalho muito sério, de pessoas extremamente competentes e reconhecidas no mundo inteiro”, analisa.

O biomédico aponta que a sociedade deve se posicionar de uma forma a orientar, explicar e esclarecer as dúvidas de pessoas que não tiveram, de alguma forma, acesso a informações adequadas dentro do seu processo de formação. “Não existe política sem preocupação com a saúde pública e com o processo de formação educacional do seu país. Nós temos a obrigação de trabalhar em prol da elucidação da importância da ciência, de entender e de seguir as orientações que são disseminadas corretamente pelos cientistas no sentido de proteger a população e salvar vidas”, finaliza Dirceu.

Por Alana Bázia e Isabella Cordeiro.

 

 

 

 

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), decretou luto oficial em razão do falecimento do deputado Schiavinato (PP-PR) na noite dessa terça-feira (13). É o primeiro deputado federal em exercício a falecer em decorrência da Covid-19.

"Com pesar, recebo a informação do falecimento do deputado e colega de partido José Carlos Schiavinato. Estou decretando luto oficial na Câmara dos Deputados. Estão suspensos hoje todos os trabalhos em plenário e nas comissões. Minhas condolências aos familiares neste difícil momento", lamentou Lira nas suas redes sociais.

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O Regimento Interno da Casa prevê a possibilidade de suspender as sessões em virtude de falecimento de congressista da legislatura, entre outras situações.

*Da Agência Câmara de Notícias

O cantor britânico Mick Jagger e o líder dos Foo Fighters, Dave Grohl, lançaram a canção "Eazy Sleazy", marcada pela ironia sobre uma vida afetada pelo coronavírus.

Disponível no Youtube e nas redes sociais, "Eazy Sleazy" faz piada com as reuniões por Zoom e as restrições de viagens, os excessos da televisão e o recurso de cozinhar para escapar do tédio entre "os muros de uma prisão" doméstica.

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O vocalista dos Rolling Stones, de 77 anos, também ironiza as teorias da conspiração a respeito das vacinas da covid-19, cantando "Bill Gates está em meu sangue" e a "Terra é plana e fria".

E espera que esta "será uma memória que você está tentando se lembrar de esquecer".

"É uma canção que escrevi sobre a saída do confinamento, com um otimismo muito necessário", afirmou Jagger em um comunicado, feliz de colaborar com Dave Grohl.

"É difícil de expressar com palavras o que significa gravar esta canção com Sir Mick", declarou o ex-baterista do Nirvana.

"É mais que um sonho que vira realidade. Logo quando pensava que a vida não poderia ser mais maluca... esta é a canção do verão, sem dúvida', completou o americano de 52 anos.

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O deputado Schiavinato (PP-PR) morreu na noite desta terça-feira (13), aos 66 anos, vítima de Covid-19. Ele estava internado em um hospital em Brasília. É o primeiro deputado federal em exercício a falecer em decorrência da doença.

Jose Carlos Schiavinato estava seu primeiro mandato na Câmara dos Deputados. Ele era membro titular da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, tendo integrado também as comissões especiais de Política de Mobilidade Urbana e da PEC 391/17, que aumenta repasses para o Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Foi ainda integrante da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do BNDES, que funcionou entre março e outubro de 2019.

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Engenheiro civil formado pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), foi deputado estadual no Paraná (2015-2018) e prefeito de Toledo (PR) por dois mandatos (2005-2012). Era natural de Iguaraçu (PR).

*Da Agência Câmara de Notícias

A Administração de Fernando de Noronha confirmou mais três casos da Covid-19, nessa terça-feira (13). A ilha registrou apenas dois óbitos decorrentes da pandemia e conseguiu controlar a incidência de transmissão por turistas. Entretanto, a contaminação local ainda preocupa.

Ao todo já foram notificados 631 casos, sendo 549 no próprio arquipélago e 82 casos considerados importados. Com o aumento dos índices de infecção local, atualmente, 28 pacientes cumprem quarentena domiciliar, informa a gestão.

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Com a proibição de serviços não essenciais entre às 22h e 5h, a região segue com o aeroporto aberto para turistas mediante apresentação de testagem negativa. O exame pode ser feito com 48 horas de antecedência da viagem e não mais 24 horas antes do embarque.

O boletim também aponta mais uma cura clínica e Noronha já conseguiu recuperar 601 pacientes do vírus.

Dados do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostram que, em 2020, foram abertas 626.883 micro e pequenas empresas em todo o país. Desse total, 535.126 eram microempresas (85%) e 91.757 (15%) eram empresas de pequeno porte.

Os setores onde as microempresas abriram maior número de unidades em 2020 foram serviços combinados de escritório e apoio administrativo (20.398 empresas), comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (16.786) e restaurantes e similares (13.124). Já os setores onde as pequenas empresas abriram mais estabelecimentos foram serviços combinados de escritório e apoio administrativo (3.108), construção de edifícios (2.617) e comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (2.469). De acordo com o Sebrae Nacional, o resultado evidencia a força do empreendedorismo no Brasil.

