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O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), durante seminário no Harvard Club em Nova York, fez um discurso político ao destacar sua trajetória como empresário, sua candidatura crescente na eleição de 2016 e sua vitória. O tucano chegou a falar sobre o seu pai, João Agripino Costa Doria, que foi deputado federal, afirmando que ele “perdeu tudo por causa da política”.

“Quero fazer uma lembrança, eu sou filho de um político. Meu pai foi deputado federal, cassado e exilado pelo golpe militar de 64 e eu tenho um enorme orgulho do meu pai. Do que fez, da postura e daquilo que ofereceu de melhor aos seus filhos que não foi dinheiro, não foi patrimônio porque infelizmente meu pai perdeu tudo por causa da política e por ter uma posição de firmeza e posições em defesa do Brasil. Todo o seu patrimônio, ele perdeu. Fomos para o exílio. Ele ficou dez anos e voltamos com muita dificuldade”, contou.

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Em seu discurso, Doria falou sobre as dificuldades pessoais que enfrentou. "Minha mãe ficou sozinha para educar dois filhos. Fui para escola pública porque não havia mais dinheiro para estudar em escola privada. Tenho razões de sobra para ter, portanto, o maior orgulho do meu pai e da sua condição de ex-deputado. Ele deu a parte considerável da sua vida e da sua existência pelo Brasil". 

O gestou também disse que, em 28 anos, ele foi o primeiro a vencer a disputa no primeiro turno. “Vencemos as prévias sem falar mal, sem destruir ninguém, sem utilizar lado B, utilizando propostas e visitando a periferia da nossa cidade conhecendo os problemas da cidade de São Paulo. Repetimos a mesma dose na disputa dura da Prefeitura de São Paulo”. 

João Doria ainda declarou que não foi uma eleição fácil, na qual muitos o chamaram de “riquinho”, “empresário” e que não iria longe. “Pois bem, eu não só não desisti como também me fortaleci mantendo os mesmos princípios e as mesmas teses com foco na gestão e propostas claras. Nada de política, mas tudo de administração”,  enfatizou. 

Uma série de programações culturais para reacender a memória de Amácio Mazzaropi. Essa é a proposta do evento em homenagem ao artista, que marcou o cinema nacional e imortalizou o personagem Jeca Tatu. A 24ª Semana Mazzaropi ocorre de hoje (2) até o próximo domingo (9 ), na capital paulista, e terá como tema Mazzaropi, o Brasil e a Felicidade.

Pâmela Botelho, coordenadora do instituto que preserva o legado do artista, informou que a escolha do tema está alinhada ao momento que o país vive. “Volta o Mazzaropi como figura que traz um alívio, que institui uma dignidade, que faz com a que a gente tenha mais esperança.” Ela lembrou o espírito crítico do filho de imigrante italiano, "tanto política quanto socialmente".

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Espetáculos, palestras e exibição de filmes ocorrerão em diversos locais da cidade, entre eles o Caixa Belas Artes, Centro de Pesquisa e Formação do Sesc e Centro de Memória do Circo. Um dos destaques é o Show de Variedades, no Armazém da Cidade, no bairro Pinheiros, com números circenses e apresentações musicais.

Circo

“[Nesta edição,] a gente trouxe o circo muito à tona, porque era uma das principais linguagens de Mazzaropi”, esclareceu a coordenadora. No Centro de Memória do Circo, na Galeria Olido, no centro da capital, será exibida a comédia Crime da Cabra, de 2016, que faz uma homenagem ao circo e ao artista. A diretora do filme, Ariane Porto, participa de um bate-papo.

O filme O puritano da Rua Augusta será exibido no dia 8, às 14h30, no Museu da Imigração, na Mooca. Em seguida, haverá uma roda de conversa sobre a imigração italiana, construção da identidade caipira, êxodo rural, modernização de São Paulo na metade do século 20 e o cinema brasileiro.

“Ele passou por toda uma transformação antes de chegar ao cinema. Na década de 1930, vai acompanhando as transformações do Brasil, a industrialização, vê São paulo virar uma metrópole, a mudança de uma população do campo para a cidade. Ele levou tudo isso, essa mudança para o cinema de forma muito sutil, muito ingênua,, disse Pâmela.

Tradição

No espaço do Sesc ocorrerá um encontro, no dia 6, às 19h, para discutir a influência da tradição do cômico caipira em Amácio Mazzaropi e a passagem dele pelos picadeiros. No Caixa Belas Artes, na Rua da Consolação, na região central, serão exibidos os filmes O Corintiano (1966) e Zé do Periquito (1960) nos dias 8 e 9 de abril, em horários ainda a serem confirmados.

Mais informações e a confirmação do horário dos espetáculos e exibições podem ser encontrada na página do Facebook do Museu Mazzaropi.

A manutenção do Parque Olímpico da Barra da Tijuca poderá custar R$ 2,25 bilhões aos cofres públicos até o ano 2066. Acordo de transferência assinado entre a prefeitura do Rio e o Governo Federal em dezembro do ano passado prevê que o Ministério do Esporte administre o local pelos próximos 25 anos, prorrogável por igual período, totalizando cinco décadas.

O custo de manutenção do parque é variável e dependerá da utilização do espaço, mas, para este ano, o ministério já reservou R$ 45 milhões do seu orçamento somente para a gestão do espaço. Se a média for mantida, nos próximos 50 anos o custo total será de R$ 2,25 bilhões, sem levar em consideração a correção monetária.

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Por meio da Lei de Acesso à Informação, o jornal O Estado de S. Paulo obteve cópia do termo de cessão de uso do Parque Olímpico. Caberá ao Ministério do Esporte administrar as Arenas Cariocas 1 e 2, o Centro Olímpico de Tênis e o Velódromo. O acordo foi assinado em 23 de dezembro do ano passado, pelo ex-prefeito do Rio Eduardo Paes e o ministro do Esporte, Leonardo Picciani.

O documento estabelece que até o dia 5 de março a responsabilidade pela manutenção do espaço é da prefeitura do Rio. Uma equipe de transição, no entanto, atuará em conjunto com o ministério até 31 de julho.

O planejamento, no entanto, era de que a iniciativa privada cuidasse e bancasse o parque. Só que esse plano não deu certo. Apenas uma empresa demonstrou interesse, mas as garantias financeiras foram rejeitadas. A solução encontrada, então, foi entregar a gestão para a União.

O documento prevê que, além da manutenção dessas áreas, o ministério construa um estacionamento e um alojamento no local e providencie a implantação de cercas e equipamentos de segurança. Não há descrição dos gastos para essas obras. A segurança dos espaços públicos do parque será feita pela Guarda Municipal do Rio.

