Tópicos | infecção

A  Prefeitura do Recife está instalando equipamentos para distribuir gratuitamente preservativos em locais estratégicos e de grande circulação de pessoas na capital pernambucana. Segundo a gestão municipal, a iniciativa visa ampliar o acesso da população a camisinhas femininas e masculinas como forma de estimular a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

O ponto de partida desta campanha aconteceu com a implantação do primeiro dispositivo na manhã desta quarta-feira (13), no Mercado da Boa Vista, na área central da cidade. Neste mesmo dia, também foram contemplados com a instalação os Mercados Públicos dos bairros da Madalena e Encruzilhada.

##RECOMENDA##

Em uma articulação promovida pelo setor de ISTs, HIV, Aids e Hepatites Virais, da Vigilância em Saúde do Recife, a ONG internacional AIDS Healthcare Foundation (AHF) financiou a produção e envio de dez totens, cada um deles com capacidade para dispensação de cerca de 7,2 mil camisinhas (femininas e masculinas). O município ficará responsável pela oferta e reabastecimento dos insumos nos dispositivos. 

No decorrer do mês de abril, outros pontos também vão receber os equipamentos, como o campus da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e outros mercados públicos, por meio de parceria com a Autarquia de Serviços Urbanos do Recife (Csurb).

"É importante trabalhar as questões de prevenção na sociedade porque dessa forma conseguimos diminuir os riscos de adoecimento desse público por causa de ISTs e frear a transmissão dessas doenças”, reforça o coordenador da Política de Prevenção às Infecções Sexualmente Transmissíveis do Recife, Airles Ribeiro.

Prevenção

A Prefeitura do Recife oferece, na Rede Municipal de Saúde, serviços de prevenção, diagnóstico e tratamento precoces para ISTs. Existem dois SAEs para as pessoas com HIV/Aids e seus parceiros: o primeiro, na Policlínica Lessa de Andrade, localizada na Madalena, com mais de dois mil pacientes cadastrados; e o segundo no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) da Policlínica Gouveia de Barros, na Boa Vista, com capacidade para atender até 600 pessoas por mês.

Nestes locais atuam equipes multiprofissionais compostas por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistentes sociais e psicólogos. São disponibilizados aos pacientes assistência clínica e psicossocial, indicação de profilaxias primárias e secundárias para infecções oportunistas e sexualmente transmissíveis; indicação e manejo de terapia antirretroviral.

A Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife oferta, de forma rotineira, testagem rápida no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) da Policlínica Gouveia de Barros e também na Policlínica Salomão Kelner, em Água Fria. Além disso, a população pode se dirigir à unidade básica de saúde mais perto de casa, para saber a disponibilidades de testes rápidos para detecção de ISTs. O resultado sai em cerca de meia hora.

Em julho de 2021, também foi criado o programa “Vamos Prevenir”, que promove ações itinerantes para levar informações sobre prevenção combinada, testagem rápida e apresentação do trabalho da rede municipal de cuidados em relação às ISTs, HIV, Aids e hepatites virais. Desde então, foram realizadas 25 ações, com 1.176 pessoas testadas para sífilis, HIV e hepatites. Também já foram distribuídos 48.672 preservativos e 4.500 lubrificantes

Durante a pandemia do Covid-19, tornou-se muito importante discutir sobre o valor dos infectologistas e profissionais da área da saúde. Graças à atuação dos infectologistas, pudemos entender e atuar contra o virus do Sars-CoV, além de orientar a população sobre as medidas necessárias para desacelerar o avanço e proliferação da doença. Hoje (11) é Dia Do Infectologista.

Trata-se de um profissional que está envolvido em grande parte do ciclo dos profissionais da saúde, desde a vigilância epidemiológica das doenças quanto na população geral (focando nos aspectos de saúde pública). Seja dentro ou fora dos hospitais, esses profissionais atuam e assistem diretamente aos pacientes, além de atuarem na prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças.

##RECOMENDA##

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), só em 2015 estima-se que cerca de um bilhão de pessoas foram alvos ou receberam tratamento para algum tipo de DTN (Doenças Tropicais Negligenciadas). Para combater este tipo de doenças, é necessária uma atuação em conjunto de médicos, profissionais da saúde, biólogos, infectologistas e um corpo científico. Desde 2007 a OMS realiza ações para conter o avanço de DTN’s nos países emergentes, obtendo um alto nível de sucesso nas regiões dos trópicos.

Todas as doenças que possuem um agente infectológico são tratadas e pesquisadas por infectologistas, algumas delas são: gripes, meningite, abscessos cerebrais, sinusite, bronquite, pneumonia, hepatite, DST’s, tuberculose, infecções de pele e dos ossos e outras doenças tropicais. Além de realizar o acompanhamento, o infectologista também trabalha quando há um surto de alguma doença, como foi o caso do Covid-19, H1N1, Febre Amarela etc.

A desinformação sobre a área de atuação de um infectologista faz com que as pessoas geralmente busquem outro profissional da saúde para tratarem seus problemas. Quando são afetados por uma pneumonia, buscam um pneumologista, por cistite, um urologista, e assim segue. Isto acontece pois, quando a infecção atinge um órgão em específico, é comum que busquem o médico especialista naquela região. O infectologista, por ser um médico mais habituado a lidar com enfermidades situadas em múltiplos órgãos do corpo, também possui uma visão mais geral sobre o estado de saúde do paciente.

Neste 11 de abril é importante celebrar e reafirmar a importância desta área tão nobre e vital na qualidade de vida e saúde da população como um todo.

Por Matheus de Maio

O bombeiro Adam Martin, 41 anos, de Cornwall, Reino Unido, precisou fazer uma cirurgia cardíaca depois que uma casquinha do milho da pipoca ficou presa em seu dente.

Adam disse ao jornal Cornwall Live que tentou tirar a casquinha com tampa de caneta, palito de dente, arame e até com um prego. Já sem resquícios da pipoca, começou a sentir fortes dores no local, apresentando sintomas de gripe como suor, fadiga e dores de cabeça.

##RECOMENDA##

Diante disso, procurou ajuda no hospital. Examinado, descobriu que estava com um sopro no coração, consequência de uma infecção bacteriana, como endocardite, que é uma inflamação das estruturas internas do coração, causada por um agente infeccioso. 

"Os médicos me disseram que, se eu não tivesse ido ao pronto-socorro, poderia ter morrido em três dias", revelou Adam ao jornal. 

"Se eu tivesse ido ao dentista logo no início, nada disso teria acontecido. Foi a pior experiência da minha vida", complementa.

Neste sábado (6), Pernambuco confirmou mais 668 casos e 12 mortes relacionadas à Covid-19. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), o Estado acumula 633.807 diagnósticos da doença, sendo 54.646 graves e 579.161 leves.

Dos novos casos, a SES informa que 28 (4%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 640 (96%) são leves.

##RECOMENDA##

Já os óbitos ocorreram entre 7 de junho e 4 novembro de 2021. Com a atualização, 20.067 mortes decorrentes da infecção foram registradas em Pernambuco.

Na noite dessa terça-feira (26), o dramaturgo Gilberto Braga morreu aos 75 anos. Ele faria aniversário na próxima segunda (1º), mas não resistiu a uma infecção sistêmica contraída após a perfuração do esófago.

O autor sofria de Alzheimer e já estava internado há alguns dias no Hospital Copa Star, na Zona Sul do Rio de Janeiro, de acordo com O Globo. Gilberto era casado com o decorador Edgar Moura Brasil.

##RECOMENDA##

Ele estreou na TV Globo em 1972 e entre seus grandes sucessos na televisão brasileira estão as novelas: 'Vale Tudo', 'Escrava Isaura', 'Dona Xepa', 'Dancin' Days', 'Anos Dourados', 'Água Viva', 'Brilhante', 'Louco Amor', 'Corpo a Corpo', 'O Dono do Mundo', 'Pátria Minha', 'Força de Um Desejo', 'Paraíso Tropical' e 'Insensato Coração' e 'Celebridade'. 

Na última quarta-feira (8), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que vai liberar o uso emergencial do Sotrovimabe, medicamento baseado em um anticorpo monoclonal, fabricado pela farmacêutica britânica GlaxoSmithKline para o tratamento de pacientes com Covid-19. Vale lembrar que seu uso é recomendado exclusivamente para pessoas que estejam infectadas de forma leve a moderada.

A substância vai funcionar como uma espécie de guardião dentro do sistema imunológico, já que o consumo do remédio vai atuar diretamente contra a proteína “spike”, pertencente ao novo coronavírus, e assim, vai bloquear qualquer tipo de contato entre a Covid-19 e as células humanas. De acordo a Anvisa, a tecnologia do medicamento também passa a ser funcional e eficaz contra novas cepas mutantes do vírus.

##RECOMENDA##

A expectativa do uso do Sotrovimabe é que o número de hospitalizações seja reduzido e, portanto, será usado uma única dose do medicamento, somente nos hospitais. Entretanto, é importante destacar que o uso do remédio é contra indicado em pacientes com casos graves de Covid-19, que dependam de suplementação de oxigênio. Além disso, ainda não há certeza se o medicamento pode provocar efeitos colaterais ou reações em mulheres gestantes.

O Sotrovimabe é o quinto medicamento aprovado pela Anvisa, para combater as infecções por Covid-19. Em março houve a liberação do antiviral Remdesivir, e em abril um coquetel chamado Regn-CoV2. Já em maio a agência aprovou o conjunto dos anticorpos Banlanivimabe e Etesevimabe, e em agosto foi a vez do Regkirona.

 

 

Primeiro, eles recusaram a vacina contra a covid-19, movidos por fake news, medo ou desconfiança. Depois, se arrependeram, viram parentes morrer ou sentiram na pele os efeitos agressivos do vírus. Na linha de frente, médicos relatam histórias parecidas, em alguns casos sem segunda chance, dessa minoria de brasileiros que hesitou em se proteger. O que a ciência previa é possível perceber na prática: o imunizante é a melhor arma contra as formas graves da doença, que fez 577 mil vítimas no País em 18 meses.

A técnica de enfermagem Joana (nome fictício), de 58 anos, precisou buscar ajuda psicológica para conviver com o remorso de ter negado a vacina quando ficou disponível para profissionais de saúde de Sorocaba, no interior paulista, em fevereiro. Dois meses depois, ela contraiu a doença e ficou 28 dias internada. Já o marido, de 61 anos, não resistiu.

##RECOMENDA##

Internada na capital à época, porque haviam acabado as vagas de UTI na sua cidade, Joana nem pôde se despedir do companheiro de 40 anos. "Foi o mais triste. Não tive nem como pedir perdão por não ter me vacinado e, talvez, evitado que ele pegasse essa doença maldita", conta. "Meus filhos me apoiaram e me apoiam, mas aqui dentro me sinto culpada, sinto um remorso e também uma revolta, pois ele poderia ter sido imunizado, se a vacina chegasse antes", afirma.

Obesa, hipertensa e diabética, Joana foi abordada pelos colegas para tomar a vacina, mas diz ter ficado com medo de reações. "Sou da área de saúde e não sou negacionista", afirma. "É que eu já estava com a saúde abalada e fiquei com medo dos efeitos colaterais, de agravar minhas condições de saúde", reconhece ela, que também vê influência de fake news na escolha. A desinformação tem sido um dos principais desafios da pandemia.

Pesquisas e especialistas apontam que as vacinas anticovid se mostram seguras, os efeitos colaterais são raros e os benefícios do imunizante superam eventuais riscos. Em caso de dúvidas, é preciso buscar orientação médica. O marido de Joana, que não tinha comorbidades, morreu duas semanas antes da data em que poderia se vacinar, pelo calendário paulista. Ela e os dois filhos adultos do casal se vacinaram. A técnica de Enfermagem ainda enfrenta sequelas do coronavírus, como dores de cabeça constantes e fraqueza muscular. "O pior é a dor na consciência", afirma.

Medo

Quando os sintomas apareceram de forma leve, a autônoma Cristina (nome fictício), de 45 anos, deu pouca importância. Parecia gripe, relata. Com o passar dos dias, a falta de ar a levou ao médico. "O dia que recebi o diagnóstico foi um momento muito difícil. A doença é grave e já havia progredido. Eu mal conseguia falar", lembra.

Hipertensa, a soteropolitana já podia se vacinar naquela altura de maio, por causa da comorbidade. Ela, no entanto, desconfiava da eficácia do imunizante e ouvia falar sobre infecções entre vacinados. Entre as principais vantagens da vacina, mostram estudos, está a redução de casos graves da covid.

"Eu me arrependo muito", admite Cristina, que chegou a ter 50% dos pulmões comprometidos e ficou 15 dias internada. "Hoje entendo que, vacinada, poderia não ter sofrido uma forma mais grave. Os especialistas dizem que a vacina é segura, importante para o coletivo. A gente tem de confiar", conclui ela, agora protegida com as duas doses.

Antes, o funcionário público Ricardo (nome fictício), de São Paulo, via na campanha de vacinas "uma forma de comércio" e rechaçava tomar a injeção. Sua opinião só começou a mudar em março. O pai, de 78 anos, ficou com 50% dos pulmões afetados, passou por quatro hospitais, e morreu por causa da covid.

Política

 

Hoje, Ricardo tenta se reaproximar da família, de sete irmãos. Houve racha por causa das divergências sobre a pandemia e a importância da vacina. "Não vejo alguns desde março do ano passado", lamenta ele, de 42 anos. Segundo o servidor público, o pai não tomou o imunizante porque ainda não havia chegado a sua vez. Colegas de trabalho, porém, relataram que Ricardo falava em não permitir que os parentes tomassem a dose.

Sobre a influência de disputas políticas na sua decisão, ele evita fazer relação direta. "Cada um tem sua opinião. Concordo com o presidente (Jair Bolsonaro) em algumas coisas; em outras, não. Acho que ele também vai acabar se vacinando", aposta. A mudança de atitude de Ricardo se confirmou na semana passada, quando tomou a 1ª dose da Coronavac - um dos principais alvos de fake news, principalmente pela origem chinesa do produto. "Essa atitude vale mais do que muitas palavras. Eu era contra, mas tomei a vacina." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mais uma semana epidemiológica em Pernambuco está preocupando o governo do Estado, principalmente os registrados no Agreste. "A situação ainda é grave e precisamos ter um reforço nos cuidados porque dias, ainda bastante difíceis, estão por vir, especialmente nas próximas três semanas", diz o secretário estadual de Saúde, André Longo.

Nesta terça-feira (20), Pernambuco registrou mais de três mil casos da Covid-19, pelo terceiro dia consecutivo. Com a atualização, Pernambuco ultrapassou a marca de 450 mil casos confirmados do novo coronavírus. São 452.721 confirmações, com 43.163 casos graves e 409.558 leves.

##RECOMENDA##

O secretário assegurou que o Governo de Pernambuco está atento e monitorando de forma permanente os indicadores da doença. "Ao menor sinal de aceleração fora do padrão habitual da sazonalidade, não hesitaremos em tomar medidas mais restritivas, como adotamos nesta semana na região do Agreste", explica.

Na análise da semana epidemiológica 19, o Estado teve um aumento de 4% dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), em relação a semana 18. Quando comparado com a semana 17, os casos diminuíram 1%, o que, segundo André Longo, indica oscilação característica de um momento de platô em níveis elevados. 

Leitos

As solicitações por leitos em Pernambuco cresceram 3% das UTIs e 9% nos leitos das enfermarias. Quando analisado só o Agreste do Estado, além do aumento de 40% nas solicitações por leitos registrados na semana passada, nesta semana a região teve um aumento de 15% nas solicitações.

Para se ter uma ideia da situação delicada vivida no Agreste, enquanto nas outras regiões de Pernambuco os casos de SRAG tiveram queda ou oscilações abaixo de 5%, no Agreste o aumento dos casos da Covid-19 foi acima dos 10%. "O que configura ainda uma aceleração que precisa ser contida com as medidas que estão sendo adotadas", assegura o secretário estadual de Saúde.  

Cidades ferrenhamente bolsonaristas, que elegeram, em 2018, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com 50% ou mais dos votos válidos, destacam-se entre os 5.570 municípios brasileiros como as mais vulneráveis à infecção ou morte por Covid-19. Nos municípios onde o presidente teve mais da metade dos votos no segundo turno das últimas eleições, o risco de infecção foi 299% e o de mortes, 415% maior do que nos municípios onde ele perdeu a eleição. O foco do estudo é mostrar os efeitos fatais do negacionismo na população, diante da crise na Saúde.

Os dados constam em nova pesquisa, publicada em 28 de abril, por estudiosos do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), da Universidade Federal da Bahia (UFBA), da Universidade de Toronto, no Canadá, e do Ibmec, intitulada “Os efeitos desastrosos dos líderes na negação: evidências da crise do COVID-19 no Brasil”.

##RECOMENDA##

Quando o escopo filtra as localidades onde o chefe do Executivo obteve mais de 70% dos votos no segundo turno, o resultado é pior: chega a 567% a mais a chance de se infectar e a 647% o risco de ir a óbito, do que em uma cidade onde ele teve menos de 30% dos votos. Isso equivale a sete vezes mais mortes nas cidades onde Bolsonaro ganhou com ampla margem.

“O Sr. Jair Bolsonaro é o arquétipo de um líder em negação. O atual presidente do Brasil fez uma sequência de discursos para televisão e rádio minimizando a gravidade da pandemia COVID-19. O conteúdo das comunicações do Sr. Bolsonaro minimizou os efeitos da doença, desconsiderou a importância do distanciamento social e estimulou a adoção de tratamentos sem comprovação científica de eficácia”, diz o documento, assinado pelos professores Sandro Cabral, Nobuiuki Ito e Leandro Pongeluppe.

Os cientistas organizaram um painel de dados dos 5.570 municípios com observações diárias de 25 de fevereiro de 2020 a 18 de fevereiro de 2021 sobre o número de infecções confirmadas e o número de mortes devido à Covid-19. Eles verificaram o que aconteceu após cinco discursos realizados por Bolsonaro, transmitidos abertamente por redes de TV e rádio de 6 de março de 2020 a 8 de abril de 2020. Foram usados também dados do Tribunal Superior Eleitoral sobre as eleições de 2018.

No arquivo de pesquisa, as cidades que lideram a lista não são identificadas, mas os gráficos confirmam as informações já divulgadas em 2018, que identificam maior concentração de votos a favor do presidente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

O LeiaJá conversou com Sandro Cabral, professor do Insper/UFBA, que afirmou que ele e os colegas de trabalho optaram por “não estigmatizar as cidades e suas populações” através da pesquisa. O pesquisador também dá mais detalhes sobre o artigo.

“Nós escolhemos esses discursos porque, apesar dele (Bolsonaro) estar se comunicando todos os dias, ele fala para uma bolha. Fala em uma live particular semanal, no Twitter ou nos grupos do WhatsApp, por onde ele também se comunica somente para os seus seguidores. Escolhemos os discursos de TV porque assim, ele fala para o Brasil inteiro. Assim a gente sabe o impacto daquela mensagem de uma forma ampla, independente de se tratar de um município bolsonarista ou não”, aponta Cabral sobre a seleção dos discursos.

Também segundo o especialista, nas 52 primeiras semanas não houve nenhum discurso, depois de abril, sobre a pandemia. Após esse período, Bolsonaro se pronunciou nacionalmente no feriado de 7 de setembro e no Natal. O presidente comenta assuntos cotidianos sobre a Covid à imprensa ou aos seguidores nas redes sociais. Seu último discurso nacional foi em março deste ano, com uma leve mudança de tom, mas ainda marcado por sinais da desinformação e do negacionismo, sempre mencionando os entraves econômicos.

“Criamos um falso dilema entre economia e saúde, que são vistos como antagônicos, quando não são. Pelo contrário, preservar a saúde é preservar a economia. Se fossemos dar um valor à quantidade de mortos, de vidas perdidas que temos, quanto isso não acumularia? O prejuízo econômico das vidas abreviadas, sem falar no sofrimento das famílias. Nosso problema maior se concentra em uma ação descoordenada (do Governo Federal), em priorizar o que não é prioridade”, continua o co-autor do artigo.

O professor explica ainda que, nessas cidades em que as pessoas apoiaram, majoritariamente, Bolsonaro, os prefeitos, se não são governistas, mesmo que sejam da oposição, são mais suscetíveis à abertura do comércio e às flexibilizações, por pressões administrativas ou mesmo da própria população. Além disso, há também os que fazem parte da bolha negacionista, que se opõem ao uso de máscaras e defendem a economia em primeiro lugar, o que respinga em eleitos e não eleitores do presidente.

“A gente espera uma articulação central, um Governo Federal que nos mande sinais, mas se dele nós recebemos sinais contrários à contenção do vírus, dá nisso: 400 mil mortos, estamos empilhando corpos”, articula, por fim, Sandro Cabral, reafirmando também que a doença tem o poder de nos isolar do resto do mundo, pois quem sofre com as sanções diplomáticas são os brasileiros.

“Com o posicionamento do Brasil, nós sofremos as sanções. Barreiras sanitárias para o país, voos cancelados, relações ruins com outros líderes. O mundo pode querer se proteger e se isolar da gente”, conclui.

Mais dois casos e oito curas clínicas foram confirmados nessa segunda-feira (3), em Fernando de Noronha. Atualmente, o arquipélago acompanha 11 pacientes que se recuperam da Covid-19 em isolamento domiciliar.

A Administração estima que, desde o início da pandemia, Noronha notificou 661 casos, sendo 579 transmissões locais e 82 consideradas importadas. No período, apenas três óbitos foram registrados e 647 pessoas conseguiram se recuperar da infecção.

##RECOMENDA##

Fernando de Noronha está sem registrar novos casos de Covid-19 há três dias. O boletim emitido na noite dessa segunda-feira (26) destaca que mais dez contaminados conseguiram se recuperar da infecção.

Com três mortes notificadas em razão da pandemia, atualmente, a ilha acomoda 14 pacientes em isolamento domiciliar e precisou transferir outro para um hospital de referência no Recife.

##RECOMENDA##

Ao todo, o arquipélago acumula 650 casos da Covid-19, sendo 568 de transmissão local e 82 considerados importados. Desses, 632 pessoas conseguiram alcançar a cura clínica.

Pesquisadores do Laboratório de Biologia Molecular do Instituto de Pesquisas Biomédicas do Hospital Naval Marcílio Dias, do Laboratório de Imunofarmacologia da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e médicos veterinários da Clínica Rio Vet avaliaram 311 animais domésticos para a covid-19.

O objetivo da pesquisa é verificar se animais domésticos, como cachorros e gatos, poderiam ser infectados pelo SARS-CoV-2. “E, sendo possível a infecção, identificar quais mutações foram necessárias para a passagem do vírus entre as espécies”, informou à Agência Brasil a veterinária Luciana Myashiro, da Rio Vet, responsável técnica pelo projeto.

##RECOMENDA##

Dos 311 animais, 251 eram cães e 60 eram gatos, todos da região de São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Do total, 26 animais (19 cachorros e 6 gatos) estavam infectados pelo vírus da covid-19 e apresentavam sintomas gripais, mas a maioria estava assintomática.

Segundo  a bióloga virologista do hospital, primeiro-tenente Shana Barroso, a técnica usada na análise foi a RT-qPCR. Os resultados preliminares, que mostram uma taxa de infecção dos animais pelo SARS-CoV-2 maior do que as relatadas em trabalhos já publicados, podem contribuir de forma relevante para o entendimento da infecção de cães e gatos pelo vírus, afirmam os pesquisadores.

Investigação

O estudo completo prevê a investigação de cães e gatos domésticos infectados por SARS-CoV-2, verifica a presença de anticorpos contra o vírus e se estes são capazes de neutralizar o vírus. “Faremos também o sequenciamento do material genético viral encontrado nos animais para avaliar possíveis mutações ou a presença de variantes”. Por fim, será feita a detecção de anticorpos IgM e IgG, que são reagentes positivo e negativo, respectivamente. Os tutores serão indagados sobre histórico de covid-19 em pessoas que tenham contato próximo aos animais.

Luciana Miashiro explicou que São João de Meriti foi escolhido para dar partida à pesquisa por ser a terceira cidade com maior densidade populacional do Brasil. “Estima-se que [o município] tenha 85 mil animais. Além disso, estávamos em busca de uma clínica [em] que os profissionais abraçassem a pesquisa e acreditassem na sua importância e que tivesse credibilidade no mercado". Segundo Luciana, avaliações positivas em sites especializados levaram à Clínica Rio Vet, que aceitou entusiasmada colaborar com o projeto.

O teste molecular para detecção do novo vírus é oferecido aos tutores que levam os cães e gatos para consulta ou atualização do calendário de vacinação. Após a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido de que a pesquisa foi previamente aprovada pela Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA) do Hospital Naval Marcílio Dias, o material é coletado para análise, majoritariamente via swab retal.

Transmissão

Luciana disse que o número de casos positivos encontrados pela pesquisa é alto, quando comparado ao de estudos similares já publicados em revistas internacionais. A veterinária destacou, entretanto, que todas as pesquisas publicadas até hoje mostram chances praticamente nulas de transmissão do vírus de animais domésticos para humanos. “Até agora, não temos conhecimento de evidências científicas de que os animais domésticos poderiam se tornar reservatórios do SARS-Cov-2.” de ainda não há comprovação de que a doença possa causar morte nos animais.

A pesquisa foi uma das selecionadas pela chamada emergencial da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro e recebeu aporte financeiro de R$ 250 mil. O estudo será ampliado para mais quatro regiões do Rio de Janeiro que ainda não foram definidas.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), animais domésticos não transmitem a covid-19 para seus donos, mas estes são capazes de transmiti-la aos animais que, de uma forma geral, têm um bom desfecho. Estudos da literatura já identificaram o SARS-CoV-2 em tigres e leões de zoológicos, informaram os pesquisadores.

 

A Administração de Fernando de Noronha confirmou, nessa quarta-feira (14), mais três curas clínicas e destacou que nenhum novo caso de Covid-19 foi identificado nas últimas 24h. Desde o início da pandemia, a ilha registrou apenas dois óbitos em razão do vírus.

Com o aumento de recuperações, a taxa de curas clínicas no arquipélago sobe para 604. Atualmente, Noronha acomoda 25 pacientes em isolamento domiciliar.

##RECOMENDA##

Ao todo, 631 casos já foram confirmados, sendo 549 de transmissão local e 82 considerados importados.

O Sistema Prisional feminino de Pernambuco foi escolhido pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen) para a implantação do projeto-piloto da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Implementação de Programa para Detecção da Infecção pelo HIV/aids e Sífilis em Prisões Femininas com Ênfase na Prevenção da Transmissão Materno Infantil é o nome do projeto da Fiocruz.

Os trâmites para o início da implantação do projeto foram discutidos em reunião remota, realizada na quinta-feira (8), com representantes da Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), poder judiciário, Defensoria Pública, Ministério Público, Conselho Nacional de Justiça, Depen e grupos de monitoramento do sistema carcerário.

##RECOMENDA##

A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, por meio da Seres, em parceria com a Secretaria de Saúde e Pernambuco (SES/PE), desenvolverá o projeto de extensão na Colônia Penal Feminina de Abreu e Lima (CPFAL) e na Colônia Penal Feminina do Recife (CPFR), ambas na Região Metropolitana do Recife. 

“A escolha do Estado como piloto mostra o reconhecimento do avanço das políticas de saúde no encarceramento feminino, resultado dos investimentos do governo estadual”, destacou o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico. As duas unidades prisionais servirão de referência para a implantação das atividades em outros estabelecimentos penais femininos, após adequação às especificidades de cada local.

O objetivo do estudo é contribuir para a redução da frequência de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) entre mulheres encarceradas, com ênfase na saúde das gestantes e na prevenção da transmissão vertical (de mãe para filho). 

A redução será possível com o aumento da detecção e tratamento precoces das infecções e gravidezes entre mulheres presas. A previsão é que o trabalho seja colocado em prática até dezembro deste ano. Profissionais de saúde da SES e da Seres, que atuam no sistema prisional, participarão de oficinas e treinamentos, bem como, haverá adequações de plataformas digitais.  

O Brasil registrou até esse sábado (10) 13.445.006 pessoas infectadas desde o início da pandemia, cerca de 6% da população brasileira. No momento em que a vacinação contra a covid-19 está sendo realizada no país, uma das dúvidas mais comuns é o que muda no caso de quem já teve a doença quando da aplicação da vacina.

Segundo o infectologista Hemerson Luz, quem já teve a Covid-19 deve esperar ao menos um mês antes de tomar a vacina contra a doença. Esse intervalo é contado a partir de 14 dias depois do diagnóstico positivo, quando foi convencionado que a pessoa se livra do vírus.

##RECOMENDA##

Ele explica que ainda não há publicações e estudos demonstrando efeitos, mas que médicos têm adotado esse tempo mínimo para evitar potenciais efeitos adversos.

Se a pessoa tiver com a doença aguda, com febre e com sintomas da Covid-19, ela não deve se vacinar. Antes disso, deve procurar um médico para receber orientações e ter um diagnóstico se está ou não com a Covid-19.

“Se tiver com sintomas vou esperar encerrar o meu quadro. Se eu tiver com sintomas, tenho que procurar o médico para verificar o diagnóstico. Se tiver infectado, tem que aguardar até resolver o quadro e aí depois de 30 dias”, explica o infectologista.

Luz lembra que a vacina pode causar efeitos adversos, em geral no local da aplicação, como inchaço, vermelhidão, febre ou indisposição. Mas essas reações não duram mais de 48 horas e podem ser tratadas com remédios como analgésicos e antitérmicos.

O infectologista alerta que quem já foi infectado pode contrair a Covid-19 novamente, mas o quadro deve ser brando. “A [vacina] CoronaVac tem eficácia de 50% para pegar a doença, mas é 100% eficaz contra o caso grave. A [vacina] Oxford/AstraZeneca é um pouco mais efetiva, a 70%, mas mesmo assim existe possibilidade de ficar doente”, disse.

O infectologista ressalta a importância da vacinação mesmo para quem já teve a Covid-19. E acrescenta que não é preciso ter receio, pois não há chance da vacina causar doenças. Mesmo aquelas que utilizam vírus inativados não têm qualquer possibilidade de replicação do vírus no organismo.

Nessa quinta-feira (25), Fernando de Noronha não registrou nenhum caso da Covid-19 e avança com a taxa de recuperados. Com apenas dois óbitos da infecção que já matou mais de 303 mil pessoas no Brasil, a ilha segue aberta com protocolo sanitário para turistas.

Ao invés de notificar novos contaminados nas últimas 24h, o boletim foi positivo e informou que mais três pacientes se recuperaram do vírus. Atualmente, Noronha acomoda apenas sete pacientes em quarentena e totaliza 582 curados.

##RECOMENDA##

Desde o início da pandemia já foram confirmados 591 casos da novo coronavírus na região, sendo 509 de transmissão local e 82 considerados casos importados, calcula a Administração.

Ativo em seus 115 anos de idade, o homem mais velho de Paulista, município da Região Metropolitana do Recife (RMR), foi vacinado contra a Covid-19 por volta das 10h desta terça-feira (23). Pai de 25 filhos e em seu segundo casamento, seu Antônio conta que estava ansioso pela dose e não vê a hora de voltar à rotina agitada de passeios.

Natural de São Joaquim do Monte, no Agreste de Pernambuco, Antônio Manoel da Silva ganhou a vida com a força do trabalho na roça, o que lhe garantiu uma saúde de ferro e a lucidez que ultrapassou seu centenário. "Tô bem. Tô só esperando chegar a vacina, já que a gente não pode ir para o posto", afirmou o idoso.

##RECOMENDA##

 Atualmente no bairro de Maranguape II, o idoso divide a casa apenas com a esposa, de 60, mas diariamente recebe a visita de um dos 25 filhos. Ele completou 115 anos no último dia 10 de janeiro e celebrou ao lado de alguns familiares. "Ele só falava nessa vacina [...] é uma maravilha, eu tenho fé em Deus", destacou a nora Lucicleide do Nascimento.

"Pensa que meu sogro fica preso dentro de casa é? Meu sogro tá preso dentro de casa por causa desse maldito vírus", afirmou a nora, que descreveu o dia a dia movimentado de seu Antônio antes da pandemia. "Ele tava agoniado porque gosta de sair. Ele gosta de tá preso não. Ele passeia muito, vai na praia, vai para posto. Ele resolve tudo para minha sogra, resolve coisa de médico para ela. Ele vai para mercado, gosta de ir para a cidade".

Detentor de uma memória saudável, ele conta que jamais teve uma carteira de trabalho assinada e começou a trabalhar ainda jovem, como agricultor. Em seguida, foi para o município de Caruaru, onde prestou serviço como jardineiro para Prefeitura. "Nunca trabalhei fichado não. Naquele tempo não existia documento e eu trabalhava lá na Prefeitura de Caruaru, eu era jardineiro e eles pagavam a diária ou por semana", recorda.

Lucicleide conta que a própria Prefeitura de Paulista entrou em contato com a família para evitar que o sogro se deslocasse até um posto de saúde e ficasse vulnerável à infecção. A gestão disponibilizou o site www.agendamentovacinapaulista.com.br. para cadastro da aplicação em um dos sete pontos de vacinação da cidade.

Zilu Camargo foi até as suas redes sociais no dia 17 de março anunciar para os seus fãs e seguidores que, infelizmente, testou positivo para o novo coronavírus.

Na publicação, a empresária escreveu que estava com alguns sintomas e logo em seguida voltou na mesma publicação para atualizar os fãs que realmente estava contaminada pelo vírus:

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Na noite dessa quarta-feira (10), mais seis pessoas foram diagnosticadas com a Covid-19 em Fernando de Noronha. Com a atualização do boletim epidemiológico, o arquipélago totaliza 575 casos desde o início da pandemia e segue com duas mortes em razão do vírus.

O total de contaminações é dividido em 493 casos locais e 82 considerados importados. De acordo com a gestão, 47 pacientes cumprem quarentena na ilha e outro está internado em um hospital de referência do Recife.

##RECOMENDA##

O boletim ainda confirmou mais 17 curas clínicas nas últimas 24h. Com o acréscimo, Noronha já registrou 525 recuperados da infecção.

O príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth II, está "respondendo ao tratamento" por uma "infecção" - informou o Palácio de Buckingham nesta terça-feira (23).

Até então, nenhuma informação havia sido divulgada sobre as causas de sua internação há uma semana.

##RECOMENDA##

"O duque de Edimburgo permanece no hospital King Edward VII", acrescentou o Palácio em um comunicado, informando ainda que o príncipe, de 99 anos, está "respondendo ao tratamento, mas não deve sair do hospital por vários dias".

Na semana passada, uma fonte do Palácio de Buckingham garantiu que ele não tinha contraído a Covid-19.

O príncipe Philip e a rainha Elizabeth II receberam a primeira dose da vacina contra o coronavírus no início de janeiro.

Segundo seu filho mais novo, o príncipe Edward, Philip está "muito melhor" uma semana após sua internação. "Ele não vê a hora de sair", disse nesta terça-feira à emissora Sky News. "Estamos cruzando os dedos".

Devido à pandemia de coronavírus, o príncipe consorte passou grande parte do ano passado confinado com a rainha no Palácio de Windsor, exceto por uma estada de verão no castelo escocês de Balmoral.

O príncipe Philip retirou-se da atividade pública em agosto de 2017, após ter participado de mais de 22.000 compromissos oficiais desde a ascensão de sua esposa ao trono em 1952.

Em junho de 2017, ele já havia sido hospitalizado por dois dias para tratar "uma infecção relacionada a um patologia".

Ele foi submetido a uma cirurgia no quadril em 2018 e, no final de dezembro de 2019, ficou quatro dias internado no mesmo hospital onde se encontra atualmente "por problemas de saúde pré-existentes", segundo o Palácio.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando