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O primeiro-ministro da França, Jean-Marc Ayrault, prometeu uma reforma tributária depois dos protestos contra o aumento de impostos ganharem impulso no país. "Eu acho que é a hora de ter mais transparência e inspecionar nosso sistema de taxas", disse Ayrault durante entrevista publicada no jornal Les Echos.

Desde que assumiu o poder, em maio do ano passado, o governo socialista do presidente François Holland tem apostado fortemente no aumento de impostos para tapar buracos nas finanças públicas francesas. A estratégia, porém, não foi suficiente para o país cumprir as metas de redução do déficit fiscal e provocou também uma onda cada vez maior de protestos, forçando o governo a uma série de políticas paliativas.

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Recentemente, a Standard & Poor's rebaixou o rating de crédito do país de AA+ para AA. Na ocasião, a agência de classificação de risco advertiu que o espaço para aumento de impostos e que a flexibilidade do país para tributação e gastos diminuíram. "O sistema tributário francês se tornou muito complexo, quase incompreensível. Os franceses, muitas vezes, não compreendem a lógica ou pensam que o que pagam é injusto", disse o primeiro-ministro ao Les Echos.

Ayrault disse que vai se reunir com todos os sindicatos e representantes empresariais nos próximos dias para discutir a tributação do país, assim como outras questões da política econômica. Segundo o premiê, uma reforma na tributação não mudaria o nível geral de impostos para reduzir o déficit. O governo vai continuar apostando na limitação dos gastos.

O orçamento para 2014 inclui 15 bilhões de euros em redução de gastos. "Vai ser necessário continuar nesse ritmo em 2015, 2016 e 2017", ressaltou Ayrault. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os investigadores que procuram o homem que feriu a tiros um fotógrafo do jornal Liberation em Paris têm "muitos elementos" e receberam centenas de ligações, informaram fontes ligadas ao caso.

O homem, com idade entre 35 e 45 anos, também é suspeito de ser o autor de um ataque na sexta-feira passada ao prédio do canal BFMTV e de ter obrigado um motorista a deixá-lo perto da avenida Champs-Élysées, depois de ter atirado contra um banco no distrito de Défense, periferia de Paris.

Os oficiais da brigada criminal da polícia judicial parisiense receberam centenas de ligações depois que o procurador da República de Paris pediu a ajuda da população.

"Certamente temos que verificar, e isto levará tempo, mas isto nos permite avançar", disse uma fonte.

Além dos elementos que devem ser filtrados, a mesma fonte destacou que os investigadores têm muitas fotos do atirador obtidas com as imagens das câmeras de segurança "e outros elementos materiais que não podemos mencionar".

"Acumulamos muitas coisas. Mas temos que ser pacientes, sobretudo em um caso como este. Seguimos confiantes e acreditamos que podemos seguir bastante rápido", resumiu a fonte.

Os investigadores têm como base o depoimento do motorista que foi sequestrado durante quase 20 minutos pelo atirador.

Um homem realizou disparos na rua onde está instalada a sede do banco Société Générale, em Paris, nesta segunda-feira (18), informou a agência Reuters. Ninguém ficou ferido. Pouco depois, um homem armado entrou num carro nas proximidades do banco e forçou o motorista a deixá-lo na avenida Champs-Élysées, região central da capital francesa, disse o motorista à polícia.

O incidente aconteceu cerca de 1h e meia depois da invasão da sede do jornal Libération, também em Paris, por um homem armado com uma espingarda, que deixou um fotógrafo gravemente ferido. De acordo com a polícia, aparentemente os dois ataques armados foram realizados pelo mesmo homem. Uma fonte policial disse à Reuters que há semelhanças nas descrições dos atiradores feitas por testemunhas e que os cartuchos encontrados após os disparos são parecidos.

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O Libération informou que a vítima, de 27 anos, sofreu ferimentos no peito e no braço e está em estado grave. Fabrice Rousselot, editor do diário, afirmou que testemunhas do episódio disseram que o homem, que tem cabelos curtos e estaria na faixa dos 40 anos, não disse nada durante o breve período em que esteve no local, na manhã desta segunda-feira. "Ele entrou, fez dois disparos, e saiu", disse Rousselot.

A polícia também comparava imagens de circuitos de segurança gravadas nesta segunda-feira com outras, feitas na sexta-feira, quando um homem armado ameaçou jornalistas na sede da emissora de televisão BFM-TV e fugiu em seguida.