Uma das cláusulas do contrato determina que caberá ao ministério viabilizar a instalação de eletrocentros para fornecer energia elétrica para o sistema de ar-condicionado das Arenas Cariocas 1, 2 e 3, sendo que a cota referente à Arena Carioca 3 será bancada pela prefeitura. O acordo diz ainda que o ministério tem de tratar o Parque Olímpico "com o mesmo cuidado como se fosse seu, mantendo-o limpo e em bom estado".

Qualquer obra interna ou externa nas instalações do espaço só pode ser realizada com o consentimento prévio da prefeitura, que exige que, após o fim do acordo de cessão, o ministério devolva o Parque Olímpico "no estado em que recebeu, salvo as deteriorações decorrentes do seu uso normal, do tempo ou obsoletismo".

A desmontagem da Arena do Futuro (palco dos jogos de handebol nos Jogos Olímpicos) e do Centro Aquático é de responsabilidade da prefeitura.

Desde o fim da Paralimpíada, em setembro do ano passado, o parque sediou apenas dois eventos esportivos até agora. No início do mês, o Ministério do Esporte assinou acordos de cooperação com o Comitê Olímpico do Brasil (COB), o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e Comitê Brasileiro de Clubes para estudar maneiras de utilizar as instalações esportivas do espaço. A previsão é de que o relatório conjunto final, com a proposta adequação e utilização do parque fique pronto daqui um ano.

O ministério pretende repassar a gestão do Centro Olímpico de Tênis para a Confederação Brasileira de Tênis (CBT), mas com parte dos custos bancada pela União. As conversas ainda estão em fase inicial, mas a confederação tem planos de fazer mudanças no local e construir quadras de saibro. Hoje, o espaço conta apenas com quadras de piso rápido.

Manter em funcionamento o Parque Olímpico da Barra custará pelo menos R$ 45 milhões à União apenas este ano. Esse é o valor reservado pelo Ministério do Esporte para gerir a principal instalação erguida para os Jogos do Rio. Nesse domingo (5), o parque sediou um evento esportivo apenas pela segunda vez desde o fim da Paralimpíada, em setembro do ano passado.

A União assumiu a administração da área em dezembro, em acordo firmado pelo ex-prefeito do Rio Eduardo Paes, então em fim de mandato, e o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, ambos do PMDB. O valor da operação não foi informado na ocasião, tendo sido definido apenas na semana passada. Ainda assim, poderá mudar.

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"O custo é variável e dependerá do grau de utilização que o Parque Olímpico terá em 2017", informou a pasta ao jornal O Estado de S. Paulo. "O ministério do Esporte está avocando R$ 45 milhões para apoiar treinamentos e eventos esportivos no Parque Olímpico da Barra", continuou.

O planejamento desde antes da construção do parque era outro. A intenção inicial da Prefeitura do Rio era que o local fosse concedido para exploração da iniciativa privada. O plano surgiu ainda em 2011, quando a atual presidente do BNDES, Maria Sílvia Bastos Marques, assumiu o comando da Empresa Olímpica Municipal - ela deixaria o posto em 2014.

Encerrados os Jogos do Rio, a Prefeitura adiou três vezes o lançamento do edital para exploração do parque. A concorrência apresentada era de uma Parceria Público-Privada (PPP) com duração de 25 anos. O município esperava ter de bancar, como contrapartida, R$ 13 milhões por ano, na hipótese mais otimista. Na pior, o desembolso seria de R$ 22,5 milhões.

O plano, contudo, não deu certo. Em dezembro, o governo municipal apontou que apenas uma empresa havia demonstrado interesse em gerir a área, mas as garantias financeiras apresentadas foram rejeitadas. O processo todo acabou cancelado. Sem solução, o governo federal - responsável por aportar R$ 1,2 bilhão na construção do parque - assumiu diretamente a gestão das Arenas Cariocas 1 e 2, do Velódromo e do Centro Olímpico de Tênis.

INSTALAÇÕES - Ao mesmo tempo em que assumiu os custos do parque, o Ministério do Esporte está tratando de dar uma destinação prática às instalações. Fechado desde o fim dos Jogos Paralímpicos, em setembro, o local já se deteriora pela falta de manutenção.

Neste domingo, o Centro de Tênis sediou um evento amistoso de vôlei de praia, modalidade que nem sequer foi disputada no Parque Olímpico durante a Olimpíada. Futuramente, é possível que essa arena abrigue o Rio Open, competição que desde sua primeira edição, em 2014, é disputada em instalações provisórias montadas no Jockey Club, na zona sul da cidade. A mudança, no entanto, depende de mudanças no piso - atualmente o torneio é disputado no saibro, e o Centro de Tênis é de quadra rápida.

Ainda neste ano, o Parque Olímpico deverá ser explorado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB). A entidade está finalizando parceria para uso das instalações com o ministério. O acordo também deverá ser estendido ao Comitê Paralímpico Brasileiro e Comitê Brasileiro de Clubes.

Uma passagem 'atômica'. Foi assim que o cantor e compositor Chico Science marcou presença no cenário artístico durante a década de 1990 com sua energia e despedida prematura. Aos 30 anos, o artista sofreu um acidente, na divisa entre as cidades do Recife e de Olinda, e faleceu no dia 2 de fevereiro de 1997.

Conhecido como ícone maior do Movimento Mangue, Francisco de Assis França Caldas Brandão, que adotou o nome artístico Chico Science, trilhou um caminho de sucesso e conquistou o mundo, com turnês internacionais, e colocou em evidência Pernambuco, através da mescla de sonoridades modernas e urbanas com a cultura popular. Sua ascensão musical foi tão alta quanto os seus sonhos, cessados de maneira brusca com sua morte. Segundo Gilmar Bola Oito, cuja amizade com Chico foi crucial para a criação da banda Nação Zumbi, o amigo era uma pessoa à frente do seu tempo: "Chico sempre foi muito rápido e à frente do seu tempo e gostava de partilhar tudo! Quando estava vivo, ele pensava em abrir o espaço 'Antro Mangue' para os filhos dos comerciantes estudarem arte, de forma integral; criar sorteio de dinheiro com os cachês e já tirava até selfie", lembra, de forma saudosa, Gilmar.

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Bola Oito sente mais falta não do artista Chico Science, mas da sua companhia. "Chegamos a morar juntos no Rio de Janeiro, em Santa Tereza, e lá ele dividia tudo. Chico era um caro que compartilhava suas ideias, ele era o 'Jesus Cristo', com os seus discípulos. Porém, infelizmente, as suas ideias não foram continuadas", lamenta.

A memória de Chico Science parece estar presente mais forte no legado musical deixado e na memória de quem conviveu com ele. De acordo com Gilmar, com a ida prematura do amigo não foi possível guardar vários registros dele, o que de certa forma, inviabiliza a criação de um espaço com suas memórias e objetos.

Atualmente, na capital pernambucana, existe apenas um memorial dedicado a Chico Science. Situado no pátio de São Pedro, o local reúne em totens algumas imagens e parte da história do artista. O carro de Chico, que ficava exposto no Espaço Ciência, não está mais no local. A última exposição sobre o cantor foi realizada pelo Shopping Tacaruna, através de doações de amigos e familiares.

Inserida na carta olímpica desde 2004, a necessidade para as cidades olímpicas de deixar uma legado positivo se tornou um critério determinante para o COI, que deverá decidir em 11 de setembro, na eleição da sede dos Jogos-2024, entre as visões de futuro das candidatas Los Angeles, Budapeste e Paris.

É este legado que será analisado na terceira parte do dossiê de candidatura, que será entregue por essas três cidades ao COI nesta sexta-feira.

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- L.A., herança econômica e social -

Graças a toda a infraestrutura herdada dos Jogos-1984, Los Angeles-2024 não prevê a construção de nenhum equipamento permanente. Até a Vila Olímpica seria reciclável, instalada nas residências universitárias de UCLA.

O plano de modernização dos transportes (ponto espinhoso do dossiê devido a extensão da cidade) foi lançado em 2009, fora do projeto olímpico.

A herança dos Jogos californianos seria, principalmente, econômica e social, seguindo o exemplo da edição de 1984, organizada pela cidade. Os 93 milhões de dólares de lucro permitiram, na época, a três milhões de pessoas praticar uma disciplina olímpica, formar 80.000 técnicos e financiar 2.200 clubes e associações.

Los Angeles aposta nas virtudes ambientais de um projeto de Jogos "lixo zero", com um balanço positivo em matéria de produção de energia, graças à utilização de energia solar.

De acordo com um estudo universitário, os Jogos-2024 poderiam também se traduzir em benefícios estimados em 18,3 bilhões de dólares e a criação de 74.300 empregos.

Por outro lado, e é aí que reside a força da candidatura, a vitória de Los Angeles inauguraria, após longos anos de relações tensas, uma nova era nas relações tensas dos Estados Unidos com um COI muito dependente economicamente -em termos de contratos midiáticos e de patrocínio- do país norte-americano.

- Budapeste, sede mais modesta -

Ao contrário de Paris e Los Angeles, Budapeste não possui a maioria da infraestrutura necessária para sediar os Jogos. A Hungria, que aposta em uma candidatura "em escala humana", afirma que seu projeto "se insere em um plano de desenvolvimento a longo prazo" e abriria a via olímpica a outras cidades medianas, no espirito da Agenda 2020 do COI.

A capital húngara prevê 2,4 bilhões de euros para investimentos específicos nos Jogos, sabendo que uma piscina e um estádio já estão previstos para os Mundiais-2017 de natação e para a Eurocopa-2020 de futebol. A cidade terá que investir, para alguns esportes 'indoor', em equipamentos permanentes julgados necessários.

"Os Jogos irão acelerar o desenvolvimento" da cidade e "melhorar a imagem, já excelente, desde um ponto de vista turístico", explicou Istvan Tarlos, prefeito de Budapeste, candidata a sediar a sede em cinco ocasiões prévias, entre elas para os primeiros Jogos da era moderna, em 1896.

A candidatura faz parte também da vontade do primeiro-ministro do país, o conservador Viktor Orban, entusiasta da educação física cotidiana obrigatória nas escolas, de fortalecer a prática do esporte, um elemento de afirmação nacional.

- Paris e a herança social -

Com somente uma piscina e uma Vila Olímpica a construir, Paris afirma estar 95% equipada para os Jogos-2024. A candidatura, porém, não se baseia nos elementos concretos de seu futuro legado, mas sim na herança imaterial.

A exemplo de Londres-2012, a França (comprometida há anos com uma política de saúde através do esporte) quer aproveitar o impulso olímpico para estender a prática esportiva a partes da população muitas vezes deixadas de lado, como mulheres, a terceira idade e os deficientes físicos.

Ferramenta de saúde, o esporte poderia também se tornar uma alavanca para a educação.

O comitê de candidatura já pôs em prática um programa nas escolas do país, com o objetivo de iniciar as crianças em valores olímpicos e cívicos: respeito, espírito de equipe, amizade, etc.

A candidatura francesa se apresenta também como a do desenvolvimento sustentável, recebendo o aval da WWF e do Prêmio Nobel da Paz, Mohamed Yunus, símbolo da economia social e solidária.

Por último, com Paris como epicentro, os Jogos beneficiariam essencialmente, no que diz respeito à riqueza e à criação de empregos, às periferias de Seine-Saint-Denis (Noroeste da capital), território mais jovem e pobre da França metropolitana, onde seria disputada grande parte da competição.

São nestas zonas em que faltam moradias que seriam construídas a Vila Olímpica e a Vila da Imprensa, que se tornariam 4.700 apartamentos após os Jogos.

No total, um estudo publicado em junho de 2016 calculava em 10,7 bilhões de euros e 250.000 empregos permanentes os benefícios potenciais dos Jogos para a França.

O PSDB lançou na internet um jogo da memória online para criticar o PT e apontar que a legenda que comandou o País por 13 anos deixou um legado que "faz mal para o Brasil".

De olho em 2018, o partido tucano tem investido em comunicações que reforçam a necessidade de o Brasil "superar" o período de administração petista, reforçando o apoio ao governo de Michel Temer (PMDB) e de olho nas próximas eleições presidenciais.

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Em artigo publicado na segunda-feira (2), o presidente nacional da legenda, senador Aécio Neves (MG), escreveu que o ano de 2017 representa a hipótese "um recomeço" após "a tormenta" da crise que gerou milhões de desempregados.

O game, que recebeu o nome de "Legado do PT - Para Nunca Mais ser Esquecido" foi lançado em uma página temática dentro do site do PSDB. Ao acessar, o internauta se depara com uma imagem dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff e com oito peças para encontrar as imagens em comum.

Na abertura do site, o PSDB apresenta o jogo afirmando que "o governo petista foi marcado por escândalos de corrupção e incompetência". As imagens que compõe o jogo são acompanhadas com textos que apontam rombo R$ 300 bilhões nas contas públicas, caos na saúde, segurança e educação, 12 milhões de desempregados, cinco mil obras paradas em todo o País, além de outros "legados".

Ao completar o jogo da memória, o PSDB parabeniza o jogador e diz que "o que está em jogo é o futuro do País", afirmando que o Partido dos Trabalhadores causou um mal que não pode ser esquecido. "Agora que você já reforçou a sua memória, compartilhe o jogo com seus amigos. Quanto mais gente jogar, mais gente vai lembrar!", finaliza o texto.

O papa Francisco lamentou nesta quarta-feira (28) a morte do ex-presidente israelense Shimon Peres e afirmou esperar que seu legado "a favor da paz e da reconciliação dos povos" seja honrado em breve.

