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A operadora T-Mobile, a terceira maior dos EUA, anunciou que pretende oferecer aos seus clientes a tecnologia 5G no país em 2019. O serviço móvel super-rápido de próxima geração permitirá que os consumidores façam download de filmes em alta definição em poucos segundos, usem aplicativos de realidade virtual online e conectem seus smartphones à dispositivos domésticos mais inteligentes.

Rivais como a Verizon Communications e a AT&T já estão perto de adotar a tecnologia 5G. Mas a estratégia da T-Mobile é operar a rede de alta velocidade na faixa de 600 MHz, que, segundo a empresa, proporcionará maior eficiência, imenso número de dispositivos conectados, menor latência e mais durabilidade da bateria dos dispositivos conectados.

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Além de conexões muito velozes para dispositivos móveis, a T-Mobile espera ver surgir uma nova classe de aplicações e soluções móveis inovadoras, construídas para a ampla cobertura 5G. A empresa disse que a meta é fornecer a tecnologia em todo o território norte-americano até 2020.

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Milhares de pessoas nos Estados Unidos estão se mobilizando para protestar contra as políticas ambientais do presidente Donald Trump, que completa 100 dias no cargo neste sábado.

Em Washington, uma multidão está caminhando em direção à avenida Pensilvânia, onde eles planejam fazer um circulo no entorno da Casa Branca. Organizadores disseram que outros 300 protestos devem acontecer em todo o país.

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Participantes da Peoples Climate March disseram que eles são contra às mudanças feitas por Trump na mineração, perfuração de petróleo e emissões de gases de efeito estufa, entre outros pontos.

No dia de comemoração dos 100 dias do governo, Trump vai participar de um comício no Estado norte-americano da Pensilvânia. O evento será hoje (20h30 no horário de Brasília), no New Holland Arena, conforme anúncio feito no site de campanha de Trump

Um míssil norte-coreano de médio alcance aparentemente falhou pouco depois do lançamento neste sábado, disseram os governos da Coreia do Sul e dos Estados Unidos. Este foi o terceiro teste de fogo do país, uma mensagem clara de aviso depois de os Estados Unidos enviarem um porta-aviões para as proximidades da Península Coreana.

No Twitter, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o lançamento foi um desrespeito à China. Pequim é o principal aliado da Coreia do Norte e o governo americano busca apoio dos chineses para pressionar Pyongyang a desistir de seu programa nuclear e controlar seu programa de mísseis.

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A Coreia do Norte não comentou imediatamente sobre o lançamento, mas a agência de notícias estatal disse, neste sábado, que o objetivo do país é conseguir alcançar os Estados Unidos.

O teste do míssil veio apenas algumas horas depois do Conselho de Segurança das Nações Unidas realizarem uma reunião ministerial sobre o programa de armas de Pyongyang. Funcionários da Coreia do Norte boicotaram a reunião, que foi comandada pelo Secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson.

A Coreia do Sul disse, em nota, que o míssil voou por alguns minutos e chegou a uma altura máxima de 71 quilômetros, antes de aparentemente falhar. Não foi divulgada uma estimativa de quão distante ele teria ido, mas um oficial dos EUA, que preferiu não se identificar, disse que era provável ser um KN-17, de médio alcance.

O secretário-chefe do Gabinete do Japão, Yoshihide Suga, em entrevista após uma reunião do Conselho de Segurança japonês, disse que o míssil teria viajado por cerca de 50 quilômetros antes de cair em uma região da Coreia do Norte.

Moon Seong Mook, analista sul-coreano e ex-oficial militar, afirmou que a Coreia do Norte fez progressos significativos, mesmo diante da falha de hoje. "Eles podem ter testado diversas coisas, como o impulso do motor do foguete a separação das peças", disse Moon. "Uma falha é uma falha, mas isso não significa que o lançamento tenha sido insignificante", completou.

O Ministério de Assuntos Exteriores da Coreia do Sul afirmou que o lançamento foi uma "óbvia" violação da resolução das Nações Unidas e mais uma exibição de imprudência por parte do país vizinho.

O lançamento deste sábado vem em um momento de particular tensão. O presidente dos Estados Unidos enviou um porta-aviões para as proximidades da Península coreana, enquanto isso a Coreia realizou um teste de fogo em larga escala em sua costa.

Na sexta-feira, os Estados Unidos e a China ofereceram estratégias diferentes para combater as ameaças nucleares da Coreia do Norte. O secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, exigiu sanções econômicas e afirmou que se "não agirmos agora sobre a questão de segurança mais urgente no mundo, podemos ter consequências catastróficas".

Entre suas sugestões, estão a proibição de importação de carvão da Coreia do Norte e a suspensão dos envios de dinheiro de trabalhadores que estão fora do país, uma fonte de receita importante da Coreia.

Duas pessoas foram presas que vinham no mesmo voo foram presas em Nova Iorque, Estados Unidos, transportando cocaína nas pernas. O caso aconteceu no dia 19 de abril, sendo divulgado pela Proteção de Alfândega e Fronteiras de Nova Iorque na última quarta-feira (26).

Ariel Garcia e Elvin Montilla-Sosa saíram da República Dominicana com destino ao Aeroporto Internacional John F. Kennedy em Nova Iorque. 

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Ambos os suspeitos foram levados para uma revista física. Ariel carregava cerca de 5 kg de cocaína presa à perna por fita adesiva. Já Elvin, levava 5,4 kg da substância do mesmo modo que o anterior. 

Ao todo, eles transportavam mais de R$ 1,2 milhão. Os dois foram detidos por contrabando de drogas. 

Recorrência - No mês passado, no mesmo aeroporto, dois passageiros foram presos em dias diferentes também levando cocaína presa com fita às pernas. Em um dos casos, o passageiro também vinha da República Dominicana. A origem do segundo preso não foi divulgada. 

 

Durante incêndio em uma casa na Dakota do Sul, Estados Unidos, um morador do local desobedeceu a ordem dos agentes de segurança sobre ficar longe do fogo. Michael Casteel, de 56 anos, foi detido pela polícia após correr para dentro do apartamento tentando salvar duas latas de cerveja. 

O homem, que possui histórico de dirigir sob influência de álcool, segundo o Daily Mail, empurrou policiais e bombeiros para voltar para o interior da casa. De acordo com a polícia, "eventualmente ele emergiu da casa carregando duas latas de Bud Ice Premium".

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Ele foi levado para a Minnehaha County Jail, onde está preso até que seja paga a fiança de US$ 300.

O incêndio deixou três pessoas feridas, das quais uma precisou ser levada para o hospital em virtude das queimaduras e inalação de fumaça.

A polícia local publicou no Twitter sobre o incidente, considerando a atitude de Casteel como "mau julgamento". "Um em custódia após obstruir bombeiros e polícia. Não é aconselhável empurrar e passar pelo Departamento de Polícia e de Bombeiros para 'salvar a sua cerveja'. #sejaesperto'". 

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Um dia após os Estados Unidos enviarem um submarino nuclear para a Coreia do Sul, os vizinhos da Coreia do Norte reagiram e disseram nesta terça-feira (25) estarem prontos para atacar alvos de Washignton e Seul sem qualquer aviso prévio. "Pyongyang mantém a vontade e a capacidade de responder a qualquer tipo de guerra", disse o jornal local "Rodong Sinmun", em um editorial, ressaltando que "terminou a era em que os EUA faziam ameaças nucleares unilaterais".

Esta foi mais uma intimação da Coreia do Norte contra os Estados Unidos, em um clima de tensão que já se arrasta por semanas e que preocupa países da Ásia, como Japão, Coreia do Sul, Rússia e China, que temem uma guerra nuclear entre Pyongyang e Washington. EUA e Coreia do Norte têm trocado farpas e um tenta intimidar o outro com demonstrações de capacidade militar.

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Seul confirmou que o submarino chegou ao porto de Busan, o que ocorreu no mesmo dia em que Pyongyang comemorou o aniversário de 85 anos da fundação de suas Forças Armadas e fez uma apresentação de tiros de artilharia. O submarino norte-americano é um USS Michigan dotado de mísseis táticos e alta capacidade de comunicação. Ele não deve participar de exercícios militares conjuntos entre EUA e Coreia do Sul, mas, mesmo assim, é uma tentativa do Pentágono de intimidar a Coreia do Norte.

Atualmente, o porta-aviões USS Carl Vinson e navios destroyers estão navegando rumo à península da Coreia, após uma série de manobras militares com a Marinha do Japão no mar das Filipinas.

A escalada de tensões entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos continua. O governo norte-coreano disse nesse domingo (23) que "está pronto para afundar o porta-aviões norte-americano que está a caminho da Península Coreana. Além disso, no sábado (22) um cidadão dos Estados Unidos foi impedido de sair do país.

O navio porta-aviões norte-americano USS Carl VInson (CVN 70) foi enviado às águas da Península Coreana, após novos testes com mísseis por parte da Coreia do Norte. O navio se aproxima da península e com isso também se intensificam as ameaças do líder Kim Jong-Un.

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A imprensa norte-americana conversou com funcionários do governo de Donald Trump. Especula-se que Trump deve telefonar para o presidente chinês, Xi Jinping, e para primeiro-ministro japonês Shinzo Abe.

Na semana passada o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, visitou o Japão e a Coreia do Sul e regressou da visita sem demostrar disposição para tentar dialogar.

Pence disse que os Estados Unidos querem que a Coreia do Norte abandone os testes nucleares e que não "haveria diálogo, pelo menos por enquanto".

Além disso deve ocorrer uma reunião em Washington na quarta-feira (26) entre líderes do Senado e funcionários do alto escalão do governo Trump para discutir a crise com a Coreia do Norte.

No meio da tensão, a prisão do professor de cidadania coreana e norte-americana, Tony Kim, nesse domingo, acirra o ânimo de Washington e preocupa os países aliados. Tony Kim foi até a capital norte-coreana, Pyongang para dar aulas em uma universidade durante um mês, mas ele foi impedido de regressar.

Já são três cidadãos norte-americanos detidos pelo governo norte-coreano. A prisão teria ocorrido no sábado, segundo um comunicado da universidade.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse, por meio de seu Twitter oficial, que uma grande reforma tributária vai ser anunciada na próxima quarta-feira (26). Ontem, em entrevista à Associated Press, Trump falou sobre o plano, mas não precisou a data de lançamento, que seria "quarta-feira ou pouco depois disso" - antes, portanto, de completar 100 dias no cargo no próximo sábado.

Segundo o presidente dos EUA, o plano resultará em corte de imposto tanto para indivíduos como para empresas, mas não deu outros detalhes. Afirmou, porém, que será "maior, eu acho, que qualquer corte de impostos já realizado".

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O secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, inicialmente havia indicado a meta de fazer com que a reforma tributária fosse aprovada em agosto, mas esse prazo deixou de existir. Mnuchin agora diz que a administração ainda espera conseguir passar o projeto de lei muito antes do fim do ano.

Milhares de cientistas devem participar em uma manifestação neste sábado (22) em Washington e outras cidades dos Estados Unidos e do mundo em defesa da pesquisa científica, que consideram essencial para o progresso da humanidade e ameaçada pelo governo de Donald Trump.

As primeiras marchas a favor da pesquisa científica, das 500 previstas em todo o mundo, aconteceram na Austrália e na Nova Zelândia. "Os cientistas perceberam nos últimos anos que os fatos científicos são consideravelmente ignorados nos debates públicos e são substituídos por opiniões e crenças ideológicas", disse à AFP Rush Holt, presidente da Associação Americana pelo Avanço da Ciência (AAAS), a maior organização do setor, com 120.000 membros.

De acordo com o especialista nuclear e ex-congressistas democrata, as preocupações a respeito do espaço ocupado pela ciência nos Estados Unidos começaram há várias décadas. Atualmente, o orçamento destinado à pesquisa é menos da metade do registrado nos anos 1960 em termos de percentual do PIB.

Lydia Villa-Komaroff, bióloga molecular do Massachusetts Institute of Technology e copresidente honorária da Marcha pela Ciência, afirma que a chegada de Trump ao poder "sem dúvida foi um catalisador" da mobilização.

Durante a campanha presidencial, o magnata republicano afirmou que a mudança climática era uma armadilha imaginada pelos chineses, mas depois de sua eleição suavizou algumas de suas declarações. Trump também anunciou que retiraria os Estados Unidos do Acordo de Paris de 2015 sobre a mudança climática, uma medida que não adotou até o momento e que seria objeto de duros debates na própria Casa Branca.

Pouco depois assumir o pode, Trump assinou um decreto para desmantelar as proteções ambientais implementadas por seu antecessor Barack Obama e designou para o comando da Agência de Proteção Ambiental (EPA) Scott Pruitt, um cético do aquecimento global.

Em seu primeiro projeto de orçamento, Trump propôs ainda uma redução espetacular de 31% dos fundos destinados à EPA e cortes à pesquisa climática e ao Instituto Nacional de Saúde (NIH).

As autoridades americanas lançaram nesta segunda-feira (17) uma caçada em todo país do homem que transmitiu pelo Facebook o assassinato de um idoso de Cleveland e que anunciou sua intenção de continuar matando.

Em Cleveland, Ohio, a Polícia disse acreditar que o suspeito, Steve Stephens, de 37 anos, está armado e é perigoso, e alertou autoridades de quatro estados vizinhos para que o procurem.

A Polícia local conta com o apoio de agentes do FBI e da ATF, a Agência sobre Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos. Também foi oferecida uma recompensa de US$ 50 mil por qualquer informação que leve à prisão de Steve, incluído na lista dos suspeitos mais procurados do FBI.

Robert Godwin, de 74 anos, foi baleado e morto no domingo, tendo sido escolhido pelo suspeito aparentemente de forma aleatória, quando voltava para casa depois de um jantar de Páscoa, segundo a polícia e a imprensa de Cleveland.

"Sabemos que Steve ainda está à solta, em algum lugar", disse o chefe da Polícia de Cleveland, Calvin Williams.

"Nós não sabemos sua condição e, claro, desconhecemos seu paradeiro. Pedimos que as pessoas permaneçam vigilantes", completou, afirmando que "nossa busca agora é basicamente em todo país". "Isso é o que consideraríamos uma busca nacional", indicou.

A polícia emitiu um mandado de prisão por homicídio agravado contra Stephens, descrito como um homem negro barbudo de 1,85 metro e 110 kg. Ele foi visto pela última vez em um Ford Fusion branco com uma placa temporária.

Em um vídeo publicado na página de Stephens no Facebook, um homem que parece ser ele surge saindo de um veículo e se aproximando do alvo. A vítima é mostrada com uma arma na cabeça e depois caindo no chão, quando um tiro é disparado.

"Eu matei 13, então, estou trabalhando no 14º neste momento", diz o suspeito em um segundo vídeo.

"Eu estou apenas dirigindo por aí atropelando filhos da puta, cara", completou.

De acordo com a polícia, Stephens transmitiu o assassinato no Facebook Live. Os vídeos foram removidos pelos administradores da rede social, e a conta do suspeito foi inabilitada cerca de duas horas depois de começar a postar o material. A polícia não verificou a alegação dos outros possíveis crimes.

O vice-presidente de operações globais do Facebook, Justin Osofsky, reconheceu, no blog da mídia social, que a retirada dos vídeos levou tempo demais.

"Sabemos que temos de fazer melhor", declarou Osofsky.

"Como resultado dessa terrível série de eventos, estamos revisando nossos informes para nos assegurarmos de que as pessoas possam reportar - facilmente e o mais rápido possível - os vídeos e outro material que viole nossos padrões", insistiu.

Osofsky comentou que o Facebook recebeu o primeiro relato sobre o vídeo do suspeito mais de uma hora e 45 minutos depois de ser postado.

"Recebemos o relato do terceiro vídeo, que contém a confissão ao vivo do homem, depois de ter terminado", acrescentou.

- "Zangado com a namorada" -

"Este é um crime horrível, e não permitimos esse tipo de conteúdo no Facebook", disse a empresa em comunicado.

"Trabalhamos duro para manter um ambiente seguro no Facebook, e estamos em contato com a polícia em situações de emergência quando há ameaças diretas à segurança física", acrescentou.

A mãe de Stephens disse à CNN que ligou para ele no domingo quando ficou sabendo do vídeo, e que ele disse que estava atirando em pessoas porque estava "zangado com a namorada".

A polícia afirmou que a mulher a que ele se referiu estava em um lugar seguro.

Detetives de Cleveland também entraram em contato com Stephens por telefone no início da investigação, disse Williams.

