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O aplicativo de mensagens criptografadas Telegram, utilizado por um extremista francês para organizar atentados, é considerado um dos sistemas de comunicação preferidos do grupo Estado Islâmico e constitui um enorme desafio para os investigadores e as autoridades.

Disponível desde 2013, este aplicativo gratuito para telefones celulares, que promete "rapidez e segurança", permite trocar mensagens, fotos e vídeos com seus contatos, podendo chegar a um grupo de até 5.000 pessoas ao mesmo tempo. Também é possível criar canais, como no YouTube, para divulgar mensagens.

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Há seis meses, o extremista francês do EI Rachid Kassim utiliza esse sistema para convocar seus 330 assinantes a cometer atentados na França, publicando uma lista de alvos.

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Entre seus assinantes está o autor do assassinato de um policial e de sua esposa em junho perto de Paris, os assassinos do padre de uma igreja do noroeste da França em julho e também os membros de um comando de mulheres, suspeitas de ter preparado um projeto de atentado com botijões de gás.

O público do Telegram parece limitado, porque o aplicativo restringe o acesso a sua conta, que é feito apenas por convite, para evitar a vigilância das autoridades. No entanto, dezenas de grupos partidários do EI se encarregam de divulgar suas mensagens, multiplicando sua audiência.

"A infiltração (no aplicativo, com pseudônimo) é possível, mas para isso é preciso ser um bom ator e ter grandes conhecimentos culturais e religiosos", explica um investigador.

O EI recomenda o Telegram em suas publicações de propaganda para se esquivar dos radares dos serviços antiterroristas, que não conseguem ter acesso aos dados divulgados, criptografados por uma chave aleatória.

- Desafio de 300.000 dólares -

O Telegram, cuja empresa matriz se localiza em Berlim, oferece 300.000 dólares a qualquer pessoa que seja capaz de descriptografar suas mensagens.

Com mais de 100 milhões de usuários, este sistema é "a principal rede utilizada pelos extremistas", confirmou em maio o chefe da Direção Geral de Segurança Interna (DGSI), os serviços de inteligência franceses, Patrick Calvar.

"Enfrentamos diariamente o problema da criptografia, da multiplicação dos meios de comunicação e das massas de dados que temos que recolher". Segundo Calvar, a criptografia é "uma questão importante que apenas as convenções internacionais poderão regular".

"Sabemos interceptar os dados quando A fala com B, mas não sabemos decodificar a mensagem porque a chave de criptografia é aleatória e desconhecida pelos próprios sistemas de mensagem, que fazem disso um ativo comercial", explicou um policial.

O Telegram também tem uma função que permite aos seus usuários programar a destruição de mensagens divulgadas, tornando impossível sua compilação. Outra dificuldade é que os investigadores não sabem a quem dirigir suas demandas judiciais.

"No Telegram, não sabemos a quem dirigir nossas solicitações, não existe nenhuma identidade jurídica ou um 'departamento de obrigações legais', como na Apple ou Microsoft", lamentou um investigador, o que torna impossível a identificação de um pseudônimo ou de uma conta.

Vinte mesquitas e salas de oração consideradas radicais foram fechadas desde dezembro na França e "mais serão", assim como as expulsões de pregadores extremistas, declarou nesta segunda-feira o ministro do Interior francês.

"Não há espaço na França para aqueles que nas salas de orações ou nas mesquitas convocam e provocam o ódio e não respeitam um certo número de princípios republicanos. Penso especialmente na igualdade entre homens e mulheres", disse o ministro Bernard Cazeneuve à imprensa depois de se reunir com o presidente e o secretário do Conselho Francês de Culto Muçulmano, Anouar Kbibech e Abdullah Zekri.

"Esta é a razão pela qual decidi há vários meses, tanto no âmbito do estado de emergência quanto mobilizando todos os meios de direito comum e com as medidas administrativas disponíveis, fechar mesquitas. Até agora cerca de 20 foram fechadas e irão ocorrer mais (fechamentos), dadas as informações que temos", advertiu.

Na França há 2.500 mesquitas e salas de oração, 120 das quais são consideradas difusoras de uma ideologia fundamentalista salafista. Cazeneuve informou que desde 2012 80 pessoas foram expulsas da França e que outras dezenas de expulsões estão em andamento, sem fornecer mais detalhes.

A reunião desta segunda-feira entre o ministro e os líderes do CFCM deveria discutir a organização e o financiamento do Islã nas fileiras muçulmanas, após os ataques de 14 de julho em Nice e de 26 de julho em uma igreja de Saint-Etienne-du-Rouvray (Normandia).

Cazeneuve confirmou a refundação iminente do Islã na França, com uma melhora da "transparência no financiamento" das mesquitas, "no respeito rigoroso dos princípios de laicidade".

"Existe um trabalho técnico que é difícil, sobre o qual temos que trabalhar de forma extremamente metódica, e que me levará a fazer propostas complementares ao primeiro-ministro durante o verão, de forma que possamos propor um dispositivo globalmente coerente no mês de outubro", anunciou.

Alguns dos maiores sites da internet para assistir vídeos começaram a usar, sem alarde, a automação para remover conteúdo extremista de suas plataformas, de acordo com duas pessoas familiarizadas com o processo ouvidas pela agência Reuters. O YouTube, que pertence ao Google, e o Facebook estão entre as empresas que pretendem apagar rapidamente material relacionado ao grupo Estado Islâmico (EI).

A tecnologia foi originalmente desenvolvida para identificar e remover conteúdos protegidos por direitos autorais em sites de vídeo, mas agora também será utilizada para materiais extremistas.

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Quando implementado, o sistema não só vai barrar vídeos originalmente postados por grupos extremistas, mas também será capaz de impedir que outros usuários realizem novamente o upload do mesmo conteúdo já bloqueado.

No fim de maio, as empresas de tecnologia Facebook, Twitter, YouTube, do Google, e Microsoft apresentaram um novo código de conduta para combater o discurso do ódio em toda as plataformas de mídia social. O esforço foi ampliado após os recentes ataques terroristas em Bruxelas, na Bélgica, e em Paris, na França. O Twitter, por exemplo, já suspendeu 125 mil contas relacionadas com o EI desde meados de 2015.

Ao menos 14 pessoas morreram neste sábado quando homens armados do grupo extremista islâmico al-Shabaab invadiram um hotel na capital da Somália, Mogadiscio, e fizeram alguns hóspedes de reféns, após forças de segurança invadirem depois de mais de quatro horas de negociações, afirmaram autoridades de polícia

"Nós finalmente terminamos o cerco. Os últimos militantes restantes foram mortos no piso superior," disse o capitão de polícia Mohamed Hussein depois que as forças de segurança perseguiram os homens armados que tinham recuado para os andares superiores do hotel Nasa-Hablod, criado postos de vigia em cima do telhado e lançando granadas. A polícia disse que pelo menos quatro homens armados estavam envolvidos no ataque.

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"Temos até agora confirmada a morte de 14 pessoas. Alguns deles morreram nos hospitais", disse o capitão. Entre as pessoas que foram mortas, estão mulheres que estavam vendendo khat, uma folha estimulante popular entre os homens somalis, fora do hotel, disse ele.

Hussein disse que as forças de segurança mataram dois dos atiradores. A polícia e os trabalhadores médicos disseram que outras nove pessoas ficaram feridas no ataque. As forças de segurança resgataram a maioria dos reféns, mas não ficou claro se algum dos reféns havia morrido.

Segundo a polícia, o ataque começou quando um suicida detonou um veículo carregado de explosivos na entrada do hotel, arrancando seu portão. Homens armados abriram caminho para dentro e uma testemunha disse que eles começaram a atirar aleatoriamente contra os hóspedes do hotel.

Com base na Somália, o al-Shabaab, que é ligado com a Al-Qaeda, tem travado uma insurgência mortal em grandes partes da Somália e, muitas vezes, emprega ataques suicidas com carros-bomba para penetrar alvos fortemente fortificados em Mogadiscio e em outros lugares.

O último ataque ocorreu durante o mês sagrado muçulmano do Ramadã, durante o qual extremistas frequentemente intensificam ataques neste país. Fonte: Dow Jones Newswires.

Vários islamitas atacaram na noite dessa sexta-feira (17) as pessoas reunidas em uma loja de discos em Istambul para ouvir o novo álbum do grupo de rock britânico Radiohead, em pleno Ramadã, informou a imprensa local. Ao menos duas pessoas ficaram feridas, segundo a agência de notícias Dogan. A polícia abriu uma investigação sobre o ocorrido.

Aos gritos de "Que fazem aqui durante o Ramadã? Saiam daqui!!", quase vinte pessoas enfurecidas invadiram a loja Velvet IndieGround, situada no bairro boêmio de Tophane, onde os fãs d grupo ouviam o álbum "A Moon Shaped Pool". Os agressores denunciaram o consumo de álcool durante o mês sagrado do Ramadã. Depredaram o local e obrigaram as pessoas a saírem, insultando-as, segundo imagens difundidas nas redes sociais.

O Radiohead denunciou o ataque afirmando esperar que "atos de intolerância violenta" façam parte do passado e expressou seu apoio aos fãs de Istambul. Para a noite deste sábado (18) está prevista uma manifestação diante da loja atacada. A Turquia é dirigida desde 2002 por um governo islamita conservador acusado por seus detratores de posições autoritárias.

A Organização das Nações Unidas (ONU) disse que pelo menos cinco togoleses que integravam a missão de paz no Mali foram mortos em um ataque de extremistas no centro do país. O ataque ocorreu neste domingo cerca de 30 quilômetros a oeste do município de Sevare, na estrada para Tenenkou. Radhia Achouri, porta-voz da missão, disse um outro soldado ficou ferido.

O representante especial da secretaria geral da ONU, Mahamat Saleh Annadif, condenou o ataque no Dia Internacional dos Soldados da Paz, dizendo que as mortes constituem crimes contra a humanidade.

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Cinco membros das forças de paz haviam ficado feridos no dia 22 de maio no centro do Mali, quando um comboio que viajava de Dioura para Sevare foi atacado por homens armados depois de atingir um pequeno dispositivo explosivo improvisado.

A região de Mopti é conhecida por ser um reduto da Frente de Libertação Macina, que teria ligações com a Al-Qaeda no Magreb Islâmico. Fonte: Associated Press.

O chefe de inteligência interna da Alemanha, Hans-Georg Maassen, disse nesta sexta-feira que 430 extremistas islâmicos no país são considerados perigosos e que podem cometer um crime grave a qualquer momento.

Maassen disse à emissora pública MDR que estes extremistas estão sendo acompanhados de perto pelos serviços de segurança.ex

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O chefe de inteligência afirmou também que a recente decisão do Parlamento alemão de enviar tropas para operações não-combatentes para fornecer suporte para a coalizão internacional que luta contra o Estado Islâmico na Síria não aumenta o risco de ataques na Alemanha.

Fonte: Associated Press

Ao menos quatro estrangeiros foram libertados na madrugada deste sábado (8) pelas forças especiais de Mali em um hotel, no centro do país, onde estavam sequestrados, depois de um conflito com um grupo islâmico extremistas, que deixou 13 mortos.

O tenente-coronel Diarran Kone disse que a operação terminou na madrugada de sábado e que cinco corpos foram encontrados no Hotel Byblos, incluindo quatro funcionários do local e um jihadista.

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Funcionários já havia dito que cinco soldados malianos foram mortos, dois jihadistas e um funcionário da Organização das Nações Unidas (ONU), elevando o total de mortos para 13. O tenente-coronel disse que o conflito começou na sexta-feira após os extremistas atacarem o hotel que é frequentado por funcionários da ONU funcionários. Fonte: Associated Press.

