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O PR vai tentar atrair o deputado federal Jair Bolsonaro (RJ), que já anunciou que pretende deixar sua atual legenda, o PSC, por desentendimentos com a cúpula da sigla. O parlamentar fluminense é pré-candidato à Presidência da República na próxima disputa, em 2018, e apareceu em quarto lugar na última pesquisa Datafolha, de dezembro do ano passado, com 9% das intenções de voto.

As negociações com Bolsonaro estão sendo conduzidas pela cúpula nacional do PR, partido que tem a quinta maior bancada da Câmara, com 39 deputados. O parlamentar fluminense já conversou sobre o assunto com o ex-deputado Valdemar Costa Neto (SP), um dos condenados no processo do mensalão e que exerce forte influência na legenda. Nesta terça-feira (21), o deputado se encontrará em Brasília com o atual presidente do PR, o ex-ministro Antonio Carlos Rodrigues (SP), para tratar do assunto.

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Nas conversas que teve até agora com o PR, Bolsonaro tem exigido legenda para concorrer ao Palácio do Planalto em 2018. Dono do sexto maior tempo de TV em 2014 (01’16"04), o partido, porém, ainda não deu essa garantia. Segundo membros da cúpula do PR, está "muito cedo" para definir se a legenda terá candidato próprio à Presidência.

Puxador de votos

Integrantes do PR querem atrair Bolsonaro principalmente pelo potencial de votos que ele traz para eleger candidatos ao Parlamento, foco da sigla em eleições gerais. No pleito de 2014, Bolsonaro foi o deputado fluminense mais bem votado, com mais de 464,5 mil votos. Os filhos dele, que devem migrar para a nova legenda, também são campeões de votos. Carlos Bolsonaro, por exemplo, foi o vereador do Rio mais votado em 2016, com 106,6 mil votos.

"O Bolsonaro é um político hoje inegavelmente de muita força eleitoral. Ele é detentor de uma grande parte do eleitorado brasileiro. Para o PR, seria um grande reforço, na minha primeira avaliação", afirmou o deputado Paulo Feijó (PR-RJ). Ele disse, porém, que a migração de Bolsonaro ainda não foi discutida pelo diretório da legenda no Rio, atualmente comandado pelo ex-governador Anthony Garotinho.

Segundo interlocutores do ex-governador, Garotinho avisou à cúpula do PR que deixará o partido caso Bolsonaro entre. O ex-governador já teria procurado outros partidos. De acordo com o presidente do PDT, Carlos Lupi, Garotinho o procurou há cerca de um mês para negociar a migração. "Ele falou que seria para um projeto de candidatura majoritária, Senado ou governo do Estado. Sondei o pessoal, mas tem muita dificuldade com o pessoal mais histórico do partido", disse Lupi.

Resistência

Bolsonaro também enfrenta resistência entre alguns deputados do PR pelo seu perfil político de direita ultraconservador. Autor de declarações polêmicas, o parlamentar é, por exemplo, contra o aborto e o casamento gay, além de ser réu por incitação ao crime de estupro e injúria. "Meu eleitorado é no limite de centro. Como vou explicar para meus eleitores o Bolsonaro no partido?", afirmou um integrante do PR sob condição de anonimato.

Outros membros do partido, porém, afirmam que a agenda da sigla não é tão distante da de Bolsonaro. Citam pacote de projetos que o atual líder do PR na Câmara, Aelton Freitas (MG), deve protocolar em breve, prevendo, por exemplo, serviço militar obrigatório para adolescentes atestados com mau comportamento pela escola.

Procurado, Bolsonaro não quis comentar a reportagem. Por meio de sua assessoria, o deputado fluminense afirmou que está negociando com vários partidos, entre eles o PR e o PRB. A próxima janela para mudança de partido sem risco de perda de mandato será entre março e abril do próximo ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O senador Armando Monteiro (PTB) visita, nesta segunda-feira (20), mais uma cidade da Região Metropolitana (RMR). Desta vez, o petebista cumpre agenda em São Lourenço da Mata. No município, ele irá se reunir com o prefeito Bruno Pereira (PTB) e vereadores.

Esta é a terceira cidade em pouco mais de um mês que o senador visita para firmar articulações com o prefeito e aplainar o caminho para uma eventual disputa pelo comando do Governo de Pernambuco. No último dia 10, ele esteve em Olinda. Em 17 de fevereiro, Monteiro visitou Igarassu.  

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Além de se colocar à disposição do gestor “para colaborar com o desenvolvimento da cidade”, Armando disse que também pretende “conhecer a agenda prioritária do município para tentar viabilizar recursos e destravar obras e projetos importantes para São Lourenço da Mata junto ao Congresso Nacional e ao governo federal”. 

O presidente estadual do PTB, deputado estadual José Humberto Cavalcanti, acompanha a visita do senador.

Pré-candidato à Presidência da República em 2018, o ex-ministro Ciro Gomes afirmou neste sábado, 18, que prefere mil vezes o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) como presidente do Brasil do que o atual prefeito de São Paulo, João Dória (PSDB), a quem chamou de "farsante". Na avaliação de Ciro, o gestor tucano tem feito um governo de "factoide", de "papo furado".

