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Está disponível para a população idosa de Olinda, a partir deste sábado (18), o agendamento da terceira dose ou dose de reforço, da vacina contra a Covid-19. Podem agendar através do site (www.olinda.pe.gov.br) pessoas com idade a partir de 70 anos e pessoas com alto grau de imunopressão. A vacinação, que segue as orientações das autoridades de saúde do Governo do Estado, começa a ser aplicada na segunda-feira (20), nos locais disponibilizados pela Secretaria de Saúde. 

O critério para as pessoas a partir dos 70 anos receberem o reforço é ter no mínimo um prazo de seis meses da data que completou o esquema vacinal (segunda dose). Já para as pessoas com imunossupressão, o prazo mínimo é de 28 dias da data que completou o esquema vacinal. 

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Os documentos necessários para anexar no site da Prefeitura Municipal de Olinda e também apresentar no ponto de vacinação são: documento com foto , CPF, comprovante de residência, cartão de vacina (Covid-19) e laudo médico ou receituário (com carimbo do médico e datado). 

Para os acamados com a idade preconizada (70 anos ou mais), o responsável deverá fazer contato pelo fone (81) 9.9191.5891 e realizar agendamento. As pessoas idosas que residem em Instituições de Longa Permanência (ILPI) não precisarão de agendamento. As equipes de vacinadores visitarão as unidades. 

 

Dentro da campanha de imunização contra a Covid-19, a prefeitura do Rio de Janeiro aplica nesta terça-feira (14) a dose de reforço nos idosos de 94 anos ou mais. Esta etapa começou na segunda (13), com a vacinação extra das pessoas com 95 anos ou mais, e segue o calendário com idade decrescente. Dessa forma, no sábado será a vez dos idosos de 90 anos ou mais.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a dose de reforço será aplicada em quem tomou as duas primeiras na capital e requer intervalo de pelo menos três meses da segunda dose. Serão utilizadas para o reforço as vacinas da Pfizer e da AstraZeneca/Fiocruz, dependendo da disponibilidade.

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A repescagem de primeira dose esta semana continua para pessoas com deficiência com 12 anos ou mais, gestantes, puérperas e lactantes, além do público a partir de 22 anos. Amanhã, será retomada a imunização dos adolescentes, com meninas de 14 anos. Os meninos dessa idade devem comparecer aos postos na sexta-feira.

Datas

A confirmação das datas para aplicação nos adolescentes de 13 e 12 anos será divulgada quando a prefeitura receber novas doses da Pfizer, única vacina liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para esse público.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que recebeu na tarde de ontem (13) 464.490 doses da Pfizer, a serem destinadas para primeira e segunda aplicação. A distribuição para os municípios do estado do Rio começou a ser feita ainda ontem e será concluída até amanhã.

A vacinação na cidade do Rio de Janeiro já contemplou 79,7% da população com a primeira dose e 45,4% com o esquema completo. Considerada a população-alvo, a partir de 12 anos, já foram atingidos 93% com a D1 e 52,8% com as duas aplicações ou a dose única da Jansen.

No estado, os dados oficiais indicam 10.988.356 pessoas com a D1, o que corresponde a 62,92% da população. Ao todo, 5.388.516 receberam a D2 e 337.159 a dose única, o que significa que 32,79% da população do estado do Rio completaram o esquema vacinal contra a covid-19.

Nesta sexta-feira (10), a Prefeitura do Recife divulgou que, a partir deste sábado (11), as pessoas com 70 anos ou mais que já tomaram as duas doses da vacina há, pelo menos, seis meses, receberão a dose de reforço contra a Covid-19. O agendamento para este grupo estará disponível a partir das 20h de hoje no Conecta Recife.

Ao todo, 15.636 pessoas fazem parte do novo grupo contemplado com a dose adicional. Este público apto a tomar a vacina de reforço deverá realizar o agendamento por meio do site ou aplicativo do Conecta Recife, assim como nas doses anteriores, e levar no dia escolhido o documento de identificação e um comprovante de que já completou o ciclo vacinal.

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A prefeitura salienta que será válido tanto o cartão de vacinação como o Certificado Digital de Vacinação, que está disponível no Conecta Recife. Conforme orientação do Ministério da Saúde, a dose de reforço será feita, preferencialmente, com o imunizante da Pfizer, independentemente da vacina aplicada na primeira e segunda dose. A combinação das vacinas é recomendada pelo órgão federal após estudos aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) comprovarem que a resposta imunológica contra a covid-19 não é comprometida pela intercambialidade dos imunizantes.

Adolescentes de 12 a 14 anos sem comorbidade começam a ser vacinados contra a Covid-19 nesta segunda-feira (6) na capital paulista. A expectativa é a de vacinar cerca de 360 mil pessoas. Nesta segunda-feira, começa também a vacinação de dose adicional para idosos com a dose adicional para idosos acima de 90 anos, que segue até o dia 12 de setembro, com expectativa de público de 52 mil pessoas. Toda a rede de unidade básica de saúde estará aberta para a vacinação do público elegível para a primeira e segunda dose.

Segundo a prefeitura de São Paulo, os idosos devem comparecer a uma unidade de saúde, com o comprovante de vacinação, com as duas doses, documento com foto e comprovante de residência. Com relação aos pacientes acamados em domicílio, a vacinação é feita pela equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência do usuário, assim como nas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs).

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Adolescentes

Os adolescentes devem ser acompanhados pelos pais ou responsável no ato da vacinação. No caso de impossibilidade desse acompanhamento, é preciso ir com um adulto e apresentar autorização assinada por um responsável. Os menores de 18 anos recebem o imunizante da Pfizer que é o único liberado, até o momento, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para esse grupo.

Para receber a dose é obrigatório apresentar documentos pessoais, preferencialmente Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e cartão do Sistema Único de Saúde (SUS), além de um comprovante de endereço da cidade de São Paulo, de forma física ou digital. No caso dos adolescentes são aceitos documentos em nome dos pais.

Cadastro

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) orienta ainda que seja feito o preenchimento do pré-cadastro no site Vacina Já para agilizar o tempo de atendimento nos postos de vacinação. Basta inserir dados como nome completo, CPF, endereço, telefone e data de nascimento. A SMS recomenda ainda que antes de se deslocar a um posto, o munícipe consulte a movimentação de cada local na página De Olho na Fila para escolher o melhor momento para se vacinar.

A lista completa de postos está na página Vacina Sampa.

Os moradores de Serrana, no interior paulista, com idade acima de 60 anos, começam a receber a terceira dose de vacina contra a covid-19 na próxima segunda-feira (6). Segundo o Instituto Butantan, serão vacinados cerca de 5 mil idosos residentes no município.

A aplicação da terceira dose em Serrana é parte do estudo que está sendo desenvolvido na cidade desde o começo do ano para avaliar a eficiência do imunizante CoronaVac, que é produzido pelo Instituto Butantan e o laboratório chinês Sinovac.

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Chamado de Projeto S, o estudo clínico de efetividade da CoronaVac em Serrana teve início em fevereiro, com a vacinação em massa de toda a população adulta da cidade até abril. Após a vacinação em massa, o município passou a apresentar queda de 95% no número de mortes por covid-19 e de 86% nas internações e 80% em casos sintomáticos da doença.

“O Projeto S foi inovador em termos de análise de efetividade vacinal em grande escala. Um estudo clínico escalonado que deu resultados extremamente importantes”, disse o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas.

A redução dos indicadores da pandemia foi constatada com a comparação dos dados registrados antes e depois que cerca de 27 mil moradores com mais de 18 anos receberam duas doses da vacina do Butantan, com intervalo de 28 dias entre a primeira e a segunda aplicação.

A terceira dose de vacina para idosos tem sido recomendada por especialistas porque foi observada uma queda na proteção desse público. De acordo com os especialistas, a dose extra também é necessária por causa da variante Delta, que surgiu na Índia e vem provocando aumento de casos de covid-19 em todo o mundo.

“Serrana é um verdadeiro laboratório epidemiológico, e isso vai permitir o acompanhamento de uma possível ameaça representada pela variante Delta”, disse Covas.

 

No mesmo dia em que começou a vacinar adolescentes de 17 anos contra a Covid-19, a prefeitura do Rio de Janeiro anunciou, na noite desta quinta-feira (26) o calendário de vacinação para adolescentes com 12 anos ou mais e para idosos a partir de 60 anos. Os adolescentes poderão tomar a primeira dose até o dia 14 de setembro, enquanto aos idosos será ministrada a terceira dose, chamada de reforço, de 1º de setembro a 30 de outubro. Só serão atendidos os idosos que tenham tomado a segunda dose há pelo menos seis meses.

Na quinta-feira foram vacinadas as meninas de 17 anos; nesta sexta, 27, será a vez dos meninos dessa idade, e no sábado, 28, haverá repescagem para quem tem 17 anos ou mais. Na próxima semana serão vacinadas meninas de 16 anos (dia 30), meninos dessa idade (dia 31), na quarta (1º) haverá repescagem para todos com 16 anos ou mais, na quinta (2) será a vez de meninas de 15 anos e na sexta (3), de meninos dessa idade. Devido à incerteza quanto à entrega de doses das vacinas pelo Ministério da Saúde, a prefeitura só havia confirmado esse trecho do calendário de vacinação.

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Mas na noite desta quinta, pelo Twitter, o prefeito Eduardo Paes (PSD) anunciou que no sábado da semana que vem (4) haverá repescagem para pessoas de 15 anos ou mais, na segunda (6) será a vez de meninas de 14 anos, na quarta (8) meninos dessa idade, na quinta (9) meninas de 13 anos, na sexta (10) meninos dessa idade e no sábado será dia de repescagem para quem tem 13 anos ou mais. Na segunda (13) serão vacinadas meninas de 12 anos e na terça (14) a vacinação dos adolescentes termina atendendo os meninos de 12 anos.

Idosos

A aplicação da dose de reforço aos idosos vai começar em 1º de setembro e nos dez primeiros dias serão atendidos apenas moradores de instituições de longa permanência, como asilos e casas de repouso.

