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Já está disponível a sexta parcela de 2013 da complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O recurso está nas contas correntes de municípios e estados que recebem o benefício.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), ao todo, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) repassou R$ 682,9 milhões. O repasse foi realizado na última sexta-feira (28).

Nove estados e seus respectivos municípios estão sendo contemplados com a complementação. As cidades beneficiadas são as que não alcançam, com a arrecadação própria, o valor mínimo nacional por aluno definido para 2013, que é de R$ 2.221,73. Os estados beneficiados são Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí.

Segundo informações do MEC, o Fundeb é composto por percentuais de diversos impostos e transferências constitucionais, a exemplo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Devem ser utilizados, pelo menos, 60% dos recursos para a remuneração de profissionais do magistério em efetivo exercício.

  

Dezessete Estados brasileiros registraram criação líquida de empregos no mês de maio, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em Minas Gerais, foram abertos 25.916 postos de trabalho. Em São Paulo, as vagas somaram 22.434 e no Paraná, 9.713. No Rio de Janeiro, a criação de vagas foi de 4.575. Os Estados que mais perderam empregos no mês passado foram Alagoas (-3.453), Pernambuco (-2.402), Rio Grande do Sul (-2.116) e Distrito Federal (-1.932).

Segundo os dados do Caged, o resultado em São Paulo foi puxado principalmente pela geração de empregos no setor agropecuário (15.158 postos), e em menor medida na indústria de transformação (3.488 postos) e nos serviços (2.741 postos).

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Armazéns de 13 estados brasileiros, incluindo Pernambuco, serão inspecionados a partir da próxima semana.  A quarta etapa de fiscalização dos estoques públicos será realizada por 26 técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A Companhia pretende vistoriar 457.454 mil toneladas de grãos entre milho, trigo, café, feijão e arroz, nos estados do Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Tocantins, Ceará, Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte, Maranhão, Espírito Santo, Piauí e Roraima.

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Os produtos foram adquiridos pela estatal através de programas do governo federal como a Política de Garantia de Preços Mínimos e os Contratos de Opção. Os trabalhos de inspeção prosseguem até o dia 22 de junho.

De acordo com a Conab, nas três primeiras etapas da fiscalização foram vistoriadas cerca de 3,7 milhões de toneladas de alimentos em 14 estados brasileiros, além do Distrito Federal. Na terceira etapa, finalizada em maio, foram vistoriados 1,5 milhão de toneladas.

Com informações da assessoria 

Estados e municípios, a partir desta terça-feira (4), já podem dispor da quinta parcela de 2013 da complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a quantia total é de R$ 682,9 milhões e a transferência dos recursos é de responsabilidade do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Os estados atendidos neste ano são Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí. Segundo o MEC, esses estados e suas cidades não alcançam, com arrecadação própria, o valor mínimo parcial por estudante de R$ 2.221,73.

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Considerada a principal fonte de financiamento da educação básica pública do Brasil, o Fundeb destina pelo menos 60% dos seus recursos para a remuneração de professores, diretores e orientadores educacionais. A outra parte é direcionada para gastos de manutenção e desenvolvimento do ensino, pagamento de outros profissionais ligados à educação, aquisição de equipamentos e construção de escolas.

 

O projeto Despertar, oferecido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) no Rio Grande do Norte, será expandido para alunos do ensino médio das escolas públicas brasileiras. Iniciado no ano de 2003, a ação já qualificou 26 mil estudantes e 573 professores.

De acordo com informações da Agência Sebrae de Notícias, o anúncio da expansão foi feito durante o Encontro Nacional de Educação Empreendedora, realizado nessa semana, em Brasília. O projeto é desenvolvido nos horários em que os estudantes não têm aula. A ideia é mostrar aos participantes formas de enfrentar as adversidades da vida, os conscientizando que eles próprios são responsáveis pelos seus futuros.

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Ainda segundo a Agência, Acre, Rio Grande do Sul e Roraima já estão aplicando a metodologia, que visa ensinar os estudantes a adquirirem competências para conhecer oportunidades, buscar informações e pensarem de forma criativa e crítica. O Sebrae ainda não divulgou as datas e metas da expansão do projeto Despertar.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias 





O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta sexta-feira que o governo não está negociando redução de dívida com os governos dos Estados. De acordo com Mantega, a única coisa com que a administração federal se comprometeu foi alterar o indexador dos débitos estaduais. "O governo entende que, se mudar o indexador, já reduziria, naturalmente, a dívida dos Estados", disse, ao sair de um restaurante, em São Paulo, onde participou de uma reunião com representantes do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento da Indústria (Iedi).

