Tópicos | financiamento

Artistas e produtores culturais do estado de Pernambuco estão bastante preocupados, após a prorrogação dos prazos para inscrição de projetos nos editais do Funcultura Geral e Música 2018/2019. O adiamento do limite para submissão de propostas foi anunciado na última quarta (11), pela Secretaria de Cultura de Pernambuco e a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), e acendeu a dúvida entre os proponentes: será perdido mais um ano de edital?

O anúncio feito pela Secretaria de Cultura e Fundarpe deu conta de que os novos prazos para inscrição dos projetos seria 12 de julho, em detrimento da data fixada inicialmente, 12 de abril. Prorrogados em três meses, as novas datas causaram preocupação entre os artistas e produtores culturais pernambucanos. Muitos deles foram às redes sociais questionar a decisão com comentários como: "Funcultura Geral e da Música adiados, a gente ri ou a gente chora?"; "Fundarpe adia o prazo para inscrição do Funcultura. Ingestão, sucateamento da cultura ou simples falta de respeito?".

##RECOMENDA##

O produtor cultural e conselheiro de música do Conselho Estadual e Política Cultural, Guilherme Moura, também falou sobre assunto em seu perfil no Facebook. "Ainda estou digerindo a mudança de data... O maior problema é não termos nenhuma garantia que o resultado sai ainda esse ano, e mesmo saindo em dezembro, como foi 2017/2018, a bronca é que o processo burocrático só começa a andar 'depois do carnaval'. Festivais, turnês, residências/intercâmbio... tudo terá que ser refeito com previsão para o segundo semestre de 2020".

A produtora Melina Hickson, através da mesma ferramenta, também mencionou a possibilidade de um ano de edital ser perdido: "Trata-se de uma nova tentativa de "pular" um ano e, assim, o governo "economiza" justamente um ano de recursos. É uma pena que justo no início da segunda gestão de Paulo Câmara, com mudanças na Secretaria de Cultura e na presidência da Fundarpe, aconteça isto".

LeiaJá Também

--> Com dois meses de atraso, sai o resultado do Funcultura

--> Em 8 anos, 7 editais. Está faltando um ano do Funcultura?

De acordo com nota publicada no site oficial da Fundarpe, a prorrogação dos prazos foi feita "a fim de melhor atender aos artistas, produtores culturais e fazedores de cultura que atuam no conjunto da cadeia da cultura do Estado". Ainda segundo a nota: "O adiamento dos prazos para inscrição de projetos no Funcultura Geral, da Música e Microprojetos deu-se para atender a demandas de muitos proponentes, especialmente os que enfrentaram dificuldades no Cadastro de Produtor Cultural, cujo sistema apresentou alguns problemas. Também para que tivesse tempo de realizar todo ciclo das oficinas de capacitação do Funcultura, que permitem que produtores culturais, sobretudo de áreas mais afastadas da Região Metropolitana, apresentem seus projetos".

 

O Ministério da Educação (MEC) prorrogou o prazo para pré-seleção de estudantes integrantes da lista de espera do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A princípio, o procedimento seria encerrado nesta quarta-feira (10). Agora, o novo período é até o dia 30 de abril.

De acordo com o MEC, todos os estudantes inscritos que não foram pré-selecionados em chamadas anteriores participam, automaticamente, da relação de espera. “Os candidatos que forem pré-selecionados deverão complementar sua inscrição no prazo de cinco dias úteis, contados do dia subsequente ao da divulgação de sua pré-seleção no Fies. Além disso, precisam comparecer à Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da instituição de ensino superior para a validação das informações prestadas na inscrição. Após validadas as informações, os estudantes deverão apresentar a documentação exigida para fins de contratação do financiamento junto ao banco”, informou o Ministério.

##RECOMENDA##

Pela página do Fies, os estudantes podem realizar o acompanhamento de eventual pré-seleção. No mesmo endereço virtual é possível obter outros detalhes informativos sobre o Fies.

A instabilidade no Ministério da Educação (MEC) desde o início do ano atrasou a concessão e a renovação de cerca de 1 milhão de contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O levantamento foi feito pelo Sindicato das Entidades Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp), que estima também um atraso de R$ 2 bilhões em repasses para faculdades, referentes aos meses de janeiro e fevereiro.

Das 100 mil vagas novas que foram ofertadas para o programa no primeiro semestre de 2019, 60% foram preenchidas, ou seja, tiveram estudantes selecionados para ocupá-las. No entanto, apenas 1.758 conseguiram finalizar o contrato com o banco. Há também o atraso nos aditamentos, que é a renovação semestral do benefício. O jornal O Estado de S. Paulo apurou que, dos cerca de 1 milhão que deveriam ser renovados neste semestre, apenas 18,5 mil já passaram por todos os trâmites e terminaram de ser contratados.

##RECOMENDA##

Para os alunos que foram selecionados neste ano para o programa, o principal problema é a obtenção do Documento de Regularidade de Inscrição (DRI) ou de Regularidade de Matrícula (DRM), necessários para a contratação ou continuidade do financiamento, que não estão sendo emitidos por uma falha na transmissão de dados do governo federal. Já os aditamentos só começaram a ser processados nesta semana e as faculdades estão enfrentando problemas no sistema para completar a contratação.