"Prefiro mil vezes, discordando de tudo como eu discordo do Bolsonaro, um cara como ele do que um farsante como o Dória. Se apresentar como 'não político' tendo sido chefe da Embratur no governo Sarney e tendo enriquecido bastante fortemente com dinheiro público dos governos do PSDB. Você tem obrigação de informar os seus leitores com isso. Isso é grave", afirmou o ex-ministro, em entrevista após convenção nacional do PDT.

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Ciro disse sentir "vergonha" de ter Dória como prefeito de São Paulo. "A gente, numa eleição majoritária, vale pelo que é e pelo que nega. Então, se você acha possível fazer um cara como o Dória presidente do Brasil, vote nele. Agora eu, francamente, tenho vergonha. Vergonha de um camarada como esse ser prefeito de São Paulo", afirmou o ex-ministro, que foi eleito primeiro vice-presidente nacional do PDT neste sábado.

"Eu, por exemplo, sei o que está sendo feito em Fortaleza em matéria de escola, de qualificação da gestão da saúde, em matéria de políticas públicas gerais para a comunidade. E em São Paulo é só factoide, só papo furado. Um camarada daqueles no Ceará jamais seria eleito a coisa nenhuma. Porque lá a gente chama isso de palhaçada", disse o pedetista, chamando a imprensa de "descuidada" por não informar os leitores sobre Dória. Procurado via assessoria, Dória ainda não comentou as declarações de Ciro.

O nome do prefeito de São Paulo passou a ser cogitado para ser o candidato do PSDB à Presidência em 2018 após pesquisas revelarem boa avaliação da sua gestão. Além disso, há entre os tucanos uma avaliação de que, com o avanço da Operação Lava Jato sobre outros pré-candidatos tucanos ao Palácio do Planalto, como o senador Aécio Neves (MG), Dória seria o nome do partido com mais chances de ser eleito presidente da República.

Temer

Na entrevista, Ciro também disparou contra o presidente Michel Temer (PMDB), a quem chamou de "canalha". "Esse governo está propondo tudo contra o povo. E eles querem isso aí. Porque? Porque está no meio da Lava Jato. Esse é um governo de canalhas, isso afirmo categoricamente, chefiado por um canalha, um governo de canalha, de ladrões, de marginais que conheço a mil anos", afirmou o ex-ministro.

Para o pedetista, o governo Temer não tem legitimidade para tratar de nenhuma reforma estrutural no País. Na convenção deste sábado, o PDT decidiu fechar questão contra as reformas da previdência e trabalhista. Ciro disse ser favorável a sistema eleitoral de lista fechada e financiamento público de campanha, mas afirmou ser contra fazer essas mudanças neste momento, em meio à Operação Lava Jato.

"Eles querem agora fazer uma anistia ao caixa 2, inclusive com um magistrado da mais alta corte do País elaborando tese sobre isso, em linha com que políticos estão falando, os políticos que estão inquinados. O que é isso? O País está vivendo uma anarquia completa", afirmou, referindo-se ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.

Na última quarta-feira, 15, o ministro se reuniu no Palácio do Planalto com o presidente Michel Temer e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), para tratar da reforma política. No mesmo dia, Gilmar ofereceu um jantar em comemoração ao aniversário do senador José Serra (PSDB-SP), um dos tucanos citados na Jato. Para Ciro, o jantar é uma "aberração".

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que a determinação de não se candidatar em 2018 não é "irreversível". Questionado sobre a possibilidade de disputar o Planalto, ele reafirmou o apoio ao seu padrinho político, o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP), mas não descartou concorrer caso haja desgaste dos nomes tucanos mais cotados para a eleição. O mesmo ele disse em relação a uma candidatura ao governo paulista.

As declarações foram dadas em entrevista ao jornal "SBT Brasil", do SBT, veiculado na noite desta segunda-feira, 13. Na semana passada, o prefeito negou a intenção de disputar a Presidência e declarou adesão ao nome de Alckmin, que, por sua vez, admitiu publicamente a intenção de concorrer ao Planalto no próximo ano.

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Questionado se concordava com a frase do político mineiro Magalhães Pinto de que "política é como nuvem: você olha, ela está de um jeito, você olha e ela está de outro", Doria disse que "nada é irreversível, exceto a morte".

No entanto, o prefeito que o seu candidato é Alckmin. "Não é apenas porque nós temos uma amizade de 36 anos e não é apenas porque ele me apoiou para a Prefeitura de São Paulo. É porque ele é bom, é competente, é sério, é dedicado, é honesto. É um bom gestor, um quadro excepcional do PSDB", afirmou.

Doria disse também que defende a realização de prévias no PSDB, tanto para a escolha do candidato à Presidência como ao candidato ao Palácio dos Bandeirantes.

O prefeito também não descartou uma candidatura ao governo paulista já no ano que vem. Questionado sobre a eventual disputa para os Bandeirantes, ele repetiu: "Vou usar o mesmo Magalhães Pinto: nada é irreversível. Eu não tenho isso como planejamento, e estou 'prefeitando'. O melhor que eu posso fazer é ser um bom prefeito".

Na edição desta segunda-feira, 13, o jornal O Estado de S.> Paulo mostrou que o nome de Doria ganha força entre tucanos para concorrer ao governo - entre os apoios declarados está o do presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), Fernando Capez (PSDB).