Segundo ele, reduzir a dívida dos governos estaduais significa violar a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Ainda, conforme Mantega, o Poder Executivo federal criou espaço para que as administrações estaduais pudessem promover investimentos e, na análise dele, nunca aplicaram tanto quanto fazem agora. "Não falta espaço para os investimentos dos Estados", reforçou.

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Sobre a reforma do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) , Mantega disse que a negociação está no Congresso e que o Executivo federal não aceita a emenda que assegura um desconto de até 45% da dívida dos entes federados com a União.

Sobre a reunião, o ministro da Fazenda disse que serviu para discutir a situação econômica do País e acrescentou que recebeu dos representantes do Iedi um documento com dez propostas para melhorar a questão fiscal e cambial do País, entre outros pontos. Antes de o ministro sair, o empresário Eugênio Staub, da Gradiente, falou das propostas entregues a ele e reconheceu que nos 24 anos do Iedi muita coisa melhorou no que se diz respeito à taxa de juros e à política cambial brasileira. "A taxa de juros caiu e o câmbio encontra-se num patamar razoável", disse.

O líder do PMDB na Câmara e relator do projeto de lei complementar que renegocia as dívidas dos Estados e municípios com a União, deputado Eduardo Cunha (RJ), afirmou nesta sexta-feira que é preciso mexer no estoque dos débitos. "É necessário, porque essa dívida é impagável e foram cobrados valores exorbitantes", disse.

O Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, revelou na noite desta quinta-feira, 24, que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, passou a discutir a possibilidade de conceder um desconto no estoque da dívida dos entes federados, numa tentativa de salvar a reforma do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações interestaduais.

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Na noite de quarta-feira, 22, o ministro da Fazenda disse ao presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Lindbergh Farias (PT-RJ), e ao senador Delcídio Amaral (PT-MS) que vai procurar nos próximos dias o líder do PMDB para conversar sobre a proposta.

A equipe econômica não aceita uma emenda feita por Eduardo Cunha que garante, se aprovada, um desconto de até 45% da dívida de Estados e municípios. Mas Mantega quer procurá-lo a fim de tentar achar uma proposta de conciliação.

Ao ressaltar que a proposta que apresentou não é dele, mas um pedido feito pelos governadores, o líder peemedebista vê como boa a iniciativa de Mantega procurá-lo para conversar sobre a renegociação das dívidas. "Tudo na vida tem que ter diálogo. Dialoguei o tempo todo sobre esse projeto", afirmou.

Na proposta que enviou ao Congresso, o governo federal só aceitava até o momento que as dívidas venham a ser renegociadas, de agora em diante, pelo IPCA, mais 4% de juros ao ano, tendo como teto a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 7,5%. Hoje, a correção é feita pelo IGP-DI, mais juros que variam de 6% a 9% anuais - há contratos que alcançam quase 20% de juros em um único ano.

Eduardo Cunha disse que o governo não teve habilidade política de, em determinados momentos, renegociar as taxas de juros cobradas dos entes federados. Questionado se a reforma do ICMS ainda tem viabilidade de ser aprovada, o peemedebista disse que, enquanto houver disposição para negociar, há chances. Ele reconhece que o governo perdeu um importante negociador da reforma com a anunciada saída do secretário-executivo da Fazenda, Nelson Barbosa.

O líder do PMDB disse que é preciso aprovar pelo menos a convalidação dos incentivos fiscais já concedidos, que estão sob ameaça de serem todos declarados ilegais por uma súmula do Supremo Tribunal Federal a qualquer momento. O projeto da renegociação das dívidas, relatado por Cunha, também trata da redução do quorum para aprovar os benefícios já dados.

O líder do PMDB na Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (RJ) disse que o governo se valeu de uma "desculpa" ao retirar do Congresso o Projeto de Lei 238, que altera o indexador da dívida dos Estados. Nesta segunda-feira, 20, o Ministério da Fazenda anunciou a remoção do projeto de lei sob o argumento de que o governo não concorda com uma emenda incluída ao projeto por Cunha, que amplia os benefícios aos governos estaduais ao conceder desconto de até 45% da dívida com a administração federal.

"A mudança no texto, que não é de minha autoria e sequer foi votada, foi entregue pelo conjunto dos secretários de Fazenda do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Alagoas, Goiás e Rio Grande do Sul, além das prefeituras de São Paulo e do Rio", disse Cunha, logo após participar de reunião com lideranças da base do governo na manhã desta terça-feira. Perguntado pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, se o fato de a retirada da proposta à sua emenda era uma "desculpa" do governo, o líder peemedebista foi enfático: "É desculpa, não há dúvida".