"Não há uma governança bem feita para pressionar que o problema seja resolvido. Estamos em abril e a justificativa é a mesma há meses, de que há inconsistência no sistema. Como podem demorar tanto para resolver uma questão como essa? Deveria ser prioridade", afirma Rodrigo Capelato, diretor executivo do Semesp.

Insegurança

Pela legislação, como o atraso na contratação se deve a um problema no sistema, os estudantes não podem ser impedidos de frequentar as aulas. No entanto, a indefinição sobre a contratação causa insegurança entre eles. É o caso de Andreza Reis, de 21 anos, que aguarda a finalização de seu contrato para o financiamento de 91% da mensalidade para o curso de odontologia em uma faculdade em Salvador.

Se a contratação não for efetuada, ela terá de arcar com as mensalidades, de R$ 2,7 mil, do período em que frequentou a instituição. "Eu estou indo para as aulas, porque daqui a pouco começam as provas e não dá mais para eu ficar esperando. Mas tenho medo de não sair o contrato e eu ficar com uma dívida que não posso pagar."

O atraso também traz problemas para as faculdades que, até a finalização do aditamento e contratação, não recebem. Com isso, já acumulam R$ 2 bilhões de repasses que deveriam ter recebido nos meses de janeiro e fevereiro dos alunos que estão frequentando as aulas.

"Todo ano registramos problemas e atrasos no Fies, mas chegar a abril dessa forma é muito prejudicial, para os alunos e as instituições de ensino. Sem o recurso, elas podem ter dificuldade para o pagamento dos funcionários, que representam a maior parte do custo de uma faculdade", diz Sólon Caldas, diretor executivo da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes).

Termina nesta quinta-feira (14) o prazo de inscrição para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Os candidatos devem acessar o site do Fies para tentar uma vaga no programa, que financia cursos superiores em instituições privadas.

O resultado da pré-seleção será divulgado no dia 25 de fevereiro. Ao todo, serão ofertadas 100 mil vagas na modalidade juro zero e 450 mil na modalidade P-Fies.

##RECOMENDA##

Podem participar os estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a partir da edição de 2010, e obtiveram nota média nas provas igual ou superior a 450. Além disso, não podem ter zerado a redação.

Na hora da inscrição, é possível escolher até três opções de curso entre aqueles com vagas disponíveis dentro do grupo de preferência, que também é escolhido pelo estudante de acordo com o perfil e interesse.

Modalidades

O Fies oferece duas modalidades. A primeira é financiamento com juro zero para os estudantes que tiverem renda per capita mensal familiar até três salários mínimos. Nessa modalidade, o aluno começará a pagar as prestações respeitando o limite de renda.

A segunda é a denominada P-Fies, destinada aos estudantes com renda per capitamensal familiar até cinco salários mínimos. A modalidade funciona com recursos dos fundos constitucionais e de Desenvolvimento e com recursos dos bancos privados participantes.

Os bolsista parciais do Programa Universidade para Todos (ProUni), ou seja, aqueles que têm bolsa de 50% da mensalidade, poderão participar do processo seletivo do Fies e financiar a parte da mensalidade não coberta pela bolsa.

Cronograma

O Fies oferece financiamento para cobrir os custos das mensalidades de instituições privadas de ensino superior. Na página do programa está disponível uma sessão de perguntas e respostas.

 

Os candidatos pré-selecionados na modalidade Fies deverão acessar o FiesSeleção e complementar a inscrição para contratação do financiamento no sistema, no período de 26 de fevereiro a 7 de março. A pré-seleção dos participantes da lista de espera será de 27 de fevereiro a 10 de abril.

Seguem até esta quinta-feira (14) as inscrições para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O programa oferece financiamentos de até 100% em cursos de graduação. O resultado do processo seletivo será divulgado no dia 25 de fevereiro.

Para realizar a inscrição, basta o estudante acessar o site do Fies e informar número do CPF, data de nascimento, e-mail e senha. Realizada essa etapa, o candidato receberá um e-mail com um link de confirmação do cadastro. Quando ativo, é preciso preencher os dados solicitados e indicar até três opções de cursos disponíveis.

##RECOMENDA##

Com o financiamento, o estudante concorrerá a modalidades específicas, a depender da renda familiar. O candidato que tenha realizado pelo menos uma edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) desde 2010 pode se candidatar a uma vaga no Fies, garantindo percentual de financiamento mínimo de 50%, desde que o limite financiável não passe de R$ 42.983,70 por semestre. Na edição de 2019, o Fies oferece 100 mil bolsas com juros zero para alunos com renda familiar bruta mensal por pessoa de até três salários mínimos.

Já os estudantes pré-selecionados devem, no período de 26 de fevereiro a 7 de março, complementar os dados necessários para contratação do financiamento estudantil. Após a finalização, o aluno precisa ir, em até cinco dias, à Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da instituição na qual foi pré-selecionado.

Após o terceiro dia útil de validação na CPSA, o candidato deve ir ao banco para realizar a contratação do financiamento. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), apenas a Caixa Econômica Federal está apta a realizar o procedimento. 

Quem não foi pré-selecionado entrará na lista de espera e poderá ser convocado entre os dias 27 de fevereiro e 10 de abril. Já aqueles estudantes que tiveram as inscrições dos primeiro e segundo semestres de 2018 postergardas poderão complementar as informações de sua inscrição no sistema do Fies entre 28 de fevereiro e 23h59 de 11 de março, sempre de acordo com o horário oficial de Brasília.

 

Quem está tentando financiar um curso de graduação pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies e P-Fies) enfrenta problemas na manhã desta quinta-feira (7). Segundo estudantes, o site do programa está lento e não permite que os alunos realizem as inscrições.

Em diversas redes sociais, os alunos reclamam do questionário inicial, em que o candidatos devem preencher informações pessoais como nome, município e curso  que desejam concorrer à oportunidade, está com problemas. "Não tá disponível pra preencher as outras opções no Grupo de Preferência do FIES... alguém me ajudaaaaaaaaaaaaaaaa!!! Já tentei no Mozilla, Google explore." [sic], tuitou uma internauta.

##RECOMENDA##

Confira abaixo uma galeria com as reclamações dos estudantes:

[@#galeria#@]

Começam nesta quinta-feira (7) e vão até o dia 14 deste mês as inscrições para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). As inscrições são feitas pela internet, no site do programa. Ao todo, serão ofertadas 100 mil vagas na modalidade juro zero e 450 mil na modalidade P-Fies.

Podem participar os estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a partir da edição de 2010, e obtiveram nota média nas provas igual ou superior a 450. Além disso não podem ter zerado a redação.

Na hora da inscrição é possível escolher até três opções de curso entre aqueles com vagas disponíveis dentro do grupo de preferência, que também é escolhido pelo estudante de acordo com o seu perfil e interesse.

Modalidades

O Fies oferece duas modalidades. A primeira é financiamento a juro zero para os estudantes que tiverem renda per capita mensal familiar de até três salários mínimos. Nessa modalidade, o aluno começará a pagar as prestações respeitando o seu limite de renda.

A segunda é a denominada P-Fies, destinada aos estudantes com renda per capitamensal familiar de até cinco salários mínimos. A modalidade funciona com recursos dos fundos constitucionais e de Desenvolvimento e com recursos dos bancos privados participantes.

Os bolsista parciais do Programa Universidade para Todos (ProUni), ou seja, aqueles que têm bolsa de 50% da mensalidade, poderão participar do processo seletivo do Fies e financiar a parte da mensalidade não coberta pela bolsa.

##RECOMENDA##

Cronograma

O Fies oferece financiamento para cobrir os custos das mensalidades de instituições privadas de ensino superior. Na página do programa está disponível uma sessão de perguntas e respostas para tirar dúvidas, entre elas como será feito o pagamento do financiamento, quais as taxas que serão cobradas e os benefícios concedidos.

O resultado da pré-seleção referente ao processo seletivo do primeiro semestre de 2019 para as modalidade Fies e P-Fies será divulgado no dia 25 de fevereiro.

Os candidatos pré-selecionados na modalidade Fies deverão acessar o FiesSeleção e complementar a inscrição para contratação do financiamento no sistema, no período de 26 de fevereiro a 7 de março. A pré-seleção dos participantes da lista de espera será de 27 de fevereiro a 10 de abril.

Um Porsche avaliado em R$ 700 mil foi apreendido em Cuiabá pela Justiça de Mato Grosso nessa segunda-feira (21). De acordo com a polícia, o dono não pagou o financiamento do carro de luxo, que foi encontrado na casa de um amigo. Ninguém foi preso.

O veículo estava em uma residência na rua Itália, no Bairro Santa Rosa, na capital mato-grossense. No local, o amigo do proprietário recebeu o oficial de justiça, mas negou ser o real dono do automóvel.

##RECOMENDA##

Ele afirmou que o carro pertence a um amigo que está viajando e lhe pediu que guardasse. Para retirar o Porsche, foram acionados um guincho e um chaveiro, pois, o veículo estava com o câmbio travado e a chave não estava na casa.

O Ministério da Educação divulgou por meio de portaria no Diário Oficial as regras para inscrição no Fundo de Financiamento Estudantil - Fies e do Programa de Financiamento Estudantil - P-Fies referentes ao primeiro semestre de 2019. Já o cronograma com datas de inscrição, divulgação de resultados e lista de espera ainda não foram liberados.

De acordo com documento publicado, não há modificações em relação à edição 2018.2. Para participar é preciso entrar no Sistema de Seleção do Fies pela internet, realizar a inscrição e separar a documentação para levar à instituição de ensino escolhida, caso seja aprovado.

##RECOMENDA##

Quem pode participar do Fies 2019.1?

É preciso que os candidatos tenham feito qualquer edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010 e conseguido nota igual ou maior que 450, além de não ter zerado a redação. Para concorrer na modalidade FIES é preciso renda mensal per capita de até 3 salários mínimos. Já para o P-Fies, o estudante precisa receber entre 3 e 5 salários mínimos de renda per capita.

A classificação dos candidatos na modalidade Fies é feita de acordo com as notas obtidas no Enem e respeitando uma sequência:

1 - Candidatos que não tenham concluído o ensino superior e não tenham sido beneficiados pelo financiamento estudantil;

2 - Candidatos que não tenham concluído o ensino superior, já tenham sido beneficiados pelo financiamento estudantil e o tenham quitado;

3 - Candidatos que já tenham concluído o ensino superior e não tenham sido beneficiados pelo financiamento estudantil;

4- Candidatos que já tenham concluído o ensino superior e tenham sido beneficiados pelo financiamento estudantil e o tenham quitado.

