Tópicos | direito

Em recente relatório publicado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), de um  total de 774 milhões de adultos analfabetos no mundo, 72% deles estão concentrados em dez países e nessa lista está o Brasil, em 8º lugar. 

Não surpreende que a Índia lidere o ranking, com um total de 287 milhões de analfabetos, seguido de China e Paquistão. No entanto, a taxa de analfabetismo de pessoas de 15 anos ou mais, consideradas adultas, foi estimada em 8,7%, o que corresponde a 13,2 milhões de analfabetos no Brasil.

Os números são surpreendentes. Porém, a crise na aprendizagem não é só no Brasil, mas um problema global. Em 2000, 164 países assumiram o compromisso de atingir seis metas para melhorar a educação até o final de 2015 e desde então são monitorados pela Organização das Nações Unidas (ONU). Entre as metas estão expandir o atendimento escolar na primeira infância, universalizar o ensino primário, ampliar as oportunidades de estudo da população adulta, reduzir o analfabetismo em 50%, alcançar a igualdade de gênero e melhorar a qualidade da educação

De fato, as taxas de analfabetismo têm caído entre a população mais jovem, mesmo que não nas estimativas esperadas. Mas, o grande número de analfabetos no mundo se concentra entre idosos, principalmente em municípios pequenos, que na maior parte estão no interior dos estados. As metas propostas pela ONU dificilmente serão cumpridas em sua totalidade, visto que, se falarmos apenas no analfabetismo, na última década, o número de adultos analfabetos caiu apenas 1%.

O relatório vai mais além ao destacar que 250 milhões de crianças de todo o mundo não estão aprendendo o básico na escola e afirmando que 10% do que é investido em educação primária são desperdiçados em um ensino de baixa qualidade, formando o que conhecemos como analfabetos funcionais – aqueles jovens e adultos incapazes de ler uma única frase.

Se falarmos da educação no Brasil e dos desafios propostos, conseguimos melhorar no primeiro aspecto, ampliando o atendimento em creches e pré-escolas; e no segundo, que prevê matricular todas as crianças no ensino fundamental. No entanto, as condições de acesso à educação não são igualitárias e a ampliação do número de estudantes na educação primária ainda não significa a universalização do acesso aos conhecimentos básicos.

A educação no País apresenta dois pontos positivos: conseguimos  atingir 94,4% da população de 7 a 14 anos matriculados no ensino fundamental e temos conseguido reduzir as distorções série-idade, já que a proporção de jovens na idade para o ensino médio é mais do que o dobro da que tínhamos em 1995. Além disso, o país aumentou o acesso ao ensino superior através de diversos programas. No entanto, falta muito. E o principal, falta ao governo compreender que a educação é a chave para nos tornamos um país exemplar em todos os aspectos.  

Neste ano, o Brasil terá eleições legislativas para os governos estaduais e presidência da República. O eleitor poderá exercer o seu direito de continuar a transformar a sociedade brasileira. Não restam dúvidas que o Brasil vem se transformando. Porém, é preciso que as transformações institucionais e socioeconômicas ocorram de modo mais acelerado, visto que as mudanças que acontecem no Brasil são rápidas, em alguns instantes, e, em outros, lentas.

Lembro-me do ano de 1993. A economia brasileira era guiada por taxas de inflação estratosféricas. Famílias e empresas, em razão da inflação, não tinham condições de construir um planejamento econômico para o futuro. Com a criação do plano Real, pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC), a inflação foi reduzida drasticamente. Com isto, a economia brasileira começava a mudar. Naquele mesmo governo, várias privatizações ocorreram. Bens públicos, como o acesso a linhas telefônicas, passaram a ser disponibilizados de forma mais ampla e fácil para toda a população.

Luis Inácio Lula da Silva (Lula) foi eleito presidente da República em 2002. O ex-operário e sindicalista, adepto do diálogo como instrumento de transformação, mantém os pilares econômicos do governo FHC. Mas, inova: amplia o crédito, reduz lentamente os juros, amplia o alcance do Bolsa Família e cria variados programas sociais, como o Programa Universidade para Todos (Prouni). As ações do governo Lula possibilitaram a emancipação de novos consumidores e o aumento da classe C.

Dilma Rousseff assumiu o poder oito anos após Lula, em 2010 e com a promessa de continuidade do mandato anterior. Em dado momento, ela opta por lidar com a economia valorizando a intervenção do estado. O cumprimento da meta inflacionária, apesar de muitos economistas terem alertado, passa a não ser prioridade. Para Dilma, a preferência era a manutenção das conquistas das eras FHC e Lula, ou seja: a capacidade de consumo dos brasileiros. A presidente cometeu equívocos econômicos não intencionais. No entanto, desde o ano passado procura corrigi-los. Ressalto que Dilma teve a brilhante ideia de criar o Pronatec – Programa de qualificação profissional, ampliar o FIES e assim impulsionar a educação.

A revisão sumária da história recente do Brasil revela transformações. No entanto, mais investimentos em infraestrutura e educação básica são necessários. Claro que, assim como qualquer sociedade, novos problemas surgiram, os quais exigem novos planos e ações dos governos. Por exemplo: mobilidade urbana e organização das cidades. Tais desafios estarão, certamente, nas agendas dos candidatos aos governos dos estados e à presidência da República.

Entretanto, reconheço que a política brasileira precisa inovar nos seus costumes políticos. Não é mais cabível que pesquisas de opinião pública revelem a descrença dos brasileiros com as agremiações partidárias, parlamentos e com os políticos. Esta descrença coloca em xeque a própria existência da democracia eleitoral, já que os seus principais atores sofrem de déficit de credibilidade. Portanto, não basta o Brasil se transformar socioeconomicamente. É preciso que a classe política brasileira se transforme e inove também. Neste caso, transparência e conduta republicana são necessários.

Nas últimas semanas um assunto vem dominando os noticiários e preocupando os lojistas e a sociedade como um todo. Os chamados “rolezinhos” - encontros de jovens e adolescentes nos shoppings, marcados através das redes sociais e a princípio sem qualquer finalidade criminosa, tem tumultuado os centros de compras.

Para explicar esse “fenômeno” é preciso primeiro entendê-lo. Em sua essência, os rolezinhos são o encontro de pessoas com o objetivo de dar um rolê, ou seja: passear, comer um lanche, fazer novas amizades e paquerar. Esse tipo de evento já acontece há algum tempo, a novidade está no local em que tem sido realizado. Há muitos anos, jovens usavam estacionamentos de postos de gasolina, supermercados e outros estabelecimentos como pontos de encontro durante as noites e madrugadas, principalmente nos finais de semana, simplesmente para conversar, ouvir música e cantar.

Iniciado em São Paulo, os eventos eram encarados como uma manifestação dos jovens em prol de mais lugares de lazer. Entretanto, há uma segunda vertente do movimento que vem utilizando os rolezinhos como uma continuação dos protestos de 2013. E, assim como os protestos, estes também não têm liderança especifica. Mas, o maior problema está no pânico que esse tipo de manifestação causa nos lojistas e consumidores que freqüentam os shoppings. São vários os restritos de corre-corre, furtos e pânico nos shoppings que foram usados como ponto de encontro.

Do ponto de vista jurídico, a intenção dos rolezinhos em sua essência é aceitável, ingênua e não fere qualquer tipo de legislação. No entanto, faz-se necessário lembrar que os shoppings são estabelecimentos privados e quando fatos que ocasionam tumulto e pânico são considerados delitos tais fatos não podem ser permitidos. Isso sem falar nas pessoas mal-intencionadas que se aproveitam desses grupos apenas para cometer furtos e promover baderna.

De fato, a Constituição Federal de 1988 estabelece garantias fundamentais em seu art. 5º, entre elas a da livre manifestação, o direito de propriedade, de ir e vir, além da liberdade do trabalho. No entanto, existem limites para tudo. Ela não garante o direito de quebrar e roubar. E é isso que precisa ser impedido.

Infelizmente, os shoppings, que antes eram considerados espaços seguros e onde jovens poderiam se encontrar tranquilamente, agora vivem a repercussão negativa dos rolezinhos. Os shoppings não podem, obviamente, impedir a liberdade de circulação ou condicionar o acesso das pessoas. Por sua vez, os rolezinhos não podem prejudicar o direito de ir e vir de quem frequenta estes estabelecimentos ou limitar a liberdade de comerciar dos lojistas, ocasionando o fechamento antecipado das lojas ou do shopping como um todo.

Empresários, intelectuais e a imprensa mundial reúnem-se em Davos, na Suíça, anualmente. O encontro serve para debater o estado da arte do capitalismo. Inerente a tal conjuntura, estão os desafios que podem ou não ser superados pelo sistema econômico, que possibilita que os países se desenvolvam e que ofertam à população bem-estar social.

Tradicionalmente, os debates ocorridos em Davos são semelhantes. Ausência de crescimento econômico, aumento do mercado de consumo interno, ausência de controle da inflação, controle de gastos públicos e desburocratização das amarras que impedem o capitalismo de funcionar a contento. Tal debate é enjoativo, embora seja necessário.

A presidenta, Dilma Rousseff, relutou em ir a Davos durante o seu mandato presidencial. Em razão da inquietude do mercado, já que os principais atores estão desconfiados do futuro da economia brasileira, e das eleições presidenciais que se aproximam, a presidente do Brasil optou por participar desta vez. Em seu discurso, Rousseff falou o que o mercado desejava ouvir, ou seja: que o Brasil não abandonará os pilares da economia trazidos por Fernando Henrique Cardoso (FHC) durante a implantação do Plano Real.

O controle dos gastos públicos e da inflação, câmbio flutuante e condições para que o capitalismo se desenvolva foram os pilares da era FHC e que permaneceram nas eras Lula e Dilma. E ,apesar da presidenta Dilma ter agido, em alguns momentos, para abandonar tais pilares, felizmente, ela não os abandonou.

O discurso da presidente Dilma Rousseff em Davos foi importante diante do momento da economia brasileira. Mas, assim como o encontro de Davos, não trouxe nada de novo. Dilma apenas reforçou os desejos do mercado. Contudo, a presidente poderia ter dito algo mais. Em vez de se deter apenas ao discurso meramente econômico, ela poderia ter dado ênfase aos programas educacionais que estão sendo implantados desde a era FHC. Dentre estes, destacamos: expansão do ensino superior privado, Prouni e Pronatec.

Foi com o ex-ministro Paulo Renato Souza (já falecido) que o ensino superior privado adquiriu condições para se expandir. Com isto, mais oportunidades para aqueles que não conseguiam realizar o sonho de obter um diploma de nível superior. Na era Lula, o Prouni foi criado. Este programa possibilita que pessoas, sem condições de arcar com as mensalidades das instituições privadas, conquistem uma graduação. E, recentemente, a presidente Dilma criou o Pronatec – que oferta cursos técnicos e profissionalizantes para os brasileiros que findaram o ensino médio. Tais medidas na área educacional estão preparando o Brasil para o futuro.

Não devemos analisar um país apenas pelos pilares tradicionais da economia – controle dos gastos públicos e da inflação, câmbio flutuante e desburocratização. Eles são importantes, mas precisamos ampliar nosso olhar. É através da educação que a igualdade de oportunidades surge. E com isto, maior desenvolvimento econômico e social para uma nação.  

Em uma demonstração de apoio ao Padre Hewerton Alves, diante da polêmica causada pela paródia da música “Show das Poderosas” em um culto ecumênico de formatura, os estudantes que participaram do evento divulgaram uma carta aberta à população. No documento enviado por uma rede social, formandos de uma turma de Direito da Universidade Católica de Pernambuco mostraram indignação quanto à repercussão negativa do fato. 

Integrante da Comissão de Formatura, a estudante Vanessa Mororó garantiu ao Portal LeiaJá: a turma não considerou desrespeitosa ou indevida a performance do sacerdote. “A participação dele foi focada para o público jovem, já que era um culto para estudantes. Vimos com bons olhos e estamos solidários ao padre”, defendeu Vanessa. Segundo ela, após o fato, não houve mal-estar algum entre formandos e familiares presentes à solenidade. 

##RECOMENDA##

Inúmeros alunos assinaram a carta. “A paródia cantada pelo Padre Hewerton já era conhecida por vários presentes ao culto, por isso que o mesmo, ao fim da cantoria, agradece às suas fãs, pois antes do mesmo entoar o canto, muitas pessoas na plateia já gritaram em aprovação àquele momento”, diz trecho do texto divulgado pelos estudantes. 

Vanessa Mororó contou que a carta chegou às mãos do arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido. Na tarde desta quinta-feira (23), Saburido se reuniu com o Padre Hewerton para tratar do acontecido. A Arquidiocese não se pronunciou, mas o Padre emitiu uma nota de esclarecimento, pedindo perdão à igreja e a quem pudesse ter ofendido. 

Acessos - No final da tarde de quinta-feira (23), o vídeo da versão do Padre Hewerton Alves para a música da cantora Anitta tinha pouco mais de 11 mil visualizações. Poucos mais de 24 horas depois da divulgação na mídia, mais de 113 mil internautas já assistiram à apresentação.   

Tem se tornado uma constante as notícias sobre estupros coletivos na Índia. Cada vez que tais matérias são veiculadas na mídia, uma revolta se forma em todo o mundo. Temos conhecido um lado sombrio da sociedade indiana: uma Índia formada por uma sociedade fortemente patriarcal e, extremamente influenciada pelo sistema de casta.

A criminalidade contra mulheres naquele país é altíssima. De todos os países G-20, a Índia é considerada o pior lugar para as mulheres viverem. Não acredito que podemos classificar o regime vivido lá como uma democracia, já que, o que rege esta democracia são valores patriarcais que claramente priorizam um gênero sobre o outro.

Mas o que falar sobre as jovens, vítimas de tais absurdos? Jyoti Singh Pandey era uma estudante universitária de 23 anos, que seguia para casa quando teve roubado seu corpo, sua  identidade e seus direitos humanos - Jyoti foi estuprada e torturada por seis homens em um ônibus em movimento. Em seguida, uma turista dinamarquesa, de 51 anos, foi agredida por um grupo de, ao menos, meia dúzia de homens depois de pedir informação sobre como chegar ao seu hotel em um bairro turístico, no centro da capital indiana.

E mais uma vez, o caso se repetiu. Agora uma jovem foi condenada a um estupro coletivo pelo chefe do vilarejo onde ela vive, apenas por manter um relacionamento não autorizado com um dos homens da comunidade. Mais de treze homens já foram identificados por participar do ato. E apesar das preocupações das autoridades indianas para proteger os direitos das mulheres, o número de casos de estupro coletivo não para de aumentar, segundo as autoridades indianas.

Não estamos aqui falando de criminosos profissionais. Daqueles que elaboram planos durante longos períodos para executar suas ações.  Estamos falando de homens comuns, que veem estupro como forma de socialização entre eles e acham aceitável atacar uma menina, moça ou mulher. Falamos de uma sociedade que culpa as mulheres por tais crimes, insistindo que cabe a elas se vestir discretamente e não sair sem a companhia de um homem à noite. Retirando dessas mulheres o direito de ir e vir, como qualquer outro cidadão.

O estupro é um ato repulsivo em qualquer lugar do mundo. E é por isso que a Índia tem sido alvo de constantes manifestações e protestos que se alastraram por diversas cidades do país, repugnando a brutalidade da violência contra as mulheres e, mais ainda, a impunidade por tal crime.  É preciso saber que o abuso físico de mulheres e até o estupro não é um ato sexual, mas um ato de humilhação e poder de um homem sem autoestima.

A realidade indiana e de outros países só irá mudar quando houver continuidade ao movimento por reformas sociais para garantir a igualdade e a segurança das mulheres.

Logo no inicio de 2014, fomos surpreendidos por uma notícia veiculada na mídia nacional: mais uma vez, obras de arte famosas foram alvo de pichações no Brasil. A estátua do famoso poeta Carlos Drummond de Andrade, que fica exposta em Copacabana, foi pichada por um casal que alegou estar deprimido.

Além de Drummond, o monumento a Estácio de Sá, no Parque do Flamengo, no Rio de Janeiro, também foi alvo da ação e teve as marcas da depredação apagadas em um ato que faz parte da defesa da memória histórica da cidade. Vale ressaltar que o processo de limpeza de monumentos públicos custa caro e é difícil porque exige cuidados especiais, já que para cada tipo de tinta utilizada na pichação, há um removedor diferente.

Mas o que é a pichação? Uma arte urbana, sujeira, crime ou manifestação artística?  Vamos começar ressaltando que existe uma grande diferença entre grafite e pichação. O grafite é considerado uma arte de rua, muitas vezes uma forma pacífica de protesto. Já a pichação é uma atitude de vandalismo e tratada como crime.

A prática de pichar é condenada pelo artigo 65 da Lei dos Crimes Ambientais, número 9.605/98, e que estabelece punição de três meses a um ano de cadeia, além do pagamento de multa àquele que "pichar, grafitar ou, por outro meio, conspurcar edificação ou monumento urbano". No entanto, há uma grande dificuldade em punir quem pratica tal ato, principalmente pela falta de provas, já que as práticas são cometidas durante as madrugadas.

Infelizmente, os rastros das pichações estão em todas as partes e na grande maioria das cidades brasileiras, sujando as ruas e, por muitas vezes, danificando os patrimônios públicos e privados. Inicialmente, tanto a pichação como o grafite foram considerados condutas penalmente reprováveis, pelo dano que causam ao ambiente, em razão da poluição visual. No entanto, na tentativa de coibir a ação dos pichadores, algumas cidades adotaram o grafite, que se difere da pichação por sua coloração e forma de escrita, para colorir muros de escolas, viadutos e espaços públicos.

Assim e de forma correta, a arte popular pode fazer parte das ruas, exibindo seu conteúdo e demonstrando que a estética é apenas uma questão de encantar as pessoas. A verdadeira arte, que não são as pichações que sujam e empobrecem as cidades, podem estar presentes no que antes era apenas um muro branco, sem qualquer atrativo.

Enquanto as pichações, aquelas realizadas por integrantes de gangues para marcar território ou simplesmente para fazer os pichadores serem conhecidos em seu meio, devem sim ser punidas como vandalismo, o que de fato são.

Um mafioso italiano, condenado à prisão perpétua por homicídio e que se formou em direito na prisão, dará aulas em sua cela para vários advogados, informaram fontes ligadas ao detento.

Marcello Dall'Anna, 46 anos e membro da Sacra Corona Unita, a temida máfia de Pullas (sul), cumpre prisão desde os 23 anos em uma cela da ilha da Sardenha por ter ordenado vários assassinatos. "Ele deixou o passado para trás", afirmou a advogada Monica Murru, que o ajudou a organizar as aulas na prião.

##RECOMENDA##

Vinte advogados acompanharão as aulas a partir de 24 de janeiro. Dois detentos, que participaram como atores no filme dos irmãos Taviani "César deve morrer" (2012), baseado na peça teatral "Júlio César", de Shakespeare, participarão das aulas.

Dall'Anna, que fez todos os exames requeridos, é considerado um preso perigoso e só conseguiu permissão de 14 horas para ir à Universidade de Pisa (centro) para apresentar sua tese, dedicada à condição dos detentos sob vigilância especial. O preso também colabora com jornais especializados em assuntos judiciais e receberá honorários pelos cursos que dará.

Enquanto aguarda decisão da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal sobre seu pedido para trabalhar na biblioteca do escritório de advocacia José Gerardo Grossi, o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil) - condenado a 7 anos e 11 meses de prisão por corrupção ativa no processo do mensalão - arrumou uma ocupação no Complexo Penitenciário da Papuda.

Desde a semana passada, ele divide seu tempo em duas frentes: estuda Direito Constitucional por correspondência e trabalha no setor de Manutenção do estabelecimento penal de Brasília. Dirceu é advogado e cumpre pena em regime semiaberto, o que lhe confere o direito ao trabalho externo.

##RECOMENDA##

No dia 19 de dezembro, a defesa de Dirceu protocolou na Vara de Execuções um pedido de autorização para o ex-ministro trabalhar na banca de Jose Gerardo Grossi, com salário de R$ 2,1 mil. A solicitação de Dirceu ainda não foi examinada.

Emprego

O próprio José Gerardo Grossi, por meio de carta encaminhada ao advogado de defesa de Dirceu, José Luís Oliveira Lima, ofereceu o emprego ao ex-ministro. "O salário com o qual o nosso escritório pode remunerar José Dirceu de Oliveira e Silva é de R$ 2,1 mil mensais", assinalou Grossi no documento.

Dentre os clientes do escritório de Grossi estão o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG), réu no processo do mensalão mineiro. Anteriormente, o ex-ministro havia pedido para trabalhar como gerente administrativo no St Peter Hotel, em Brasília, com salário de R$ 20 mil. O petista, contudo, desistiu depois de uma série de denúncias veiculadas na imprensa sobre a existência de um laranja residente no Panamá na constituição societária do hotel quatro estrelas.

Na ocasião, a defesa anunciou a desistência "tendo em vista o linchamento midiático instalado contra José Dirceu". Os advogados destacaram que a decisão tinha "o objetivo de diminuir o sofrimento dos empresários que fizeram a oferta e dos funcionários do grupo".

Estão abertas as inscrições para docentes que desejam trabalhar na área de Direito da Faculdade Maurício de Nassau de Salvador. As vagas são para ensinar no curso de Ciências Contábeis das unidades Mercês e Patamares nas disciplinas de Direito Trabalhista, Previdenciário e Tributário.