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Ele não comentou, no entanto, se considerava essa postura um resquício do embate entre o PT e PMDB na votação da MP dos Portos, na semana passada. "Não posso trabalhar com esse tipo de raciocínio, tenho de trabalhar com a realidade parlamentar", comentou.

Ele revelou ainda ter recebido ligação do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), que pediu mais detalhes da retirada da proposta do Congresso. A prefeitura da capital paulista era uma das maiores interessadas na mudança do indexador.

Na avaliação do peemedebista, a retirada ocorreu porque o governo precisa aprovar uma série de propostas em conjunto. "O problema todo se trata que o governo quer aprovar as matérias em conjunto, e nesse ponto ele está certo. Eu nunca disse que queria aprovar uma matéria autônoma dessa natureza em contradição com o governo, porque quem vai abrir mão do bolso é o governo", avaliou. "Sem resolver a resolução do ICMS e sem resolver a compensação do Fundo de Desenvolvimento Regional, seria impossível", disse Cunha.

O governo federal vai retirar do Congresso o projeto de lei 238, que altera o indexador da dívida dos governos dos Estados, anunciou nesta segunda-feira ao Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, a assessoria do ministro da Fazenda, Guido Mantega. De acordo com a Fazenda, o governo não concorda com emenda incluída no projeto pelo relator, o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), que amplia os benefícios aos governos estaduais ao conceder desconto de até 45% da dívida com a administração federal.

A assessoria de Mantega destaca que a proposta é inviável para a saúde das finanças públicas. O Poder Executivo federal tem a prerrogativa de retirar o projeto, que foi enviado no bojo das medidas de reforma do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) . O projeto trata da convalidação dos incentivos dados pelas administrações estaduais com o ICMS.

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Forçados por seu maior credor, o Tesouro Nacional, a conduzir suas finanças com austeridade monástica nos últimos 20 anos, os Estados aos poucos voltam a se endividar em bancos. Essa trilha, que levou a uma severa crise financeira nos anos 1990, foi a alternativa encontrada para elevar os investimentos num quadro de pouca receita e muita despesa.

"Tudo tem sido feito com muita cautela, de forma responsável, mas é preciso atenção", observou o secretário de Fazenda de São Paulo, Andrea Calabi. "Não teríamos de fazer dívida se tivéssemos despesa menor", lamentou o titular das finanças no Pará, José Tostes.

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"Eu preferia que o encargo das dívidas de Estados e municípios com o Tesouro fosse revisto", acrescentou o secretário de Fazenda de Minas Gerais, Leonardo Colombini. "Os Estados estão indo para os bancos porque é mais barato do que o Tesouro", comentou o secretário de Goiás, Simão Cirineu.

De dezembro de 2011 até março passado, as dívidas de governos e empresas estatais estaduais com bancos aqui e lá fora saltou de R$ 63,3 bilhões, o equivalente a 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB), para R$ 92,5 bilhões, ou 2% do PIB. É uma tendência inversa do conjunto da dívida do setor público, que caiu de 36,4% do PIB para 35,5% do PIB no mesmo período de comparação. Os Estados estão voltando aos bancos porque a partir de 2012 foram autorizados a fazê-lo, após longa dieta imposta pelo governo federal.

Nos anos 1990, as unidades da Federação estavam altamente endividadas e enfrentavam dificuldade em "rolar" seus débitos no mercado. O Tesouro assumiu todos os papagaios, mas obrigou governadores a aderir a um programa de ajuste nas contas.

Eles não poderiam tomar mais empréstimos enquanto sua dívida fosse superior a dois anos de receita. A partir de 2001, veio a obrigação também de cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. Com os anos, alguns Estados ganharam margem de endividamento, mas a autorização para novas operações vinha em conta-gotas.

Já comprometidos

No ano passado, buscando formas de acelerar os investimentos, o governo autorizou os Estados a tomar até R$ 20 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os recursos já estão todos comprometidos, informa o banco.

Houve também várias operações para trocar a dívida com o Tesouro, que é cara, por outras mais baratas. Minas Gerais, por exemplo, tinha uma pendência de R$ 6,1 bilhões com sua estatal elétrica, a Cemig, que veio no pacote acertado com o governo federal nos anos 90. Tomou R$ 900 milhões emprestados do Banco Mundial, R$ 800 milhões da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e R$ 2,6 milhões do Credit Suisse.

Quitou a dívida de uma só vez, e por isso recebeu um desconto de R$ 1,7 bilhão. Pelos cálculos do secretário a diferença entre os juros pela dívida antiga (8,8%) e da dívida com o Credit Suisse (4,2%) proporcionará uma economia que, projetada até o vencimento original do contrato (2035) chega a R$ 16 bilhões. Goiás fez operação semelhante.

Há uma discussão para modificar o custo da dívida de Estados e municípios com o Tesouro. Ela, porém, está pendente da reforma do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nas operações entre Estados - uma negociação que acabou mal e que o governo ameaça jogar para a estaca zero.

Alternativa

Os bancos são a alternativa que restou aos governadores também porque eles enfrentam uma situação difícil de caixa, em parte graças a medidas adotadas no âmbito federal. Leonardo Colombini dá como exemplo a decisão de zerar a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) no meio de 2012.

"Parte desses recursos vinha para investirmos em rodovias", explicou. Em 2012, ele esperava receber R$ 260 milhões, mas teve de se contentar com metade. Em 2011, as transferências de Cide a Estados e municípios somaram R$ 2,1 bilhões. Este ano será de zero, já que o tributo foi eliminado.

Os cortes no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de automóveis, linha branca e móveis também afetaram as receitas estaduais, porque parte do tributo é repassada a eles por meio do Fundo de Participação dos Estados (FPE). Este ano, os repasses deverão crescer cerca de 2%. "Não dá nem a correção da inflação", reclamou o secretário.

Chance de alívio

A esperança dos governadores de obter um alívio no caixa é a aprovação do Projeto de Lei Complementar 238, em tramitação na Câmara dos Deputados. Ele reduz o valor das parcelas pagas ao Tesouro Nacional, ao trocar o índice de correção da dívida. Nas projeções de São Paulo, por exemplo, a mudança proporcionará uma economia de R$ 79 bilhões entre 2013 e 2037. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Brasília - Hoje (30) é o último dia para que os estados, municípios e o Distrito Federal prestem contas dos recursos recebidos para a merenda e o transporte escolar nos anos de 2011 e 2012. A prestação deve ser feita até as 23h59 pelo Sistema de Gestão de Prestação de Contas, conhecido como Contas Online, disponível no portal eletrônico do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Dúvidas  poderão ser esclarecidas pelo telefone 0800-616161.

Os entes federativos devem prestar contas do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate) e Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). O prazo, segundo FNDE, não será prorrogado e aqueles que não enviarem a prestação de contas ficarão sem os repasses até que regularizem a situação.

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Segundo levantamento do FNDE, até ontem (29) não haviam prestado contas do transporte escolar referente a 2011 o Distrito Federal e 885 municípios. Do transporte referente a 2012, não prestaram contas 2.698 municípios e oito estados (Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Pará, Rondônia e Sergipe). Em relação à alimentação, o FNDE ainda não recebeu a prestação de contas de 2011 de 1.261 municípios, do Distrito Federal e de nove estados (Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraíba, Piauí, Rondônia e Tocantins); e, de 2012, de 2.687 municípios, do Distrito Federal e de 23 estados (exceto Goiás, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte).

Os números caíram em relação à semana passada, mas ainda são altos. Segundo o diretor de Ações Educacionais do FNDE, Rafael Torino, a expectativa é que haja "grande movimento para registro hoje. Nossa intenção é que haja o menor número possível de inadimplentes, para que os alunos não sejam prejudicados". Ele explicou que na próxima semana será paga uma parcela da alimentação escolar e que os entes que não prestarem contas não a receberão.

Torino disse também que o sistema está preparado para um grande número de acessos e que não haverá sobrecarga. "Todos aqueles que entrarem terão condições técnicas para fazer a prestação de contas".

Veja a lista completa dos entes federativos que não prestaram as contas referentes a 2011 e a 2012.

2011: http://www.fnde.gov.br/arquivos/category/136-prestacao-de-contas?downloa...

2012: http://www.fnde.gov.br/arquivos/category/136-prestacao-de-contas?downloa...

Terminou ontem (25) a paralisação das escolas públicas convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Em todo o país professores das redes públicas estaduais e municipais de ensino cruzaram os braços por três dias, desde terça-feira (23). O ato fez parte da 14ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública de Qualidade, promovida pela entidade.

Segundo balanço divulgado pela CNTE, a adesão foi feita em 22 estados: Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Desses, Mato Grosso, São Paulo e Maranhão continuam em greve. São Paulo e Maranhão declararam greve por tempo indeterminado.

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No estado de São Paulo, dirigentes do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) reuniram-se, nessa quarta-feira (25), com o secretário estadual de Educação, Herman Voordwald. Não houve acordo e o sindicato mantém a greve.

A principal reivindicação dos profissionais é o cumprimento da Lei do Piso Nacional dos Professores da Rede Pública. Pela norma vigente, o piso salarial nacional do magistério da educação básica é R$ 1.567 e deve ser pago em forma de vencimento inicial. Além disso, a categoria pede a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE), que direciona as políticas para a área nos próximos dez anos, a destinação de 100% dos royalties do Pré-sal para o setor e a definição de diretrizes nacionais de carreira para os profissionais da educação básica.

Os professores fazem também pedidos de reajuste salarial específicos em cada estado. No caso de São Paulo, a reivindicação é reposição salarial de 36,74%.

Em relação a porcentagem de escolas e profissionais que aderiram em cada localidade, os sindicatos ainda não fizeram um levantamento. A CNTE divulgou apenas os dados referentes a São Paulo. A Apeoesp estima que 60% dos professores da cidade de São Paulo aderiram à greve e que o movimento teve 30% de adesão dos profissionais da educação em todo o estado.

Em nota, a CNTE diz que "avalia como bastante positiva a paralisação de três dias ocorrida em todo o Brasil nesta semana". Além disso, o movimento ganhou visibilidade com "assembleias estaduais e municipais, com os professores indo às ruas para cobrar o respeito à Lei Nacional do Piso do Magistério, além de reuniões e audiências com governadores, prefeitos e vereadores para tratar das demandas locais de cada região".

A CNTE diz também que "irão acontecer mais greves ao redor do Brasil em função do não cumprimento da Lei do Piso, que os sindicatos irão para as ruas e cobrarão a correta aplicação de tudo que prevê a lei" e que vai "permanecer debatendo continuamente os principais tópicos da educação pública brasileira".

 

O senador Luiz Henrique (PMDB-SC) anunciou a retirada da pauta da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado do seu parecer sobre o projeto de lei que trata da mudança do indexador das dívidas de Estados e municípios com a União. A proposta também prevê a quebra da exigência de unanimidade para a convalidação de incentivos fiscais já concedidos via Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

Esse projeto é considerado fundamental para destravar a votação do fim da guerra fiscal, a proposta que muda as alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para operações interestaduais.

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Pouco antes, o senador Delcídio Amaral (PT-MS) apresentou na CAE seu parecer ao texto do ICMS. Ele propôs a adoção da alíquota de 7% do imposto nas operações com produtos industrializados que saem das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e do Espírito Santos para os demais Estados do Sul e Sudeste. Para as demais transações interestaduais, o ICMS será reduzido gradualmente para 4%.

Por ora, o Senado decidiu recuar do protagonismo desse debate e deixar para a Câmara dos Deputados a discussão inicial sobre a mudança do indexador das dívidas. Na reforma fatiada do ICMS, o governo já havia enviado um projeto idêntico para a Câmara, que está nas mãos do líder do PMDB naquela Casa, Eduardo Cunha (RJ). "O objetivo é ter uma integração com o que está correndo na Câmara", afirmou o senador Romero Jucá (PMDB-RR).

A CAE iria discutir o projeto de lei do líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI), que é cópia do remetido pelo governo e substitui o IGP-DI como fator de correção das dívidas, fortemente influenciado por preços do atacado, pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a taxa oficial de inflação.

Agora é lei. Crianças a partir dos 4 anos de idade devem estar devidamente matriculadas na pré-escola, conformei a determinação publicada nessa sexta-feira (5,) no Diário Oficial da União (DOU). É de responsabilidade dos pais ou responsáveis efetivar as matrículas dos pequenos dessa faixa etária, e, até o ano de 2016, estados e cidades devem garantir essa oferta escolar de forma gratuita.

Entre as exigências da nova lei, estudantes de 4 a 5 anos de idade deverão ser avaliados por meio de acompanhamento e registro do desenvolvimento durante as aulas. A carga horária mínima anualmente é de 800 horas, distribuídas por, no mínimo, 200 dias de trabalho educacional. Além disso, por turno parcial, o atendimento a criança deve ser de, no mínimo, quatro horas diárias. Já para a jornada integral, o tempo deve ser de sete horas.

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Recife, como todas as cidades brasileiras, terá que se adequar a regra. De acordo com dados da Prefeitura, atualmente, 16.129 alunos de 0 a 5 anos estão matriculados na rede municipal de ensino. Desse total, 9.704 estudam em escolas que oferecem educação infantil para crianças de 3 a 5 anos, bem como 6.425 crianças estão matriculadas nas creches e nos Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis).

De acordo com o secretário de infraestrutura da Secretaria de Educação, Antônio Vasconcelos, a capital pernambucana ainda é “carente” no que diz respeito à educação infantil. Todavia, ele garante que Recife vai atender a nova lei bem antes de 2016. “Nós vamos suprir a nossa demanda das creches, por exemplo. Nossa meta é construir mais 42 Cmeis, além das 16 já existentes”, promete Vasconcelos.

Segundo o secretário, a construção dos novos centros geralmente tem uma duração de dois anos. Porém, a meta da Prefeitura é entregar os Cmeis a população até o final de 2014. “Para isso, vamos acelerar o processo de construção com novos métodos. As obras serão executadas em cerca de seis meses”, garante.

Em relação ao acompanhamento que as crianças deverão ter durante as aulas por parte dos profissionais de educação, o secretário afirma que já existe um planejamento pronto para cumprir essa determinação. “A rede municipal de ensino tem um plano pedagógico que serve para a tomada de decisões. Já temos também um mapeamento das comunidades que mais precisam do atendimento da educação infantil, e, durante as aulas, as crianças receberão o devido acompanhamento”, finaliza.

Ainda de acordo com o secretário, somente para a educação infantil, a Prefeitura da Cidade está investindo o montante de R$ 78 milhões. A previsão do órgão é que, em meados do final de 2014 e início de 2015, a lei seja cumprida.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) declarou Pernambuco como área livre de febre aftosa nacionalmente, com vacinação para a segunda quinzena de maio. O Estado ainda deverá ser reconhecido internacionalmente em 2014, já que a assembleia da Organização Internacional de Epizootias (OIE) se reúne apenas uma vez por ano.

O Mapa também deve contemplar os estados nordestinos de Maranhão (MA), Piauí (PI), Ceará (CE), Paraíba (PB), Rio Grande do Norte (RN) e Alagoas (AL) com o reconhecimento.  O cronograma que antes estava previsto para março teve que ser modificado porque PB e RN tiveram seus trabalhos atrasados com relação ao estudo soroepidemiológico, exame que comprova a não circulação do vírus na região.

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Conforme dados repassados pelo Ministério da Agricultura, Pernambuco é o estado que possui a nota mais alta nas avaliações realizadas em 2011 e 2012, chegando ao patamar de 89 pontos. Em seguira vem o Maranhão, com 88 pontos. Atualmente o rebanho pernambucano é de 1,8 milhões de bovinos, e apresenta índices de vacinação superior a 90% de imunização contra a febre aftosa.

Com informações da assessoria

 

O governo continua encontrando resistência dos Estados para consolidar uma proposta única que permita unificar a alíquota de ICMS nas operações interestaduais. Depois de cinco horas de debate com os secretários de Fazenda das regiões Norte, Centro-Oeste, Sul e Sudeste, o relator da resolução que reduz para 4% o ICMS, senador Delcídio Amaral (PT-MS), disse que o assunto está sendo "levado com muito cuidado" para não haver erro no mérito da proposta. "Não podemos errar na fórmula porque, no mérito, este projeto é inquestionável para o Brasil", afirmou após a reunião presidida pelo secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa.

O debate mais difícil ainda ficou para quarta-feira, quando a reunião será com os nove Estados do Nordeste. A região é que mais tem defendido a manutenção de alíquotas diferenciadas entre Sul e Sudeste e os demais Estados. Pessoas envolvidas na negociação dizem que a discussão com o Nordeste é mais delicada porque ainda engloba disputas políticas.

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Os Estados do Sul e Sudeste apresentaram ao Ministério da Fazenda e ao relator a proposta de reduzir de 12 para 8 anos o prazo de transição para atingir a alíquota única de 4%. Atualmente, sobre as operações destas regiões para as demais a tarifa cobrada é de 7%. Quando as operações são realizadas do Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Espírito Santo para o restante do País, o ICMS é de 12%. O esforço em trazer a alíquota para um patamar menor é para acabar com a chamada guerra fiscal, pela qual os governos estaduais concedem benefícios tributários para atraírem investimentos.

"Acho que a gente evoluiu. Eu quero uma trajetória mais curta (que os 12 anos), mas dependendo de como for, até pode ser mais longa. Mas não tão longa como está no projeto", afirmou o secretário de Fazenda de São Paulo, Andrea Calabi. "Quanto mais longa a transição, pior para o Brasil. Claro, qualquer mudança é melhor do que o que está aí. Só que para a economia brasileira, para a competitividade, quanto mais rápido caminharmos para uma uniformidade de alíquota, melhor", disse o secretário de Fazenda do Paraná, Luiz Carlos Hauly.

