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Milhares de civis permanecem bloqueados neste sábado (27) em condições humanitárias desastrosas, sob chuva e frio, na Faixa de Gaza, onde os combates entre as forças israelenses e os milicianos do Hamas continuam devastando o sul do território palestino.

No território cercado, a Agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNRWA, na sigla em inglês) está no alvo das autoridades israelenses, que acusaram alguns funcionários da organização de envolvimento no ataque violento do Hamas de 7 de outubro que desencadeou a guerra.

Israel pretende garantir que a UNRWA não tenha nenhum papel em Gaza após o conflito, afirmou neste sábado o chefe da diplomacia do país, Israel Katz. O movimento islamista palestino Hamas denunciou "ameaças" israelenses contra a agência.

Na sexta-feira, o governo dos Estados Unidos anunciou a suspensão temporária do financiamento à UNRWA, medida que também foi adotada neste sábado por Austrália, Canadá e Itália.

O ponto de preocupação está concentrado atualmente em Khan Yunis, a maior cidade do sul de Gaza e onde os dois principais hospitais, que abrigam milhares de deslocados, mal funcionam em um cenário de ofensiva implacável.

Testemunhas afirmaram que a cidade voltou a registrar confrontos violentos neste sábado. O Ministério da Saúde de Gaza, governado pelo Hamas, anunciou que 135 pessoas morreram durante a noite.

Mais ao sul, dezenas de milhares de civis estão aglomerados em Rafah, confinados em uma pequena área na fronteira com o Egito. Quase 1,7 milhão de civis abandonaram suas casas desde o início da guerra, segundo a ONU.

- Hospitais em colapso -

Durante a noite, as chuvas intensas inundaram os campos de deslocados, que tentavam salvar seus poucos pertences no meio da lama, segundo imagens da AFP.

"As fortes chuvas inundam milhares de deslocados em Rafah, Khan Yunis, Nuseirat, Deir al Bala, assim como na cidade de Gaza, mais ao norte", declarou o presidente da Proteção Civil, Mahmud Basal.

A guerra começou em 7 de outubro com o ataque de combatentes islamistas, que mataram quase 1.140 pessoas, a maioria civis, e sequestraram cerca de 250 no sul de Israel, segundo um balanço da AFP elaborado com base em dados oficiais israelenses.

As ações de represália, com bombardeios incessantes e ações terrestres em Gaza, deixaram até o momento 26.257 mortos, a maioria mulheres, crianças e adolescentes, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.

"Disparos de tanques apontam desde a manhã para os setores do oeste da cidade, para o campo de refugiados de Khan Yunis e os arredores do hospital Nasser", onde provocaram "um corte de energia elétrica", anunciou o Hamas.

A organização Médicos Sem Fronteiras afirmou que a capacidade cirúrgica do hospital Nasser, o maior da cidade, é "quase inexistente" e que os poucos profissionais da saúde que permanecem no centro médico "devem trabalhar com cada vez menos material".

O diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou na rede social X que 350 pacientes e quase 5.000 deslocados pelos combates estão no hospital.

O Exército israelense acusa o Hamas de ter construído túneis sob os hospitais de Gaza e de utilizar estes edifícios como centros de comando.

- Nenhum anúncio "iminente" -

Na sexta-feira, a Corte Internacional de Justiça (CIJ), com sede em Haia, determinou que Israel deve prevenir possíveis atos de "genocídio" em sua guerra contra o Hamas, classificado como organização terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia.

Israel considerou que o recurso, apresentado pela África do Sul, era "escandaloso". O governo dos Estados Unidos - principal aliado de Israel - afirmou que a decisão carece de "fundamento".

O tribunal, que não tem meios para exigir o cumprimento de suas decisões, também pediu a Israel que facilite a entrada de assistência humanitária, "necessária com urgência", em Gaza.

A guerra prossegue sem trégua, mas Catar, Egito e Estados Unidos tentam atuar como mediados para obter uma nova trégua, que incluiria a libertação de reféns e prisioneiros palestinos, como aconteceu no final de novembro.

Quase 100 reféns foram libertados na ocasião em troca de presos palestinos. Segundo as autoridades israelenses, 132 reféns continuam em cativeiro na Faixa de Gaza, dos quais 28 estariam mortos.

Uma fonte dos serviços de segurança afirmou à AFP que o diretor da Agência Central de Inteligência (CIA) americana se reunirá com autoridades de Israel, Egito e Catar "nos próximos dias em Paris" para tentar obter um acordo de trégua com o Hamas.

O presidente Joe Biden conversou com o emir do Catar, Tamim bin Hamad Al Thani, sobre os "últimos acontecimentos em Israel e Gaza, incluindo os esforços para libertar os reféns sequestrados pelo Hamas", anunciou a Casa Branca na sexta-feira, que, no entanto, deu a entender que nenhum anúncio iminente está previsto.

Uma semana após ser lançado, o programa Celular Seguro, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, já resultou no bloqueio de 3.896 aparelhos roubados, furtados, perdidos ou extraviados.

Conforme o ministério informou à Agência Brasil, até o início da tarde desta terça-feira (26), a ferramenta recebeu 1.658 alertas de usuários vítimas de roubos. Outros 1.154 alertas foram motivados por furtos; 801 por perdas e 283 por motivos diversos. Só no último dia 20, foram 1.113 medidas restritivas.

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São Paulo é a unidade federativa com maior número de alertas de bloqueio: 1.011. Em seguida, aparecem o Rio de Janeiro (453); Pernambuco (286); Bahia (272) e Minas Gerais (259).

Disponibilizado no último dia 19, o programa Celular Seguro é uma iniciativa federal de combate ao roubo e ao furto de aparelhos celulares e aplicativos digitais no país. Por meio do site e do aplicativo, as vítimas podem comunicar o crime e pedir o bloqueio imediato dos aparelhos, dos aplicativos bancários e de novos acessos aos dispositivos.

Ainda de acordo com o ministério, 700.697 pessoas acessaram o aplicativo por meio da plataforma gov.br. Destas, apenas 513.098 registraram os números das linhas de telefone que gostariam de bloquear remotamente. Segundo o ministério, é possível acessar o aplicativo informando apenas o CPF, deixando de registrar os dados do aparelho.

Cada pessoa que se cadastra no Celular Seguro pode indicar pessoas da sua confiança, autorizando-as a efetuar os bloqueios em seu nome. Mais de 467,8 mil pessoas de confiança já tinham sido cadastrados até esta tarde. O próprio dono do aparelho cadastrado pode bloqueá-lo acessando o site celularseguro.mj.gov.br, usando um computador seguro. Não há limite para o cadastro de números, mas eles precisam estar vinculados ao CPF para que o bloqueio seja efetivado.

Não há a opção de bloqueio temporário. Caso o aparelho seja recuperado, o usuário terá que entrar em contato com a operadora de telefonia e com os demais parceiros do Projeto Celular Seguro, como bancos e aplicativos, para reativar seus acessos.

Mais de 80.000 turistas estão bloqueados na ilha de Hainan, sul da China, depois que as autoridades cancelaram todos os voos e trens por um surto de Covid-19.

Quase 500 casos de Covid-19 foram registrados neste domingo no balneário de Sanya, que tem mais de um milhão de habitantes, na ilha de Hainan, conhecida como "Havaí chinês".

Todos os voos a partir de Sanya, um lugar muito popular entre os surfistas, foram cancelados no fim de semana. As vendas de passagens de trens foram suspensas.

Para sair da ilha, os turistas terão que apresentar cinco testes de covid-19 realizadas em um período de sete dias, informaram as autoridades.

Os hotéis da cidade devem oferecer aos clientes uma redução de 50% dos preços até o fim das restrições.

Ao mesmo tempo, o governo da China reduziu neste domingo o período de suspensão dos voos internacionais que transportam passageiros com covid-19, o que indica que Pequim pode flexibilizar em breve os rígidos controles de fronteira.

