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A Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos, Juventude e Políticas sobre Drogas, abrirá a VIII Jornada de Direitos Humanos com a exposição “Agosto da Jurema”, que versa sobre a consolidação da religião em Pernambuco, em suas formas culturais e políticas. O lançamento da mostra ocorrerá às 14h do próximo sábado (20), no Centro de Design do Recife, localizado no Pátio de São Pedro, casa 10, bairro de São José.

A exposição conta com imagens registradas pelos fotógrafos Brenda Alcântara, Diego Nigro, Daniel Tavares, Lula Carneiro, Marcos Pastich e Sol Pulquério. De acordo com a Prefeitura, o objetivo da ação é que, a partir da visualização das fotos, o público tenha a possibilidade de ter outras experiências e interpretações do que se vivencia na religião, sendo estimulado a compreender “que cada pessoa tem o seu sagrado e também direito à expressão pública das várias religiões, praticando assim, o enfrentamento a preconceitos”, diz o material de divulgação.

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A mostra ficará disponível ao público até o dia 22 de janeiro, de segunda a sábado, das 9h às 16h, e aos domingos, das 13h às 1h30.  A gerente de Igualdade Racial da Secretaria Executiva de Direitos Humanos do Recife, Girlana Diniz, reforça que, apesar da pluralidade de cultos que se manifestam no Recife, as religiões de matrizes afro-brasileiras ainda sofrem discriminação, o que "dentro do Racismo Estrutural brasileiro, é sem dúvida, um dos problemas mais alarmantes", lamenta.

Segundo Girlana, o Recife conta com mais de 500 casas de religiões de matrizes africanas e indígenas, variando entre os cultos de Terreiros de Jurema, Candomblé e Umbanda. “Dentro das manifestações de matriz afro-indígenas, o culto à Jurema é das manifestações menos visíveis e valorizadas, mas no entanto, a amplitude da presença da Jurema em casas e terreiros no contexto da cidade do Recife identifica as suas comunidades de maneira rara no contexto nacional", ressalta a gerente de Igualdade Racial.

Sobre a Jurema 

No contexto das manifestações religiosas de descendência indígena e afro-brasileiras, o mês de agosto é importante para quem cultua a jurema, sendo um período simbólico demarcado pelos rituais e festas. Essa manifestação origina-se da jurema, uma árvore utilizada para a fabricação de uma bebida que promove força, sabedoria e contato com seres do mundo espiritual por meio da incorporação. É dessa forma que o uso da árvore desencadeia a formulação de uma experiência religiosa com o mesmo nome.

Serviço

Lançamento da exposição Agosto da Jurema"

Dia: 20 de novembro

Hora:14h

Local: Centro de Design do Recife - Pátio de São Pedro, casa 10. São José, Recife

A Oficina Brennand celebrará 50 anos de sua fundação com exposição de mais de 200 obras, fazendo uma retrospectiva da carreira do artista Francisco Brennand, falecido em dezembro de 2019. A exposição “Devolver a terra à pedra que era: 50 Anos da Oficina Brennand” será aberta ao público no dia 21 de novembro e se estenderá até 12 de outubro de 2022.

Essa será a primeira exposição da Oficina Brennand após ser transformada em um instituto no final de 2019, se tornando oficialmente uma organização cultural sem fins lucrativos.

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“Estamos muito felizes que a primeira exposição da Oficina Brennand, após ser transformada em um instituto no final de 2019, coincida com a celebração dos seus 50 anos e homenageie a trajetória de Francisco Brennand. É muito simbólico iniciarmos um projeto institucional a partir do seu legado, da sua história, e das múltiplas camadas que compõem um lugar tão único e diverso como esse, com suas heranças fabris e artísticas”, afirma Marianna Brennand, sobrinha-neta do artista e presidente da Oficina Brennand.

Francisco Brennand faleceu no fim de 2019 e a exposição recordando obras da sua vida contará com 200 itens, entre pinturas, esculturas, gravuras, serigrafias e documentos, muitos deles inéditos. As obras foram garimpadas do acervo permanente do instituto, que abriga aproximadamente 3000 obras, de colecionadores e de museus de todo o país. Entre elas, algumas pouco conhecidas do grande público, como a Série Amazônica, presente na Bienal de Arte de São Paulo de 1971, cujo título faz referência ao verso de João Cabral de Mello Neto no poema “O Ceramista”, dedicado ao artista pernambucano.

A exposição ‘Devolver a terra à pedra que era: 50 anos da Oficina Brennand’ é uma realização do Ministério do Turismo, da Oficina Brennand e do Bradesco, com patrocínio da Copergás. A Oficina conta ainda com o Grupo Cornélio Brennand como mantenedor e patrocínio do Instituto Cultural Vale.

Mais informações sobre a Oficina Brennand podem ser encontradas nas redes sociais do instituto e no site.

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Durante a noite desta sexta-feira (29), ocorreu a abertura da XVIII Mostra Universitária de Artes Visuais, na UNAMA - Universidade da Amazônia, no campus da Alcindo Cacela, em Belém. A exposição, que foi organizada por estudantes do curso de Artes Visuais sob a orientação da coordenação e dos professores, está na Galeria Graça Landeira, obedecendo a todos os protocolos de prevenção à covid-19.

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O tema da MOAV desse ano – “Transformações” – estabelece um diálogo com a temática da edição de 2020, que trouxe obras com interpretações associadas à pandemia, e inspirou os artistas a pensarem nas mudanças vivenciadas em todas as esferas e no mundo inteiro após esse período.

A professora e coordenadora do curso de Artes Visuais, Ana Isabel Santos, afirmou que é sempre muito gratificante observar o envolvimento dos alunos na exposição. “Os alunos se envolvem desde a organização da exposição, com a definição do edital, da seleção das obras, do vernissage, até a mediação da galeria durante o período que a mostra fica exposta na galeria”, explicou.

Ana Isabel disse que a participação dos estudantes é uma oportunidade única para os estudantes desenvolverem um trabalho de nível profissional ainda na academia. “Acredito que ficará marcado na mente deles todos os momentos de organização, desafios e a união que é nítida entre os nossos discentes”, complementou.

A coordenadora também ressaltou que as expectativas são as melhores possíveis, e que os alunos são muito dedicados e organizados. “Tenho certeza que o engajamento deles resultará no sucesso da exposição, tanto no sentido da visibilidade que será conferida ao trabalho, como na qualidade da exposição e curadoria das obras”, reforçou.

Betânia Fidalgo, reitora da UNAMA, esteve presente durante a abertura do evento e afirmou a importância do curso de Artes Visuais no processo de humanização das relações e do olhar voltado para o cotidiano. “A arte não se explica, embora ela tenha toda uma técnica para ser desenvolvida, mas ela é de quem vê, de quem sente, da percepção, e da sensibilidade de cada um de nós”, disse.

A educadora também aproveitou para parabenizar os professores e, em especial, os alunos pelo desenvolvimento dos trabalhos. “Agradeço por vocês fazerem parte dessa história, por vocês tornarem esse cotidiano suportável, e que a gente possa justamente desenvolver aquilo que tem de melhor dentro dessa universidade”, acrescentou.

Jéssica Araújo, estudante do 8º semestre de Licenciatura em Artes Visuais, fez parte da comissão organizadora da MOAV desse ano, e esteve expondo o trabalho dela no evento. A estudante afirmou que a mostra integra os alunos, fornecendo uma troca de aprendizados entre os calouros e aqueles que já estão se formando. “É um processo muito rico, e todo mundo participa”, explicou.

Jéssica foi a primeira caloura que participou da organização da exposição e ela falou da sensação de estar participando da comissão novamente no fim do curso. “É emocionante ver esse trajeto, ver como a MOAV cada vez mais amadurece. Recebemos muito auxílio da coordenação esse ano, muito apoio dos professores. É uma coisa que parece estar ganhando mais destaque, e eu espero que nos próximos anos continue”, acrescentou.

A estudante também comentou sobre o retorno presencial da mostra, que foi realizada virtualmente no ano passado em decorrência da pandemia da covid-19. “Apesar de ter tido menos investimentos, ela funcionou aqui na galeria. Mas esse ano é realmente uma volta, e a gente mata a saudade de estar participando”, completou.

Lucas Ferreira, também aluno do curso no 8º semestre, participou do processo de montagem da galeria fazendo a curadoria da exposição. Ao falar sobre a organização das obras, o estudante explicou que ela foi feita de uma forma que houvesse coerência entre as artes. “Cada trabalho é um trabalho, mas a gente tentou fazer um processo em que as obras conversassem entre elas da melhor forma possível”, disse.

Lucas destacou a importância desse processo de montagem, e que ele é fundamental para qualquer pessoa que deseja estar no meio das Artes. O estudante também afirmou ter intenção de participar da amostra expondo o trabalho dele futuramente. “É sempre importante participar de todas as formas possíveis, tanto na montagem, quanto na organização, como expondo”, ressaltou.

Lucas deixou uma mensagem para os futuros alunos de Artes Visuais e estimulou o envolvimento deles nas amostras dos próximos anos. “Essa aqui é a parte em que a gente vive a arte que a gente quer, além dos livros. A principal mensagem é essa: venha para a galeria, independente de qual forma seja”, incentivou.

André Massache, aluno do curso de Artes Visuais, expõe duas obras que são relacionadas entre si, sobre o contexto pandêmico e também sobre o sofrimento dos povos negros durante a escravidão. Ele afirmou gostar muito de falar do processo de criação dele, com base no olhar dele para o mundo, e que ficou bastante feliz com o resultado. “Eu também faço parte da comissão do evento, então o processo foi muito gostoso, uma forma de terapia”, explicou.

A mãe do estudante, Walcicleia Cruz, esteve no evento para prestigiá-lo, e contou que sempre acompanha o André e o desenvolvimento dele na criação das obras. Walcicleia também mencionou o suporte que a família oferece a ele. “A arte é muito importante para ele. O curso de Artes Visuais é muito importante para ele, e a gente está sempre está dando esse apoio, para que no futuro ele tenha mais experiências nesse campo”, afirmou.

Walcicleia acrescentou que fica muito feliz e orgulhosa do filho, e disse que a arte foi fundamental durante a vida dele, que sempre envolveu superação. “Quando ele se veio para o curso de Artes Visuais, a MOAV foi uma oportunidade de ele poder expor aquilo que ele fazia em casa para nós. Isso para mim é muita felicidade, de ele ter espaço para poder mostrar o trabalho dele e começar a ser reconhecido como artista”, concluiu.

Por Isabella Cordeiro (com apoio de Rodrigo Moraes).

 

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Trabalhadores e mestres da cultura de Bragança são retratados em oito telas pintadas pela artista visual Renata Sousa na exposição “Faces bragantinas”. O projeto, idealizado pela artista em parceria com a Correnteza Produções, tem como objetivo homenagear nomes que representem saberes e costumes típicos da cidade de Bragança, cidade natal de Renata, além de registrar a relevância dessas figuras na localidade onde vivem.

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“Através do projeto ‘Faces bragantinas’ pode-se levar essas pessoas a ver quão lindo e importante cada um é para a valorização da cultura da cidade. A forte cultura da diversidade dos trabalhadores na cidade de Bragança, no Estado do Pará, foi a minha fonte de inspiração para este trabalho”, destaca Renata.

Foram escolhidos oito trabalhadores da cidade para servirem como modelos para a produção das telas. Dentre as profissões e manifestações culturais retratadas pela artista estão a de maruja, pai de santo, padre, artesã, carpinteiro, fazedor de farinha, poeta/escritor e um mestre de carimbó. A escolha por tais profissões se deve por serem alguns dos ofícios mais tradicionais da cidade e, por conta disso, são referências na cultura bragantina.

Para a confecção das obras, cada modelo foi fotografado no local onde desempenha seu trabalho e, a partir destes registros, foram retratadas nas telas de Renata, valorizando assim seus saberes e atividades.

As oito telas que compõem o projeto serão expostas ao público no município de Bragança e na Vila de Caratateua, presencialmente, dentro dos protocolos de higiene e segurança, em razão da pandemia causada pelo vírus da covid-19. O projeto “Faces bragantinas” também conta com oficinas de iniciação à pintura, que acontecerão nos dias 27  de outubro, na cidade de Bragança, e 1º de novembro, na Vila de Caratateua, e têm como público-alvo as crianças da região, que irão expor o resultado da oficina ao final do processo.

Natural de Bragança, Renata Sousa  demonstrou aptidão para as artes plásticas, como o desenho e a pintura, desde criança. Hoje em dia, faz de seu talento uma vertente profissional. Além disso, também é formada em Tecnologia em Gestão Ambiental e graduanda em Engenharia Florestal. “Faces Bragantinas” é a primeira exposição da artista plástica, contemplada pelo Edital de Multilinguagens - Lei Aldir Blanc de Emergência Cultural - Pará, no ano de 2021.

Serviço

OFICINA DE INICIAÇÃO À PINTURA EM BRAGANÇA - Quarta-Feira, 27 de outubro, das 14h às 17h, Na Escola Jorge Ramos. 

EXPOSIÇÃO EM BRAGANÇA  - Sábado, dia 30 de outubro, às 18h, na Praça Antônio Pereira (Praça do Coreto), com a atração musical Mestre Lázaro\Mani de Urutá. 

OFICINA DE INICIAÇÃO À PINTURA EM CARATATEUA - Segunda-feira, dia 1 de novembro, das 15h às 18h, na Escola Padre  ngelo Maria Abene.

EXPOSIÇÃO EM CARATATEUA  - Segunda-feira, dia 01 de novembro, das 19h às 22h, na Orla de Caratateua, com a atração audiovisual Conjunto de Vídeo-performances Margens Do Caeté.

FICHA TÉCNICA:

Pintora e Oficineira: Renata Sousa

Produção Executiva e Produção: Paulo César Jr.

Assistentes de Produção: Romeu Figueiró Jr. e André Romão.

Assessor de imprensa e Social Mídia: Lucas Del Corrêa

Fotógrafa: Thaís Martins

Designer Gráfico: Wan Aleixo

Atração Musical: Mani de Urutá e Mestre Lázaro.

Realização: Correnteza Produções.

Por Lucas Del Corrêa.

 

A área externa do Cais do Sertão, no Bairro do Recife, recebe entre os dias 26 de outubro e 26 de novembro a exposição 17 ODS para um Mundo Melhor, que apresenta esculturas feitas por artistas plásticos engajados em causas sociais inspiradas nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) - metas globais que integram a Agenda 2030 - pacto firmado por 193 países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU), incluindo o Brasil.

A abertura oficial será na próxima terça-feira (26), às 10h, com uma live-painting da artista plástica pernambucana Maria Xilo e a participação de alunos da Rede Municipal de Ensino do Recife. A exposição democratiza o acesso à arte e já passou pelas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Salvador.

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O projeto concebido pela Toptrends, empresa especializada em marketing cultural, conta com o apoio do Ministério do Turismo, através da Secretaria Especial de Cultura, e patrocínio do grupo Colgate-Palmolive. No apoio local, estão a Empetur e a Prefeitura de Recife, através da Secretaria Municipal de Educação, que promoverá uma série de oficinas para levar as temáticas dos ODS para as salas de aula.

Além das 17 esculturas de globos terrestres, com 1,8m de altura cada, utilizados como suporte tridimensional por artistas renomados, das mais variadas vertentes - Alexandre Truff, Mundano, Beatriz de Carvalho, Fabiano Al Makul, Priscila Barbosa, Maramgoní, Fernanda Eva, Pomb, Marcelo Stefanovicz e Consuelo Cornelsen, Giovanna Nucci, Binho Ribeiro e o coletivo SHN -, na capital pernambucana, a mostra contará com uma obra da artista Maria Xilo, que abordará o ODS 4, sobre educação inclusiva e de qualidade para todos.

De acordo com Catherine Duvignau, CEO da Toptrends, a exposição amplia o conhecimento da população sobre os ODS, evidenciando a urgência dessa pauta para a sustentabilidade do planeta. "Através da arte, vamos convidar a todos a refletirem sobre o papel de cada um de nós na construção de um mundo sustentável e mais inclusivo", conclui.

A Agenda 2030 compreende que a cultura e a educação possuem um papel fundamental para promover as mudanças sociais necessárias para a construção de um futuro melhor para o planeta. A Colgate-Palmolive, patrocinadora do evento, tem o compromisso global de até 2025 ter 100% de todo o portfólio feito de embalagens recicláveis, reutilizáveis ou compostáveis.

"A nossa estratégia de sustentabilidade e impacto social engloba obter a Certificação Lixo Zero (atesta a correta gestão de resíduos sólidos) para operações globais e a construção de 100% das novas fábricas com certificado LEED (para construções sustentáveis). Entre outras iniciativas, o nosso maior interesse é incentivar a indústria e nossos concorrentes a nos acompanharem nessa empreitada, para que estejamos alinhados a esses padrões na busca por um futuro mais sustentável", destaca Nelson Malta, diretor de Marketing na Colgate-Palmolive do Brasil.

*Da assessoria

 

Neste sábado (16) acontece a inauguração da mostra artística “Memórias Resistentes”. O evento será realizado na Galeria Frente, no bairro do Jardins (SP) e ficará disponível até 16 de novembro, de segunda a sexta, das 10h às 18h e aos sábados, das 10h às 14h. Serão apresentadas obras concebidas pelo artista Gilberto Salvador, desde diferentes técnicas de serigrafia, colagens até uma escultura.

Vale lembrar que grande parte das obras na mostra artística surgiu fruto das inspirações dos movimentos brasileiros, como a Bossa Nova e a peça teatral “Eles Não Usam Black-Tie”. Além disso, aqueles que forem ao evento poderão ver obras claramente influenciadas pelo Pop Art, movimento que surgiu no Reino Unido na década de 19950, mas chegou com mais força na década seguinte nos Estados Unidos.

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Outro destaque a ser visto na Galeria Frente é a obra “KOLYNOS”, que marca o início de criações com recorte de imagens, como nos cartazes de cinema. Nessa época, a sociedade de consumo já estava consolidada, após o advento da televisão nos anos 1950. Nesse cenário, a publicidade da Kolynos popularizou a embalagem de fundo verde e o nome em amarelo.

