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Libertada na sexta-feira (1º), a professora Samara Araújo, erroneamente detida no Rio de Janeiro, viu-se compartilhando cela com outras 21 mulheres durante um dos oito dias que passou no presídio feminino de Benfica.

Residente em Rio Bonito, a jovem teve sua vida drasticamente transformada ao ser acusada por um delito ocorrido há 13 anos, quando ela contava apenas 10 anos de idade, na distante Paraíba, a milhares de quilômetros de sua residência. Ao adentrar o ambiente prisional, ela experimentou uma sensação de completo abandono.

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Privada da participação em sua própria cerimônia de formatura e sem discernir se era dia ou noite, Samara não pôde participar da solenidade de sua formatura em Matemática na UFF. A celebração ocorreu no último fim de semana, período em que ela ainda estava sob detenção.

Externamente, a aflição envolvia sua família. O pai da moça passou todas as noites dormindo na porta da penitenciária, permanecendo dentro do carro até sua liberação.

Entenda

Samara foi acusada de um crime de extorsão cometido há 13 anos atrás, quando ela tinha apenas 10 anos – o que pela lei é proibido, porque um menor não responde a crimes.

"Sempre trabalhei, dei minhas aulas, faço tudo correto, nunca esperava parar ali", afirma a jovem.

Ela estava na casa de um aluno particular quando os policiais chegaram para cumprir o mandado. "Eu me desesperei", relembra.

Em 2010, um comerciante residente em São Francisco, na Paraíba, foi submetido à coação por telefone por um indivíduo que afirmava estar armado nas proximidades de sua loja. Temendo pela própria vida, o homem foi compelido a realizar oito transferências no valor de R$1 mil cada.

As investigações revelaram que uma das contas utilizadas estava vinculada ao CPF de uma moradora de Rio Bonito, localizada a mais de 2 mil quilômetros de distância.

Segundo a defesa de Samara, o CPF dela foi alvo de roubo e posteriormente utilizado pelos criminosos para abrir as contas bancárias. Demonstrando indignação, ela afirma que não pretende esquecer o ocorrido. "Esquecer não tem como. Porque se eu esquecer, vou ignorar algo que acontece no seu país e antes eu não tinha noção", revela.

Posicionamento dos Envolvidos

A Polícia Civil do Rio de Janeiro afirmou que apenas executou o mandado de prisão e que a investigação está a cargo da polícia da Paraíba.

O Ministério Público da Paraíba declarou que manifestou apoio à defesa assim que tomou conhecimento da situação, na última terça-feira (28). O Ministério Público confirmou que o grupo criminoso utilizava CPFs de terceiros.

Por sua vez, o Tribunal de Justiça da Paraíba informou que o alvará de soltura foi emitido e que o próprio advogado de Samara expressou agradecimento pelo empenho da Justiça em resolver o caso.

 

Um estudante de 18 anos recém-formado e seu pai foram assassinados após um atirador abrir fogo em Richmond, na Virgínia, no leste dos Estados Unidos, na terça-feira, 6. Cinco outras pessoas foram atingidas pelos tiros, disparados em um parque, onde centenas de pessoas estavam reunidas após uma cerimônia de formatura de ensino médio. O suspeito foi preso.

Tameeka Jackson-Smith disse à Associated Press que seu filho, Shawn Jackson, 18, e seu pai, Renzo Smith, 36, morreram no tiroteio. Ela disse que ela e a filha de 9 anos foram atropeladas por um carro durante a confusão instaurada após o início dos tiros. A menina foi tratada por ferimentos na perna e liberada do hospital.

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"Ele estava tão feliz - oh meu Deus - porque conseguiu se formar. Eu trabalhei duro." Ela disse que estava caminhando em direção ao marido e ao filho em um parque próximo para se reunirem quando viu um homem correndo atrás deles e começando a atirar. "Eu não sei se ele estava atirando em todo mundo porque muitas pessoas foram baleadas por toda a área. Havia cerca de sete pessoas no chão", disse ela.

O tiroteio aconteceu por volta das 17h em um parque em frente ao Teatro Altria, após a cerimônia de formatura da Huguenot High School. Centenas de pessoas estavam reunidas no local, entre estudantes e familiares. Pelo menos 12 pessoas ficaram feridas ou tratadas por ansiedade devido ao caos, de acordo com a polícia.

O suspeito Amari Pollard, 19, foi preso na manhã desta quarta-feira, 7, por duas acusações de assassinato em segundo grau, informou Colette McEachin, o principal promotor de Richmond à Associated Press. A polícia acredita que o suspeito conhecia pelo menos uma das vítimas.

Pollard disse que pretende contratar um advogado, então o tribunal deu sequência ao caso até uma audiência no final deste mês, escreveu McEachin, em e-mail. Pollard foi detido sem fiança. Os registros do tribunal ainda não listaram um advogado que pudesse falar em seu nome.

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), realizou, na última sexta-feira (31), a cerimônia de formatura da primeira turma Curso de Encanadora Instaladora Predial, oferecido para mulheres. As alunas, moradoras do bairro de Santo Amaro, no centro do Recife, iniciaram as aulas em dezembro do ano passado e cumpriram uma carga de 240 horas de formação.

O evento contou com a participação do presidente da Compesa, Romildo Porto, e diretores da estatal, além do secretário de Recursos Hídricos e Saneamento, Almir Cirilo, da secretária da Mulher de Pernambuco, Regina Célia e Amanda Aires, titular da secretaria de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo e ainda do gerente do Senai, Paulo Souza.

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As formandas foram informadas durante a cerimônia que o governo do estado vai apoiar a inserção delas no mercado de trabalho, oferecendo oportunidades para trabalharem em construções habitacionais ou em serviços de manutenção de prédios estaduais. A Secretaria de Desenvolvimento e Empreendedorismo de Pernambuco também anunciou a possibilidade de abertura de linhas de crédito para as recém-formadas que desejem empreender na área.

O curso faz parte do projeto ComViver Compesa, que busca integrar a comunidade com atividades da estatal. As aulas eram ministradas no Senai, e o módulo final foi realizado nas propriedades da Compesa.

A Justiça de São Paulo tornou ré por estelionato a estudante de Medicina da USP Alicia Dudy Muller Veiga, de 25 anos. Ela é acusada de desviar quase R$ 1 milhão do fundo de formatura da turma que terminará o curso no fim deste ano.

De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), a denúncia do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) foi recebida e a jovem virou ré na última terça-feira, 28. O órgão disse que, como o processo tramita em segredo de justiça, só poderia passar essa informação.

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Como mostrou o Estadão, o MP-SP fez a denúncia contra Alicia no último dia 22. A peça, assinada pelo promotor Fabiano Pavan Severiano, afirma que a jovem teria praticado estelionato por oito vezes e tentado em uma nona oportunidade, que não chegou a ser concretizada.

A quantidade de crimes praticados por Alicia se refere ao número de ocasiões em que ela teria pedido à empresa contratada para organizar a festa para transferir o montante da conta bancária da comissão para a sua particular.

Os repasses teriam começado em novembro de 2021 e se estendido ao longo do ano passado em outras sete ocasiões. Os oito pedidos totalizaram a transferência de R$ 927.765,33 para as contas da denunciada, que era, na época, a presidente da comissão de formatura da turma.

Ela teria tentado uma nova transferência em janeiro deste ano, mas a empresa, já ciente da situação por colegas da turma, não efetuou o que seria o nono repasse.

Antes de ganhar os holofotes como a estudante de Medicina da USP acusada de desviar quase R$ 1 milhão do dinheiro arrecadado para a formatura de sua turma, Alicia Dudy Muller Veiga, de 25 anos, era vista como uma estudante dedicada e persistente.

Ela fez o ensino médio em escola pública com processo seletivo e prestou vestibular por quatro anos seguidos até conseguir a aprovação em um dos cursos mais disputados do País. Já na graduação, vinha se envolvendo em grupos de pesquisa da instituição.

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Moradora da região do Ipiranga, na zona sul da capital paulista, Alicia cursou o ensino médio na Escola Técnica Estadual Getúlio Vargas. Para ingressar no colégio, teve que passar por um vestibulinho, como costuma ser exigido pelas escolas técnicas de São Paulo.

Concluiu o ensino médio em 2014, quando passou a prestar o vestibular da Fuvest, que seleciona os alunos para os cursos da USP. Foram quatro anos de tentativas e três anos de estudo em cursinho pré-vestibular até que, em 2018, a aprovação veio na segunda chamada.

O curso de Medicina da USP da capital é o mais concorrido da universidade. No ano em que Alicia foi admitida, foram 135 candidatos para cada uma das 125 vagas abertas. Para entrar na melhor instituição de ensino do País, a jovem teve que superar mais de 16 mil concorrentes.

Carreira

No dia da matrícula, ela disse em entrevista ao Jornal da USP que pretendia seguir carreira como cirurgiã, mas sua trajetória acadêmica dos últimos cinco anos de graduação apontam caminho diferente.

Ela vinha participando de pesquisas no Laboratório de Emergências Clínicas e atuou como voluntária em uma força-tarefa de pesquisadores durante a pandemia de covid-19.

Na ocasião, com os professores e pesquisadores mais experientes da universidade envolvidos nas atividades de assistência e pesquisa relacionadas à emergência sanitária, alguns estudantes se ofereceram para fazer parte do trabalho mais operacional dos estudos - coletar dados dos prontuários de pacientes internados e passarem as informações para planilhas estruturadas para posterior análise epidemiológica e estatística.

Por causa do trabalho no laboratório e na força-tarefa de pesquisa, Alicia aparece como uma das autoras de pelo menos seis trabalhos científicos, entre artigos e capítulos de livros.

O único episódio mais próximo de um conflito protagonizado por Alicia na universidade aconteceu quando, durante uma das disciplinas de estágio, a estudante teria "passado na frente" de estudantes veteranos no aprendizado e prática de procedimentos médicos, como a inserção de um tubo traqueal em pacientes. De acordo com alguns estudantes, o caso gerou desentendimento pontual.

Aluna 'normal'

A conduta dedicada e participativa em atividades acadêmicas e sociais da faculdade fez com que outros alunos não desconfiassem de nenhuma irregularidade cometida por Alicia como presidente da comissão de formatura da turma 106.

O suposto desvio dos R$ 927 mil da verba para a festa começou em 2021, quando a jovem solicitou a transferência da quantia da empresa contratada para fazer a arrecadação para sua conta pessoal. Mas a estudante seguiu frequentando as aulas e demais compromissos universitários até a semana passada, quando o caso veio à tona e ela se isolou.

"A nossa impressão dela era de aluna normal. Desconheço qualquer problema que ela tivesse. Na formação da comissão (de formatura) não haviam outros interessados em ocupar o cargo da presidência e ela se dispôs", conta um dos membros do grupo, que não quer ser identificado.

Outro estudante descreveu o momento em que todos os 110 alunos participantes do rateio da formatura foram comunicados sobre o sumiço do dinheiro, na última sexta-feira. "Os eventos parecem de filme. Sempre vou lembrar do estarrecimento de todos os alunos presentes no teatro da faculdade quando o comunicado da comissão foi lido", disse.

Ele conta que a turma chegou a cogitar atrasar a formatura, prevista para janeiro de 2024, para possibilitar que os alunos comecem a trabalhar e arrecadem fundos para uma nova festa.