O ministro do Interior Manuel Valls esteve na sede do Libération e declarou que "enquanto esta pessoa estiver à solta e não soubermos o que a levou a isso, temos uma ameaça". "Precisamos ser rápidos". Como medida preventiva, policiais foram enviados para intensificar a segurança de empresas de comunicação na capital francesa.

Um homem armado com um fuzil entrou na manhã desta segunda-feira (18) na sede do jornal Libération em Paris, abriu fogo e atingiu um fotógrafo da publicação antes de fugir, informaram o jornal e a polícia. A vítima foi atingida no tórax e seu estado é considerado grave.

A brigada criminal da polícia judicial de Paris abriu uma investigação. Na sexta-feira (15) passada, um homem armado entrou na sede do canal de notícias BFMTV em Paris e ameaçou os jornalistas, antes de fugir. Até o momento, no entanto, a polícia não estabeleceu uma relação entre os dois ataques.

A França vai assumir uma linha dura em relação ao Irã nas próximas negociações nucleares, prometeu neste domingo o presidente do país, François Hollande, numa mensagem direcionada aos seus anfitriões israelenses. Ele desembarcou neste domingo em Jerusalém para uma visita de três dias a Israel.

"A França não fará concessões sobre a proliferação nuclear", disse Hollande em uma cerimônia de boas-vindas no aeroporto internacional de Israel. "A França vai manter todas as suas medidas e sanções até que estejamos certos de que o Irã renunciou às armas nucleares."

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O programa nuclear do Irã estará no topo da agenda da visita de Hollande à Israel. O primeiro ministro israelense Benjamin Netanyahu tem declarado sua oposição a um potencial acordo no qual a comunidade internacional aliviaria algumas das sanções ao Irã em troca de uma desaceleração no programa nuclear. Israel vê a possibilidade de um Irã munido de armas nucleares como uma ameaça à sua própria existência, ao citar reiterados apelos do Irã para a destruição do Estado judeu. Fonte: Associated Press

A economia da França vai apresentar pequeno crescimento este ano e confirmar a previsão do governo, apesar da contração inesperada vista no terceiro trimestre, afirmou nesta quinta-feira o ministro de Finanças do país, Pierre Moscovici.

O Produto Interno Bruto (PIB) francês, que responde por mais de 21% da economia da zona do euro, diminuiu 0,1% no terceiro trimestre ante os três meses anteriores, refletindo o crescimento menor dos gastos dos consumidores e quedas nas exportações e investimentos, segundo dados divulgados mais cedo pelo instituto de estatísticas Insee. Analistas consultados pelo Wall Street Journal previam alta de 0,1% do PIB.

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"Na verdade, não é uma surpresa", disse Moscovici à rádio francesa RTL. "Tivemos um segundo trimestre excelente e sabíamos que o terceiro ficaria perto de estável. Então, reitero que teremos crescimento entre 0,1% e 0,2% em 2013."

Na comparação anual, o PIB da França cresceu 0,2% no terceiro trimestre. Moscovici também confirmou as projeções do governo de crescimento de 0,9% em 2014 e 1,7% em 2015. Fonte: Dow Jones Newswires.

A justiça francesa abriu nesta quarta-feira uma investigação após a publicação por uma revista de extrema-direita de uma comparação, na capa, da ministra da Justiça, Christiane Taubira, com um "macaco".

A ministra negra, detestada pela direita conservadora e pela extrema-direita, em particular por ter levado ao Parlamento a votação da lei sobre o casamento gay, foi alvo de vários insultos racistas nas últimas semanas.

A promotoria de Paris iniciou uma investigação preliminar por ofensa pública de caráter racista, após a publicação na capa da revista Minute da frase: "Maligna como um macaco, Taubira recupera a banana".

A Minute joga na frase com duas expressões populares: em francês "ser maligno como um macaco" significa ser particularmente astuto, e "ter a banana" estar em plena forma.

A capa da revista de extrema-direita provocou uma onda de indignação na França.

O primeiro-ministro Jean-Marc Ayrault anunciou que apresentou uma ação judicial contra a revista.

Chopin, Liszt e Debussy tocaram suas peças mais famosas nestes instrumentos: a fábrica dos famosos pianos franceses Pleyel fechará suas portas após mais de dois séculos de existência. O desaparecimento deste símbolo musical da França, que fabricou 250.000 pianos e ganhou reputação internacional, coloca fim a uma longa tradição.

Fundada em 1807, a fábrica Pleyel não pôde resistir à concorrência chinesa ou coreana, embora em 2007 tenha concentrado sua estratégia nos pianos de alta gama. "A empresa Pleyel confirma o fechamento de sua unidade de produção em Saint-Denis (perto de Paris), que emprega 14 pessoas, diante das perdas recorrentes e do nível muito baixo de atividade", declarou o presidente da manufatura, Bernard Roques.

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A fábrica abriu as portas em 1865, com a criação de uma grande unidade de 50.000 m2. Em 1961, a produção foi transferida à Alemanha, antes de retornar à França, em Alès (sul), entre 1996 e 2007. Posteriormente, a empresa voltou a se instalar em Saint-Denis por ocasião do segundo centenário da marca, e as novas unidades fabricavam - sobretudo - pianos de luxo, para designers não artistas que encomendavam pianos especiais.

A boa fase de jogadores do setor ofensivo da Ucrânia preocupa a França para o jogo de ida da repescagem das Eliminatórias Europeias para a Copa do Mundo de 2014, nesta sexta-feira. O técnico Didier Deschamps apontou o meia-atacante Andriy Yarmolenko e o atacante Yevhen Konopolyanka como jogadores que podem causar problemas para a sua defesa na partida em Kiev.

Yarmolenko marcou oito gols pelo Dynamo de Kiev nesta temporada e fez 13 nas 36 partidas que disputou pela Ucrânia. Já Konopolyanka não passou em branco nos últimos quatro jogos do Dnipro Dnipropetrovsk.

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"Na frente, eles têm dois jogadores que se destacam: Yarmolenko e Konopolyanka. Eles podem fazer a diferença com a bola nos pés, eles passam pelos marcadores e são rápidos", disse Deschamps. "Yarmolenko gosta de ter a bola nos pés. Ele é canhoto, mas gosta de cortar pela direita. Mas ele também é muito bom quando ultrapassa e cruza".

Deschamps não sabe quem o treinador da Ucrânia, Mykhailo Fomenko, vai escolher para o comando do ataque: Roman Zozulya, de mais mobilidade, ou Marko Devic, de mais presença na grande área.

Devic tem 13 gols em 15 jogos pelo Metalist Kharkiv, enquanto Zozulya tem cinco em 13 pelo Dnipro nesta temporada. No entanto, eles ainda não conseguiram substituir à altura Andriy Shevchenko, que se aposentou após a Eurocopa do ano passado.

"Na frente, depende de quem eles escolherem. Em geral, é Zozulya quem joga, que é

diferente de Devic, um jogador maior e mais de área, enquanto que Zozulya participa mais do jogo", disse Deschamps.

O primeiro esboço de um acordo inicial que está sendo discutido em Genebra sobre o programa nuclear do Irã foi insatisfatório, afirmou o ministro de Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, neste sábado. Contudo, um acordo ainda é possível. O Irã está discutindo com potências mundiais sobre limitar seu programa nuclear em troca de uma amenização das sanções internacionais contra o país.

"Nós queremos um acordo, mas... ainda há grandes questões que não foram resolvidas", afirmou Fabius em uma entrevista à emissora de rádio France Inter.

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A França não aceita o esboço por causa de omissões, afirmou Fabius. Entre elas, o ministro citou o funcionamento de um reator em Arak, que pode ser capaz de produzir plutônio para armas até o próximo ano, e o que poderá ser feito com os estoques existentes de urânio enriquecido do Irã. Renovar as sanções deve fazer parte do acordo, acrescentou.

Ministros de Relações Exteriores da França, Reino Unido e Alemanha, além dos secretário de Estado dos EUA, John Kerry, e a chefe de assuntos exteriores da União Europeia, Catherine Ashton, estão reunidos com o ministro de Relações Exteriores iraniano, Javad Zarif, em Genebra neste sábado. O ministro russo Sergei Lavrov também deve participar do encontro. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Aliança Francesa Recife, com apoio do Bistrot La Comédie e da Uninassau, promove neste sábado (9) mais uma edição do Atelier Gastronomique. O evento ensinará o preparo de um dos símbolos da culinária francesa: o croissant.

A oficina acontece das 15h às 18h, no Bistrot La Comédie, no Recife. A inscrição custa R$ 25,00, com direito a certificado.

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Serviço

Atelier Gastronomique com o tema Croissant

Aliança Francesa Derby (Rua Amaro Bezerra - Derby)

Sábado (9) | 15h às 18h

R$ 25

Vagas Limitadas

Uma manifestação contra o desemprego e os impostos terminou em pancadaria neste sábado (2) em Quimper, no oeste da França, após reunir entre 15 e 30 mil pessoas, informaram as autoridades locais. Segundo a prefeitura, três pessoas ficaram feridas - um policial e dois manifestantes - e uma foi detida durante o protesto.

A confusão começou após o início do protesto, por volta das 15h local (12h Brasília), quando os manifestantes atacaram os policiais com pedras e foram reprimidos com jatos d'água e gás lacrimogêneo. Por volta das 20h00, após a dispersão da maior parte dos manifestantes, pequenos grupos de jovens permaneciam desafiando a polícia, informou a prefeitura.

O protesto em Quimper, cidade de 65 mil habitantes dirigida pelo prefeito socialista Bernard Poignant, ligado ao presidente François Hollande, partiu da Praça da Resistência, e os cartazes diziam: "Direito ao Trabalho", "Governo de Merda", "O Francês não é uma vaca leiteira" e "Bretões sim, ovelhas não".

Os gastos do consumidor da França caíram 0,1% em setembro ante o mês anterior e sobre o mesmo mês do ano passado, informou nesta quinta-feira o Insee. Em agosto, o indicador havia recuado 0,4% na comparação mensal e 0,1% ante o mesmo período de 2012. Fonte: Dow Jones Newswires.

Duramente criticados pela extensão de suas ações de espionagem contra líderes, empresas e cidadãos de países aliados, os Estados Unidos iniciaram hoje uma contraofensiva e acusaram serviços europeus de espionagem de terem coletado informações e colaborado com a Agência de Segurança Nacional norte-americana (NSA, na sigla em inglês) em alguns casos.

Fontes em Washington asseguraram ao Wall Street Journal nesta terça-feira que algumas das ações de espionagem eletrônica que recentemente causaram alvoroço na França e na Espanha foram executadas pelos próprios serviços de informação desses países, e não pela NSA.

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De acordo com as fontes, registros telefônicos de europeus em zonas de conflito e outras regiões fora de suas fronteiras foram coletados pelos serviços secretos desses países e depois compartilhados com a NSA em meio aos esforços para proteger civis e militares norte-americanos e aliados.

A versão norte-americana lança luz sobre a colaboração transatlântica em amplas ações de espionagem. Um porta-voz da Embaixada da França em Washington recusou-se a comentar o assunto. Autoridades espanholas também mantiveram-se em silêncio. A NSA não se pronunciou oficialmente sobre o caso.

Apesar de expor a colaboração entre os serviços de espionagem dos EUA e da Europa em zonas de guerra e outras regiões do mundo, aparentemente por questões de segurança, essas ações nada têm a ver com a espionagem de líderes políticos de países aliados, como aconteceu recentemente com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, o atual chefe de Estado mexicano, Enrique Peña Nieto, e seu antecessor, Felipe Calderón.

Nos últimos dias, baseados em informações vazadas pelo ex-agente norte-americano Edward Snowden, jornais da França e da Espanha revelaram que a NSA teve acesso a dezenas de milhões de registros telefônicos de cidadãos desses países, o que levou os governos desses países a protestarem formalmente contra os EUA.

Segundo o jornal francês Le Monde, mais de 70 milhões de registros telefônicos de franceses foram coletados pela NSA entre dezembro de 2012 e janeiro deste ano. O espanhol El Mundo, por sua vez, noticiou que a NSA teve acesso aos registros de 60,5 milhões de telefonemas de espanhóis no mesmo período.

As fontes norte-americanas alegam que os dados publicados pelos jornais foram interpretados "erroneamente". Segundo elas, os registros telefônicos foram coletados pelos próprios serviços de espionagem desses países e depois compartilhados com a NSA. As fontes esclareceram que não estão acusando França e Espanha de espionar seus cidadãos dentro de suas fronteiras, já que os dados teriam sido coletados em zonas de guerra e outras regiões fora das fronteiras francesas e espanholas, mas asseguraram que a NSA recebeu os dados diretamente desses serviços de espionagem.

A análise das fontes foi feita com base nos documentos do Le Monde. Sob a costumeira condição de anonimato, elas disseram que as informações do El Mundo parecem ter sido analisadas da mesma maneira "equivocada" percorrido o mesmo caminho.

A França ficou em choque nesta segunda depois que veio a público a história de uma menina desnutrida e desidratada que tinha sido mantida no porta-malas de um carro aparentemente desde o seu nascimento.

O bebê, que tem entre 15 e 23 meses, foi encontrado pelos mecânicos na sexta-feira, quando sua mãe levou o carro para uma garagem de Terrasson, na região central da França.

A polícia disse que um dos mecânicos ouviu "barulhos estranhos, como gemidos" vindos do porta-malas de um carro, que, quando aberto, revelou a menina, nua, deitada em seu próprio excremento, desidratada e febril.

O bebê foi levado para um hospital, onde os médicos disseram que ele estava sofrendo de atraso de crescimento e problemas mentais.

"A menina aparentemente estava escondida desde o nascimento, e o mais sério é que ela sofre de atrasos significativos em seu desenvolvimento", disse à AFP o promotor local, Jean-Pierre Laffite. A situação é "inacreditável", afirmou.

A mãe da menina, de 45 anos, e o seu companheiro, de 40 anos, foram presos no domingo, acusados pelos crimes de abuso infantil e exposição de menor ao perigo.

Os dois podem ser condenados a até 10 anos de prisão.

A mãe disse à polícia que tinha dado à luz escondido e mantinha a existência do bebê em segredo para todos, incluindo o seu companheiro, o pai da menina.

O casal tem outros três filhos - uma menina de quatro anos e dois meninos de nove e dez anos -, que foram entregues aos serviços sociais após a detenção dos seus pais.

O casal é de origem portuguesa e estão ambos desempregados.

O mecânico que encontrou a menina, Guillaume Iguacel, disse à AFP nesta segunda-feira que ainda estava se recuperando da descoberta.

"Ainda estou tendo problemas para dormir. Ver aquela menina deitada em suas fezes, sem ser capaz de sequer manter a cabeça erguida, branca como uma folha foi uma visão horrível", afirmou.

Iguacel informou que a mãe da menina parecia ter pouca preocupação com a filha.

"Ficamos profundamente chocados porque ela não achou isso anormal. Nós mandamos que ela tirasse a menina do carro e desse algo para ela beber imediatamente", contou.

O governo da França deveria cortar os gastos em vez de apenas limitá-los, afirmou Christian Noyer, presidente do Banco da França e membro do conselho diretor do Banco Central Europeu (BCE), em entrevista ao jornal Financial Times. "O esforço precisa se concentrar agora inteiramente nos gastos. É preciso haver uma aceleração na redução dos gastos. Isso significa uma redução em termos absolutos", disse.

Para Noyer, o governo francês precisa acelerar as reformas no mercado de trabalho e nos custos trabalhistas e as reformas nos mercados de produtos e serviços que o presidente François Hollande tem evitado até agora. "Muitas coisas podem ser feitas, mesmo em um período de limitações orçamentárias", afirmou a autoridade. O crescimento econômico francês precisa voltar ao seu potencial ou superá-lo em 2015, defendeu Noyer, acrescentando que, para isso, as reformas estruturais são cruciais.

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Noyer também comentou as exigências de capital dos bancos e disse não ter "preocupações especiais". Recentemente analistas expressarem receios de que algumas instituições financeiras estejam aplicando um peso baixo para seus ativos com o objetivo de reduzir as exigências de capital.

"No momento, não vejo evidências de que esteja havendo uma subestimação dos pesos dos ativos na França. Pelo contrário, nós temos sido rígidos na forma como checamos os diversos elementos dos modelos dos nossos bancos. Mas, é claro, podemos cometer erros", declarou. Fonte: Dow Jones Newswires.

A chanceler alemã Angela Merkel e o presidente francês François Hollande podem discutir as acusações de que a inteligência dos Estados Unidos espionariam governos europeus durante uma prévia da cúpula de líderes da União Europeia (UE) na tarde desta quinta-feira, informou o porta-voz de Merkel.

Ele informou que a reunião foi marcada na quarta-feira com o objetivo de realizar os preparativos para a cúpula, mas o encontro foi agendado antes de as autoridades alemãs terem declarado que acreditavam que agências de inteligência norte-americanas podem ter espionado o telefone celular de Merkel. Uma autoridade francesa confirmou a reunião desta quinta-feira, também dizendo que ela foi agendada antes das acusações.

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"Hollande e Merkel vão discutir a proteção de dados porque o assunto está na agenda do Conselho Europeu", declarou a fonte francesa. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente francês, François Hollande, expressou uma "reprovação profunda" em relação às alegações de que a Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) conduziu uma ampla operação de espionagem contra chamadas telefônicas e mensagem de textos na França.

Em uma conversa por telefone na segunda-feira à noite, Hollande disse ao presidente dos EUA, Barack Obama, que estas práticas são "inaceitáveis entre aliados e amigos" e exigiu explicações, segundo um comunicado da presidência francesa. A conversa entre os dois líderes ocorreu depois que jornal Le Monde divulgou informações que revelavam a operação de vigilância da NSA na França.

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Hollande e Obama concordaram em trabalhar juntos para analisar as alegações de espionagem e ressaltaram que é preciso criar uma estrutura para garantir que a coleta de dados de inteligência seja utilizada apenas na luta contra o terrorismo, de acordo com a presidência francesa.

A Casa Branca disse nesta segunda-feira que Obama "deixou claro que os Estados Unidos começaram a revisar a maneira como" são coletados os dados de inteligência para que haja um equilíbrio adequado entre as preocupações sobre a segurança dos cidadãos norte-americanos e de aliados e as questões de privacidade.

Em resposta a reportagem do Le Monde, a França disse na segunda-feira que exigiu que os EUA encerrem operações de espionagem "inaceitáveis" contra empresas e cidadãos franceses. Além disso, o Ministério de Relações Exteriores da França convocou o embaixador dos EUA no país, Charles Rivkin, para pedir explicações. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, telefonou hoje para seu homólogo francês, François Hollande, em uma tentativa de desfazer o constrangimento causado por novas revelações sobre o escândalo de espionagem generalizada protagonizado pela Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês).

Obama disse a Hollande que os EUA estão reavaliando suas atividades de coleta de informações para garantir que haja um equilíbrio entre segurança e privacidade, segundo nota divulgada pela Casa Branca. Os dois presidentes concordaram também em dar continuidade às discussões diplomáticas sobre o tema, prossegue o comunicado.

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A Casa Branca alega que parte das recentes revelações sobre as atividades da NSA teria sido "distorcida" pela imprensa, apesar de admitir que os aliados dos EUA têm questionamentos legítimos sobre como o governo norte-americano faz uso de sua capacidade de espionar. Fonte: Associated Press.

Leonarda Dibrani, a adolescente cigana expulsa da França para o Kosovo, foi agredida com sua família na tarde deste domingo (20) por pessoas não identificadas em Kosovska Mitrovica, cidade do norte desse território, onde a família vive desde a sua expulsão, no dia 9 de outubro, indicou uma fonte policial.

"Os Dibrani passeavam em Mitrovica com seus filhos quando foram agredidos por pessoas não identificadas", disse à AFP uma fonte policial que pediu para não ter sua identidade revelada. A mãe de Leonarda, Xhemaili, de 41 anos, "foi hospitalizada, enquanto as crianças, traumatizadas, estão em uma delegacia de polícia", acrescentou a mesma fonte.

O pai, Resat Dibrani, de 47 anos, está no hospital de Kosovska Mitrovica junto com sua esposa, indicou. "Isso mostra que os Dibrani não estão seguros aqui", disse a fonte policial à AFP.

Leonarda Dibrani recebeu no sábado (19) um convite do presidente François Hollande para voltar à França sozinha e manter seus estudos. Ela rejeitou o convite, considerando que não quer retornar sem sua família.

"Não irei sozinha à França. Não abandonarei a minha família. Não sou a única a ter que ir à escola. Tem também meus irmãos e irmãs", havia dito à AFP no sábado a menina de 15 anos, nascida na Itália. Dos seus cinco irmãos, quatro nasceram na Itália, e a caçula, de 17 meses, na França.

Depois de ter negado por muito tempo, o pai, Resat, reconheceu que era o único da família a ter nascido no Kosovo, antiga província sérvia que proclamou sua independência em fevereiro de 2008. Dibrani e sua família foram para a Itália e para a França em 2008, "em situação irregular".

O pai reconheceu ter mentido às autoridades francesa, afirmando que toda a sua família era do Kosovo, na esperança de ter mais chances de obter asilo na França.

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