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Com base em dados do governo federal, apurou-se que, no ano passado, o país criou 3,4 milhões de novas empresas, alta de 6% em comparação a 2019, apesar da pandemia de covid-19. Ao final de 2020, o saldo positivo no país foi de 2,3 milhões de empresas abertas, com destaque para microempreendedores individuais (MEI).

De acordo com o Ministério da Economia, o registro de 2,6 milhões de MEI em 2020 representou expansão de 8,4% em relação ao ano anterior, levando essa categoria de empreendedores ao total de 11,2 milhões de negócios ativos no país. O MEI representa hoje 56,7% das empresas em atividade no Brasil e 79,3% das empresas abertas no ano passado.

Importância

Números divulgados pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Estado do Rio de Janeiro (Sebrae RJ) confirmam a importância do empreendedorismo para garantir a sobrevivência das empresas e a renda dos micro e pequenos empresários.

Ao mesmo tempo em que a crise provocada pela pandemia de Covid-19 causou o fechamento de 90,2 mil pequenos negócios no estado, foram abertos mais de 307,8 mil pequenos negócios, com destaque para o setor de serviços, com quase 160 mil novas empresas.

“Foi um dado que espantou bastante a gente”, comentou, em entrevista à Agência Brasil, o analista do Sebrae RJ, Felipe Antunes. “A pandemia causou impacto em todos os setores. Toda a economia sofreu. No nosso entendimento, porém, as pessoas precisam gerar renda, muitas foram demitidas e procuraram o empreendedorismo, abrindo empresas para ter geração de renda”.

Nesse processo, Antunes ressaltou que o microempreendedor individual (MEI) teve grande destaque. “Oitenta e oito por cento das empresas que abriram foram por meio desse regime do MEI, que oferece facilidade para a pessoa abrir um negócio. Por isso, há um percentual muito alto de MEI entre as empresas abertas”.

Receita

O levantamento do Sebrae Rio, elaborado com base nos dados da Receita Federal, revela que salão de beleza (cabeleireiro, manicure e pedicure) e fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para consumo domiciliar foram as principais atividades escolhidas pelos microempreendedores individuais. Para o analista, o MEI “foi uma válvula de escape” no cenário trazido pela pandemia. “O empresário, por necessidade, precisou continuar no mercado e viu o empreendedorismo como opção de gerar renda”, acrescentou.

Do total de novas empresas que surgiram no estado do Rio de Janeiro em 2020, o setor de serviços foi responsável pela abertura de 159,9 mil empresas, seguido pelo comércio (72,5 mil), a indústria (52,7 mil), economia criativa (10,5 mil), o turismo (9,9 mil) e a agropecuária (2,1 mil). Por atividade, o desempenho dos pequenos negócios foi liderado por serviço de escritório e apoio administrativo, comércio varejista de roupas, serviço médico-ambulatorial e restaurantes.

Fechamento

Durante o ano de 2020, o setor de serviços foi o que mais fechou empresas no estado do Rio (39,1 mil), seguido pelo comércio (28,8 mil), a indústria (14 mil), economia criativa (4,1 mil), o turismo (3,5 mil) e a agropecuária (470). “O setor de serviços precisa muito da presença de pessoas e a pandemia, ao interromper a circulação, prejudicou muito o setor de serviços, mas o setor de comércio também teve impacto”, comentou Felipe Antunes.

As atividades voltadas para o comércio varejista de roupas e restaurantes foram as que sofreram maior impacto por causa da pandemia. Das microempresas que fecharam, 42% eram do setor de comércio, mostra a pesquisa. 

A falta de exercícios físicos está associada a um maior risco de desenvolver a forma mais grave da Covid-19 e morrer em conseqüência da doença, aponta um estudo realizado com quase 50 mil pacientes, publicado nesta quarta-feira (13) na "British Journal of Sports Medicine".

Pessoas que estavam sedentárias há pelo menos dois anos antes da pandemia eram mais propensas a serem hospitalizadas, necessitar de cuidados intensivos e morrer devido ao novo coronavírus, em comparação com pacientes que mantinham uma atividade física, segundo a pesquisa.

Entre os fatores de risco para uma versão grave da doença, apenas a idade avançada e um histórico de transplante de órgãos superam o sedentarismo, indicaram os pesquisadores. Em comparação com outros fatores, como tabagismo, obesidade, hipertensão, doenças cardiovasculares e câncer, "a inatividade física foi o fator de risco mais importante em todos os resultados", enfatizaram.

Os fatores de risco mais ligados à Covid-19 são idade avançada, sexo masculino e algumas patologias pré-existentes, como diabetes, obesidade e doenças cardiovasculares, mas o estilo de vida sedentário ainda não havia sido estudado. Para analisar seu possível impacto na gravidade da infecção, hospitalização, necessidade de reanimação e óbito, os pesquisadores compararam a evolução de 48.440 adultos com Covid-19 entre janeiro e outubro de 2020, nos Estados Unidos.

A idade média dos infectados era de 47 anos e 62% deles eram mulheres. Em média, seu índice de massa corporal (IMC) era 31, logo acima do limiar de obesidade. Cerca de metade não tinha doenças prévias, como diabetes, doença pulmonar crônica, cardiovascular ou renal e câncer. Quase 20% apresentavam uma dessas comorbidades, e 32% tinham duas ou mais.

Todos haviam declarado seu nível de atividade física regular pelo menos três vezes entre março de 2018 e março de 2020, durante consultas médicas. Entre eles, 15% se descreviam como inativos (0 a 10 minutos de atividade física por semana); 7% afirmavam respeitar as recomendações de saúde (no mínimo 150 minutos semanais), e os outros diziam praticar "alguma atividade" (11 a 149 minutos por semana).

Cerca de 9% desses pacientes foram hospitalizados e 2%, morreram. Após consideradas as diferenças por idade, etnia e comorbidades, as pessoas sedentárias com covid-19 tinham mais do que o dobro de chances de serem internadas do que aquelas mais ativas. Além disso, apresentavam 73% mais probabilidades de precisar de reanimação e eram 2,5 vezes mais suscetíveis a morrer por causa da infecção. No entanto, o estudo não fornece provas de uma ligação direta entre a falta de exercícios e os resultados obtidos.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, leu nesta terça-feira (13) o requerimento de criação da CPI da Covid. Apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o documento estipula que essa comissão parlamentar de inquérito investigará ações e omissões do governo federal no enfrentamento da pandemia e o colapso da saúde no estado do Amazonas no começo do ano.

Entretanto, o presidente do Senado decidiu apensar ao requerimento de Randolfe outro requerimento de criação de CPI, do senador Eduardo Girão (Podemos-CE), para investigar a aplicação de recursos federais por estados e municípios no combate à pandemia, o que amplia o escopo do colegiado. Agora, as lideranças de partidos e de blocos no Senado terão que indicar os membros que integrarão a CPI da Covid, obedecida a proporcionalidade.

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Pacheco registrou que a leitura estava sendo feita em atendimento à medida cautelar expedida pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). No trecho da decisão de Barroso lido por Rodrigo Pacheco, o ministro determina que o presidente do Senado adote as “providências necessárias à criação e instalação de comissão parlamentar de inquérito”.

O presidente do Senado afirmou, ainda, que juntou os dois requerimentos por tratarem de matéria conexa, e que só seria aproveitada a parte do requerimento de Eduardo Girão referente à fiscalização dos recursos da União repassados aos demais entes federados para as ações de prevenção e combate à pandemia da covid-19. Ou seja, não será objeto da CPI as matérias de competência constitucional atribuídas aos estados, Distrito Federal e municípios, como determina o Regimento Interno do Senado Federal.

"Corroborando essa tese, com base também em parecer da Advocacia-Geral do Senado, esclareço que são investigáveis todos os fatos que possam ser objeto de legislação, de deliberação, de controle ou de fiscalização por parte do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Congresso Nacional, o que, a contrário senso, implica que estão excluídos do âmbito de investigação das comissões parlamentares de inquérito do Poder Legislativo federal as competências legislativas e administrativas asseguradas aos demais entes Federados", disse Pacheco, antes de determinar que os líderes já podem indicar os membros para a CPI da Covid.

Ficou em suspenso a definição de como se darão os trabalhos da CPI da Covid, se presenciais, semipresenciais ou remotos.

CPI remota

Antes da decisão do presidente do Senado,  o senador Eduardo Gomes (MDB-TO) pediu para que a CPI fosse adiada em virtude do atual cenário da pandemia de covid-19 no país. No decorrer da sessão vários outros senadores acompanharam o mesmo argumento, alegando que seria muito difícil uma CPI remota.

"É impossível falar de CPI nas próximas semanas enquanto não tivermos um mínimo de imunização", disse Eduardo Gomes.

Para o senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR), o momento não é oportuno para uma CPI devido à atual força da pandemia.

Já Randolfe Rodrigues e outros senadores, entretanto, defenderam a instalação imediata da CPI.

"Assim como foi possível, antes do agravamento da pandemia, o Plenário do Senado funcionar de forma semipresencial, assim como foi possível, antes do agravamento da pandemia, as comissões permanentes de forma semipresencial escolheram seus membros, é perfeitamente possível uma Comissão Temporária funcionar de forma semipresencial no Plenário do Senado, com todos os protocolos necessários devidos", afirmou Randolfe.

Recursos federais

Girão afirmou que o objetivo de seu requerimento não é investigar estados e municípios, mas apenas a aplicação de recursos federais com possíveis desvios ou irregularidades, como superfaturamentos. O senador Alvaro Dias (Podemos-PR) também apoiou que a investigação abranja também a aplicação de recursos federais por estados e municípios.

Por sua vez, o senador Plínio Valério (PSDB-AM) cobrou a instalação da chamada CPI das ONGs, cujo requerimento de criação foi lido antes do início da pandemia. O presidente do Senado determinou, então, que as lideranças partidárias indiquem os membros para essa comissão.

Decisão monocrática

O senador Carlos Viana (PSD-MG) pediu para que o presidente do Senado não aceitasse a decisão monocrática do STF. Para ele, a liminar de Barroso invade prerrogativas dos senadores.

"Não permita que essa CPI entre pelas portas dos fundos". 

Os senadores Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) e Luiz do Carmo (MDB-GO) defenderam prorrogar o início dos trabalhos da CPI por alguns meses, já que o país passa pelo pior momento da pandemia.

"Não temos como fazer uma CPI neste momento da pandemia", afirmou Luiz do Carmo.

Direito da minoria

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) lembrou que a criação de CPIs é um direito da minoria que será um desdobramento natural as investigações chegarem a fatos ligados a estados e municípios. Ele acrescentou que deve caber ao plenário da CPI se os trabalhos serão presenciais, remotos ou semipresenciais.

O perigo de uma CPI presencial durante a pandemia também foi apontado pelo senador Carlos Portinho (PL-RJ). Para ele, todos concordam que a minoria tem direito à CPI e que há muitos fatos que precisam ser investigados, mas o momento não seria oportuno.

Em seguida, Omar Aziz (PSD-AM) disse que Rodrigo Pacheco estava obrigado a ler o requerimento da CPI da Covid em virtude da decisão de Barroso. Entretanto, ele criticou os senadores Jorge Kajuru (Cidadania-GO) e Alessandro Vieira por terem entrado no STF para forçar a instalação da CPI.

— Eu não faria isso nunca. Nós temos que decidir nossas próprias questões. Vossa Excelência tem que instalar a CPI, quem quiser paralisar a CPI que vá ao Supremo. Eu não faço isso — afirmou Omar Aziz.

O senador Fabiano Contarato (Rede-ES), por sua vez, defendeu o direito de Kajuru e Alessandro Vieira ingressarem na Justiça para defender direito atingido.

 "Ordem judicial não se discute, cumpre-se. Quem estiver insatisfeito que apresente uma PEC para mudar as decisões monocráticas".

CPI presencial

Os senadores Marcos Rogério (DEM-RO) e Fernando Collor (Pros-AL) afirmaram que é praticamente impossível uma CPI trabalhar se não for de forma presencial. 

"Não há nenhuma possibilidade de uma CPI funcionar de forma adequada de maneira não-presencial", afirmou Collor, salientando que tem 40 anos de experiência de vida pública. 

A senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP) comunicou a apresentação de um projeto de resolução para permitir o funcionamento de CPIs de maneira remota ou semipresencial. 

Também participaram dos debates os senadores Eduardo Braga (MDB-AM), Nelsinho Trad (PSD-MS), Eliziane Gama (Cidadania-MA), Izalci Lucas (PSDB-DF), Humberto Costa (PT-PE), Simone Tebet (MDB-MS), Jean Paul Prates (PT-RN), Elmano Férrer (Podemos-PI) e outros.

*Da Agência Senado

 

A satisfação de vencer a Covid-19 muitas vezes precede um quadro de sequelas que acompanha o paciente por toda a vida. Em entrevista ao LeiaJá, a infectologista Fabiana Gonzaga, do Hospital do Câncer de Pernambuco (HCP), conta que já atendeu pessoas que desenvolveram problemas renais e até mesmo cardíacos, e comentou sofre o tratamento dos recuperados.

“Um paciente que supera uma infecção grave e, muitas vezes aguda, a gente acreditava que aquilo era suficiente. Hoje a gente percebe que o ‘pós-Covid’ também traz sequelas, limitações e pode até ter uma evolução grave”, alerta a médica do HCP.

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Em sua rotina de atendimento na pandemia, ela diz que já recebeu pacientes que venceram o vírus - tanto em casos leves, quanto nos mais complicados - e hoje se queixam de fadiga, falta de disposição, muitas dores musculares e articulares, e uma dor de cabeça persistente.

Pacientes tornaram-se diabéticos ou dialíticos após a contaminação

Contudo, sequelas mais graves, e até mesmo crônicas, foram identificadas pela classe, que ainda convive com a incerteza sobre as consequências do vírus.

“O que a gente tem visto em literatura e com alguns especialistas é que já existem outras complicações até mais graves. Por exemplo, pacientes que permaneceram com distúrbio renal e que precisaram ficar dialíticos. Pessoas que não eram diabéticas e ficaram por conta da infecção, alguns pacientes desenvolveram problemas cardíacos, e pulmonares, com falta de ar persistente”, relata.

Além da boa alimentação e do exercício físico

Para o tratamento, a infectologista lembra que cada caso deve ser individualizado por um especialista, que atenda à condição clínica do paciente e prescreva exames específicos. “A gente não pode colocar isso apenas numa reposição de suplemento vitamínico porque talvez não seja necessariamente apenas isso. É uma coisa muito mais complexa do que apenas recomendar uma boa alimentação e atividade física, porque as vezes o paciente não tem nem condição disso”, indicou.

No caso das sequelas pulmonares, Fabiana sugere exames de imagem e sopro para que uma medicação específica possa ser indicada -como bombinhas bronco dilatadoras, por exemplo-, junto com fisioterapia respiratória ao longo do processo de recuperação.

Desse modo, dores musculares devem ser aliviadas com terapia motora, acompanhada por um profissional clínico e de Educação Física. Já dores articulares devem ser avaliadas por um reumatologista ou ortopedista.

Nesta terça-feira (13), Zilu Godoi fez um relato sobre a Covid-19. Diagnosticada no mês passado com a doença, a socialite disse que ficou apreensiva nas últimas semanas. "O assunto é sério e essa doença precisa acabar! Senti intensamente os sintomas da Covid-19, e com a graça de Deus, não cheguei a me hospitalizar! Mas passei dias horríveis, e muitas vezes, pensei em procurar o hospital de tanto medo que tive de algo mais grave estar acontecendo", escreveu ela no Instagram.

Zilu contou que se sente mais segura, após ter se recuperado do coronavírus: "Continuo usando máscara e álcool em gel em todos os momentos! Sei que no Brasil a vacinação ainda esta em passos lentos, e por isso, quero reforçar a importância de todos se prevenirem! Usem sempre a máscara, meus amores... e não esqueçam do álcool gel sempre que puderem!".

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Morando atualmente em Miami, nos Estados Unidos, a ex-mulher do cantor sertanejo Zezé Di Camargo já foi vacinada. Ela se junta a Leandro Hassum, Nivea Stelmann, Alexandre Pato, Carolina Dieckmann, Rebeca Abravanel, Kiko (KLB), entre outros famosos que foram imunizados no país americano.

O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira (13) a lista dos estados com pessoas que estão em atraso para tomar a segunda dose de vacinas contra a covid-19. Hoje, o titular da pasta, Marcelo Queiroga, disse que há 1,5 milhão de brasileiros nessa situação, e alertou que essas pessoas precisam buscar os postos de vacinação.

O estado com mais pessoas em atraso é São Paulo (343.925), seguido da Bahia (148.877), Rio de Janeiro (143.015), Rio Grande do Sul (123.514), Minas Gerais (89.122) e Paraná (71.857). Os estados com menos doses em atraso são Amapá (5.741), Tocantins (6.033), Acre (6.191), Alagoas (7.625) e Roraima (8.555).

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Segundo o ministro, mesmo quem perdeu o prazo previsto no cronograma de vacinação deve procurar uma unidade de saúde para regularizar a situação. A grande maioria dos atrasos está em doses da vacina CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. No total, 1.514.340 doses do imunizante estão em atraso, sendo 287 da Oxford/AstraZeneca, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Na tentativa de levar um pouco mais de esperança para os moradores da zona rural de Itapipoca, Ceará, os profissionais da saúde lutam contra as dificuldades para vacinar os idosos contra a Covid-19. 

"No começo da pandemia, eles achavam que a vez deles não chegaria tão cedo, mas, quando chegou, vocês não têm noção da alegria. Eles se emocionam, agradecem a gente, a Deus. Tem idosos que dão até um tercinho de presente", contou a técnica de enfermagem Maria Silvana Braga.

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Ao Universa, a profissional aponta que, de 50 pessoas que devem ser vacinadas no local, apenas duas negam a imunização, mas depois se arrependem e voltam pedindo pela vacina. Silvana acentua que não é fácil ir às casas na zona rural do Nordeste, principalmente quando chove.

"A nossa área da UBS fica em uma serra, e talvez seja uma das que tem o pior acesso por aqui. Mas a gente vai de qualquer jeito, cruza até riacho", assegura a técnica de enfermagem.

Silvana ainda acentua que existe muita dedicação dos profissionais na região. "Algumas vezes saímos vacinando aos sábados, fazemos isso para não atrapalhar o fluxo de atendimento da semana. Muitas vezes ficamos até umas 20h. O dia fica puxado, mas ver aquela pessoa privilegiada com a dose tão inesperada é tão gratificante. Vale a pena", salienta.

A profissional completa que, neste momento de pandemia, é preciso fazer com que a vacina chegue até o idoso que está precisando e que está querendo ser imunizado. "Tem família que tanto espera, com medo de perder o pai, a mãe. Fazer esse trabalho não tem preço, não tem  dinheiro que pague", finaliza.

Participantes de audiência pública promovida na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (13) sobre crianças e adolescentes que ficaram órfãos na pandemia defenderam a garantia dos direitos estabelecidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescentes (ECA) e pelo artigo 227 da Constituição, com o suporte financeiro do Estado para que os menores de 18 anos possam permanecer em suas famílias.

Na reunião da comissão externa que acompanha o enfrentamento da crise sanitária causada pelo novo coronavírus, parlamentares cobraram do poder público um programa rápido de acolhimento dessas crianças e adolescentes que perderam pais e responsáveis para a Covid-19. O coordenador da comissão, deputado Dr. Luiz Antonio Teixeira Jr. (PP-RJ), estimou que 47 mil crianças e adolescentes em todo o país estejam nessa situação.

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“Muito importante que o governo federal tenha uma política pública destinada para esses jovens que já estão sobremaneira afetados pela Covid-19 ao ter perdido a pessoa que é o esteio de sua família. É fundamental que a gente encontre um processo de poder acolher essas crianças e esses jovens”, salientou o deputado.

Levantamento

A representante do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, Luciana Oliveira, disse que ainda não há um projeto específico para atender a crianças e adolescentes que perderam os responsáveis. Ela argumentou que é preciso, primeiro, quantificar o número de órfãos e informou que já foi aberta chamada pública para que um levantamento possa ser feito.

“Será um retrato nacional, sob a ótica dos direitos humanos de crianças e adolescentes no contexto da pandemia. Esse trabalho está sendo feito agora e visa apresentar soluções em políticas públicas assertivas e eficazes conforme as particularidades de cada região brasileira”, explicou.

Recursos financeiros

Luciana Oliveira apontou o papel do Congresso na aprovação de propostas para garantir, por exemplo, auxílio financeiro para crianças e adolescentes que não se enquadrarem nas exigências para o recebimento de uma pensão por morte.

O consultor Benedito dos Santos, do Fundo das Nações Unidas para a Infância e a Adolescência (Unicef), ressaltou a importância de se coordenar esforços para otimizar recursos no atendimento de meninos e meninas em situação de vulnerabilidade e fortalecer os conselhos tutelares. Ele divulgou os resultados de uma pesquisa feita em conjunto com o Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) em dezembro de 2020 que mostram alguns problemas.

“Aumentou a insegurança alimentar nos lares, as crianças estão comendo mais produtos industrializados e fazendo refeições menos saudáveis. Outro problema é a falta da inclusão digital — as crianças não estão conseguindo acompanhar a escola", citou. Ainda segundo a pesquisa, houve um aumento de 78% de tempo de tela. Outro dado aponta aumento  no consumo de álcool e de violência dentro de casa.

Iniciativas

Durante a audiência pública, integrantes da sociedade civil organizada deram exemplos de iniciativas que estão tentando amparar os órfãos da Covid-19. O advogado e especialista em direitos humanos Ariel de Castro lembrou dos órfãos da gripe espanhola, no início do século 20, e dos órfãos do HIV/Aids, nas décadas de 1980 e 1990.

Ele salientou que crianças e adolescentes são as principais vítimas indiretas da crise social, econômica e humanitária e que é preciso também o apoio da comunidade.

“Programas de apadrinhamento, famílias acolhedoras, programas de família guardiã, porque, muitas vezes, nós temos um tio, uma tia ou mesmo uma avó que podem acolher mas não têm condições financeiras para sustentar mais uma pessoa”, exemplificou.

Caso Henry

Os participantes da audiência lembraram com indignação o caso do menino Henry, morto no início de março no Rio de Janeiro. O deputado Dr. Zacharias Calil (DEM-GO), que é cirurgião pediatra, pediu atenção aos sinais emitidos por uma criança em situação de violência doméstica, como choro, dores constantes e a atitude de evitar pessoas do convívio próximo.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

Um levantamento da Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope) mostra que a instituição enfrenta problemas para manter os estoques de sangue em nível seguro. Com ausência de doadores agravada pela pandemia da Covid-19, na sede Recife, no primeiro trimestre de 2021, a redução foi de aproximadamente 12% nas doações de sangue, o número caindo de 21.000 doações para 18.500. Segundo a fundação, há urgência na reposição dos reservatórios e a situação é crítica para a maioria dos tipos sanguíneos.

Até esta segunda semana do mês de abril, se encontrava estável apenas o estoque para o sangue tipo AB-. Os tipos A-, A+, O-, O+ e B+ estão em nível crítico, enquanto o B- está sob alerta. Doações de todos os tipos são bem-vindas.

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Em nota, a fundação apela à população: “solicitamos que os doadores compareçam a uma das suas unidades para ajudar a salvar vidas, doando sangue, sendo um serviço essencial para a população, pois trata-se de uma instituição que salva vidas, o atendimento para doações de sangue continuam em horário normal em todas as suas sedes”.

Quem pode doar

Quem está em boas condições de saúde e tem entre 16 e 69 anos, neste último caso, desde que a primeira doação tenha sido feita até os 60 anos. É preciso pesar, no mínimo, mais de 50kg, estar descansado (ter dormido pelo menos seis horas nas últimas 24 horas), alimentado e apresentar documento original, com foto, emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade, Cartão de Identidade de Profissional Liberal, Carteira de Trabalho e Previdência Social). Menores de 18 anos precisam estar acompanhados dos pais ou responsáveis legais e ambos devem estar munidos de documento com foto.

Para quem faz uso de medicamentos de uso continuado como ansiolíticos e depressivos podem impedir a doação por três meses até o término do tratamento. O tempo de inaptidão varia de acordo com a vida média da droga, sendo no mínimo de 14 dias. Para aqueles que fizeram tatuagem recentemente, é preciso esperar 12 meses após o procedimento para poder doar sangue novamente. Também é possível doar sangue no período menstrual.

Onde Doar

No Recife, os candidatos podem comparecer ao Hemope Recife, de segunda-feira a sábado, das 7h15 às 18h30, independente de feriado. Se o doador preferir, pode agendar a sua doação através do 0800-081-1535, (de segunda a sexta) em horário comercial. A sede Recife fica localizada na Rua Joaquim Nabuco, 171, no bairro das Graças, Zona Norte da cidade.

No interior do Estado:

Hemope Caruaru localizado na Av. Oswaldo Cruz, S/N - Maurício de Nassau, funciona de segunda a sexta, das 7h30 às 12h  e 13h30 às 17h.

Hemope Petrolina localizado na R. Pacífico da Luz, s/n - Centro, Petrolina – PE, funciona de segunda a sexta, das 7h30 às 11h30.

Hemope Garanhuns localizado na Av. Gonçalves Maia – Heliópolis, funciona na terça, quarta e quinta-feira, das 13h30 às 17h30.

Hemope Salgueiro localizado na R. Joaquim Gondim, 65, funciona de segunda a sexta, das 8h às 12h.

Hemope Serra Talhada localizado na R. Joaquim Godoy, 382 - Nossa Sra. da Penha, funciona de segunda a quinta, das 7h às 9h

Hemope Ouricuri localizado na R. Ulisses Guimarães – Centro, funciona na segunda, terça, quinta e sexta, das 8h às 10h.

Hemope Arcoverde localizado na Av. Joaquim Nabuco, 418 – Centro, funciona de segunda a sexta, das 8h às 11h30.

 

O ator Babu Santana está numa felicidade só. Nesta terça-feira (13), o ex-BBB compartilhou um vídeo do pai, Luiz Carlos Tavares, sendo vacinado no Rio de Janeiro contra a Covid-19. Em uma rede social, Babu celebrou o momento. "Hoje é dia de emoção aqui em casa, meu pai foi vacinado! Viva o SUS!", escreveu.

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Ainda na postagem, o artista pediu para que os seguidores cuidassem dos seus familiares: "Vacinem seus entes queridos, não acreditem em tratamento precoce, eu já tive Covid-19 e sei como é terrível. #DefendaOSUS #vacinapratodos". Os atores Nando Cunha e Fabiana Karla vibraram com o conteúdo postado. No ano passado, Babu Santana foi um dos nomes do entretenimento a ser infectado pela Covid-19.

Depois de receber os devidos cuidados, ele comemorou na internet o fim do tratamento: "Estou bem, já faz mais de 15 dias que fiquei isolado aqui. [...] Queria agradecer a todos que me mandaram mensagem de carinho e preocupação, à minha família que cuidou de mim. Pai tá ON de novo, pai tá ON!. Obrigado pela carinho e preocupação, tenho certeza que isso fez parte da recuperação".

O heptacampeão da Fórmula 1, Lewis Hamilton, publicou em seus “stories” do Instagram um lamento sobre os impactos da Covid-19 no Brasil. O inglês se mostrou muito triste com as notícias oriundas da pandemia.

“Estou muito triste em saber que o Brasil está sendo atingido tão gravemente por esta pandemia. Meus pensamentos e orações estão com o povo brasileiro e seus familiares que estão sofrendo agora. Pensando em vocês hoje”, escreveu o piloto.

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No "storie" seguinte, o atleta lamentou também a situação da Índia, terceiro país com mais casos de Covid-19 no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. "Para todos na Índia, eu sei que vocês também estão lutando contra a pandemia agora. Minhas orações estão com vocês”, finalizou.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) registrou, nesta terça-feira (13), mais 68 mortes e 2.531 casos de Covid-19 em Pernambuco. O estado contabiliza 12.905 mortes pela doença.

Entre os casos confirmados nesta terça-feira, 178 são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Os demais 2.353 são leves.

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Pernambuco totaliza 372.756 casos confirmados de Covid-19, sendo 37.924 graves e 334.832 leves. Os 68 óbitos ocorreram entre 23 de outubro de 2020 e a última segunda-feira (12).

Um homem de 31 anos foi preso suspeito de furtar fios elétricos e cabos de cobre de um posto de saúde em Cuiabá-MT no domingo (11). O crime resultou na falta de energia do posto e na perda de vacinas contra a Covid-19.

Na casa do suspeito, a polícia apreendeu fios de energia, disjuntores e ferramentas que são usadas nesse tipo de crime. A Polícia Civil já havia registrado diversas ocorrências recentes de furtos de fios praticados da mesma forma em muitos pontos da cidade.

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Segundo a polícia, o suspeito levou toda a fiação que existia de conexão elétrica para o posto de sáude. "O prejuízo material com a parte elétrica foi insignificante mediante a perda de medicamentos causada pela falta de energia no local", diz nota da polícia.

No posto havia uma geladeira com diversos tipos de vacinas, incluindo as proteção contra a Covid-19, que estragaram devido à falta de refrigeração. O suspeito foi levado para audiência de custódia.

O Twitter colocou um alerta de publicação enganosa em uma postagem do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). No conteúdo, publicado nessa segunda-feira (12), o parlamentar disse que lockdown era o oposto do distanciamento social.

Mesmo com a informação falsa, que desestimula as normas de enfrentamento à Covid-19 preconizadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a plataforma não excluiu o post com a justificativa de que a opinião do deputado "pode ser do interesse público".

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Reprodução/Twitter

A Câmara dos Deputados pode votar, nesta terça-feira (13), pedidos de urgência para projetos como o PL 4626/20, que aumenta as penas por maus-tratos contra crianças e idosos; e o PL 6764/02, no qual são definidos crimes contra o Estado Democrático de Direito. Também estão em pauta propostas de combate à Covid-19. A sessão do Plenário está marcada para as 15 horas.

De autoria do Poder Executivo, o Projeto de Lei 6764/02 substitui a  Lei de Segurança Nacional pela tipificação de crimes contra o Estado Democrático de Direito, como atentados, sequestros de autoridades, tentativas de golpe de Estado, atentado à soberania e outros.

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O projeto está apensado ao PL 2462/91 e deve ser relatado pela deputada Margarete Coelho (PP-PI). A retomada da discussão da proposta se dá no contexto do uso reiterado da Lei de Segurança Nacional, editada no período da ditadura. O Supremo Tribunal Federal (STF) também deve discutir nos próximos dias a revogação de dispositivos da lei.

Maus-tratos

De autoria do deputado Hélio Lopes (PSL-RJ) e outros, o Projeto de Lei 4626/20 aumenta a pena para quem expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua autoridade, por exemplo, abusando de meios de correção ou disciplina. Segundo o texto, a pena de reclusão passa de 4 a 12 anos para 8 a 14 anos se as ações resultarem em morte.

O texto aumenta no mesmo patamar as penas para casos semelhantes de abandono ou maus-tratos aplicados a idosos que resultarem em morte ou lesão grave.

Pandemia

Entre os projetos relacionados ao combate da Covid-19, consta da pauta o PL 5595/20, da deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF) e outros, que proíbe, durante a pandemia, a suspensão das aulas presenciais de educação básica e ensino superior sem fundamentos em critérios técnicos e científicos devidamente comprovados.

Outra proposta em pauta é o Projeto de Lei PL 1561/20, dos deputados Capitão Wagner (Pros-CE) e Guilherme Mussi (PP-SP), que autoriza o Poder Executivo a criar uma loteria chamada de “Loteria da Saúde” para financiar ações de prevenção, contenção, combate e diminuição dos efeitos da pandemia de Covid-19.

Segundo o substitutivo preliminar do relator, deputado Giovani Cherini (PL-RS), a renda líquida dos concursos ficará com o Fundo Nacional de Saúde (FNS) e financiará essas ações enquanto durar o estado de calamidade pública decorrente da pandemia.

Medidas protetivas

Também pode ser analisado o PL 976/19, da deputada licenciada Flávia Morais, que determina o registro, nos sistemas de informações das polícias civil e militar, das medidas protetivas decretadas pelo juiz a favor de mulheres vítimas de violência.

*Da Agência Câmara de Notícias

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