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A Frente de Luta pelo Transporte Público (FLTP) entrou com uma representação, na última quarta-feira (23), junto ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE), contra o Governo de Pernambuco, devido a irregularidades constatadas no sistema de transporte coletivo no estado, como a não convocação do Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM). O órgão deve ser convocado a cada dois meses para debater com o governo ações para melhorar o transporte público. 

A ação foi impetrada pelo advogado Pedro Josephi, que apresentou a denúncia ao Procurador Geral de Justiça do MPPE, Marcos Carvalho. Segundo Josephi, a falta de comunicação do CSTM com a gestão atual, encabeçada pela governadora Raquel Lyra (PSDB), tem dificultado o acompanhamento e tratamento de problemas, no âmbito do Sistema de Transporte da Região Metropolitana do Recife (STTP/RMR).

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“A Lei determina que o Conselho se reúna no mínimo a cada 2 meses, mas já se passaram 8 meses, e o que aparenta é um completo desgoverno no setor. Não se sabe até agora quais são as diretrizes, planos, metas ou propostas do novo governo para o transporte, e a população está sendo impedida de exercer a fiscalização e o controle social”, afirmou o advogado. 

Ainda de acordo com o texto da representação protocolada junto ao MPPE, a licitação das linhas de ônibus, datada de 2013, nunca chegou a ser concluída. Apenas os contratos relativos ao BRT (corredores Leste-Oeste e Norte-Sul – lotes 1 e 2) foram assinados à época, permanecendo toda a maior parte do STTP/RMR (lotes 3, 4, 5, 6 e 7) funcionando a título precário de permissão, sem segurança jurídica para o usuário.

O documento aponta também que o Sistema Inteligente de Monitoramento da Operação (SIMOP) do STTP que permitiria, entre outras coisas, o acesso dos usuários em tempo real aos horários/itinerários dos ônibus por meio de aplicativos e painéis, licitado no valor de R$ 40 milhões, também não foi lançado, mesmo já tendo ocorrido diversos pagamentos para a empresa vencedora da licitação. 

A denúncia assevera também que, durante toda a existência do Grande Recife (criado em 2007), nunca foram feitas pesquisas de avaliação e controle de qualidade do Sistema de Transporte ou ainda foram levadas em consideração as reclamações dos serviços prestados pelas operadoras, tais como, ônibus quebrados, veículos avariados e insuficientes, viagens roubadas, queimas de parada, falta de urbanidade no tratamento com idosos, mal atendimento, não funcionamento dos equipamentos para a pessoa com deficiência e dos aparelhos de ar-condicionado, desrespeito aos itinerários e horários previstos, entre outros problemas verificados. 

O Tribunal de Contas do Estado identificou, após representações da Frente de Luta pelo Transporte Público, na Auditoria Especial, indícios de esvaziamento das competências do Consórcio Grande Recife (CTM) e determinou que o controle da bilhetagem eletrônica (valor arrecadado com as passagens), antes nas mãos da Urbana-PE, o sindicato das empresas, retornasse para o Estado de Pernambuco. 

O LeiaJá procurou o governo de Pernambuco na espera de algum posicionamento sobre o assunto, mas não houve resposta até o encerramento da matéria. 

*Com informações da assessoria

A Frente de Luta pelo Transporte Público protocolou um pedido solicitando ao Sistema de Transporte do Grande Recife a liberação de 100% da frota. A demanda deve ser avaliado na sexta-feira (31). O argumento dos representantes é que, em tempos normais, a frota já não era a suficiente para atender os usuários.

O advogado Pedro Josephi, que coordena o grupo, ainda salientou que diversas linhas foram desativadas no período e não retornaram, mesmo com a flexibilização e reabertura das atividades desde que o governo colocou em prática o Plano de Convivência da Covid-19. 

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“O número de veículos, em tempos normais, já não atendia à demanda da população. O Grande Recife desativou diversas linhas, reduziu o número de viagens e de veículos, mas além de grande parte dos serviços já terem voltado a funcionar, o metrô está funcionando em horário reduzido. Isso tem causado inúmeros transtornos a quem precisa do transporte para se deslocar. Por isso, queremos que o Conselho aprove a volta imediata de 100% da frota”, ressalta. 

Além disso, o debate da próxima sexta também deve abordar a concessão da gestão dos terminais integrados para a iniciativa privada e o fim de algumas linhas de forma definitiva.

Ônibus novos e com ar-condicionado que estavam parados na garagem da empresa Mobibrasil entrarão em circulação a partir desta quinta-feira (1º), afirma o Grande Recife Consórcio de Transporte. A resposta do órgão acontece depois que a Frente de Luta Pelo Transporte Público denunciou a inatividade dos veículos. 

Ainda de acordo com o Grande Recife, serão nove veículos especiais articulados, mais nove veículos especiais pesados compondo uma frota de 18 veículos mais um carro reserva. Os ônibus começaram a operar na linha 2490 - TI Camaragibe/TI Macaxeira.

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“Fica demonstrado, mais uma vez, que as empresas de ônibus só cumprem as regras por meio da pressão. Serão novos ônibus com ar à disposição da população que já sofre com a falta de qualidade no serviço. Vamos fiscalizar para que a entrada de novos ônibus não signifique a retirada de outros e a consequente diminuição da oferta. Estamos monitorando”, afirma o advogado Pedro Josephi, representante da Frente de Luta pelo Transporte Público.

A Frente de Luta pelo Transporte Público (FLTP) de Pernambuco vai entrar com uma ação na Justiça na tarde desta segunda-feira (16) para suspender a reunião do Conselho Superior de Transportes Metropolitano (CSTM), que resultou no reajuste de 14,26% na passagem dos ônibus da Região Metropolitana do Recife. A negociação foi realizada na última sexta-feira (13) em poucos minutos e os novos valores da tarifa entraram em vigor neste domingo (15). 

Segundo Márcio Morais, representante dos estudantes no CSTM e membro da Frente de Luta, não houve transparência nos valores apresentados pelas empresas de ônibus e a sociedade civil tem o direito de ter acesso a todos os documentos detalhados. "Vamos pedir uma auditoria de cada gasto apresentado na planilha deles", disse Morais. 

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Com o rejuste, a tarifa "A" passou de R$ 2,80 para R$ 3,20, a "B" de R$ 3,85 para R$ 4,40, a "D" de R$ 3,00 para R$ 3,45 e a "G" de R$ 1,85 para R$ 2,10. Morais explicou ainda que também pretende questionar o porquê de um aumento tão superior aos reajustes de outros setores e categorias.

Além da ação judicial, integrantes da FLTP planejam um novo protesto nesta terça-feira (17), às 15h, em frente à sede do Ginásio Pernambucano, na Rua do Hospício, área central do Recife. "Esse aumento absurdo vai causar enormes prejuízos a população pernambucana que já vem sofrendo com o desemprego", diz o evento no Facebook. 

Na última sexta-feira, do lado de fora da Secretaria das Cidades, no bairro da Iputinga, Zona Oeste da capital pernambucana, estudantes e manifestantes protestaram contra a decisão do aumento nas tarifas de ônibus. Houve truculência, bala de borracha e repressão policial para deter o protesto. 

Um dos membros da Frente de Luta foi detido pela Polícia Militar por chutar a porta da sede do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE).

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A Frente de Luta pelo Transporte Público (FLTP) está convocando a população para mais um ato contra o aumento das passagens de ônibus. A manifestação está marcada para ocorrer às 8h da sexta-feira (10) na Secretaria das Cidades, dentro da sede do Detran-PE, Zona Oeste do Recife, mesmo local e horário em que acontece a reunião que discute o reajuste.

No Facebook, mais de 550 pessoas já confirmaram presença no ato. A proposta da FLTP é que, ao invés de aumentar, o governo reduza o valor da tarifa para R$ 2,15, em alusão à proposta de governo de Paulo Câmara (PSB). Mais do que isso, o movimento também estuda a possibilidade de barrar mais uma vez a realização da reunião com uma ação na Justiça. “A gente acredita que a liminar não foi cumprida. Não foram todos os documentos necessários que foram disponibilizados. Fizemos uma análise com o corpo técnico e faltam as planilhas de custo da operação das empresas e documento de quanto o sistema arrecada”, conta o membro da FLTP, Pedro Josephi.

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O Grande Recife Consórcio de Transporte divulgou em seu site uma série de documentos de estudo tarifário, entre eles a proposta do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Urbana-PE) e dos representantes da população no Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM). Além de tais documentos, o consórcio traz três cenários de reajuste. Sem renovação de frota, o valor do Anel A deve ficar em R$ 3,25. Com a renovação da frota, o anel salta para R$ 3,33. Na simulação sem o subsídio do Estado a passagem deve ir para R$ 3,94. Para a FLTP, as planilhas de custo das empresas e suas receitas são essenciais para a discussão da tarifa.

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Não aconteceu nesta sexta-feira (6) a reunião do Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM) de definição de reajuste de tarifa. Uma convocação nesta tarde incitou manifestantes a irem ao local. Estes chegaram a pedir a prisão do secretário de Cidades, Francisco Papaléo. Marcada para ocorrer nesta manhã, a reunião foi suspensa por uma liminar. 

Segundo o Grande Recife Consórcio de Transporte, a convocação foi para discutir outros pontos e não o reajuste, por conta da decisão judicial. Segundo os conselheiros que compõem o CSTM, estava havendo apenas o detalhamento da planilha de custos e conversas informais. 

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Os conselheiros aproveitaram a ocasião para entregar a proposta deles de reajuste. O grupo pede a extinção das tarifas B, D e G, virando uma tarifa única, e o aumento de 7%, alcançando o valor de R$ 3.  Assinam a proposta os conselheiros representantes dos usuários, das pessoas com deficiência, dos estudantes e dos idosos. 

"Tem gente pedindo que a tarifa volte para R$ 2,15 por causa da proposta de governo de Paulo Câmara, mas a gente entende que isso é irreal", comentou Nael Vicente, representante dos usuários de ônibus comum. O valor de reajuste é baseado apenas no IPCA e eles argumentam também que, em 2017, houve o menor aumento do salário mínimo dos últimos 13 anos. 

Segundo Nael, uma fonte lhe informou que a proposta do governo será de 14%. Ele, entretanto, suspeita que possa chegar aos 15%, porque durante a reunião já se comentava o aumento do diesel. 

No documento entregue, eles destacam não é função dos conselheiros apresentar proposta, mas estão cansados do modelo em que os empresários tem apresentado (acima dos 30%, o governo apresenta uma mais baixa e consequentemente ganha). "Pelo menos a população vai saber que existia uma proposta mais baixa", disse o conselheiro. 

Liminar - De acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco  (TJPE) o governo pediu a derrubada da liminar. O pedido estava sob análise. 

Manifestantes seguem no local da reunião, no Centro de Convenções, em Olinda, porque ainda temem que o governo e os empresários estejam aguardando a liminar cair para haver a votação de última hora. 

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Enquanto estiver ocorrendo a reunião de discussão de reajuste da tarifa de ônibus, manifestantes prometem fazer um ato contra o aumento. A Frente de Luta pelo Transporte Público (FLTP) convocou a população para uma manifestação no mesmo local da reunião do conselho, no Centro de Convenções, em Olinda, às 8h da sexta-feira (6).

Em nota enviada à imprensa, o movimento diz que ano após ano o reajuste é feito sem ampla discussão e sem participação popular. “Empresários de ônibus alegam que há déficit, mas nem a sociedade, nem o Governo tem acesso aos valores arrecadados com as tarifas e com a bilhetagem eletrônica”, diz o texto, ressaltando que o aumento de passagem não se reflete em melhorias do sistema.

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A proposta da FLTP ainda vai mais além: o movimento não só quer impedir o aumento das tarifas mas também unificá-las e reduzir ao valor de R$ 2,15. “A Frente de Luta pelo Transporte Pública defenderá a proposta tarifária do Governador Paulo Câmara”, diz a nota em alusão à proposta de governo de Paulo Câmara de unificação dos anéis. 

Em 2016, o antigo secretário de Cidades de Pernambuco, André de Paula, disse que a proposta de unificação estava nos planos do governador, mas que o valor de R$ 2,15 era ilustrativo do valor existente no período daquelas eleições.

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) já divulgou que vai propor o aumento de 33,9%, o que saltaria o Anel A de R$ 2,80 para R$ 3,75 e o Anel B de R$ 3,85 para R$ 5,15.

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Em janeiro de 2017, as tradicionais discussões sobre aumento de passagem na Região Metropolitana do Recife voltarão a ser destaque. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) se atencipou: levará ao governo do estado - na reunião do Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM) - a proposta de 33% de reajuste nas passagens do Sistema de Transporte Público. 

Para se ter ideia, o valor da passagem do anel "A", atualmente R$ 2,80, pode ir para R$ 3,75. Já nas linhas do anel "B", o usuário precisaria desembolsar R$ 5,15 - bem acima dos atuais R$ 3,85. Segundo a Urbana, o reajuste leva em consideração custos com profissionais, veículos e combustível, além da previsão de 5% de queda na demanda dos passageiros. 

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A diminuição no número de passageiros pagantes é uma das principais justificativas para o aumento da Urbana. Em nota oficial, a entidade explica que "nos últimos seis anos houve queda de 25% no total de passageiros pagantes, sem que tenha havido nenhuma alteração significativa no planejamento da oferta do serviço, isto é, no custo total da operação". 

O Sindicato ainda critica a "caótica situação da mobilidade urbana na RMR"; para a Urbana-PE, os corredores e faixas exclusivas para o transporte coletivo são insuficientes e afeta diretamente a atuação dos rodoviários.  

Movimento repudia aumento e promete ações

A Frente de Luta pelo Transporte Público repercutiu a possibilidade de reajuste tarifário nas passagens de ônibus da Região Metropolitana do Recife. Uma das lideranças do movimento, Pedro Josephi, só enxerga mais penalização para os usuários. 

"Nós, da Frente de Luta, vemos com muito espanto essa intenção da Urbana-PE. A crise bate na porta e a conta mais uma vez chega ao povo. Externamos o nosso repúdio, principalmente porque não vemos o aumento revertido em qualidade no serviço prestado", salientou Josephi. 

Na próxima terça-feira (27), o movimento se reunirá para definir um calendário de ações, com início em janeiro. O ativista relembrou - em tom de crítica - a promessa de campanha do governador Paulo Câmara de não aumentar as tarifas. "Repudiamos essa promessa não cumprida. Devemos, sim, nos mobilizar, faremos reuniões e nos reuniremos com nossos advogados". 

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O Governo de Pernambuco, através da Procuradoria Geral do Estado (PGE), apresentou um pedido de suspensão da liminar que cancelou o reajuste da tarifa de ônibus da Região Metropolitana do Recife (RMR). Mesmo a decisão do juiz tendo sido emitida na terça-feira (26), as passagens continuam com o valor de reajuste e, de acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o Governo de Pernambuco pode ser penalizado.

Segundo o Grande Recife Consórcio de Transporte, o órgão tem 24 horas para repassar às empresas de ônibus a determinação da Justiça. Já as empresas teriam outras 24 horas para estabelecer a mudança. Chama a atenção o fato de que o valor de reajuste das tarifas foi oficializado pela Agência Reguladora de Pernambuco (ARPE) na tarde do dia 18 de janeiro e já estava valendo no dia seguinte.

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A ação de suspensão do reajuste deliberada pelo Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM) foi de autoria do representante dos estudantes no conselho e membro da Frente de Luta pelo Transporte Público (FLTP) Márcio Morais. Ele já requereu à Justiça, na quarta-feira (27), a aplicação de multa diária de R$ 100 mil ao Estado de Pernambuco por descumprimento de ordem judicial. O movimento FLTP está nesta manhã nos terminais integrados do Grande Recife mobilizando os usuários a não pagarem o valor de reajuste. 

O TJPE confirmou que a presidência do tribunal já está de posse do pedido de suspensão da PGE. O documento pode ser anlisado a qualquer momento. 

Com o reajuste, as tarifas ficaram da seguinte maneira:

Anel A – de R$ 2,45 para R$ 2,80

Anel B – de R$ 3,35 para R$ 3,85

Anel D – R$ 2,65 para R$ 3,00

Anel G – R$ 1,40 para R$ 1,85

As tarifas de ônibus da Região Metropolitana do Recife (RMR) ainda não foram reduzidas mesmo após a decisão do juiz José Marcelon Luiz e Silva, concedida na terça-feira (26), que suspende o reajuste de 14,42% definido em reunião do Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM). Tanto a Procuradoria Geral do Estado quanto o Grande Recife Consórcio de Transporte alegam não terem sido intimados.

A liminar do juiz Marcelon, do 4° Juizado Especial da Fazenda Pública da Capital, só passa a valer após a intimação. O autor da ação judicial, membro da Frente de Luta pelo Transporte Público e representante dos estudantes no CSTM, Márcio Morais, acusa o estado de já ter sido intimado. “O governo foi intimado ontem, mas não está querendo cumprir, alegando que não houve tempo hábil para informar as empresas da alteração. Entendemos que isso é uma manobra”, diz Morais. O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) informou que o oficial de Justiça está de posse da intimação, mas tem o prazo de 48 horas para fazer a entrega. 

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Com a suspensão das deliberações da reunião do CSTM, as passagens voltariam ao valor anterior, com o anel A saindo de R$ 2,80 para R$ 2,45 e o anel B de R$ 3,85 para R$ 3,30. Na decisão, o magistrado entendeu que houve vício no procedimento do conselho, presidido pelo secretário André de Paula, que colocou em votação o pedido de vista das planilhas técnicas solicitado por Márcio Morais, ao invés de oferecer o direito. O Estado ainda pode recorrer.

 

Em menos de uma semana, manifestantes realizam o terceiro protesto contra aumenta nas tarifas de ônibus na Região Metropolitana do Recife (RMR) nesta sexta-feira (22). Coordenado pela Frente de Luta pelo Transporte Público (FLPT), a manifestação reúne aproximadamente 300 pessoas de diversos movimentos na Praça do Derby, no bairro do Derby.  Os novos preços das passagens de ônibus começaram a vigorar na última terça (19).

Por volta das 18h45, os manifestantes bloquearam os dois sentidos da Avenida Agamenon Magalhães, no bairro do Derby. O trânsito começou a complicar no local. 

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Na quarta-feira (20), o grupo denominado Contra Tarifa Recife pediu a anulação do aumento, bloqueando a Avenida Agamenon Magalhães - um dos principais corredores viários do município - no sentido Olinda/Boa Viagem. A manifestação foi convocada pelo Facebook, com aproximadamente 600 pessoas confirmadas. O grupo reunido no protesto, no entanto, somou cerca de 100 pessoas.

Em reunião nessa segunda-feira (18), o Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM) decidiu aumentar tarifas de ônibus. Assim, o anel A agora custa R$ 2,80 - um aumento de R$ 0,35 em relação ao preço anterior. O anel B passou de R$ 3,35 para R$ 3,85.

Com informações de Naiane Nascimento

O juiz do 4° Juizado Especial da Fazenda Pública da Capital José Marcelon Luiz e Silva deu um prazo de 72 horas para o Governo do Estado se posicionar sobre o pedido de vista negado durante a reunião do Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM) que definiu o reajuste das tarifas de ônibus, na última segunda-feira (18). Durante a reunião do conselho, o representante dos estudantes Márcio Morais oficializou o pedido de vista, mas o secretário das Cidades e presidente do conselho André de Paula colocou a questão em votação e o pedido foi negado.

Segundo Morais, o presidente do conselho não tem competência de colocar o pedido de vista em votação. “O regimento interno é muito claro, não tem que colocar em votação. O pedido de vista é obrigatório de ser dado. Foi uma manobra do secretário, que sabia que tinha maioria no conselho. Ele deveria apenas estipular um prazo”, acusa Márcio. O representante dos estudantes havia pedido 30 dias para análise da planilha técnica do Grande Recife Consórcio de Transporte.

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O Portal LeiaJá procurou o secretário André de Paula para se posicionar sobre o despacho da Justiça. A Secretaria das Cidades, através de nota, disse que tanto a secretaria quanto o Grande Recife Consórcio de Transporte não são parte da ação e quem vai se pronunciar sobre o assunto é a Procuradoria Geral do Estado (PGE). Em nota, a Procuradoria informou que o "Estado ainda não foi formalmente intimado da decisão" e, assim que for, irá avaliar "os argumentos da parte e se pronunciará dentro do prazo legal". 

 

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Na tarde desta segunda-feira (18), a Frente de Luta pelo Transporte Público, através do conselheiro empossado nesta manhã, Márcio Morais, informou que uma liminar foi emitida contra a decisão do Conselho Superior de Transporte Metropolitano. O pedido tem a finalidade de suspender a decisão proferida durante a reunião que decidiu pelo aumento das passagens da Região Metropolitana do Recife (RMR).   

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De acordo com o regimento do Conselho, qualquer conselheiro tem direito ao pedido de vistas. De acordo com o representante dos estudantes, a planilha de custos apresentada tanto pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros (Urbana-PE) quanto pelo Governo do Estado, foi exposta em três minutos, durante a ocasião, tempo insuficiente. Segundo Márcio, não foi possível ter acesso prévio às informações, visto que só tomaram posse do conselho nesta manhã. O representante ainda afirma que o pedido de vistas foi negado e por isso, a anulação da decisão foi solicitada judicialmente.

“A gente entende que o reajuste foi algo orquestrado, onde a Urbana fez um pedido de 32% e o governo deu em torno de 14%. Pra nós isso é mais uma manobra contra a população”, explica Márcio. 

Foi dada a entrada na liminar nesta segunda-feira (18), onde foi pedida a suspensão da reunião e da decisão do Conselho Superior de Transporte Metropolitano. O prazo para a decisão do juiz deve ser de 72 horas, de acordo com o advogado Jesualdo de Albuquerque. “Como houve descumprimento do regulamento, a validade é nula”.

Decisão

Segundo o representante dos estudantes, dentre os conselheiros da sociedade civil, quatro votaram contra e quatro a favor do aumento das passagens. 

O aumento sairá no Diário Oficial, no entanto, enquanto o juiz não deflagrar a sentença, a decisão pode ficar suspensa, mesmo tendo sido publicada no veículo.    

Atos

“O atual governador fez promessa de campanha utilizando a manutenção da tarifa do transporte público e não cumpriu. Vamos às ruas, vamos convocar a população. Nós vamos lutar pela transparência”, promete Márcio. 

A plenária que havia sido marcada para acontecer na noite desta segunda, na Praça do Derby, teve seu local alterado. Por conta das chuvas, a reunião acontecerá no DCE da Unicap, no Bairro da Boa Vista, área central do Recife, às 19h.

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A recomposição da tarifa de ônibus da Região Metropolitana do Recife (RMR) será definida na próxima sexta-feira (15) em reunião do Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM). Segundo informações ouvidas pelo movimento Frente de Luta pelo Transporte Público (FLTP), o reajuste proposto pelas empresas de ônibus seria de 30%, o que o sindicato das empresas não confirma.

Fato é que o reajuste vai acontecer. Os novos representantes do Conselho assumiram na segunda-feira (12) e, na noite da própria data, foram convocados em sistema de urgência para tomarem conhecimento da próxima reunião do CSTM.  

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Durante a reunião, o Grande Recife Consórcio de Transporte vai apresentar um estudo técnico detalhando os diversos fatores que influenciariam a mudança do valor da tarifa. Consta no estudo do Grande Recife, por exemplo, que entre 2007 e 2015 o custo com a mão de obra sofreu um aumento de 90,39% enquanto a inflação no mesmo período foi de 77,22%. Outro dado apresenta os reajustes ocorridos com combustível. De acordo com a assessoria do consórcio, a mão de obra representa um custo do 44,8% do gasto operacional do sistema, enquanto o combustível representa cerca de 21 %, ou seja, uma quantidade significativa dos custos estaria sofrendo correções.

Para Márcio Morais, representante dos estudantes no conselho e integrante da Frente de Luta, nada justifica a correção. “Eles não abrem a planilha, existe uma obscuridade. Existe ganho muito acima da inflação, muito acima do que é necessário”, diz, criticando o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE). 

O estudante destaca que os reajustes na tarifa não se refletem em melhorias. “O governo prometeu congelamento da tarifa e a integração temporal e nada disso foi feito”, aponta, lembrando dessas que foram propostas de Paulo Câmara (PSB) durante a sua campanha para o governo do Estado.

Por enquanto nem o Grande Recife nem a Urbana-PE ousam revelar qual proposta será apresentada na reunião do conselho. De acordo com a assessoria da Urbana, o sindicato ainda não discutiu o tema. A Frente de Luta pelo Transporte Público já organiza movimentos de rua contra a recomposição. Nesta terça-feira (19), os ativistas realizam uma plenária para discutir quais atos serão realizados. 

Após duas mortes de passageiros, em pouco mais de um mês, na Região Metropolitana do Recife, o movimento Frente de Luta pelo Transporte Público de Pernambuco se reúne, nesta segunda-feira (22), com representantes do Ministério Público do Estado (MPPE). Às 14h, integrantes do grupo se encontrarão com o promotor do Transporte, Humberto Graça, com o promotor de Direitos Humanos, Maxwel Vignoli, e o promotor de Cidadania, Marco Aurélio Farias. 

De acordo com comunicado divulgado pela Frente de Luta, o movimento busca que o MPPE entre com processos contra o Governo do Estado, o Grande Recife Consórcio de Transporte e as empresas de ônibus envolvidas nas mortes. O movimento solicita que o Ministério “analise quais melhorias no transporte estão previstas nos contratos oriundos da licitação referente às linhas de ônibus”. 

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Outra demanda da Frente de Luta é a atualização e convocação do Conselho Metropolitano de Transporte – entidade ligada ao Grande Recife – para que se possa debater soluções para o “caótico sistema de transporte” da região. O encontro acontece na própria sede do MPPE, no bairro da Boa Vista. 

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Falta de diálogo. Esta é a queixa da Frente de Luta pelo Transporte Público (FLTP) em relação ao Grande Recife Consórcio de Transportes. Após encaminhar uma série de reivindicações em relação ao aumento de passagem e o debate sobre o transporte na Região Metropolitana do Recife, a Frente recebeu, nesta quarta-feira (28), o posicionamento do órgão controlador das linhas de ônibus da capital pernambucana. 

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“A reunião durou quase quatro horas, estavam presentes vários diretores do Grande Recife, o presidente Francisco Papaléo. A revogação do aumento de passagem está fora de questão e o Consórcio disse que não tem intenção nenhuma de debater isso. De todos os tópicos, só aceitaram acatar nossa sugestão em realizar campanhas contra o assédio de mulheres nos coletivos”, disse o integrante da FLTP, Túlio de Luna.

Sem retorno do Estado, o movimento pediu uma audiência pública e uma reunião com o governador Paulo Câmara; o Governo deu até o dia 9 de janeiro para dar estabelecer uma data para o possível encontro. Na próxima segunda-feira (2), a Frente de Luta se reunirá em plenária, às 19h, no DCE da Universidade Católica de Pernambuco.

“Lá, antes do encontro do dia 9, não descartamos saímos com datas de novos protestos e manifestações. Já que o governador faltou com o compromisso e não nos atende, vamos até onde ele estiver. Acompanharemos a agenda pública de Paulo Câmara para constranger mesmo, cobrar ações”, disse o advogado Pedro Josephi, uma das lideranças do FLTP. Segundo Josephi, a população pode estar ainda “anestesiada” neste período pré-carnaval, mas que é visível o descontentamento e a revolta em relação ao transporte público.

Protestar também no Carnaval

No domingo de Carnaval, saindo da Praça do Arsenal, o Bloco do Busão vai levar as reivindicações da Frente de Luta pelo Transporte Público aos foliões que estiverem no Bairro do Recife. De forma mais leve e bem-humorada, os militantes prometem fazer um boneco do governador Paulo Câmara dentro de um ônibus lotado. “Mesmo metaforicamente, vamos mostrar a Paulo como é dura a vida do cidadão recifense no transporte público”, disse Josephi. 

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), através do promotor de transportes Humberto Graça, protocolou um pedido ao Grande Recife Consórcio de Transportes, nesta quinta (8), para que a reunião sobre o reajuste das passagens de ônibus, marcada para esta sexta (9), fosse adiada. A sugestão, levada à Secretaria das Cidades, não foi acatada e o encontro do Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM) acontecerá, às 8h, no Centro de Convenções de Pernambuco.

Um dos movimentos em combate ao aumento das tarifas, a Frente de Luta pelo Transporte Público (FLTP) do Estado havia feito uma reunião com a Promotoria de Transportes e sugeriu o adiamento da reunião, para que o tema tivesse mais tempo de debate e maturação com a sociedade civil. Para às 7h30 desta sexta (9), um protesto está marcado em frente à sede do Grande Recife Consórcio de Transportes, no Cais de Santa Rita, centro do Recife.

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A reportagem do LeiaJá tentou entrar em contato com o promotor Humberto Graça, mas não obteve resposta. A assessoria do Grande Recife afirmou que a reunião realizada no Centro de Convenções não será aberta à imprensa. O CSTM é composto por 15 integrantes, sendo quatro da sociedade civil e tendo como presidente o secretário das Cidades, André de Paula. 

Movimentos sociais criticam a legitimidade do Conselho e afirmam que o grupo apenas se reúne uma vez por ano, apenas para consolidar os reajustes nos preços das passagens. O percentual ventilado para o novo reajuste é de 23%, o que elevaria o preço mínimo das passagens de R$ 2,15 para R$ 2,50. 

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) garantiu, durante reunião realizada na tarde desta quarta-feira (7) com representantes de movimentos sociais, que pedirá o adiamento da reunião sobre o reajuste das passagens de ônibus, marcada pelo Grande Recife Consórcio de Transportes para esta sexta (9). A sugestão será dada pelo promotor de Transportes do Ministério Público, Humberto Graça. 

“A sociedade trouxe argumentos plausíveis que levarei ao presidente do Grande Recife. A pauta é relevante e merece ser mais discutida, esclarecida por mais tempo. Levarei a sugestão, que pode ser acatada ou não pelo órgão”, asseverou Humberto Graça. O promotor tem reunião marcada com o novo presidente do Grande Recife, Francisco Papaleo, às 16h desta quinta-feira (8), na sede do Consórcio. 

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Integrantes do movimento Frente de Luta pelo Transporte Público (FLTP) pediram o adiamento da reunião do Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM), durante a reunião desta quarta com o promotor Humberto Graça. A exigência de cancelamento do encontro é baseada no fato de que não houve tempo hábil para a nova gestão debater o reajuste da tarifa com a sociedade. 

“O Conselho só se reúne uma vez por ano para decidir aumento de passagem. Não há campanhas sobre a melhoria do transporte, não há participação efetiva da sociedade. Contestamos ainda a legitimidade desse Conselho; um representante da classe estudantil, por exemplo, já deixou de ser estudante há alguns anos”, critica Túlio de Luna, um dos militantes que participaram da reunião com Humberto Graça. 

Além da falta de diálogo, os participantes da FLTP argumentam que o atual governador, Paulo Câmara (PSB), conseguiu se eleger em cima da promessa de que não haveria aumento de passagem. “Tivemos a vitória ano passado, ao conseguir congelar o preço da passagem. Se houver o aumento que está sendo especulado, tememos que o caos se instale nas ruas. Não é fazer ameaça, mas é o sentimento que vemos nas ruas, nos terminais integrados. A população está saturada”, disse Pedro Josephi, advogado e um dos líderes da Frente. 

Anunciada no dia da posse do novo secretariado do Estado, o aumento da tarifa das passagens de ônibus pode ser de 23%, valor defendido pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Urbana). Se aplicado, as novas tarifas mínimas do transporte público podem passar de R$ 2,15 para R$ 2,60.

Responsável pelas principais reivindicações sobre o passe-livre na Região Metropolitana do Recife (RMR), a Frente de Luta pelo Transporte Público de Pernambuco (FLTP) divulgou, nesta segunda-feira (28), uma nota em apoio à greve dos rodoviários. Em nota, o grupo afirmou que estará nos atos de ruas organizados pelos trabalhadores. 

No texto, os integrantes da Frente lamentaram as jornadas de trabalho e a remuneração da categoria, afirmando que a patronal, o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros (Urbana-PE), “parece estar de brincadeira com os motoristas e cobradores e chegou a oferecer 2,5% de aumento”. Para o movimento, a condição de trabalho dos profissionais é péssima e o ticket alimentação de R$ 5,70 “não dá nem pra uma coxinha e um refrigerante”. 

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O primeiro dia da greve dos rodoviários já pôde ser sentida pela população recifense. Em diversos pontos da capital, principalmente nos Terminais Integrados, houve confusões, ônibus depredados e, acima de tudo, a falha de um serviço que já é historicamente falho. No TI do Barro, revoltada pela demora nos veículos, a população quebrou os vidros e ateou fogo em um ônibus da linha BR-101/Cajueiro Seco, além de fechar momentaneamente a BR-101, no sentido Macaxeira. 

Para divulgar o balanço da paralisação e definir os rumos da greve, os rodoviários convocaram uma coletiva de imprensa para as 15h desta segunda-feira, no Sindicato dos Professores da Rede Municipal do Recife (Simpere), no bairro de Santo Amaro. 

A Frente de Luta pelo Transporte Público de Pernambuco se reúne, nesta quarta-feira (25), com a Comissão Temática sobre o Passe Livre formado por vereadores da Câmara Municipal do Recife. A reunião acontece às 17h, na sala das Comissões. 

Com a saída de Raul Jungmann (PPS) e de Wanderson Florêncio (PSDB) a Comissão ficou formada pelos vereadores Jayme Asfora (PMDB), Eurico Freire (PV), Marco Aurélio (PTC), Isabella de Roldão (PDT) e Jurandir Liberal (PT).

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