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Numa semana mais curta por causa do feriado de Corpus Christi, na próxima quinta-feira (8), dois assuntos dominarão o Congresso. Na Câmara dos Deputados, o grupo de trabalho que discutiu a reforma tributária apresentará o relatório das atividades. No Senado, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) começará a discutir a indicação do advogado Cristiano Zanin para a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Outros temas, como o projeto de lei complementar que institui o novo arcabouço fiscal, ficarão para a semana depois do feriado. Aprovada pela Câmara dos Deputados no último dia 24, a proposta tramita na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, sob a relatoria do senador Omar Aziz (PSD-AM). 

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Na terça-feira (6), o relator da reforma tributária, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), divulgará o relatório do grupo de trabalho que discutiu o tema. Nos últimos três meses, foram ouvidos ministros, especialistas e o secretário extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy. 

O relatório, esclareceu Ribeiro na última semana, ainda não será o substitutivo das duas propostas de emenda à Constituição (PEC) sobre a reforma tributária paradas no Congresso. Apenas conterá um resumo do que foi discutido no grupo de trabalho, os pontos consensuais e uma história de 40 anos de discussão de reforma tributária. 

Segundo a assessoria do parlamentar, o substitutivo só será apresentado quando for definida uma data para a discussão no plenário da Câmara. O principal ponto de consenso consiste na criação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). De acordo com Ribeiro, o IBS deverá ter duas alíquotas, uma para a União e outra para os estados e municípios. 

Esse imposto unificará três tributos federais (Imposto sobre Produtos Industrializados, Programa de Integração Social e Contribuição Social sobre o Financiamento da Seguridade Social), além do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), arrecadado pelos estados, e do Imposto sobre Serviços (ISS), de responsabilidade dos municípios. De acordo com o coordenador do grupo de trabalho, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), a ideia é votar a reforma tributária na Câmara ainda este mês. 

Vaga para o STF No Senado, o principal destaque será o início da tramitação da indicação do advogado Cristiano Zanin para o Supremo Tribunal Federal (STF). Indicado na última quinta-feira (1º) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Zanin ocupará a vaga aberta pela aposentadoria do ministro Ricardo Lewandowski, caso tenha o nome aprovado. 

Na semana passada, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco  (PSD-MG), disse que existe a possibilidade de a CCJ sabatinar Zanin ainda esta semana. A indicação precisa ser aprovada pela comissão para ir ao plenário do Senado, mas Pacheco disse que a tramitação só deve prosseguir depois do feriado de Corpus Christi. 

Em relação ao novo arcabouço fiscal, Pacheco informou que o início dos trabalhos na CAE deverá ficar para depois do feriado. No entanto, comprometeu-se a concluir a votação da proposta ainda este mês. 

“É muito importante entregar [o projeto] no decorrer de junho. Semana que vem tem feriado, é difícil ter a apreciação do arcabouço. Mas já na semana do dia 12 é muito importante que se iniciem os trabalhos na CAE. Votando na CAE, a gente leva imediatamente ao plenário”, declarou Pacheco na última quinta-feira. 

*Com informações das agências Câmara e Senado

Foi publicada nesta quinta-feira (1º), em edição extra do Diário Oficial da União, a indicação do advogado Cristiano Zanin para uma vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). O indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, se for aprovado pelo Senado, ocupará a vaga decorrente da aposentadoria do ministro Ricardo Lewandowski.

A MSF 253/2023, com a indicação, será encaminhada à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde Zanin será sabatinado e terá o nome submetido a votação. Depois, a indicação ainda precisa ser analisada no Plenário. De acordo com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a votação em Plenário deve acontecer depois do feriado de Corpus Christi, que neste ano será em 8 de junho.

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— Ele [Zanin] está animado, otimista, obviamente visitará os senadores para se apresentar, falar de seu passado, de seu perfil, dentro da normalidade de toda e qualquer indicação — disse Pacheco nesta quinta-feira. 

*Da Agência Senado

A indicação do advogado Cristiano Zanin para a vaga do Supremo Tribunal Federal (STF) deve chegar ao Senado ainda nesta quinta-feira (1º).

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, confirmou a escolha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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A mensagem será enviada à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que procederá à sabatina e à votação antes da decisão final do Plenário. 