"Neste momento em que o Estado de Israel chora por Peres, espero que sua memória e seus muitos anos de serviço inspirem a todos a trabalhar com maior urgência pela paz e a reconciliação entre os povos", escreveu o pontífice no telegrama de pêsames enviado a Israel e divulgado pelo Vaticano.

"Desta maneira, seu legado será honrado verdadeiramente e o bem comum pelo qual tão diligentemente trabalhou encontrará novas expressões para uma humanidade que se esforça por avançar no caminho para uma paz duradoura", completou Francisco.

O papa, que viaja na sexta-feira para Geórgia e Azerbaijão, não poderá assistir ao funeral do prêmio Nobel da Paz, que faleceu nesta quarta-feira aos 93 anos.

No telegrama, assinado pelo papa e enviado ao presidente israelense Reuven Rivlin, Francisco "recorda com carinho o tempo que passou" com Peres no Vaticano e "seus incansáveis esforços a favor da paz".

No início de junho de 2014, pouco depois de sua viagem ao Oriente Médio, o papa recebeu Shimon Peres e o presidente palestino Mahmud Abbas no Vaticano para uma histórica e inédita oração conjunta.

Peres visitou em várias oportunidades o Vaticano e chegou a propor que Francisco estivesse à frente da "ONU das religiões".

Foram 19 dias de competições inesquecíveis que movimentaram o Brasil, em meio aos espetáculo de abertura, disputas e encerramento. Competidores brasileiros e estrangeiros disputaram 306 provas, divididas em 42 modalidades pelas arenas montadas na Cidade Maravilhosa. Um país em desenvolvimento, que é marcado por problemas de desigualdade social, zica vírus, entres outros, abrigou um evento mundial com ares de primeiro mundo, com um investimento em obras que totalizou mais de 20 bilhões de reais. 

Passado a realização do maior evento esportivo do mundo, o discurso da organização dos primeiros jogos na América do Sul foi o de "meta cumprida". No entanto, outros questionamentos ainda pairam sobre o futuro do investimento feito para receber a competição. O vídeo a seguir discute se a Rio 2016 vai deixar realmente um legado ou um amargo fardo para os brasileiros.

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Confira os detalhes:

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Com o fim dos Jogos Olímpicos, o Brasil encerra um capítulo de sua história no qual mostrou ao mundo que é capaz de organizar os maiores eventos esportivos do planeta. Mas o esforço valeu a pena?

A esperança deu lugar a um sabor agridoce com as grandes manifestações de rua de 2013 contra a corrupção e com os gastos da Copa do Mundo de Futebol de 2014, que poderiam ter sido empregados em saúde, educação e transporte público, de péssima qualidade.

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E a tempestade perfeita, que aumentou desde então, desabou plenamente sobre o Brasil em 2016, em plena preparação para os Jogos, sob os holofotes do mundo inteiro: crise política e recessão econômica históricas, desemprego recorde e um colossal escândalo de corrupção em sua empresa estatal mais prestigiosa, a Petrobras.

A cortina caiu. O que resta para o Rio de Janeiro, para o país inteiro? "O maior legado dos Jogos foi a festa para o povo carioca, que jamais se esquecerá destes dias", declarou Juca Kfouri, um dos maiores analistas esportivos do Brasil.

Mas "a conta a pagar será altíssima", lamentou em declarações à AFP. "Espero que tenha servido também para educar um pouco a torcida brasileira, mas acredito que não", acrescentou em referência ao hábito de seus compatriotas de assobiar e vaiar atletas estrangeiros em plena competição ou no momento de cantar seu hino nacional ou receber medalhas, como se fosse no futebol.

Um sabor amargo

Ficaram para trás os gloriosos dias cheios de possibilidades e de autoconfiança de 2009, quando milhares de cariocas explodiram de alegria na praia de Copacabana em meio a uma chuva de confete ao ver em um telão o Rio ser escolhido a primeira sede dos Jogos Olímpicos na América do Sul.

Na televisão, viram como o então presidente Lula chorava e abraçava Pelé em Copenhague, envolto na bandeira verde e amarela. O menino analfabeto que engraxava sapatos na rua, que se tornou trabalhador metalúrgico, líder sindical, inimigo da ditadura e presidente em sua quarta tentativa havia conseguido o que ninguém jamais alcançou.

Mas atualmente um clima de pessimismo paira sobre o país. O homem que ocupa o cargo presidencial em Brasília, Michel Temer, não foi eleito nas urnas e muitos brasileiros o consideram ilegítimo. O Senado iniciará nesta quinta-feira a etapa final do impeachment da impopular presidente Dilma Rousseff, sucessora de Lula e acusada de maquiar as contas públicas. Suspensa desde maio, tudo indica que será destituída no final do mês e que Temer, seu ex-vice que se tornou seu arqui-inimigo - e tão impopular quanto ela - governará até 1º de janeiro de 2019.

A procuradoria suspeita que Lula teve um papel-chave na mega fraude na Petrobras, que já levou à prisão grandes figuras do Partido dos Trabalhadores (PT) e alguns dos maiores empresários do país. "Para nós como brasileiros é um orgulho ser sede das Olimpíadas, mas este é um momento muito triste da história que vai ficar marcado para sempre", disse Fernanda Corezola, uma funcionária pública que viajou de Porto Alegre para ver os Jogos.

Mais transporte

Para 2017, o governo do Rio estima que 63% da população utilizará o transporte público (contra apenas 17% em 2009) após a construção da nova linha do metrô de 16 km, de 156 km de corredores de ônibus expressos (BRT) e de 28 km de trilhos para o VLT. "O transporte é o maior legado dos Jogos por volume de investimento e por quantidade de pessoas beneficiadas", disse á AFP Rafael Picciani, número dois da prefeitura.

Os habitantes se queixam, contudo, de que os ônibus ficam lotados e são insuficientes, e da falta de transporte e outros serviços, como saneamento, em muitas zonas pobres. A espetacular Baía de Guanabara, que as autoridades prometeram despoluir para os Jogos, continua suja.

Embora as autoridades insistam que foi uma Olimpíada barata, organizada com 60% de capital privado, muitos pensam como Guilherme Dias, professor de uma escola carente do Rio. "Esta festa de obras superfaturadas não foi feita para o povo, os eventos são distantes de onde a população carente vive e dividiu a cidade entre ricos e pobres", disse.

A paisagem do centro, pelo menos, melhorou: uma caótica avenida pertence agora aos pedestres e por ela passa um silencioso VLT que parte do aeroporto doméstico Santos Dumont. Outra antiquada avenida que rodeava o porto foi transformada em um atrativo passeio com dois novos museus. "Os Jogos Olímpicos serviram de catalizador para o desenvolvimento do Rio de Janeiro. Não acredito que alguém esteja em desacordo que todas essas melhorias em infraestruturas eram necessárias e criaram milhares e milhares de postos de trabalho", avaliou Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI).

Mas para muitos cariocas pobres - um terço da população de seis milhões vive em favelas - pouco ou nada mudou. A endêmica violência continua, apesar da ocupação policial de várias dessas comunidades carentes. Uma média de quase cinco cariocas tem uma morte violenta por dia, às vezes pelas mãos da polícia, às vezes dos narcotraficantes.

A menos de um mês do início da Olimpíada do Rio, o Brasil não tem um plano de legado efetivo para aproveitar as instalações esportivas após os Jogos, afirma o Tribunal de Contas da União (TCU). Apesar de vir alertando o Ministério do Esporte desde 2013 para o risco de desperdício de recursos públicos, a utilização, gestão e as fontes de recursos para custear cada estrutura ainda estão indefinidas.

Para o ministro e relator do processo sobre o caso no tribunal, Augusto Nardes, há um grande risco de se repetir o que aconteceu em Atenas, na Grécia, em 2004, ou até mesmo na Copa do Mundo de 2014 com a "criação" de elefantes brancos. "Foi entregue uma coisa muito pobre. Demonstra que não houve planejamento adequado e as avaliações de riscos das decisões tomadas lá atrás foram desconsideradas. E olha que, ao todo, o evento vai custar uns R$ 40 bilhões. Não foi por falta de aviso, foi por falta de integração". Um novo plano de legado detalhado e realístico deve ser entregue ao tribunal até o começo dos Jogos, no dia 5 de agosto.

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Até o momento, o plano apresentado pelo ministério consiste na criação do Instituto Brasileiro do Esporte (Ibesp), no molde de uma organização social. Ele cuidaria das estruturas do Centro Olímpico de Treinamento, na Barra da Tijuca (zona oeste do Rio), e do Complexo Esportivo de Deodoro (zona norte). Antes do instituto, surgiram algumas ideias, como a "Universidade do Esporte", com base em estudos encomendados para a Fundação Getúlio Vargas (FGV), mas elas ficaram pelo caminho devido aos altos custos, entre outras questões.

O TCU considera que o Ibesp está só no rascunho e não pode nem ser considerado uma proposta oficial, já que o Esporte não sabe quem dos setores público e privado deve participar da discussão para que ele seja formalizado. Segundo o tribunal, não há documentos concretos e homologados nem estudos técnicos e econômicos.

Por exemplo, o ministério citou que o Centro Olímpico de Tênis no Parque Olímpico da Barra vai ser usado regularmente, porém nunca conversou a fundo com a Confederação Brasileira de Tênis (CBT). Após os Jogos, a estrutura contará com 125 salas, uma arena de 10 mil lugares e outra de 3 mil, mais seis quadras menores. A CBT diz que entregou, no final do ano passado, uma proposta de gestão para os governos estadual e municipal do Rio e o ex-ministro interino do Esporte e ex-secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento, Ricardo Leyser, mas nunca recebeu resposta. O projeto prevê um período de concessão à CBT, que se dispõe a encontrar recursos para manter o centro, pois vários tenistas profissionais brasileiros já treinam na capital fluminense.

Procurado pelo jornal O Estado de S.Paulo, Leyser não se manifestou. O ex-ministro do Esporte George Hilton disse, em nota, que a conclusão de sua parte do plano de legado foi inviabilizada com a exoneração do cargo, que também "o impede de se manifestar sobre o status do documento". Ele ainda deseja "que o clima de festividade se sobreponha a qualquer entrave político". Ambos são considerados pelo tribunal os principais responsáveis pela ausência de um projeto efetivo. As defesas deles serão ouvidas novamente, mas não devem escapar de multas, segundo Nardes.

O atual ministro do Esporte, Leonardo Picciani, disse que "de fato, muito pouco foi feito". Ele afirmou que o primeiro ato dele como ministro, em maio deste ano, foi formar um grupo de trabalho, que agora está detalhando o plano com a Prefeitura do Rio. "Já teve uma boa aceitação entre os técnicos do TCU. Nós o apresentaremos em tempo hábil". A pasta não quis comentar se dará continuidade ao Ibesp nem o porquê de não haver registros formais sobre o projeto apresentado. A pasta também não falou sobre a falta de resposta à proposta da CBT. Disse apenas que instalações e equipamentos formarão a "Rede Nacional de Treinamento".

LIMINAR - O Ministério Público Federal do Rio também entrou com um pedido de liminar contra a União, Estado, município e Autoridade Pública Olímpica (APO) para que apresentem um plano consistente dentro de 20 dias sob risco de multa diária de R$ 10 mil. Para o procurador da República, Leandro Metedieri, era preciso uma medida mais drástica. "Está longe de ser a situação ideal. Ou eles não têm um plano, que é o meu grande receio, ou não têm nada bom. Algum motivo há. Há diversas denúncias de que a Olimpíada não está sendo feita em benefício da cidade do Rio".

A APO afirmou que ainda não foi notificada da ação e, portanto, não vai se pronunciar. A Casa Civil do Estado do Rio não respondeu aos questionamentos do jornal O Estado de S.Paulo até a publicação desta reportagem.

A Prefeitura contesta a ausência de um plano de legado e diz que promoverá usos educacionais e comunitários nos locais dos Jogos. Segundo o governo municipal, das nove instalações do Parque Olímpico, sete serão mantidas. Depois da Olimpíada, serão acrescidas uma pista de atletismo, duas quadras de vôlei de praia e um alojamento para atletas de alto rendimento e de base.

A consultora Ernst & Young será a responsável por determinar o modelo econômico e de governança das arenas esportivas por meio de parcerias entre o poder público, empresas privadas e o Comitê Olímpico do Brasil (COB). O edital de licitação para o desenvolvimento do projeto foi lançado em 30 de junho deste ano. Porém, na nota enviada pela Prefeitura, não há menção direta ao Ministério do Esporte, ao Ibesp nem à "Rede Nacional de Treinamento".

A 'eterna’ rainha do rebolado e do bumbum Gretchen já elegeu sua sucessora. E como não podia ser diferente, o legado está a cargo da filha Jenny Miranda, cantora e dançarina. Para assumir ‘oficialmente’ o posto da mãe, a moça de 27 anos está participando do concurso Miss Bumbum 2016, representando Pernambuco. Em entrevista exclusiva ao Portal LeiaJá, Jenny falou da responsabilidade de participar da seleção, de como sua família recebeu a notícia, como está sendo a sua preparação e o motivo de ter escolhido representar Pernambuco no concurso que pretende escolher o mais belo bumbum do Brasil.

A vivência na capital pernambucana foi curta, menos de um ano, mas o suficiente para ela escolher ser a representante do Estado no concurso. “Amo o Nordeste e principalmente Pernambuco. Morei pouco tempo no Recife, mas me adaptei muito rápido e tenho o lugar guardado no coração. Simplesmente é uma honra poder participar do concurso, representando uma parte do Nordeste”, falou Jenny.

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Quanto à ser a sucessora da rainha do rebolado, Gretchen, ela relatou que está muito ansiosa, uma vez que considera uma responsabilidade imensa. “Sempre tive muito orgulho da minha mãe e conseguir assumir o seu legado é muito importante não só para mim, mas para ela também, que sempre desejou perpetuar o que construiu. Além disso, por ser filha dela, tudo se torna ainda mais sério e acabo me cobrando mais, e de certa forma exige mais dedicação”, diz a cantora.  

Em relação aos desafios e o que mudou para concorrer à seletiva do Miss Bumbum, ela alerta: “Quando entro em uma competição é para ganhar na raça. Estou treinando bastante e fazendo várias sessões para cuidar do bumbum. Eu passo, em média, de quatro a seis horas por dia fazendo exercícios e com cuidados de beleza”. Mesmo com tanta dedicação, Jenny falou que precisa perder seis quilos para a competição. “Estou bem com meu corpo, mas preciso emagrecer muito para estar com as medidas perfeitas”.

Ainda em entrevista ao LeiaJá, Jenny exaltou a participação e incentivo da família. "Minha mãe está distante, morando em outro País, mas quando nos falamos ela sempre me incentiva e dá força para seguir com o meu objetivo. O mesmo apoio eu tenho com Thammy Miranda, que inclusive já me motivou para seguir a carreira de cantora. Quanto ao meu marido, ele é o meu próprio personal trainer e minha filha está, simplesmente, amando tudo isso. Acredito, incusive, que ela tem a 'veia' artística da família", afirma.

Início da carreira e sonhos - Jenny explica que sempre admirou a mãe (Gretchen), chegou a morar em várias capitais do Brasil, mas atualmente reside em São Paulo e 'guarda' Pernambuco no coração. Segundo a artista, ela começou a cantar, orientada pelo Mr. Catra, que inclusive a 'batizou' no meio artístico. Mesmo com a carreira direcionada para a música, ela revela está apostando e se dedicando, plenamente, ao concurso, e que só após o resultado vai decidir o destino da sua carreira, mas sonha em ser atriz, "fazendo novela", concluiu a moça, afirmando que deve visitar o Recife para reviver o período que residiu na capital pernambucana.

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A tristeza invadiu os pernambucanos nesta semana com a morte do percussionista Naná Vasconcelos. De fama internacional, o músico difundiu a cultura do Estado com o batuque e seus flertes com variados estilos musicais, dentre eles o jazz e a música erudita.

No vídeo, personalidades que viveram ao lado do mestre Naná falam sobre legado deixado por ele. Confira o relato completo abaixo:

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Grande intelectual italiano, o escritor Umberto Eco, que morreu na noite de sexta-feira aos 84 anos, era um estudioso, linguista e filósofo, que alcançou a fama em todo o mundo com um romance medieval e erudito, "O nome a rosa".

Filósofo de formação, ficou famoso tarde, quando estava próximo de completar cinquenta anos, tendo conseguido um enorme feito com seu primeiro romance, publicado em 1980. "O nome da Rosa" vendeu milhões de cópias e foi traduzido para 43 idiomas.

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O livro foi adaptado para o cinema, em 1986, pelo francês Jean-Jacques Annaud, com Sean Connery no papel do monge franciscano Guillaume de Baskerville, o ex-inquisidor encarregado de investigar a morte suspeita de uma freira em uma abadia do norte da Itália.

Salpicado com latin, o suspense deste renomado semiólogo foi ainda alvo de edições piratas, incluindo uma em árabe sob o título de "Sexo no convento".

Outra consequência, significativa para a mercado editorial italiano, "O nome da rosa reviveu o romance na Itália e a literatura italiana no exterior. Os escritores italianos voltaram a ser traduzidos", ressalta o escritor e crítico italiano Alain Elkann.

Eco, neto de um editor da pequena burguesia, contou que começou a escrever aos dez anos de idade histórias que ele mesmo editava.

Nascido em Alessandria, no norte da Itália, em 5 de janeiro de 1932, Umberto Eco estudou Filosofia na Universidade de Turim e dedicou sua tese ao "problema estético em Tomás de Aquino".

Este especialista em história medieval, que traduziu Nerval em italiano e que conhecia de cor Cyrano de Bergerac, também trabalhou para a rádio-televisão pública italiana RAI, uma oportunidade que lhe serviu para estudar o tratamento da cultura pela imprensa.

Poliglota, casado com uma alemã, Eco lecionou em várias universidades, especialmente em Bolonha (norte), onde ocupou a cadeira da semiótica até outubro de 2007, quando se aposentou.

Eco explicou que demorou para embarcar no gênero da ficção porque "considerava a escritura romanesca como uma brincadeira de criança que ele não levava a sério".

Homem de esquerda

Depois de "O nome da rosa", ele ofereceu aos seus leitores "O Pêndulo de Foucault" (1988), "A Ilha do Dia Anterior" (1994) e "A Misteriosa Chama da Rainha Loana" (2004). Seu mais recente romance, "Número zero", publicado em 2014, é um thriller contemporâneo centrado no mundo da imprensa.

Ele também é o autor de dezenas de ensaios sobre temas tão diversos como a estética medieval, a poética de Joyce, a memória vegetal, James Bond, a história da beleza ou da feiura.

"A beleza se situa dentro de certos limites, enquanto a feiura é infinita, de modo mais complexo, mais variado, mais divertido", explicou em uma entrevista em 2007, acrescentando que sempre "teve afeição por monstros".

Afirmando que "escrevia para se divertir", Il Professore - de olhos maliciosos e uma barba branca - também era bibliófilo e possuía mais de 30.000 títulos, incluindo edições raras.

"Eco era o primeiro da turma, muito inteligente, muito erudito. Ele encarnou a figura do intelectual europeu. Sentia-se tão a vontade em Paris ou Berlim quanto em Nova York ou no Rio de Janeiro", afirma Alain Elkann.

Militante de esquerda, Eco não foi um escritor trancado em sua torre de marfim, sua abertura não o impediu de ter um olhar crítico para com a evolução da sociedade moderna.

Após a vitória eleitoral de Silvio Berlusconi em 2008, dedicou um artigo ao retorno do espírito dos anos 40, lamentando "ouvir discursos semelhantes aos da 'defesa da raça', que não só atacava os judeus, mas também ciganos, marroquinos e estrangeiros em geral".

Sua última luta foi conduzida juntamente com outros escritores, incluindo Sandro Veronesi (Chaos calma), para proteger o pluralismo das editoras na Itália após a aquisição da RCS Libri pela Mondadori, propriedade da família Berlusconi.

Umberto Eco e outros grandes nomes da literatura italiana decidiram então se juntar a uma editora nova e independente batizada "La nave di Teseo" (o navio de Teseo, o mítico rei de Atenas), liderada por Elisabetta Sgarbi, ex-diretora da Bompiani, florão do grupo RCS, editora na Itália de Umberto Eco, mas também do francês Michel Houellebecq.