Já para quem se inscrever no P-Fies, a responsabilidade de classificação e aprovação é feita pelos Agentes Financeiros Operadores de Crédito (AFOC), neste caso não é necessária a etapa de complementação da inscrição, obrigatória para os classificados no Fies.

Os alunos que já possuem financiamento estudantil vigentes ou que estão em débito com o fundo não podem concorrer nesta nova seletiva.

Conheça os detalhes da portaria publicada no Diário Oficial.

O Funcultura é um dos mais importantes editais de financiamento de projetos culturais do estado de Pernambuco. Através deles, artistas e produtores têm a possibilidade de escoar seus trabalhos e movimentar a cadeia produtiva cultural pernambucana. Porém, não sem percalços. A 20 dias do fim de 2018, ainda não se tem resposta quanto aos aprovados no edital que contempla os ciclos 2017/2018 e há o temor de que um ano inteiro de aporte seja perdido.

De acordo com o edital do Funcultura geral publicado em dezembro de 2017, as inscrições para projetos artísticos nas áreas de teatro, fotografia, literatura, cultura popular e artes plásticas, entre outros, deveriam ser feitas até o dia 13 de abril de 2018. Após esta data, a comissão teria 180 dias para divulgar a relação dos selecionados para receber o incentivo, de acordo com o artigo 9.6 do documento. Em 20 de agosto de 2018 foram divulgadas as 1.036 propostas habilitadas na primeira fase do processo, porém, até a presente data, não se tem notícia do resultado final do edital.

##RECOMENDA##

Nas redes sociais, alguns produtores culturais e artistas já questionam o ocorrido. Em uma postagem feita em novembro, no Facebook, um deles comenta: "Gente, a Fundarpe, Secretaria de Cultura de Pernambuco e Governo do Estado vão engolir mais um ano de Funcultura? O edital já é 2017/2018, que a grana só sai em 2019. O ano que vem vão fazer o que? 2018/2019/2020?" A publicação se refere ao acontecido em 2015, quando o financiamento acabou não sendo viabilizado e o ciclo 2014/2015 acabou se perdendo nas contas do Funcultura.

LeiJá também

--> Em 8 anos, 7 editais. Está faltando um ano do Funcultura?

--> Funcultura terá um aumento de mais de meio milhão de reais

No final do ano de 2017, quando do lançamento do edital do qual ainda não se tem resposta, o então secretário de cultura, Marcelino Granja  anunciou algumas melhorias que seriam aplicadas na linha de incentivo no ano seguinte. Em coletiva de imprensa, o ex-secretário, ao lado da presidente da Fundarpe, Márcia Souto, informou que o edital teria um aumento de mais de meio milhão de Reais, destes, R$ 140 mil exclusivamente seriam destinados ao Funcultura geral. Procurada pelo LeiaJá para prestar esclarecimentos sobre o resultado deste ciclo, a Fundarpe e Secretaria de Cultura de Pernambuco não responderam a tempo do fechamento desta matéria.

 

A Justiça suíça citou pela primeira vez em um documento oficial suspeitas sobre o financiamento de uma campanha presidencial do PSDB, ao mencionar um pedido de cooperação judicial entre o Brasil e o país europeu. No foco da apuração está uma movimentação de cerca de R$ 43,2 milhões bloqueados em contas na Suíça.

As informações constam em uma decisão do Tribunal Penal Federal da Suíça, de 26 de setembro deste ano, que rejeitou recursos apresentados pelos suspeitos para impedir que o processo de cooperação seguisse adiante.

##RECOMENDA##

Esse é o segundo caso de colaboração entre Brasil e Suíça que envolve o PSDB. Na primeira solicitação, Berna enviou ao Brasil os extratos bancários das contas atribuídas ao ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza. O Ministério Público da Suíça confirmou, entretanto, que, no caso dos R$ 43,2 milhões, o foco não é o ex-diretor da Dersa.

Por estar ainda sob investigação, porém, os nomes dos suspeitos são mantidos em sigilo.

De acordo com o documento, o Ministério Público Federal brasileiro, em 27 de junho de 2017, apresentou um pedido de assistência judicial à Suíça "em um processo criminal instaurado contra B. e outros por lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva". A letra "B" se refere a um suspeito, cujo nome foi mantido em confidencialidade - a letra não se refere à inicial de seu nome.

Segundo o documento, os suíços mencionam a investigação brasileira e o fato de ela ter uma relação com o financiamento de campanha do partido. De acordo com o tribunal da Suíça, a solicitação de cooperação do Brasil se refere a pessoas que seriam "suspeitas de terem concordado que o grupo C. deveria pagar, em troca da implementação de um contrato de empréstimo celebrado por eles com D. (uma joint venture brasileira ativa no desenvolvimento do serviço rodoviário, controlada por governo do Estado de São Paulo para a construção, exploração, manutenção e gestão de autoestradas e nós intermodais), o dinheiro para financiar a campanha presidencial do PSDB". Os grupos C e D se referem a empresas cujos nomes tampouco foram revelados.

O pedido de cooperação solicitava em 2017 que os suíços bloqueassem ativos em contas identificadas, que chegariam a R$ 43,2 milhões. De acordo com o Tribunal, isso seria "equivalente a mais de 10 milhões de francos suíços, valor total pago pelo Grupo C. em uma base de corrupção entre 2006 e 2012".

Defesa

Procurada, a cúpula do PSDB afirmou que a atual direção do partido não irá se pronunciar por enquanto, até saber exatamente do que se trata. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Diário Oficial da União publicou hoje (1º) as condições para a renegociação da dívida do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A medida poderá beneficiar 500 mil estudantes que estão com mais de 90 dias de atraso no pagamento. A dívida total desses alunos chega a R$ 10 bilhões.

Podem ser renegociados os contratos com atraso no pagamento de pelo menos 90 dias e ainda tiverem no período de amortização e não tenham sido alvo de ação judicial pelo agente financeiro. A medida vale para os contratos de financiamentos concedidos até o segundo semestre de 2017.

##RECOMENDA##

Os contratantes do Fies terão duas opções: o reparcelamento, que permite estender o prazo de pagamento da dívida para até 48 parcelas mensais, além de incluir os estudantes com contratos mais antigos na campanha de renegociação; e o reescalonamento, que possibilita diluir os valores em atraso nas parcelas a vencer.

Parcela de entrada

Para isso, deverá ser paga uma parcela de entrada, em espécie, correspondente ao maior valor entre 10% do valor consolidado da dívida vencida e R$ 1 mil. O valor da parcela mensal de amortização resultante da renegociação não poderá ser inferior a R$ 200, mesmo que implique a redução do prazo remanescente contratual.

O estudante financiado interessado em renegociar a dívida com o Fies deverá apresentar-se na agência bancária onde firmou o contrato, com um ou mais fiadores, cuja renda não poderá ser menor do que o dobro do valor da nova prestação calculada, respeitando o tipo de garantia contratada.

Os estudantes poderão aderir à renegociação até 31 de dezembro de 2019. Os períodos de solicitação e contratação da renegociação deverão ainda ser definidos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Ontem (31), o ministro da Educação, Rossieli Soares, disse que ainda serão feitas reuniões com o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.

Em meio às mudanças em sua política de atuação, o BNDES vai adotar, a partir de dezembro, uma nova metodologia para calcular o conteúdo nacional das máquinas e equipamentos que podem ser comprados com financiamento da instituição. A exigência de conteúdo local nos produtos cairá dos atuais 60% para 30%. Isso significa, por exemplo, que, para uma máquina ser comprada com recursos do BNDES, ela terá que ter pelo menos 30% de componentes, serviços e mão de obra nacionais.

Hoje, a metodologia foca apenas nas matérias-primas. As novas regras levarão em conta características dos fabricantes, como esforço de inovação e exportação.

##RECOMENDA##

Segundo o superintendente de Planejamento Estratégico do BNDES, Maurício Neves, será a maior mudança de regras de conteúdo local da história do banco. A nova metodologia começará a valer em 3 de dezembro, quando o Índice de Nacionalização (IN), criado em 1973, será trocado pelo Índice de Credenciamento (IC).

Para evitar soluços na transição, os cerca de 38 mil produtos credenciados atualmente, por aproximadamente 4,8 mil empresas, manterão seu status, conforme as regras ainda vigentes. Segundo Neves, entre 2015 e 2017, o BNDES fez o recredenciamento dos produtos, levantando dados necessários para testar a nova metodologia de conteúdo local.

O objetivo do credenciamento conforme o conteúdo local sempre foi garantir que o crédito do BNDES, cujos recursos vêm da receita de tributos, fosse direcionado para a indústria nacional. Quando uma empresa toma crédito no banco para investir em maquinário, caminhões ou ônibus, só pode adquirir bens que estejam na lista de credenciados. Para um bem de capital entrar na lista, o fabricante precisa comprovar o conteúdo nacional mínimo.

Hoje, o BNDES exige que os produtos da lista tenham pelo menos 60% de matérias-primas nacionais, tanto em valor quanto em peso. Na nova metodologia, a exigência de conteúdo local do bem em si cairá para 30%. A medida, em valores, será feita pelo Índice de Estrutura de Produto (IEP), que inclui mão de obra direta e serviços.

Apesar da redução de exigência no produto em si, o Índice de Credenciamento (IC) terá de ser de 50%. O novo indicador é formado pela soma do IEP com cinco itens qualitativos: conteúdo tecnológico do produto, esforço de inovação, nível de exportações, nível de qualificação técnica dos funcionários de toda a empresa (não apenas a mão de obra direta usada no produto) e o valor adicionado.

"Um ponto positivo é a flexibilidade que a nova metodologia traz para que as empresas possam optar por caminhos de credenciamento vinculados à sua estratégia", afirmou Neves.

Flexibilidade

Uma empresa que hoje tenha produtos com 60% de matérias-primas nacionais apenas para cumprir a exigência do BNDES poderá ampliar o uso de insumos importados e compensar isso com os itens qualificadores. Para Neves, a nova metodologia permitirá aumento da competitividade das empresas e crescimento do número de bens de capital credenciados, ampliando a competição. O resultado poderá ser redução de preços para o cliente final.

"Será melhor, porque (a nova metodologia) consegue mensurar esse esforço que as empresas fazem em inovação, que é intangível", disse Giselle Rezende, gerente de financiamento da Abimaq, entidade que representa os fabricantes de máquinas e equipamentos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os 13 candidatos à Presidência da República declararam ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter arrecadado R$ 143 milhões. Desse montante, R$ 92,7 milhões são recursos públicos do Fundo Especial de Financiamento da Campanha (FEFC), o que representa 64,8% do total. Até o momento, o candidato Cabo Daciolo (Patri) não declarou movimentação financeira à Justiça Eleitoral.

Os candidatos têm prazo de 72 horas para informar à Justiça Eleitoral as doações recebidas para financiamento da campanha. Nesta quinta-feira (13), os partidos e os candidatos devem fazer a prestação de contas parcial da movimentação financeira ocorrida do início da campanha até o último sábado (8). Segundo o TSE, a ausência de informações sobre doação financeira recebida ou gasto contratado será examinada no julgamento da prestação de contas de cada candidato.

##RECOMENDA##

Pelo Artigo 29, da Lei 9054/1997, "a inobservância do prazo para encaminhamento das prestações de contas impede a diplomação dos eleitos, enquanto perdurar". A legislação prevê ainda que eventuais dívidas de campanha poderão ser assumidas pelo partido do candidato.

Maior arrecadação

Segundo dados disponíveis no portal do TSE, o tucano Geraldo Alckmin foi o presidenciável que informou maior arrecadação até este momento: R$ 46,3 milhões, sendo 97,9% do Fundo Especial de Financiamento de Campanha. O candidato declarou despesas de R$ 9,4 milhões, boa parte com impressão de material (R$ 7,2 milhões) e transporte (R$ 1,3 milhão).

O candidato Henrique Meirelles (MDB) faz questão de dizer que está financiando pessoalmente a sua campanha. Meirelles declarou ter destinado R$ 45 milhões para a eleição presidencial, bem como despesas de R$ 39,1 milhões. Mais da metade desse total - R$ 24,7 milhões - foi gasto na produção dos programas de rádio e televisão, além de R$ 5,3 milhões para a criação e inclusão de páginas na internet.

De acordo com o PT, a campanha presidencial recebeu R$ 20,6 milhões, sendo R$ 20 milhões do fundo especial. O restante foi de financiamento coletivo. O partido, que ainda não tem candidato a presidente homologado pela Justiça Eleitoral, informou ao TSE ter gasto cerca de R$ 19,8 milhões, sendo R$ 14,5 milhões na produção dos programas para o horário gratuito. 

A campanha petista destinou R$ 900 mil para o escritório Aragão & Ferraro Advogados Associados que faz a defesa da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Horário eleitoral

O candidato Ciro Gomes (PDT) declarou ter arrecadado pouco mais de R$ 10 milhões, quase a totalidade do fundo especial. Cerca de R$ 53.649 é de financiamento coletivo. O PDT declarou despesas de R$ 1,4 milhão, sendo R$ 1,3 milhão para impressão de material de campanha e confecção de adesivos.

Segundo a Rede, a campanha de Marina Silva recebeu R$ 6,1 milhões - 87% do FEFC - e gastou pouco mais de R$ 1,8 milhão, especialmente na produção dos programas do horário eleitoral.

O candidato Guilherme Boulos (PSOL) arrecadou quase R$ 6 milhões - 99,7% do FEFC - e gastou R$ 2,4 milhões, principalmente com pagamento de serviços de advocacia e assessoria, além da produção dos programas de rádio e televisão.

A campanha de Alvaro Dias (Podemos) disse ter recebido R$ 5,1 milhões: 62% do fundo especial. Mais R$ 1,9 milhão foi doado por pessoas físicas, incluindo o candidato ao Senado na coligação de Dias, Oriovisto Guimarães, empresário do setor de ensino que destinou R$ 1,7 milhão para a campanha presidencial. Dias informou despesas da ordem de R$ 5 milhões - valor aplicado especialmente na produção do horário eleitoral gratuito e nos deslocamentos pelo país.

Financiamento coletivo

O candidato João Amoêdo (Novo) dispensou os recursos públicos para a campanha. Amoêdo informou ao TSE uma arrecadação de R$ 1,3 milhão de doações de pessoas físicas e financiamento coletivo, além de despesas de R$ 172.698, especialmente com impressão de material. José Maria Eymael (DC) declarou ter recebido R$ 828 mil e gasto R$ 42 mil com serviços de contabilidade.

A campanha de Jair Bolsonaro (PSL) informou ao TSE uma arrecadação de R$ 685.611, sendo R$ 334.044 repassados pelo partido e R$ 332.867 de financiamento coletivo. O candidato declarou despesas contratadas em valor superior ao arrecadado até este momento - R$ 825.683. Uma fatia desse montante destina-se ao pagamento de serviços de terceiros (R$ 347.500) e à produção do programa eleitoral (R$ 240.000).

Os dados disponíveis no portal do TSE mostram que o candidato João Goulart Filho (PPL) arrecadou R$ 431.800 e aplicou R$ 320.380 na campanha eleitoral. A candidata Vera Lúcia (PSTU) recebeu R$ 401.835 - 99,5% do fundo especial. Até o momento a candidata disse ter gasto R$ 30.440.

Candidato a senador pela chapa Pernambuco Vai Mudar, o deputado federal Mendonça Filho (DEM) além de ser um dos quatro políticos milionários que postulam ao cargo, também deve ficar entre os que mais recebeu doações para gastar com a campanha. Isto porque, com 14 dias de atividades, o democrata já contabiliza R$ 1.104.000,00 de recursos segundo uma prestação de contas parcial divulgada no site do Tribunal Superior Eleitoral, o DivulgaCand, que detalha as candidaturas e suas movimentações financeiras.

De acordo com os dados, desse montante o total de R$ 1 milhão aparece como doação do Diretório Nacional do Democratas e, segundo a descrição do DivulgaCand, o valor é oriundo do Fundo Especial de Financiamento de Campanha. Ou seja, a maior doação recebida por Mendonça, até o momento, é do fundo público criado no ano passado para custear as despesas dos partidos com as corridas eleitorais. 

##RECOMENDA##

O limite de gastos para o Senado este ano em Pernambuco é de R$ 3,5 milhões e as doações já feitas a Mendonça representam mais de 30% do teto. Já no quesito despesas, o ex-ministro da Educação do governo Temer registrou que já gastou R$ 121.461,00.

Fundo Público - O DEM é o oitavo partido com a maior fatia de distribuição do total de R$ 1,7 bilhão do fundo, sendo contemplado com R$ 89.108.890,77. O LeiaJá entrou em contato com Mendonça Filho para entender os critérios de distribuição do fundo repassado ao DEM e quem se posicionou foi o presidente estadual da legenda, José Fernando Uchoa.

O dirigente que explicou ter sido estabelecido um valor para todos os candidatos, a partir do cargo que concorre. 

“O DEM fez a distribuição a partir de uma resolução que foi votada entre todos os membros da Executiva. Nela foram definidas algumas regras, já que cada partido é responsável pela distribuição do que receberia do fundo. Todos os candidatos a senador vão receber o mesmo valor, governadores outro valor compatível, deputados federais e estaduais também”, observou Uchoa.

O democrata também questionou o fato do valor ter chamado a atenção e afirmou que se na prestação de contas dos demais candidatos a senador por Pernambuco ainda não tem um repasse alto como o de Mendonça é porque “ou não receberam nada ainda ou estão em irregularidade com a Justiça Eleitoral”, uma vez que a lei prevê o prazo de 72 horas para prestação de contas. 

O deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB) se rendeu à famosa vaquinha online. Nesta terça-feira (7), o pré-candidato a senador da República lançou seu nome em um site de financiamento coletivo com o objetivo de ajudar a custear a sua campanha eleitoral. A plataforma escolhida pelo ex-governador de Pernambuco é o “Doe Oficial”, que está credenciada e homologada junto ao Tribunal Superior Eleitoral. 

Para convencer os eleitores a doar, foi escolhido o slogan “Contribua com as ideias que você acredita”. Ele também pede para que as pessoas o ajudem a fazer “uma campanha transparente” através de uma doação. Por meio do Instagram, ao divulgar plataforma, Jarbas disse que mais do que recurso, a doação será de confiança. 

##RECOMENDA##

Chamada popularmente de vaquinha, o Crowdfunding [financiamento coletivo] surgiu depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu a doação por parte de pessoas jurídicas com a mesma finalidade. Os candidatos podem captar verba de pessoas físicas desde que não supere o limite de 10% da renda bruta que o cidadão obteve em 2017. 

De acordo com a nova legislação, se a candidatura não for confirmada, o valor doado deve ser devolvido a cada doador. Há mais de 44 plataformas aprovadas pelo TSE para intermediar a arrecadação aos pré-candidatos. O limite de doação diária é de R$ 1.064 por pessoa. A empresa não pode usar o dinheiro nem repassá-lo para o pré-candidato antes do dia 15 de agosto.

Os estudantes pré-selecionados para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), do primeiro semestre de 2018, têm desta segunda (30) até sexta-feira (3) para fazer a complementação da inscrição. O processo de complementação deve ser feito por meio do acesso à página do Fies na internet.

A página do Fies orienta passo a passo o que fazer. Por exemplo, a porcentagem a ser financiada e os dados da agência bancária para receber o benefício. Dúvidas e informações estão contidas no item “Complementação da inscrição no FiesSeleção”.

##RECOMENDA##

Detalhes

O Fies é um programa do Ministério da Educação destinado a financiar a graduação na educação superior de estudantes matriculados em cursos superiores não gratuitas na forma da Lei 10.260/2001.

Podem recorrer ao financiamento os estudantes matriculados em cursos superiores que tenham avaliação positiva nos processos conduzidos pelo Ministério da Educação.

Desde o segundo semestre de 2015, os financiamentos concedidos com recursos do Fies passaram a ter taxa de juros de 6,5% ao ano.

Segundo o MEC, o valor contribui para a sustentabilidade do programa, possibilitando sua continuidade enquanto política pública perene de inclusão social e de democratização do ensino superior.

LeiaJá também

--> Fies deve oferecer 155 mil vagas no segundo semestre

--> Estudantes do Fies terão até 18 meses para quitar dívidas

--> Fies passa a operar com contratos de no mínimo 50%

O Ministério da Educação (MEC) divulgou, nesta sexta-feira (13), o quantitativo mínimo de vagas que devem ser oferecidas na edição do segundo semestre do Fundo de Financiamento Estudantil, o Fies.

De acordo com o MEC, serão, pelo menos, 155 mil vagas, sendo 50 mil oportunidades a juro zero. Para participar do programa, os interessados devem atender às exigências de cada modalidade - lista no site do Fies.

##RECOMENDA##

As inscrições começam na próxima segunda-feira (16), pela página do programa na internet. Os interessados têm até o dia 22 de julho para realizar o procedimento. O resultado deverá ser publicado no dia 27 de julho, em chamada única.

Nesta edição, "os candidatos que forem pré-selecionados deverão complementar as informações da inscrição no período de 27 a 31 de julho e, posteriormente, fechar a contratação do financiamento. No caso dos estudantes inscritos no P-Fies, não haverá lista de espera. Os demais poderão manifestar interesse entre os dias 1º e 24 de agosto", informa o MEC.

O Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (10) divulgou detalhes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para o segundo semestre deste ano. As inscrições serão realizadas do dia 16 a 22 deste mês, por meio da internet.

Os candidatos devem ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010. A nota mínima exigida é de 450 pontos, bem como os participantes não podem ter zerado a redação.

##RECOMENDA##

Entre os critérios para participação no Fies, os estudantes precisam ainda comprovar renda familiar mensal bruta per capita de até três salários mínimos. De acordo com o DOU, o resultado final com os pré-selecionados está previsto para 27 de julho.

Segundo o Ministério da Educação (MEC), para este ano, foram oferecidas 310 mil vagas pelo Fies, sendo 155 mil para este segundo semestre. Outras informações a respeito do Fundo podem ser obtidas no Diário Oficial da União

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai mudar a forma de financiar projetos de infraestrutura. O banco deve lançar, em duas semanas, um programa para compra, no mercado financeiro, de participação em fundos de investimento em infraestrutura, em vez de financiar os projetos diretamente. Inicialmente, o banco terá R$ 5 bilhões para esse programa.

Segundo o presidente do BNDES, Dyogo Oliveira, a estratégia de alterar a forma de atuação do banco nesses projetos tem por objetivo atrair outros investidores, apoiar a criação desse tipo de fundo e garantir mais recursos para a área.

##RECOMENDA##

Oliveira explicou que o programa terá duas modalidades de compra das cotas. Na primeira modalidade, o BNDES poderá adquirir até 30% das cotas de fundos já existentes ou que estejam em processo de captação. Segundo o executivo, o banco vai definir critérios de qualificação dos gestores e de aplicação dos recursos.

Na segunda modalidade, o BNDES fará uma seleção dos gestores para criar fundos novos de investimentos em infraestrutura, como rodovias, saneamento, energia, aeroportos. Para esses fundos, o banco poderá entrar comprando até 49% das cotas. Eles, preferencialmente, terão participação de agências multilaterais como parceiros.

O BNDES poderá adquirir até 10% de cotas subordinadas, que funcionam com uma espécie de demonstração de boa qualidade do fundo, desde que o gestor do fundo faça o mesmo. Se o fundo tiver prejuízo, o valor é descontado primeiro dos detentores das cotas subordinadas. "Se o banco comprar uma parte das cotas subordinadas, é um incentivo para que outros investidores comprem, porque fica menos arriscado", disse. Para ele, a vantagem desse modelo é que o banco assume um risco menor do que quando financiava os projetos sozinho.

Esse novo modelo é também diferente do estímulo direto à compra de debêntures incentivadas de infraestrutura. Agora, será o fundo que vai comprar os papéis lançados para bancar os grandes projetos.

"O BNDES vai deixar de ocupar um papel de monopólio, onde ele excluía os investidores privados e concorria com outros credores privados, para fazer um papel de coordenação", disse o presidente do banco Fator, Gabriel Galípolo. "Quando ele compra uma parte das cotas do fundo, quer dizer que ele vai dar liquidez." Outro ponto positivo é o fato de o banco ficar com parte das cotas subordinadas. Com isso, o banco vai fornecer o crédito e, ao mesmo, tempo atuar como uma espécie de garantidor.

Recomendação

Esse novo perfil de atuação do BNDES foi sugerido em relatórios elaborados por organismos como o Banco Mundial e a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). A recomendação é que o banco induza e organize a participação dos bancos privados no financiamento à infraestrutura. Para Galípolo, esses fundos serão uma boa porta de entrada para investidores que estão em busca de novas opções depois que a taxa de juros "despencou".

Segundo Oliveira, não haverá um setor específico de infraestrutura a ser atendido. "Não dá para escolher. Falta tudo. O País precisa de infraestrutura em todas as áreas", afirmou.

O BNDES também vai vender R$ 10 bilhões em participações em empresas. "Temos várias participações maduras e que não precisamos mais manter", disse. A venda prioritária, no entanto, é mantida em sigilo. "O processo de saída dessas participações vai depender do mercado. Não podemos antecipar para não derrubar o preço."

O presidente do BNDES rechaçou avaliação de que os investimentos travaram este ano. "Estamos avançando. É natural que, durante o processo eleitoral, algumas decisões sejam postergadas. Agora, dizer que travou é exagero." O plano do BNDES é desembolsar entre R$ 70 bilhões e R$ 80 bilhões em novos financiamentos em 2018. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando