Microempreendedor Individual (MEI) é um modelo de negócio formalizado pelo Governo Federal, sem burocracias, e que possibilita ao empresário uma série de benefícios.
Dentre eles, direito a CNPJ; dispensa de alvará e licença para suas atividades; participação em compras públicas da União, estado ou município; acesso a produtos e serviços bancários; carga tributária menor; emissão de nota fiscal; e direitos previdenciário, como aposentadoria por idade, aposentadoria por invalidez, auxílio-doença, salário maternidade e pensão por morte (para família).
##RECOMENDA##Segundo Helena Rego, coordenadora do núcleo de simplificação de Políticas Públicas do Serviço Brasileiro de Empreendedorismo (Sebrae), as condições básicas para se tornar MEI incluem faturar até R$ 81 mil por ano, não ter participação em outra empresa como sócio ou titular, não abrir filial, e ter no máximo um empregado contratado que receba o salário-mínimo ou piso da categoria. Além disso, Helena ressalta que o empreendedor deve observar se a categoria na qual pretende abrir a empresa está prevista entre as possíveis ocupações do MEI. Confira a lista no site.
O processo de formalização pode ser feito de maneira virtual, através do Portal do Empreendedor. Para isso, não é necessário contratar um contador; a única despesa que o profissional após a abertura, é o pagamento mensal do Documento de Arrecadação do Simples (DAS-MEI). Para criar o CNPJ como MEI, basta apresentar os seguintes documentos:
- Dados pessoais: RG, dados de contato e endereço residencial.
- Dados do seu negócio: tipo de atividade econômica realizada, forma de atuação e local onde o negócio é realizado.
- Senha do Portal de Serviços do Governo Federal
Antes de realizar o procedimento, é imprescindível possuir cadastro no endereço Gov.com, e dispor da conta no nível prata ou ouro. Para os estrangeiros que possuírem nível Bronze, será solicitado os dados de identificação civil.