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O apresentador da Jovem Pan, Augusto Nunes, teve R$30 mil da sua conta bancária penhorados pela Justiça. O valor corresponde a uma indenização que o comunicador precisa pagar à presidente do PT e deputada federal, Glesi Hoffmann.

Em maio, Nunes foi condenado, pela 3ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), por danos morais causados à deputada. O apresentador se referiu a Gleisi como “amante”, em textos publicados na revista Veja e no Portal R7, em 72 ocasiões. A sentença já determinava o desembolso de R$ 30 mil de Nunes, mas ainda não foi cumprida. 

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Os desembargadores entenderam que o termo possui cunho misógino e machista, tendo sido utilizado com o único intuito de agredir a deputada federal. Hoffmann era chamada de “amante” no departamento de propinas da Odebrecht, segundo investigações da Operação Lava Jato.

O Dia dos Namorados, comemorado no Brasil nesta quarta-feira (12), é lembrado por diversos casais com programações especiais, jantares românticos e muita demonstração de afeto. Os apaixonados não se acanham na hora de expressar o amor por seus companheiros.

Artistas e personalidades da mídia são os grupos que logo pensamos quando o assunto é o amor entre pessoas públicas, porém no meio político a realidade não é muito diferente. No Recife e no Brasil há exemplos de casais que atuam (ou pelo menos já atuaram) em algum cargo político.

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Os pernambucanos Michele Collins e Pastor Cleiton Collins, ambos do PP, são conhecidos por suas atuações na Casa José Mariano e na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Ela, como vereadora, e ele, como deputado estadual, têm a marca da proteção à família como uma de suas principais pautas levantadas. O casal também é conhecido pelo conservadorismo na atuação política.

O relacionamento da vice-governadora de Pernambuco Luciana Santos (PCdoB) e do deputado estadual Waldemar Borges (PSB) também é exemplo de “namorados” dentro do meio político pernambucano. Os dois têm em suas histórias vários momentos de militância e trabalhos políticos juntos.

Em um âmbito nacional, o casal formado pela deputada federal e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, e o também petista e ex-ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, está junto há mais de 20 anos. No primeiro mandato da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), Gleisi e Bernardo formaram o primeiro casal de ministros do país.

No Rio de Janeiro, há o nome do casal formado por Anthony Garotinho e Rosinha Garotinho. Ambos já governaram o Estado do Rio, pois em 2003 ela ocupou o lugar do marido, que se afastou para concorrer à Presidência da República. Rosinha também é ex-prefeita da cidade de Campos dos Goytacazes (RJ).

<p>Nesta segunda-feira (03), o cientista político Adriano Oliveira fala em seu podcast sobre o posicionamento do ex-candidato à Presidência da República, Fernando Haddad, sobre a participação do movimento Lula Livre nas manifestação que estão sendo realizadas em prol da educação. Essa opinião diverge do que foi dito pela presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann, que definiu que em movimentos relacionados ao corte de verba, ligados ao governo Bolsonaro as manifestações ao Lula Livre devem permanecer sim.</p><p>De acordo com Adriano Oliveira, as manifestações devem ser apartidárias, ou seja, partidos políticos não devem se envolver. Uma vez que partidos políticos no Brasil sofrem grande rejeição. Ele ressalta ainda que a Java jato reforçou a descrença dos eleitores com os partidos políticos.</p><p>O programa Descomplicando a política é exibido na fanpage do LeiaJá, em vídeo, toda terça-feira, a partir das 19h. Além disso, também é apresentado em duas edições no formato de podcast, as segundas e sextas-feiras.</p><p>Confira mais uma análise a seguir:&nbsp;</p><p>
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A deputada federal e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, iniciou esta segunda-feira (1º) fazendo na rede social uma recapitulação dos últimos acontecimentos envolvendo o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) em tom de crítica. “O governo começa a semana titubeante. A comemoração do golpe ‘flopou’. A viagem a Israel virou problema”, escreveu a petista, fazendo alusão às últimas ações do presidente.

Hoffmann continuou afirmando que “a relação com o Congresso, que está sendo permanentemente desmoralizado por Bolsonaro, continua ruim”. A opinião da deputada rendeu muitas mensagens de apoio e alfinetadas ao que Bolsonaro vem fazendo nas últimas semanas.

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Para finalizar, a deputada disparou que o presidente da República “não tem condições de liderar o país dentro das regras do jogo democrático”. 

A deputada federal e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, utilizou suas redes sociais nessa sexta-feira (22) para criticar o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e seu discurso patriota.

“Bolsonaro, além de envergonhar o Brasil, continua mentindo!”, comentou a deputada, fazendo alusão à fala do atual presidente sobre a relação econômica e social entre Brasil e Estados Unidos.

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Isso porque Bolsonaro afirmou que ele era o primeiro presidente brasileiro não antiamericano nas últimas décadas. “Você é somente o presidente mais antibrasileiro de todos os tempos”, escreveu a petista.

Não é a primeira vez que Gleisi Hoffmann utiliza seus perfis nas redes sociais para alfinetar a gestão do presidente Bolsonaro e de todo seu ministério. Crítica ferrenha do atual governo, Hoffmann é uma figurinha carimbada nos comentários sobre o trabalho desenvolvido pelo PSL.

   Reeleito para comandar a Venezuela com quase 70% dos votos, em disputa que foi boicotada pela oposição, a presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), a senadora Gleisi Hoffmann, prestigiou a posse de Nicólas Maduro, que aconteceu nesta quinta-feira (10). Maduro foi empossado para um mandato de mais seis anos. 

A senadora explicou porque decidiu participar da cerimônia. "Para marcar posição desta grosseira relação do governo Bolsonaro com a Venezuela; fala fino com os Estados Unidos (EUA) e grosso com a Venezuela", expôs durante entrevista ao G1.   

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A deputada eleita também disse que não concorda com a postura do governo Bolsonaro com a Venezuela. Vale destacar que Maduro não foi convidado para a cerimonia de posse de Jair Bolsonaro, que aconteceu no dia 1° de janeiro deste ano.  

Sobre a “ditadura” instalada na Venezuela, a senadora desconversou afirmando que não entra no mérito. “Ele foi eleito dentro do marco constitucional e não nos cabe dar opinião. Ele foi eleito", defendeu. Gleisi ainda falou que “não achamos que é de bom tom o PT ficar comprando briga com vizinhos. Temos que ter solidariedade". 

A presidente petista divulgou uma nota, no site da legenda, no qual disse reconhecer a eleição de Maduro como legítima. “Reconhecemos o voto popular pelo qual Nicolas Maduro foi eleito, conforme regras constitucionais vigentes, enfrentando candidaturas legítimas da oposição democrática", destacou.   

Ainda ressaltou o PT não concorda com a "política intervencionista e golpista incentivada pelos Estados Unidos, com adesão do atual governo brasileiro e outros governos reacionários”. 

Uma das ferrenhas críticas do presidente Jair Bolsonaro (PSL), a presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, questionou se o governo Bolsonaro vai continua brigando com a legenda. Nesta semana, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva orientou que os petistas não comprasse briga com o novo governo e nem batesse boca. Ao invés disso, Lula teria pedido que fosse mostrado todo o legado construído pela legenda. 

“Não adianta fazer discursos verborrágicos contra um inimigo que eles estão criando. Eles ganharam a eleição e vão fazer o que com o Brasil? Vão continuar brigando com o PT?”, indagou Hoffmann. 

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A presidente do PT também questionou quais são as medidas que serão feitas para gerar emprego e melhorar a renda do povo brasileiro. "Nós não sabemos o que vai ser feito na Reforma da previdência, em termos de medidas geração de emprego e de medidas tributárias. É um governo que tem um discurso absolutamente vazio, ideológico, levando a ideologia ao centro do Planalto, e não diz a que veio", criticou. 

Na última quinta-feira (3), ao visitar Lula na prisão, Gleisi comentou que o ex-presidente está muito bem. “Bem disposto fisicamente, bem disposto politicamente, conversamos muito sobre a situação atual do Brasil”, contou. Ela ressaltou que Lula está muito lúcido a respeito do posicionamento que o PT deve ter a partir de agora. Ainda disse que o líder petista contou que se mantém "firme” porque sabe de todo o apoio dos militantes. 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que vai completar nove meses preso na próxima segunda-feira (7), não quer enfrentar o governo Bolsonaro. De acordo com a presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, que visitou o líder petista mais uma vez nessa quinta (3), Lula teria dito que a legenda não deve bater boca e, sim, mostrar o legado construído. A ex-presidente Dilma Rousseff também participou da visita, mas não falou com a imprensa.   

"O que nós temos que fazer não é comprar brigas, bater boca e, sim, defender os direitos do povo. Falar do nosso legado, do que construímos nesses 13 anos no Brasil e mostrar com dados concretos o que precisa ser feito para melhorar a vida da população", disse a senadora.   

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Gleisi também comentou a declaração de Bolsonaro sobre “livrar o país do socialismo", no discurso de posse. “Isso tudo é retórica e discurso de palanque, quero saber como eles vão governar para o povo brasileiro. O que eles têm que dizer é quais são as medidas que serão feitas para gerar emprego e melhorar a renda do povo brasileiro", respondeu.   

A senadora ainda criticou o reajuste do salário mínimo, que ficou abaixo do esperado. Ela afirmou que essa é uma das questões mais preocupantes. “Se tinha uma oportunidade de fato de dar o aumento que estava no orçamento e houve um recuo. Depois, a medida provisória sobre a reestruturação administrativa”. 

Após o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) assinar decreto fixando o salário mínimo em R$ 998 neste ano, o Partido dos Trabalhadores vai reagir. Por meio do Twitter, a presidente da legenda, Gleisi Hoffmann, contou que o partido está preparando um Projeto de Decreto Legislativo (PDC) para garantir salário mínimo de R$ 1.006 e, dessa forma, derrubar uma das primeiras medidas do militar. 

A senadora lembrou que houve reajustes no salário de juízes e promotores. “O Congresso Nacional, que deu 16% de reajuste aos juízes e promotores, tem a obrigação de garantir o salário mínimo de R$ 1.006. A economia que o governo quer fazer não pode cair nas costas dos mais pobres como quer Bolsonaro”, expôs por meio da rede social. 

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O PDC deve passar por uma discussão e votação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. O Congresso está de recesso e retoma as atividades no dia 1° de fevereiro. 

O valor fixado ficou abaixo da estimativa que constava do orçamento da União, de R$ 1.006. O orçamento foi enviado em agosto do ano passado pelo governo Michel Temer ao Congresso Nacional. O reajuste do salário mínimo obedece a uma fórmula que leva em consideração o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes e a variação da inflação, medida pelo INPC, do ano anterior.

Após a decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), em mandar soltar condenados em 2ª instância, a presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, durante coletiva de imprensa, contou que a expectativa é que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja solto ainda nesta quarta-feira (19).

A senadora falou que a legenda está feliz e ressaltou que a decisão do ministro é extremamente importante para o processo legal brasileiro. “É uma ação que alcança o presidente Lula, portanto nós tomamos já todas as medidas judiciais cabíveis para a soltura do presidente. Já entramos com um pedido de alvará de soltura e estamos abrindo mão do exame de corpo de delito para que o presidente possa ser liberado ainda hoje. Estamos acompanhando de perto o desenrolar na Vara de Execuções Penais e achamos que com isso a Justiça acredita no Brasil”, declarou.

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No entanto, ao ser questionada, Hoffmann disse que recursos para reconsiderar a decisão sempre são possíveis. “Nós temos esse histórico, mas estamos falando da decisão de um ministro do Supremo Tribunal Federal que tem uma ação em suas mãos há bastante tempo, portanto acredito em uma decisão bastante amadurecida”. 

 A parlamentar ainda contou que está indo até Curitiba com outros deputados para acompanhar o processo. “Para receber o presidente Lula. Se Deus quiser, a gente ainda tê-lo hoje do nosso lado do lado de fora da Polícia Federal”, enfatizou. 

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, nesta quarta-feira (11), desembarcou no Recife em meio a uma discussão sobre se a legenda vai apoiar o governador Paulo Câmara (PSB) ou se terá candidatura própria, sendo uma das mais cotadas a vereadora do Recife Marília Arraes (PT) na eleição de outubro. No entanto, em coletiva de imprensa nesta noite, no diretório do PT-PE, a senadora desconversou afirmando que a ideia está “amadurecendo” e que alguns encaminhamentos precisam ser feitos nessa fase de pré-campanha.

Apesar da expectativa frustrada sobre alguma novidade, Hoffmann causou ao falar que um dos motivos para vir à capital pernambucana é, primeiramente, para falar sobre a “candidatura” de Lula. “Nós estamos com um calendário de lançamento da candidatura do Lula em todo o Brasil, que iremos fazer agora em julho. Esses lançamentos vai culminar com a inscrição da candidatura dele no dia 15 de agosto em um grande ato em Brasília, que faz parte do nosso calendário”. 

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Gleisi Hoffmann também falou que, em Pernambuco, a Executiva definiu juntos com os movimentos sociais que o lançamento será feito no próximo dia 20 de julho. “Estamos praticamente fechando todos os estados com os lançamentos”, salientou. 

“Agora, no dia 13, teremos o Dia Nacional de Luta pela Liberdade de Lula, pela inocência de Lula. Vamos ter atos, panfletagens, abaixo- assinados em todos os estados brasileiros ao mesmo tempo”, continuou explanando. O PT vem ressaltando, desde que o líder petista foi preso no último dia 7 de abril, que ele será candidato “queiram ou não queiram os juízes”.

 

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, continua otimista quanto à situação do ex-presidente Lula, que se encontra preso desde o último dia 7 de abril, na sede da Polícia Federal, em Curitiba. Durante uma entrevista ao Diário Catarinense, Hoffmann afirmou que “a meta é tirar o Lula de onde ele está no início de agosto”.

A senadora falou que não há justificativa para Lula continuar preso. “Tendo em vista que ele está preso sem provas, num processo que nem o crime está bem tipificado, é uma injustiça o Lula continuar preso. Então, todo nosso esforço jurídico será nesse sentido, de no início de agosto liberarmos o Lula”, declarou.

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Gleisi também avisou que o PT vai registrar a candidatura de Lula no dia 15 de agosto. “Vamos brigar pela candidatura. Não estamos fazendo chicana, não estamos fazendo por fazer. Acreditamos, primeiro, na inocência dele, segundo no apoio popular que ele tem, que é forte, e terceiro que achamos que ele é o nome com condições de conduzir uma saída para o Brasil. Ele já governou esse país. Vamos lutar com tudo que temos para manter a candidatura e ele ser o próximo presidente”.

Nesta terça-feira (3), foi divulgada mais uma carta assinada por Lula. No texto, ele reforça que é inocente e que não cometeu nenhum crime. Ele também garante que é candidato a presidente da República. “Não cometi nenhum crime. Repito: não cometi nenhum crime. Por isso, até que apresentem pelo menos uma prova material que macule minha inocência, sou candidato a Presidente da República. Desafio meus acusadores a apresentar esta prova até o dia 15 de agosto deste ano quando minha candidatura será registrada na Justiça Eleitoral”, reiterou.

 

A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, convocou o mundo árabe para defender a liberdade do ex-presidente Lula. Em um vídeo para a TV Al Jazeera, a senadora da República falou que o líder petista é um “preso político”. 

“Sou a senadora Gleisi Hoffmann, presidente do Partido dos Trabalhadores. Me dirijo ao mundo árabe, através da AL Jazeera, para denunciar que o ex-presidente Lula é um preso político em nosso país. Lula é um grande amigo do mundo árabe. Ao longo da história, o Brasil recebeu milhões de árabes e palestinos, mas Lula foi o único presidente que visitou o Oriente Médio”, declarou na tentativa de convencer quem a assistia. 

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Hoffmann falou que Lula sempre defendeu a existência do Estado palestino e ressaltou que o processo contra ele era ilegal. “Não há nenhuma prova, apenas acusações falsas”, garantiu salientando que a liberdade do ex-presidente está prevista na Constituição Federal. “É um preso político, ele é inocente”, reiterou. 

Ela ainda pontuou que o objetivo era não permitir que Lula fosse candidato porque as pesquisas mostram que ele será eleito. “Mas o povo está resistindo em todos os lugares do país. Convido a todos e a todas para se juntarem nesta luta. Lula Livre”, finalizou. 

 

 

A senadora Gleisi Hoffmann (PT) utilizou o plenário, na tarde desta quarta-feira (22), para dizer que o presidente Michel Temer (PMDB) mentiu ao conceder uma entrevista, ontem (21), afirmando que a reforma não afetará os servidores públicos estaduais e municipais. “Temer se aproveitou da crise da carne para aplicar um golpe nos servidores públicos dentro da reforma da Previdência”.

“Ele anunciou, de última hora, que a reforma ficará restrita aos servidores federais. É importante dizer que essa comunicação é mentirosa. Nós temos, atualmente, 3.533 municípios que não possuem regime próprio de Previdência social. Todos os servidores desses municípios estão no regime geral da Previdência social, que é regulado por lei federal e mantido pelo INSS. Todos esses servidores serão, sim, golpeados pela reforma Temer”, avisou. 

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A petista declarou que o presidente estaria se referindo a 2.037 municípios brasileiros que possuem regime da Previdência próprio. “Mas que convivem com servidores de regime próprio e geral, além dos servidores temporários e comissionados. Trata-se de um novo engodo desse governo. Eles também terão a idade modificada e contribuir por 49 anos para se aposentar, integralmente, e todas as demais maldades da reforma”. 

Para Hoffmann, Temer está perdendo a “batalha da comunicação” sobre os efeitos que definiu como “perversos” de sua reforma. Ela ainda afirmou que o peemedebista está “jogando” a responsabilidade para governadores, prefeitos e legislativos locais levando para eles um desgaste faltando pouco para as eleições de 2018. 

“Ele [Temer] tenta enfraquecer a mobilização popular contra a reforma deixando os servidores a deus dará em lutas isoladas em seus estados. Cada um por si. É bom que os servidores continuem em alerta para essa manobra e continue a luta conta a reforma, que é de todos”, convocou. 

Gleisi Hoffmann ainda disse que a “batalha” contra a reforma está vencendo porque as informações corretas estão sendo levadas à população. “É importante que permaneçamos unidos, pois para quem é golpista não será surpresa se aplicar um novo golpe nos servidores.  Essa reforma é perversa e retira direitos de quem mais precisa”, lamentou. 

Também hoje, data em que se comemora o Dia Mundial da Água, a parlamentar falou que há pouco o que se comemorar. Gleisi contou que, em breve, Temer pode encaminhar ao Congresso Nacional uma proposta para acabar com uma Unidade de Conservação (UC) da Amazônia. 

“E reduzir em 40% a área de outras quatro UCs criadas nos últimos momentos do governo Dilma Rousseff. Em nota de repúdio, ONGs alertam que tal decisão colocaria em risco não só a biodiversidade, mas também o futuro hídrico e econômico do país, já que a Amazônia fornece água suficiente para abastecer grande parte da população brasileira e ainda ao agronegócio do país. Segundo biólogos, o que está em jogo é o esquartejamento definitivo da Amazônia. Lamentável”, escreveu em seu Facebook. 

 

 

 

A senadora Gleisi Hoffmann (PT) utilizou uma frase de Winston Churchill, ex-primeiro-ministro do Reino Unido, para fazer uma retrospectiva deste ano. “Se você vai passar pelo inferno, não pare de andar”, escreveu em artigo divulgado nesta quinta-feira (29). A parlamentar definiu 2016 como “o ano das decepções e de muitas tristezas” e declarou que o  o ano de 2017 será de luta e resistência. 

“Um ano que começou sob o manto da mentira e da hipocrisia daqueles que se aliaram ao que há de mais sórdido na prática política e termina com as imprevisíveis e temerosas consequências resultantes desse espetáculo de insensatez. Tivemos um duro golpe contra a nossa Constituição, contra a vontade soberana do povo, com a derrubada da presidenta Dilma do poder”, disse.

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Hoffmann também citou o ex-presidente Lula, que segundo ela 'foi vergonhosamente caçado e perseguido'. “Bastou sair uma pesquisa dizendo que ele estava em primeiro lugar na intenção de votos da população para que o ativismo político de setores do Ministério Público e do Judiciário voltasse com toda força em mais denúncias e indiciamentos inconsistentes. Não é possível uma liderança como o presidente Lula sofrer, junto com a sua família, um processo de perseguição tão mesquinho e revoltante. Os pesos e medidas do sistema judiciário e da mídia são diferentes, dependendo da pessoa”.

Gleisi Hoffmann também ressaltou que em 2017 deve ser enfrentando "a falsidade" dos grupos midiáticos. "Que têm lado, interesse e manipulam grande parte da opinião pública a seu favor. Será um ano voltado para a coragem e para a caminhada firme e constante em busca de resgatar o Brasil de justiça que estávamos construindo. Não será um ano para lamentos. Será um ano de ação. O Brasil já experimentou outro caminho e foi anestesiado por campanhas enganosas que esconderam os avanços. Mas agora que o povo está experimentando o gosto amargo dos ajustes que a elite impõe, não aceitará”.

Com o declínio da Guerra Fria, o polo de tensão mundial deslocou-se, em especial depois do 11 de setembro. Agora, é com a facção radical do mundo islâmico que os Estados Unidos travam seu combate sem tréguas. Nesse nicho se insere O Homem mais Procurado, filme de Anton Corbijn baseado em romance de John Le Carré.

Há um prólogo, dizendo que foi um descuido de informação alemã que possibilitou o ataque da Al Qaeda aos Estados Unidos em 2001. E que isso não deve se repetir. Essa introdução serve para nos apresentar ao agente Günther Bachmann (Philip Seymour Hoffmann), incumbido de evitar novas ameaças terroristas aos EUA que partam do território alemão. Inútil dizer que trabalha em colaboração com a CIA. E mais óbvio ainda notar que existem rivalidades entre as agências, para não falar em disparidade de métodos e objetivos.

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O Homem mais Procurado pode não ser nenhuma obra-prima. Mas é sempre revigorante assistir a um filme como este, que destoa da aposta no medíocre, na simplificação, nas dualidades tolas entre o bem e o mal. Aqui, as coisas aparecem mescladas. Mesmo porque, como ponto de partida, não se demoniza o mundo islâmico para realçar a bondade norte-americana e o papel dos EUA como pilar do mundo livre. Poupa-se, assim, o espectador da forte conotação ideológica de boa parte do cinema contemporâneo.

A história, como boa trama de espionagem, é bastante complexa. Há um homem, imigrante de origem chechena, que se refugia na comunidade islâmica de Hamburgo enquanto tenta apoderar-se da fortuna do pai, depositada num banco. Issa Karpov (Grigoriy Dobrying) entra ilegalmente na Alemanha e traz em seu corpo as marcas da tortura sofrida em uma prisão russa. Ele, que busca uma saída e uma salvação será, progressivamente, presa das intrincadas teias de agências de espionagem rivais, cada qual obedecendo a interesses específicos. Nesse emaranhado, o valor da vida humana é nulo.

Günther Bachamann tenta conduzir tudo a uma situação em que possa salvar o homem. Em meio a problemas pessoais, Bachmann parece apegar-se a esse resquício de dignidade humana numa profissão em que sentimentos parecem perfumaria. Ou apenas fraqueza. Talvez veja aí uma saída pessoal, uma espécie de redenção após haver chafurdado durante muito tempo em ambiente em que os homens revelam o que têm de pior. Nesse emaranhado, interesses econômicos e políticos se cruzam e se contradizem, formando um tecido intrincado e quase ininteligível. Por isso, quando a agente da CIA diz que o objetivo de tudo aquilo é apenas tornar o mundo um lugar mais seguro, sentimos o que há de irrisório nessa frase feita.

Através do personagem de Günther Bachmann nos é devolvida nada menos que a complexidade do mundo, que em geral o cinema nos rouba. Pesam muito aqui, para a densidade do personagem, tanto o registro em que Anton Corbijn coloca o filme quanto a personalidade de Seymour Hoffmann. Corbijn trabalha numa paleta de cores desmaiadas e com frequência opressivas. Paleta essa ideal para o ator, que se move bem com personagens sombrios, angustiados, problemáticos. No caso, Bachmann parece se adequar de maneira particularmente trágica ao final da vida de Hoffmann. De toda forma, sempre que virmos este O Homem mais Procurado, não conseguiremos evitar o pensamento de que foi o último papel completo de um grande ator, que abreviou a vida voluntariamente.

O filme tem alguns pontos mais frágeis. O primeiro, uma trama às vezes tão intrincada que pode derrotar o espectador mais solidário. Outra, o fato de ser um norte-americano a interpretar um agente alemão que fala inglês o tempo todo. Essa escolha cobra um determinado preço que abala o realismo em determinadas passagens. Mas o fato é que a integridade da interpretação de Philip Seymour Hoffmann e a maneira como o filme retrata o mundo contemporâneo, em sua complexidade e impiedade, o resgatam de pequenos problemas.

Um tom de melancolia impregna toda a história, do princípio ao fim. E dela emana a estranha beleza dessa obra-testamento de um grande ator. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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