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*Da Agência Senado

O advogado Cristiano Zanin deve ser indicado, nesta quinta-feira (1°), pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o Supremo Tribunal Federal (STF). Nascido em Piracicaba, cidade de 400 mil habitantes no interior paulista, Cristiano Zanin cursou Direito na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

O advogado ficou conhecido nacionalmente por ter defendido Lula nos processos da Operação Lava Jato, o que torna a escolha carregada de simbolismo. Ele também foi coordenador jurídico da campanha do presidente em 2022 e, no governo de transição, assumiu a área de cooperação jurídica internacional.

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Partiu de Zanin o recurso que declarou o ex-juiz Sergio Moro parcial e reabilitou Lula politicamente. As audiências de instrução da Lava Jato foram marcadas por embates entre o advogado e o então juiz. Em junho de 2017, durante o depoimento do ex-deputado federal Pedro Corrêa, que testemunhou a pedido da acusação, Moro acusou Zanin de "humilhar a testemunha", enquanto o advogado afirmou que o então juiz "respondia no lugar" de Corrêa.

Outro embate de repercussão entre os dois foi no depoimento do ex-diretor da Polícia Federal Luiz Fernando Correa, arrolado por Lula. "Tem perguntas novas para a testemunhas ou nós estamos aqui só perdendo tempo novamente?", questionou Moro. Zanin rebateu: "Vossa Excelência acha que sempre que a defesa fala é perda de tempo." O ex-juiz, hoje senador, vai participar da sabatina do advogado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

Quando começou a advogar para Lula, Zanin não tinha experiência na área criminal. A especialidade era em litígios empresariais e recuperações judiciais. Ele trabalhou em casos de grande repercussão, como a recuperação judicial da Varig, a falência da Transbrasil e a revisão do acordo de leniência da J&F. As vitórias alcançadas junto ao STF, onde agora vai ocupar uma cadeira, deram autoridade ao advogado e aumentaram a confiança junto ao entorno do presidente. Ao longo desta quinta, enquanto aguarda sair a indicação, Zanin desligou o celular.

O que já disseram os ministros?

Um dos desagravos mais importantes a Zanin partiu do ministro Gilmar Mendes, decano do STF, no julgamento que declarou Moro parcial: "Acho que falo em nome do Tribunal ao reconhecer o brilhante trabalho da defesa. Sem dúvida nenhuma nós vimos um advogado que não se cansou de trazer questões ao Tribunal, muitas vezes até sendo censurado, incompreendido. Mas ele tinha, vamos reconhecer, uma causa muito difícil e muito personalizada", afirmou Gilmar.

No começo de março, a ministra Cármen Lúcia disse que não via impedimentos na indicação de Zanin para a Corte. "Eu não acho que a circunstância de ser um advogado que foi advogado dele (Lula) ou conhecido dele de alguma forma comprometa o indicado ou eventual novo ministro", afirmou durante entrevista ao programa do Roda Viva, na TV Cultura.

Quando deixou o Supremo, Lewandowski foi questionado sobre o nome de Zanin, mas defendeu que "é uma escolha privativa do presidente". Ele afirmou que espera um sucessor que respeite a Constituição, "sem qualquer receio, com muita coragem" e que "resista às pressões, que são inúmeras no cotidiano de um ministro do Supremo Tribunal Federal".

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve enviar o nome do advogado Cristiano Zanin ao Senado Federal nesta quinta-feira (1º), para que o aliado concorra a uma vaga no Supremo Tribunal Federal. O indicado é o principal cotado a preencher a vaga de Ricardo Lewandowski, que se aposentou no último dia 11 de maio. A informação sobre a decisão foi vazada à imprensa nessa quarta-feira (31).  

Caso a indicação seja aprovada, Zanin deverá passar por uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e, por fim, ter seu nome aprovado por pelo menos 41 dos 81 senadores. A decisão deve ser comunicada formalmente ao presidente da CCJ, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), até às 17h.  

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Cristiano Zanin tem uma carreira de mais de 20 anos na advocacia. Ele ficou nacionalmente conhecido por defender Lula dos processos da Operação Lava Jato, conseguindo uma vitória que levou à anulação das sentenças contra o petista. O presidente chegou a ser condenado e preso, mas saiu vitorioso após o reconhecimento dos recursos por parte do STF. 

Em março deste ano, em entrevista, Lula afirmou que o indicado deverá ser uma pessoa "competente do ponto de vista jurídico" e que respeite a Constituição. Na ocasião, o presidente afirmou também não ter "compromisso oficial com ninguém". 

 

A Americanas contratou Cristiano Zanin, advogado que defendeu o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na Operação Lava Jato e que é cotado para o Supremo Tribunal Federal (STF). A empresa contratou Zanin para a defesa no processo que corre no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em que o banco BTG Pactual briga para seguir retendo R$ 1,2 bilhão do caixa da varejista.

Esse foi o golpe mais duro que a Americanas sofreu em seu caixa desde o início da crise, quando a empresa comunicou inconsistências contábeis da ordem de R$ 20 bilhões.

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Após o BTG, outros bancos bloquearam recursos da empresa que teve de pedir Recuperação Judicial de forma atabalhoada para não quebrar.

Após bloqueios judiciais e cancelamento de adiantamentos, a varejista ficou com o caixa quase vazio.

Conforme adiantou o jornal O Estado de S. Paulo, a empresa tem estimativa de quatro meses de estoque sem o aporte dos acionistas de referência - Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira.

Em 20 de janeiro deste ano, a companhia entrou em recuperação judicial, reportando dívidas superiores a R$ 40 bilhões.

A Polícia Civil do Distrito Federal indiciou, nessa quarta-feira (25), Luiz Carlos Basseto Júnior, que hostilizou Cristiano Zanin, advogado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília. De acordo com o processo que corre no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJ-DFT), Basseto Júnior é acusado de crimes contra a honra e injúria.

O episódio aconteceu no banheiro do aeroporto, quando Zanin foi abordado enquanto escovava os dentes. Basseto Júnior, que aparece em gravação de celular com máscara de proteção facial e camiseta laranja, chama o criminalista de "vagabundo", "safado", "bandido" e "corrupto", enquanto filma a cena. "Vontade de meter a mão na orelha de um cara desse", afirma o homem. "Tinha que tomar um pau de todo mundo que está andando na rua." Diante da cena, o advogado permanece calado.

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A informação foi noticiada pelo colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo e confirmada pelo Estadão. Em nota enviada à reportagem, a Polícia Civil do Distrito Federal informou que um ofício da Polícia Federal sobre os fatos foi recebido e transformado em um termo circunstanciado no âmbito do DF. O processo foi enviado ao Poder Judiciário nesta quarta-feira.

Ainda próximo ao presidente Lula, Zanin consta da lista de possíveis indicados para assumir a vaga do ministro Ricardo Lewandowski no Supremo Tribunal Federal (STF) como o nome mais cotado. A atuação nos casos do petista e nas disputas empresariais dão ao advogado precedentes jurídicos que podem ser usados como trunfos em uma eventual indicação na Suprema Corte.

Como mostrou o Estadão, a possível indicação de Zanin impõe um desafio ético ao presidente. Durante a campanha eleitoral de 2022, o então candidato do PT à Presidência, afirmou, mais de uma vez, que nunca "indicou um amigo" para a Corte durante seus dois primeiros mandatos. Tratava-se de uma crítica ao então presidente Jair Bolsonaro, que indicou o ex-ministro da Justiça André Mendonça para a vaga que era ocupada por Marco Aurélio Mello.

Agora, como presidente, Lula terá de lidar com o dilema de indicar não apenas um amigo, mas o advogado que o defendeu durante a Operação Lava Jato.

O advogado do presidente Lula (PT) Cristiano Zanin, foi ameaçado por um bolsonarista em um banheiro do aeroporto de Brasília nesta quarta-feira (11). Zanin escovava os dentes no momento em que o homem se aproximou e fez ameaças. 

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De camisa laranja, o bolsonarista diz estar com “vontade de meter a mão na orelha de um cara desse”. Em seguida, ele disse que Zanin “tem que tomar um pau de todo mundo que está andando na rua”. Além disso, o chamou de “vagabundo”, “safado”, “bandido” e “currupto”. Por sua vez, Cristiano seguiu com o que estava fazendo e não devolveu as ofensas. 

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) solicitou a abertura de um inquérito para identificar o agressor e dar prosseguimento ao caso.

A Jovem Pan foi condenada a indenizar em R$ 50 mil, por danos morais, o advogado do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Cristiano Zanin Martins. A decisão é da juíza Flávia Poyares Miranda, Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). No entendimento da magistrada, o resultado do exercício da liberdade de imprensa e de expressão não acata injúrias, calúnias, difamações ou outros crimes de atentado à imagem e reputação. 