É necessário que o docente tenha doutorado, mestrado ou que seja especialista na área, além de ter disponibilidade para ministrar aulas em horários estabelecidos pela coordenação do curso. Para se candidatar, basta encaminhar o Currículo Lattes para o email do coordenador do curso de Ciências Contábeis, Prof. Hasla Duda: hasla.santos@mauriciodenassau.edu.br até o próximo dia 17.  Outras informações podem ser obtidas através dos editais abaixo:

##RECOMENDA##

Edital Ciências Contábeis – Mercês

Edital Ciências Contábeis - Patamares

Em paralelo aos grandes eventos esportivos que irão acontecer no Brasil, a Trevisan Editora lança a obra Direito Aplicado à Gestão do Esporte, que oferece um material jurídico atualizado e embasado sobre a área esportiva.

Com autoria dos advogados Cristiano Caús e Marcelo Góes, o livro possui uma linguagem fácil e sem jargões do âmbito judiciário. A obra surgiu a partir dos princípios encontrados na chamada Lei Pelé- ou Lei do Passe Livre- e atende as mais diversas áreas desde o jornalismo a medicina.

##RECOMENDA##

Direito Aplicado à Gestão do Esporte custa R$ 55 e já está disponível nas livrarias.

26 de dezembro já é conhecido, informalmente, como o dia internacional da troca de presentes. É o momento de pegar aquela compra defeituosa, apertada ou folgada demais e pedir a substituição. Para não ser surpreendido, é importante tanto para o vendedor quanto para o comprador saber dos seus direitos e deveres.

A professora de Direito do Consumidor da Faculdade dos Guararapes e membro da Comissão de Defesa do Consumidor da OAB, Alessandra Bahia, alerta que, por lei, nenhum estabelecimento é obrigado a trocar um produtor por motivo de insatisfação. “Vai depender da empresa, que precisa explicar qual é a sua política, informar prazo e que documentos serão precisos. Para reclamar no Procon é preciso ter a nota fiscal, que é difícil obter quando o produto é um presente ganho. Para evitar problemas, o cliente deve guardar a nota e a etiqueta de preço”, diz a professora.

##RECOMENDA##

Segundo o Artigo 18 do Código de Defesa do Consumidor, os fornecedores devem consertar qualquer produto vendido que esteja inadequado. Não resolvendo o problema no prazo de 30 dias, o consumidor tem o direito de ter a compra substituída, quantia gasta restituída ou o abatimento do preço. 

“Acontece que, assim como os clientes, os fornecedores não sabem o direito do consumidor. Então gera a confusão: Clientes acham que é obrigação ter um novo artigo, vendedores acham que não devem consertar o produto”, comenta a especialista. 

Mesmo que não seja obrigação da loja efetuar a substituição, para o professor de marketing da FBV e especialista em comportamento do consumidor, Paulo Roberto da Silva, o importante é criar uma clientela. “Hoje em dia, com a concorrência, as lojas têm que se diferenciar. A única forma de fidelizar o cliente é oferecer algo a mais, é ele receber algo que não esperava. Se o consumidor se sentir respeitado, valorizado, ele vai comprar e sugerir, fazer propaganda de boca a boca”, comenta Paulo Roberto. O professor diz que as lojas precisam se diferenciar, e exemplifica com o caso da compra de um eletrodoméstico. “Você gasta R$ 1500 em uma geladeira e ainda te cobram o frete. Você apenas quer comprar e espera que a empresa resolva os demais detalhes. Esse tipo de serviço pode resultar na fidelização ou perda de um cliente”, conclui.

Na Cattan, quando a subgerente Magna Barbosa foi questionada se pessoas estavam indo trocar produtos, respondeu imediatamente: “Inúmeras”. “Os clientes costumam trazer a peça, pois não gostaram, já tinham uma igual, ou a roupa não coube. Não tem problema, nós queremos agradá-los”, comenta.  

Anderson Aragão, gerente da loja Ponto da Moda, permite que a transferência seja feita, por motivo de insatisfação, no prazo de 15 dias após a compra. “Há pessoas que não gostam ou não podem provar na hora, então quando vestem em casa não ficam satisfeitos. Mas não fazemos troca por falha, pois na hora de vender, nossos funcionários procuram se há defeitos nas roupas”, diz o gerente.

A professora Geraldina Fragoso foi uma das pessoas que aproveitaram a manhã desta quinta para fazer a substituição. Havia comprado uma bermuda para o marido Pedro André como presente de Natal, mas ficou muito grande. Para não ter erro, levou o marido ao estabelecimento. O técnico em telecomunicações Jeferson Araújo adquiriu uma camisa que, após vestir em casa, considerou pequena e também pediu substituição 

A agente de saúde Ana Lúcia foi em uma loja da Emmanuelle mudar o presente comprado para o irmão, mas encontrou dificuldades. A política da loja é só fazer a transferência por um produto diferente do comprado se for na mesma filial. Charlene Calcina, gerente da Emmanuelle, explica que em qualquer outra situação a troca é feita por cortesia, sem problemas.  

Faltam poucos dias para a virada do ano. Intensifico a minha reflexão quanto aos desafios vindouros. E relembro as conquistas dos anos que se passaram. Mas não podemos pensar exclusivamente em nossas conquistas. Precisamos refletir sobre as conquistas coletivas da sociedade brasileira. Não tenho receio em afirmar que o Brasil venceu mais uma etapa do seu desenvolvimento socioeconômico no ano de 2013. Mas, apesar das conquistas, continuamos com imensos desafios.

A permanência desses desafios não significa que ações não foram realizadas pelos governos com o objetivo de findar problemas existentes, ao contrário. O desenvolvimento econômico brasileiro carece de mais investimento do estado. Não sou defensor do capitalismo estatal, mas, prego o investimento público na infraestrutura. Ele provoca o espírito animal do empresariado.

O investimento público deve estar acompanhado da iniciativa privada. As parcerias público-privada estão sendo constantemente implantadas por vários gestores públicos. Tais parcerias precisam continuar a existir, já que, através delas, é possível aumentar a capacidade do investimento estatal e, por consequência, dotar o Brasil de atrações para investimentos privados, inclusive estrangeiros.  

O sucesso das recentes concessões de estradas e aeroportos mostra a intenção da presidenta Dilma Rousseff de criar espaços atraentes para o investimento privado. Porém, ressalto, que a presidenta não pode mais permitir artimanhas fiscais. Os gastos públicos, quando necessário, devem ser reduzidos e equilibrados e a transparência dos gastos é princípio fundamental da governança moderna.

A saúde pública brasileira continua a ser um desafio. O Brasil criou o Sistema Único de Saúde (SUS), mas, infelizmente, ele não consegue dar conta das demandas dos brasileiros. Portanto, é absolutamente necessário que o tema saúde pública esteja nos debates da eleição presidencial de 2014. Entretanto, o debate não pode ser simplista, ou seja: mais verbas, melhor saúde. Precisamos discutir a oferta de médicos, a eficiência da gestão dos hospitais públicos, a ampliação do Programa de Saúde da Família e a construção de laboratórios públicos para garantir que todo brasileiro possa ter condições de detectar alguma enfermidade.  

A educação é outro desafio permanente. O Brasil avançou, mas ainda ocupamos posições não meritórias nos rankings educacionais. Que tal os presidenciáveis debaterem a federalização do ensino básico? A educação básica requer investimentos nas estruturas das escolas e dos professores. Além disso, PROUNI, FIES e PRONATEC são políticas públicas inclusivas que devem ser ampliadas.

Um Plano Nacional de Segurança Pública também precisa ser feito. O próximo presidente da República não pode mais relegar tal tema ou responsabilizar os governadores pelos altos índices de criminalidade. O fortalecimento das guardas municipais e a ampliação do contingente da Polícia Federal são algumas ações que podem ser tomadas com o apoio do Poder Legislativo.

Reconheço os avanços do Brasil. Mas, os desafios continuam. O ano de 2014 é propicio para a busca de soluções dos problemas apresentados, já que teremos eleição presidencial e, assim, tais temas ficam aflorados. Feliz 2014!

Duas entrevistas recentes publicadas no jornal Folha de São Paulo despertaram a minha atenção. Josué Gomes da Silva, filho do ex-presidente José de Alencar e presidente da Coteminas, frisou, em entrevista no dia 25/11/2013, que faltam ao governo Dilma Rousseff previsibilidade e transparência na economia. Nilson Teixeira, economista-chefe do banco Credit Suisse, em 01/12/2013, afirmou que investimento em educação precisa ser prioridade.

Concordo com as referidas afirmações dos autores destacados. A presidente Dilma Rousseff optou, no início do seu governo, por desenvolver o capitalismo de Estado. Com isto, todas as ações voltadas para o desenvolvimento econômico, inclusive no âmbito da infraestrutura, precisaram, necessariamente, passar pelo crivo de variados ministérios. Tal decisão acarretou desconfiança dos empresários, já que a liberdade de agir, sob a observação do estado, é característica da atividade empresarial. Mas, o governo Dilma escolheu a ação e não apenas a observação.

Além disto, desde o início do governo Dilma, críticas ao desempenho do Banco Central foram feitas por empresários, economistas e jornalistas especializados em economia. As críticas versavam sobre a independência do Banco Central para tomar atitudes que tivessem como objetivo a busca pelo desempenho econômico pujante do país. A desconfiança, que sempre existiu por parte do setor produtivo, foi quanto à falta de transparência na relação entre governo e presidência do Banco Central. A ausência da transparência possibilitava desconfiança no que concerne ao futuro da economia brasileira.  

A atividade empresarial requer riscos. Entretanto, eles podem estar atrelados a níveis de previsibilidade. Neste sentido, empresários desejam saber claramente se a opção do governo é o controle da inflação, a parceria público-privada na execução de obras públicas e qual será o nível dos gastos públicos num estágio de reduzido crescimento econômico. Quando os governos sinalizam quais são os seus objetivos, empresários descobrem por qual caminho trilhar.

Reconheço, que desde o início do segundo semestre, a presidenta Dilma Rousseff dá sinais claros e positivos ao setor produtivo brasileiro. Ela fez a opção de controlar a inflação. A prova disto é de que não mais existem cerimonias para o aumento de juros, caso seja necessário. As concessões de estradas e aeroportos para a iniciativa privada têm apresentado sucesso, inclusive, trazendo lucro para a União, como foi o caso da concessão do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Portanto, parece-me que o Brasil viverá uma nova etapa em 2014.

Por outro lado, não devemos esquecer dos investimentos em educação. O Pronatec foi criado. O Bolsa Família ampliado. Ambos representam incentivos para a qualificação dos brasileiros. Entretanto, o Brasil precisa de mais. É necessário pensar a formação de uma concertacion entre prefeitos, governadores e presidente da República para que, juntos com a iniciativa privada, o Brasil conquiste melhores índices educacionais em relação a outros países.

Debater a economia é necessário. Mas, antes deste debate ou atrelado a ele, observo que devemos discutir a educação. Pois sem profissionais qualificados, o desempenho da economia brasileira não será inclusivo. Será apenas para alguns.  

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) divulgou os locais de prova do XII Exame de Ordem Unificado. Também está disponível para consulta os cartões de informação. Os documentos podem ser acessados nos sites da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e do Conselho Federal da OAB

A primeira fase do exame acontece no dia 15 de dezembro em todo o país, a partir das 13h. Os aprovados na primeira etapa realizarão nova fase do exame no dia 9 de fevereiro de 2014. Os locais onde serão aplicados o exame está disponível no link

##RECOMENDA##

Brasília - O Ministério da Educação (MEC) fará uma inspeção presencial em todos os cursos de direito ofertados no país. A medida faz parte do acordo firmado este ano com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para a revisão do ensino jurídico. Os cursos serão analisados quanto ao corpo docente, a infraestrutura e a organização didático-pedagógica.

O MEC já havia suspendido a criação de novos cursos de direito e, desde 2012, não são criadas novas vagas. "É uma área muito crítica. Estávamos vendo de forma recorrente os alunos se formarem e não serem aprovados no exame da Ordem". A taxa de aprovação nos últimos exames foi abaixo de 30%. Segundo Mercadante é preciso assegurar a qualidade dos cursos. "A prioridade é o estudante", disse.

##RECOMENDA##

No Conceito Preliminar de Curso (CPC) foram avaliados cerca de 950 cursos de direito - número do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), que compõe a avaliação. Desses, 38 obtiveram notas insatisfatórias (1 ou 2, em uma escala que vai até 5) pela segunda vez consecutiva e não poderão fazer o vestibular para 2014.

Mesmo no caso dos que obtiveram avaliação positiva, o ministro ressaltou a importância da visita. Anualmente, os cursos de direito formam cerca de 90 mil bacharéis. Segundo o ministro o mesmo procedimento foi tomado no caso dos cursos de medicina.

Academia Já! Saí de casa determinada, focada em uma vida com mais escadas e menos dores. E meu primeiro contato com a academia foi luminoso. Pessoas bonitas, som empolgante, equipamentos aparentemente limpinhos. Eu estava no lugar certo. Fui atendida por um personal, que se identificou e começou a me explicar todas as “regras”.

Como uma boa consumidora, pedi o contrato para analisar. Esse singelo pedido foi o começo do fim.

O rapaz me explicou que assim que eu efetuasse o pagamento das mensalidades ele me daria minha cópia. Depois? Eu só terei acesso ao contrato depois que eu efetuar o pagamento? Não rapaz. O senhor está equivocado. Todo consumidor tem o direito, garantido pelo CDC, de analisar antes o contrato.

Minutos depois o gerente chegou e me trouxe a famigerada cópia do contrato. Analisei e entendi o porquê da ausência de transparência da academia.

Antes de ler o contrato, expliquei ao gerente que a empresa deve fornecer de forma prévia o contrato, pois o consumidor não está obrigado a cumprir contrato que não fora previamente fornecido. Fica a dica academias!

O contrato previa multa de 50% em caso de cancelamento e retenção dos valores já pagos. Caros consumidores, a multa pode existir, mas o valor de 50% é abusivo. Os órgãos de proteção ao consumidor entendem que 10%, sobre o valor das parcelas vincendas, seriam o razoável.

E cuidado com as cláusulas que permitem a retenção do nosso suado dinheiro. Aqui é uma situação bem lógica, porém aplicada de forma abusiva por muitas academias.  Caso o consumidor não tenha usufruído do serviço, reter o dinheiro é clausula abusiva. Por outro lado, caso o consumidor usufrua por alguns meses, dentro de um contrato anual, por exemplo, desista e o serviço não será mais prestado, deverá existir a devolução proporcional dos valores cobrados.

Cada parágrafo do contrato me deixava com mais preguiça. Verifiquei que existia uma cláusula que permitia que em caso de mudança de endereço da academia, em um raio de até 15 quilômetros, o consumidor só poderia desistir do plano mediante pagamento de multa. Corra mais 15 quilômetros de distância dessa academia!!!

Cláusula que coloque o consumidor em manifesta desvantagem - eis que muitas pessoas escolhem a academia mais próxima de sua casa ou trabalho - é considerada nula.

E por fim, a academia informava que não se responsabilizava pelos objetos deixados no guarda-volumes e pelo estacionamento, eis que os mesmo eram cortesia da casa. Pensei logo na minha bolsinha cheia de maquiagens!!!

Senhores donos de academias que constam esse tipo de cláusula em seus contratos, informo que mesmo por mera cortesia e comodidade, caso venham a oferecer tais serviços aos usuários de suas dependências, assumem o dever de vigilância, sendo a responsabilidade objetiva, ou seja, independente de culpa e vão ter que se responsabilizar por cada batonzinho!

Agora, todos que malham e os que vão se matricular, afinal o verão está chegando, analisem com cuidado as clausulas e não corram para esteira antes de ler cada linha.

A Corporación Latinobarómetro realiza anualmente pesquisa de opinião pública em 18 países da América Latina. Tal pesquisa proporciona a identificação das visões de mundo dos latino-americanos, em particular dos brasileiros. Temas como democracia, capitalismo e avaliação dos governos são abordados pelo Latinobarómetro.

Costumeiramente, os resultados da pesquisa do Latinobarómetro despertam o nosso  interesse. Neste ano, não foi diferente. A recente pesquisa revela que 66% dos brasileiros apoiam a economia de mercado. No ano de 2003, 69% a apoiavam. No período de 2005-2009, o apoio decresceu, chegando, em 2009, a 53%. A partir de 2010, o apoio dos brasileiros a economia de mercado voltou a crescer.

A notícia trazida pelo Latinobarómetro é alvissareira. Se os brasileiros apoiam majoritariamente a economia de mercado, isto significa que a cada dia o espírito do capitalismo se consolida na sociedade. Além disto, os dados sugerem que nós, brasileiros, estamos dispostos a empreender mais e confiamos no desempenho da economia. Salientamos  que esta assertiva deve ser reconhecida como hipótese explicativa, mas que deve servir para orientar as ações dos políticos.

Num ambiente em que as pessoas estão dispostas à prática do empreendedorismo, a oferta de educação qualificada deve ocorrer, já que os indivíduos empreendedores estão ansiosos a buscar qualificação para obter mais benefícios advindos da economia de mercado. Os indivíduos que apoiam a economia de mercado desejam que o estado não atrapalhe as suas atividades laborais e não seja um estorvo no cotidiano.

A cultura da economia de mercado é caracterizada pelo mérito e esforço. Neste caso, os que buscam a qualificação pretendem vencer em um ambiente competitivo em que as regras do jogo precisam estar claras e que as oportunidades sejam para todos. A ação esforçada é a marca dos indivíduos que acreditam na economia de mercado. Mas não bastam apenas o esforço e o mérito. O estado precisa agir. Mas, de que modo?

De acordo com a pesquisa do Latinobarómetro, 77% dos brasileiros acreditam que o estado tem condições de resolver o problema da pobreza. Este resultado sugere que os brasileiros acreditam na capacidade estatal de realizar ações que visem à origem de um ambiente de marcado pela igualdade de condições dos indivíduos. É preciso ressaltar que quanto há igualdade de condições, há, também, igualdade de oportunidades.

Os dados da pesquisa mostram que o brasileiro, majoritariamente, acredita no poder da economia de mercado. Mas, não despreza, de modo algum, a ação estatal. Não é porque defendemos  a economia de mercado, pois acreditamos  que ela possibilita a ascensão social, que despreza o papel do estado. O estado numa economia de mercado deve atuar como indutor da igualdade de condições, pois, desta forma, ele tende a promover a justiça social e a igualdade de direitos. 

O presidente interino do Egito promulgou neste domingo (24) uma controversa lei sobre o direito de protestar, denunciada por vinte ONGs de defesa dos Direitos Humanos como mais uma tentativa de reprimir manifestações após a destituição do presidente islamita Mohamed Mursi.

"O presidente interino Adly Mansour promulgou o decreto sobre a regulamentação do direito de realizar reuniões públicas, passeatas e manifestações pacíficas em locais públicos", indicou em um comunicado o porta-voz da presidência, Ehab Badawi. O texto da lei não foi tornado público.

##RECOMENDA##

Várias ONGs de defesa dos direitos Humanos, assim como a ONU, pediram recentemente para que as novas autoridades egípcias abandonassem a lei, acusando o governo de querer reverter as conquistas da revolução popular de 2011, que obrigou Hosni Mubarak a abandonar o poder depois de três décadas de domínio absoluto.

Questionado pela AFP neste domingo, o primeiro-ministro Hazem Beblawi declarou que o Estado não espera que os organizadores "peçam permissão" às autoridades, mas que "informem" sobre sua intenção de manifestar. "Esta lei não restringe o direito à manifestação, mas tem como objetivo proteger os direitos dos manifestantes", acrescentou.

Uma fonte do governo disse à AFP que mudanças foram feitas ao texto original. "Ele previa que os organizadores informassem as autoridades sete dias antes de um evento, mas este período foi reduzido para três dias", indicou a fonte.

Na manhã deste domingo, 19 organizações de defesa dos direitos Humanos afirmaram em um comunicado que a lei "criminaliza qualquer forma de reunião pacífica, incluindo manifestações e reuniões públicas, e dá carta branca ao governo para dispersar à força protestos pacíficos".

Desde 14 de agosto, o novo governo lançou a polícia e o exército em uma onda de repressão extremamente sangrenta contra manifestantes que pedem o retorno ao poder de Mursi, primeiro presidente democraticamente eleito no Egito.

Mais de mil manifestantes pró-Mursi foram mortos e mais de 2.000 membros da Irmandade Muçulmana, à qual pertence o presidente destituídos, foram presos. Neste domingo várias passeatas pró-Mursi foram registradas em diversas cidades do país.

Nesta quinta-feira (21), será realizada na Livraria Jaqueira uma palestra voltada para Globalização e Seus Reflexos nos Direitos Trabalhistas. O evento será ministrado pelos professores José Soares Filho, mestre e doutor em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Rogéria Gladys Sales Guerra, mestre e doutoranda em Direito do Trabalho pela UFPE e Rosa Maria Freitas, mestre e doutoranda em Direito Público também pela UFPE.

O evento começa às 18h30 na livraria, localizada na Rua Antenor Navarro, número 138, na Jaqueira. Interessados ainda poderão ver o lançamento do livro “O princípio protetor no contexto da flexibilização do mercado de trabalho: uma visão prospectiva”, da professora Rogéria Gladys. Para participar, é preciso levar um alimento não perecível ou produto de higiene pessoal para o Instituto de Fígado (IFP). 

##RECOMENDA##

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando