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O número de crianças em idade escolar sem moradia em Nova York está crescendo e caminha para alcançar mais de um em cada sete alunos do ensino fundamental, revelou um relatório divulgado nesta terça-feira.

Cerca de 100 mil estudantes, ou 9% dos alunos das escolas públicas da cidade, não tinham casa durante o ano acadêmico de 2015-16 - uma alta de 10% em apenas um ano, disse o Instituto para Criança, Pobreza e Falta de Moradia.

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Nova York, uma cidade com enorme desigualdade social e a mais populosa dos Estados Unidos, sofre há muito tempo com uma crise de falta de moradia. Com mais bilionários que qualquer outra cidade no mundo, a busca implacável por riqueza e a gentrificação leva moradores com salários mais modestos a terem que lutar para encontrar casas a preços acessíveis.

Mais de 140 mil crianças nas escolas públicas da cidade ficaram sem teto em algum momento dos últimos seis anos, afirmou o Instituto. Se a tendência atual for mantida, mais de um em cada sete alunos de todas as escolas fundamentais vão experimentar falta de moradia, disse Anna Shaw-Amoah, principal analista política do Instituto.

"Muitas pessoas podem ter essa impressão", afirmou, quando questionada sobre a imagem de uma metrópole rica que Nova York tem. "Mas em cada distrito escolar há pelo menos 2% dos estudantes sem teto". Um em casa seis estudantes classificados como aprendizes de língua inglesa não tinham casa no ano acadêmico de 2015-16.

A falta de casa tem efeitos adversos na performance escolar, mesmo se as crianças foram levadas para abrigos ou moradias permanentes, o relatório concluiu. Estudantes em abrigos ficaram atrasados academicamente em relação aos colegas de turma, e um em cada quatro estudantes sem teto sem proficiência para o ensino fundamental desistiram do ensino médio.

Em quatro distritos no Bronx e no Brooklyn, menos que 46% dos estudantes sem moradia se formaram - bem abaixo da média da cidade, de 73%.

Os interessados em obter certificação dos estudos por meio do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) 2017 podem fazer a inscrição para a prova nesta segunda-feira (7), a partir das 10h, por meio do portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). As inscrições são gratuitas e vão até o dia 18 de agosto.

O Encceja é destinado a jovens e adultos residentes no Brasil ou no exterior que não tiveram oportunidade de se formar na idade ideal. Os candidatos podem obter os diplomas do ensino fundamental ou médio por meio da prova, basta fazer a opção pelo nível de ensino que deseja obter no momento da inscrição. Para pleitear a certificação do ensino fundamental o candidato precisa ter, no mínimo, 15 anos completos na data de aplicação do exame. No caso da certificação do ensino médio é preciso ter, no mínimo, 18 anos completos.

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A prova será realizada no dia 22 de outubro, e não mais em 8 de outubro, como anunciado anteriormente. No portal do Encceja é possível se informar sobre as competências que serão cobradas na prova e baixar materiais para estudo.

Cronograma e locais de prova de 2017

Encceja Nacional

Inscrições: 7 a 18 de agosto

Aplicação: 8 de outubro

Locais de prova: Serão 564 locais distribuídos em todas as Unidades Federativas

Encceja Nacional PPL 

Adesão das unidades: 14 a 25 de agosto

Inscrições: 21 de agosto a 1º de setembro

Aplicação: 24 e 25 de outubro

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A partir do dia 31 de julho a prefeitura de Guarulhos vai lançar o programa “Educa Mais” que irá ampliar o período de aula para os alunos do 5º ano, nas escolas municipais da cidade.

Inicialmente a ação atingirá 37 escolas e estenderá de quatro para sete horas a carga horária de ensino e vai beneficiar mais de quatro mil alunos em 113 turmas. A iniciativa visa melhorar a aprendizagem em língua portuguesa e matemática no ensino fundamental, por meio da ampliação da jornada escolar.

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O vice-prefeito e secretário de educação, cultura, esporte e lazer, Alexandre Zeitune, esclarece que a primeira fase do período estendido atende o eixo educação, cultura, ciência, tecnologia e inovação do Plano de Governo da prefeitura. “O nosso objetivo é promover a aprendizagem efetiva das nossas crianças, para que todos os alunos que cursam o 5º ano possam seguir sua vida estudantil, conquistando assim a autonomia necessária à aquisição e à construção de novos conhecimentos. Essa é verdadeira transformação que queremos ver na educação da nossa cidade”, afirma.

Quanto aos ajustes estruturais, a responsável pela Divisão Técnica de Políticas para Educação Fundamental e Educação de Jovens e Adultos (EJA), Lúcia Ávila, destaca que a primeira fase do projeto visa o bem-estar de professores, pais e alunos. “O transporte escolar está sendo reorganizado para atendimento do período estendido e todas as crianças serão beneficiadas com uma refeição a mais”, concluiu. 

De janeiro a maio de 2017, período em que o saldo de empregos formais no mercado de trabalho brasileiro apresentou resultados positivos, as vagas voltadas para trabalhadores que têm ensino fundamental completo ou incompleto encolheram. No acumulado do ano, 1.332.670 pessoas foram admitidas e 1.435.153 desligados dos seus empregos, deixando o saldo negativo de 102.483 vagas.

Os dados, divulgados nesta quinta-feira (13) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), confirmam uma maior vulnerabilidade no mercado de trabalho formal dos brasileiros que estudaram menos. Quanto menor a escolaridade, maior a chance de ficar desempregado, aponta o Caged.

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Os números mostram que o inverso ocorreu nos primeiros meses do ano com os trabalhadores com ensino médio e ensino superior, mesmo incompleto. Aqueles que têm diploma universitário tiveram o melhor resultado. Até maio de 2017, acumularam 84,65 mil novas vagas. Este grupo é uma minoria no país. De acordo com o estudo Education at a Glance 2016, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), somente 14% dos brasileiros entre 24 e 64 anos haviam concluído o ensino superior até 2015.

Os trabalhadores com ensino médio completo ou incompleto, que correspondem a 52,64% dos adultos de 24 a 64 anos, fecharam o período com um saldo positivo de 43,1 mil vagas. No acumulado dos últimos 12 meses, todos os trabalhadores foram afetados com saldos negativos de emprego formal, mas os com escolaridade maior foram os menos prejudicados, com o encerramento de 54,36 mil postos. Entre os trabalhadores com ensino médio o saldo ficou negativo em 249,97 mil, e os que tinham ensino fundamental sofreram com o fechamento de 583,28 mil vagas, o maior número entre as três classificações.

Setores

Em maio, os resultados também revelam que os únicos setores que apresentaram saldo positivo de postos de emprego para os brasileiros sem escolaridade ou com ensino fundamental foi a agropecuária, que abriu 36 mil postos para esses trabalhadores, e nos serviços industriais de utilidade pública, com apenas 141 postos.

Entre os trabalhadores com ensino superior, diversos setores de atividade econômica tiveram um resultado melhor, como serviços, onde foram criados 6,4 mil empregos formais para esses trabalhadores. No comércio, foram abertas 1,4 mil vagas e na administração pública, 954.

Para trabalhadores com ensino médio, o setor que mais abriu vagas foi a agropecuária, com 9,9 mil postos, seguida por serviços, com 5,7 mil vagas, indústria da transformação, 3,1 mil, e construção civil, com 1,4 mil postos.

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A Escola de Referência em Ensino Fundamental (EREF) Creusa Dornelas Câmara, localizada no bairro da Torre, Zona Oeste do Recife, é a primeira instituição pública de Pernambuco a receber o modelo de tempo integral e de referência. A modalidade beneficia o ensino fundamental II e será implantada de maneira gradual entre os estudantes do sexto ano.

Na manha desta sexta-feira (30), o governador Paulo Câmara visitou a unidade escolar. Para o gestor, a iniciativa aplicada ao ensino fundamental deve gerar bons frutos, assim como ocorreu entre os estudantes do nível médio, que já contam com aulas integrais. “A educação é que vai transformar Pernambuco. Não tem outro caminho. Essa é a grande agenda do futuro. É essencial cuidar das outras áreas, que também são muito importantes, mas o futuro do nosso Estado depende da atenção que a gente dá às nossas crianças, aos nossos jovens. E, hoje, a gente vem aqui para mostrar que queremos desenvolver também no ensino fundamental a qualidade do modelo integral, que já trouxe excelentes resultados para Pernambuco no ensino médio. Porque essa fórmula que a gente iniciou é o caminho que a gente acredita que pode transformar a vida das pessoas”, destacou Câmara, conforme informações da assessoria de imprensa.

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De acordo com o Governo do Estado, a implantação da modalidade integral no ensino fundamental de Pernambuco é uma das propostas do Programa de Educação Integral. Além disso, a promessa é que o serviço seja expandido para as escolas municipais. O secretário de Educação, Frederico Amâncio, explicou de que forma a EREF servirá para beneficiar outras unidades de ensino.

"Na prática, o que nós queremos com esse projeto é poder vivenciar essa experiência também com os nossos alunos do undamental e incentivar os municípios a implantar essa modalidade. O Estado já vem avançando muito com as escolas de tempo integral e nós queremos dar o apoio necessário para que os municípios avancem também nesse sentido. E é por isso que a gente vai usar essa escola como modelo para incentivar que outros municípios se sintam animados e percebam o quanto isso traz de impacto positivo para a melhoria do desempenho dos estudantes e nos resultados da unidade", explanou Amâncio, conforme a assessoria de imprensa.

A pequena Alefe Pereira, de 11 anos, é aluna da EREF. Para a estudante, o modelo integral proporciona novidades. "Nós, agora, temos aulas diferentes que não tínhamos no outro colégio. Estamos aprendendo coisas novas e isso é muito bom”, disse a estudante.

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou a lei que expande o ensino integral para as escolas de nível fundamental. Anteriormente, apenas as unidades de nível médio contavam com esse modelo. 

Páginas do conto "A triste história de Eredegalda", que faz parte do livro "Enquanto o sono não vem". Reprodução: Facebook

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O ministro da Educação, Mendonça Filho, informou na última quinta-feira (8) que o livro Enquanto o sono não vem, distribuído pelo Programa de Alfabetização na Idade Certa (Pnaic) para alunos de 1º, 2º e 3º anos do ensino fundamental, deverá ser recolhido das escolas públicas. No livro, um dos contos aborda o tema incesto, considerado impróprio para crianças de seis a oito anos de idade, segundo o órgão.

De autoria do escritor José Mauro Brandt, a obra é dividida em oito contos. Um deles, A triste história de Eredegalda, fala sobre o desejo de um rei em se casar com a mais bonita de suas três filhas. Diante da negativa, a menina é castigada e acaba morrendo de sede.

A obra foi selecionada, em 2014, pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), depois de avaliada e aprovada pelo Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais, instituição de notório saber e referência nas áreas de alfabetização e literatura.

Segundo o MEC, professores e pais de alunos em todo o país questionaram o conteúdo, o que levou o órgão a pedir um parecer técnico e jurídico sobre o assunto, feito pela Secretaria de Educação Básica (SEB).

No parecer, a SEB entendeu a temática abordada no livro não é adequada para crianças em idade de alfabetização. “As crianças, no ciclo de alfabetização, por serem leitores em formação e com vivências limitadas, ainda não adquiriram autonomia, maturidade e senso crítico para problematizar determinados temas com alta densidade, como é o caso da história em questão”, diz nota da secretaria.

Com a decisão, os 94 mil exemplares da obra adquiridos pelo MEC serão redistribuídos para bibliotecas públicas. “A atual gestão do MEC está revendo todo o processo de seleção dos livros didáticos e paradidáticos, visando à melhoria da qualidade da educação brasileira.”

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O Ministério da Educação (MEC) voltou atrás e decidiu alterar o decreto publicado na sexta (26), que estabelece as diretrizes para a educação a distância (EaD). O decreto assinado pelo presidente Michel Temer e pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, permitia que as escolas ofertassem educação a distância para estudantes dos anos finais do ensino fundamental regular, do 6º ao 9º ano, que estejam "privadas da oferta de disciplinas obrigatórias do currículo escolar".

A pasta divulgou nota na noite desta sexta-feira dizendo que houve um erro no material e que a retificação "será enviada para publicação na próxima segunda-feira [29]". Com isso, a redação que volta a valer é a do Decreto 9.057 de 25 de maio de 2005.

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O decreto publicado na sexta-feira abria espaço para que redes de ensino públicas e privadas que não conseguissem, por algum motivo, ofertar disciplinas obrigatórias no ensino fundamental presencialmente o fizessem a distância.

A EaD para o ensino fundamental  seguirá podendo ser ofertada em casos emergenciais, a estudantes que: por motivo de saúde, estejam impedidos de acompanhar o ensino presencial; estejam no exterior; vivam em localidades que não possuam rede regular de atendimento escolar presencial; sejam transferidas compulsoriamente para regiões de difícil acesso, incluídas as missões localizadas em regiões de fronteira; estejam em situação de privação de liberdade.

No caso do ensino médio, a oferta de EaD ainda terá os critérios definidos pelo MEC em conjunto com os sistemas de ensino, Conselho Nacional de Educação (CNE), conselhos estaduais e distrital de educação e secretarias estaduais e distrital para a aprovação de instituições que desejem ofertar a modalidade.

Além da oferta no ensino básico, o decreto traz mudanças na oferta pelo ensino superior, flexibilizando regras de fiscalização. As medidas foram elogiadas pelo setor privado.

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Aulas do ensino básico poderão ser dadas na modalidade a distância. O presidente Michel Temer, em decreto assinado em conjunto com o ministro da Educação, Mendonça Filho, autorizou que a educação profissional e técnica de nível médio, educação de jovens e adultos (EJA) e educação especial sejam feitas a distância. O decreto foi publicado hoje (26) no Diário Oficial da União.

Além dessas modalidades, o decreto também permite que o ensino fundamental e o ensino médio sejam feitos a distância por estudantes que estejam impedidos, por motivo de saúde, de acompanhar o ensino presencial; estejam no exterior; vivam em localidades que não possuam rede regular de atendimento escolar presencial; sejam transferidos compulsoriamente para regiões de difícil acesso, incluídas as missões localizadas em regiões de fronteira; estejam em situação de privação de liberdade; ou estejam matriculados nos anos finais do ensino fundamental regular e estejam privadas da oferta de disciplinas obrigatórias do currículo escolar.

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Pelo decreto, caberá agora aos estados, municípios e Distrito Federal autorizar o funcionamento desses cursos e das instituições a distância. Para a diretora da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Amábile Pacios, o decreto vai ajudar na implementação da reforma do ensino médio. A reforma estabelece que os estudantes possam escolher itinerários formativos e optar, ainda na escola, por uma formação com ênfase em linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas ou formação técnica. Municípios que não tenham a oferta de cursos técnicos presenciais poderão ofertá-los a distância.

"Acredito que vai começar de maneira tímida, mas uma coisa a gente pode atestar, os estudantes aprendem a distância, eles já aprendem na internet, só falta dizer que o que aprendem, vale. As escolas já estão debatendo isso", diz Amábile.

Ela acrescenta, no entanto, que o contato com os professores não deve ser dispensado totalmente e é importante também para o aprendizado. Como se trata de algo novo, será necessário buscar novos caminhos. "A gente não conhece o caminho, não tem o mapa dessa navegação. O risco que todo educador vai ressaltar é o de perder a aprendizagem desse estudante pelo caminho, de não estar controlando o ritmo de aprendizagem dele, isso para o professor é bem complicado."

Ensino superior

O decreto trata também do ensino a distância no ensino superior e traz algumas mudanças. Agora uma instituição privada de ensino superior poderá ser credenciada exclusivamente para oferta de cursos de graduação e de pós-graduação lato sensu (especializações e MBAs) na modalidade a distância. Até então, a instituição deveria também ter algum curso na modalidade presencial.

As instituições de ensino superior privadas deverão solicitar credenciamento para a oferta de cursos na modalidade a distância ao Ministério da Educação (MEC). Já as instituições de ensino superior públicas dos sistemas federal, estaduais e distrital ainda não credenciadas para a oferta de cursos superiores na modalidade a distância ficam automaticamente credenciadas, pelo prazo de cinco anos, contado do início da oferta do primeiro curso de graduação nesta modalidade.

A oferta de programas de pós-graduação stricto sensu (mestrados e doutorados) na modalidade a distância ficará condicionada à recomendação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

A abertura de polos de ensino fica também mais flexível. As visitas do MEC para avaliação serão feitas na sede da instituição. Antes era necessário que cada um dos polos fosse visitado e isso poderia levar anos. A criação de polo fica condicionada ao desempenho da instituição nas avaliações do MEC.

Para o presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), Janguiê Diniz, as medidas são positivas. "Como a instituição podia ofertar cursos apenas presenciais e não só a distância? Agora têm essa opção. Embora a maioria deva seguir ofertando presencial e a distância. Acho que a filosofia desse decreto é maior flexibilização da expansão com o objetivo primordial de cumprir o PNE [Plano Nacional de Educação]", afirma Diniz que participa, em Gramado, do 10º Congresso Brasileiro de Educação Superior Particular (Cbesp).

Integrante do Conselho Nacional de Educação (CNE), Luiz Roberto Curi esteve à frente das discussões sobre o marco regulatório do ensino a distância no colegiado, publicado em 2016.  Ele explica que a intenção é que as instituições sejam avaliadas como um todo e não mais separadamente com parâmetros distintos para educação presencial e para educação à distância. Na avaliação dele, o decreto está em conformidade com o marco.

"Nem resolução, nem decreto, nem facilitam, nem criam obstáculos. Não se pode fazer uma resolução para criar obstáculos, acreditando que as pessoas têm que se conter em um determinado aparato regulatório estreito e também não pode ser caracterizado como algo que gere despacho. A educação a distância passou a ser um projeto necessariamente vinculada à política institucional", avalia.

Educação a distância

A educação a distância cresce em ritmo mais acelerado que a presencial. Os dados do último Censo da Educação Superior, de 2015, mostram que enquanto o ensino presencial teve um crescimento de 2,3% nas matrículas em 2015 em relação a 2014, o ensino a distância teve expansão de 3,9%. Com isso, a educação a distância atinge a participação de 17,4% do total de matrículas da educação superior.

A rede privada concentra a maior parte das matrículas na modalidade (1.265.359) o que representa 90,8% do total de 1.393.752 registradas em 2015. Apesar do aumento de 23,1% no número de concluintes do ensino a distância,  índice maior que nos presenciais (9,4%), muitos estudantes ainda deixam o curso sem concluí-lo. Nas instituições privadas, a taxa de evasão nos cursos a distância é 35,2%, taxa superior a evasão nos cursos presenciais, que é 27,9%.

O Ministério da Educação divulgou a terceira versão da Base Nacional Curricular Comum (BNCC) na manhã desta quinta-feira (6). A divulgação estava prevista, inicialmente, para o mês de junho de 2016, mas foi atrasada e dividida devido aos projetos de mudança na Lei de Diretrizes e Bases, no sentido de reformar o Ensino Médio, que fizeram com que a divulgação incluísse apenas a Educação Básica e o Ensino Fundamental. A expectativa do MEC é que a BNCC para o Ensino Médio seja divulgada no segundo semestre de 2017. 

Base Nacional Curricular Comum 

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A BNCC é o primeiro documento brasileiro que tem por objetivo ser uma base obrigatória no norteamento das escolas públicas e privadas de todo o país no momento de montar os seus currículos de ensino. No documento, há orientações sobre o que as crianças devem aprender até que idade cada conhecimento e competência deve estar consolidado, além de apontar os conteúdos a ensinar em cada uma das disciplinas que as crianças irão estudar.

Os estados e municípios brasileiros recebem hoje (22), em suas contas-correntes, a parcela do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) relativa a fevereiro. Do total de R$ 918,97 milhões repassados, R$ 91,89 milhões (10% do total) devem ser destinados à complementação do pagamento do piso do magistério.

Os estados que vão receber a complementação são Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí. De acordo com a lei, a União repassa a complementação aos estados e municípios que não alcançam, com a própria arrecadação, o valor mínimo nacional por aluno estabelecido a cada ano. Em 2017, esse valor é de R$ 2.875,03.

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O Fundeb é formado, quase totalmente, por recursos provenientes de percentuais de tributos, como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), e transferências vinculadas à educação. Além desses recursos locais, ainda compõe o Fundeb, a título de complementação, uma parcela de recursos federais.

Os recursos do fundo, repassados aos estados e municípios, devem ser aplicados na remuneração de profissionais do magistério em efetivo exercício, como professores, diretores e orientadores educacionais. A verba também pode ser aplicada em despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino, compreendendo, entre outras ações, a aquisição de equipamentos e a construção de escolas.

As matrículas em tempo integral do ensino fundamental caíram 46% no ano passado, de acordo com dados do Censo Escolar da Educação Básica de 2016 divulgados hoje (16) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O percentual de alunos em tempo integral nessa etapa do ensino passou de 16,7% em 2015 para 9,1% em 2016.

No ensino médio, o percentual de alunos em tempo integral aumentou, passando de 5,9% em 2015 para 6,4% em 2016. Uma das metas do Plano Nacional de Educação é que pelo menos 50% dos alunos da educação básica estejam matriculados na educação em tempo integral até 2024.

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O censo mostra que a universalização da educação básica ainda é um desafio para o Brasil. Atualmente, 2,8 milhões de crianças e adolescentes de quatro a 17 anos estão fora da escola. Nessa faixa etária, o ensino é obrigatório.

Quando o assunto é a educação infantil, na faixa etária adequada à creche (até 3 anos de idade) o atendimento escolar é de apenas 25,6%. O Plano Nacional de Educação propõe que o atendimento chegue a 50% dessa população. Já na faixa etária adequada à pré-escola (4 e 5 anos), o atendimento é de 84,3%.

Praticamente todos os alunos no 1° ano do ensino fundamental estão na idade adequada para a série. Já no 5° ano é considerável a distorção entre idade e série. A taxa de aprovação no 3° ano do ensino fundamental é baixa, nesta que é uma etapa típica de um aluno de 8 anos que está no final do ciclo de alfabetização.

O censo é realizado anualmente pelo Inep, em articulação com as secretarias estaduais de Educação. É obrigatório aos estabelecimentos públicos e privados de educação básica. As estatísticas revelam a realidade da educação infantil, dos ensinos fundamental e médio, da educação de jovens e adultos, da educação especial, da educação em tempo integral e da educação profissional.

Cerca de 90 mil alunos da rede municipal de ensino do Recife voltaram às aulas nas 309 escolas, creches e creches-escolas da cidade, nesta sexta-feira (7). O tema escolhido para o ano letivo de 2017 foi "Duzentos anos de Revolução Pernambucana: Recife em cena da cultura popular", em comemoração à Revolução Pernambucana de 1817. 

Além das unidades de ensino que continuam recebendo os kits de material escolar dos alunos, as 28 creches-escolas, 51 creches e 156 escolas da Prefeitura do Recife que têm turmas de Educação Infantil (atendem crianças de 0 a 5 anos) também começaram a receber livros paradidáticos para incentivo à leitura, jogos de raciocínio lógico do Programa Mente Inovadora e brinquedos para os parquinhos.

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Neste ano, a Prefeitura adquiriu 480 brinquedos para os parquinhos das unidades de educação infantil, com o objetivo de promover o desenvolvimento das crianças através das brincadeiras, além de estimular a socialização e a criatividade.  E ainda está entregando mais de 17 mil kits de jogos de raciocínio lógico para as turmas dos grupos 4 e 5 da educação infantil e para os 8º e 9º anos do ensino fundamental.

 

As inscrições para cursar o Ensino Fundamental, Médio e supletivos nas escolas do Serviço Social da Indústria de Pernambuco (Sesi-PE) se encerram nesta terça-feira (31). Alunos de turmas regulares terão vagas nas unidades do Ibura, Vasco da Gama, Cabo, Camaragibe, Paulista, Moreno, Goiana, Araripina e Petrolina. Já os estudantes que desejam ingressar nas turmas de supletivo têm vagas no Centro do Recife, Caruaru, Araripina e Petrolina. 

Para realizar a matrícula é preciso ir até a escola pretendida levando original e cópia do documento de identidade (dos pais ou responsáveis em caso de menores de idade), CPF, certidão de nascimento ou casamento, comprovante de residência, histórico escolar e contrato assinado. As mensalidades custam R$ 318 para o ensino fundamental e R$ 350 no ensino médio. Para alunos dependentes de trabalhadores da indústria os valores são R$ 224 no ensino fundamental e R$ 245 no ensino médio. 

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Unidades do Sesi-PE 

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O prazo de matrícula nas escolas da rede municipal de Olinda foi ampliado até o próximo dia 27 de janeiro, a fim de preencher 2500 vagas que ainda restam na Educação Infantil, Ensino Fundamental I, Ensino Fundamental II e Educação de Jovens e Adultos (EJA). Para se matricular, os alunos, pais ou responsáveis devem comparecer à unidade com histórico escolar ou transferência provisória, certidão de nascimento, duas fotos 3x4, cartão do NIS para alunos atendidos por programas do Governo Federal e cartão de vacinação para crianças da Educação Infantil (0 a 5 anos) e Ensino Fundamental I (6 a 10 anos).  

No caso de não haver vaga na escola escolhida, os interessados na matrícula devem se dirigir à Secretaria Executiva de Políticas e Programas Educacionais, na Av. Sigismundo Gonçalves, número 515, no bairro do Carmo, para que seja dado encaminhamento para o colégio mais próximo com vagas disponíveis. 

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As matrículas para as escolas da rede municipal do Cabo de Santo Agostinho estão abertas. Os responsáveis pelos alunos que forem permanecer na mesma escola devem fazer a renovação até o dia 3 de janeiro. Alunos novatos e desistentes que queiram retomar os estudos e também alunos da Educação de Jovens, Adultos e Idosos (EJAI) devem ser matriculados de 4 a 13 de janeiro, respeitando o quantitativo de vagas de cada escola.

Para os alunos beneficiários do Programa Bolsa-família, do Governo Federal, no ato da matricula o responsável deve informar o NIS (Número de Identificação Social) dos filhos no momento de renovação/efetivação das matrículas escolares. Todas as matrículas devem ser realizadas nas próprias escolas. As crianças devem ser matriculadas nos Centros de Educação Infantil (CEIs) e nas escolas de acordo com a oferta de vagas. 

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Educação Especial

A educação especial para alunos com deficiência e necessidades especiais será em classes de ensino regular ou especial, de acordo com o quantitativo de vagas estabelecido na resolução municipal 001/2015. 

A seleção dos alunos para o 6º ano do Ensino Fundamental 2017, será realizada no próximo domingo (18), das 9h às 12h30, nos prédios do próprio Colégio Aplicação do Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco e do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) da instituição. As outras informações e dúvidas podem ser consultadas e vistas no próprio site da CAp. 

É preciso que os pais e aos candidatos, imprimam o cartão de inscrição, disponível a partir de amanhã (13) e levem no dia das provas o documento com foto e o cartão de inscrição. No dia das provas, é preciso chegar ao local com uma hora de antecedência do início das provas. 

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A rede municipal do Recife venceu a fase nacional Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), nesta quarta-feira (12), realizada no Shopping RioMar, no bairro do Pina, na Zona Sul do Recife. Os estudantes conquistaram as categorias ensino fundamental e ensino médio.

A Escola Municipal Rodolfo Aureliano foi bicampeã brasileira no nível ensino fundamental, seguida das  Escola Municipal da Iputinga, em segunda colocação, Escola Municipal de Tejipió, no terceiro lugar e Escola Municipal Paulo VI, na quarta posição. Já no nível de ensino médio, a campeã foi a Unidade de Tecnologia na Educação (Utec) Gregório Bezerra, também da rede municipal de educação. Os campeões de cada equipe irão disputar, no Japão, em 2017, o campeonato mundial de robótica, a Robocup.

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Ao total, 18 estudantes do ensino municipal do Recife participaram da fase nacional da OBR. A Escola Municipal Paulo VI já havia sido campeã pernambucana da fase regional da Olimpíada. O Recife já havia sido campeão estadual da OBR em 2014, com a equipe da Escola Municipal de Tempo Integral (EMTI) Dom Bosco.

Todas as 90 escolas que disputaram a competição tiveram que construir robôs kits de robótica de encaixe ou componentes eletrônicos em geral. Os protótipos tinham que percorrer uma pista que tinha rampas e obstáculos, com o objetivo de capturar bolas e despejá-las num local determinado. Além disso, os estudantes também foram entrevistados pelos jurados, a fim de comprovar que eles mesmos construíram os robôs. 

Além da OBR, a rede municipal também foi destaque numa corrida com robôs humanoides. A equipe de robótica da Secretaria de Educação do Recife formada por um aluno da Escola Municipal da Iputinga, dois estagiários do Programa Robótica na Escola e uma professora coordenadora do Programa, Simone Zelaquett, ficou em quarto lugar com o robô NAO. O grupo ficou atrás de equipes de dois times do Japão e um do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

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Professores que lecionam para os anos iniciais do ensino fundamental no Brasil ganham menos da metade do salário médio pago aos docentes dos 35 países-membros da Organização para Cooperação do Desenvolvimento Econômico (OCDE). Enquanto a remuneração dos brasileiros é de R$ 40,7 mil por ano, nas nações da OCDE um professor do mesmo nível recebe R$ 105,5 mil.

A discrepância é apontada na versão mais recente do relatório Education At a Glance, que traz um estudo comparativo sobre índices educacionais entre 41 países - 35 da OCDE e 6 parceiros. O documento mostra que em países como Alemanha, Suíça e Luxemburgo professores da primeira etapa do ensino básico têm salários iniciais superiores a R$ 148 mil por ano. Ainda assim, a remuneração dos docentes é menor do que a de outros profissionais com nível similar de formação.

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No universo de docentes do ensino superior, a situação melhora em todos os países. O salário médio anual variou de R$ 89 mil, na Eslováquia, a R$ 439 mil, em Luxemburgo. O Brasil fica no "meio-termo", com R$ 135 mil por ano.

Investimento público

Entre 2005 e 2013, a proporção de gastos públicos para a educação diminuiu em mais de dois terços dos países analisados pela OCDE - mas, no Brasil, em um dos poucos dados animadores, aconteceu o contrário. A média da OCDE é de 11%, mas o governo brasileiro superou esse índice ao dedicar pelo menos 16% do gasto público total ao setor, ficando atrás só de México e Nova Zelândia.

O Brasil ainda está no topo do ranking em relação ao número de jovens entre 20 e 24 anos que não estão estudando: 75%.

Quando se analisa uma faixa de idade maior (entre 15 e 29 anos), o relatório conclui que 20% dos brasileiros fazem parte da chamada "geração nem-nem", expressão que designa aqueles que não trabalham nem estudam. O índice é maior que a média registrada pela OCDE em 2014, que ficou em 15%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A reforma educacional feita pela gestão Fernando Haddad (PT) - que incluiu a revisão do currículo e aumento das possibilidades de repetência - não conseguiu elevar o Ideb nos anos finais do ensino fundamental na capital paulista. A nota nessa etapa foi de 4,3 - 0,1 a menos do que em 2013 e a mesma do que em 2011.

Já nos anos iniciais do ensino fundamental, houve melhora expressiva. A nota subiu de 4,8 em 2011 (último ano com dados disponíveis para essa etapa no Município) para 5,8. A tendência de melhora mais acentuada na fase 1 do fundamental também é observada pelo País.

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Apesar da melhora nos anos iniciais, não é possível comparar a nota da rede municipal com 2013, como em outras redes. Naquele ano, o então secretário da Educação da capital, Cesar Callegari, fez um alerta ao governo federal, afirmando que, como a cidade ainda não tinha se adaptado ao ensino fundamental de 9 anos, era possível que a nota fosse "distorcida" por um grupo de alunos que "pulou" o primeiro ano ou eram repetentes, o que diminuiria o desempenho. A nota, portanto, não foi divulgada naquele ano.

Já nos anos finais a redução na nota tem relação direta com a maior repetência dos alunos. Trata-se da segunda variável do Ideb: a primeira é a nota dos alunos na Prova Brasil. É ao se verificar a lista de reprovação que a rede paulistana viu piora: o indicador de rendimento dos alunos era de 0,94 em 2013 e caiu para 0,88 em 2015. Isso ocorreu porque, em 2013, o governo municipal aumentou o número de séries em que é possível reprovar um aluno, passando para cinco (3.º, 6.º, 7.º, 8.º e 9.º).

Já as notas melhoraram: em Matemática, houve avanço de 241,19 para 248,54; em Língua Portuguesa, o aumento foi de 238,6 para 246,84.

A superintendente do Centro de Estudos e pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), Anna Helena Altenfelder, criticou a mudança na rede municipal. "Acho um equívoco repetir. O principal é garantir a aprendizagem. De nada adianta o aluno voltar à mesma série, se não houver uma política de progressão continuada que possa garantir a aprendizagem. É preciso que esses alunos tenham apoio pedagógico."

Futuro

A secretária municipal de Educação, Nádia Campeão, afirma que o fim da aprovação automática não foi um erro. "O aluno da rede aprende um pouco mais e melhor, apesar de alguns retidos." Os bons resultados do ensino fundamental 1, para ela, devem melhorar a nota do ensino fundamental 2 em 2017 e 2019. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Prefeitura Municipal de Curionópolis, no Pará, publicou edital oferecendo 364 vagas para profissionais de nível fundamental completo para as funções de Agente Administrativo (37), Agente de Portaria (30), Agente Operacional (125), Copeira (5), Coveiro (2), Cozinheira (4), Jardineiro (2), Merendeira (54), Motorista de Veículos Leves (18), Motorista de Veículos Pesados (13), Operador de Tratores Leves (2), Operador de Máquinas Pesadas (2) e Vigia (70). 

Há reserva de 5% das vagas para pessoas com deficiência. Os salários para cada cargo variam e podem ir de R$ 880 a R$ 1.500. As jornadas de trabalho são de 40 horas semanais. 

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Serão recebidas inscrições até o dia 26 de agosto de 2016 na página online da instituição organizadora do certame. Será cobrada uma taxa de R$ 60 para os participantes. A prova está prevista para ser realizada em 11 de setembro de 2016. 

O concurso tem a validade de dois anos a partir da data de homologação de seu resultado e pode ser prorrogado pelo mesmo período de tempo. Mais informações podem ser encontradas no edital da seleção. Outras oportunidades como estão disponíveis na nossa página especial de Concursos.

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