Com a presença maciça de políticos locais e nacionais no evento que marca os 50 anos do aniversário do ex-governador Eduardo Campos, caso não tivesse morrido, a quase um no atrás, em São Paulo, a equipe do Portal LeiaJá entrevistou as principais lideranças nesta segunda-feira (10). Entre os depoimentos estão de correligionários e também do senador e presidente do PSDB, Aécio Neves. 

Marcado por um tom político e saudosista ao mesmo tempo, a cerimônia contou com o lançamento da coletânea de oito livros com discursos do ex-governador desde sua primeira gestão em 2007. Participaram da solenidade a ex-senadora Marina Silva, deputados estaduais e federais, senadores, prefeitos, governadores, membros Executiva Nacional do PSB, além de integrantes de outros partidos como o presidente nacional do PPS, Roberto Freire, entre outros. 

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Com emoção, familiares do ex-presidenciável destacaram a saudade deixada como relatou a viúva Renata Campos e o irmão Antônio Campos. Os políticos também fizeram revelações como Aécio Neves que contou temer o ex-governador. 

Representando o Governo Federal compareceram o ministro da Defesa, Jacques Wagner (PT) e o líder do PT no Senado Humberto Costa. 

Entre os elogios e homenagens ao governador um dos assuntos mais abordados foi a crise econômica, inclusive, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, fez questão de comentar a falta de Campos neste momento difícil para o País. 

Confira, abaixo, os principais depoimentos de lideranças políticas como o irmão de Eduardo Campos, Antônio Campos (PSB), o senador Aécio Neves (PSDB), o ex-governador João Lyra Neto (PSB), o governador Paulo Câmara (PSB), o presidente estadual do PSB-PE, Sileno Guedes e o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira:

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As inúmeras homenagens ao ex-governador Eduardo Campos não se limitarão à Câmara e ao Senado Federal, ou mesmo no Estado de sua origem: Pernambuco. Para enaltecer o legado do ex-líder socialista, o PSB de Porto Alegre irá promover no dia 13 de agosto uma edição especial do “Economia com Chimarrão” sobre a gestão do ex-governador. 

O evento, programado para a data que marca um ano da morte de Campos, enfatizará as bandeiras de esquerda, como a inclusão social, e a gestão do ex-líder do partido. Na mesma data em Pernambuco será realizada uma missa de Ação de Graças na Igreja de Casa Forte, Zona Norte do Recife.

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Sediar a Copa de 2014 com o propósito de garantir o progresso nas principais cidades do Brasil. Essa era uma das expectativas dos pernambucanos e a promessa dos governantes. Porém, o resultado está sendo bem divergente e a  realidade afeta, negativamente, aproximadamente 200 famílias que foram desapropriadas para a construção de obras para mobilidade do evento esportivo. Com é o caso do loteamento São Francisco, no município de Camaragibe, Região Metropolitana do Recife (RMR), que foi desapropriado e moradores afirmam que o terreno será utilizado pela empresa Metropolitana.

O local, que hoje está completamente cercado de muros altos, mato e insegurança, já reuniu centenas de famílias e comerciantes. Segundo os moradores, até uma rua que dividia o terreno não existe mais, resultando em muita insegurança e problemas. De acordo com os residentes da região, o progresso tão almejado não chegou.

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A idosa Ana Celina da Silva, de 75 anos, mora próximo ao terreno que foi desapropriado e relata que foi muito difícil a retirada das famílias. “Muitos moravam no bairro há anos e lutaram para adquirir o terreno e construir suas casas. Para piorar a situação, muitas famílias ainda não receberam a indenização e estão morando de aluguel sem ter uma renda boa para sustentar a família”, lamentou Ana. Ainda segundo Ana, existe rumores que o terreno será cedido a empresa Metropolitana.

Morando ao lado loteamento há 32 anos, Nyeres Maria da Silva diz que muitas famílias estão passando por necessidade. “As pessoas, que tinham um comércio e sustentavam a família, perderam a renda e ainda precisam pagar aluguel. Como um senhor que precisou alugar uma loja para reabrir sua oficina e para isso está pagando R$ 1.500, além do aluguel da residência que é R$ 500. Como uma pessoa vai sobreviver desse jeito?”, indagou Maria.     

Outros problemas além da falta de indenização assombram os antigos moradores. Como as mortes e as doenças que surgiram durante o processo judicial de desapropriação. Quem está sentindo na pele é Maria Lúcia Ribeiro, de 57 anos. Com olhar distante e semblante triste, a moradora cuida do marido Josué Melquiades da Silva, que sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e atualmente está em cima da cama, com uma parte do corpo totalmente paralisada e dependente.

Em entrevista ao Portal LeiaJá, Maria Lúcia revela suas dificuldades. Confira a seguir:  

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De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria das Cidades, o terreno que foi desapropriado será utilizado como extensão do Terminal Integrado de Camaragibe. Sendo inverídica a informação que o local será cedido à empresa Metropolitana para uso particular não procede. Quanto ás famílias que ainda não receberam a indenização, a Secretaria informa que houve atraso devido aos tramites jurídicos. 

Após o terceiro caso de alagamento e interdição do recém-inaugurado Túnel da Abolição, o Governo do Estado decidiu investir ainda mais na drenagem da obra viária, já cercada de críticas. Porém, segundo o governo, os testes do novo sistema, que teriam provocado uma sobrecarga, foram a causa do desligamento das bombas na manhã desta sexta (24).

Previsto para ser entregue antes da Copa de 2014, a intervenção, que custou cerca de R$ 16 milhões, só foi concluída, ainda que parcialmente, em abril deste ano, quando foi liberado para o tráfego de veículos. Desde então, o equipamento já ficou cheio de água três vezes. Agora, segundo o governo, está sendo implantado um sistema paralelo para "aumentar a confiabilidade do sistema elétrico das bombas de drenagem".

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Naquele 12 de junho, torcedores paulistanos pegavam pela primeira vez um trem do Metrô com destino a Itaquera. Chefes de Estado e até o secretário-geral da ONU ocupavam as tribunas do recém-inaugurado estádio do Corinthians. Ao vivo, 62.103 pessoas - pela TV foram 3,2 bilhões - assistiram ao evento que seria o divisor de águas da zona leste de São Paulo, onde vivem cerca de 40% dos paulistanos.

Um ano após a abertura da Copa em Itaquera, porém, o legado anunciado pelas autoridades e tão sonhado pelos moradores da região ainda se perde no vazio dos terrenos ociosos. Dos dez novos equipamentos previstos no Polo Institucional de Itaquera, além do estádio corintiano, apenas dois foram concluídos: as unidades da Faculdade de Tecnologia (Fatec) e Escola Técnica (Etec), do governo do Estado, e o Parque Linear do Rio Verde, da Prefeitura.

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O polo foi anunciado pela Prefeitura em 2011, ano em que o estádio do Corinthians foi confirmado pela Fifa como sede da abertura da Copa. O local, segundo a administração, seria "o centro de uma cidade que se formará dentro da própria São Paulo". De acordo com estudo contratado pela gestão Gilberto Kassab (PSD) naquele ano, a nova arena "tem potencial para acelerar as iniciativas previstas para a zona leste e criar novo vetor de desenvolvimento" em uma região superpopulosa, mas carente de equipamentos públicos e ofertas de emprego.

Dos oito projetos que não estão prontos, apenas um está em obras: o novo terminal de ônibus de Itaquera, de R$ 424 milhões, que está sendo construído na frente da estação do Metrô, com previsão de entrega para 2016. Já o local onde estava previsto um Batalhão da PM dará lugar a uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), cujas obras começaram em abril e devem ser concluídas em um ano.

Na área onde estavam previstos uma unidade do Senai e um Parque Tecnológico, na frente da Fatec, há apenas uma grande lona montada pelo Circo Moscou. O terreno onde foi anunciada a construção de um Fórum de Justiça, ao lado do estádio, é ocupado por um grupo de aeromodelismo da região. Também não saíram do papel o centro de convenções e eventos e o edifício de salas comerciais, entre o estádio e a Fatec.

Melhorias

Os moradores afirmam que, até agora, o único legado físico foram as obras viárias feitas antes da Copa para facilitar a ida ao estádio, na Radial Leste, além da valorização imobiliária com a arena. "A obra trouxe mais carros para a região. No horário de pico, fica tudo congestionado. A única benfeitoria mesmo foi a valorização dos imóveis", conta o auxiliar de logística Leonardo Tavares, de 26 anos.

Mas não para quem vive de aluguel, como o eletricista Élton dos Santos Pereira, de 29 anos, vizinho do estádio. "Onde eu moro o aluguel dobrou, de R$ 400 para R$ 800, em menos de um ano. Se você considerar que os preços no mercado também aumentaram, a vida ficou mais difícil para a gente aqui."

Incentivos

Foi com o discurso de que grandes eventos esportivos induzem o desenvolvimento de uma região que a gestão Kassab concedeu R$ 420 milhões em incentivos fiscais para a construção da arena corintiana. Em fevereiro de 2014, o prefeito Fernando Haddad (PT) ampliou o escopo e lançou programa que dá desconto em impostos municipais, como IPTU e ISS, para novas empresas se estabelecerem na zona leste, gerando emprego e reduzindo os deslocamentos para o centro.

Até agora, segundo a Prefeitura, apenas cinco empresas se cadastraram no programa, com previsão de abrir 6 mil postos de trabalho. Metade dessas vagas deve ser gerada pela empresa Flex Contact Center, de relacionamento com cliente, que abriu sua unidade em São Mateus no mês passado e ainda trabalha com 50 funcionários. A expectativa é chegar a 300 no mês que vem. Outras 25 empresas estão buscando terrenos na região, entre elas um shopping e uma universidade. A Prefeitura afirma que o programa é de médio e longo prazo e deve gerar mais de 50 mil empregos.

Quanto ao Polo de Itaquera, a gestão Haddad explica que se trata de parceria com o governo estadual prevista antes da escolha da sede da Copa. "Portanto, não podemos vincular as metas do projeto para a implementação do polo com as obras para a Copa". A Prefeitura informou que, no que compete a ela, a negociação para a instalação do Senai está em curso com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O Parque Tecnológico também depende dos governos federal e estadual e da iniciativa privada, e está previsto para 2016.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Parlamentares e presidentes de partidos políticos de diversas siglas se manifestaram por meio de nota, nesta segunda-feira (20), pela morte do deputado estadual Manoel Santos (PT), falecido nesse domingo (19). Agremiações como o PSDB e o PSB, além do PT, partido de origem do parlamentar, e líderes nacionais como o ex-presidente Lula (PT), também se solidarizaram. 

Apesar do PSDB agir como oposição ao PT, no texto assinado pelo presidente estadual da legenda no Estado, deputado Bruno Araújo, o partido lamentou o falecimento do parlamentar e frisou a atuação sindicalista e política durante trajetória de vida. “É com grande pesar que o PSDB de Pernambuco recebe a notícia do falecimento do deputado estadual Manoel Santos, um bravo defensor dos trabalhadores rurais e camponeses. Como sindicalista e dirigente da Fetape (Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Estado de Pernambuco) e Contag Confederação Nacional de Trabalhadores da Agricultura), Manoel exerceu uma militância corajosa em sua luta que, sem dúvida, deixará a lembrança de um legado respeitável e inesquecível”, cita parte do texto.

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Também em nota, o PSB-PE reconheceu o trabalho de Santos. “Manoel dos Santos teve destacada e reconhecida atuação em favor daqueles que mais precisam. Era um legítimo representante da classe trabalhadora, homem simples, correto, lutador incansável pelos direitos do homem do campo. É uma grande perda para a política de Pernambuco e do Brasil. O PSB vem a público se solidarizar com a família, com o Partido dos Trabalhadores e com os amigos de Manoel Santos neste momento de dor”, pontuou a nota do PSB, assinada pelo presidente da legenda no Estado, Sileno Guedes. 

O deputado federal, João Fernando Coutinho (PSB), destacou a coragem do deputado. “É com grande pesar que nos despedimos de Manoel Santos. Porém, nos conforta a certeza de que sua coragem na defesa dos camponeses e trabalhadores rurais e sua luta por mais igualdade social ficarão como exemplo para as próximas gerações. A todos os familiares e demais amigos deste nobre colega, minhas condolências e meu abraço fraterno”, desejou o socialista. 

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Segundo o colega parlamentar que compartilhava da presença de Manoel Santos na Casa Legislativa, deputado Julio Cavalcanti (PTB), o petista sempre foi um companheiro. “Recebemos, com tristeza, a notícia da morte do deputado Manoel Santos. Entramos na Assembleia no mesmo ano, e ele sempre se mostrou um grande companheiro parlamentar, fiel às suas bases e às suas convicções políticas”, frisou, relembrando sua atuação na oposição ao governo. “Fazíamos parte da mesma bancada, a de oposição ao Governo do Estado. E ele deixará uma lacuna não apenas no nosso grupo, mas para todos os parlamentares da Casa Joaquim Nabuco que puderam conviver com a dedicação e a seriedade de Manoel Santos”, lamentou o petebista, frisando ainda atuação do parlamentar na defesa dos pequenos agricultores. 

Morte - Manoel Santos, 63 anos morreu nesse domingo (19), vítima de complicações em virtude de um câncer no esôfago. O velório do deputado ocorre neste momento na sede da Fetape e às 16h30 seguirá para na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe)

 

 

 

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