Caixa 2

Na entrevista ao SBT Brasil, o tucano também disse ser contra a qualquer proposta de anistia de caixa 2 praticado em campanhas eleitorais. Questionado sobre a ideia, afirmou que "a tese tem de ser avaliada". "Eu não concordo com ela (anistia), mas acho que tem de ser avaliada. Discordo do caixa 2. É preciso ter um novo formato. O formato atual e o passado (de financiamento de campanha) não funcionam."

Doria afirmou que o surgimento da proposta, com o avanço da Operação Lava Jato e possíveis citações de tucanos e peemedebistas em delações premiadas, não é uma "coincidência positiva". "Ela (a coincidência) torna mais vulnerável a tese (de anistia), por isso não me filio a ela, embora eu compreenda a tese. Mas ela se torna mais vulnerável dado o estágio avançado da Lava Jato", disse o prefeito.

Para o tucano, denúncias de corrupção no PT e no PSDB "são atitudes distintas". "O PSDB não é PT. A profundidade da corrupção do PT foi a maior montagem de quadrilha na história política do mundo. Primeiro não há corrupção do PSDB, há suspeitas. Eu confio no Ministério Público e confio na Justiça também. O que eu entendo é que tudo tem de ser apurado. Aplique-se a pena", finalizou.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva avalia que a Lava Jato causará impacto em "todos os partidos" e diz agora que o que chama de "exageros" da operação, somados ao desemprego e à crise econômica, tendem a produzir um movimento "queremista" por sua volta ao poder.

Pela primeira vez desde que virou réu na Lava Jato, Lula começou a chamar aliados para detalhar seus planos e admitir a intenção de disputar o Palácio do Planalto, tendo o comando do PT como ponto de apoio para ganhar mais visibilidade. "Para vocês posso dizer: eu serei candidato à Presidência da República", afirmou ele à deputada Luciana Santos (PE), que comanda o PCdoB, e também a Orlando Silva (SP). A conversa ocorreu na segunda-feira passada, em São Paulo.

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Lula já encomendou ao ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa, a Luiz Gonzaga Belluzzo e a professores da USP, como Laura Carvalho, propostas para a confecção de um programa econômico, como antecipou o Estado. O mote de sua plataforma será o estímulo ao consumo "com responsabilidade fiscal".

Mesmo o tradicional aliado PCdoB, porém, já faz previsões para se descolar do PT, lançando o governador do Maranhão, Flávio Dino, à sucessão do presidente Michel Temer.

Os petistas não têm Plano B para o caso de Lula ser impedido de disputar a Presidência, se for condenado na Justiça em segunda instância e virar ficha-suja. Hoje, ele é alvo de cinco ações penais - três na Lava Jato -, mas, mesmo assim, lidera as pesquisas de intenção de voto.

À beira de um racha, o PT tem alas que veem com simpatia o aval a Ciro Gomes (PDT), caso Lula não possa concorrer. A adesão a Ciro, porém, ocorreria somente em último caso. O grupo que defende essa alternativa quer uma "operação casada", na qual o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad seria candidato a vice. A hipótese nem de longe tem a maioria do partido.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em périplo pelo estado, o senador Armando Monteiro (PTB) afirmou, nesta sexta-feira (10), que “se for convocado” pelos partidos de oposição para disputar o comando do Governo de Pernambuco em 2018 vai atender ao chamado e assumir a liderança da chapa nas eleições. Monteiro tem se articulado junto com os ministros das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), da Educação, Mendonça Filho (DEM), e o ex-governador João Lyra Neto (PSDB) para a construção de uma “nova agenda” estadual e um embate contra o governador Paulo Câmara (PSB).

“Não posso colocar qualquer postulação pessoal acima das minhas responsabilidades. Queremos apresentar um projeto alternativo a Pernambuco. Quero dialogar com essas forças independentes e construir um projeto e só então identificar quem reúne as melhores condições. Se eu for convocado por essas forças, atenderei ao chamado e vou assumir essa responsabilidade”, assegurou Armando em entrevista a uma rádio durante visita a Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR). 

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Para o senador, que em 2014 concorreu contra Câmara ao comando do Palácio do Campo das Princesas, “o povo escolheu o governador de Pernambuco, mas o que se constata hoje é que o governo não correspondeu a confiança” da população. 

Citando dados da violência do estado e criticando a condução do programa Pacto Pela Vida, Armando também disse que “a sensação do pernambucano é que o governo perdeu o controle da situação”. “O ex-governador Eduardo Campos tomava à frente, se envolvia na questão da segurança. O que falta em Pernambuco é ação do governador. Tomar a responsabilidade pra si", disparou.

Olinda é a segunda cidade, em menos de um mês, que o senador visita para firmar articulações com o prefeito e aplainar o caminho para uma eventual disputa. No último dia 17, ele esteve em Igarassu para se reunir com o prefeito Mário Ricardo (PTB). Hoje ele tem reuniões com os vereadores da Márim dos Caetés, o prefeito Lupércio Nascimento (SD) e lideranças locais. O deputado federal Jorge Côrte Real (PTB) acompanha a agenda do senador. A expectativa é de que durante todo o ano ele firme articulações com lideranças políticas de diversos municípios pernambucanos. 

Com o debate sobre a eleição presidencial de 2018 em alta e o surgimento de pré-candidatos, grupos da sociedade têm iniciado campanhas em apoio aos nomes que simpatizam. Entre os presidenciáveis está o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC), que apesar de ter uma postura considerada conservadora por uma parcela dos eleitores, tem ganhado cada vez mais adeptos.

A última iniciativa de apoio ao parlamentar é uma camisa com uma estampa que diz "é melhor Jaír [sic] se acostumando - 2018", acompanhada de uma foto do político. A vestimenta, vendida por uma loja virtual e que custa R$ 53,90, tem circulado nas redes sociais e entre os movimentos que endossam a participação de Bolsonaro na disputa.  

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Na última pesquisa realizada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) medindo as intenções de votos para a disputa, Jair aparece como o preferido para 6,6% dos entrevistados a partir da citação espontânea, perdendo apenas para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera o levantamento com 11,4% das intenções.

Já nos cenários estipulados, Bolsonaro tem aparições que variam entre 11,3% a 12%. Ele perde para Lula, que fica entre 31,8% e 32,8%; Marina Silva (Rede) entre 12,1% e 13,3%; e Aécio Neves (PSDB) com 12,1%.

Aliados do governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) defenderam o nome do tucano como candidato favorito do PSDB à disputa presidencial em 2018 contra a possibilidade de o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), participar do pleito. "Eu não acredito que João Doria seja candidato, pré-candidato ou pretenda se candidatar a presidente da República. (...). Acho que é um bom nome para ficar no município ou eventualmente o partido tê-lo para se candidatar à sucessão do governador Alckmin", disse o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, Fernando Capez (PSDB), ao Broadcast, serviço de notícia em tempo real do Grupo Estado.

Para Capez, Doria, eventualmente, poderia ser o nome tucano à sucessão do governador Geraldo Alckmin (PSDB), considerado pelo parlamentar o "nome natural" do partido na disputa presidencial do próximo ano. "O partido tem de seguir discutindo quem são os candidatos, mas me parece que Geraldo Alckmin é o candidato natural do partido", emendou Capez antes da abertura do Congresso de Municípios da Mogiana, em Ribeirão Preto (SP).

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Além de Capez, o prefeito de Ribeirão Preto e ex-deputado federal, Duarte Nogueira (PSDB), defendeu o nome de Alckmin à sucessão de Michel Temer (PMDB). "(Doria) tem deixado claro que pretende cumprir os quatro anos de governo e já deixou isso claro publicamente, inclusive para o próprio governador. O governador Alckmin é alguém que tem nesse momento uma enorme possibilidade de vir a ser o candidato do PSDB, se preparou para isso, tem condições políticas e administrativas e no seu devido tempo as coisas vão se decantar", afirmou.

O deputado federal Tadeu Alencar comentou, nesta segunda-feira (6), as declarações do ex-governador João Lyra Neto (PSDB) sobre a gestão do governador Paulo Câmara (PSB). Em entrevista ao LeiaJá, Lyra disse que o pessebista “não atendeu a expectativa do povo pernambucano” e “não cumpriu 20% das promessas feitas na campanha” eleitoral em 2014. Para Tadeu Alencar, a postura do tucano não tem consonância com o que se vê nas ruas do estado.  

“Com todo respeito a João Lyra, este não é o sentimento da população, seguramente não é. Ele teve a oportunidade de governar Pernambuco, sabe o desafio que é fazer isto no momento de crise econômica. Esta avaliação não é o que a gente vê nas ruas, as pessoas têm confiança no governador”, rebateu o deputado, após participar da cerimônia em comemoração ao Bicentenário da Revolução de 1817, no Palácio do Campo das Princesas.

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Indagado sobre como avaliava as articulações da oposição para desbancar a candidatura de Paulo Câmara à reeleição, Tadeu Alencar disse que o grupo “não tem a responsabilidade de governar” e “deve fazer as articulações que bem entender”, entretanto, ele também exaltou a confiança que a Frente Popular tem no trabalho feito pelo governador. Para Alencar, a “melhor disputa de eleição é governar bem, o que Paulo está fazendo em Pernambuco”.

“Aprendi numa escola onde a gente discute eleição perto de eleição. É um desserviço estarmos numa crise econômica dessa, com o desemprego ceifando milhões de empregos em Pernambuco, discutindo eleição… Paulo Câmara é um homem que tem uma dedicação absoluta ao ofício que lhe foi delegado pelos pernambucanos. Hoje é um dos estados que está muito diferente de outros [na economia], o governador se concentrou em trabalhar e, claro, vai também agora voltar a percorrer Pernambuco para repactuar as metas dentro do cenário econômico que foi profundamente alterado”, observou. 

O partido Novo inicia, na próxima segunda-feira (6), o processo seletivo para a escolha dos pré-candidatos aos cargos de deputados estadual, federal e senador da legenda em 2018. A seleção será em quatro etapas e de acordo com o partido, a ideia é buscar “cidadãos comprometidos com os valores e ideais da legenda, que tenham espírito de liderança, iniciativa, competência e disposição para trabalhar por um Brasil melhor”.

A primeira fase da seleção vai até 21 de abril e consiste no envio de um currículo profissional e de um vídeo pessoal do postulante para o site do partido. Nele o candidato deverá responder os motivos para participar da disputa, a estratégia que pensa utilizar e as prioridades caso seja eleito.

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Já na segunda etapa, entre 15 de maio até 30 de junho, serão feitas entrevistas pessoais dos candidatos selecionados na anterior. Enquanto a fase seguinte, que ocorrerá entre 10 de julho e 29 de setembro, consistirá em tarefas e atividades práticas. A última etapa da seleção, entre 9 de outubro e 1 de dezembro, será de treinamento e avaliação em temas para a função política correspondente.

A seleção vai acontecer para a disputa em Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina, além do Distrito Federal.  

“Com o processo seletivo, o Novo pretende dar oportunidade para que mais pessoas possam participar da política e selecionar candidatos alinhados aos valores do partido e com competência para ocupar o cargo pelo qual pretendem concorrer”, afirmou o líder e representante do partido no Recife, Charbel Maroun.

A aprovação no processo seletivo é pré-requisito para ser candidato pelo Novo, mas não garante a candidatura. Os aprovados passarão ainda por uma etapa eliminatória de entrevistas pessoais, cuja aprovação permitirá ao pré-candidato participarem, entre julho e dezembro, das convenções municipais partidárias, quando os candidatos serão definidos. 

Após o Partido dos Trabalhadores (PT) anunciar que, a partir da próxima segunda-feira (6), uma plataforma estará disponível na internet para todos os cidadãos que desejarem inserir o seu nome de forma a incentivar a volta de Lula à presidência do Brasil, o senador Lindbergh Farias (PT) falou, nesta quarta (1), sobre o assunto. “O lançamento da candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República começa a tomar forma e conteúdo”, declarou.

Lindbergh disse que, na fase inicial, o abaixo-assinado já recebeu uma grande adesão, incluindo de artistas renomados. “Uma adesão inicial de cinco centenas de cidadãos engajados na luta pela democracia, intelectuais, e lideranças da sociedade civil, entre eles, estão o ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão, Chico Buarque e o líder do MST João Pedro Stédile”, contou. 

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Segundo o PT, “o documento, que deve ser anunciado e debatido em eventos com a presença do próprio Lula, marcados para as próximas semanas, é uma iniciativa de intelectuais e personalidades reconhecidos por seu engajamento na luta pela democracia”. 

 

Artistas e intelectuais lançam, na próxima segunda-feira (6), um manifesto com o intuito de incentivar a candidatura do ex-presidente Lula Inácio Lula da Silva (PT) para a disputa presidencial em 2018. 

O abaixo-assinado pretende, de acordo com a organização do movimento, pressionar o líder-mor petista a “desde já lançar sua candidatura como forma de garantir ao povo brasileiro a dignidade, o orgulho e a autonomia que perderam.”

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O manifesto, que estará disponível em uma plataforma virtual ainda não divulgada, já tem a adesão de nomes como o do teólogo Leonardo Boff, o ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão, o cantor e compositor Chico Buarque, o líder do MST João Pedro Stédile e o jurista Fábio Konder Comparato. 

Segundo o movimento, a carta aberta [veja abaixo] deve ser debatida em eventos com a presença do próprio Lula marcados para as próximas semanas. O texto diz que “o Brasil precisa de Lula” e pondera características da gestão do petista. 

Veja a carta na íntegra:

“CARTA DAS(OS) BRASILEIRAS(OS)

Por que Lula?

É o compromisso com o Estado Democrático de Direito, com a defesa da soberania brasileira e de todos os direitos já conquistados pelo povo desse País, que nos faz, através desse documento, solicitar ao ex-Presidente Luiz Inácio LULA da Silva que considere a possibilidade de, desde já, lançar a sua candidatura à Presidência da República no próximo ano, como forma de garantir ao povo brasileiro a dignidade, o orgulho e a autonomia que perderam.

Foi um trabalhador, filho da pobreza nordestina, que assumiu, alguns anos atrás, a Presidência da República e deu significado substantivo e autêntico à democracia brasileira. Descobrimos, então, que não há democracia na fome, na ausência de participação política efetiva, sem educação e saúde de qualidade, sem habitação digna, enfim, sem inclusão social. Aprendemos que não é democrática a sociedade que separa seus cidadãos em diferentes categorias.

Por que Lula? Porque ainda é preciso incluir muita gente e reincluir aqueles que foram banidos outra vez; porque é fundamental para o futuro do Brasil assegurar a soberania sobre o pré-sal, suas terras, sua água, suas riquezas; porque o País deve voltar a ter um papel ativo no cenário internacional; porque é importante distribuir com todos os brasileiros aquilo que os brasileiros produzem. O Brasil precisa de Lula!”

Cotado para disputar o governo de Pernambuco em 2018, o ministro das Cidades Bruno Araújo (PSDB) afirmou, nesta quinta-feira (23), que seu nome “está à disposição” do conjunto de alianças que a legenda tucana vier a formar para a disputa. Em entrevista ao LeiaJá, antes de entregar unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida em Olinda, o ministro negou que suas andanças pelo estado sejam para reforçar a candidatura e disse que a discussão sobre o pleito será na “hora certa”. 

“[O meu nome] É um dos que está à disposição do conjunto das alianças que serão formadas para poder avançar e ajudar a enfrentar as dificuldades que os pernambucanos vivem neste momento, mas a discussão sobre isso será no momento apropriado. Agora é hora de trabalhar e das discussões internas”, afirmou.

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Já sobre o peso que as atividades que vem desempenhando como auxiliar do presidente Michel Temer (PMDB) em Pernambuco pode representar para a corrida eleitoral, Araújo negou segundas intenções. “Não estamos em busca de reforço de nomes e de tratar isso individualmente. Acho que é reforçar alternativas que o Estado possa ter para que em 2018 haja um maior leque de alternativas para a população. O momento não é este [eleitoral], é de mantermos as atividades do ministério em pleno vapor”, salientou.

Em menos de uma semana, Bruno Araújo participou de dois eventos em terras pernambucanas. O primeiro na sexta (17) em Paulista para autorização do aporte de R$ 20 milhões para início das obras da 1ª etapa do Sistema de Esgotamento Sanitário. Hoje ele entregou 128 unidades habitacionais em Olinda. 

Aliança com o PTB

Apesar da disposição de Bruno Araújo, a legenda também está sendo cortejada para firmar uma aliança com o PTB do senador Armando Monteiro. “Há uma relação salutar entre os dois partidos, mas isto é um processo de construção que vai se dando de forma natural. Temos uma boa relação com o senador Armando Monteiro, independente de disputas pontuais e Pernambuco precisa, neste momento, de um ambiente de unidade no sentido de ajudar o estado a superar as grandes dificuldades”, observou Bruno. 

Mesmo com as discussões, o deputado federal Betinho Gomes (PSDB) deixou claro que o desejo da legenda par a disputa em 2018 é o protagonismo. “Há conversas pontuais com o PTB, mas a única coisa que tem clara é que o PSDB quer e vai ser protagonista em 2018. Obviamente que as alianças vamos discutir com tranquilidade e quem quiser dialogar conosco estaremos abertos. O PTB pode ser um partido que se dialogue, como o Democratas, o PPS e outros que queiram participar de uma construção de algo novo para Pernambuco”, frisou.

O deputado federal disse ainda que “não há dúvida que o nome de Bruno Araújo desponta para ser alguém que merece liderar um processo para 2018. Mas este é um momento dele se concentrar nesta tarefa do cargo de ministro. Isso vai credenciá-lo para qualquer cenário de 2018”.

Um dia após ser apontado como segundo colocado no cenário de votos espontâneos na pesquisa CNT/MDA para a disputa presidencial de 2018, o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) manteve nessa quinta-feira (16) a rotina de participar de eventos militares, segmento onde espera contar com o maior número de votos na próxima eleição.

O levantamento apontou que Bolsonaro tem 6,5% das intenções de votos espontâneos para a Presidência, atrás apenas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (16,6%), de acordo com CNT/MDA. "Tenho conversado na minha andança pelo Brasil. Em vários Estados, o pessoal tem dito que acredita que eu possa ser uma opção para o Brasil", disse o deputado à reportagem.

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Por volta das 8h30, Bolsonaro discursou no clube de bombeiros de Brasília sobre temas que têm feito parte de suas agendas, como problemas na segurança e previdência dos militares. Após deixar o local, foi para o plenário da Câmara, onde recebeu vários cumprimentos antes de se deslocar para o Rio.

Contrariado com a direção do PSC, o deputado afirma que não vai disputar a próxima eleição pelo partido. "É decisão tomada da minha parte. Eu vou procurar outro partido. Pretendo até setembro no máximo estar definido", ressaltou.

Diante do bom desempenho nas pesquisas, a decisão de Bolsonaro abriu nos bastidores um leilão entre legendas consideradas médias para tê-lo como candidato presidencial. "O convite foi feito em dezembro. Mas ele ficou de pensar. O partido está ciente de que ele quer disputar à presidência", afirmou o líder do PR na Câmara, Aelton Freitas (MG).

Bolsonaro também tem sido sondado pelo PRB. Em novembro, a direção da sigla chegou a fazer uma consulta a todos os 27 diretórios estaduais sobre a possibilidade do deputado ingressar na legenda. Uma decisão prévia deve ocorrer após o carnaval. "Existem conversas, mas não estão em situação de fechamento", afirmou o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e presidente licenciado do PRB, Marcos Pereira.

Rotina

A rotina de candidato presidencial do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) será reforçada nos próximos meses com participações em feiras populares no interior de Mato Grosso e passagens por São Paulo, Fortaleza, Natal, Cuiabá, Campo Grande e Goiânia.

O roteiro de "pré-campanha" deve seguir nesta sexta-feira (17), quando ele participa de almoço com simpatizantes em Niterói (RJ). Em cada cidade que desembarca, o deputado tem adotado a estratégia de promover palestras e participar de programas de rádio e TV locais para debater temas que vão de segurança pública a homossexualidade.

Em um palanque montado na Paraíba, Bolsonaro aproveitou para fazer chacota do fato de sido fotografado trocando mensagem com o filho e deputado Eduardo Bolsonaro (PSC-SP). "Ele estava surfando na Austrália." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Líder da oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE) afirmou, nesta quinta-feira (16), que é engraçado e “triste” ver líderes tucanos perderem para o deputado Jair Bolsonaro (PSC) no índice de intenções de votos para a disputa pela presidência da República em 2018. Ao comentar os resultados da pesquisa divulgada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), nessa quarta (15) em Plenário, o petista disse que o percentual adquirido pelo senador Aécio Neves e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, era de “rir”. 

“É de rir olhar essa pesquisa de opinião pública e ver que todos os candidatos tucanos perdem para o deputado fascista Jair Bolsonaro. Vejam onde chegaram Aécio Neves, Geraldo Ackmin e todo o PSDB... Hoje, todos eles juntos não valem mais que um Bolsonaro. Que fim tão triste...”, ironizou. Nos cenários em que aparece, o deputado tem um percentual maior ou igual ao dos líderes tucanos. 

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Para o senador, o levantamento da CNT mostra que o ex-presidente Lula, “mesmo caçado sem trégua pelos grandes veículos de comunicação e por forças políticas rivais”, ganharia as eleições presidenciais de 2018 contra qualquer adversário. 

As projeções de votos para a eleição presidencial em 2018 foram aferidas na pesquisa divulgada feita pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), nesta quarta-feira (15). De acordo com os dados, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera todos os cenários em que aparece na disputa para o 1º e o 2º turno. 

No primeiro cenário apresentado pelo Instituto MDA, contratado pela CNT para a pesquisa, Lula aparece com 30,5% das intenções de votos; a ex-senadora Marina Silva (Rede), com 11,8%; o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC), com 11,3%; o senador Aécio Neves (PSDB), com 10,1%; o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 5%; e o presidente Michel Temer (PMDB), com 3,7%. Branco e nulos somaram 16,3%. 

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Quando Aécio é substituído pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e Temer por Josué Alencar (PMDB), Lula tem 31,8%; Marina, 12,1%; Bolsonaro, 11,7%; Alckmin, 9,1%; Ciro, 5,3%; e Josué Alencar, 1%. Neste caso, brancos e nulos chegam a 17,1%. 

Em uma terceira opção, sem a candidatura do PDT e do PMDB, o ex-presidente chegaria à Presidência, se o pleito fosse hoje, com 32,8% dos votos; Marina Silva, 13,9%; Aécio Neves, 12,1%; e Jair Bolsonaro, 12%. Brancos e nulos representam 18,6%.

A citação espontânea dos entrevistados sobre em quem desejariam votar também traz destaque para o petista. Nesse caso, ele teria 16,6% das intenções de votos; Bolsonaro, 6,5%; Aécio Neves, 2,2%; Marina Silva, 1,8%; Michel Temer, 1,1%; Dilma Rousseff, 0,9%; Geraldo Alckmin, 0,7% e Ciro Gomes, 0,4%. Os brancos e nulos, nessa esfera, somam 10,7% e os indecisos chegam a 57,1%.

Disputa no 2º turno

A CNT apresentou quatro candidatos com possibilidades de 2º turno: Lula, Aécio, Temer e Marina. Contra Lula, Aécio Neves teria 27,5% e o ex-presidente 39,7%; Michel Temer, 19%, enquanto ele 42,9%; já Marina, 27,4% e o petista, 38,9%.

A CNT ouviu 2.002 pessoas, em 138 municípios de 25 Unidades Federativas, das cinco regiões. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança.

Líder do governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado Isaltino Nascimento (PSB) afirmou que não será fácil estar à frente da linha de defesa da gestão do governador Paulo Câmara (PSB) em um ano pré-eleitoral. Em entrevista ao LeiaJá, Nascimento destacou que durante os próximos meses os olhares da política pernambucana estarão voltados ao Poder Executivo atraindo debates acalorados. Entretanto, sob a ótica do líder pessebista, Câmara já “mostrou força política” diante do desempenho eleitoral dos aliados em 2016 melhor do que o ex-governador Eduardo Campos em 2012. 

“Certamente 2017 será um ano difícil. Em 2015, primeiro ano de gestão de Paulo Câmara, foi a consolidação da chegada ao governo. Ano passado foi atípico pelo processo eleitoral e a pauta municipal foi preponderante, mas este ano é o período em que o olhar está voltado ao Poder Executivo e suas ações vão gerar um debate mais acalorado. Já estamos experimentando isto [com o reajuste salarial das polícias militares]. De fato a Casa passa a ter uma atenção maior”, previu. 

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O que deve pesar positivamente para o governador, segundo Isaltino Nascimento, é o apoio adquirido nos municípios com a disputa de 2016. “O principal teste para disputa política de 2018 foi feito no ano passado. Eduardo Campos, no auge da sua popularidade em 2012, ousou lançar um candidato a prefeito da capital e elegeu, além dele, mais 53 prefeitos do PSB e um quantitativo bom de prefeitos da base aliada na época. O governador Paulo Câmara fez algo mais ousado, porque depois de João Paulo [PT], o único prefeito reeleito na capital foi Geraldo Julio. Então reeleger o prefeito da capital foi um desafio posto a prova, porque o fiador da eleição de Geraldo foi o governador. E elegemos 70 prefeitos do PSB. Mostra que a performance dele, mesmo no ambiente de dificuldade, elegeu mais do que Eduardo”, comparou. 

