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Entrou em vigor no Estado da Paraíba uma lei que prevê multas para clubes e torcedores que cometerem atos de racismo e LGBTfobia em eventos esportivos. A Lei N° 11.829, de autoria da deputada estadual Estela Bezerra (PSB), também responsabiliza os clubes em casos de omissão, contanto que eles tenham ciência do ocorrido.

Conforme publicado no Diário Oficial da Paraíba nesta quarta-feira, todos os equipamentos esportivos do Estado estão no raio de abrangência da Lei. Ou seja, atos de racismo, LGBTfobia, injúria racial ou injúria LGBTfóbica estão proibidos em estádios de futebol, ginásios poliesportivos, pistas de atletismo e outros espaços voltados à prática esportiva.

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Além disso, os responsáveis pelos equipamentos terão de instalar placas de conscientização em locais específicos que tenham boa visibilidade, como na entrada do recinto, ao lado da bilheteria e no placar ou painel eletrônico. Em casos de estádios, fica sujeita a obrigatoriedade placas na lateral do gramado.

VALORES DA MULTA - Caso o ato seja praticado por pessoas físicas, a lei prevê uma multa de R$ 2.655,50. Em caso de uma pessoa jurídica, R$ 26.555,00. Esses valores, contudo, não são fixos. Isso porque eles são norteados a partir das Unidades Fiscais de Referência da Paraíba (UFR-PB), que variam de mês em mês. Hoje, o valor de uma unidade equivale a R$ 53,11.

Todo valor arrecadado com a aplicação das multas será direcionado ao Fundo de Apoio ao Esporte e Lazer da Paraíba, que o utilizará para a criação de ações educativas de enfrentamento ao racismo e homotransfobia em espaços esportivos.

Novo diretor do Centro Olímpico de São Paulo, o judoca Tiago Camilo, campeão mundial em 2017 e medalhista olímpico em 2000 e 2008, realizou a sua primeira visita técnica no local que concentra as principais equipes de alto rendimento da capital. De olho nos Jogos Olímpicos, ele analisa os principais desafios que terá de enfrentar no próximo ano e prevê um cenário de flexibilização para que os atletas possam treinar com segurança e melhorar o desempenho visando Tóquio.

Diante da pandemia da Covid-19, a maioria dos atletas brasileiros segue realizando seus treinamentos da Europa. Para Tiago, obviamente ainda existe um problema no Brasil, considerando a questão estrutural e o fechamento de alguns locais para evitar a propagação do vírus. "Não são todos os locais que estão abertos, mas acho que o cenário é de melhora no próximo ano. A expectativa é de que os atletas possam desempenhar seus treinos com qualidade para desenvolver um bom trabalho em Tóquio, que é o mais importante", disse em entrevista ao Estadão.

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No comando do Centro Olímpico, o ex-atleta pretende fazer uma análise estrutural e técnica para avaliar quais são as demandas de cada modalidade. Em sua primeira visita, Tiago diz que se surpreendeu. "Por incrível que pareça eu achei que não está tão ruim a parte do equipamento. Fiquei até surpreso com o que encontrei. Existe uma urgência que é a contratação de alguns colaboradores, técnicos ou auxiliares, isso foi o que me passaram em quase todas as sessões que visitei, eles solicitaram equipe".

O próximo passo será analisar individualmente as necessidades de cada modalidade e os trabalhos que já estão sendo executados. "Uma parte é a gestão técnica, outra a do equipamento", explicou Tiago, que terá o desafio de atender todas as demandas. "Vou procurar contribuir de forma expressiva para que a gente fomente o Centro Olímpico como um grande formador de atletas aqui em São Paulo. Quero levar conhecimento, estrutura, novos equipamentos e auxiliar naquilo que for preciso", garantiu.

Tiago também é presidente da Comissão de Atletas do Comitê Olímpico do Brasil (COB), cargo que optou por não concorrer à reeleição e se despede em janeiro, quando também entrega o posto de membro do conselho de administração do Comitê Olímpico. No total, foram quatro anos de mandato em cada setor.

"Esse trabalho (na comissão) foi um desafio. Tive de lidar com todas as modalidades e comissões, entender quais eram os desafios e todo o engajamento com a participação dos atletas. Já no conselho, foi uma questão mais profunda de gestão de orçamento, aplicação dos recursos, prestações de contas... Então foi um aprendizado muito grande e estou feliz com o que eu vivenciei lá", disse.

Todos os projetos realizados com a ajuda do ex-atleta vão entrar em uma declaração para ser entregue para a próxima comissão. Com experiência na área de gestão, Tiago afirma estar preparado para encarar os futuros desafios no Centro Olímpico. "Eu tinha uma visão como atleta, que era só treinar e competir. Agora, o meu cargo exige conhecimento administrativo, então essa parte eu aprendi e a intenção é entregar o melhor de mim para os atletas e deixar um legado".

Atualmente, o espaço localizado no Ibirapuera funciona seguindo as normas das autoridades de saúde e o cronograma para 2021 ainda será avaliado pelo novo diretor.

TÓQUIO - Com a expectativa por medalhas nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Tiago analisa que o Brasil terá "uma grande batalha" pela frente. "Nós temos um desafio que não será fácil, todos sabem das dificuldades. O nível de competitividade aumentou muito em alguns países que não tinham tradição', disse. "O mais importante é garantir medalha. No judô feminino, já temos uma equipe vencedora com atletas consagrados. No masculino, alguns ainda vão estrear, então precisamos ver como eles vão se sentir", complementou.

Adiada devido à pandemia, a Olimpíada será realizada entre 23 de julho e 8 de agosto de 2021, seguida pelos Jogos Paralímpicos, a partir de 24 de agosto.

O time de narradores da TV Globo acaba de ganhar um reforço. A carioca Renata Silveira foi contratada para integrar o departamento de esportes da emissora sendo a primeira mulher na história a narrar futebol na empresa. Ela chega após ter passado pela Fox Sports e ESPN Brasil. 

Renata é formada em educação física com pós-graduação em jornalismo esportivo. Ela começou a carreira na narração ao vencer um concurso da Rádio Globo em 2014 e, desde então, já narrou uma Copa do Mundo, campeonatos Espanhol, Alemão e Argentino, além das finais da Libertadores, Sul-americana e da Copa do Nordeste, entre outros. Ela chega na Globo após passar dois anos e meio entre os canais Fox Sports e ESPN Brasil. 

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Em seu Instagram, a narradora anunciou a mudança de emissora e comemorou a conquista na carreira. Ela também falou da importância em abrir espaço para outras vozes femininas, ainda refém do machismo que existe no meio do esporte. "Um sonho trabalhar com profissionais que sempre fui fã e um sonho poder ser voz do futebol feminino". 

 

Com uma participação recorde na votação, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) definiu na noite de quarta-feira os 25 novos integrantes da Comissão de Atletas (CACOB) para o ciclo Paris/2024. Ao todo 374 atletas que disputaram os Jogos Olímpicos de Londres/2012, Sochi/2014, Rio/2016 e/ou PyeongChang/2018 participaram da eleição, o que corresponde a 66% do total de atletas-eleitores aptos a votar. O número é mais que o dobro do registrado em 2016, quando 170 votaram (pouco mais de 27% do total).

Os atletas escolheram os seguintes representantes: Diogo Silva (tae kwon do, 47 votos), o mais votado; Poliana Okimoto (esportes aquáticos, 46); Yane Marques (pentatlo moderno, 39); Gustavo Guimarães (esportes aquáticos, 39); Rodrigo Santana (vôlei, 27); Eduarda Amorim (handebol, 26); Adriana Aparecida da Silva (atletismo, 26); Fabiano Peçanha (atletismo, 26); Beatriz Futuro (rúgbi, 25); Thiagus Petrus (handebol, 24); Lucas Duque (rúgbi, 22); Fernanda Ferreira (remo, 21); Iziane Marques (basquete, 19); Francisco Barretto Júnior (ginástica, 19); Edson Bindilatti (esportes no gelo, 19); Bárbara Seixas (vôlei, 16); Juan Nogueira (boxe, 16); Isabel Swan (vela, 15); Emerson Duarte (tiro esportivo, 13); Arthur Zanetti (ginástica, 13); e Ana Sátila (canoagem, 11) entre os que disputaram alguma das últimas duas edições de Jogos Olímpicos de Verão ou Inverno. E Hortência Marcari (basquete, 121); Jefferson Sabino (atletismo, 51); Clodoaldo Lopes do Carmo (atletismo, 28); e Joana Cortez (tênis, 25) entre os atletas que competiram em Jogos anteriores a Londres/2012.

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"É um orgulho ter realizado e concluído com sucesso esse processo. É mais um grande passo que mostra o quanto a Comissão de Atletas evoluiu nos últimos anos. Fiquei surpreso com a quantidade de candidatos e com o número recorde de eleitores participando. Isso mostra o engajamento dos atletas e que o trabalho e a importância da Comissão estão cada vez mais visíveis para o Movimento Olímpico do Brasil. Desejo um bom trabalho para os membros que se reelegeram e aos novos integrantes da CACOB. Tenho certeza que o legado dessa Comissão estará em boas mãos", disse Tiago Camilo, presidente da Comissão de Atletas e do Comitê de Eleição.

"Aumentar a participação dos atletas na gestão esportiva e no Comitê Olímpico do Brasil sempre foi um dos nortes da nossa administração. O número recorde de atletas olímpicos escolhendo seus representantes na Comissão, depois de uma participação histórica dela no processo eleitoral do próprio COB, mostra que estamos no caminho certo para valorizar ainda mais os atletas. Parabéns a todo pelo sucesso da eleição da CACOB para o ciclo Paris 2024", afirmou Paulo Wanderley Teixeira, presidente do COB.

Criada em 2009, a CACOB teve participação histórica na eleição do COB em outubro. Com direito a 12 votos - era somente um até 2017 -, os atletas foram decisivos na escolha do presidente, vice e membros do conselho administrativo da entidade. A partir do próximo ciclo, 19 dos 25 integrantes da quarta turma da CACOB terão poder de voto.

A Comissão de Atletas tem como principais objetivos: estabelecer um ambiente de discussão e oferecer sugestões, recomendações ou informações sobre quaisquer assuntos relacionados com o Movimento Olímpico; representar os direitos e interesses dos atletas olímpicos; incentivar a presença feminina no esporte; e apoiar o desenvolvimento da educação dos jovens através do esporte, dentre outros.

A CACOB tem a responsabilidade de examinar questões relativas aos atletas olímpicos; manter contato constante com outras Comissões de Atletas Nacionais e Internacionais; apresentar sugestões nas questões referentes ao controle de dopagem; fazer indicação para eleição da Comissão de Atletas do COI; além de elaborar o relatório anual da Comissão de Atletas e divulgar suas deliberações e ações em andamento para toda a comunidade esportiva.

Joe Biden foi confirmado neste sábado como o próximo presidente dos Estados Unidos por diversos veículos de mídia do país, após os votos da Pensilvânia tornarem cada vez mais difícil para Donald Trump vencer no estado. Diversos atletas norte-americanos comemoraram o triunfo do democrata sobre o republicano como LeBron James, Megan Rapinoe e Simone Biles.

LeBron James, que já vinha se manifestando contra Trump desde 2016 e criou uma iniciativa para evitar que a pandemia do novo coronavírus impedisse as pessoas de cor de votar, ironizou Trump. Publicou uma montagem na qual Biden aparece dando o toco que ele deu em Iguodala na final da NBA de 2016. Também disse um "você está demitido", frase que Trump dizia quando apresentava o reality show O Aprendiz.

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A ginasta Simone Biles, dona de quatro medalhas de ouro olímpicas, celebrou a vitória de Biden como presidente e a de Kamala Harris como a primeira mulher negra vice-presidente.

Rapinoe, jogadora de futebol bicampeã do Mundial Feminino e eleita a melhor do mundo em 2019, que também se manifestou contra Trump por diversas vezes, afirmou que "as pessoas não fazem ideia do quanto isso significa para tantas pessoas". "Para as mulheres, para os LGBT+, para pessoas de cor, para muçulmanos, para nativos americanos. E, francamente, para todos nós porque Joe e Kamala vão cuidar de vocês", escreveu.

Embora seja britânico e não vote nas eleições norte-americanas, o hexacampeão mundial de Fórmula 1 Lewis Hamilton também manifestou alegria.

O jogador Robinho, condenado em primeira instância por violência sexual em grupo na Itália, alegou, em entrevista ao UOL, neste sábado (16), que está sendo acusado injustamente e criticou o movimento feminista pelas proporções supostamente descabidas do caso. Robinho negou ter tido qualquer relação sexual com a vítima, e diz que o seu “único erro foi trair a esposa”. O crime aconteceu em 2013.

“Infelizmente, existe esse movimento feminista. Muitas mulheres às vezes não são nem mulheres, para falar o português claro. E se levantam contra porque coisas que homens…”, interrompeu a própria fala, começando a discorrer sobre um outro tópico dentro do assunto. Desde que a entrevista foi ao ar, na manhã deste sábado, internautas comentam também a conotação transfóbica da crítica.

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A entrevista foi marcada por uma série de interrupções dos representantes e advogados de Robinho. Por questões judiciais, o jogador não é autorizado a comentar vários dos tópicos do processo, mesmo os de maior interesse público, o que causou desconforto e discussões durante a conversa.

Nos poucos momentos em que pôde comentar o caso, Robinho negou o estupro e até mesmo ter tido qualquer relação sexual com a albanesa, vítima em questão. "Uma garota se aproximou de mim, a gente começou a ter contato com consentimento dela e meu também. Ficamos ali poucos minutos. A gente se tocou. Depois fui embora para casa", detalhou sua relação com a mulher naquele dia de 2013.

Por orientação da defesa, o jogador negou-se a comentar os trechos da sentença vazados nessa sexta (16), pelo Globo Esporte. Em conversa de janeiro de 2014 gravada com autorização da Justiça italiana, Robinho afirmou a Jairo Chagas, músico brasileiro que tocou na boate na noite do ocorrido, que "tentou transar" com a jovem albanesa. Ao ser contestado sobre ter praticado sexo oral, Robinho admitiu, mas rebateu: "Isso não significa transar".

O jogador limitou a sua participação no caso como algo ocorrido de forma consensual, e apenas “uma relação que um homem tem com a mulher”.

"Olha, tem muitas coisas que estão fora de contexto e que eu gostaria de te dar uma entrevista de uma forma mais ampla e explicar exatamente o que aconteceu. Mas como isso está em segredo de justiça, eu não posso falar exatamente. Gostaria muito de falar, mas isso pode ser que me prejudique. Eu confio na Justiça italiana. Não posso te responder exatamente. Mas certeza, sem sombra de dúvidas, que muita coisa saiu fora de contexto", disse. 

Também na manhã deste sábado (17), Robinho publicou, através das stories no seu Instagram, uma imagem da bíblia e um trecho bíblico do livro de Coríntios (12:10): “Eu me alegro também com as fraquezas, os insultos, os sofrimentos, as perseguições e as dificuldades pelas quais passo por causa de Cristo. Porque, quando perco toda a minha força, tenho a força de Cristo em mim”. 

Relembre o caso

O episódio aconteceu na boate Sio Café, em Milão, na Itália, na madrugada do dia 22 de janeiro de 2013. Além de Robinho e Ricardo Falco, outro brasileiro envolvido, outros três homens teriam participado do ato classificado pela Procuradoria de Milão como violência sexual grupal. Os demais envolvidos são processados em um registro à parte, pois deixaram a Itália no decorrer da investigação.

A decisão do Tribunal de Milão, de novembro de 2017, ainda não é definitiva e foi contestada pelas defesas do jogador do Santos e Falco. A Corte de Apelo de Milão vai iniciar a análise do processo, em segunda instância, no dia 10 de dezembro.

O Sport Club do Recife divulgou, nesta quarta-feira (23), uma parceria com o Galera.bet, seu novo patrocinador master, que será celebrada no confronto contra o Corinthians ainda hoje, na Ilha do Retiro, pela Série A do Brasileiro. A empresa é do ramo das apostas esportivas e faz parte da Galera Group. O clube não divulgou tempo e valor do contrato.

A parceria representa o fim de uma longa busca por um patrocinador master para o Sport. Além do novo contrato, a companhia vai desenvolver um canal de apostas voltado para os torcedores rubro-negros. O nome da página será escolhido pelo público, através do endereço vote.sportrecife.com.br, e deve ser oficializado em novembro. As opções são LEÃO.BET, SPORTCLUB.BET e MAIORDONORDESTE.BET, e o torcedor deve ser maior de 18 anos para poder votar. Ao inserir as informações, o apostador ganha créditos para jogar posteriormente na ferramenta.

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A plataforma propõe mais entretenimento aos torcedores, que poderão jogar nas modalidades futebol, tênis, beisebol, basquete, boxe, MMA e eSports, estejam eles no estádio ou no conforto de sua casa. 

“É uma felicidade enorme encontrar um parceiro como este, numa hora como esta. Nossa torcida é apaixonada, muito ativa, se faz presente em tudo que o Sport apresenta e não seria diferente neste projeto. A parceria tem tudo para dar certo e cair no gosto do nosso torcedor”, afirmou Milton Bivar, presidente do Sport Club do Recife.

A parceira com o Galera.bet é a segunda anunciada pelo Leão esta semana. Na última terça-feira (22), o clube também formalizou um acordo com o grupo Allo, uma companhia de finanças e tecnologia, que atua no mercado financeiro desde 2017. A parceria vai a público também a partir do confronto com o Corinthians.

Morreu o jornalista esportivo Ari Borges, que durante anos se dedicou às reportagens sobre esportes no Brasil. Arizão, como era chamado, tinha 63 anos e lutava contra um câncer no estômago, antes de ser contaminado com a covid-19.

O jornalista teve passagens pelo Estadão, além da Placar, da Editora Abril, e Folha de S.Paulo, antes de trabalhar em TVs como Bandeirantes, RecordTV, ESPN Brasil, Cultura e RedeTV!

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Ari Borges foi diretor de esportes da RedeTV! e do programa Mariana Godoy Entrevista. Antes de ocupar cargos de direção, já se destacava nas reportagens. Foi na imprensa escrita que desenvolveu faro para as boas histórias.

Era visto pelos amigos como um profissional competente e de fácil sorriso e "trator" para trabalhar. Nas redes sociais teve o reconhecimento dos amigos, como da apresentadora Mariana Godoy. "Só alegria na foto. É assim que vou me lembrar de você", escreveu.

Em seu perfil no Instagram, o superintendente da RedeTV!, Franz Vacek, lembrou a relação com Ari Borges. "Um cometa com energia incrível que alegrou a todos com a sua personalidade, cultura e inteligência".

E-mails obtidos pela UOL Esporte, e divulgados em reportagem nesta quarta-feira (9), revelam trocas de mensagens que comprovam que o Flamengo sabia dos riscos no Ninho do Urubu, em função da precariedade das instalações elétricas no local. O clube tinha parecer sobre a situação desde 11 de maio de 2018, nove meses antes do incêndio no alojamento do centro de treinamento, onde dez meninos das categorias de base morreram. A causa principal do incêndio foi um curto circuito em um dos aparelhos de ar-condicionado.

O e-mail com dados da vistoria interna nas instalações elétricas do CT é de Luiz Humberto Costa Tavares, gerente de administração do clube, para Marcelo Helman, diretor executivo de administração. As mensagens são internas, trocadas entre os então responsáveis cotidianos do centro. Além dos autos de infração da Prefeitura, já notificados, as mensagens também comentavam inconformidades nas instalações e destacaram situação grave. 

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Semanas antes, os problemas na parte elétrica foram verificados e um técnico de segurança do trabalho do clube foi chamado ao centro, no dia 10, para a emissão de um novo relatório técnico, enviado aos responsáveis no dia seguinte. Há registros das irregularidades, revelando gambiarras no quadro elétrico atrás dos contêineres, e necessidade imediata de manutenção.

"A avaliação foi realizada na presença do Sr Adilson, da empresa CBI, este indicado pelo Sr Luiz Humberto [Gerente de Administração do Flamengo], sendo comprovado as não-conformidades e suas gravidades. Conforme a avaliação do Sr Adilson e relatório anterior, a situação é de alta relevância e grande risco, ficando este de apresentar uma proposta ao Sr Luiz Humberto para atendimentos emergenciais de alguns pontos: quadro elétrico (poste ao lado do refeitório), disjuntores e fiação no jardim, quadro elétrico atrás do alojamento da base", alertou o relatório enviado pelo funcionário do departamento pessoal Wilson Ferreira ao gerente de administração do Flamengo, Luiz Humberto Costa Tavares, à gerente de recursos humanos Roberta Tannure e a um funcionário identificado como Douglas Silva Lins de Albuquerque em 11 de maio de 2018.

A conclusão parcial foi de que as irregularidades não seriam tratadas “no momento”, pois “conforme informação, o local será demolido e substituído por novas instalações até o final do ano de 2018, deixando claro que caso haja fiscalização e autuação o argumento mesmo que evidente não justifica a irregularidade, ficando a critério do órgão fiscalizador a penalidade ou intervenção". O plano do clube era mudar o CT de alojamento, deixando o então endereço para a construção de um estacionamento.

A partir da próxima segunda-feira (31), 40 unidades do Serviço Social do Comércio (Sesc) no estado de São Paulo voltarão a funcionar. No entanto, nem todas as atividades presenciais disponíveis no equipamento cultural e esportivo estarão acessíveis ao público.

Entre as práticas liberadas, estão atividades físicas individuais como corrida, caminhada e exercícios ao ar livre. Equipamentos como piscinas, quadras, restaurantes e vestiários seguem fechados.

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O atendimento para marcação de consultas odontológicas também estará disponível nas unidades do Sesc.

De acordo com a direção da rede, os funcionários retornaram ao trabalho no último dia 10 de agosto após cinco meses de recesso. Segundo o Sesc, todos foram treinados para receber os frequentadores e praticar os novos protocolos de saúde recomendados pelas autoridades do setor.

As unidades vão operar com horário reduzido, capacidade de pessoas limitada nos ambientes, distanciamento social e uso obrigatório de máscara.

Ainda segundo a coordenação das unidades do Sesc em São Paulo, tradicionais eventos culturais como espetáculos teatrais, oficinas e shows ainda não estão permitidos.

Algumas atrações foram adaptadas ao conteúdo virtual e estão disponíveis no site da instituição

Pensando em garantir segurança no retorno às atividades praticadas em quadra durante a pandemia do novo coronavírus, as federações de basquete, vôlei, handebol e futsal elaboraram protocolos específicos para a retomada das competições. O manual foi aprovado pela Secretaria de Esportes do Estado de São Paulo e o Comitê de Contingência da Covid-19 para cidades que estejam ao menos na fase amarela do Plano SP. A expectativa é de conseguir montar um calendário para essas modalidades a partir de setembro.

No retorno, o protocolo estabelece algumas regras para os clubes. Uma delas é a obrigatoriedade de arcar com os custos dos testes de Covid-19 para todos os seus profissionais, sejam atletas ou comissão técnica. Esse pode ser um problema para algumas equipes que não apresentam condições financeiras favoráveis neste momento. A maioria delas está recorrendo aos parceiros para garantir os exames.

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Esse é o caso do Mogi das Cruzes. O time de basquete está esperando a aprovação de uma proposta enviada ao Grupo NotreDame Intermédica, um dos patrocinadores da equipe. "No momento, não estamos fazendo treinos coletivos. Os nossos atletas estão apenas realizando trabalhos individualizados. Sobre a testagem da equipe, estamos esperando o retorno do nosso patrocinador. Sem a validação desse parceiro não podemos voltar, já que devemos seguir o protocolo", explicou Antonio Penedo ao Estadão.

A reportagem também entrou em contato com o Osasco-Audax/São Cristóvão Saúde. O time contou com o apoio do próprio Grupo São Cristóvão Saúde para realizar os testes. "Além disso, eles estão responsáveis por ministrar palestras de orientação para os departamentos técnico, de preparação física, fisioterapia e medicina esportiva", contou Beto Ópice, gerente de marketing do clube.

"Além do controle de temperatura, uso de máscara, tapete para desinfecção dos calçados e muito álcool em gel, cada atleta passou a responder um questionário diário sobre seu estado de saúde. São informações que nos ajudam a mapear o estado de cada jogadora. Também pedimos que elas trouxessem dois pares de tênis, um para quadra e outro para a academia", explicou Ópice.

De acordo com o protocolo, atletas, comissão técnica e colaboradores devem realizar testes antes do reinício das atividades. "Em caso de teste RT-PCR ou sorológico negativo, o indivíduo deve estar no mínimo a 72 horas sem quaisquer sintomas ou sinais de doença", informou o documento. Já no caso de teste positivo, a regra é cumprir 14 dias de isolamento domiciliar.

Os exames deverão ser repetidos periodicamente e os clubes serão responsáveis por observar a saúde dos atletas. Eles devem avaliar qualquer suspeita ou sintomas, realizar a medição de temperatura diariamente e separar o material de cada jogador.

TREINOS - Além dos procedimentos padrões, como os testes e desinfecção dos ambientes, o retorno às atividades devem ser mais restritos no início. O protocolo apresenta sugestões desde a saída de casa dos jogadores até a chegada ao clube. O atleta deve dar preferência para o transporte individual, não ter contato com outras pessoas, usar máscara e levar um frasco de álcool em gel para usar no caminho.

Ao chegar no clube, todo o seu material deve ser higienizado. O atleta deve evitar ir ao vestiário e fica expressamente proibido a troca ou compartilhamento de materiais. Ao término das atividades, todos devem higienizar as mãos e deixar o local de treino sem trocar o uniforme.

O documento ainda exibe uma série de critérios relacionados à nutrição e fisioterapia como não consumir alimentos durante o deslocamento para o treino, suspensão de self-services e atendimentos individualizados para trabalhos preventivos. Também são desaconselhados os tratamentos em banheiras e massagem.

Seguindo o protocolo, o Osasco-Audax explica que está dividindo a quadra e pensando em novas possibilidades para a proteção das atletas. "Usamos duas redes e antes e ao final de cada treino, todo o ambiente é limpo e desinfectado pelo nosso parceiro EcoOsasco. Tudo tem transcorrido bem, mas ainda estudamos novas formas de proteção, como o uso de uma máquina que emite raios UV, aquela luz azul, que mata vírus e bactérias, inclusive o novo coronavírus. Também estamos em contato com a FPV e CBV para, juntos, seguirmos as melhores práticas para o retorno dos campeonatos paulista e Superliga", contou Ópice.

CAMPEONATOS - De acordo com o protocolo, os jogos estão liberados desde que também sigam regras. As partidas devem ser realizadas com portões fechados, sem a presença de público. Os jogadores do banco de reservas serão separados com espaço de 1 metro e o uso da máscara fora das quadras é indispensável.

O clube também deve diminuir o número de pessoas, devendo levar apenas quem é essencial para o jogo. É proibido o contato físico entre jogadores e staff. A bola deve ser higienizada constantemente e, se possível, manter o afastamento entre técnico e atletas.

RELAÇÃO COM FAMILIARES - A relação com os familiares também entra em pauta durante a pandemia, já que os atletas não serão isolados. O documento afirma que é preciso iniciar desde já a educação de todos os envolvidos no retorno, incluindo orientações aos familiares. Também é preciso manter a rotina de higiene fora do clube.

Uma das empresas mais conhecidas no esporte em todo o mundo é a Red Bull. Especializada em bebidas energéticas, a companhia ganha cada dia mais espaço e se torna um exemplo de marketing de conteúdo diferenciado. Os resultados podem ser vistos no futebol (como no RB Leipizig, da Alemanha, e Red Bull Bragantino, do Brasil), automobilismo e esportes radicais.

Desde a sua fundação, em 1987, a Red Bull focou em se fidelizar ao público jovem. Afinal, é ele o maior consumidor de seu produto. Para atraí-los, nada melhor do que investir no esporte, principalmente no radical. A ideia é mostrar que a marca é "descolada e moderna", o que proporciona maior engajamento dos consumidores mais novos.

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"O esporte é uma das únicas ferramentas de comunicação que possui um elo emocional com o seus fãs e a capacidade de transformá-lo em um consumidor daquela marca que se associa a ele", disse Gustavo Herbetta, fundador e diretor de conteúdo da Lmid, agência de marketing esportivo, com passagem pela superintendência de marketing do Corinthians entre 2015 e 2017.

Para Fernando Fleury, CEO da Armatore (agência de marketing esportivo) e PhD em marketing, a Red Bull já deixou de ser uma empresa que vende energético. "Hoje ela é uma empresa de conteúdo e boa parte de seu faturamento vem desse modelo de negócio", destacou.

Com o passar do tempo, a empresa austríaca viu que tinha algo melhor do que apenas patrocinar. Ela passou a produzir seus eventos e assim poderia fazê-lo da forma mais interessante para sua marca aparecer. Não tinha como a emissora de TV cortar a imagem dos touros, por exemplo.

"Eles não patrocinam eventos ou equipes de terceiros, eles produzem seus próprios projetos, do jeito que querem, para transmitir exatamente a mensagem que querem", explicou André Monnerat, diretor de negócios da Feng Brasil, empresa especializada em programas de sócios-torcedores e captação de patrocínios.

Exemplo de caso em que a Red Bull assumiu o comando ocorre na criação dos times de futebol que levam a sua marca. E principalmente na Fórmula 1. Em 2004, a empresa comprou a Jaguar e investiu pesado na principal categoria de automobilismo (também possui atualmente a Alpha Tauri, outra equipe de F-1). Mais uma vez, uma forma de se mostrar "descolada e moderna", como seu público-alvo e pilotos arrojados.

Enquanto isso, o carro-chefe da companhia continuava sendo os esportes radicais e grandes eventos da área. Embora crie muitas competições e equipes, a empresa também investe em marketing em grandes atrações dentro de seu nicho. A ideia é não ser esquecida. Por isso, a Nascar e o X Games são alguns dos grandes eventos que contam com a marca da Red Bull.

FUTEBOL - Em 2013, veio a grande cartada. A criação do RasenBallsport Leipzig, ou simplesmente RB Leipzig, atual semifinalista da Liga dos Campeões da Europa. A Red Bull comprou o Markranstädt, time da quinta divisão alemã, com a ideia de colocá-lo na elite em até 10 anos. Mas já na temporada 2016/2017, o RB Leipzig estava na elite nacional.

Ao contrário do que muita gente pensa, o RB do Leipzig não é Red Bull, é RasenBallsport, que em alemão significa "Esporte com bola na grama". Isso, aliado a alguns ajustes no escudo da equipe, foi a forma de o clube conseguir fazer seu nome e marca serem lembrados sem infringir as leis do país, que não permite o uso de nomes e logotipos de empresas nos times de futebol.

A partir daí, foram criados outros times pelo mundo. Neste momento são mais quatro, sendo dois no Brasil: o Red Bull Brasil e o Red Bull Bragantino. Ainda estão na lista o Red Bull Salzburg (Áustria) e o New York Red Bulls (Estados Unidos). "Eles entenderam que o futebol é um enorme gerador de conexões, algo que mexe com a identidade das pessoas de forma profunda e decidiram ter um envolvimento com isso maior do que uma empresa que simplesmente patrocina um clube", ressaltou Monnerat.

A empresa também investe pesado em patrocínio de atletas. Neymar é o principal nome do Brasil. Alexander-Arnold, do Liverpool, é outra estrela do futebol. No tênis, o austríaco Dominic Thiem é um dos nomes. São centenas de atletas pelo mundo, todos jovens, seguindo o padrão da empresa e de seu nicho.

Especialistas acreditam que dificilmente a empresa deixará o esporte nos próximos anos. "A Red Bull investe em esporte desde o seu surgimento, há décadas. Está na sua essência. Ela optou por essa estratégia de marketing desde sempre, alternando os esportes, mas sempre presente neles. Os resultados como negócio falam por si. Sem comentar nos resultados esportivos que certamente servem para alavancar ainda mais o retorno sobre o investimento", comentou Herbetta.

"Por ser uma decisão tão central na estratégia da empresa (investimento em esporte), é muito difícil imaginar uma saída do esporte, embora a forma de atuar possa mudar ao longo do tempo", projetou Monnerat. Fleury segue a mesma linha de raciocínio. "A Red Bull vai deixar de ser uma empresa de venda de energéticos para ser uma companhia de venda de conteúdo. O esporte tende a ser o melhor meio para isso. Não acredito que ela mude sua filosofia nos próximos anos", comentou.

Confira quais são os times da Red Bull:

RB Leipzig - equipe de futebol que disputa o Campeonato Alemão;

New York Red Bulls - franquia de futebol na Major League Soccer (MLS), dos Estados Unidos;

Red Bull Racing - equipe de Fórmula 1 campeã do Mundial de Construtores de 2010, 2011, 2012 e 2013 e campeão de pilotos nos mesmos anos com o alemão Sebastian Vettel;

Alpha Tauri - outra equipe da Fórmula 1;

Red Bull Sailing Team - equipe da Extreme Sailing Series;

FC Red Bull Salzburg - clube de futebol que disputa o Campeonato Austríaco;

CE Red Bull Salzburg - time da Liga de Hóquei austríaca;

EHC Red Bull München - time da Liga de Hóquei Alemã;

Red Bull Bragantino - clube de futebol, que joga a primeira divisão do Campeonato Paulista e do Brasileiro;

Red Bull Brasil - atualmente é o time B da Red Bull no Brasil. Joga a Série A2 do Campeonato Paulista;

Triplo Eight Race Engineering - desde 2013, Red Bull patrocina a equipe V8 Supercars;

Red Bull Racing Brasil - equipe da Stock Car Brasil, desde 2007;

koda Motorsport - equipe de rali

O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Educação e Esportes, anunciou, nesta quinta-feira (6), a liberação de vaquejadas e competições esportivas individuais a partir da segunda-feira (10). Os eventos não poderão ter público. 

De acordo com a secretaria, a vaquejada, apesar de ser uma atividade cultural, está equiparada aos esportes individuais no plano de convivência estadual. Ainda não há data prevista para a liberação da entrada de público.

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Os treinamentos para esportes individuais, como atletismo e natação, haviam sido liberados no decorrer de julho. No caso da vaquejada, só a partir da próxima semana estarão liberados os treinamentos e as competições.

"Deverão ser observados protocolo já divulgado para a área de esportes e os protocolos específicos de cada uma das modalidades", disse o secretário de Educação e Esportes, Fred Amancio. No caso da vaquejada, serão divulgadas algumas questões específicas a serem seguidas.

O governo federal anunciou nesta quarta-feira (5) que adiou o lançamento do edital do Bolsa Atleta para janeiro de 2021. Sem publicar edital do benefício neste ano, a Secretaria Especial de Esportes decidiu unificar os resultados esportivos de 2019 e 2020 como critérios para os atletas olímpicos e paralímpicos pleitearem o benefício.

O objetivo é não prejudicar atletas que tiveram poucas ou mesmo nenhuma competição a disputar neste ano, por conta da pandemia do novo coronavírus. Assim, os esportistas devem utilizar seus resultados mais recentes para tentar obter o benefício, desde a categoria dos estudantes até o Bolsa Pódio.

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"A pandemia interrompeu o calendário de treinamentos e de competições esportivas no Brasil e no mundo ao longo deste ano. Os atletas que foram obrigados a reduzir e adaptar treinos, para proteger a própria saúde, não podem ser prejudicados. Por isso, vamos garantir a manutenção do apoio do Bolsa Atleta", disse o secretário Marcelo Magalhães, vinculado ao Ministério da Cidadania.

"A publicação do edital nesse formato também contribui para trazer tranquilidade a atletas e a confederações esportivas num momento tão difícil para o esporte no mundo. É a garantia dada pelo governo federal de que a não realização de competições em 2020 não trará prejuízos às vésperas dos Jogos de Tóquio", declarou Magalhães.

Ainda nesta quarta, a Secretaria Especial de Esportes divulgou uma lista complementar com 109 novos atletas contemplados pelo benefício no edital de outubro do ano passado. No Diário Oficial, a Portaria Nº 455 traz três esportistas da categoria Olímpica/Paralímpica, 18 na categoria Internacional, 68 na Nacional, 14 na Estudantil e seis na Atleta de Base.

De acordo com a Secretaria, as novas inclusões são de atletas que entraram com recurso para obter o benefício ou precisaram atualizar ou complementar a documentação inicial. Com estes acréscimos, o número atual de beneficiados pelo Bolsa Atleta atinge 6.357.

O Secretário de Esportes do Governo de São Paulo, Aildo Ferreira, anunciou a retomada dos esportes sem contato físico direto (treinamentos e competições) nas regiões que estejam na fase amarela do Plano São Paulo, criado pelo Centro de Contingência do novo coronavírus. A novidade foi revelada em um podcast publicado na noite de terça-feira (28) pelo governo estadual. Modalidades como vôlei, tênis, hipismo e natação estão liberadas.

O basquete também poderá realizar treinamentos, seguindo o protocolo apresentado pelo Novo Basquete Brasil (NBB), mas apenas nas cidades que estão na fase amarela. Todas as atividades com autorização para retorno de treinamentos e/ou competições deverão ocorrer sem a presença de público.

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Modalidades com contato direto como artes marciais, handebol, rúgbi e outros precisam contar com protocolo específico aprovado pelo Centro de Contingência do Governo do Estado, visando aprovações de medidas específicas de testagem da Covid-19, distanciamento social e higienização.

"A Secretaria de Esportes tem se reunido constantemente com federações e instituições esportivas no intuito de intermediar a elaboração de protocolos, interagindo diariamente com o Centro de Contingência. Com foco total na saúde e na preservação da vida, temos trabalhado diariamente para essa retomada gradual", disse Aildo Ferreira, salientando a integração total com as atualizações semanais do Plano São Paulo.

O Plano São Paulo regulamenta o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus e a retomada de atividades econômicas nos 645 municípios paulistas, divididos em 17 regiões de saúde. As fases de cada região são determinadas por critérios técnicos e científicos como casos confirmados da contaminação por Covid-19, óbitos e capacidade de atendimento hospitalar a casos graves da doença.

Neste momento, as regiões que estão na fase amarela do Plano São Paulo são: Capital, Baixada Santista, Registro, Araraquara/São Carlos, Sub-região sudeste da região metropolitana de São Paulo (que engloba o ABC) e Sub-região sudoeste da região metropolitana de São Paulo. Na vermelha, a mais restritiva, estão Ribeirão Preto, Franca e Piracicaba. As demais 10 regiões do Estado ocupam a fase laranja.

O apresentador Rodrigo Rodrigues, de 45 anos, do Grupo Globo, passou por uma cirurgia para diminuição da pressão intracraniana após a equipe médica confirmar uma trombose venosa cerebral em um hospital do Rio e foi colocado em estado de coma induzido.

O jornalista, apresentador do programa Troca de Passes, do SporTV, está internado desde a noite de sábado no hospital da Unimed, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. Infectado pelo novo coronavírus há 15 dias, está afastado do trabalho desde então, mas sentiu-se mal e ao procurar atendimento, a equipe médica optou pela internação.

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O boletim divulgado pelo hospital e assinado pelo diretor médico Paulo Henrique Ribeiro Bloise explicou que Rodrigo Rodrigues precisou passar pela operação em uma tentativa de diminuir a pressão intracraniana.

"O Hospital Unimed-Rio informa que o paciente Rodrigo de Oliveira Rodrigues deu entrada em nossa emergência na noite do último sábado, 25/07/2020, apresentando como sintomas cefaleia, vômitos e desorientação, além de possuir diagnóstico prévio de Covid-19. Após a confirmação de trombose venosa cerebral, foi realizado, neste domingo, 26/07/2020, um procedimento para diminuição da pressão intracraniana. Neste momento, encontra-se sedado e internado na unidade de terapia intensiva", diz.

Rodrigo Rodrigues apresentou o "Troca de Passes" pela última vez em 9 de julho. Ele possui passagens por diversos canais de TV, como SBT, TV Cultura, Band, Gazeta, ESPN Brasil e Esporte Interativo. E está no SporTV desde 2019.

O jornalista Rodrigo Rodrigues, de 45 anos, que atualmente é apresentador do programa Troca de Passes, da SporTV, está internado desde a noite de sábado (25) no hospital da Unimed, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. Infectado pelo novo coronavírus há 15 dias, está afastado do trabalho desde então, mas sentiu-se mal e ao procurar atendimento, a equipe médica optou pela internação.

A Rede Globo divulgou neste domingo a seguinte nota sobre a internação do jornalista. "O apresentador Rodrigo Rodrigues está internado no hospital Unimed Barra, no Rio de Janeiro, com todo o apoio e acompanhamento da Globo. Rodrigo teve diagnóstico confirmado de COVID-19 há cerca de 15 dias e estava em casa - afastado do trabalho - desde então. As informações médicas sobre o caso serão fornecidas pelo hospital", informou.

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A última vez que apresentou o programa no SporTV foi no dia 9 de julho. Desde então, ele é apresentado em rodízio por Karine Alves e Fred Ring. Neste domingo (26), em esquema de plantão, o Troca de Passes teve Carlos Cereto no comando da atração.

O risco de uma segunda onda do novo coronavírus no país fez a China decidir nesta quinta-feira pelo cancelamento de eventos esportivos internacionais programados para 2020. A Administração Geral do Esporte divulgou um programa chamado "plano de retomada dos eventos esportivos baseado na ciência e na ordem" e as únicas exceções são os preparatórios e classificatórios para os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, que serão realizados em 2022.

Por conta desse documento, muitos eventos esportivos internacionais serão afetados. Entre as modalidades mais afetadas estão o tênis e a Fórmula 1. O GP da China, na cidade de Xangai, adiado desde abril, deve ser oficialmente cancelado e não disputado na atual temporada, que sofreu diversas mudanças em seu calendário e teve a estreia somente no último final de semana, na Áustria.

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No tênis, a ATP ainda não divulgou o seu calendário para depois do remarcado Roland Garros, que terminará em outubro, e por isso não haverá necessidade de novas alterações com a ausência dos eventos chineses. Já a situação da WTA é bem diferente, uma vez que o circuito feminino planejou todos os seus torneios até o final de 2020, sendo sete deles em cidades chinesas: Pequim, Wuhan, Nahnchang, Zhengzhou, Shenzhen, Zhuhai e Guangzhou. Entre eles o destaque é para o WTA Finals em Shenzhen, que agora deverá buscar outra sede se quiser ser realizado.

Em Xangai, dois grandes eventos de golfe de nível mundial, o World Golf Championship e o LPGA, seriam realizados ainda em 2020 e devem ser cancelados. Em outubro, Xiamen receberia o torneio asiático de escalada e, em dezembro, o World Tour Finals de badminton seria disputado em Guangzhou.

A pandemia do novo coronavírus causou certo distanciamento dos torcedores em relação aos atletas e jogadores que admiram. Sem jogos e com os treinamentos feitos em casa e de forma individual, algumas alternativas começaram a surgir para manter o engajamento e, ao mesmo tempo, ajudar causas sociais.

Como alternativa, diversos esportistas se tornaram mais ativos em suas redes sociais. Pensando nisso, a iniciativa "IdoloMio" foi criada para proporcionar que personalidades do esportes mandem mensagens feitas exclusivamente aos torcedores que contribuírem com valores definidos pela plataforma.

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Os atletas que fazem parte do projeto participam das mais diversas modalidades. O futebol, o esporte mais popular do mundo, não está de fora. Ex-jogadores como Zico e Alex são alguns dos destaques, além também do lateral-direito Rafinha, do Flamengo. Magic Paula, ex-jogadora de basquete, Thaísa Menezes, bicampeã olímpica de vôlei, e o piloto Rubens Barrichello também são grandes nomes presentes na plataforma.

Ao entrar no site, os torcedores poderão decidir qual o esportista que deseja que grave a mensagem e se é para si mesmo ou para um terceiro. Cada esportista tem um preço pré-definido, que pode variar de R$ 149 a R$ 299. Os valores arrecadados podem ser destinados tanto para entidades escolhidas pelo próprio atleta, como também para o G10 das Favelas, grupo que visa ajuda econômica e social de comunidades.

O projeto é uma iniciativa da empresa ESM Sports Business e os interessados podem entrar no site www.idolomio.com, podendo escolher o conteúdo da gravação, que será enviada por e-mail em até sete dias após a confirmação do pagamento. O atleta escolhido também poderá publicar o vídeo em suas próprias contas pessoais.

"A ESM neste momento é pioneira no que diz respeito à mobilização de personalidades esportivas para ajudar as pessoas que mais precisam. Para nós, é um exemplo de solidariedade que ajuda a inspirar não só empresas como outros esportistas a fazer algo por comunidades neste momento tão difícil", disse Gilson Rodrigues, coordenador nacional do G10 Favelas, em comunicado oficial.

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