Em 13 de setembro vai começar a vacinação para todos os idosos com 95 anos ou mais; no dia 14 será a vez dos idosos com 94 anos ou mais, e assim sucessivamente, reduzindo em um ano a idade atendida a cada dia, de segunda a sábado, até 22 de outubro, quando será a vez dos idosos com 62 anos ou mais. No dia 23 seguirão sendo atendidos os idosos de 62 anos, e aqueles de 61 anos terão três dias para se vacinar (25, 26 e 27 de outubro). Os idosos de 60 anos também terão três dias (28, 29 e 30 de outubro), sendo que nesses dias poderão ser atendidos idosos com mais idade que ainda não tenham recebido a dose de reforço.

Assim, a prefeitura prevê que em 30 de outubro todos os idosos tenham recebido a terceira dose do imunizante.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou a aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19 a partir do dia 15 de setembro em idosos com mais de 70 anos e imunossuprimidos. Na segunda-feira (23) o secretário executivo da Pasta, Rodrigo Cruz, antecipou, em entrevista ao Papo do Editor, do Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que a aplicação da dose de reforço começaria em meados de setembro.

Também a partir de 15 de setembro, o ministério vai reduzir o intervalo da aplicação da segunda dose dos imunizantes da Pfizer e Astrazeneca das atuais 12 semanas para oito semanas.

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A decisão foi tomada em reunião do ministério na noite desta terça-feira, 24, e anunciada pelo ministro logo depois do encontro em conversa com jornalistas. De acordo com o ministro, no dia 10 de setembro, a pasta finalizará a distribuição de imunizantes para a aplicação da primeira dose em toda a população brasileira com mais de 18 anos, o que abre espaço para a antecipação e o reforço vacinal anunciado.

A partir do dia 15 de setembro, serão enviadas aos Estados as doses de reforço para os imunossuprimidos - pessoas com câncer ou transplantados, por exemplo - que tenham tomado a segunda dose há pelo menos 28 dias e de idosos com mais de 70 anos que tenham tomado a segunda há pelo menos seis meses.

A aplicação nos idosos seguirá ordem cronológica, do mais velho para o novo. A Saúde aguarda a conclusão de um estudo para decidir como será a aplicação da terceira dose em profissionais de saúde e pessoas com menos de 70 anos.

O Ministério da Saúde estudará ainda a possibilidade de imunização cruzada entre as vacinas da Astrazeneca e Pfizer, mas isso será feito somente em caso de necessidade.

Doses

Na entrevista ao Broadcast Político, o secretário executivo disse que há doses suficientes para imunizar todos os idosos e profissionais de saúde com a terceira dose até o fim do ano, população que soma 12 milhões de pessoas.

Cruz disse que toda a população brasileira poderá ser revacinada em 2022 se os estudos concluírem que isso será necessário. Até o fim do ano, o Brasil receberá 600 milhões de doses, que poderão inclusive ser mantidas congeladas para uso numa eventual campanha de reforço no próximo ano.

Há ainda 180 milhões de doses da Astrazeneca produzida no Brasil já contratadas para 2022, o que seria suficiente para uma dose de reforço em toda a população vacinável no ano que vem.

"A mensagem que a gente passa para a população é de tranquilidade, de que não vai faltar orçamento, quer seja por uma antecipação de aquisição, quer seja para o orçamento de 2022. Mas não faltará imunizantes para que a gente consiga imunizar a população brasileira de acordo com o que está cientificamente determinado", afirmou.

O município do Rio de Janeiro anunciou que começará a aplicar a terceira dose da vacina contra Covid-19 em idosos a partir de setembro. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, os primeiros a receber o reforço da imunização serão aqueles que moram em asilos ou abrigos e que tenham tomado a segunda dose há seis meses ou mais.

A vacinação dessas pessoas será feita de 1º a 10 de setembro. O reforço será dado independentemente do tipo de imunizante utilizado nas duas primeiras doses.

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Adolescentes

A secretaria também informou que iniciará a vacinação de adolescentes sem deficiência na quinta-feira (26), segundo o calendário: meninas com 17 anos (dia 26), meninos com 17 anos (dia 27), repescagem para quem tem 17 anos ou mais (dia 28), meninas de 16 anos (dia 30), meninos de 16 anos (dia 31), repescagem para quem tem 16 anos ou mais (dia 1º de setembro), meninas de 15 anos (dia 2) e meninos de 15 anos (dia 3).

Continuam sendo imunizadas também as pessoas com deficiência, gestantes, puérperas e lactantes com 12 anos ou mais.

Na manhã desta terça-feira (24), a Polícia Federal de Pernambuco cumpriu um mandado de busca e apreensão em Paulista, no Grande Recife. As autoridades investigam fraudes em 708 benefícios previdenciários destinados a idosos, com prejuízo em torno R$ 39 milhões.

Conforme a Operação Nati Ficto, os benefícios eram concedidos por meio de documentação falsa, utilizada para comprovar idade superior a 65 anos. Anteriormente, a PF informou que o mandado foi cumprido em Gravatá.

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Caso o esquema não tivesse sido descoberto, a estimativa de prejuízo futuro aos cofres públicos gira em torno de R$ 124 milhões, projeta a PF.

A expectativa é por novas etapas da investigação, que identificou os crimes de estelionato qualificado e inserção de dados falsos em sistema de informações. Caso os suspeitos sejam autuados e condenados, as penas somadas podem atingir até 17 anos de prisão.

A secretaria municipal de Saúde do Rio de Janeiro planeja iniciar em setembro a aplicação da terceira dose da vacina contra a covid-19 aos idosos a partir de 60 anos que tenham tomado a segunda dose há pelo menos seis meses. Os primeiros a ser atendidos serão idosos que estão em instituições de longa permanência, como asilos e casas de repouso.

Nesta segunda-feira, 23, a aplicação dessa dose de reforço aos idosos foi recomendada pelo Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19, da Prefeitura do Rio, que debateu o tema em reunião extraordinária.

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A vacinação será feita com doses das vacinas Pfizer ou AstraZeneca, independentemente da vacina recebida pelo idoso nas duas doses anteriores, e o calendário de vacinação será divulgado pela secretaria "dentro de alguns dias", segundo nota emitida pela pasta.

O calendário será escalonado, como tem sido toda a vacinação contra covid-19, e a previsão é que se estenda até novembro.

Novo estudo da Fiocruz revela que estão subindo os indicadores de casos e mortes pela covid-19 entre idosos no Rio de Janeiro. O número de pessoas com mais de 80 anos internadas no Estado atingiu o maior patamar desde o início da pandemia: 848 em uma semana, com 175 mortos.

É a primeira vez, desde fevereiro, que a quantidade de mortos pela doença aumenta entre as pessoas com mais de 60 anos. A Secretaria Municipal de Saúde do Rio contabiliza alta de 10% nas hospitalizações, em todas as faixas etárias, e já reabre leitos covid que haviam sido fechados.

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Os pesquisadores da Fiocruz ainda estão trabalhando nos dados de São Paulo. Adiantam, porém, que a tendência de aumento de casos e mortes entre idosos paulistas é similar à do Rio.

Segundo os pesquisadores, três fatores podem explicar a escalada da covid entre os idosos. Um dos motivos é o relaxamento das medidas restritivas e o outro é a perda gradativa da proteção vacinal entre os mais velhos - os imunizantes previnem contra casos graves de covid-19, mas não eliminam completamente esse risco, sobretudo nos grupos mais vulneráveis, como idosos.

Fator Delta

Outro problema é a variante Delta, mais transmissível, que se espalha com rapidez no Rio. Segundo a Universidade Federal do Rio (UFRJ), essa cepa já origina por 56,6% dos casos - pelo menos dos sequenciados geneticamente. O prefeito Eduardo Paes (PSD) disse que o Rio já é o "epicentro" da variante Delta no País.

"O que temos por enquanto são hipóteses", frisou Leonardo Bastos, que participou do levantamento. "Mas houve relaxamento das medidas restritivas e um aumento da transmissão do vírus. Além disso, as vacinas não são 100% efetivas, e o vírus chega às pessoas. Há perda da imunidade da vacina, principalmente no pessoal que já tomou as duas doses há mais de seis meses", acrescenta ele, lembrando também da Delta.

Para o pesquisador Marcelo Gomes da Fiocruz, que também participou do levantamento, o aumento do número de casos não significa que as vacinas sejam ineficazes. "Se não tivesse a vacina, esses números seriam ainda maiores", afirmou o pesquisador. "Se a gente reduz as medidas de restrição, facilita a transmissão do vírus e acaba afetando também a população já vacinada", adverte. E acrescenta: "Junte-se a isso uma variante mais transmissível, e temos um cenário preocupante."

Os dados da Fiocruz foram calculados com base em um método estatístico, o "nowcasting". Ele faz uma projeção baseada nos números das semanas anteriores para compensar o atraso nas notificações e ter indicadores em tempo real.

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, afirmou ontem que já reabriu 60 leitos da rede municipal para covid-19 que haviam sido fechados. "A gente já tinha a expectativa de um aumento no número de casos de covid no inverno, que é uma época de maior número de doenças gripais, mas tivemos outro fator agravante, que é a entrada da Delta", afirmou Soranz. "Houve aumento no número de casos, mas também aumento de internações. Precisamos reforçar o uso de máscara, o respeito às medidas restritivas, e a vacinação.

De acordo com a secretaria, 93% dos idosos já estão vacinados com as duas doses. O governo do Estado e a Prefeitura já avaliam a possibilidade de uma terceira dose de reforço para os maiores de 60 anos.

"Se a perda da imunidade for confirmada, então teremos que vacinar o pessoal mais velho, não tem jeito", disse Leonardo Bastos. "Mas isso ainda não está totalmente estabelecido. A explicação para o aumento de internações pode ser porque relaxamos medidas de restrição ou pela chegada da Delta, mais transmissível", acrescenta.

O avanço da nova cepa também já fez a prefeitura do Rio de Janeiro pedir mais doses de vacina ao governo federal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Idosos da Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro, vão receber ainda em agosto uma terceira dose de vacinas contra Covid-19 como reforço da imunização. A iniciativa foi informada nesta segunda-feira (16) pelo secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz, ao afirmar que as doses serão aplicadas como parte do estudo realizado na ilha em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz.

O projeto de vacinação em massa no bairro insular alcançou 96% de adesão na primeira dose e 85% na segunda, aplicada nesse domingo (15). Pesquisadores também realizam monitoramento sorológico nos voluntários do estudo, que acompanha também pessoas que não podem ser vacinadas, como as crianças.

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A pesquisa pretende conferir o impacto da imunização em massa na circulação do vírus e na formação de uma proteção coletiva contra a doença, que beneficia também quem não pode se vacinar. Com a aplicação da terceira dose em idosos, passará a fazer parte do estudo a observação dos efeitos da vacinação heteróloga, quando são aplicadas doses de vacinas diferentes contra uma mesma doença.

"Essa vacinação em Paquetá com a terceira dose vai poder mostrar como funciona a segurança da vacina heteróloga na terceira dose e também vai poder mostrar como acontece a produção de anticorpos dessa vacinação nessa população", disse o secretário de saúde da capital fluminense.

Segundo Soranz, os idosos de Paquetá serão divididos em dois grupos e receberão doses das vacinas AstraZeneca e Pfizer. Ele afirma que é provável que a vacinação de idosos com a terceira dose se estenda a toda a cidade, e considerou importante que tanto o município quanto o Ministério da Saúde se prepararem para essa possibilidade.

"É muito importante planejar essa aplicação, porque, se ela for necessária, a gente precisa ter vacina para continuar o calendário.

A morte do ator Tarcísio Meira, de 85 anos, vítima da covid-19, e o aumento de internações de idosos no Rio e em São Paulo levantaram o debate no Brasil sobre a necessidade de dar uma terceira dose para os idosos. Especialistas ouvidos pelo Estadão dizem que a revacinação para essa faixa etária será necessária, mas veem com ressalvas uma injeção extra agora, uma vez que boa parte dos adultos brasileiros ainda não foi completamente imunizada. Outros países, como Chile e Israel, já aplicam o reforço em grupos mais vulneráveis.

Tarcísio Meira já havia completado a vacinação contra a covid-19 em março, mas não há confirmação sobre qual imunizante. Internado desde 6 de agosto no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, o artista foi intubado, mas não resistiu. A mulher dele, a atriz Glória Menezes, de 86 anos, também foi internada, com quadro mais leve.

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A morte do ator não sugere ineficácia das vacinas. Em um momento de alta circulação do vírus, as infecções - mesmo em pessoas vacinadas - podem ocorrer. No caso de idosos que receberam as doses, os quadros podem evoluir para a morte, embora os riscos sejam pequenos. Os mais velhos e as pessoas imunocomprometidas, como pacientes de câncer, têm sistema imunológico mais enfraquecido e a produção de anticorpos - para qualquer vacina - é menor e cai com o tempo.

Carla Domingues, epidemiologista e ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), afirma que ainda faltam evidências científicas para definir a melhor estratégia de revacinação. Também diz que dados sobre internações e mortes de idosos vacinados não são conclusivos para que o País corra para dar a 3ª dose a esta faixa etária. "Essa decisão não pode ser tomada de forma assoberbada."

Estudo conduzido pela Fiocruz com pesquisadores do Observatório Covid-19 BR projetou aumento de internações de idosos com covid-19 nas últimas semanas. Em São Paulo, segundo os dados compilados pelo grupo, o crescimento ocorre tanto na faixa etária de 70 a 79 anos quanto na de idosos com mais de 80 - a subida é maior neste último grupo.

Os números não permitem dizer que o aumento de internações tem relação com a diminuição da proteção das vacinas, mas essa é uma das hipóteses, segundo Leonardo Bastos, do Programa de Computação Científica da Fiocruz. "A diferença entre os grupos é a cobertura vacinal. Eles (os idosos de mais de 70) receberam a vacina antes."

Os dados de internação da Fiocruz são projeções a partir de números oficiais do Ministério da Saúde, registrados com atraso. Para fazer a análise, os pesquisadores "aprendem" com o a demora de registros e estimam a situação real vivida nos hospitais. No Estado do Rio, a alta de internações é mais acentuada entre os maiores de 80, mas também já foi verificada na faixa etária de 60 a 69 anos em agosto.

Em julho, o Ministério da Saúde iniciou pesquisa para indicar a necessidade da 3ª dose para idosos que tomaram a Coronavac. O Estadão apurou que a câmara técnica do Plano Nacional de Imunização (PNI) vai discutir nesta sexta-feira a tendência de internações de idosos. Oficialmente, o ministério diz apenas que acompanha estudos de efetividade das vacinas e, "caso seja necessária a administração de doses adicionais, o tema será levado à Câmara Técnica Assessora em Imunização e Doenças Transmissíveis".

"É premente que o Ministério da Saúde estude o assunto para planejar", diz Carla. Antes de iniciar a 3ª dose, porém, ela acredita que o Brasil precisa acelerar a vacinação com a segunda dose, considerando o avanço da variante Delta, mais transmissível. Estudos já demonstraram que só uma dose das vacinas não protege contra a cepa. A possibilidade de revacinação, segundo a epidemiologista, deve ser estudada para todas os imunizantes - e não apenas para a Coronavac. Mas já se sabe que vacinas produzidas com vírus inativado, como é o caso da Coronavac, exigirão reforço no futuro.

No exterior, campanha do reforço já começou

Nos países que estão mais à frente na cobertura vacinal, a estratégia de revacinação já começou. É o caso de Israel, que iniciou este mês a aplicação da 3ª dose do imunizante da Pfizer em maiores de 60 anos. O país tem 62% da população totalmente imunizada graças a uma rápida campanha que começou em dezembro. No Brasil, só 22,4% da população tomou as duas doses.

Nos Estados Unidos, que têm metade da população totalmente imunizada, a Food and Drug Administration (FDA) analisa a liberação de doses de reforço contra a para pessoas imunocomprometidas. E, nesta quarta-feira, vacinados com duas doses da Coronavac no Chile começaram a receber uma 3ª dose da vacina da AstraZeneca.

A 3ª dose no Chile começou a ser aplicada para maiores de 86 anos, mas o plano nacional contempla vacinar com a dose extra os maiores de 55 anos nas próximas quatro semanas. O país andino conduziu uma das campanhas de vacinação mais eficientes do mundo, que já alcançou 82% do público-alvo com duas doses e quase 87% com uma dose.

Para a epidemiologista Ethel Maciel, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), o Brasil tem dificuldades de fazer esse debate porque parte significativa da população ainda não tomou nenhuma dose. "O Brasil precisa fazer esforços para ter mais doses e proteger as pessoas que têm diminuição da resposta imunológica."

Em Estados ou municípios com vacinação mais adiantada, o dilema de prioridades se impõe. A capital paulista, por exemplo, deve iniciar a vacinação de adolescentes este mês - e disse aguardar definição do Ministério da Saúde e do governo do Estado para planejar a 3ª dose aos idosos. Procurado sobre a intenção de aplicar a dose extra, o governo estadual paulista não respondeu. A prefeitura do Rio já informou que pretende aplicar uma terceira dose de vacinas em idosos antes do mês de outubro.

Ao Estadão, o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse que, embora estudos da Sinovac já tenham mostrado que uma dose adicional potencializa a resposta imunológica no caso da Coronavac, "não podemos pensar em um novo ciclo quando apenas pouco mais de 20% da população recebeu a segunda dose" da vacina. "Temos de ter uma imunização de porcentual elevado, de 80% a 85% da população com as duas doses, para, inclusive, termos uma resistência maior às variantes", afirmou. Ele lembra que a Organização Mundial de Saúde não recomenda a terceira dose enquanto a cobertura entre adultos nos países segue baixa.

Segundo Ethel, uma eventual decisão de postergar a vacinação de adolescentes para atender idosos é complexa. "É difícil tomar decisões no cenário de escassez, não deveríamos ter de fazer essa escolha. E nossos adolescentes também merecem ser vacinados". Ela destaca que os EUA vêm registrando aumento de internações entre crianças e adolescentes, associado à variante Delta.

Uma saída nesse caso, diz, seria destinar a Coronavac para adolescentes e aplicar vacinas de RNA, como a da Pfizer, nos idosos. Estudos mostraram boa eficácia da Coronavac em crianças, mas o imunizante ainda não está aprovado no Brasil para esta faixa etária. O Butantan, responsável pela produção da Coronavac, aguarda a liberação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Já na opinião do infectologista Evaldo Stanislau, do Hospital das Clínicas da USP, uma vez observada alta de internações em idosos, a vacinação de adolescentes deveria ser adiada um pouco para dar preferência aos idosos. E medidas não farmacológicas têm de ser intensificadas no Brasil, segundo os especialistas. "Como estamos com transmissão acelerada, não tem medida única. Mesmo que a 3ª dose possa acontecer, precisamos usar máscara", diz Ethel. Outras medidas, como o distanciamento social, continuam recomendadas. (Colaborou Roberta Jansen)

O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) promove, em Garanhuns, Agreste de Pernambuco, curso de informática exclusivo para idosos. Uso de programas de edição de texto, internet, navegadores e sistema operacional Windows são os assuntos previstos para a qualificação.

As aulas serão iniciadas no dia 31 de agosto, com encontros às terças e quintas-feiras, das 9h às 12h. O Senac promete seguir protocolos de segurança contra a Covid-19, como uso de álcool em gel e distanciamento social.

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Os alunos devem ter, pelo menos, 50 anos de idade, bem como é necessário que comprovem ensino fundamental completo. As inscrições podem ser feitas de maneira on-line, pelo site do Senac.

As aulas serão realizadas na unidade do Senac em Garanhuns, situada na Rua Maria Ramos, 22, no bairro de Heliópolis. Informações sobre o investimento no curso podem ser obtidas pelos telefones (87) 3764-2703 ou 2700.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), disse nesta sexta-feira (6) que o município pretende aplicar uma terceira dose de vacinas em idosos antes mesmo de outubro. Citando exemplo de "vários países", o prefeito ressaltou que o Rio também está trabalhando nesse sentido.

"Há a possibilidade de anteciparmos algo que estávamos prevendo para outubro, que é a terceira dose para idosos. Estamos trabalhando nessa direção. Óbvio, ainda é uma discussão em nível federal, mas vários países estão fazendo, tomando essa atitude", afirmou, sem fazer referência a algum imunizante em específico. "Quero reforçar aqui o desejo da prefeitura do Rio de Janeiro em dar a terceira dose para idosos."

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Além de uma rodada adicional de imunizante aos mais velhos, o Rio está analisando a possibilidade também de antecipar a segunda dose pra quem recebeu a vacina da Pfizer. A intenção é que isso aconteça assim que toda a população adulta da cidade estiver vacinada com a primeira dose. Pelo atual calendário, isso acontecerá até o próximo dia 18.

Os anúncios foram feitos durante a divulgação do boletim epidemiológico na cidade. Na ocasião, o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, informou que o Ministério da Saúde atrasou novamente a entrega de vacinas: o lote que estava previsto para ser entregue na noite de quinta-feira não chegou, e a promessa é de que ele será entregue na noite desta sexta.

Ainda assim, o adiamento já causou impacto. O prefeito Eduardo Paes pediu para as pessoas cheguem a partir das 10h aos pontos de vacinação, para dar tempo de os imunizantes serem distribuídos.

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Se o receio de contrair Covid-19 privava o público idoso das manifestações de rua pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro, o medo do vírus em aglomerações foi reparado com a segurança de completar o ciclo de imunização. No Centro do Recife, o ato #24J deste sábado (24), reuniu mais representantes da faixa etária, que suportaram a passeata pela Avenida Conde da Boa Vista para garantir seu direito de manifestação.

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“É um exemplo para as outras gerações”, ressaltou a aposentada Diná Gasparini, de 75 anos. Em seu terceiro ato contra o Governo Federal na capital, nem o trajeto de aproximadamente 2,3 km, nem a temperatura em torno de 27 °C, foram capazes de lhe segurar em casa.

“Eu acho que não é mais questão de segurança. É questão de obrigatoriedade de nós estarmos na rua. Tomou as duas doses, tem que vir para a rua”, convoca a aposentada.

A servidora pública Maria Lima conta que até perdeu as contas de quantas manifestações pela destituição de Bolsonaro já participou. “É pra gente mostrar que tá tudo errado e que tem botar esse genocida pra fora. Não tem outro meio”, disparou.

Assim como Diná, apesar das duas doses aplicadas, ela manteve a máscara de proteção e as possíveis recomendações sanitárias em um ato que reuniu milhares de pessoas. “Tô mais segura por conta da vacina. Depois da vacina, eu ainda tive Covid, mas sem nenhum sintoma”, garantiu.

Conforme dados apresentados pelo ‘Vacinômetro’ da Prefeitura do Recife, até o momento, 1.156.052 doses já foram aplicadas no município, porém, apenas 365.570 pessoas concluiu o esquema vacinal.

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Uma pesquisa feita pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) constatou que o esquema vacinal completo contra Covid-19 (duas doses) garante taxas de efetividade médias de 79,8% em pessoas com 60 a 80 anos e de 70,3% em idosos com mais de 80 anos.

Considerando-se uma média daqueles que receberam o esquema vacinal completo e aqueles que tomaram apenas a primeira dose, as taxas de efetividade ficam em 73,7% em idosos com até 79 anos e de 63% em pessoas com 80 anos ou mais.

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O estudo considerou os imunizados com CoronaVac e AstraZeneca e foi feito com base em registros de hospitalização e morte por síndrome respiratória aguda grave (SRAG), o que permitiu avaliar a efetividade em relação à redução de casos graves e óbitos.

As duas vacinas têm, no entanto, taxas diferentes. Na CoronaVac, por exemplo, a taxa de efetividade para pessoas com esquema vacinal completo é de 79,6% para pessoas com 60 a 79 anos e de 68,8% em idosos com 80 anos ou mais.

Se forem considerados todos os imunizados, ou seja, aqueles com esquema vacinal completo e os que tomaram apenas a primeira dose, as taxas são de 70,3% em pessoas com 60 a 79 anos e de 62,9% em idosos com 80 anos ou mais, no caso da CoronaVac.

Para a AstraZeneca, no entanto, não foi possível avaliar a efetividade com o esquema vacinal completo, já que a segunda dose só é aplicada três meses depois da primeira. Portanto, a Fiocruz trabalhou com estimativas.

A taxa de efetividade da AstraZeneca com aqueles que receberam pelo menos a primeira dose chegou a 81,7% para pessoas com 60 a 79 anos e de 62,8% naqueles com 80 anos ou mais.

“A efetividade da vacinação continuará a ser avaliada, buscando estimar os dados de efetividade das vacinas com sua utilização no mundo real, no contexto epidemiológico e das variantes circulantes. Nesse sentido, os dados obtidos até o momento refletem principalmente as evidências de proteção vacinal frente à variante gama, preponderante no país neste período”, informa nota técnica divulgada pela Fiocruz.

A nota destaca ainda que medidas restritivas e o uso de máscaras podem influenciar no aumento de infecções por covid-19. “O relaxamento de medidas não farmacológicas após a vacinação, como uso menos frequente de máscara e aumento nas interações sociais presenciais sem os devidos cuidados de distanciamento e ventilação, induzem a maior risco de infecção”.

A Universidade Aberta à Terceira Idade (Unati), programa de extensão da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), promove um círculo de debates com o público idoso pela plataforma Google Meet. O evento gratuito começa nesta quinta-feira (1°), às 10h, e discute “A consciência alimentar na população da terceira idade no contexto de pandemia do covid-19”.

Os encontros serão realizados todas às terças, a partir das 14h, às quintas (10h e 14h) e às sextas-feiras (10h). O evento visa promover e incentivar a melhoria da qualidade de vida das pessoas idosas.

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Para se inscrever, os interessados precisam salvar o telefone da Unati (81) 2126.3160 no celular e entrar em contato via WhatsApp, informando o nome completo. Depois, os inscritos receberão um link antes de cada palestra. Veja aqui a programação completa.

Um show de talentos on-line, desta quarta-feira (23) até domingo (27), marca o aniversário de 11 anos e o retorno das atividades do Instituto do Desenvolvimento da Educação e Ação Social (Ideas). Serão apresentadas performances de dança, peça de teatro, oficinas de corte e costura, receitas culinárias e canto. As lives serão realizadas nas redes sociais da deputada Professora Nilse Pinheiro (Republicanos), criadora do projeto.

Obedecendo a todas as medidas de prevenção contra a covid-19, com alunos e alunas vacinados, o Ideas reabriu cinco polos: no distrito de Icoaraci, em Belém, e nas unidades do Jaderlândia, Guanabara, Cidade Nova e Aurá, em Ananindeua. O projeto é formado por 11 polos na Região Metropolitana de Belém (RMB), que oferecem atividades multidisciplinares a idosos e mulheres e crianças em situação de vulnerabilidade social ou econômica. 

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A deputada estadual Professora Nilse considera que o show de talentos é uma atividade lúdica e disciplinar, que possibilita às idosas do projeto a expressão artística e o contato com o virtual. “Nossos alunos são pessoas que estão em pleno vigor físico e mental, então é de fundamental importância proporcionarmos atividades que os envolvam física e intelectualmente. Iniciativas de atenção ao idoso devem ser estimuladas por políticas públicas”, afirmou a primeira-secretária do Poder Legislativo do Pará.

Helena Alves Gomes tem 81 anos e é uma das alunas mais antigas do projeto, há 11 anos. Ela considera que o Ideas é algo que lhe proporciona saúde e bem-estar. “No instituto Ideas eu me sinto realizada, principalmente quando participo da hidroginástica e  outros esportes. Foi onde recuperei minha saúde, eu tinha uma hérnia de disco e me recuperei. Então, agradeço muito a esse projeto, à deputada Professora Nilse e o professor Amintas”, contou.

Para o coordenador cultural do projeto Ideas, Joelson Chaves, a ideia de criar a mostra on-line de talentos do instituto surgiu com a necessidade imposta pelas medidas de distanciamento social da pandemia e para propiciar a imersão dos idosos integrantes do projeto com as mídias sociais. “Foi pensando nisso que criamos o show de talentos on-line, em que nossos participantes ensinarão a costurar, fazer uma receita culinária, e tem o lado lúdico também, da dança e do teatro”, comentou o coordenador e coreógrafo.

Serviço

Show de Talentos do projeto Ideas. Dias 23, 24 e 25, às 19h, e nos dias 26 e 27, ao meio-dia. Ao vivo nas redes sociais do projeto Ideas (@projetoideasoficial) e da deputada Professora Nilse Pinheiro (@professoranilse). Gratuito.

Por Yves Gabriel Lisboa.

Uma análise de cientistas da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), no Rio Grande do Sul, e da Universidade norte-americana de Havard, aponta que as vacinas contra a Covid-19 evitaram a morte de 43.082 brasileiros em 2021.

Os estudos mostram que a taxa de óbitos de idosos pelo vírus caiu cerca de 28% no primeiro mês do ano. Para a faixa com mais de 80 anos, a redução foi de 12%, enquanto nos idosos entre 70 e 79 anos, a queda foi de 16% em maio.

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"Nós estamos chegando a 480 mil mortes. Se não fosse a vacina, seriam 530 ou 540 mil", afirmou o coordenador do levantamento, o professor e epidemiologista Cesar Victora, ao G1.

O resultado reduz a polêmica em torno da resposta dos imunizantes Coronavac e AstraZeneca ao vírus, bem como à cepa brasileira Gamma. "Nenhuma vacina é 100% efetiva. O que interessa é se, em uma grande população como a brasileira, ela consegue reduzir a mortalidade. E ela conseguiu", ressalta.

Outro levantamento produzido entre fevereiro e abril apontou que 13,8 mil mortes entre maiores de 80 anos foram evitadas com os imunizantes. Victora acredita que o mesmo movimento de queda será observado em menores de 60 anos.

"Eu não tenho nenhuma dúvida de que vai acontecer. Daqui a um ou dois meses, nós vamos atualizar o estudo e vamos ver que não foram 43 mil vidas salvas, mas que foram 80 mil ou 100 mil", avaliou.

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