Os voos de chegada com cinco casos positivos de covid-19 a bordo, ou 4% do total de passageiros, enfrentarão a partir de agora uma suspensão reduzida de uma semana, informou a Administração da Aviação Civil (CAAC) em um comunicado.

Antes, se um avião transportava cinco passageiros infectados, todos os voos operados pela companhia aérea responsável na mesma rota eram suspensos por duas semanas.

Os voos com taxa de positividade de 8% serão proibidos durante duas semanas, informou a CAAC.

A China é a única das principais economias do mundo que mantém a estratégia "covid zero", que inclui confinamentos rígidos e quarentenas prolongadas.

As fronteiras do país também permaneceram fechadas em grande parte desde o início de 2020.

Cerca de 1,5 mil italianos estão bloqueados no Brasil devido a restrições impostas por seu país de origem para conter a pandemia do novo coronavírus.

Por meio de uma nota, o subsecretário do Ministério das Relações Exteriores da Itália, Ricardo Merlo, disse ter enviado uma carta ao ministro da Saúde, Roberto Speranza, pedindo uma "solução adequada" para repatriar os viajantes "em segurança".

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Segundo Merlo, a situação é "urgente" e de "gravíssima dificuldade" para os italianos, que viajaram ao Brasil por motivos de trabalho, estudo ou familiares.

O governo proibiu até 15 de fevereiro a entrada na Itália de qualquer pessoa que tenha transitado pelo Brasil nos 14 dias anteriores à viagem. O motivo é a disseminação de uma variante do coronavírus Sars-CoV-2 surgida em Manaus (AM) e que teria maior poder de contágio.

No último dia 7 de fevereiro, um grupo no Facebook que reúne os italianos bloqueados no Brasil publicou uma carta aberta endereçada ao presidente da República, Sergio Mattarella, pedindo ajuda para resolver a questão.

O texto afirma que a proibição "vai contra as diretrizes da União Europeia, viola a Constituição italiana e o artigo 13" da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que determina que todas as pessoas têm direito de "deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a esse regressar".

"Alguns casos são inclusive graves: crianças que arriscam perder o ano escolar, famílias separadas, pessoas afetadas por doenças e que precisam de remédios específicos e tratamento médico, pessoas ameaçadas de demissão se não voltarem ao trabalho", diz a carta.

Segundo o texto, "deixar essas pessoas em um país de alto risco de contágio é um abandono cruel". "No Brasil, elas realmente arriscam ser infectadas e depois perecer sob os problemas na saúde que agravam as condições do país", acrescenta o apelo.

O grupo quer que o ministro Speranza abra uma exceção para residentes na Itália na proibição à entrada de pessoas provenientes do Brasil. 

Da Ansa

Um grupo de manifestantes ateou fogo em pedaço de madeira e pneus na Avenida Norte, na altura do bairro do Rosarinho, no fim da tarde desta terça (2). Assim, a via foi interditada nos dois sentidos. De acordo com a Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), agentes de trânsito chegaram ao local às 17h52.

Eles realizam o desvio do trânsito pela Avenida Santos Dumont, no Rosarinho, para quem vai no sentido subúrbio. O desvio no sentido centro está sendo feito pela rua Cônego Barata, na Tamarineira.

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O ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), quer ouvir o Congresso Nacional em até cinco dias em uma ação apresentada pelo governo contra a decisão do colega Alexandre de Moraes, que decretou o bloqueio internacional de 12 perfis de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nas redes sociais.

Fachin, que é relator do processo, também pediu manifestações da Procuradoria-Geral da República e da Advocacia-Geral da União. "Solicitem-se informações do Congresso Nacional no prazo de cinco dias. Colham-se as manifestações da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral da República, no prazo comum de três dias, devendo especificamente manifestarem-se acerca do cabimento da presente ação direta", escreveu o ministro em despacho nesta segunda-feira, 3.

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Em ação apresentada em 25 de julho, o governo sustenta que as ordens de Alexandre, classificadas como 'inadmissíveis', não encontram 'respaldo legislativo específico que preconize a possibilidade de bloqueio ou suspensão de funcionamento, por ordem judicial, de plataformas virtuais de comunicação' e, por isso, pede que sejam derrubadas.

O bloqueio temporário foi determinado pelo ministro no âmbito do inquérito das fake news, que apura notícias falsas, ofensas e ameaças contra autoridades, e incluiu Twitter e Facebook. A medida foi justificada pela necessidade de 'interromper discursos criminosos de ódio' e solicitada ainda em maio, quando apoiadores do governo foram alvo de buscas em operação da Polícia Federal.

As plataformas, no entanto, demoraram dois meses para cumprir a ordem e o fizeram somente após intimação no final de julho. Como os bloqueios ficaram restritos a território nacional, o ministro voltou a cobrar as empresas pedindo a suspensão total, sob pena de multa diária de R$20 mil. Isso porque alguns influenciadores mudaram as configurações de localização e continuaram a publicar mensagens sem embargos. Através da estratégia, os perfis se mantiveram acessíveis a usuários mesmo após as ordens de suspensão.

Inicialmente, o Facebook se recusou a cumprir a nova determinação e veio a público informar que iria recorrer da decisão para estender o bloqueio a nível mundial. No mesmo dia, Alexandre intimou o presidente da empresa e ampliou para R$ 100 mil a multa diária. Após a terceira ordem, a empresa informou que 'não teve escolha' e suspendeu as contas internacionalmente.

Embora tenham cedido, Facebook e Twitter seguem no Supremo tentando recorrer dos bloqueios. As plataformas insistem que a medida fere o princípio da liberdade de expressão e é 'exagerada' e 'desproporcional'.

Entre os perfis suspensos estão o do ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB), dos empresários Luciano Hang e Otávio Fakhoury, da extremista Sara Giromini, dos blogueiros Allan dos Santos, Bernardo Kuster e Winston Lima, do humorista Reynaldo Bianchi, do militante Marcelo Stachin, do assessor do deputado estadual de São Paulo Douglas Garcia (sem partido) e pré-candidato a vereador pela capital Edson Pires Salomão e de outros aliados do presidente Jair Bolsonaro.

2019 não está sendo um ano bom para Neymar Jr.! O jogador de futebol, que enfrenta uma acusação de estupro, recentemente sofreu outra lesão e, agora, está com problemas na Receita Federal. Pois é, segundo informações da Folha de S. Paulo, o atleta está com 36 imóveis bloqueados pela justiça, já que ele está devendo 69 milhões de reais em impostos. De acordo com o jornal, que fez esse levantamento, esses imóveis no nome de Neymar, de membros de sua família ou de suas empresas estão indisponíveis.

Dentre as propriedades há, por exemplo, duas mansões localizadas em um condomínio de luxo no Guarujá, litoral de São Paulo, que juntas somam três mil metros quadrados. O jogador costuma ir para lá principalmente pelo fato de estar perto de Santos, sua cidade natal. Além disso, há um apartamento na Vila Mariana, em São Paulo, que custa cerca de 15 milhões de reais.

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Há também três imóveis em Santa Catarina. Um deles foi adquirido por um milhão e 400 reais e possui 470 metros quadrados de área privativa. Os outros dois são bem semelhantes, em valor e tamanho.

Esses bloqueios impedem que os bens sejam negociados, mas não que sejam utilizados. A ideia é garantir que Neymar pague o que deve à Receita Federal após ele, supostamente, sonegar impostos de sua transferência do time de futebol do Santos para o time de Barcelona, em 2013.

Líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB) chamou a atenção no fim da entrevista coletiva do presidente Jair Bolsonaro (PSL) durante a agenda que cumpre em Pernambuco, nesta sexta-feira (24). O senador não gostou quando o presidente foi questionado se estudava mudar a titularidade da liderança governista na Casa Alta, agora que teve bens bloqueados pelo Tribunal Regional Federal da 4 região (TRF-4), em ação da Lava Jato. 

No momento em que a pergunta foi direcionada ao presidente, Bezerra puxou Bolsonaro para que ele deixasse o local. E, aos risos, minimizou o questionamento. O senador foi o principal articulador da viagem de Bolsonaro ao Nordeste, a primeira desde que assumiu o comando do país. E, inclusive, estava apressado porque Bolsonaro vai participar da inauguração de um residencial do Minha Casa, Minha Vida em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. A cidade é reduto eleitoral de Coelho. 

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Coincidência ou não, o TRF-4 ordenou hoje que fossem bloqueados R$ 3 bilhões de bens do PSB, MDB e políticos das duas legendas. Bezerra, que deixou o PSB e atualmente está no MDB, terá congelado até R$ 258 milhões. 

Na ação, Bezerra e outros políticos são acusados de improbidade administrativa.

Parece que a maré de Neymar não está nada boa. Além de o jogador de futebol ter aprontado uma confusão em sua última partida de futebol, a Folha de S.Paulo divulgou uma matéria afirmando que o avião e o helicóptero que fazem parte da empresa do ex-namorado de Bruna Marquezine continuam bloqueados por causa do processo que o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais moveu contra o atleta diante de uma possível sonegação de 69 milhões de reais.

O jornal afirma que teve acesso aos documentos da ANAC (Agência Nacional de Associação Civil) e que eles mostram que as duas aeronaves estão registradas como tendo uma ordem judicial de indisponibilidade, o que significa que os bens não podem ser negociados. Mesmo com esta informação, o advogado de Neymar no caso, Marcos Neder, afirmou à Folha que a situação não é tão tensa assim:

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"Os bens foram arrolados como garantia do débito. Continuam na propriedade da pessoa, mas é um procedimento normal feito pela Receita Federal. Eles ficam guardados como garantia, mas [Neymar] não perde a propriedade".

Além disso, a defesa afirmou à publicação que o valor do processo diminuiu de 188 milhões de reais para cerca de cinquenta milhões e que, por esse motivo, os bens já deveriam ter sido liberados pela Receita Federal.

E para quem ficou curioso, o jornal deu detalhes dos veículos que protagonizam este drama. A primeira aeronave bloqueada é um avião modelo Cessna Citation, lançada em 2008 e que, em sites especializados, pode custar entre quatro milhões de dólares - equivalente a quase 16 milhões de reais- até 18 milhões de dólares, correspondente a pouco mais de 71 milhões de reais! Já a segunda é um helicóptero Eurocopter France 130 B4, lançado em 2012 e que custa aproximadamente dois milhões de dólares, quase oito milhões de reais.

O Cadastro Nacional de Estações Móveis Impedidas (Cemi), que permite bloquear um celular extraviado, furtado ou roubado, totalizou 48,9 milhões de solicitações de donos de aparelhos em novembro, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

De acordo com dados da ABRTelecom, responsável pela operacionalização do Cemi, 147,6 mil telefones já foram bloqueados por solicitação de órgãos de segurança. Há, ainda, outros 8,9 milhões de dispositivos com uso suspenso pelas operadoras no Brasil.

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Atualmente, 21 estados e o Distrito Federal aderem ao Cemi. Acre, Alagoas, Amapá, Maranhão e Pará ainda não utilizam o sistema. Com a adesão, o registro para o bloqueio de aparelhos roubados, furtados ou extraviados pode ser feito diretamente pelas polícias estaduais, sem necessidade de o consumidor procurar a prestadora. A facilidade também vale para comerciantes, distribuidoras ou fabricantes que tiverem cargas roubadas.

Além do bloqueio, a agência reguladora tem adotado medidas para dificultar o uso de aparelhos não homologados no país, os chamados piratas. No final de novembro, a Anatel definiu que o bloqueio começará a ser aplicado no dia 9 de maio do ano que vem. 

São dispositivos não certificados pelo órgão regulador ou então que não tenham o chamado IMEI, que é um número de identificação único, adulterado, clonado ou que tenha passado por outras formas de fraude.

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Mais de 100.000 pessoas, em viagens para as festas do ano-novo chinês, estavam bloqueadas nas estações de trem de Cantão (sul), por causa das perturbações no tráfego ferroviário provocadas pela neve.

Vários trens com destino à cidade, capital da província de Guangdong, não conseguiram viajar em consequência do frio recorde nas regiões norte e central da China, perturbando a maior migração mundial do ano.

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A polícia informou que "quase 100.000 pessoas" permaneceram bloqueadas na segunda-feira (1°) em duas das principais estações da cidade. Nesta terça-feira ao meio-dia, 50.000 pessoas permaneciam retidas na estação central de Cantão pelo atraso de 24 trens.

A província de Guangdong, chamada de "oficina do mundo", abriga centenas de fábricas que recrutam operários nas zonas rurais de todo o país. Os operários retornam para suas cidades apenas uma vez por ano, para as festas do Ano Novo lunar, que este ano começa em 8 de fevereiro.

A cada ano, os sete dias de férias oficiais, que incluem os três dias anteriores e os três posteriores à data do Ano Novo, representam um teste gigantesco para os serviços de transporte do país. Nos 40 dias ao redor da data, o governo prevê 2,91 bilhões de trajetos, o que equivale a mais de uma viagem de ida e volta para cada um dos 1.37 bilhão de habitantes do país.

Mais de mil migrantes que estão há três dias bloqueados na fronteira entre Grécia e Macedônia voltaram a protestar neste sábado, depois que autoridades macedônias se negaram a deixá-los entrar.

Na última quinta-feira, Sérvia e Macedônia decidiram limitar a passagem pela fronteira a pessoas que fogem das zonas de conlito em Síria, Iraque e Afeganistão, o que impede que migrantes de outras nacionalidades passem pelo posto fronteiriço de Idomeni (Gevgelija para a Macedônia).

Segundo a polícia grega, 1.300 migrantes de diferentes nacionalidades - iranianos, paquistaneses, marroquinos, argelinos, bengaleses e somalis - aguardavam hoje em Idomeni.

"Sentimos pela França, mas não somos perigosos", dizia um cartaz, referindo-se aos atentados jihadistas do último dia 13 em Paris.

O posto de Idomeni/Gevgelija é a passagem habitual para o norte da Europa dos migrantes que chegam à Grécia cruzando o Mar Egeu a partir da costa ocidental turca.

O ministro grego de Política Migratória, Ioannis Mouzalas, que viajou hoje para Idomeni, informou que a situação começou quando a Eslovênia, membro da União Europeia (UE) e integrante do Espaço Schengen, como a Grécia, proibiu a entrada de alguns migrantes.

Segundo Mouzalas, esta decisão teve um efeito dominó nos países vizinhos Macedônia e Sérvia, que não são membros da UE nem do Espaço Schengen.

"A Grécia tem um plano para ajudar estas pessoas a deixar Idomeni e se instalar, em um primeiro momento, em centros de acolhimento situados em outras regiões gregas, indicou o ministro.

Um total de 70% dos migrantes que chegam à fronteira entre Grécia e Macedônia são sírios ou iraquianos. Mais de 800 mil migrantes chegaram à Europa pelo mar desde o começo do ano.

Cerca de 15.000 pessoas passaram a madrugada deste domingo em centros de acolhida de urgência nos Alpes franceses devido à intensa nevasca que paralisou as estradas, indicaram as autoridades locais.

"Não temos estimativas sobre as outras pessoas que dormiram em seus carros", disse à AFP um porta-voz da prefeitura do departamento francês de Saboya.

"Levamos 10 horas para percorrer 130 quilômetros", explicou à AFP Kévin Clavel, um motorista bloqueado na estrada por volta da 01h00, hora local.

Segundo a prefeitura, a maioria das pessoas, muitas delas que iam ou voltavam de férias, puderam ser acolhidas em centros de urgência, que alcançaram quase 100% de ocupação.

Na cidade de Albertville, muitas pessoas que passaram a noite em um dos centros de acolhida pegaram novamente a estrada por volta das 05h00 locais para se dirigir às estações de esqui.

A falta de correntes nos carros junto à nevasca e à chuva gelada provocaram o caos nas estradas, em um fim de semana no qual milhares de pessoas se deslocam por toda a França para ir esquiar.

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