"A nossa tese é de que a alíquota não pode ter assimetria. A reforma perde o sentido", afirmou o secretário de Fazenda de Santa Catarina, Nelson Serpa. Ele disse que Sul e Sudeste também pleitearam a elevação de R$ 8 bilhões para R$ 12 bilhões por ano o valor previsto do Fundo de Compensação de Receitas, que será criado pela União para bancar a queda na arrecadação de ICMS. Segundo ele, os R$ 8 bilhões serão insuficientes. Hauly apresentou dados dando conta de que os Estados do Sul e Sudeste arrecadam 71% do ICMS no País, enquanto que as demais regiões, 29%.

O senador Delcídio Amaral disse que o secretário Nelson Barbosa não se comprometeu com os pedidos apresentados nesta terça-feira pelos Estados. Segundo ele, o governo estudará a possibilidade de elevar os recursos do Fundo de Compensação. Amaral se comprometeu em colocar o seu relatório na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado no dia 16 de abril. Antes, porém, Barbosa irá participar de outra audiência pública sobre o projeto, marcada para quinta-feira.

Já está disponível nas contas correntes de estados e municípios a parcela de março da complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) transferiu R$ 682,9 milhões aos beneficiários na última quinta-feira (28).

Ao todo, nove estados e seus respectivos municípios foram contemplados este ano. São eles: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí.

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Fundeb - Principal fonte de financiamento da educação básica pública, o Fundeb é formado por percentuais de diversos impostos e transferências constitucionais, a exemplo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Pelo menos 60% dos recursos devem ser usados na remuneração de profissionais do magistério em efetivo exercício, como professores, diretores e orientadores educacionais. O restante serve para despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino, compreendendo, entre outras ações, o pagamento de outros profissionais ligados à educação, assim como a aquisição de equipamentos e construção de escolas.

*Com informações do Portal MEC

O efeito dos repasses bilionários do Fundo de Participação dos Estados (FPE) para reduzir as desigualdades econômicas entre os Estados é "nulo ou negativo". Esta é a conclusão do economista Felipe Salto, especialista em contas públicas da Tendências Consultoria, que concluiu mestrado sobre o desempenho dos Estados com os recursos do fundo entre 1985 e 2010.

Desde 1989 com as mesmas regras, o FPE rendeu aos Estados no ano passado mais de R$ 47 bilhões. Esses recursos não tem destinação carimbada, isto é, os governadores podem gastar o dinheiro da forma que desejarem. Em Estados como Amapá, Roraima, e Acre, o FPE representa até 70% do orçamento anual.

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Devido à falta de estímulos federais para que esses recursos fossem usados para financiar investimentos em infraestrutura e saneamento ou gastos com educação, avalia Salto, a maior parte dos recursos repartidos com os Estados foi usada para gastos correntes, como salários.

Salto desenvolveu uma fórmula estatística que compara o Produto Interno Bruto (PIB) per capita de cada Estado com a média do PIB per capita do Brasil, ano a ano. O grau de confiabilidade dos cálculos é considerado alto - o economista pôs à prova a equação que mostrou a ineficácia do FPE em atenuar as desigualdades econômicas entre os 27 Estados às regras estatísticas, e percebeu que as chances de erro são desprezíveis, muito inferiores a 1%. Para isso, usou um software econométrico capaz de calcular as diferentes possibilidades para cada Estado.

Em alguns Estados, como Alagoas e Amapá, a diferença entre o PIB per capita regional e o nacional aumentou no período estudado. "Não negamos a importância do FPE. Mas a saída não passa por colocar mais dinheiro, muito menos, também, de carimbar sua destinação", disse Salto, para quem a ideia sugerida por alguns governadores de aumentar o tamanho do FPE é um "desastre".

Segundo alguns governadores, o FPE poderia ser formado por 13,5% do que é arrecadado por IR, IPI, CSLL e Cofins, aumentando esta fatia em um ponto porcentual por ano até atingir 18,5% do total arrecadado pela Receita Federal com esses tributos. A crítica dos governadores é que a União usa o IPI como foco principal das desonerações, o que reduz o bolo do Fundo.

Destino

Para o economista, o governo federal deveria incentivar os Estados a aplicar o dinheiro em investimentos em infraestrutura e em educação. A ideia seria criar dispositivos que beneficiem os governadores que assim fizerem. "A União poderia ajudar a financiar esses investimentos, por exemplo", disse.

"Há um desafio de viabilizar o pacto federativo brasileiro, e isso passa pela criação de instrumentos que permitam uma conversa melhor entre União e Estados", afirmou o economista, que defende a proposta do senador Walter Pinheiro (PT-BA).

Pelo texto de Pinheiro, que conta com o apoio do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e uma defesa tácita do Palácio do Planalto, os repasses do Fundo continuariam intactos, seguindo o mesmo valor previsto para este ano até o fim de 2017. A arrecadação adicional da União com os tributos seria repartida seguindo regras diferentes - de acordo com a população de cada Estado e o inverso da renda per capita.

Para Salto, o projeto é positivo, uma vez que dará ao Congresso um prazo de cinco anos para discutir novas regras, que seriam instituídas a partir de 2018.

O FPE tem sido alvo de polêmica desde o fim do ano passado. Considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal em 2010, o Fundo deveria ter sido reformado pelo Congresso até dezembro de 2012. Isso não aconteceu. As discussões começaram em cima da hora, o Tesouro manteve os repasses, e o STF, afinal, concedeu prazo emergencial de 150 dias para que uma nova fórmula seja aprovada.

Na última década, o Brasil viveu uma descentralização da violência por armas de fogo. Estados que ocupavam posições entre os primeiros da lista, a exemplo de Rio de Janeiro e São Paulo, registraram quedas enquanto que outras unidades da federação, antes com índices reduzidos, galgaram colocações. É o que mostra o Mapa da Violência - Mortes matadas por armas de fogo, publicado na quarta-feira (06) pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos e pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais.

De acordo com o documento, a mortalidade por armas de fogo aumentou, de 1980 a 2010, 346% no País. No mesmo período, a população brasileira cresceu 60,3%.

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Estado com a maior taxa de mortalidade por armas de fogo em 2000, com 47 óbitos por 100 mil habitantes, o Rio de Janeiro aparece nesta edição do Mapa da Violência em oitavo lugar (26,4 mortes/100 mil habitantes em 2010). Sexto lugar uma década atrás, São Paulo despencou para a 24ª posição em 2010, uma redução de 67,5%.

De acordo com Julio Jacobo Waiselfisz, sociólogo coordenador do estudo, o Brasil experimentou, entre 2000 e 2010, uma interiorização e uma descentralização da violência por armas de fogo. "Isso é explicado por vários fenômenos justapostos: descentralização do desenvolvimento econômico, que esgota um modelo centrado em grandes regiões metropolitanas; refluxo migratório e a criação de novos polos industriais", como Camaçari (BA) e Suape (PE).

Como resultado, continua o sociólogo, houve uma expressiva concentração populacional fora das antigas áreas metropolitanas, regiões que não contam com a mesma estrutura de segurança pública dos centros tradicionais. "Surgem novos polos, com estrutura do estado totalmente despreparada para as novas modalidades de violência, que foi agravada por questões locais", comenta Waiselfisz.

Ao mesmo tempo, os investimentos em segurança pública na última década, entre eles a instituição do Fundo Nacional de Segurança Pública, em 2000, priorizaram as regiões que ocupavam a lista do ranking dez anos atrás. "Com o fundo, começam a mandar recursos para os estados que lideravam as mortes, o que ajudou a reduzir a violência".

Os dados do mapa mostram, por exemplo, que Alagoas, em 2000 com a nona pior taxa de óbitos por armas de fogo no País (17,5 mortes/100 mil habitantes), ocupa em 2010 o topo do ranking. Já o Pará, Bahia e Paraíba, que em 2000 ocupavam 24ª, 15ª e 16ª posição, respectivamente, aparecem dez anos depois na terceira, quarta e quinta colocação, respectivamente. "A violência deixou de ser um problema local e passou a ser nacional", conclui Waiselfisz.

O estudo considerou ocorrências de três tipos: óbitos acidentais, por agressão intencional de terceiros (homicídios), autoprovocados (suicídios) ou de intencionalidade desconhecida, "cuja característica comum foi a morte causada por uma arma de fogo".

Os preços do etanol hidratado nos postos brasileiros caíram em oito Estados, subiram em outros 14 e ficaram estáveis em 4 e no Distrito Federal na semana encerrada em 23 de fevereiro, de acordo com dados coletados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). No período de um mês, os preços do etanol recuaram apenas no Distrito Federal.

Em São Paulo, principal Estado consumidor, as cotações subiram 0,91% na semana (R$ 1,878 o litro). No período de um mês, as cotações do etanol registram alta de 2,62% nos postos paulistas.

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A maior alta semanal foi verificada justamente em São Paulo, enquanto que a maior queda, no Amapá (0,60%). No mês, os preços subiram mais em Pernambuco (4,09%) e caíram mais no Distrito Federal (0,31%).

No Brasil, o preço mínimo registrado para o etanol foi de R$ 1,599 o litro, no Estado de São Paulo. O preço máximo foi de R$ 3,00 por litro registrado no Pará. Na média, o menor preço foi R$ 1,878 o litro, registrado em São Paulo. O maior preço médio foi registrado no Acre, a R$ 2,630 o litro.

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