Indagado se Câmara é um político mais forte do que Campos era, o líder justificou a comparação ponderando que as conjunturas eram diferenciadas e dando como exemplo o rompimento eleitoral com o PT para a eleição de 2012.  “Para quem dizia que Paulo Câmara não faz política e que ele não é um ator que se envolve, ele tem mostrado que tem um perfil diferenciado. É isso que estou querendo dizer. Então, as articulações e alianças feitas nos municípios, mostram força na disputa. Este é um ano de construção, mas é um bom caminho para a disputa de 2018”, salientou.

Linha de atuação na Alepe

Como líder do governo na Casa Joaquim Nabuco, Isaltino disse que pretende barrar as críticas à gestão de Paulo Câmara com a reaproximação da bancada com o governador. O que para ele servirá como “estimulo aos pares” para “o embate” na Alepe. “Haverá uma rodada de agendas periódicas do governador com os deputados, a princípio semanais, para ouvir e atender as demandas do parlamentar e os prefeitos que são aliados a eles. A relação mais estreita conosco, ajuda o governador”, frisou. 

O alinhamento das estratégias será definido em reuniões quinzenais, nas terças-feiras. Já para as questões mais urgentes, Nascimento disse que o colegiado criou um grupo de parlamentares com 10 membros e mais o presidente Guilherme Uchoa (PDT) e o primeiro secretário da Casa, Diogo Moraes (PSB). “Vamos discutir as temáticas e apresentar respostas mais imediatas às questões emergenciais que envolvam o governo”, detalhou. 

Oposição dentro da bancada governista

As dissidências na bancada governista são constantes. Um dos parlamentares aliados que tem dado fôlego a uma oposição interna é Álvaro Porto (PSD). O LeiaJá questionou a Isaltino se Paulo Câmara estabeleceu alguma linha de diálogo específica para amenizar as postura do pessedista e o líder disse que não. 

“Ele pertence a um partido da base, que está na estrutura do governo, ou seja, o PSD tem hoje uma secretaria estratégica, que é a das Cidades, com todas as empresas. São espaços para contemplar não só o líder maior, André de Paula, mas todos os políticos da legenda. A reflexão desta postura não cabe a mim, mas ao deputado”, observou. “Aqui só tem duas bancadas: governo e oposição. No pastoril da política não existe Diana. Ou você é encarnado ou é azul”, emendou, alfinetando. 

A hashtag #SomosTodosBolsonaro foi criada inicialmente para apoiar o deputado federal Jair Bolsonaro como candidato à presidência em 2018. Nesta terça-feira, 31, é o assunto mais comentado no Twitter brasileiro, mas por um motivo diferente: internautas estão fazendo memes repleto de sátiras com a hashtag.

Ao clicar no termo, o que se vê são gifs e imagens criticando Jair Bolsonaro por suas ideologias relacionadas a direitos humanos, mulheres, comunidade LGBT e atacando os eleitores do político. O que era para ser uma hashtag para exaltar o deputado federal acabou dando errado.

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Em viagem para Sevilla, na Espanha, a ex-presidente da República Dilma Rousseff (PT) falou pela primeira vez que não disputará mais uma candidatura à Presidência da República e diz que agora o candidato é Luiz Inácio Lula da Silva. "As pessoas têm hora e vez, tudo tem hora e vez, a já foi a minha", afirmou. "Não serei eu, será Lula da Silva o candidato", disse Dilma em entrevista á Rádio Sevilla, da rede Ser.

Dilma falou que apesar de não ser mais candidata, continuará fazendo política. Na entrevista, ela reforçou as críticas ao presidente da República Michel Temer (PMDB), falando que o processo de impeachment no Brasil foi "traumático" e ainda criticou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dizendo que o surgimento de "salvadores da pátria" põe em risco a democracia.

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O presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Rui Falcão, afirmou, nesta segunda-feira (16), que o lançamento da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode acontecer em abril, durante o 6º Congresso Nacional da legenda. Em artigo publicado no site da sigla, Falcão diz que para isso acontecer a militância precisa se manifestar publicamente se é a favor ou não do retorno de Lula à corrida eleitoral. 

“Até o momento, tenho reafirmado à mídia que o Lula ainda não foi lançado oficialmente pelo PT, mas que não cogitamos de “plano B”. Também sentimos que sua candidatura é uma aspiração nacional. Porém, acho que chegou a hora de a militância começar a opinar publicamente”, observa. “Quem sabe, assim, possamos, durante o 6º Congresso, torná-lo nosso candidato”, completa. 

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Caso a oficialização seja concretizada no evento marcado para 7, 8 e 9 de abril, a expectativa, segundo Rui Falcão, é de “construir uma forte aliança com movimentos sociais e partidos populares, em torno de um programa de reformas e transformações estruturais”.

Na semana passada, ao participar de um encontro do Movimento Sem Terra (MST) na Bahia, Lula reafirmou que “se necessário” ele será candidato em 2018.  

“Tanto quanto em outras ocasiões que tenho presenciado, Lula ainda não admite ser candidato, mas reitera, com muita convicção, que está preparado e sabe exatamente o que é preciso fazer para tirar o Brasil da crise, criar empregos, distribuir renda, reacender o ânimo e a confiança da população”, reforçou Rui Falcão.

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