Alicia é investigada pela Polícia Civil por apropriação indébita do valor. Ela alega ter aplicado o dinheiro em uma corretora que sumiu com a quantia. A estudante é alvo de outro inquérito por suspeita de lavagem de dinheiro e estelionato após ter dado um suposto golpe em uma lotérica. A reportagem tentou contato com Alicia, mas não obteve resposta.

Comissão pode adotar medidas de prevenção, apontam especialistas

Bruno Boris, advogado e professor de Direito da Empresa e do Consumidor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, destaca que não sabe como foi montada a estrutura da comissão dos estudantes, porém, destacou o fato de a aluna ter supostamente movimentado sozinha uma grande quantidade de dinheiro. "No banco, é só você colocar que é obrigatório movimentar a conta com duas assinaturas", diz.

Também professor do Mackenzie, de Direito do Consumidor e Inovação, o advogado Brunno Giancoli avalia que, se a estudante tiver de fato feito um investimento com o dinheiro da formatura, a atitude é "inadmissível". "Porque ela pegar aquele dinheiro e investir, ainda que seja com a melhor das intenções, precisava de autorização de todos os alunos."

Para haver imputação penal, seja por estelionato ou apropriação indébita, é preciso que o Ministério Público decida fazer a denúncia contra a suspeita. Em paralelo, afirma Giancoli, muitas vezes os estudantes buscam uma ação indenizatória, de perdas e danos. A chave para evitar esse tipo de situação, orienta o especialista, é "prevenção e acompanhamento", contando com um contrato bem formatado, uma conta conjunta bem definida e transparência nas movimentações.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Dois boletins de ocorrência vão contar, no futuro, a história da formatura de uma das turmas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). No início da noite de terça-feira (10), um aluno do curso entrou em uma delegacia da capital paulista para registrar um BO contra uma de suas colegas. Segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, ele informou que a estudante, uma mulher de 25 anos, se apropriou da quantia aproximada de R$ 920 mil, que seria usada para a formatura dos futuros médicos no fim deste ano.

Ao jornal O Estado de S. Paulo, a SSP informou que, ainda segundo a vítima, ele e os demais alunos descobriram a farsa somente na sexta-feira (6), quando a própria aluna teria contado para os colegas em um grupo no WhatsApp que o fundo para a formatura havia sido perdido.

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Os nomes dos envolvidos não foram divulgados. Desde julho do ano passado, a mesma aluna é investigada pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), de São Bernardo do Campo, por estelionato e lavagem de dinheiro.

Nas redes sociais, supostas cópias da conversa mostram que ela afirmou aos colegas que teria investido, em setembro de 2021, entre R$ 750 mil e R$ 800 mil em uma corretora que não deu retorno e aplicou um golpe.

Ela teria gastado o restante do valor com advogados para tentar reaver o dinheiro. A aluna também pede desculpas e diz que continuará tentando recuperar a quantia.

O caso foi registrado no 14.º DP, em Pinheiros, e, na sequência, enviado ao 16.º DP, na Vila Clementino, que abriu investigação.

Em comunicado a professores do curso a que o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso, a diretoria da faculdade diz que foi informada que "a Comissão de Formatura e, portanto, os alunos aderentes à formatura da Turma 106.ª, foram vítimas de fraude após investimento do recurso arrecadado para organização das festividades de celebração, que ocorrerá ao final de 2023". "Os fatos estão sendo apurados, buscando-se identificar os responsáveis pela fraude e a Diretoria está apoiando na orientação aos alunos envolvidos."

A pouco mais de 40 dias do primeiro turno, o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, cumpriu uma das agendas mais tradicionais de seu governo - repetida desde 2019: prestigiar a cerimônia de formatura de oficiais na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende (RJ), na manhã deste sábado (20). Sem discursar, Bolsonaro ficou ao lado da primeira-dama Michelle Bolsonaro, do senador Flávio Bolsonaro (PL), de ministros e comandantes das Forças Armadas.

Pouco antes do início da solenidade, Bolsonaro cumprimentou apoiadores na entrada do Hotel de Trânsito da Aman. Uma motociata foi convocada de cidades vizinhas até a frente do hotel. Por volta das 9h, Bolsonaro ficou às margens da Rodovia Presidente Dutra, ao lado do candidato a vice-presidente, general Walter Braga Netto, acenando aos motociclistas. Ao contrário de ocasiões anteriores, Bolsonaro não participou do ato dirigindo uma moto ou na garupa de um apoiador.

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Entre os presentes estavam o ex-ministro da Saúde e candidato a deputado federal, Eduardo Pazuello, os ministros Luiz Eduardo Ramos, Anderson Torres, Augusto Heleno e o vice vice-presidente Hamilton Mourão. Formado na Aman em 1977, Bolsonaro acompanhou a entrega de espadins a formandos da academia em diversas ocasiões, desde que assumiu a Presidência.

Giulia Costa, filha de Flávia Alessandra, comemorou no último domingo (7) a sua formatura no curso de Cinema. A agora cineasta de 22 anos de idade, recebeu o carinho da mãe-coruja, Flávia Alessandra, do padrasto, Otaviano Costa, e da irmã Olivia.

Em sua conta do Instagram, a graduanda compartilhou os cliques ao lado da família e aproveitou o espaço para agradecer todo o carinho e companhia ao longo de sua jornada.

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Fazendo graça com a família, Giulia escreveu: "Fim. Formada! Obrigada por tanto, família. Não conseguiria sem vocês".

Já a mamãe compartilhou um compilado de vídeos para comemorar a formatura da filha mais velha. Super feliz em ver a herdeira receber o carinho dos professores da faculdade, a atriz se declarou e contou que se orgulha de ter acompanhado toda a trajetória dela nesses anos.

"Dia de formatura da nossa cineasta Giulia Costa! Muito orgulho de acompanhar toda sua trajetória meu amor e ver o seu desabrochar nesse nosso mundo tão incrível, profundo e desafiador. Estaremos sempre ao seu lado! Te amamos! Agora é luz, câmera, som e... Ação!", disse.

O governador Paulo Câmara conduziu, neste sábado (11), a solenidade de formatura de 73 novos profissionais que vão reforçar a segurança pública no Estado, sendo 54 policiais militares e 19 bombeiros militares, formados para o quadro de oficiais da Polícia Militar (PMPE) e do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco (CBMPE).

Com mais essa formatura e as novas nomeações, segundo o governo, Pernambuco atinge um total de 7.987 profissionais, de todas as operativas, incorporados à segurança pública e ao Pacto pela Vida desde 2015. O evento, que aconteceu no Ginásio do Círculo Militar do Recife, no bairro da Boa Vista, também celebrou os 197 anos da PMPE.

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"O objetivo maior desses novos oficiais é servir à população pernambucana. Honrar a farda, ter disciplina, ética e, acima de tudo, capacidade de gerir equipes e fazer os resultados acontecerem. Pernambuco conta com esse apoio e essa determinação", frisou Paulo Câmara. 

Os oficiais, tanto do Corpo de Bombeiros como da Polícia Militar, passarão por um período de estágio na Região Metropolitana do Recife, antes de seguirem para o interior, onde comandarão companhias, seções e outras unidades de suas corporações.

"Os policiais reforçam a prevenção e repressão aos diversos crimes em todo o Estado, enquanto os bombeiros fortalecem os serviços de resgate, salvamento e combate a incêndio especialmente no sertão, onde verificamos a maior necessidade", explicou o secretário de Defesa Social, Humberto Freire.

Ainda para este ano, de acordo com o governo, cerca de 500 praças da PMPE estão em fase de conclusão do curso. Os novos profissionais iniciaram o Curso de Formação de Oficiais Policiais Militares e Bombeiro Militar (CFOPM/BM) em 2021.

Também estiveram presentes à solenidade o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Eriberto Medeiros; os secretários Cloves Benevides (Políticas de Prevenção à Violência e às Drogas) e Coronel Carlos José (chefe da Casa Militar); a deputada estadual Gleide Ângelo; o comandante da Polícia Militar, Roberto Santana; o comandante dos Bombeiros Militares, Rogério Coutinho; o chefe da Polícia Civil, Nehemias Falcão; o chefe do Comando Militar do Nordeste, general do Exército Richard Fernandez Nunes; o defensor público do Estado, Henrique Seixas; além do secretário executivo de Defesa Social, Reinaldo Souza.

*Com informações da assessoria de imprensa

Durante a festa de formatura, realizada no Distrito Federal, uma aluna da CED 15, localizada no bairro de Ceilândia, denunciou um professor e acusou o diretor da unidade de "passar pano" para o docente. O discurso da estudante foi filmado e viralizou nas redes sociais.

Nas imagens, é possível perceber, em um primeiro momento, que a jovem se recusa a tirar foto ao lado do gestor logo após receber o diploma. "Era para ser só uma formatura, mas começaram a ‘babar ov*’ do diretor e eu não aguentei. Primeiro, me recusei a tirar foto com ele. E resolvi falar, para todo mundo saber, o que esse ‘ótimo diretor faz'", legendou o vídeo a aluna.

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Na ocasião, a estudante pegou o microfone e iniciou o discurso dizendo que discordava "do que acabou de ser dito" [sobre o diretor]. Ela chegou a ser interrompida, no entanto, não desistiu de falar. "Desligaram meu microfone, mas eu vou falar. Falaram um monte de coisa do Anderson, que é bom diretor. Mas ele passa pano para os assediadores na escola”, gritou. Neste momento, outros estudantes aplaudem. Veja o vídeo:

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Outras vítimas e posicionamento da escola

Com a repercussão do vídeo nas redes sociais, mulheres começaram a relatar casos de assédio sofridos na mesma instituição de ensino. Por meio de nota, o colégio afirmou que uma aluna denunciou à coordenação ações de um profissional no dia 10 de dezembro.

Na ocasião, a jovem relatou que este profissional “vem tendo comportamento estranho comigo e sempre falando coisas em duplo sentido, exemplo, em uma conversa sobre cavalos ele falou que amava éguas porque era um 'cavalo'". No comunicado também é apontado que um grupo de alunos procurou a gestão e questionaram sobre quais medidas seriam adotadas".

Questionaram se daria alguma coisa, no sentido de exoneração ou devolução do profissional. Declarei que era tão simples assim (...) No mesmo dia, ouvimos o profissional acusado, que negou o assédio, mas confirmou o comportamento inadequado".

Em outro trecho, o diretor aponta que todas as denúncias foram apuradas e concluídas com punições. E finaliza: "Levamos a sério denúncias sobre assédio, entendendo a necessidade de apuração completa, participação da família e respeitar o rito legal e os envolvidos". Confira a nota na íntegra:

Em 10 de dezembro uma aluna realizou uma denúncia junto à Coordenação relatando as ações de um profissional, “vem tendo comportamento estranho comigo e sempre falando coisas em duplo sentido, exemplo, em uma conversa sobre cavalos ele falou que amava éguas porque era um “cavalo”. Após deixar o relato da denúncia a aluna foi embora.

Um grupo de alunos procurou-me para relatar também o ocorrido e ao serem questionados sobre onde estava a aluna, informaram que a mesma voltaria à tarde com a mãe. Questionaram se daria em alguma coisa, no sentido de exoneração ou devolução do profissional. Declarei que não era tão simples assim, que já devolvemos professores nessa situação, mas com mais dados ou ocorrências, mas que encaminharíamos a situação após ouvir a família da aluna e o profissional, conforme registrado no livro de ocorrências da escola.

No mesmo dia ouvimos o profissional acusado que negou o assédio, mas confirmou o comportamento inadequado. Foi advertido e comprometeu-se a prestar esclarecimentos à família, ciente de que isso não impediria providências serem tomadas como ouvidoria, sindicância, processo administrativo e afins, caso fosse interesse da família.

Surpreendemos-nos ao receber uma ligação de alguém se identificando como mãe da aluna reclamando da postura do diretor em dizer que só faria algo se acontecesse novamente. Mesmo falando que não procedia esta fala e solicitando que a família comparecesse à escola para dar continuidade, a família declarou que iria direto à delegacia, pois acreditava mais no que a amiga da aluna teria dito.

Declarei que em seu lugar faria o mesmo, mas iria à escola primeiro. Ainda aguardamos a família ou autoridades nos procurarem para seguirmos com o andamento dos procedimentos legais, o que não aconteceu até o momento. Infelizmente na maioria dos vídeos relacionados a que tivemos acesso várias histórias se misturam como se todas denúncias fossem descartadas, sendo que todas foram apuradas, concluídas com punições ou não se sustentaram.

Por fim, nunca impedimos ou coagimos família de realizar qualquer tipo de denúncia, nos colocando à disposição para auxiliar na apuração e procedimentos legais que o caso requer. Levamos a sério denúncias sobre assédio, entendendo a necessidade de apuração completa, participação da família e respeitar o rito legal e os envolvidos.

De forma inusitada, uma "creche" para cachorros de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, promoveu uma formatura canina. A ação inovadora tomou as redes sociais e chamou a atenção de todo o Brasil.

A proprietária do estabelecimento Ana Clara Rosa Balbé, de 39 anos, explicou que o espaço funciona como uma creche de crianças mesmo. Os tutores dos pets deixam seus filhotes de manhã e só pegam de noite.

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Ao LeiaJá, Ana Clara contou que o “evento” foi todo planejado sem que os tutores soubessem, surpreendendo positivamente a todos.

“A formatura foi surpresa, nem os donos sabiam. Tirarmos as fotos e confeccionamos os boletins. Fizemos tudo enquanto eles estavam no daycare (quando os cães passam o dia sob cuidados da creche). Eles só ficaram sabendo quando foi divulgado na imprensa”, conta.

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A repercussão foi grande após uma matéria feita pelo G1 e o telefone da empresa não parou mais de tocar.

“Os donos ficaram enlouquecidos, começaram a enviar mensagens pedindo as fotos. Mas combinamos de entregar na próxima semana, pois os alunos ainda permanecem em aula”, disse ela, se referindo aos cães.

Nas redes sociais, o estabelecimento comemorou a repercussão do caso, e informou que vai divulgar as fotos exclusivas na própria rede.

Ex-gestora de ONG Animal

Ana Clara é formada em Direito, e largou a carreira de advogada para se dedicar ao mundo dos animais de estimação.

“Eu sempre gostei muito de animal, já atuei em muitas áreas, inclusive como gestora de ONG de proteção ao mundo animal, e chegou um momento de estresse, aí troquei de área. Fiz vários cursos, logo pensei em (medicina) veterinária, mas não quis seguir essa área, então foi para o comportamental e nasceu o Personal Pets”, conta ela ao LeiaJá.

 

 

O presidente Jair Bolsonaro participa neste sábado (27) às 11h, em Resende, sul do Rio de Janeiro, na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) da formatura de 391 cadetes do 4º ano da Turma Dona Rosa da Fonseca, onde receberão a Espada de Oficial, durante a tradicional solenidade do Aspirantado. Esta será a primeira vez, em 210 anos, que serão formadas também as Aspirantes a Oficial, num total de 23 mulheres. 

Dos 391 cadetes que estão se formando, 368 são do sexo masculino e 23 do feminino. Entre os homens, 135 são de Infantaria; 60 de Cavalaria; 53 de Artilharia; 40 de Engenharia; 31 de Intendência; 28 de Comunicações; 14 de Material Bélico. As mulheres são: 13 da Intendência e 10 do Material Bélico. Eles são oriundos das cinco regiões do Brasil: Sudeste (221); Sul (85); Nordeste (35); Centro-Oeste (21); Norte (22). Destes, sete são pertencentes às Nações Amigas, sendo: um da Guiana, um do Paraguai; dois do Senegal, um do Timor Leste e outros dois do Vietnã. 

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Solenidade

Na primeira parte da cerimônia, os cadetes entram no pátio para restituição do Espadim, que receberam quando cadetes do 1º ano, em 2018. Em um segundo momento, às11h, será a vez da declaração dos novos aspirantes com a entrega da espada de oficial, símbolo dos princípios e valores, como responsabilidade, competência, o respeito e amor à Pátria.  Será quando o cadete João Pedro Castro Brum Silva Gomes, 1⁰ colocado geral da turma, vai receber a espada das mãos do presidente Jair Bolsonaro.

Sobre a Turma

Dona Rosa da Fonseca é o Patrono da Família Militar. Nascida em 18 de setembro de 1802, na então Cidade de Alagoas, capital da província de mesmo nome, atual município de Marechal Deodoro, casou-se com o Major do Exército Imperial Manoel Mendes da Fonseca, valoroso militar e grande monarquista. Mulher de caráter varonil, sempre o apoiou em suas resoluções e o acompanhou. É reconhecida como exemplo de valores a serem seguidos pela família militar. 

Restrições

Devido à pandemia de covid-19, o evento contará, mais uma vez, com a presença restrita de convidados, autoridades civis e militares. Além disso, o tradicional Baile de Gala do Aspirantado não será realizado nos moldes tradicionais. Aos convidados, foi recomendado o uso de máscaras. Para evitar aglomeração, o público será dividido por setores.

O tenente-coronel da reserva, Ivon Corrêa, foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) a pagar R$ 25 mil ao soldado Henrique Harrison da Costa, por danos morais após comentários homofóbicos. 

As declarações, que foram consideradas homofóbicas na decisão da 7ª Vara Cível de Brasília, aconteceram quando Henrique publicou uma foto em janeiro de 2020, beijando o seu namorado durante a formatura da Polícia Militar do Distrito Federal. 

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Em um áudio que circulou pelas redes, Ivon classificou o beijo como "uma avacalhação" e "frescura". Além disso, o tenente-coronel afirmou que policiais gays "não se criam" e que a corporação da PM foi “'irreversivelmente maculada". 

 O soldado Harrison precisou se afastar da PM por oito meses, após a repercussão do caso, para tratar de depressão e ansiedade. 

O juiz Pedro Matos de Arruda, responsável pelo processo, disse em sua sentença que "se o réu tem o direito de manifestar o seu pensamento, o autor tem o direito de ter sua honra resguardada. A implicação de que ele não merece estar na corporação por mostrar-se gay configura a ilicitude, pois viola direito igualmente assentado na Constituição da República: o dever de não-discriminação pela orientação sexual". 

Por meio de sua conta no Instagram, o soldado mostrou sua felicidade pela vitória na Justiça e aproveitou para falar que a sentença do juiz "foi uma aula". 

 "Eu queria que vocês lessem [a sentença]. O juiz fez com muito cuidado, dedicação e sabia o que estava fazendo. Ele fez muito bem e merece ser lida", afirmou. 

Como a decisão é de primeira instância, o tenente-coronel ainda pode recorrer.

Os atores Edson Celulari e Claudia Raia festejaram, nessa sexta-feira (25), a formatura da filha caçula. Claudia foi até o Instagram para homenagear Sophia. "Parabéns, meu amor, por mais essa conquista, você só começou a voar e tenho certeza que será cada vez mais alto!", disse.

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"Eu e o seu pai estamos orgulhosos, mesmo com a pandemia você não pensou em desistir, seguiu como uma verdadeira guerreira. Te admiro tanto pela sua inteligência, dedicação e determinação. Estarei sempre contigo, te apoiando como mãe e amiga. Te amo 6x do tamanho do universo e pra sempre! Parabéns, filhota", completou Claudia Raia.

Na postagem, famsos como Ricardo Tozzi, Angélica, Bruna Marquezine, Klebber Toledo e Isis Valverde parabenizaram Sophia. Claudia e Edson foram casados de 1993 a 2010. Além da jovem de 18 anos, eles são pais de Enzo. O primogênito dos atores namora atualmente Bruna Marquezine.

O baiano Xanddy, vocalista do grupo Harmonia do Samba, encantou os fãs com uma publicação íntima. Nas redes sociais, nesta segunda-feira (7), o cantor comemorou em fotos a formatura da filha mais velha, Camilly Victória, fruto do seu casamento com Carla Perez. Xanddy disse na homenagem que deseja o melhor para a jovem.

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"Minha produtora musical formada. Obrigado, Deus. A conquista dela é de toda família tbm. Parabéns, minha filha. Como sou grato a Deus por mais esse momento em sua vida. Quanto orgulho sinto de você, meu amor. Voe, seja feliz e se realize muito", declarou o artista.

Nas imagens que foram divulgadas, Xanddy também surgiu paparicando Camilly ao lado de Carla e do filho caçula, Victor Alexandre. Camilly Victória, que também é cantora como o pai, finalizou o curso de produção musical em uma universidade da Flórida, nos Estados Unidos.

Nesta quarta-feira (2), Sandra Annenberg fez uma postagem especial. A apresentadora do Globo Repórter compartilhou com os seguidores a alegria de ver a filha, Elisa, formada no Ensino Médio. Sandra não economizou palavras para homenagear a jovem de 17 anos.

"Filha, que alegria te ver se formando no Ensino Médio!!! Muito orgulho das suas conquistas!!! Voa, meu amor!!!", disse. Nas imagens publicadas, Sandra aparece paparicando Elisa ao lado do marido, o também jornalista Ernesto Paglia. Internautas trararam rapidamente de deixar mensagens parabenizando a família.

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Escreveu um dos usuários do Instagram: "É o que todas nós mães queremos, que nossos filhos voem alto". Em dezembro do ano passado, Sandra Annenberg dividiu com muita gente que a segue a emoção de saber que a filha foi aprovada no vestibular.

Sandra não segurou as lágrimas enquanto gravava nos Estúdios Globo. Ela disse na época: "A emoção de uma mãe recebendo a notícia - no meio da gravação - de que a filha passou na faculdade".

Depois de organizar a cerimônia de casamento por dois anos, Daniela e Luciano foram obrigados a mudar de planos. (Cortesia)

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A servidora pública Daniela Vieira ainda estava dentro do vestido de noiva com o qual sonhou por 13 anos quando soube que sua cerimônia de casamento precisaria ser adiada. Era 20 de janeiro deste ano e o governo de Pernambuco acabara de anunciar a medida restritiva que suspenderia, por 30 dias, eventos sociais e corporativos no estado, incluindo o casamento de Daniela, até então marcado para 29 de janeiro.  “Planejamos o evento por dois anos. Os convites já tinham sido enviados e eu estava de licença do trabalho há um mês, para me dedicar ao casamento. Foi frustrante, entrei em desespero”, relata. Há poucos dias do evento, foi preciso desfazer os convites, negociar a suspensão do buffet e cancelar o aluguel do espaço. Para Daniela, o prejuízo de quem precisou adiar um rito de passagem- conforme são chamadas as celebrações que marcam a mudança de status de uma pessoa diante de sua comunidade- em decorrência do novo coronavírus, vai muito além da questão financeira.

“Imagina o constrangimento de ter que ‘desconvidar’ todo mundo? Quando idealizamos o evento, em 2019, pensamos na base de 350 convidados. Com o início da pandemia, precisamos reduzir esse número para 150 pessoas em geral, contando com todo o staff. Quando surgiu esse decreto estadual, sinceramente, minha vontade era a de não fazer mais nada”, desabafa Daniela. De acordo com ela, a empatia dos profissionais e empresas envolvidos no evento foi fundamental no processo de suspensão do evento. “O buffet foi super compreensivo, já estava preparado para essa possibilidade. Também contamos com a boa vontade do fotógrafo, que estava agendado justamente para o dia em que o decreto foi publicado. Eu não tive condições psicológicas de cumprir com o combinado”, agradece.

"Hora de arregaçar as mangas e convencer o cliente a manter seu sonho", diz a cerimonialista Nathalia Saraiva.

Com o casamento remarcado para 20 de abril, a noiva tenta manter o otimismo, mas conta que já possui planos caso o casamento volte a ser adiado devido à situação de calamidade pública. “Vamos tentar pegar o dinheiro de volta e viajar, porque não sei se teria cabeça para organizar tudo mais uma vez. Foram anos de trabalho para juntar o dinheiro necessário para a festa, então a gente espera que o cidadão pernambucano colabore com a melhora da situação, usando máscara e evitando aglomerações”, apela.

A cerimonialista Nathalia Saraiva, responsável pelo casamento de Daniela, confessa que pediu para que a noiva não desistisse do evento. “Para o setor de cerimonial, o cenário é caótico, não tem outra palavra. Em 2020, ficamos parados seis meses e tivemos que realocar esses clientes para 2021, em que enfrentamos novas paradas. Assim, ao invés de agendar novas datas, temos que cumprir contratos para não penalizar os clientes. É hora de arregaçar as mangas e convencer o cliente a manter seu sonho, porque se ele desistir, acaba com toda uma cadeia, do músico que toca na festa ao cozinheiro que faz o bolo”, explica.

Adiamentos

Batismo dos três filhos da contadora Marcela Rêgo Barros foi adiado duas vezes. (Reprodução)

A contadora Marcela Rêgo Barros se prepara para marcar, pela terceira vez, o adiamento do batismo dos três filhos: Matheus, de 10 dez anos, Beatriz, de 3 anos, e Victor, de 10 meses. Os batismos foram suspensos pela primeira vez quando a mãe e o filho mais velho apresentaram sintomas de Covid-19 às vésperas da cerimônia, que contaria com a presença de cerca de 20 pessoas. “Não houve prejuízo financeiro, porque os fornecedores entenderam que isso poderia acontecer. A gente não chegou a perder dinheiro, mas o desgaste emocional sempre tem, afinal planejar o evento cria toda uma expectativa”, comenta Marcela.

Para ela, o batismo funcionaria como uma espécie de escape de uma rotina pesada e completamente alterada pela pandemia, devido à qual ela se mantém trancada em casa com filhos, há mais de um ano. Beatriz, por exemplo, já está em idade escolar, mas ainda não foi matriculada, na tentativa de evitar a exposição ao novo coronavírus. “Já Matheus é uma criança com hiperatividade que ficou sem a vivência na escola, sem o contato com professores e colegas. Ele também precisou abandonar a antiga rotina na região onde moramos, onde andava de bicicleta e brincava com as crianças da vizinhança, desenvolvendo uma ansiedade que não tinha. Quando conseguimos a nova data, foi justamente 28 de março”, lamenta.

Ocorre que o dia para o qual foi articulado o agendamento foi justamente o último em que vigorará, em Pernambuco, o decreto nº 50433 de 15/03/2021, que institui quarentena rígida em todo o estado, permitindo apenas o funcionamento de serviços tidos como essenciais. “O batismo é um sonho antigo meu, desde que Matheus era mais novinho. Nessa época, eu estudava e trabalhava, não tinha tempo para organizar o evento. Só agora, até pela questão financeira, estaria tendo a oportunidade de fazer, então o sentimento que fica é de impotência, é algo que não está em nossas mãos”, completa.

A reportagem do LeiaJá entrou em contato com a Arquidiocese de Recife e Olinda, mas a instituição não armazena dados a respeito da quantidade de cerimônias canceladas. Na paróquia de Nossa Senhora de Fátima, em Boa Viagem, uma das mais movimentadas da Região Metropolitana, contudo, 22 batismos, além de dois casamentos, já haviam sido adiados no começo de março. “A maioria das famílias diz que prefere esperar mais um pouco. Os batismos acontecem em dois domingos de cada mês [cada um deles, com 10 crianças] e, em abril, já estamos com a agenda cheia de cerimônias que não sabemos se poderão ser realizados, há muita insegurança e medo de uma nova marcação. Tudo vai acontecer de acordo com os números da pandemia”, explica Leonor Melo, secretária da Igreja e responsável pelo agendamento das atividades.

“Hora de tentar fazer a diferença”

Turma da médica recém-graduada Rafaella Ferraz votou pelo cancelamento da formatura. (Cortesia)

Conhecido pelo tradicionalismo, o curso de medicina tem festas de conclusão tão caras que, para muitos estudantes, a única possibilidade de participar é dividindo os pagamentos desde o início da graduação. Missa, jantar dos pais, colação de grau, aula da saudade e baile constituem um rito de passagem raramente dispensado por quem conquista o diploma na área. Apesar disso, a médica recém-formada pela Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) Rafaella Ferraz, de 27 anos, integra uma turma na qual a maioria dos discentes foi favorável ao cancelamento dos eventos. “A colação de grau é obrigatória, porque é quando pegamos nossos diplomas. Já o baile, a priori, não vai existir porque teve a votação da turma e a maior parte foi contra a realização. Eu sou uma exceção, mas para a grande maioria dos colegas esse evento é a realização de um sonho”, afirma.

Rafaella pontua que, embora a maioria dos colegas já esteja vacinada contra o novo coronavírus, a decisão levou em conta a impossibilidade de reunir, diante de um alto investimento financeiro, a quantidade planejada de convidados, bem como o próprio staff que trabalharia no evento, incluindo faxineiros, garçons e seguranças. “Seria muito bom poder reunir todo mundo, mas diante desse contexto quem não for pé no chão vai sofrer consequências psicológicas desastrosas. A sensação de se formar em medicina em uma pandemia é a de ser jogada aos lobos, mas nossa turma está tendo muita garra para encarar a situação e ajudar da melhor maneira possível, isso é reconfortante. É hora de tentar fazer a diferença”, conclui.

A cantora Lexa teve que driblar a correria da vida artística com a da pessoal. Nesta segunda-feira (28), a funkeira informou aos fãs que terminou a faculdade do curso de marketing. Ela celebrou com os fãs a conquista da graduação. "Eu consegui! Feliz demais de realizar mais um sonho, mesmo gerindo carreira, vida pessoal, milhões de coisas e reuniões. Eu posso, eu quero e eu consigo", escreveu no início do texto.

"Que eu possa influenciar da melhor forma diversos jovens, crianças, homens e mulheres. A educação é o caminho. Obrigada minha família por tudo. Marketing 2020", finalizou. Na postagem, a dona do hits Sapequinha e Provocar ganhou inúmeras mensagens dos seguidores. "Você merece tudo de bom", comentou um dos internautas.

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Nomes conhecidos do público como Juliana Alves, Álvaro, Gabi Luthai, Victor Sarro, Ferrugem, Ohana Lefundes, Pablo Bispo e Vanessa Mesquita parabenizaram na publicação a esposa de MC Guimê.

Veja:

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A Polícia Federal ganhou um reforço de novos delegados e peritos nesta segunda-feira, 14. A cerimônia de formatura, na Academia Nacional de Polícia, a escola dos federais em Brasília, contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro, do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira, que assume este mês uma cadeira no Tribunal de Contas da União (TCU), do diretor-geral da corporação, delegado Rolando Alexandre de Souza, e do deputado e policial federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

O curso de formação é a última etapa do concurso público para ingresso na carreira da Polícia Federal. Os participantes têm aulas teóricas e operacionais. Entre as disciplinas ministradas estão algumas tipicamente policiais, como técnicas de investigação e planejamento de ações e operações, mas também temas de outras áreas de conhecimento abordados sob a ótica policial - como crimes ambientais e desvios de recursos públicos, por exemplo. Com a formatura, a PF aumentou o efetivo para cerca de 13 mil agentes.

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"O Brasil reconhece o trabalho de vocês. Vocês nos dão esperanças", disse Bolsonaro em discurso no evento. "Nós nos empenhamos junto à Economia e chegou este momento", lembrou o presidente sobre o esforço do governo para realizar os cursos de formação.

Antes disso, o discurso da turma, escrito pela formanda Ana Ester Ferreira de Lima, foi lido pela oradora Michelle Ávila dos Santos. "Presidente Jair Messias Bolsonaro, nosso agradecimento especial por convocar todos os excedentes, demonstrando um comprometimento com o fortalecimento da Polícia Federal, e pela sensibilidade, ousadia e coragem de realizar um curso de excelência em meio a uma pandemia, seguindo todos os protocolos, regras de segurança e cuidados com os participantes e, principalmente, com a sociedade. O senhor foi um instrumento de Deus nas nossas vidas", agradeceu a oradora em sua fala.

Diante das autoridades, os formandos ainda entoaram o "grito de guerra":

"Polícia Federal, qual é sua missão?

Proteger nossas fronteiras e o nosso cidadão

Com fibra, disciplina, probidade e prontidão

Prontos pro combate, defender nossa nação

Servimos com orgulho e com moral elevada

PF aguerrida e sempre motivada

Honrar nosso dever, polícia especial

Somos PF, orgulho nacional

PF, Brasil!".

Nesta sexta-feira (28), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) aprovou, por meio do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe), uma resolução que permite a antecipação da colação de grau de estudantes dos cursos de enfermagem, farmácia, fisioterapia e odontologia, em decorrência do estado de calamidade pública ocasionado pela pandemia de Covid-19. A antecipação está em conformidade com o Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de 2020 e a  Lei 14.040, de 18 de agosto de 2020.

Segundo a diretoria de Gestão Acadêmica, professora Kátia Cunha, “a UFPE entende que cada curso conhece o perfil dos estudantes, o percurso acadêmico vivenciado e os objetivos formativos da profissão específica, desta forma são os cursos que validam a qualidade acadêmica e profissional desenvolvida pelos estudantes. A resolução ratifica essa compreensão”.

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Caberá ao colegiado do curso, que é o órgão com poder decisório sobre cada graduação, determinar se é adequada ou não a antecipação da colação de grau dos estudantes que têm, no mínimo, 75% da carga horária de estágio concluída. 

Segundo o texto da resolução publicada no Boletim Oficial da UFPE, os cursos vão garantir que os estudantes cumpram, no mínimo, 75% da carga horária do internato, no caso de medicina, e dos estágios curriculares, para os alunos de enfermagem, Farmácia, Fisioterapia e Odontologia. “Os demais componentes curriculares obrigatórios são inegociáveis, ou seja, devem ser cumpridos na íntegra”, lembrou Kátia.

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