Além dos R$ 50 mil impostos, a juíza acresceu de juros de mora à razão de 1% ao mês, desde a veiculação da publicação.  

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"A utilização, no programa veiculado pela plataforma YouTube com acesso e visualizações por milhares de espectadores das expressões contumeliosas que o autor seria 'tão bandido quanto os clientes que defende' em nada condiz com mera intenção de crítica, de informação, sendo condizente com nítida intenção de puro ataque pessoal, tendo a parte requerida ultrapassado o direito de crítica que decorre do Estado Democrático de Direito, esbarrando em ofensa pessoal ao profissional, ora autor", defendeu Miranda. 

O dano teria acontecido durante a fala da comentarista Cristina Reis Graeml que, em um vídeo, disse que Zanin era "tão bandido quanto os clientes que defende". O advogado argumentou que a declaração é "ofensiva à honra". O representante de Lula pediu a concessão de tutela antecipada para determinar a imediata exclusão da publicação, bem como o pagamento de indenização. Nem a Jovem Pan, nem Graeml, se manifestaram sobre o caso.  

 

O advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Cristiano Zanin, usou o Twitter, nesta quinta-feira (10), para questionar o procurador e ex-coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol.

Na publicação, Zanin disse que Dallagnol tentou repercutir a operação E$quema S, dessa quarta-feira (9), a qual o advogado chamou de "investida" contra ele e perguntou se oo procurador firmou algum acordo com veículos de imprensa.

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"@deltanmd , você colocou nas suas redes sociais minha fotografia e tentou repercutir a investida dos seus amigos da Lava Jato contra mim. Por isso começo perguntando:  você firmou contratos com veículos de imprensa para prestar serviços remunerados? Qual o objeto e a remuneração?", perguntou o defensor de Lula. 

A operação E$quema S ocorreu contra o escritório que o advogado atua, atingindo ainda Roberto Teixeira, e também os advogados Frederick Wassef e Ana Tereza Basilio.

Até o momento, Deltan não respondeu Zanin, mas afirmou, também no Twitter, que a Lava Jato não poderia acabar com mais de 400 investigações em andamento.

"Hoje, foi deflagrada a 74ª fase da Lava Jato que investiga corrupção em uma nova área da Petrobras, a Diretoria Financeira, em operações com o Banco Paulista. O dano dos crimes é estimado em cerca de R$ 100 milhões. A Petrobras contribuiu para as investigações", escreveu.

"A prorrogação da força tarefa da Lava Jato é uma resposta ao anseio da sociedade. Mais de 400 investigações ainda estão em andamento e não poderiam ser simplesmente abandonadas", emendou.

O advogado Cristiano Zanin acusou a força-tarefa da Operação Lava Jato de retaliação contra ele, após a Polícia Federal deflagrar na manhã desta quarta-feira (9) a "Operação E$quema S". A ação investiga possíveis desvios, entre 2012 e 2018, de cerca de R$ 355 milhões das seções do Rio de Janeiro do Sesc, Senac e Fecomércio a escritórios de advocacia.

"Era óbvio que a Lava Jato iria promover alguma retaliação contra mim, afinal, nos últimos anos atuei incessantemente para desmascarar seus abusos. A invasão da minha casa e do meu escritório será por mim denunciada em todos os foros para que os responsáveis sejam punidos", afirmou, pelo Twitter, Zanin, conhecido por advogar para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Lava Jato.

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Enquanto defensor de Lula, o advogado acusa a Lava Jato de ter cometido uma série de ilegalidades no processo que condenou o ex-presidente petista à prisão em abril de 2018.

Zanin esteve entre os 50 alvos de mandados de busca e apreensão expedidos pela PF hoje, que também incluem o advogado Frederick Wassef, que já defendeu o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), e a advogada Ana Tereza Basilio, que representa o governador afastado do Rio, Wilson Witzel (PSC). De acordo com o Ministério Público, Sesc, Senac e Fecomércio fluminenses teriam destinado mais de 50% do seu orçamento anual a contratos com escritórios de advocacia, em esquema que teria sido liderado por Zanin, entre outros denunciados.

O advogado de Lula se defendeu das acusações em uma segunda mensagem nas redes sociais. "Na guerra jurídica travada entre duas entidades privadas, a Fecomercio/RJ e a CNC, temos 12.474 horas de atuação, cerca de 1.400 petições e 77 profissionais envolvidos apenas no nosso escritório, tudo lançado em sistema auditado", publicou Zanin.

O Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Federal (PF) e a Receita Federal deflagraram, na manhã desta quarta-feira (9), a Operação E$quema S para cumprir 50 mandados de busca e apreensão em endereços de pessoas, escritórios de advocacia e outras empresas investigadas pelo possível desvio, entre 2012 e 2018, de cerca de R$ 355 milhões das seções fluminenses do Serviço Social do Comércio (Sesc RJ), do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac RJ) e da Federação do Comércio (Fecomércio/RJ).

Entre os alvos das buscas estão o advogado Frederick Wassef, que já defendeu o senador Flávio Bolsonaro, o advogado Cristiano Zanin, que representa o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a advogada Ana Tereza Basilio, que defende o governador afastado do Rio, Wilson Witzel.

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Segundo a força-tarefa da Lava Jato no Rio, a ofensiva é aberta em paralelo ao início de uma ação penal contra 26 pessoas, incluindo o ex-governador Sérgio Cabral e a ex-primeira-dama Adriana Ancelmo. A Procuradoria informou que a 7ª Vara Federal Cível do Rio aceitou acusação referente a parte das investigações, sendo que a peça abrange 43 fatos criminosos e trata de crimes de organização criminosa, estelionato, corrupção (ativa e passiva), peculato, tráfico de influência e exploração de prestígio.

As investigações partiram da Operação Jabuti, aberta em 2018, e reuniram dados compartilhados de apurações da Receita, Tribunal de Contas da União, da Operação Zelotes, quebras de sigilos telefônico, telemático, fiscal e bancário, e também informações de Orlando Santos Diniz, ex-gestor das entidades paraestatais e delator, diz a Procuradoria.

O Ministério Público Federal informou que entre 2012 e 2018 o Sesc, o Senac e a Fecomércio do Rio teriam destinado mais de 50% do seu orçamento anual a contratos com escritórios de advocacia. A denúncia já aceita pela Justiça Federal aponta que de tal montante, ao menos R$ 151 milhões foram desviados em esquema supostamente liderado por Orlando Santos Diniz e integrado por Marcelo Almeida, Roberto Teixeira, Cristiano Zanin, Fernando Hargreaves, Vladimir Spíndola, Ana Tereza Basílio, José Roberto Sampaio, Eduardo Martins, Sérgio Cabral e Adriana Ancelmo. Os 11 foram denunciados por organização criminosa, indicou a Procuradoria.

Segundo a força-tarefa da Lava Jato, o esquema incluía "o uso de contratos falsos com escritórios daqueles acusados ou de terceiros por eles indicados, em que serviços advocatícios declarados não eram prestados, mas remunerados por elevados honorários".

"As apurações comprovaram que Diniz era persuadido pelos integrantes da organização criminosa no sentido de que novos contratos (e honorários) eram necessários para ter facilidades em processos em curso no Conselho Fiscal do Sesc Nacional, no TCU e no Judiciário. Como os contratos eram feitos com a Fecomércio/RJ, entidade privada, o seu conteúdo e os seus pagamentos não eram auditados pelos conselhos fiscais do Sesc e do Senac Nacional, pelo TCU ou pela CGU, órgãos que controlam a adequação dos atos de gestão das entidades paraestatais com a sua finalidade institucional", indicou o MPF em nota.

Até o fechamento dessa matéria a reportagem não havia obtido o posicionamento dos citados. O espaço está aberto para manifestações.

Cristiano Zanin, defensor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é o primeiro advogado a fazer sua sustentação oral na sessão da Oitava Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), que julga na manhã desta quarta-feira (27), a condenação do petista no caso do sítio de Atibaia (SP) - no qual ele foi condenado a 12 anos e 11 meses de prisão em primeiro grau em fevereiro.

Zanin, antes de iniciar sua defesa, pediu tempo maior que os 15 minutos dada aos defensores e ao Ministério Público Federal, por alegar que foi atacado pelo procurador regional da República Maurício Gotardo Gerum, em sua manifestação. O procurador da Lava Jato acusou a defesa de Lula de excesso de recursos para tentar levar o processo a prescrição.

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Os desembargadores João Pedro Gebran Neto, relator da Lava Jato, Carlos Eduardo Thompson Flores, presidente da 8ª Turma, e Leandro Paulsen, negaram o tempo extra e afirmaram que Gerum não atacou nem tentou censurar a defesa, como alegou Zanin.

Ao contrário do primeiro julgamento de Lula no TRF-4, Corte de apelação da Lava Jato, em janeiro de 2018, quando o ex-presidente foi condenado em segundo grau no caso do triplex do Guarujá (SP), a movimentação é tranquila nesta quarta-feira. Desde as 9h, os desembargadores do Tribunal estão julgando recurso da ação na qual Lula foi condenado em primeira instância, pela juíza Gabriela Hardt, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O esquema de segurança reforçado no entorno do prédio-sede do Tribunal foi mantido, mas não havia manifestações de apoiadores do petista. A chuva que cai sobre a capital gaúcha também atrapalhou aglomerações na área.

Na sala de imprensa o movimento também é reduzido. Cerca de 20 jornalistas acompanham a sessão de um telão. Em 2018, jornalistas de outros países lotaram as dependências da Corte.

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva solicitou à Justiça Federal, na manhã desta sexta-feira (8), que seja cumprida a decisão do Supremo Tribunal Federal que garante a soltura de presos que tenham sido julgados em segunda instância, mas os processos ainda sejam passivos de recursos. Lula pode ser um dos beneficiados pela postura do STF.

"Estamos pedindo que haja a expedição imediata do alvará de soltura. Não há respaldo jurídico para manter o presidente Lula preso por uma hora sequer. Não existe nada que possa mantê-lo encarcerado", disse Cristiano Zanin após se encontrar com o líder-mor petista, na carceragem da Polícia Federal em Curitiba. 

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 Para ser liberado da carceragem onde está desde abril de 2018, Lula vai precisar da autorização da juíza da 12ª Vara de Execuções Penais (VEP), Carolina Lebbos. Zanin informou que vai ao encontro dela no início da tarde de hoje para despachar sobre o assunto. Não há uma previsão de quando ou se o pedido será atendido.

“Queremos que ela possa, de imediato, expedir esse alvará de soltura. A decisão da Suprema Corte confirma aquilo que nós sempre dissemos. Vamos pedir que haja celeridade na expedição do pedido”, ressaltou, ainda, Zanin. 

Veja o que diz o pedido protocolado pela defesa de Lula:

 

"Luiz Inácio Lula da Silva, qualificado nos autos da Execução Penal Provisória em epígrafe, cujos trâmites se dão por esse douto Juízo, vem, por seus advogados que abaixo subscrevem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, requerer a expedição imediata de ALVARÁ DE SOLTURA, diante do resultado proclamado na data de ontem pelo Supremo Tribunal Federal - público e notório - no julgamento simultâneo das ADCs 43, 44 e 54".

Em entrevista ao LeiaJa.com enquanto esteve de passagem no Recife, o advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Cristiano Zanin, afirmou que o petista almeja sair da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, mas de maneira que tenha sua inocência reconhecida.

“Ele quer sair porque está preso injustamente. No entanto, ele quer sair com sua inocência reconhecida ou com a declaração da nulidade do processo”, destacou Zanin, que participou de um evento na Ordem dos Advogados na última terça-feira (20). 

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Zanin, que também destacou os vazamentos feitos pelo site The Intercept e teceu comentários sobre o projeto de lei do abuso de autoridade, pontuou que a defesa não quer que Lula espere na prisão até um momento em que teria direito a progressão de sua pena.

“O que ele não quer é que se espere um momento em que ele teria direito a progressão [de pena] para que isso sirva como uma desculpa para que ele não tenha o mérito dos recursos que estão nos tribunais superiores analisados com a possibilidade de reconhecer sua inocência ou a nulidade dos processos”, analisou.

O advogado do petista reforçou que “nós trabalhamos com esse foco: restabelecer a liberdade plena do ex-presidente Lula, não com base na progressão de pena, mas sim porque ele não praticou nenhum crime, não deve estar preso e teve um processo marcado por nulidades claras e indiscutíveis”.

Em conversa com o LeiaJa.com durante uma passagem sua no Recife nesta terça-feira (19), o advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Cristiano Zanin, afirmou que não se pode ter dúvidas da inocência do petista depois de tudo o que foi exposto.

Zanin, que avaliou como 'abuso' a possibilidade de transferência de Lula para o presídio de Tremembé, alegou que a expectativa da defesa é que o Supremo Tribunal Federal julgue habeas corpus que estão pendentes na Corte.

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“Dentro desse contexto e cenário, nós temos, sim, a expectativa que o Supremo julgue os habeas corpus que estão lá pendentes na sessão do dia 25 de junho os ministros da 2ª Turma anunciaram que esse julgamento seria retomado em breve e temos, portanto, essa expectativa”, pontuou. 

O advogado também assegurou que acredita na força dos argumentos da defesa e acrescenta que o petista não teve direito a um julgamento isento de imparcialidade. Por isso, o processo deveria ser anulado.

“Acreditamos na força jurídica dos nossos argumentos porque não se pode ter dúvidas hoje em dia, depois de tudo que nós provamos e de tudo que foi revelado por essas mensagens, de que o ex-presidente Lula não teve direito a um julgamento justo, imparcial e independente. E isso é o que basta para anular todo o processo, restabelecer a liberdade plena do ex-presidente e fazer com o que o processo retome ao seu início”, complementa.

Zanin ainda alegou que o desejo da defesa é que o caso volte ao começo “para que um juiz imparcial possa analisar o caso e dar uma decisão efetivamente diante daquilo que consta nos autos, no processo”.

O advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Cristiano Zanin, avaliou como “abuso” e “humilhação” a possibilidade de transferência do petista da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba para o presídio de Tremembé, em São Paulo. 

No dia 7 de agosto, o juiz corregedor Paulo Eduardo de Almeida Sorci, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), determinou a transferência do petista a pedido formulado pela juíza da 12ª Vara Federal de Curitiba, Carolina Lebbos. Porém, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a transferência horas depois.

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“O episódio do Tremembé, ao nosso ver, foi uma tentativa de impor ao ex-presidente Lula uma humilhação até porque, além de estar preso injustamente com base numa condenação ilegítima sem prova de culpa, mesmo estando nessa prisão ele tem direito como ex-presidente da República e ex-comandante supremo das Forças Armadas a uma sala de Estado Maior”, enfatizou Zanin. 

Zanin, que também falou com a reportagem do LeiaJa.com sobre os vazamentos feitos pelo site The Intercept, acrescentou que a intenção de levar Lula para Tremembé era com o objetivo de causar uma humilhação indevida ao petista.

“Isso [os direitos de Lula enquanto ex-presidente] havia sido reconhecido até mesmo pelo ex-juiz Sergio Moro na sentença proferida e não houve sequer recurso. Essa tentativa de alterar a situação e colocar o ex-presidente em presídio comum, especialmente estando em curso um julgamento na Suprema Corte que pode restabelecer a liberdade dele, é sim um abuso e uma tentativa de impor uma humilhação indevida a ele”, pontuou.

O advogado de Lula reforçou o feito pelo STF. “Felizmente essa transferência foi impedida pela Suprema Corte por uma votação expressiva do plenário, mostrando que o nosso Supremo Tribunal Federal está atento aos limites que a Constituição e as leis estabelecem”. 

O advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Cristiano Zanin, em entrevista ao LeiaJa.com, afirmou que a atualização da legislação que tange o abuso de autoridade é necessária.

De acordo com Zanin, é importante falar sobre o assunto “depois de tantos abusos ocorridos sobretudo na operação Lava Jato, mas não exclusivamente na operação Lava Jato”.

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O texto, que seguiu para sanção do presidente Jair Bolsonaro (PSL), engloba atos cometidos por servidores públicos e membros dos três Poderes da República, do Ministério Público, dos tribunais e conselhos de contas e das Forças Armadas.

“Eu penso que esse projeto de lei vem em boa hora para atualizar uma legislação que já existe no Brasil desde a década de 1960 e que pune o abuso de autoridade tanto na esfera civil, quanto na esfera administrativa e também na esfera penal”, destacou o advogado do petista. 

Zanin, que esteve no Recife para participar de um evento na Ordem dos Adovagos, complementou dizendo que “o poder tem que ser exercido com limites. As autoridades que excedem esses limites e usam o poder para fins políticos ou para alcançar meios ilegítimos devem ser punidas. Ninguém deve estar acima da lei. Todos devem respeitar a lei”.

O advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Cristiano Zanin Martins, publicou nesta terça-feira (13) uma nota afirmando que realizou o protocolo de Habeas Corpus em favor do petista.

O objetivo da ação é que seja reconhecida a suspeição dos procuradores da República da Força Tarefa da Lava Jato, de Curitiba, que atuaram nas ações penais iniciadas na 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba. O pedido tem base no art. 258, do Código de Processo Penal.

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De acordo com Zanin, também foi realizado o pedido de liminar para o restabelecimento da liberdade plena de Lula. “Esse habeas corpus impugna capítulo específico do acórdão proferido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) no julgamento do Agravo Regimental no Recurso Especial 1.765.139/PR, julgado em 23.04.2019 — ainda pendente de complementação em razão de embargos de declaração apresentados pela Defesa no STJ”, diz a nota do advogado.

A nota também pontua que foi demonstrado que “de acordo com a Constituição Federal, com a legislação e os tratados internacionais internalizados no país, os membros do Ministério Público devem estrita observância às garantias da legalidade, impessoalidade, moralidade e da imparcialidade”. 

Zanin destacou que o Ministério Público Federal (MPF) faz menções específicas para esses casos. “O fato de o MPF ser parte da ação penal não permite que seus membros atuem infringindo tais garantias. Ao contrário, têm eles o dever de zelar por um processo justo, no qual a acusação seja realizada de acordo com meios legítimos e com a observância do rule of law”, pontua.

O habeas corpus deverá ser analisado pela 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal, onde já tramita, de forma independente, desde novembro de 2018, o Habeas Corpus 164.493/PR — no qual, segundo Zanin, foi demonstrada a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro.

O advogado de defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Cristiano Zanin Martins, emitiu uma nota, nesta quarta-feira (7), contra os termos da decisão da juíza da 12ª Vara de Execuções Penais, Carolina Lebbos, de transferir o ex-presidente da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba para São Paulo

Zanin reclamou que a juíza não quis suspender a análise da solicitação da Polícia Federal, como pediu a defesa, para aguardar o julgamento final do pedido de habeas corpus que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) e rejeitou o argumento da necessidade de Lula ser transferido para uma sala de Estado Maior, por se tratar de um ex-chefe do Executivo nacional. 

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Para Zanin, o despacho é mais uma demonstração de que Lula vem sendo vítima do Judiciário. “Lula é vítima de intenso constrangimento ilegal imposto por parte do Sistema de Justiça. A defesa tomará todas as medidas necessárias com o objetivo de restabelecer a liberdade plena do ex-Presidente Lula e para assegurar os direitos que lhe são assegurados pela lei e pela Constituição Federal”, diz o texto.

Leia a nota na íntegra:

Em manifestação protocolada em 08/07/2019 nos autos do Incidente de Transferência nº 5016515-95.2018.4.04.7000, em trâmite perante a 12ª. Vara Federal de Curitiba, pedimos a suspensão da análise do pedido da Superintendência da Polícia Federal até o julgamento final do habeas corpus nº 164.493/PR, em trâmite perante o Supremo Tribunal Federal.

Conforme definido no último dia 25/06, a 2ª. Turma do Supremo Tribunal Federal deverá retomar em breve o julgamento do mérito do habeas corpus que apresentamos com o objetivo de reconhecer a suspeição do ex-juiz Sergio Moro e a consequente nulidade de todo o processo e o restabelecimento da liberdade plena de Lula.

Em caráter subsidiário, requeremos naquela mesma petição de 08/07/2019 que na hipótese de ser acolhido o pedido formulado pela Superintendência da Polícia Federal de Curitiba, fossem requisitadas informações de estabelecimentos compatíveis com Sala de Estado Maior, com a oportunidade de prévia manifestação da Defesa.

No entanto, a decisão proferida hoje (07/08) pela 12.a Vara Federal de Curitiba negou os pedidos formulados pela Defesa e, contrariando precedentes já observados em relação a outro ex-presidente da República (ex.: TRF2, Agravo Interno no Habeas Corpus nº 0001249-27.2019.04.02.0000) negou ao ex-presidente Lula o direito a Sala de Estado Maior e determinou sua transferência para estabelecimento a ser definido em São Paulo.

Lula é vítima de intenso constrangimento ilegal imposto por parte do Sistema de Justiça. A Defesa tomará todas as medidas necessárias com o objetivo de restabelecer a liberdade plena do ex-Presidente Lula e para assegurar os direitos que lhe são assegurados pela lei e pela Constituição Federal.

Cristiano Zanin Martins

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