Para o curador Fábio Magalhães, os trabalhos expostos apresentam uma linguagem inovadora e comprometida com o movimento da Nova Figuração. E assim, pode ser vista uma identidade própria na mostra artística, que faz parte dessa corrente brasileira. “O artista [Gilberto Salvador] desenvolveu sua obra com autonomia, atento ao que ocorria, assimilando, a seu modo, a dinâmica das linguagens de seu tempo”.

 

*Por Thaynara Andrade

Marcando a abertura da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em Pernambuco, o Espaço Ciência irá inaugurar, na próxima segunda-feira (18), uma exposição sobre Inteligência Artificial. A programação contará com várias demonstrações de inovações tecnológicas, além de debates e materiais informativos sobre as implicações benéficas ou problemáticas da participação da IA no cotidiano da sociedade. O evento poderá ser assistido pelo canal da instituição no YouTube.

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Entre as atrações da exposição a robô “moradora” é um dos grandes destaques. A tecnologia dá vida a uma casa inteligente, onde lâmpadas e televisores acendem com o comando da voz, o aspirador é capaz de fazer faxina sozinho e a robozinha ainda é capaz de responder aos visitantes e ler as expressões faciais dos mesmos.

A exposição será a primeira de muitas outras iniciativas da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Além do Espaço Ciência, diversos outros museus de ciências, centros de pesquisas, instituições de ensino e demais entidades, realizarão eventos como feiras, oficinas, exposições e debates que visem incentivar o apoio às ciências no país, bem como despertar a curiosidade das pessoas sobre a temática.

O tema da semana deste ano é "Transversalidade da ciência e tecnologia e inovações no planeta”. Em Pernambuco, a iniciativa recebe o nome do título livro do físico José Leite Lopes: Ciência e Libertação. Os interessados podem conferir a programação no site do Espaço Ciência.

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Quem nunca passou ela esquina da travessa Quintino Bocaiúva e ficou admirado com os barquinhos de miriti expostos em frente ao Tribunal de Contas do Estado do Pará (TCE-PA)? Desde o dia 30 de setembro o TCE mantém sua programação cultural alusiva ao Círio de Nossa Senhora de Nazaré 2021, com a tradicional exposição “Canoas de Promesseiros”, que enche de cor os espelhos d’água da fachada do prédio, no bairro de Nazaré.

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Este ano, a “Canoas de Promesseiros” tem como tema “A arte do miriti: um sopro de cultura”. Idealizada pelo conselheiro Nelson Chaves há 11 anos, a exposição apresenta aos visitantes barquinhos de miriti de diferentes formatos e cores, em homenagem ao Círio Fluvial. A proposta da exposição é mostrar ao público a importância dos artesãos e do miriti para a cultura local. São 150 barcos de miriti, em miniatura.

Segundo o idealizador, a mostra também oferece oportunidades para os artesãos. “Depois de 11 anos, recebo esse momento com muita alegria. No início, recebia com certa incerteza. Mas, desde o primeiro momento, da nossa primeira exposição, a sociedade apoiou a nossa ideia. É a valorização da arte genuinamente paraense, um trabalho de Abaetetuba tão fantástico produzido através do Miriti. Eles trabalham nisso o ano todo. No momento do Círio, estamos a oportunidade de mostrar aquilo bom que realizam”, disse Nelson Chaves.

Pelo segundo ano consecutivo, a exibição de imagens - videomappings - na lateral do prédio, completando o cenário lúdico da exposição “Canoas de Promesseiros”, também chama a atenção.

Fotografias

Em conjunto com a “Canoas dos Promesseiros”, será realizada a exposição “A fé e o belo na cidade de Belém”, da fotógrafa Soraya Montanheiro, no Espaço Cultural Conselheiro Clóvis Moraes Rêgo. São 15 registros de momentos da maior festividade religiosa do Brasil, produzidos a partir de 2014.

As fotos apresentam o olhar do participante do Círio em diversas ocasiões, desde a contemplação da paisagem da Baía do Guajará, da Catedral Metropolitana, aos anjinhos da procissão e à manifestação das mulheres devotas da Virgem de Nazaré. “Eu sou paulista e venho só para o Círio. Me apaixonei pela cultura do Pará. Ano passado foi um Círio muito difícil. Círio da solidão. Mas, teve sua beleza. Mostrou a fé do povo paraense. Nessa exposição, eu quis mostrar o simples do Círio, como se o visitante passeasse pela cidade de Belém e pelos maiores símbolos. A corda, a Berlinda, a imagem original, a Basílica. É uma exposição pra quem nunca teve contato com o círio aprender um pouquinho dessa festa”, explicou.

Soraya Montanheiro começou sua carreira fotográfica há 18 anos e, em 2010, estudou no International Center of Photography (ICP), em Nova York, onde se especializou em impressão fine art e montagem de fotolivros. Participou de exposições no Harbourfront Centre, em Toronto, Canadá, com o ensaio “Minhas Amigas com a Cabeça no Brasil”; “Street Food”, em Ribeirão Preto (SP) e na convocatória “Ritos e Rituais”, do Festival de Fotografia de Tiradentes (MG), de 2016.

Por André Maia.

A Diretoria da Festa de Nazaré (DFN) e os padres barnabitas apresentaram oficialmente, na quinta-feira (30), o mais novo Carro dos Milagres. O item ficará exposto em frente à Basílica Santuário de Nazaré durante alguns dias da quadra nazarena. As festividades do Círio 2021 terão seu ponto alto no segundo domingo de outubro.

Denominado Carro da Saúde, o novo símbolo foi criado em homenagem ao padre Santo Antônio Maria Zaccaria, que além de religioso era também médico e dedicou-se a salvar vidas. De acordo com Albano Martins, coordenador da DFN, a inserção de mais um carro à festividade se deve à pandemia da covid-19. “A inserção deste carro veio para marcar os dois anos sem nossa maior manifestação de fé. Por isso, o Carro da Saúde vem trazendo Santo Antônio Maria Zaccaria, no intuito de homenagear e agradecer aos profissionais de saúde que se dedicaram com tanto empenho no combate à pandemia. Esse é o nosso modo de dizer muito obrigado”, explica Albano.

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Com a inclusão, a festa passa a ter agora 14 carros. Integram o conjunto de carros do Círio de Nazaré, além da Berlinda: Carro de Plácido, Barca da Guarda Mirim, Barca Nova, Cesto de Promessas, Barca com Velas, Barca Portuguesa, Barca com Remos, Carro Dom Fuas e Carro da Sagrada Família, o de quatro Carros dos Anjos, que são conduzidos pela Catequese da Basílica Santuário de Nazaré, e o Carro da Saúde.

Nas laterais do carro está a seguinte frase: Antônio Maria Zaccaria médico, padre e santo. A imagem segura com a mão direita uma cruz, simbolizando a religiosidade do Círio, e na esquerda leva a Imagem branca de Maria de Nazaré, que ficou conhecida em 2020 como Nossa Senhora de Nazaré da Saúde, depois da distribuição pela DFN para cerca de 40 hospitais de Belém. Na representação, o santo abençoa os profissionais da saúde. 

Santo Antônio Maria Zaccaria nasceu em Cremona (Itália), em 1502. Desde jovem, soube cultivar a sua missão batismal, atuando como catequista de crianças, jovens e adultos, indo ao encontro dos marginalizados de seu tempo. Formou-se em Medicina na Universidade Pádua. Como médico, colocou seu conhecimento a serviço dos irmãos. Dedicou-se totalmente aos pobres e abandonados, preocupando-se com sua saúde física e espiritual. Morreu em Cremona, no dia 5 de julho de 1539, aos 37 anos.

Da assessoria da DFN.

O ambiente teatral tem o potencial não só de abarcar histórias que aludem à memória de um povo, como também formar conexões cênicas que fomentam o próprio senso de identidade. Ao reconhecer a importância dessa expressão cultural para a história da cidade, a Sala de Leitura Nilo Pereira, no campus Ulysses Pernambucano, Derby, exibe a partir do próximo domingo (19) a exposição Palavras em cena: teatros do Recife.

Na montagem, os visitantes podem conferir um pouco sobre a trajetória do teatro recifense por meio de livros, folhetos, revistas que compõem o acervo da Biblioteca Blanche Knopf e também pelas fotografias do acervo do Cedoc. De modo simbólico, a data escolhida para o início da exposição celebra o Dia Nacional do Teatro, comemoração destinada a prestigiar uma das manifestações artísticas mais antigas da humanidade, em especial os artistas brasileiros que a compõem.

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De acordo com Nadja Tenório Pernambucano, coordenadora da Biblioteca Blanche Knopf, o público irá prestigiar uma pequena amostra referente a história da arte cênica em Recife. "A importância dessa exposição reside na oportunidade de poder divulgar ao público externo parte do nosso acervo acerca do teatro na cidade e chamar a atenção de todos que possuem curiosidade em relação ao tema, sejam pesquisadores, estudantes de teatro ou visitantes que admiram o assunto", comenta Nadja.

"Seja ao destacar os teatros de Recife como o Santa Isabel, o Teatro Apolo, o Teatro do Parque, Barreto Júnior, Valdemar de Oliveira e tantos outros espaços que nos ajudam, também, a compreender mais sobre essa manifestação cultural por aqui, como também de quem fez parte da história do teatro local", completa.

A exposição Palavras em cena: teatros do Recife segue aberta à visitação até 19 de outubro, das segundas às sextas-feiras, a partir das 10h até às 16h, seguindo todos os protocolos sanitários necessários. Mais informações acerca do tema também podem ser acessadas por meio da área Pesquisa Escolar no site da Fundaj.

*Da assessoria

Repetindo o sucesso dos anos anteriores, as feiras Expo de Debutantes e Noivas e  Festa Kids retornam ao público entre os dias 15 e 19 de setembro, com edição especial no Shopping Guararapes, em Piedade, Jaboatão dos Guararapes. O evento acontecerá na praça principal do mall e será dividido em dois espaços: um voltado para fornecedores de casamentos e 15 anos, e outro dedicado a marcas especializadas em festas infantis. A entrada é gratuita.

Apostando na praticidade de encontrar todos os serviços disponíveis em um só lugar, o evento reunirá no mesmo espaço cerca de 120 expositores que irão oferecer as últimas tendências do setor em decoração, mobília, vídeo, fotografia, bolos, doces, buffet, trajes finos, maquiagem, lembranças personalizadas, entre outros. Tradição no mercado pernambucano, o evento é promovido pelo diretor criativo Ricardo Coller. Quem assina o projeto de todo o espaço é o arquiteto pernambucano Brunno Marcell.

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Durante os cinco dias, os visitantes poderão conferir tudo para a produção de uma festa completa da mais simples ou intimista até a mais luxuosa, além de pacotes exclusivos, condições especiais e descontos de até 30%. Quem passar por lá, poderá ver de perto novidades em decoração como o Estilo Boho Chic, composto por mix de cores e texturas; bolos altos duplos com modelos clássicos ou modernos e toques florais; bem casados, doces finos e personalizados; vestidos de noivas e uma gama diversa de produtos.

As feiras Expo Debutantes e Noivas e Festa Kids estarão instaladas na praça principal do Shopping Guararapes de 15 a 19 de setembro, de quarta a sábado, das 9h às 22h, e domingo das 12h às 21h. O evento tem como objetivo fomentar o trabalho desenvolvido pelos empreendedores do setor de casamentos, 15 anos e eventos infantis.

*Da assessoria

Na semana passada muitos veículos jornalísticos retrataram a história da jovem Lara da Silva, que em 2015 protagonizou o meme "Já acabou Jéssica", durante uma briga em sua escola. Após viralizar na internet, a exposição a internet impactou a vida da estudante, que desenvolveu quadros de depressão e se tornou alvo de bullying por anos.  Graças à Internet, um pequeno ocorrido é capaz de tornar uma pessoa nacionalmente ou mundialmente famosa, mas nem todos estão preparados para lidar com essa exposição. 

 Segundo a psicóloga clínica e comportamental, Osmarina Vyel esse tipo de situação, pode se tornar incontrolável. "O mundo ideal é que as pessoas cuidem para não expor nada que possa lhe deixar em desconforto, algo que ela mesma não tem controle emocional para lidar, caso caia em mãos maldosas", aconselha.

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 Osmarina lembra que devido a facilidades de interações, muitas pessoas realizam suas exposições de maneiras mais discretas. "Isso não impedirá que venha à tona de forma distorcida, mas pelo menos a pessoa envolvida se sentirá mais protegida. Isso ajudará a não se desestabilizar gravemente, seja no aspecto emocional ou profissional", destaca. 

 Além dos casos que ocorrem por acidente, muitas pessoas também buscam na internet uma chance de ficarem "famosos", mas sem pensar nas consequências que uma possível "fama" pode trazer.  "Quando falamos de jornada profissional ela precisa ser construída aos poucos e é muito importante ter alguém mais velho e conhecedor desse universo para dar orientação", recomenda Osmarina.

 A psicóloga conta que atende vários casos de jovens que se expõem na internet, ficam decepcionados com o resultado e, ao crescerem, se arrependem por terem agido por impulso. "Noto que os jovens não querem ocupar seu tempo com coisas mais demoradas ou que requer planos mais elaborados, por achar que vão ter sucesso no mundo virtual. Acabam por perder suas identidades, pois começam a copiar os supostos famosos virtuais", relata. 

 De maneira geral, Osmarina recomenda planejar todo e qualquer tipo de publicação e sempre fazer sob a mentoria de alguém experiente. "Principalmente, estar emocionalmente amadurecido para lidar com os infortúnios que podem surgir de forma cruel. Procurem preservar o que de fato julga importante para si, nem tudo deve ser exposto", finaliza. 

Viralizar na internet de maneira acidental é algo que se tornou comum na última década, nem todos os casos geraram episódios tristes como os de Lara, como por exemplo, o famoso meme "para a nossa alegria", de 2012, que popularizou a família que cantava uma música religiosa.Relembre: https://www.youtube.com/watch?v=K02Cxo3fAC8

 

A Prefeitura do Recife reabriu o Centro de Formação, Pesquisa e Memória Cultural Casa do Carnaval. O equipamento fica no Pátio de São Pedro e foi reaberto nessa terça-feira (31), mesmo dia em que o Iphan confirmou a revalidação do Frevo e o registro da Ciranda como patrimônios culturais imateriais do Brasil.

A Casa do Carnaval, que soma 31 anos de existência e serviços prestados à cultura e à pesquisa cultural, reabriu as portas para o atendimento presencial do público, com instalações físicas e acervos recuperados. 

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O local recebeu novos projetos expositivos e de climatização, com adequações nas instalações, além de serviços de manutenção e recuperação de acervo, composto por mais de mil volumes impressos, entre livros, periódicos, teses, dissertações, monografias, atas, estatutos, cartas, notas de jornal, fotografias, cartilhas culturais, catálogos e partituras de frevo, para legar eternidade e universalidade à música que nasceu do encontro entre luta e celebração, rua e multidão. Boa parte dessa farta e rica documentação, que serviu, inclusive, de fundamento e lastro para a estruturação de um grande programa integrado de salvaguarda, responsável pela criação do Paço do Frevo e pelo registro do ritmo como patrimônio junto ao Iphan, está digitalizada. A visitação pode ser feita de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h. 

 EXPOSIÇÃO - Para a reabertura, a Casa do Carnaval convida o público a entrar na roda da exposição “Ciranda de todos nós”, em celebração ao ritmo que acaba de ser registrado Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. A exposição conta a história da tradição, feita de dança e música, tecida na oralidade e repassada literalmente de mão em mão, nos círculos geracionais que ainda se sucedem na Zona da Mata Norte e no litoral da Região Metropolitana do Recife.

A mostra retrata as origens, a geografia e a indumentária da ciranda, além de exibir instrumentos musicais e celebrar mestres e mestras que já giraram essa roda, com citações impressas nas paredes. No chão, projeções conduzem até os menos habilidosos pés na geometria da cadência cirandeira. Para ouvir as músicas e histórias da ciranda, QR Codes espalhados na exposição convidam à experiência sonora do agora declarado patrimônio cultural. 

Ciranda Patrimônio Cultural - A candidatura da ciranda a patrimônio cultural do país foi apresentada pelo Governo de Pernambuco ao Iphan em 2015, com a entrega de inventário que identificou 28 grupos em atividade no estado, sendo 17 da Região Metropolitana e 11 da Zona da Mata. O registro, agora confirmado pelo Iphan, potencializa as políticas e articulações para preservação da ciranda, tradição espraiada da areia da praia para as cidades, que traduz o brincar como o mais sério e sagrado fazer.

Sobre a Revalidação do Frevo - Após muita expectativa e mobilização dos pernambucanos, a revalidação confirmou-se nesta terça-feira, durante a 96ª reunião extraordinária do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A revalidação de bens culturais é realizada a cada dez anos, em cumprimento ao estabelecido pelo Decreto nº 3.551/2000, que institui a confirmação periódica como instrumento de proteção. Segundo o Iphan, o processo de revalidação do frevo como Patrimônio Cultural do Brasil tem o objetivo de avaliar as mudanças pelas quais esse bem passou nos últimos dez anos e os impactos gerados pelas políticas de salvaguarda. A revalidação busca também mapear informações para elaborar ações futuras de proteção e valorização do bem cultural que conta os primeiros capítulos da formação identitária do povo pernambucano e brasileiro.

*Com informações da assessoria de imprensa

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Vemos tudo e, no entanto, o olhar nunca esteve tão despovoado. Essa é a abordagem da exposição individual "(H)ouve o Barulho da Pele", de Marinaldo Santos, que será aberta neste sábado (28), em Belém, na Casa Namata, com entrada franca.

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Marinaldo Santos ajusta o foco de seus traços e formas e monta imagens e objetos para pensar o corpo sinalizado pelos anúncios luminosos da contemporaneidade. “A exposição possui objetos, desenhos e assemblages (colagens feitas com objetos descartados). No processo criativo dos objetos, eu recolho os materiais, como madeira e alumínio, nas minhas caminhadas pela cidade. A partir disso, começo a construir as peças adaptando os materiais para criar cada trabalho. Os desenhos e as assemblages seguem o mesmo processo. Utilizo recortes de revistas diversas. São trabalhos feitos com liberdade. Todo o ‘lixo’ do meu ateliê nunca é jogado fora. Tudo é transformado em arte”, explicou o artista.

A Exposição segue até 28 de setembro, na galeria semente, da Casa Namata, localizado na avenida Conselheiro Furtado, 287, bairro Batista Campos, em Belém.

Nascido em 1961, Marinaldo Santos vive e trabalha em Belém desde 1980. Em 1985 começa a expor no Brasil (Belém, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Curitiba, Goiânia) e no exterior, Frankfurt e Munique (Alemanha), Miami (EUA), Roterdã (Holanda). Foi premiado no Salão Arte Pará nos anos de 1982, 1986, 1989 e 1999, assim como no Salão Pequenos Formatos da UNAMA - Universidade da Amazônia nos anos de 2001 e 2004.

Serviço

Abertura: 28 de agosto, às 18h.

Visitação: 28 de agosto a 28 de outubro de 2021.

Local: Casa Namata – Av. Conselheiro Furtado, 287 - Batista Campos, Belém – PA.

Entrada Franca.

Informações para imprensa: 91 98966-4742 (Eduardo Monteiro).

Por Chris Portilho, da assessoria do evento.

 

 

Uma cidadezinha suíça admitiu nesta quarta-feira (25) ter subestimado a gravidade de um recente ataque cibernético, após tomar conhecimento pela imprensa de que os dados de todos os seus moradores foram expostos on-line.

A pitoresca localidade de Rolle, às margens do lago Genebra, admitiu na semana passada ter sido vítima de um ataque de "ransomeware" (sequestro cibernético de dados) e que a informação em alguns servidores administrativos ficou exposta.

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O governo municipal da cidade, de 5.400 habitantes, disse inicialmente que a ação afetou apenas uma pequena quantidade de dados e que tinha backup de toda a informação.

No entanto, uma investigação publicada nesta quarta-feira pelo jornal Le Temps revelou que o ataque, detectado pela primeira vez em 30 de maio, na verdade foi "maciço".

O jornal citou um especialista não identificado em cibersegurança na darkweb que disse ter levado apenas 30 minutos para acessar milhares de documentos municipais de Rolle.

O periódico destacou que os documentos "são pessoais e extraordinariamente sensíveis".

A prefeitura admitiu na noite de quarta-feira, em um comunicado, que "subestimou a gravidade do ataque (e) os usos potenciais dos dados".

Disse que "admite com humildade certa ingenuidade em lidar com a darkweb e os ataques de malwares", e que criou um grupo de trabalho para enfrentar a situação.

Não foi informada qual tipo de informação foi exposta, mas o Le Temps publicou que seus jornalistas viram folhas de cálculo com dados de todos os moradores, incluindo nomes, endereços, datas de nascimento, números de identidade ou permissões de residência e em alguns casos, afiliação religiosa.

As divindades sempre exerceram um importante papel na história da humanidade. Essa força onipresente, que se mantém vigorosa no imaginário de muitos, é percebida de um modo metafísico pelo artista plástico cubano-pernambucano David Alfonso, que conduziu esse olhar para os trabalhos que expõe em  'Deuses ocultos', em cartaz na Arte Plural Galeria (APG). A mostra abriu ao público nesta quarta-feira (25).

Em suas telas coloridas e desenhos em preto e branco, as figuras humanas – em sua maioria mulheres – parecem reverenciar o divino, protagonizado pela natureza e por animais, cada um com sua peculiaridade. "Para mim, simbolizam a energia que está contida no espírito", diz Alfonso, que atribui ao galo, por exemplo, a autoridade da justiça; ao cavalo, a representatividade do destino; ao cachorro, o fantástico que vem com a magia; e às aves, toda a leveza da alma.

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Sem esquecer suas raízes latinas, o artista passeia também por ambientes festivos, folclóricos e um universo metafísico, essencial para marcar o momento de celebração à vida. "Sem dúvida, esse é um instante difícil e diferente para todos, em qualquer lugar do planeta. Por isso, precisamos reverenciar, agradecer e celebrar", afirma.

Com curadoria da jornalista Olívia Mindêlo, 'Deuses Ocultos' é a primeira exposição individual de David Alfonso, que já participou de diversas coletivas. "As pinturas dele são um chamado à contemplação e à descoberta. Evocando o gesto perdido de parar, ver e imaginar é que a obra desse artista cubano-pernambucano toma corpo; aliás, corpos", ressalta ela.

A "dupla nacionalidade" do artista é explicada por ele como paixão eterna. Em 2007 veio para o Brasil, chegando pelo Ceará, onde morou dois anos. Mas ao desembarcar no Recife e vivenciar a cultura pernambucana decidiu onde fincaria raízes. O acesso presencial à exposição é gratuito, observando rigorosos protocolos de segurança para prevenção da Covid-19. A APG fica na Rua da Moeda 140, no Bairro do Recife, e está aberta de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h. Mais informações pelo telefone (81) 3424-4431.

*Da assessoria

O Museu de Arte de São Paulo (MASP) terá um novo espaço para ocupar as exposições a partir de janeiro de 2024. A nova área da instituição contará com um prédio de 14 andares que será ligado à construção original por meio de uma passagem subterrânea, totalizando um aumento de 66% do espaço para a exibição do acervo de obras. Entre novas galerias para exposição, salas voltadas para aulas e eventos, café, restaurante, lojas e laboratório de restauro, a ideia é expandir as atuais atividades do museu.

O novo prédio receberá o nome do primeiro diretor artístico do MASP, Pietro Maria Bardi (1900 – 1999), que foi um dos responsáveis pela criação do museu, junto ao jornalista e político, Assis Chateaubriand (1892 – 1968), onde trabalhou por 45 anos consecutivos. A antiga construção irá herdar o nome da esposa de Bardi, a arquiteta ítalo-brasileira, Lina Bo Bardi (1914 – 1992), responsável pela construção do museu que se transformou em um dos mais emblemáticos cartões-postais da cidade de São Paulo, além de ser um símbolo da arquitetura moderna do século 20 da América Latina.

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A construção do MASP será utilizada para armazenar obras fixas que já pertencem à coleção do museu, enquanto o anexo - que custará R$ 180 milhões financiados por doações - será destinado a ocupar apenas exposições temporárias. Ambos continuarão com a venda de ingresso para visitação, entretanto, a bilheteria será transferida para a nova área no subsolo entre os dois prédios. Assim, o famoso vão livre do museu será devolvido para utilização aberta ao público, de acordo com o projeto inicial de Lina Bo Bardi.

Segundo os dados divulgados pela diretoria da instituição, internamente, o novo museu terá planta livre e a parte externa será envolvida por uma arquitetura sóbria e discreta para não disputar os olhares com o MASP.  Além disso, será utilizado um moderno sistema de climatização para receber obras como pinturas a óleo. A programação é que o novo museu receba já em 2024 uma mostra de Francis Bacon (1909-1992) e em 2025 uma exposição de pinturas do pintor francês Claude Monet (1840-1926).

Por Thaiza Mikaella

 

O Shopping Tacaruna abriu, na última sexta (20), uma mostra voltada aos beatlemaníacos de todas as idades. A exposição Os Garotos de Liverpool reúne itens do acervo do fã-clube Revolution, tais como discos autografados,  relógios, fotos, buttons, álbuns raros importados e bootlegs, entre outros. A visitação é gratuita e segue até o dia 19 de setembro. 

O Fã-Clube Revolution, sediado em São Paulo, é o único na América Latina reconhecido oficialmente pelos Beatles. Presidido por Marco Antonio Mallagoli, possui itens raros de colecionador, adquiridos desde 1963, pelo seu presidente. Na exposição, a única no Brasil autorizada pela Apple Corps, empresa oficial dos Beatles,  público poderá ver parte desse acervo. A produção da mostra é assinada por Claudia Bettini, do blog Corujices; com  ilustrações de Lu Maia, designer gráfica, designer de interiores e artista plástica.

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Além de acompanhar a exposição, Marco Antonio Mallagoli também estará promovendo um show, Tributo aos Beatles, no Tapa Express Steak House. O acompanha o músico Diógenes Serafim, da Banda Túnel do Tempo, em um dueto de voz e violão. Serão nove apresentações, nos dias 21, 26 e 28 de agosto e 02, 04,09,11,16 e 18 de setembro, sempre às quintas e sábados, às 18h30, com couvert artístico no valor de R$ 10 por pessoa. 

Serviço

Exposição Os Garotos de Liverpool

Shopping Tacaruna, segundo pavimento do centro de compras

De 20 de agosto a 19 de setembro, durante o horário de funcionamento do shopping

Acesso gratuito





 

Cultura geek, joias em prata, doces artesanais e produtos naturais. Todos esses itens e ainda mais variedade podem ser encontrados na feira de artesanato Expoart's, que foi lançada no Shopping Guararapes no último sabado (10), pela associação Redartesan. Os expositores atendem no corredor da Leader durante o horário de funcionamento do mall, de segunda a sábado das 9h às 22h, e nos domingos das 12h às 21h.

Para atender o público durante as férias, a feira ainda oferece roupas africanas, bijuterias e acessórios para crianças e bebês, como laços e tiaras. A parte gastronômica inclui castanhas e cocadas entre os doces caseiros. No total, sete estandes fazem parte da Expoart's.

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Devido ao público ampliado durante as férias e o aquecimento da economia, a expectativa da associação Redartesan é positiva. Para a organizadora da feira, Vaní Mariss, é uma oportunidade para os artesãos incrementarem as vendas e para os clientes, que terão acesso a produtos de qualidade.

"Os pequenos empreendedores buscam recuperar as perdas dos meses parados, e a feira atende a demanda de produtos artesanais que não tem nas lojas do shopping", afirma. O evento vai ficar disponível no centro de compras até o dia 1º de agosto.

*Da assessoria

O fotolivro “Ouro”, lançado em 2020 pelo artista visual paraense Mauricio Igor, compõe a exposição deste ano do Anuário 20, que visa destacar obras relevantes para o público em Portugal. O livro do paraense apresenta, com fotografias, as diversas manifestações de racismo e xenofobia de portugueses contra brasileiros. A obra está disponível para visitação em espaços da cidade do Porto até o dia 18 de julho, com entrada gratuita.

O racismo e a xenofobia estão enraizados na sociedade por meio de discursos de ódio e situações desrespeitosas contra imigrantes. Essa é a principal reflexão destacada na obra de Mauricio, artista visual com especialidade em múltiplas linguagens, que trabalhou cinco meses em um fotolivro que abordasse a discriminação cotidiana vivida por brasileiros no país europeu.

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“Em pouco tempo em Portugal, percebi comentários e situações que vi como marcas da colonização que aconteceu anos atrás, e que se mantêm ainda hoje, ainda que de outras formas”, destaca.

A obra incentiva a percepção do público para a relação existente entre Brasil e Portugal, propondo analisar como a colonização afetou o comportamento da atualidade. “Há situações de racismo e xenofobia, que variam muito em suas manifestações. Há agressões ao português do Brasil, visto como 'incorreto', há perseguições em supermercados por suspeita de roubo, e por aí vai”, assinala Mauricio.

As referências de colonização condizem com o nome do fotolivro, “Ouro”. Conforme acrescenta o autor, o nome do livro foi decidido “por ter uma relação exploratória baseada em riquezas”.

Embora a discriminação denunciada entre as páginas seja contínua, o preconceito pode ser camuflado pela falta de reflexão sobre o tema. Segundo Maurício, um de seus amigos portugueses não havia pensado que situações como essas aconteciam. Por esse motivo, sua expectativa é que as pessoas observem por meio de sua obra a relação entre os países. “Espero que possam ver a obra e observarem estas relações”, acrescenta.

Essa não é a primeira vez que o fotolivro ganha espaço com o público. “Ouro” participou da exposição “As Fotografias e o Resto”, no Museu da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Porto. Logo após, a obra foi convidada para integrar a atual exposição do Anuário 20, também em Porto, iniciada no mês de maio.

A obra ainda não conta com exemplares para distribuição, mas o artista não dispensa a ideia de futuramente produzir e apresentar ao Brasil. A exposição está disponível em vários espaços culturais da cidade portuguesa, sendo estes: Atelier Logicofobista, AL859, Armazém do Fundo, A Sede, Clube de Desenho, Espaço Birra e Ócio.

Por Quezia Dias.

 

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