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O Grupo Ser Educacional realizará, nos dias 21 e 22 de maio, o Congresso Nacional de Enfermagem. O evento gratuito contará com a participação de especialistas na área, como o pesquisador Danilo Ferreira, o professor Cicero Rafael Lopes, entre outros.

Para participar do congresso, os interessados precisam se inscrever até o dia 22 de maio por meio do endereço eletrônico. Os inscritos poderão conferir, de forma virtual, conferências e mesas redondas.

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Ao final do evento, os participantes ainda receberão certificado. Confira mais informações no site do congresso.

O profissional de enfermagem é responsável por auxiliar e salvar a vida de pacientes nos hospitais, ou quaisquer instituições que ofereçam atendimentos médicos. Nos dias de hoje, o enfermeiro é um dos profissionais que atuam na linha de frente no combate ao Covid-19, e, desde o início da pandemia, presencia um cenário de desespero nos hospitais. "Estamos numa guerra contra um poderoso inimigo e nos negam as armas para vencer. Um inimigo que não se elimina com uma rajada de balas disparada por um fuzil, mas com os nossos próprios anticorpos,  que uma simples vacina pode estimular sua produção", desabafa a enfermeira Glaucia Cabrino, 52 anos, de São Caetano do Sul (SP).

Diante da batalha contra o vírus, Glaucia destaca que os enfermeiros contam apenas com seus conhecimentos e força de vontade, uma vez que os hospitais carecem de Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs), respiradores, bombas de infusão e remédios para amenizar as dores da intubação. "Não somos assassinos e torturadores. O tratamento é sofrido, é custoso, ignorar tudo isso é absurdo. Estamos exaustos e sozinhos, o governo só atrapalha, as pessoas não usam máscaras, se aglomeram e ignoram os princípios mínimos de higiene", relata a enfermeira.

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Para Glaucia, a ausência de esforços coletivos e políticas efetivas dificultam o combate à doença. "Não enfrentaremos mais uma onda, mas tsunami atrás de tsunami. Não podemos nos iludir com essa vacinação em conta-gotas. Nada temos a comemorar", afirma a enfermeira. Em momentos difíceis, ela ressalta que os hospitais são como organismos vivos, que dependem do bom trabalho de cada profissional. "Um hospital sem enfermagem, não é um hospital. É um depósito de gente que precisa de tratamento e não tem quem saiba executá-lo", declara.

A enfermeira Erika Tassi, 45 anos, de São Paulo (SP), relata que durante a pandemia, a enfermagem ficou sobrecarregada, uma vez que os hospitais não dispõem de profissionais suficientes para atender a alta demanda de pacientes infectados pelo Covid-19, o que torna indispensável o trabalho do enfermeiro. "A importância da enfermagem é indiscutível, pois somos a base do atendimento, ocupamos mais de 80% das vagas de uma instituição, o que por si só já mostra o valor que se tem".

O começo da pandemia também trouxe desespero e insegurança para os profissionais de saúde, pois além da escassez de insumos, não havia informações precisas de como usá-los de maneira adequada ao tratamento do Covid-19. "Foram muitas questões que nos deixaram abalados. Batia o desespero ver pessoas da nossa família ou amigos morrerem. Eu não tive como me afastar da família e isso me causava o medo de ser responsável pela contaminação de alguém. Foi muito difícil, mas aprendi a encarar a doença de frente, pois estudamos para enfrentar as doenças e não as temer", explica a enfermeira Telma Arabadje, 49 anos, de São Paulo (SP).

A Universidade Estadual de Campinas (Unicam) promove, desta quarta-feira (12) até 20 de maio, a “Semana da Enfermagem”. On-line, o evento contará com uma vasta programação sobre o mercado profissional da área, por meio de debates, palestras e um sarau.

Organizada pela Faculdade de Enfermagem da Unicamp, a iniciativa discutirá, entre várias temáticas, a história da profissão, vacina contra a Covid-19, saúde mental dos enfermeiros, conselhos da categoria e perspectivas de futuros gestores do segmento da enfermagem.

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As atividades poderão ser acompanhadas gratuitamente pelo YouTube. Confira a programação completa do evento.

A Associação Brasileira de Enfermagem – Seção Alagoas (Aben-AL) promoverá a 82ª edição da Semana Brasileira de Enfermagem (SBEN). Com início na próxima quarta (12) e encerramento na sexta-feira (14), o evento - que é voltado a enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem, docentes, discentes e trabalhadores da saúde - tratará do tema “O trabalho em Enfermagem no contexto de crise”.

Toda a programação será virtual e as inscrições são gratuitas. A iniciativa, que emitirá certificado de participação de 20 horas, será transmitida pelo YouTube

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Palestras, mesas-redondas e minicursos, visando aperfeiçoar o conhecimento científico, integram a série de atividades. O intuito do evento é, entre outros pontos, debater acerca do trabalho de enfermagem e destacar a relevância do setor para a criação e estabelecimento dos sistemas de saúde no mundo, especialmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil.

O vereador do Recife, Tadeu Calheiros (Pode), usou as redes sociais para declarar seu apoio ao Projeto de Lei 2564 /2020 e iniciar uma campanha em defesa da instituição de um piso salarial para área da enfermagem em todo território nacional. A proposição é do senador Fabiano Contarato (REDE-ES) e aguarda inclusão na pauta de votação no Senado.

A expectativa é que o texto seja incluído na lista de análise do plenário da Casa Alta nesta semana, uma vez que o apelo vem crescendo entre políticos de todo o país.

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Para Tadeu, “esses trabalhadores são fundamentais na promoção da saúde diária e vitais no enfrentamento à pandemia da Covid-19”. “Mesmo com baixos salários e - muitas vezes - atuando em estruturas precárias, seguem firmes na linha de frente, se expondo aos riscos para salvar vidas. Precisamos respeitar a categoria e cobrar a valorização que ela merece”, ressalta o vereador do Recife.

Na última terça-feira (27), Tadeu usou a tribuna da Câmara de Vereadores do Recife, durante a reunião ordinária, para cobrar do prefeito João Campos (PSB) o cumprimento - por parte da PCR - de um acordo de reajuste salarial firmado pela gestão anterior do PSB junto ao Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Pernambuco (SEEEPE). A pactuação ocorreu em março e 2020 e deveria ter sido implantada a partir do mês de outubro passado, mas que não se concretizou até o momento.

“A Covid-19 traz uma lupa para o trabalho desses profissionais, mostram como são tão importantes. Mesmo assim, para se ter uma ideia, há muitos dos técnicos de enfermagem, no Recife, que ganham menos de um salário mínimo. Isso é inadmissível. Já solicitei apoio dos vereadores para levarem o pleito ao conhecimento do prefeito João Campos. A sensibilização dele é fundamental para a resolução desta situação e acredito que ele fará se cumprir um acordo feito pelo PSB. Investir no profissional é valorizar a saúde de toda a população”, detalha Calheiros.

O parlamentar também já protocolou requerimento na Casa José Mariano com o pedido à secretária municipal de Saúde, Luciana Albuquerque, de cumprimento deste acordo, que inclui incorporação das gratificações, reajuste da remuneração dos profissionais de enfermagem da rede municipal e majoração do vale-refeição.

 

Em maio, a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) abrirá inscrições para 79 oportunidades em cursos de mestrado e doutorado, nas áreas de arquitetura e urbanismo, enfermagem, filosofia e física. As candidaturas serão realizadas por meio do Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (Sigaa) da instituição, durante o período indicado pelos editais de cada processo seletivo.

Atualmente, a instituição recebe inscrições para 82 vagas nos cursos de engenharia elétrica e engenharia mecânica.

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Nos editais, há a possibilidade de conferir o número de vagas para cada curso, para ampla concorrência e cotas; se há ou não taxa de inscrição, e caso haja, o período para solicitar a isenção do pagamento; documentação exigida; e áreas de concentração e linhas de pesquisa às quais os projetos devem atender; assim como também constam detalhes sobre as etapas das seleções; critérios para aprovação e classificação; prazos para recursos; datas de divulgação dos resultados e de matrícula; entre outras informações.

É possível acessar aos editais clicando no nome de cada programa de especialização a seguir.

Vagas que serão abertas:

Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo

Cursos: mestrado e doutorado

Número de vagas: 24

Período de inscrições: 10/05 a 21/05;

 

Programa de Pós-graduação em Filosofia

Cursos: mestrado

Número de vagas: 25

Período de inscrições: 14/05 a 13/06;

 

Programa de Pós-graduação em Física

Cursos: mestrado e doutorado

Número de vagas: 18

Período de inscrições: 04/05 a 21/05;

 

 

Programa de Pós-graduação em Enfermagem

Cursos: doutorado

Número de vagas: 12

Período de inscrições: 03/05 a 07/05.

 

 

Vagas abertas atualmente:

Programa de Pós-graduação em Engenharia Elétrica

Cursos: mestrado

Número de vagas: 24

Período de inscrições: até 31 de maio;

 

 

Programa de Pós-graduação em Engenharia Mecânica

Cursos: mestrado e doutorado

Número de vagas: 58

Período de inscrições: até 30 de setembro.

Com informações da página oficial da UFPB.

 

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Uma técnica de enfermagem foi detida por deixar o posto de saúde com uma dose da vacina contra a Covid-19 em São Gonçalo-RJ na noite da terça-feira (13). Ela contou ter juntado em um único frasco sobras de diferentes doses que seriam descartadas e iria aplicar no marido.

A mulher foi abordada na volta para casa. O frasco foi encontrado em uma garrafa com gelo. Ela negou ter furtado o material e disse que coletou as sobras das doses com autorização de sua supervisora.

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Após prestar depoimento, a profissional foi liberada. Ela pode responder por peculato, com pena de até 12 anos de prisão. A supervisora também será ouvida.

A Prefeitura de São Gonçalo disse que afastou as duas profissionais envolvidas no caso enquanto o caso é investigado. Uma sindicância foi aberta para apurar a conduta da supervisora e da técnica. 

Na nota, a gestão ressaltou que nenhuma dose foi subtraída do posto e que o frasco tinha sobras do imunizante. "Cada frasco possui uma pequena reserva de segurança para garantir a quantidade correta a ser aplicada. A secretaria alerta que a conduta da funcionária, que suprimiu as sobras de vacina, pode representar risco a quem receber a dose, pois não há eficácia comprovada da efetividade do imunizante após tal procedimento irregular", diz. 

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A equipe feminina de enfermeiras e técnicas de enfermagem tem participação fundamental no combate à covid-19. Mesmo com a preocupação de contrair a doença, as profissionais de saúde mantêm contato direto com os pacientes durante a calamidade sanitária instaurada nos hospitais de todo o Brasil. A dedicação e a solidariedade dessas profissionais refletem a força feminina no sistema de saúde brasileiro.

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O enfrentamento da covid-19 exigiu da enfermagem um suporte ainda maior que o oferecido durante os últimos anos aos pacientes dos hospitais. Segundo a técnica de enfermagem Hynaiara Palmeira, que está na linha de frente do hospital em que trabalha, não houve tempo de preparação. Para a técnica, ver mães perderem os filhos não é fácil, e nesses momentos oferecer uma palavra de conforto tem sido uma das missões da equipe de enfermagem. “Acredito que, por ser mulher e mãe, a gente tentou de alguma forma ajudar as outras mães que não conseguiram ficar com seus filhos por perto e acabaram perdendo eles para esse vírus”, relatou.

A pandemia não deu chances de preparo físico, nem mental, para a luta contra o vírus – principalmente aos funcionários de unidades de saúde. De acordo com a técnica Hynaiara, quando o vírus chegou ao Pará, os profissionais não tinham ideia da amplitude da contaminação. “Nós estamos sujeitos a vários tipos de riscos. Nós já temos essa concepção – de correr determinado riscos. Mas não esperávamos uma pandemia e passar por uma situação dessa”, explicou.

Ainda de acordo com Hynaiara, além da necessidade de exercer a profissão, a questão financeira também pesou na decisão de permanecer trabalhando em linha de frente, mesmo com os riscos de contágio. “Eu pensava não só no profissional, mas no lado financeiro. Porque eu tinha que receber para poder sustentar a casa”, afirmou a técnica.

O cenário de calamidade em que as profissionais de saúde se encontram fortalece o reconhecimento da humanização no atendimento. Para Ana Simone Carvalho, técnica de enfermagem que também esteve na linha de frente, cada pessoa que conseguiu sair do respirador era um vencedor, e a equipe do hospital celebrava a vida dos pacientes que se recuperavam. “Torcemos, vibramos pelo paciente que vai pra casa. Batemos muitas palmas quando alguém melhora”, acrescentou.

Retratadas com sensibilidade e ternura, as mulheres da saúde, que neste mês comemoram o Dia Internacional da Mulher, foram capazes de demonstrar toda a sua força durante a pandemia. A técnica Hynaiara afirmou, ainda, que as mulheres têm cumplicidade, são amigas, e por esse motivo se tornam ainda mais empáticas perante a dor de familiares que perderam entes queridos. “Nós temos a empatia, se colocar no lugar do outro, pensando naquelas mães que estavam com seus filhos doentes. Eu penso muito em uma frase: ‘que todo paciente é um amor de um alguém’", finalizou.

Por Quezia Dias e Alana Bázia.

 

O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) anunciou que realizará uma aula gratuita para os profissionais da área de enfermagem com o intuito de dar dicas sobre empregabilidade, atuação profissional e oportunidades de carreira. O encontro está marcado para o dia 5 de março, das 13h às 17h, na unidade de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata de Pernambuco. As inscrições podem ser feitas presencialmente ou pelos telefones (81) 3526.7600/3526.7601.

“A gente também vai falar desde a empregabilidade e os concurso previstos, até onde o profissional atua e os aperfeiçoamentos possíveis.”, explica a palestrante e instrutora do Senac, Érica Ximenez. A aula ainda conta com momentos de apresentação do centro educacional e acolhimento dos estudantes. O Senac Vitória está localizado na Rua Áurea Pimentel, 210, bairro Cuscuz. A aula experimental será no mesmo endereço.

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Dez dias após simular a aplicação de uma dose de vacina contra Covid-19 em um idoso em Niterói, na região metropolitana do Rio, nesta segunda-feira (22) a técnica de enfermagem Rozemary Gomes Pita, de 42 anos, tornou-se ré por peculato e infração de medida sanitária preventiva. A denúncia apresentada pelo Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ) foi aceita pela 1ª Vara Criminal de Niterói. Se ela for condenada, a pena pode chegar a até 12 anos de prisão pelo peculato e a 1 ano e 4 meses pelo outro crime. O MP-RJ também pediu a prisão preventiva da técnica de enfermagem, mas a Justiça negou.

Na decisão, o Juízo registrou que "os fatos narrados na denúncia são graves, sobretudo porque em tese praticados por uma profissional de saúde, durante pandemia que se abate sobre o país e o mundo e contra idoso de 90 anos de idade". Mas não considerou que a profissional representaria "riscos para a ordem pública" por "reiteração da prática criminosa", já que a técnica de enfermagem já foi demitida pela Prefeitura de Niterói. A prisão nesta fase foi considerada medida desnecessária e desproporcional, mas a Justiça determinou que Rozemary não pode sair do Estado do Rio por mais de 15 dias, não exerça função pública e compareça mensalmente em juízo para informar suas atividades. Ela pode ser presa caso deixe de cumprir alguma dessas medidas.

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O caso. O episódio aconteceu em 12 de fevereiro, no posto drive-thru de vacinação do campus da Universidade Federal Fluminense (UFF), no Gragoatá, bairro de Niterói. Acompanhado por familiares, um idoso de 90 anos foi ao local para ser vacinado. Um parente filmou toda a ação. Ao ver as imagens, a família percebeu que a vacina não havia sido aplicada. Nas imagens é possível ver que a técnica de enfermagem injeta a seringa no braço e a retira sem pressionar o êmbolo - portanto, sem aplicar a dose.

Segundo a Secretaria de Saúde de Niterói, logo depois profissionais da saúde foram à casa do idoso e aplicaram corretamente a vacina.

Resposta

Em depoimento à Polícia Civil, na semana passada, a técnica de enfermagem afirmou que estava "cansada e estressada", mas não soube explicar por que deixou de aplicar a vacina, segundo a polícia. A Secretaria Municipal de Saúde de Niterói informou ter desligado a profissional de saúde de seu quadro de funcionários.

"Inicialmente, ela alegou que estava estressada e extremamente cansada. Mas como explicar o inexplicável? Como uma profissional experiente vai justificar o motivo de não ter apertado o êmbolo de uma seringa na hora de aplicar a vacina? Por isso, ela se limitou a dizer que não sabia o motivo. No vídeo, ficou registrado que o acompanhante do idoso inclusive perguntou se ela havia aplicado a vacina corretamente, e ela respondeu com ironia, confirmando que o fez. Ela sabia que o líquido estava ali. Já descartamos a hipótese de que ela esqueceu de apertar. Ela tinha plena consciência do que estava fazendo", afirmou à imprensa na ocasião o delegado Luiz Henrique Marques Pereira, da 76ª DP (Niterói), responsável pela investigação. Para ele, a técnica de enfermagem agiu intencionalmente.

Com a pandemia do novo Coronavírus, a profissão de enfermagem ficou ainda mais em evidência. Mas o que faz um enfermeiro além de estar nessa linha de frente contra o Covid-19? De acordo com a coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade UNINASSAU Caruaru, Kelly Pessoa, a enfermagem vem crescendo a cada ano e é um mercado de trabalho em expansão, com a área de saúde cada vez mais crescente.   

“Observamos um maior reconhecimento da profissão - sobretudo com a pandemia e com a atuação direta dos enfermeiros na assistência direta aos pacientes com Covid-19”, afirma a coordenadora. Ainda segundo Pessoa, cerca de 70% de todos os cargos da área de saúde são da enfermagem, com uma ampla lista de áreas. “É um curso aberto e democrático, que envolve da assistência à área administrativa”, destaca Kelly Pessoa.  

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Entre essas áreas, Pessoa destaca: área assistencial (seja no atendimento, consultas, pós-cirúrgico, vacinação etc), administrativa (gestão de serviços e sistemas de saúde, por exemplo secretário de saúde, gerir hospitais e clínicas), ensino e pesquisa (lecionando, construção de protocolos, publicação de artigos e livros), empreendedorismo (abertura de consultórios, por exemplo), Enfermagem na Perícia Criminal. São mais de 42 especialidades dentro dessas áreas.  

Curso de Enfermagem

O curso de Enfermagem é uma das graduações ofertadas pela UNINASSAU Caruaru. Segundo a coordenadora, ele possui uma carga-horária prática extensa, iniciando em laboratórios na própria faculdade a partir do segundo período. Já a prática acontece em hospitais e unidades de saúde a partir do quinto período, além do envolvimento nas ações de responsabilidade social desde o primeiro período.  

“Ainda temos diversos laboratórios, desde o básico aos específicos e multiprofissionais, e uma biblioteca com mais de 5 mil exemplares, incluindo a biblioteca virtual. Outro ponto importante é o corpo docente, com professores inseridos no mercado de trabalho- o que faz com que eles tragam uma visão ainda mais ampla da prática de enfermagem.  

*Da assessoria

Nesta terça-feira (29), o Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Pernambuco emitiu um comunicado nas redes sociais. Na postagem, o presidente do SATENPE, Francis Herbert, convocou os profissioanais da saúde através de um vídeo para um assembleia no dia 4 de janeiro, a partir das 9h, para tratar de assuntos relacionados à imunização.

De forma virtual, o encontro tem como objetivo chamar a atenção de representantes de governos estaduais e municipais para discutir a falta de estrutura dos postos de vacinação, destacando o agravamento ocasionado pela pandemia do novo coronavírus.

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Segundo o presidente do sindicato, é necessário que haja medidas de segurança para os auxiliares e técnicos de enfermagem, além de proteger a população. "Vamos buscar das autoridades competentes que haja este protocolo de proteção ao trabalhador, para que a gente leve à sociedade uma vacida segura", declarou Francis Herbert.

Confira o comunicado:

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O Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), por meio do Programa de Residência em Enfermagem (Prenf), oferece 11 vagas para a Residência em Enfermagem. De acordo com a instituição de ensino, os interessados em participar da seleção devem ser inscrever, pela internet, até o dia 27 deste mês. A taxa de participação custa R$ 290.

Cirúrgica, Nefrologia, Saúde da Criança, UTI e Saúde da Mulher são as especialidades disponíveis no processo seletivo, cuja organização é feita pela Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco. Segundo o edital de abertura, análise curricular e prova escrita são algumas das etapas da disputa.

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O resultado final da seleção será divulgado no dia 21 de fevereiro. Já o início da residência está previsto para 1º de março do próximo ano.

A residência tem dois anos de duração, com carga semanal de 60 horas. De acordo com a UFPE, 20% das atividades são teóricas e 80%, práticas. Mais informações podem ser obtidas no site da banca organizadora do processo seletivo.

A Universidade de Pernambuco (UPE) abriu inscrições para o Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Mulher 2021 no Campus Petrolina, destinado a profissionais de enfermagem, fisioterapia, nutrição, psicologia e serviço social. Os programas têm duração de dois anos e serão disponibilizadas cinco bolsas, uma para cada área.

As inscrições devem ser feitas através do site Upenet até o dia 27 de dezembro . Os rodízios ocorrerão em escalas de trabalho, conforme a rotina de cada serviço, totalizando 60 horas semanais de atividades, com dedicação exclusiva.

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Segundo a vice-coordenadora e docente do colegiado de fsioterapia do campus Petrolina, Ana Eliza Rios, o objetivo do programa é formar especialistas com visão uma visão interdisciplinar para promover a atenção integral à saúde da mulher em todas as fases da vida, “tanto individual como coletivamente, em ambiente hospitalar, ambulatorial e na atenção básica sob a forma de treinamento supervisionado em serviço”, afirmou ela à assessoria de comunicação da UPE.

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Nesta sexta-feira (6), o Ministério da Educação (MEC) divulgou uma seleção com 405 vagas de residências médica, multi e uniprofissionais. O certame é direcionado a oito hospitais federais, além de um hospital militar.

O processo seletivo integra o “Exame Nacional de Residência Ebserh (Enare), coordenado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao MEC, que faz a gestão de 40 hospitais universitários federais”.

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Com provas que preveem avaliação de conhecimentos específicos, a seleção terá inscrições a partir de 23 de novembro, pela internet, de maneira gratuita. Os exames serão realizados nas cidades de Araguaína (TO), São Carlos (SP) e Lagarto (SE).

“Para a Residência Médica, o Enare prevê 304 vagas em 41 especialidades. Já para a Residência Uniprofissional foram disponibilizadas oito vagas, entre enfermeiros e físicos médicos. A Residência Multiprofissional dispõe de 93 vagas, que incluem enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, odontólogos, nutricionistas e profissionais de Educação Física. A expectativa é que, no futuro, o Exame seja estendido e passe a contar com outros hospitais, tanto da Rede Ebserh quanto outras unidades hospitalares públicas, que poderão a compor a iniciativa”, informou o Ministério da Educação.

Na visão do ministro da Educação Milton Ribeiro, a seleção centraliza o processo de escolha na rede federal de saúde, já que cada hospital tem promovido o seu processo seletivo. “Isso gerava algumas dificuldades para as instituições como critérios, etapas, datas e notas de corte diversas, risco maior de vagas ociosas, onerava e tornava os processos mais complexos, dentre outros”, opinou Ribeiro, ao site do MEC. “Com o novo exame, as universidades federais passam a ter menor possibilidade de vagas ociosas, eliminação da carga burocrática da realização, manutenção do controle programático e definições técnicas, eliminação de custos e a ampliação da qualificação da seleção”, acrescentou o Ministério.

Ainda segundo o MEC, os aprovados poderão atuar nos seguintes hospitais: Campo Grande (Humap-UFMS/Ebserh), Teresina (HU-UFPI/Ebserh), Salvador (Hupes-UFBA/Ebserh), Aracaju (HU-UFS/Ebserh), Lagarto (HUL-UFS/Ebserh), Manaus (HUGV-Ufam/Ebserh), Araguaína (HDT-UFT/Ebserh) e São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh), além do Hospital da Força Aérea Brasileira (HFAB). Mais informações podem ser obtidas por meio do site do certame.

O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) solicitou a abertura de um processo disciplinar contra o médico Kayke Paiva. Na última segunda-feira (26), o profissional insinuou, em um vídeo no Instagram, que enfermeiras só serão bem sucedidas se optarem pela prostituição ou estudarem Medicina. “Ou tu faz enfermagem, ou usa o ‘xerecard’, ou então tu faz medicina”, declarou Paiva na gravação.

Ao ser interpelado por uma seguidora, o médico ainda a destratou e afirmou que, se precisar de atendimento, vai "pro Sírio Libanês  já você vai morrer pobre e diabética dependendo do SUS sem dinheiro nem para o caixão sua lisa".

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Na tentativa de esclarecer a declaração, em uma entrevista ao Portal Uol, o médico alegou que sempre brinca com a questão da pobreza por já ter sido pobre e que a declaração foi um protesto contra a desvalorização das profissionais da enfermagem e que “talvez vender o corpo seja uma boa ideia para ganhar dinheiro”.

A justificativa, no entanto, não foi bem recebida e o Conselho Regional de Enfermagem do Maranhão (Coren-MA), orientado pelo Cofen, exigiu que o profissional se retratasse.

Em nota publicada no Instagram do médico, ele afirma sofrer de transtorno bipolar e citou passagens bíblicas, pedindo orações em seu favor.

Mesmo após a nota de retratação, Coren e Cofen estudam a possibilidade de mover processos nas esferas ético-disciplinar, cívico e penal contra Paiva. Segundo o Cofen, cerca de 2,2 milhões de pessoas atuam na área de enfermagem em todo o Brasil.

O Governo de Pernambuco lança, neste sábado (19), o edital do processo seletivo para o Programa de Formação do Sistema Único de Saúde (FormaSUS-PE) 2020. As inscrições começarão em 21 de setembro e vão até o dia 4 de outubro por meio do endereço eletrônico do certame.

Ao todo, o programa está ofertando 87 bolsas integrais para os cursos de biomedicina, enfermagem, farmácia, fisioterapia, medicina, nutrição, odontologia e tecnólogo em radiologia. As vagas são para instituições privadas de ensino superior nas cidades de Recife, Olinda, Caruaru, Belo Jardim, Nazaré da Mata e Vitória de Santo Antão.

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Para concorrer a uma das bolsas, os candidatos precisam ter cursado todo o ensino médio em escolas públicas ou como bolsistas integrais em instituições privadas de Pernambuco. Além disso, devem informar, no ato da inscrição, a nota de cada componente do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2017, 2018 ou 2019, já que a classificação levará em conta o critério da nota do Exame.

O resultado preliminar dos selecionados está previsto para ser divulgado no dia 15 de outubro. O programa também oferece, a cada dois anos, bolsas em cursos técnicos na área de saúde. O próximo edital para esta modalidade será lançado no dia 2 de outubro. Saiba mais informações através do site do FormaSUS.

Programa

O FormaSUS é um programa do Governo de Pernambuco lançado em 2012 que já beneficiou 1.564 pessoas com bolsas integrais. Segundo o secretário estadual de Saúde, André Longo, o programa ajuda os estudantes da rede pública a terem acesso ao ensino superior, além de fortalecer a formação na área de saúde. “Essa também é uma forma das instituições particulares darem uma contrapartida à Secretaria Estadual de Saúde e à sociedade, já que, por ano, mais de três mil alunos da rede privada utilizam os serviços estaduais para a realização do estágio curricular. É uma iniciativa pioneira e de grande sucesso do Governo de Pernambuco”, afirmou, por meio de nota, o secretário.

Nesta sexta-feira (28), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) aprovou, por meio do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe), uma resolução que permite a antecipação da colação de grau de estudantes dos cursos de enfermagem, farmácia, fisioterapia e odontologia, em decorrência do estado de calamidade pública ocasionado pela pandemia de Covid-19. A antecipação está em conformidade com o Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de 2020 e a  Lei 14.040, de 18 de agosto de 2020.

Segundo a diretoria de Gestão Acadêmica, professora Kátia Cunha, “a UFPE entende que cada curso conhece o perfil dos estudantes, o percurso acadêmico vivenciado e os objetivos formativos da profissão específica, desta forma são os cursos que validam a qualidade acadêmica e profissional desenvolvida pelos estudantes. A resolução ratifica essa compreensão”.

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Caberá ao colegiado do curso, que é o órgão com poder decisório sobre cada graduação, determinar se é adequada ou não a antecipação da colação de grau dos estudantes que têm, no mínimo, 75% da carga horária de estágio concluída. 

Segundo o texto da resolução publicada no Boletim Oficial da UFPE, os cursos vão garantir que os estudantes cumpram, no mínimo, 75% da carga horária do internato, no caso de medicina, e dos estágios curriculares, para os alunos de enfermagem, Farmácia, Fisioterapia e Odontologia. “Os demais componentes curriculares obrigatórios são inegociáveis, ou seja, devem ser cumpridos na íntegra”, lembrou Kátia.

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Entre as diversas mudanças que a pandemia de Covid-19 causou nas nossas vidas, a necessidade de ampliar o número de profissionais de saúde no mercado de trabalho foi decididamente uma das mais urgentes, uma vez que a demanda de doentes nos hospitais se tornou muito maior do que em tempos normais.

Com a chegada da pandemia, uma das formas encontradas pelo Governo Federal para solucionar o problema foi a edição de uma Medida Provisória, posteriormente regulamentada em portaria, permitindo antecipar a formatura de alunos de graduação matriculados no último semestre do curso com pelo menos 75% do período de internato concluído.   Desde que a medida entrou em vigor no dia 9 de abril, segundo dados do Ministério da Educação (MEC), mais de 90 instituições de ensino superior possibilitaram que seus estudantes optassem pela antecipação da formatura. 

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Ao todo, 5.352 médicos, 1210 enfermeiros, 490 fisioterapeutas e 387 farmacêuticos se formaram mais cedo para auxiliar no combate à Covid-19. O Estado com mais formaturas antecipadas é Minas Gerais, com 1.103, seguido de São Paulo (952) e Rio de Janeiro (659). No Nordeste, o Ceará é o campeão com 469 estudantes. No que diz respeito à rede de ensino, 5.111 são alunos de instituições privadas e 2.328 de universidades públicas. 

Nesta terça-feira, 11 de agosto, celebra-se o Dia do Estudante, que no ano de 2020 ganha uma nova conotação diante de todos os desafios impostos pela Covid-19 aos alunos em todos os níveis de ensino. Para marcar a data, o LeiaJá publica a série de reportagens especiais “Estudante, você também é herói”, trazendo vários aspectos da rotina dos alunos durante a pandemia. Neste texto, você conhecerá as histórias de duas heroínas que anteciparam suas formaturas no curso de medicina para ajudar a enfrentar uma contagiosa e potencialmente letal, aceitando junto com suas famílias todos os riscos envolvidos nessa decisão.

O peso da responsabilidade de uma vida na sua mão

Thayse Pinheiro de Sales Croccia, de 28 anos, estava cursando o 12º semestre de medicina na Universidade de Pernambuco (UPE) quando o Governo Federal divulgou a Medida Provisória e uma primeira Portaria (posteriormente tornada sem efeito) autorizando a antecipação da colação de grau para estudantes de cursos de saúde. Repleta de anseios sobre sua formatura, com os estágios do internato paralisado e temerosa com a possibilidade de atrasar a conclusão de seu curso, Thayse viu ali uma oportunidade de, enfim, se tornar médica e exercer a sua profissão em um momento em que o País realmente estava precisando.   

“Queria poder contribuir nesse momento de dificuldades, mas ao mesmo tempo havia um medo grande, já que o começo da vida médica é sempre desafiador e nesse contexto o desafio seria ainda maior, pois estaríamos lidando com uma doença até então desconhecida e a cada semana surgiam novos dados. Além disso, o temor de contaminar a família com uma doença potencialmente letal principalmente para os mais velhos, como nossos pais e avós, sempre nos acompanhava. Nesse contexto, o apoio dos meus pais, que apesar de temerosos com a situação deixaram claro que estariam comigo independente do que eu escolhesse, foi essencial, pois me deu segurança em meio a tantas incertezas”, conta ela.

Foto: Cortesia 

Antes da pandemia e de antecipar sua formatura, Thayse explica que sua rotina era muito intensa com os últimos momentos do internato de medicina no último semestre de curso. “Eu era estagiária, estava próxima do fim da faculdade, último período. Era uma rotina de estágio de segunda a sexta, já lidava com pacientes e todos os desafios incluídos”, diz a médica. 

A primeira experiência profissional de Thayse foi e ainda é no sistema público de saúde, dando plantões em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusiva para pacientes com Covid-19. “Apesar do medo e ansiedade iniciais, eu pude aprender muito, já que os livros não ensinam a prática ainda mais nesse contexto novo. Pude ainda me sentir útil aplicando meus conhecimentos, retribuindo a formação que recebi em uma universidade do Estado e fazendo parte do SUS, que acolhe tantos brasileiros que de outra forma não teriam atendimento”, relata a jovem. 

Perguntada sobre como é o dia a dia de trabalho dentro de uma UTI COVID, onde chegam os pacientes mais graves e o risco de contaminação é o mais alto possível, Thayse relata que tudo é sempre muito intenso e as responsabilidades das decisões são muito mais pesadas do que nos estágios desenvolvidos durante o curso de medicina. “É sempre um choque sentir o peso da responsabilidade de uma vida na sua mão. Antes você treina, mas não sente o peso total em você porque a decisão final não cabe a você. Sem decisão, você não tem tanta responsabilidade. Nessa situação do coronavírus, a responsabilidade foi agravada por estarmos lidando com uma doença que não conhecíamos, que não tínhamos visto na faculdade, era nova para nós e para todos, na verdade. Estava provocando um caos em todos os aspectos na nossa sociedade. Além do medo da contaminação própria e da família, porque sair para trabalhar era não só assumir um risco, era sua família que estava com você também assumir, tanto que houve muitas pessoas que saíram de casa nesse período para proteger a família”, afirma ela.

“Eu achei e sinto que estou preparada”

Maria Eduarda Valadares Santos Lins, 25 anos, se formou pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) quando estava no 12º semestre de medicina. Atualmente, trabalha em postos de saúde e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Ela conta que, já no último semestre e tendo aulas a distância apenas de uma disciplina, sua turma começou a solicitar à Universidade que realizasse a antecipação. “Estávamos tendo EAD de aulas já vistas durante a faculdade e como já estávamos no final achamos que a melhor solução seria adiantar do que esperar. Não acho que interferiu no meu aprendizado de forma significativa”, conta.

Além de considerar que não haveria ônus na antecipação, Eduarda não estava satisfeita com a rotina de estudos a distância, uma vez que não gostou do formato. “Para mim foi péssimo! Achei ruim o formato de aula EAD. Alguns colegas também não estavam gostando. Mas outros gostaram de revisar os assuntos. Apesar de estar isolado em domicílio, era cansativo, até porque estávamos acostumados com o internato, onde temos contato direto com paciente e discussões presenciais. Na minha opinião, perde um pouco do aprendizado”, opina Eduarda. Questionada sobre o que lhe desagradava nas aulas remotas, a jovem listou motivos como “muita gente na sala, quando você falava outra pessoa também falava, as pessoas com câmera ligada distraiam sua atenção", entre outras questões. À

A transição de estudante para a vida profissional em meio a uma pandemia, segundo Maria Eduarda, foi difícil, pois ela faz parte do grupo de risco da doença. “Sou asmática de difícil controle e tive duas crises no início do ano, mas estava usando as medicações regularmente para não ter crises. Minha família pesou muito, mas comecei trabalhando em posto onde o risco de contaminação é menor por ser grupo de risco e recentemente estou dando plantão em emergência”, relata ela. 

Além disso, a médica explica que há outras questões além da saúde envolvidas, como o emocional e as novidades da vida de profissional formada. Apesar disso, Eduarda se sente confiante para encarar as novidades impostas pela vida profissional, mesmo em meio ao medo do desconhecido trazido pela pandemia de Covid-19. 

“Tem a insegurança e ainda mais nessa época de Covid, mas eu achei e sinto que estou preparada, pelo menos tenho conseguido lidar com a maioria das situações. Percebo como a importância do estudo continuado para relembrar das coisas e se atualizar e uso corretamente os EPIs para minha segurança e do paciente”, afirma.

Confira, abaixo, as demais matérias do especial “Estudante, você também é herói”. Nossos repórteres mostram as rotinas de alunos, da educação infantil à pós-graduação, durante a pandemia do novo coronavírus:

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O Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HU/USP) vai abrir sete novos processos seletivos para o preenchimento de 53 vagas na área de saúde para os níveis técnico e superior. Interessados podem se candidatar a partir do dia 11 de junho por meio do site de seleção da HU/USP.

Há oportunidade para os cargos de enfermeiro, técnico de enfermagem e médico em várias áreas. O certame não está cobrando taxa de inscrição.

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O processo seletivo será composta por avaliação de títulos e experiência profissional. Os contratados trabalharão de 12 a 36 horas semanais e terão uma remuneração de R$ 3.836,09 a R$ 7.672,17, a depender do cargo escolhido. Outras informações podem ser obtidas no site do certame.

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