O chefe da inteligência da Alemanha, Hans-Georg Maassen, fez um apelo às autoridades turcas para que impeçam extremistas de utilizem seu país para entrarem na Síria. As autoridades alemãs acreditam que ao menos 550 alemães tenham viajado à Síria e Iraque para se juntarem a grupos terroristas, juntamente com outros indivíduos de diversas nacionalidades europeias.

Segundo Maassen, a Turquia é um país importante porque mais de 90% desse fluxo passa pelo país, que faz fronteira com a Síria.

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O primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, rejeitou na segunda-feira que seu país tenha feito pouco pela luta contra o terror. Segundo ele, a Turquia é um famoso destino turístico e seu serviço de inteligência aproveita cada informação que tem para impedir militantes de desembarcarem no país. A Turquia já emitiu ordens impedindo que cerca de 7 mil pessoas entrem no país e também enviou de volta entre 1,5 mil e 2 mil pessoas de volta a seus países, incluindo França e Alemanha, disse Davutoglu.

O governo turco afirma que a companheira de um dos atiradores franceses da última semana chegou ao país no dia 2 de janeiro, e cruzou a fronteira síria na quinta-feira, um dia depois do massacre na revista Charlie Hebdo. Fonte: Associated Press.

Extremistas islâmicos no nordeste da Nigéria estão colocando idosos em filas e atirando neles, segundo relatos de testemunhas. A ação seria uma tática para incutir medo em áreas que os militantes desejam implantar um califado islâmico.

Moradores de cinco vilas dizem que as pessoas idosas demais para fugir estão sendo caçadas e levadas para duas escolas, onde os militantes as executam. As aldeias se situam a cerca de 130 quilômetros a sudeste de Maiduguri, capital do estado de Borno.

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Os relatos foram confirmados pelo porta-voz de um grupo de defesa civil, Muhammed Gava. Ele disse que mais de 50 idosos foram mortos. Fonte Associated Press

O número de extremistas islâmicos na Alemanha está crescendo rapidamente, de acordo com o chefe da agência de inteligência do país, Hans-Georg Maassen.

Segundo ele, a agência estima que cerca de 6.300 pessoas na Alemanha são adeptas de um movimento fundamentalista do Islã conhecido como salafismo. Em entrevista a uma rádio alemã, Maassen que o número de salafistas pode subir para 7.000 até o final do ano, quase o dobro dos 3.800 seguidores vistos há três anos.

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Ele diz que vertentes extremistas do Islã conferem aos jovens descontentes um sentimento de pertencimento e lhes dão um sentido para a vida, fazendo-os acreditar que podem deixar de ser reprimidos.

As autoridades estimam que cerca de 450 salafistas foram da Alemanha em direção à Síria e ao Iraque para se juntarem a grupos extremistas. Fonte: Associated Press

Extremistas islâmicos atacaram nesta quarta-feira uma grande base aérea no nordeste da Síria, com disparos de foguetes e tanques de guerra. Segundo relatos de ativistas, a ação marca o início de uma ofensiva que já era aguardada por semanas, pois trata-se da tentativa de tomar o controle da última província do país que, embora seja reduto do grupo radical Estado Islâmico, segue ocupada pelo governo sírio: Tabqa.

Nesta quarta-feira, sites vinculados a militantes do grupo radical anunciaram a ofensiva, também relatada pelo Observatório Sírio-britânico de Direitos Humanos e pelo grupo de ativistas Centro de Mídia Raqqa. Eles informaram também que ataques aéreos do exército sírio sobre militantes foram registrados em cidade vizinha a Tabqa, cortada pelo rio Eufrates.

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A base em questão é uma das mais significativas forças militares do governo sírio na região, na qual se encontram muitos aviões de guerra, helicópteros, tanques de guerra, artilharia e munições. Nos últimos meses, o Estado Islâmico praticamente eliminou a presença do exército da Síria na província de Raqqa. Em julho, os extremistas invadiram a Divisão 17 da base militar da província, matando pelo menos 85 soldados sírios. Duas semanas depois, membros do Estado Islâmico foram capturados nas proximidades da Brigada 93, depois de combates intensos.

As recentes conquistas do Estado Islâmico trouxeram de volta ao conflito as forças militares dos Estados Unidos. Pela primeira vez desde que se retiraram do Iraque em 2011, os norte-americanos começaram, no último dia 8, a realizar dezenas de ataques aéreos contra o grupo radical. Em resposta, os rebeldes divulgaram um vídeo mostrando a decapitação do jornalista norte-americano James Foley. No vídeo, há também a ameaça de matar outro jornalista norte-americano, este preso em cativeiro.

É a primeira vez que o Estado Islâmico matou um cidadão norte-americano desde que o conflito sírio eclodiu em março de 2011, o que aumenta os riscos de uma nova guerra. A morte pode comprometer o envolvimento dos EUA no Iraque, pois a administração do presidente Barack Obama tem se esforçado para conter a expansão do grupo radical no Iraque e na Síria. Fonte: Associated Press.

Um grupo inspirado na Al-Qaeda prometeu lutar contra o general desertor da Líbia que está liderando uma ofensiva contra islamitas. Mohammed al-Zahawi, líder do grupo Ansar al-Shariah, acusou o general de ser um agente norte-americano.

O Departamento de Estado dos EUA recomendou que os norte-americanos deixem imediatamente a Líbia e alertou os cidadãos para não viajarem ao país. Em comunicado, o departamento disse que a situação líbia "permanece imprevisível e instável" e lembrou que muitos grupos pediram por ataques contra cidadãos e interesses norte-americanos na Líbia.

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Membros do Departamento de Defesa dos EUA também anunciaram, ontem, que o navio de guerra USS Bataan se movimentou no Mar do Mediterrâneo e que pode ser usado, se necessário, para alguma possível evacuação de norte-americanos da Líbia.

Al-Zahawi prometeu, em coletiva de imprensa televisionada, que o seu grupo irá combater a operação comandada pelo general Khalifa Hifter, cujo objetivo é eliminar milícias islamitas e seus respectivos apoiadores políticos. A operação começou há mais de 10 dias.

Hifter ganhou o apoio de políticos, diplomatas, unidades do Exército e tribos que confiam no general para impor ordem na Líbia, em meio a várias milícias rebeldes três anos após a morte do ditador Muamar Kadafi.

O líder do Ansar al-Shariah alertou que a operação poderá abrir as "portas do inferno" para um conflito similar à guerra civil da Síria. Al-Zahawi disse que se os EUA apoiarem Hifter eles sofrerão uma "vergonhosa derrota".

Acredita-se que o grupo Ansar al-Shariah participou do ataque ao consulado norte-americano em Benghazi, em 11 de setembro de 2012, quando o embaixador dos EUA para a Líbia e três outros funcionários morreram. Fonte: Associated Press.

O mais famoso escritor israelense, Amos Oz, chamou os extremistas judeus autores de uma onda de atos racistas contra cristãos e muçulmanos de "neonazistas hebreus", informa o site do jornal Haaretz. Citado pelo jornal, Oz considerou que o termo "preço a pagar", amplamente utilizado para descrever ataques contra palestinos e árabes israelenses por extremistas judeus, era um eufemismo.

"Há nomes gentis ​​para um monstro que deve ser chamado pelo que é: grupos neonazistas hebreus", afirmou na sexta-feira a convidados da festa de seu 75º aniversário, de acordo com o Haaretz. "Nossos grupos neonazistas se beneficiam do apoio de muitos nacionalistas e até legisladores racistas, assim como de rabinos que lhes fornecem, do meu ponto de vista, uma justificativa pseudo-religiosa", acrescentou Oz.

Novas pichações anti-cristãs e racistas foram encontradas na sexta-feira em Jerusalém, onde a polícia aumentou a vigilância dos locais religiosos sensíveis a possíveis ataques com a aproximação da visita do Papa à Terra Santa no final de maio. "O preço a pagar, o Rei David para os judeus, Jesus é um lixo", estava escrito na parede da Igreja Romana de São Jorge, perto de um bairro judeu ortodoxo de Jerusalém.

As palavras "Morte aos árabes" também foram pintadas em uma casa na Cidade Velha de Jerusalém e suásticas nazistas foram desenhadas nos muros de um apartamento em Jerusalém Ocidental, o lado israelense da Cidade Santa. Com o nome de "preço a pagar", colonos extremistas e ativistas de extrema-direita têm intensificado nos últimos meses os ataques contra palestinos, árabes israelenses ou o exército de Israel, em resposta às decisões do governo que eles consideram hostis a seus interesses ou atos atribuídos aos palestinos.

Lugares de culto cristão e muçulmano também são alvos quase diários. Embora a polícia tenha feito várias prisões, elas ainda não resultaram em nenhum processo.

O grupo jihadista da Frente al-Nosra, ligado à Al-Qaeda, anunciou nesta terça-feira a execução de dois soldados e três "colaboradores" do regime sírio, perto de Damasco, de acordo com um comunicado publicado em sites jihadistas.

"A Frente al-Nosra prendeu várias pessoas que colaboraram com o regime na província de Damasco. Eles reconheceram que cometeram assassinatos contra mujahedines (combatentes) e outros muçulmanos, e que forneceram informações que facilitaram os bombardeios do regime", afirma o comunicado.

"O julgamento divino foi executado contra um soldado do batalhão da Guarda Republicana e outro pertencente ao batalhão 2015".

Também foram executados, de acordo com o texto, três "colaboradores" que forneceram informações sobre o Exército Sírio Livre.

Em uma foto publicada nos sites, é possível ver cinco corpos de jovens amordaçados e com lenços amarrados nas mãos, com manchas de sangue no chão.

Os combatentes da oposição síria, incluindo os da Frente al-Nosra, tentam impedir o avanço das tropas do regime na província de Damasco.

De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), os rebeldes tomaram entre sábado e segunda-feira várias pequenas aldeias e postos de controle na região. Dezenas de pessoas morreram em ambos os lados.

Subiu para 68 o número de mortos na invasão de um shopping por um grupo extremista em Nairobi, capital do Quênia. O grupo extremista somali invadiu o centro comercial sábado (21) e ainda mantém reféns.

As autoridades do Quênia haviam noticiado a existência de pelo menos 59 mortos. Hoje, a Cruz Vermelha informou que a polícia encontrou mais nove corpos quando entrou em uma seção do centro comercial.

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Os feridos chegam a 175, a maioria por disparos e estilhaços de granada, segundo o último informe divulgado pelo Ministério do Interior do Quênia. Ao ler seu último comunicado, o ministro do Interior, Joseph Ole Lenku, estimou que ainda haja entre dez e 15 extremistas no edifício e o número de reféns é desconhecido.

Entre as vítimas estão três cidadãos britânicos, dois franceses, dois índianos, um sul-africano, uma chinesa, um médico peruano que trabalha no Unicef e Banco Mundial, um ganês e um sobrinho do presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, segundo confirmaram os governos de cada um dos países.

Sábado, por volta do meio-dia, pessoas armadas e encapuzadas entraram no shopping e começaram efetuar disparos de forma indiscriminada e lançar granadas.

Com informações da Telam

Militares na Nigéria declararam toque de recolher de 24 horas neste sábado em bairros de Maiduguri, lar espiritual de uma rede extremista islâmica, enquanto soldados continuam com a campanha de emergência do governo na região, com autoridades dizendo que eles mataram dez supostos insurgentes.

Um comunicado divulgado hoje, em nome do tenente-coronel Sagir Musa, nomeia 11 áreas de Maiduguri onde as pessoas devem permanecer dentro de suas casas até novas notificações. Musa disse que isso era parte de uma ofensiva militar desde que o presidente Goodluck Jonathan emitiu um decreto de emergência, na terça-feira, permitindo com que soldados realizassem prisões à vontade e tomassem o controle de construções suspeitas como lar de extremistas nos Estados de Adamawa, Borno e Yobe.

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Os soldados prenderam cerca de 65 supostos extremistas que estavam "tentando se infiltrar em Maiduguri" após ataques militares em acampamentos em uma reserva florestal próxima, disse, em comunicado, o porta-voz dos militares, general Chris Olukolade. Ele afirmou que os soldados mataram dez supostos extremistas no bairro de Gamboru, em Maiduguri, uma das áreas sob toque de recolher.

Não há confirmação independente das prisões nem das mortes. Um jornalista da Associated Press em Maiduguri viu barreiras feitas pelos soldados na cidade, bem como caminhões enfileirados nos arredores da cidade, aparentemente bloqueando as entradas em Maiduguri. As informações são da Associated Press.

O governo do Egito está buscando 120 militantes na Península do Sinai e acredita que ao redor de 1.600 extremistas islâmicos estejam escondidos no árido território, reportou a agência estatal egípcia de notícias MENA nesta quarta-feira. Os militares enviaram tanques e soldados de infantaria para perseguir os extremistas na península, que fica próxima à Faixa de Gaza e a Israel, após agressores terem atacado um posto militar e matado 16 soldados no dia 5 de agosto.

"Existem pelo menos 120 pessoas procuradas pela Justiça, incluindo grupos que atacaram delegacias de polícia e mataram um certo número de policiais e soldados", disse a MENA, ao citar um oficial egípcio. Segundo ele, que falou sob anonimato, a maioria dos elementos segue a ideologia takfiri, um ramo sanguinário do Islã sunita, que amaldiçoa os outros muçulmanos que não compartilham suas crenças e que além disso prega a morte dos não muçulmanos sunitas.

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"Acreditamos que os números desses extremistas se aproxime de 1.600, eles são de várias províncias (do Egito) e alguns são de outros países", disse o oficial.

No final de semana passada, atiradores extremistas voltaram a atacar a polícia e feriram três guardas com granadas, vários dias após os soldados matarem seis militantes em um reide contra um vilarejo no norte do Sinai. O governo egípcio enfrenta, além dos extremistas, beduínos insubmissos, contrabandistas e traficantes de drogas no Sinai. A situação de segurança na Península, que sempre foi precária, ficou pior após a queda do ditador Hosni Mubarak em fevereiro de 2011. O novo presidente do Egito, Mohammed Mursi, prometeu restaurar a segurança no Sinai.

As informações são da Dow Jones.

Um britânico e um italiano, mantidos reféns por um grupo extremista islâmico na Nigéria, foram assassinados por seus captores durante uma operação conjunta de resgate feita por forças britânicas e nigerianas, disse o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron. Os reféns Chris McManus e Franco Lamolinara foram capturados no norte da Nigéria em maio do ano passado. Aparentemente, os dois foram "assassinados por seus captores antes que pudessem ser resgatados", disse Cameron. Não está claro quando os dois reféns ocidentais foram mortos. Na operação, alguns dos supostos sequestradores teriam sido capturados.

Cameron disse que as autoridades receberam informações de que as vidas dos reféns estavam em perigo iminente e decidiram montar uma operação de resgate. A operação parece ter começado na madrugada de quinta-feira na cidade de Sokoto, no noroeste da Nigéria, com moradores relatando terem escutado tiros durante horas. O primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, disse que recebeu um telefonema de Cameron, no qual o premiê britânico lhe informou a morte dos reféns e explicou que a tentativa de resgate foi a "última janela de oportunidade para salvar a vida dos dois".

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Segundo informações da agência italiana Ansa, Lamolinara tinha 48 anos e vivia na Nigéria há 11, onde trabalhava para uma construtora italiana.

As informações são da Associated Press.

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