"Eles tentaram, é claro, convencê-lo a se entregar e, claro, isso não aconteceu até agora. Então, estamos pedindo a ajuda das pessoas para encontrar esse cara. Nós sabemos que ele está por aí em algum lugar", acrescentou.

O último sinal do celular de Stephens procede de Erie, na Pensilvânia, cerca de 160 km ao leste de Cleveland.

A polícia de Cleveland pediu que os estados da Pensilvânia, Nova York, Indiana e Michigan fiquem em alerta.

- Dezenas de buscas -

O FBI e o serviço de delegados dos Estados Unidos (US Marshals) se uniram às buscas.

"Este homem é perigoso, e ele pode estar perto, longe, ou em qualquer lugar no meio disso", disse Stephen Anthony, agente especial do FBI no comando da operação.

"Nós vamos tornar o mundo deste indivíduo muito, muito, muito pequeno. Por isso, estou muito otimista", disse o delegado responsável pelo caso, Peter Elliot, acrescentando que "eu acho que as coisas vão acontecer, e muito rapidamente".

Williams admitiu, porém, que durante a noite a polícia procurou o suspeito "em vão" em dezenas de locais.

"Se há alguém que está ajudando ou acha que está ajudando Steve, não está realmente. Você vai se meter em problemas, junto com ele", alertou.

Stephens trabalhava na Beech Brook, uma agência de saúde comportamental que oferece a crianças serviços de saúde mental, guarda e adoção, tratamento para jovens em risco e outros programas.

Em seu vídeo, Stephens exibiu seu crachá da Beech Brook.

"Estamos chocados e horrorizados, como todo mundo", disse à CNN a porta-voz da agência, Nancy Kortemeyer.

"Pensar que um dos nossos funcionários poderia fazer isso é horrível", lamentou.

Ficou decidido, após audiência nesta segunda-feira (17), na corte federal do Brooklyn, em Nova York, que a Odebrecht terá que pagar cerca de US$ 93 milhões para os Estados Unidos, US$ 2,39 bilhões para o Brasil e US$ 116 milhões para a Suíça. Um valor que soma R$ 8 bilhões no câmbio atual. A informação foi publicada pelo jornal O Globo.

Segundo o que consta na reportagem, o juiz distrital Raymond Dearie, dos EUA, determinou que “a Odebrecht pague US$ 2,6 bilhões em multa, ao homologar o acordo (equivalente ao de leniência no Brasil) firmado entre a empresa e o Departamento de Justiça norte-americano em dezembro passado”.

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A empreiteira terá que pagar ao território norte-americano o valor em quatro anos. O Brasil deve receber o valor, com correção monetária anual, em 32 anos. Já a Suíça receberá à vista, já que a Justiça suíça bloqueou o dinheiro total devido ao país. 

A multa é a maior já determinada nos Estados Unidos por corrupção em acordos semelhantes, segundo o jornal El País.

Foi divulgado, durante painel da animação na Star Wars Celebration, evento que acontece em Orlando, nos Estados Unidos, um novo trailer da quarta e última temporada da série Star Wars Rebels. A série é ambientada entre os episódios III e IV e mostra  um grupo de Rebeldes minando o império no planeta Lothal.

Star Wars Rebels apresenta a história de um garoto órfão chamado Ezra Bridger, um ‘Jedi’ chamado Kanan Jarrus e a equipe do Ghost: Hera Syndulla, droide Chopper, Sabine Wren, e o mercenário musculoso Zeb Orellios. Confira o trailer, divulgado neste sábado:

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O dólar caiu após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dizer em entrevista ao Wall Street Journal que a divisa "está ficando muito forte" e que ele preferiria manter os juros baixos. No fim da tarde em Nova York, o dólar caía a 109,16 ienes e o euro avançava a US$ 1,0662.

Na entrevista, Trump também disse que seu governo não rotulará a China como manipuladora cambial, em um relatório previsto para esta semana. O presidente americano ainda deixou em aberto a possibilidade de mudar sua posição durante a campanha sobre a presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Janet Yellen, quando disse que "o mais provável" é que não nomeasse ela para outro mandato à frente do BC.

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Investidores têm ficado temerosos nos últimos dias diante das crescentes tensões entre os EUA, a Rússia e a Coreia do Norte. O governo Trump ameaçou tomar medidas contra Pyongyang, em meio aos temores sobre o programa nuclear norte-coreano. Trump também pediu que a China ajude, dizendo que a cooperação poderia ajudar o país asiático em seus termos de comércio com os americanos.

Na quarta-feira, o presidente chinês, Xi Jinping, falou por telefone com Trump, o que ajudou a acalmar os investidores. O won sul-coreano, que investidores venderam em meio a temores sobre a situação no país vizinho, se recuperou hoje ante o dólar.

Os EUA também dialogam com a Rússia, em meio a divergências entre os dois países sobre o regime da Síria. O secretário de Estado americano, Rex Tillerson, acusou a Rússia de tentar encobrir um ataque com armas químicas na Síria, o que levou a um ataque com mísseis dos EUA contra uma base aérea síria.

Por ora, analistas dizem que os acontecimentos políticos têm se sobreposto às notícias econômicas. Analistas do Credit Suisse disseram que, na ausência de mudanças importantes no cronograma do aperto monetário do Fed, os acontecimentos políticos têm mais potencial para mexer no câmbio que as questões econômicas. Na agenda econômica, dados de vendas no varejo e inflação poderiam dar novas pistas sobre a saúde da economia americana.

Entre outras moedas, o euro avançou ante o dólar após a fala de Trump. A moeda comum tem sido pressionada nos últimos meses, com investidores temerosos com a eleição presidencial na França, que terá primeiro turno neste mês.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, recebeu nesta hoje (12) no Kremlin o secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, informou o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov. Também está presente no encontro o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, com quem Tillerson se reuniu na manhã de hoje para abordar a crise na Síria e a atual tensão entre Rússia e EUA. A informação é da Agência EFE.

A reunião entre Putin e Tillerson não estava inicialmente na agenda, mas, desde ontem, se especulava com a possibilidade de um encontro entre ambos.

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Peskov não deu nenhum detalhe sobre o que seria discutido entre o presidente russo e Tillerson, que é o primeiro representante do governo de Donald Trump que visita a Rússia, em meio à grande tensão entre Moscou e Washington.

Tillerson chegou ontem à Rússia com um ultimato para Putin, ao afirmar que o líder russo deve escolher entre apoiar o regime sírio de Bashar al Assad e uma aliança com Ocidente, mas, no início desta manhã, se mostrou aberto e construtivo em seu encontro com Lavrov.

O representante americano disse esperar que, nesta visita, fiquem "claras" as posições de cada um dos países para "determinar as diferenças e por que elas existem", além de analisar "como reduzi-las".

O presidente americano Donald Trump disse ontem em uma entrevista à emissora "Fox" que Putin está apoiando "uma pessoa verdadeiramente má", em referência ao líder sírio Bashar al Assad, a quem chamou de "animal".

"Não nos coloquem nesse falso dilema de estar com vocês ou contra vocês", disse Lavrov a seu colega americano no começo de seu encontro. Espera-se que, após o término da reunião com Putin, os dois ministros das Relações Exteriores ofereçam uma entrevista coletiva conjunta.

*Da EFE

Estados Unidos e Rússia voltaram a se atacar publicamente nesta quarta-feira (12) por conta do envolvimento dos dois países na guerra da Síria, onde Washington luta para derrubar o presidente Bashar al Assad, enquanto Moscou deseja mantê-lo no poder.

Em entrevista à emissora "Fox", o mandatário dos EUA chamou o líder sírio de "animal" e disse que o Kremlin dá apoio a uma pessoa "diabólica" e "muito negativa para o gênero humano". Por sua vez, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou ao canal local "MIR" que as relações entre os dois países "pioraram" desde a posse do republicano.

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"Podemos dizer que o nível de confiança, sobretudo no plano militar, não melhorou. Aliás, piorou", salientou. As declarações foram dadas enquanto acontece uma visita do secretário norte-americano de Estado, Rex Tillerson, a Moscou e ainda no calor do bombardeio dos EUA contra uma base militar na Síria.

Recebido pelo ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, Tillerson agradeceu pelo encontro e destacou que é preciso encontrar "áreas de interesse comum". "As nossas linhas de comunicação permanecerão sempre abertas", garantiu.

Já Lavrov afirmou que os EUA não podem fazer outros ataques à Síria e que ele ainda precisa entender quais são as reais intenções de Washington após "algumas informações contraditórias". O ministro se referia à mudança de postura da Casa Branca em relação a Assad, cujo destino declaradamente não estava entre suas prioridades até o ataque químico atribuído a Damasco.

Existe a possibilidade de que Tillerson seja recebido pelo próprio Putin nesta quarta-feira. Ex-CEO da multinacional de petróleo ExxonMobil, o secretário de Estado já foi condecorado na Rússia e sempre manteve boas relações com o Kremlin. No entanto, em janeiro passado, disse que Moscou representava um "perigo" para os EUA. 

A assessora nacional de segurança dos Estados Unidos, Kathleen "K.T." McFarland, está deixando a Casa Branca, segundo uma fonte do governo. Esta é a última de uma série de mudanças no Conselho de Segurança Nacional do governo Trump.

McFarland, ex-analista de segurança nacional da Fox News, recebeu o cargo de embaixadora em Cingapura, disse a autoridade. Ela queria o emprego em Cingapura, disse a funcionária, negando que ela estava sendo expulsa e chamando-a de "uma promoção".

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Ela foi escolhida para o cargo em novembro, logo após a eleição de Donald Trump. "Ela tem uma tremenda experiência e talento inato que complementará a equipe fantástica que estamos montando", disse o presidente eleito. Na época, McFarland disse que "ninguém entende melhor de política externa que Trump, e ele não recebe crédito por isso."

Mas sua posição começou a ficar difícil depois que o primeiro conselheiro de segurança nacional, Michael Flynn, renunciou em fevereiro, por conta de declarações conflitantes sobre seus contatos com o embaixador russo, Sergey Kislyak, antes da posse de Trump.

Pelo menos um candidato para suceder Flynn, o vice-almirante aposentado Bob Harward, queria substituir um número de altos funcionários do Conselho de Segurança, incluindo McFarland, mas ele encontrou resistência da Casa Branca. O almirante Harward acabou recusando o trabalho.

O tenente-general H. R. McMaster, funcionário ativo do Exército que ganhou o cargo de conselheiro de segurança nacional, não se decidiu por um substituto, e pode escolher duas pessoas com papéis diferentes para servir como assessores, disse o oficial. É provável que Dina Powell, uma executiva do Goldman Sachs que atualmente é assessora sênior de iniciativas econômicas do presidente, assuma o cargo, já que tem experiência no conselho de segurança.

As notícias da saída de McFarland chegaram poucos dias depois que o principal estrategista de Trump, Steve Bannon, foi retirado do comitê de diretores do Conselho de Segurança Nacional. Ao mesmo tempo, o presidente do Estado-Maior das Forças Armadas dos EUA e o diretor de inteligência nacional foram restaurados como membros permanentes. Essas decisões foram tomadas pelo general McMaster com a aprovação do presidente.

McFarland trabalhou no Pentágono durante o governo Reagan e em 2006 disputou um assento no Senado dos Estados Unidos em Nova York, mas perdeu as primárias republicanas para o ex-prefeito de Yonkers, John Spencer. Spencer foi derrotado nas eleições gerais pela atual senadora Hillary Clinton, candidata democrata à presidência de 2016. Fonte: Dow Jones Newswires.

Militantes do Estado Islâmico atacaram uma base militar da coalizão liderada pelos Estados Unidos no sul da Síria no sábado. O confronto exigiu ataques aéreos da coalizão para repelir os militantes, disseram oficiais militares dos EUA neste domingo (9).

O ataque começou nesse sábado (8), quando militantes do Estado Islâmico detonaram um carro-bomba na base norte-americana de al-Tanf, uma cidade no sul da Síria próxima à fronteira com a Jordânia, usada pelas forças operacionais americanas e rebeldes sírios que fazem parte da coalizão. Entre 20 e 30 combatentes do EI, incluindo alguns com coletes suicidas, atacaram a base, que é utilizada como centro de treinamento para os rebeldes sírios apoiados pelos EUA.

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Forças da coalizão e rebeldes sírios entraram em confronto com os militantes. Em seguida, chamaram reforço aéreo para conter o grupo, segundo militares dos EUA. Não há informações sobre eventuais vítimas dos EUA no confronto.

O ataque do Estado Islâmico ocorre enquanto as forças armadas norte-americanas ampliam sua presença na Síria para tentar expulsar o grupo terrorista. Esse reforço tem acontecido principalmente na fronteira entre a Síria e a Jordânia, segundo relatos de militares dos EUA. Fonte: Dow Jones Newswires.

Durante seu pronunciamento, nos Estados Unidos, neste sábado (8), Dilma Rousseff também disse que o Brasil está passando por “um mal-estar político”. A declaração aconteceu na terceira edição do seminário “Brazil Conference”, realizado pelas universidades de Harvard e MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts).

A ex-presidente acredita que, apesar da atual situação, os brasileiros poderão se “reencontrar”. Também afirmou que é necessário o diálogo porque “a questão democrática perpassa todas as outras”. Dilma pontuou que não há diálogo político consistente sem democracia e que ninguém pode querer impor um programa [de governo]. “A democracia é o lado certo da história”, salientou.

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Sem citar o nome do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC), Dilma criticou a atitude dele quando, durante a votação do impeachment que a afastou da presidência, o parlamentar fez referência ao golpe militar de 1964 e dedicou o seu voto a um torturador da Ditadura Militar, o coronel Ustra. “Não é possível, no Brasil, a gente acreditar que o nível de violência, de ódio e de intolerância, cause isso”, falou.

Rousseff ainda enfatizou que tentar procurar encontrar um culpado pelo “mal-estar” no país só aumenta a instabilidade.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, disse que o ataque à Síria conduzido pelos Estados Unidos, na noite de ontem, é um "passo concreto", mas pondera que não é o bastante. Discursando em um comício na província de Hatay, na fronteira com a Síria, Erdogan afirmou que os EUA tiveram iniciativas positivas na Síria recentemente e que a Turquia apoia todos os esforços para garantir a segurança do povo sírio.

Após saudar o ataque, o presidente turco disse que era preciso fazer mais e reiterou seu pedido para que uma "zona livre de terror" seja estabelecida. "Deixe-nos declarar uma zona de segurança no norte da Síria, na fronteira com a Turquia, que pode ter entre 4 mil ou 5 mil quilômetros quadrados; deixe-nos construir casas por lá e assentar nossos cidadãos sírios", acrescentou. Fonte: Associated Press.

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Os Estados Unidos atacaram a Síria na noite desta quinta-feira (14), lançando ao menos 50 mísseis, em um intervalo de poucos minutos, contra uma base aérea do regime de Bashar Al-Assad. Os disparos foram uma resposta ao ataque com armas químicas na província de Idlib.

Até o momento, os Estados Unidos realizavam ações na Síria contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) e por meio de bombardeios aéreos também no Iraque com o apoio de uma coalizão internacional. Os disparos dessa quinta, porém, foram diretamente contra o regime sírio e representam uma mudança na política externa do governo do novo presidente Donald Trump, além de ser a ordem militar mais dura emitida pelo magnata desde que tomou posse, em janeiro.

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Os mísseis disparados são do tipo "Tomahawk", de médio alcance e invisíveis a radares, e partiram de dois navios norte-americanos no Mar Mediterrâneo. O republicano Trump não tinha anunciado nenhum ataque contra a Síria, apesar de seus comentários sobre a guerra civil local terem se intensificado nos últimos dias.

Ainda não se sabe quais foram os danos provocados pelos mísseis. Acredita-se que o alvo seria a base de Shayrat e que o ataque teria atingido aviões, depósitos de combustível e trechos da pista de pouso e decolagem.

Histórico - A guerra civil na Síria começou há seis anos como um levante pacífico contra o governo de Assad e inspirado na Primavera Árabe. Sob a gestão de Barack Obama, os EUA apoiaram os rebeldes e pediram a saída de Assad do poder.

No entanto, o líder sírio recebeu apoio de outros países, como a Rússia, e conseguiu se manter, lutando militarmente contra as milícias opositoras.

O regime foi acusado várias vezes de usar armas químicas contra civis e rebeldes. Na última terça-feira, um ataque químico contra uma região controlada por rebeldes matou ao menos 80 pessoas, entre elas 27 crianças. Em um pronunciamento, Trump disse que se tratava de "uma afronta à humanidade".

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