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O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) afirmou, nesta terça-feira (21), que o PT não pensa em outra alternativa além do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para concorrer ao Palácio do Planalto em 2018. De acordo com ele, o líder-mor petista é o "plano A, B, C, D..." do partido e caso as acusações que pesam contra Lula "sejam usadas" para impedir a participação dele no pleito os aliados vão "endurecer o discurso". 

"Acho um absurdo esta perseguição contra Lula. Estão falando de milhões em corrupção de Aécio em Furnas, outros contra Serra e o que tem contra Lula? Nada. Se isso for para impedir vamos falar grosso. Não vamos aceitar. Isso significa passar de todos os limites da democracia. Se eles forem por este caminho será o esgarçamento da democracia", declarou, em passagem pelo Recife. 

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Para o senador, o que pesa beneficamente para o ex-presidente atualmente é a "virada do momento político" que o país vive. "Achavam que era só tirar a Dilma para resolver tudo, mas o governo Temer está enfrentando um cenário de dificuldades. É por isso que vamos antecipar para abril o lançamento da candidatura de Lula e vamos iniciar uma série de viagens pelo Brasil", frisou. 

Para endossar o nome de Lula e atingir o principal tocante da atual crise nacional, a economia, além de Lindbergh toda a bancada do PT no Senado está se articulando para construir um planejamento econômico para a candidatura em 2018. "Neste momento de crise o governo tem que ampliar os investimentos. O nosso programa de retirada do país da crise é um caminho oposto ao deste governo. A ideia é criar uma renda cidadã mínima. Nosso caminho é o inverso do governo Temer", salientou. 

Apoio a Lula contra acusações 

O senador também afirmou que no próximo dia 3 de maio, quando está marcado o depoimento de Lula em Curitiba, o PT está preparando uma "invasão" a cidade para defender o ex-presidente. Outro ato citado por ele que reforçou o apoio ao ex-presidente e mostrou a força dele foi a "inauguração popular" da Transposição do Rio São Francisco no último domingo (19).

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) teve os seus direitos políticos cassados pela segunda vez em menos de uma semana por decisão do mesmo juiz. O titular da 7ª Vara Cível da Comarca de Nova Iguaçu-Mesquita, na Baixada Fluminense, Gustavo Quintanilha Telles de Menezes, determinou na segunda-feira, 19, a suspensão do petista por cinco anos.

O senador e ex-prefeito de Nova Iguaçu é acusado de improbidade administrativa. Ele também foi multado em R$ 640 mil, condenado a ressarcir os cofres públicos e teve bens móveis e imóveis bloqueados. Lindbergh é acusado de ter nomeado 11 pessoas para cargos comissionados entre janeiro de 2005 e abril de 2007 que seriam parentes e correligionários de um então aliado, o então vereador José Agostinho de Souza, em troca de apoio político.

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Elas teriam exercido funções de natureza essencialmente privadas e de interesse exclusivo de Souza às custas do erário municipal. De acordo com a denúncia do Ministério Público do Estado do Rio, os nomeados trabalhavam em um centro social localizado no reduto eleitoral do então vereador, prestando serviços a ele.

"As referidas nomeações foram realizadas pelo demandado Lindberg Farias, com evidente propósito de servir interesses políticos e privados do vereador José Agostinho fornecendo-lhe mão de obra gratuita, custeada com recursos públicos, para que o parlamentar prosseguisse desenvolvendo seus projetos sociais em seu centro social, captando, dessa forma, eleitores para o ex-chefe do executivo municipal", diz o juiz na sentença.

O magistrado disse ainda que "embora não possa ser facilmente mensurado economicamente, o dano sofrido pela população atingiu gravemente o patrimônio imaterial e a vida de milhares de pessoas". Lindbergh foi prefeito de Nova Iguaçu entre 2005 e 2010, quando deixou o posto para se tornar senador.

Em outra decisão, o titular da 7ª Vara Cível de Nova Iguaçu cassou os direitos políticos do petista por quatro anos. Ele foi condenado por ter permitido o uso promocional de sua imagem, em dezembro de 2007 e no primeiro semestre de 2008, quando ocupava o cargo de prefeito de Nova Iguaçu. Na época, Lindbergh distribuiu caixas de leite e cadernetas de controle de distribuição com o logotipo criado para o seu governo impresso no material.

Outro lado

Em nota, o petista destaca que o fato de ser condenado pelo mesmo juiz de primeira instância pela segunda vez em menos de uma semana, que "aplica uma multa exorbitante por uma acusação esdrúxula". O senador diz ainda estranhar que "processos que se arrastavam por quase uma década sejam repentinamente alvo de decisão do mesmo magistrado, ignorando inclusive a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de arquivamento de inquéritos com o mesmo objeto".

"A perseguição é mais do que explícita. Novamente, informo que recorrerei e tenho plena convicção que a decisão será revertida e a Justiça prevalecerá", diz no comunicado. A respeito da condenação pelo uso de sua imagem, o senador também informou que está recorrendo da decisão. Ele destacou que a "mesma matéria já foi julgada em 2011 pelo STF que decidiu pelo seu arquivamento, com 10 votos a favor, por entender não haver indícios para incriminar-me".

O líder da oposição no Senado, Lindbergh Farias (PT-RJ), criticou o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil), acusado de grilagem no Rio Grande do Sul. "São muitas denúncias contra ele. Esse caso é gravíssimo. Um ministro da Casa Civil envolvido com grilagem? Onde chegamos?", questionou o parlamentar.

Lindbergh destacou a acusação revelada pelo jornal O Estado de S. Paulo de que Padilha, então deputado federal, teria pedido a interferência do ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão para suspender projetos no local por meio da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Para o líder da oposição, Padilha pediu ajuda de um ministro para resolver uma questão que envolvia os seus interesses comerciais.

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O caso se assemelharia ao do ex-ministro Geddel Vieira Lima, que é acusado de tráfico de influência por ter pressionado o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero a interceder junto ao Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para assegurar interesses pessoais. "Esse governo já teve seis ministros afastados por denúncia de corrupção e pelo jeito Eliseu Padilha deve ser o sétimo", disse Lindbergh.

Na quinta-feira, 8, o presidente Michel Temer recuou da nomeação do deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA) para a substituição de Geddel. Lindbergh avaliou que a situação deixa o governo "muito fragilizado". "O entorno do Temer vai ser todo abatido. Não sobrará um. Temer hoje é refém do PSDB. O PSDB quer tudo. Até o lugar do (ministro da Fazenda) Henrique Meirelles", criticou Lindbergh.

Como o Estadão revelou, Padilha disputa uma área de 1.929 hectares, o equivalente 12 parques do Ibirapuera, com a empresa Edusa Edificações Urbanas, do empresário João Perdomini. Acusado de ocupar irregularmente a área em Palmares do Sul (RS), o ministro alega ter direito à propriedade por usucapião.

No dia 30 de agosto deste ano, Perdomini, de 76 anos, registrou na sede da Polícia Civil em Palmares do Sul boletim de ocorrência por "lesão corporal leve e ameaça" e informou ter sido agredido por "indivíduos que trabalham para Eliseu Lemos Padilha".

O líder da oposição, Lindbergh Farias (PT-RJ), rechaçou a demissão do ministro Geddel Vieira Lima após agravamento da crise com o ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, que também denunciou sofrer pressão do presidente Michel Temer. De acordo com Lindbergh, a demissão de Geddel é uma tentativa de proteger o presidente.

"A demissão de Geddel não é solução para essa crise. Geddel tem, sim, que ser demitido pelas acusações que sofreu, mas sua demissão não pode servir para abafar o envolvimento de Michel Temer, que também tem que responder pelos seus erros", afirmou. De acordo com o líder da oposição, Temer defendeu interesses privados e também tem parte na crise denunciada por Calero.

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Lindbergh se reuniu nesta sexta-feira (25) no plenário do Senado com outros apoiadores da ex-presidente Dilma Rousseff, como a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Roberto Requião (PMDB-PR). Os senadores discutiram as notícias relacionadas ao caso Geddel e as eventuais punições para o ministro e o presidente.

O líder da oposição no Senado, Lindbergh Farias (PT-RJ), voltou a criticar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do teto de gastos públicos durante sessão do plenário que debate o tema, nesta terça-feira, 22. Para o parlamentar, a proposta defendida pelo governo Michel Temer é "um aperto concentrado nos mais pobres". "O momento era do governo fazer investimentos públicos", disse.

Lindbergh afirmou que o País está caminhando para "uma situação de convulsão social", alegando que há cerca de vinte Estados brasileiros com problemas econômicos "gravíssimos". Para Lindbergh, a proposta de austeridade fiscal nos próximos 20 anos será um "suicídio". "Nós estamos colocando uma bomba para explodir neste País. É assim que nós vamos socorrer os Estados?", questionou.

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Ele também avaliou que houve queda na expectativa da economia durante os primeiros meses da gestão Temer, diferentemente do que afirmavam os defensores do impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff.

"A dívida das empresas brasileiras hoje beira 80% do PIB. A previsão de todo mundo é de desemprego crescente para 2017, chegando a 13% o grau de desemprego no próximo ano. E os senhores me vêm com a PEC 55 de cortes profundos na área social, de recursos de saúde e educação, que são salários indiretos dos trabalhadores. Nós estamos querendo tocar fogo neste País."

O homem que hostilizou o senador Lindbergh Farias (PT) na saída de um restaurante na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, na última sexta-feira, foi identificado pelo próprio senador como Claudio Roberto Baldaque Guimarães. Ele é sócio da empresa BMC Segurança e Vigilância Privada e já havia se envolvido em pelo menos outra ocorrência policial: em julho de 2015, foi preso em flagrante num outro restaurante, dessa vez na Lagoa, na zona sul, por ter atirado para o alto com uma pistola dentro do local.

Na ocasião, Guimarães e um amigo, embriagados, estavam na varanda do centro gastronômico do Lagoon, à beira da Lagoa Rodrigo de Freitas, e se puseram a tirar selfies com um celular e uma pistola automática nas mãos. A arma seria de Guimarães, conforme divulgado à época.

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Em seguida, ele fez disparos para o alto. Os frequentadores ficaram apavorados. A polícia chegou rapidamente e deteve a dupla, que foi autuada por disparo de arma de fogo e porte ilegal de arma de fogo.

Guimarães tem 37 anos. A BMC presta serviços de vigilância pessoal e patrimonial, de monitoramento e de inteligência, entre outros. A empresa tem clientes importantes, como o metrô do Rio e o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).

A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo tentou contato com Guimarães pelo telefone da empresa, mas ele não foi localizado.

Lindbergh Farias o identificou por meio de fotos. Na sexta-feira, ele estava com a mulher, a educadora Maria Antonia Goulart, e três amigas, quando foi atacado por Guimarães e uma mulher que o acompanhava.

Imagens de celulares divulgadas nas redes sociais mostram o senador sendo xingado de "ladrão" e "pilantra" por eles, ambos bastante alterados. Lindbergh reagiu. Maria Antonia tentou apartar e foi jogada no chão por Guimarães - machucou os joelhos e os antebraços, o que foi registrado num exame de corpo de delito a que se submeteu em seguida. O caso foi registrado na delegacia da Gávea, onde fica a residência do casal.

Durante o jantar, o senador, a mulher e as amigas notaram que uma pessoa os filmava com um celular, segundo Maria Antônia contou em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo na segunda-feira. Eles não trocaram palavras então. Na saída, deu-se o ataque. Maria Antonia confirmou que o senador partiu para a briga ao ser insultado e ao vê-la derrubada no chão.

"Na calçada, quase entrando no carro, ele e a mulher vieram como loucos, bem alterados, nervosos, agressivos. Jamais na vida passei por uma situação como essa, alguém chegar do nada, tirar a camisa no meio da rua. Uma coisa completamente gratuita", contou. "Se ele estivesse em grupo, Lindbergh estaria na UTI. Ele brigou também, ou então ficaria apanhando. A gente estava tentando entrar no carro e o cara ainda chutou, amassou a lataria. Não se pode naturalizar uma coisa dessa, é muito grave. Se for assim, a gente entra na barbárie. Então passa o Eduardo Cunha na rua, e a gente vai espancar ele e a mulher dele?"

No Facebook, o senador contara que o homem gritava a frase "quem apoia Lula não pode jantar aqui". "Não serei intimidado pelos porta-vozes do ódio. É lamentável que as ideias sejam substituídas pela violência, que algumas pessoas sintam-se no direito de perseguir, ofender, ameaçar e agredir fisicamente quem pensa diferente, e que tal episódio tenha ocorrido na presença de meus familiares."

A Polícia Civil instaurou um procedimento para apurar a suposta agressão sofrida pelo senador Lindbergh Farias (PT-RJ) e sua esposa na zona sul do Rio de Janeiro. O fato foi relatado pelo petista nesse domingo (25) em nota divulgada nas redes sociais. 

A queixa da agressão foi prestada na 15ª Delegacia de Polícia (DP) na Gávea. Até o momento o agressor não foi identificado. O Portal LeiaJá entrou em contato com a unidade para saber mais detalhes sobre o andamento do caso, mas os responsáveis pela DP informaram que para resguardar as investigações não passariam mais informações.

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O episódio aconteceu na última sexta-feira (23), quando o senador e a esposa deixavam um restaurante. Ao deixar o local, foi surpreendido com gritos de "quem apoia Lula não pode jantar aqui". Um vídeo, que circula nas redes sociais, mostra o momento em que um homem e Lindbergh trocam ofensas. O senador é chamado de ladrão" e "pilantra", mas rebate:  "fascista". 

Segundo o relato do político, o agressor teria empurrado sua esposa, que teve escoriações no joelho e no braço. “Não satisfeito, o homem tirou a camisa, empurrou minha esposa no chão, deixando-a com escoriações no joelho e no braço, e partiu para a agressão física contra mim, que reagi, indignado e em legítima defesa”, relatou.

Reveja o momento:

O senador do PT-RJ, Lindbergh Farias, relatou em suas redes sociais neste domingo (25), que ele e a esposa foram vítimas de agressões verbais e físicas em um restaurante, onde jantavam com amigos. Segundo o político, o agressor teria empurrado sua esposa, que teve escoriações no joelho e no braço.

De acordo com o relato do senador, o homem teria começado a insultar ele e sua esposa dizendo que quem apoiava Lula não poderia estar jantando ali. Lindbergh disse que resolveu sair do estabelecimento, mas foi perseguido pelo agressor, que tirou a camisa e partiu para cima do casal, provocando, segundo o petista, uma reação indignada e "em legítima defesa". Veja o vídeo:

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Lindbergh Farias registrou queixa na delegacia e pretende tomar as medidas cabíveis contra o agressor. Confira abaixo o desabafo do senador do PT:

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O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) minimizou decisão do Tribunal de Justiça do Rio, que tornou indisponíveis os bens do petista devido à contratação - supostamente irregular - de empresas de coleta de lixo no município de Nova Iguaçu em 2009, quando Lindbergh era o prefeito.

"Acho estranho que essa história venha à tona agora, por causa das eleições em Nova Iguaçu. É uma questão antiga, fui prefeito entre 2005 e 2010", disse o senador, que alega que a medida preventiva já foi derrubada por seus advogados.

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Para Lindbergh, a questão é frágil. Ele reitera que não responde a nenhum processo no caso, ele é apenas investigado. "Não estou acompanhando a questão de perto, mas meus advogados me informaram que isso já caiu. A própria decisão é antiga, é de agosto. A questão é que só foi divulgada agora, em tempos de eleição", afirmou.

O Tribunal de Justiça do Rio divulgou a decisão nesta segunda-feira, 5. A decisão atendeu pedido do Ministério Público do Estado do Rio, que havia impetrado ação civil pública por improbidade administrativa e pediu a decretação da indisponibilidade como medida cautelar (preventiva). Segundo a denúncia, durante a gestão de Lindbergh, foi montado um esquema na prefeitura para beneficiar uma empresa. O esquema envolvia a participação do ex-prefeito e de dois assessores.

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) disse nesta terça-feira (6) que Dilma Rousseff sai de “cabeça erguida” de todo o processo que culminou no seu impeachment pelo Senado, no dia 31 de agosto. “O povo começa a sentir que houve uma grande injustiça. Cresce a sensação de que foi um golpe. Essas manifestações [contra o governo do presidente Michel Temer] estão só no começo. Essa é hora de transformar a dor em luta, em resistência. Vocês vão ver a mesma Dilma guerreira, de cabeça erguida, deixando esse Palácio da Alvorada."

Lindbergh deu a declaração acompanhado do senador Jorge Viana (PT-AC), primeiro vice-presidente do Senado, após visitarem Dilma no Palácio da Alvorada. A ex-presidente se muda hoje (6) para Porto Alegre, onde vive sua família. A expectativa é que ela embarque entre 14h30 e 15h. Na capital gaúcha, está previsto um ato de apoio à ex-presidenta.

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“É muito lamentável o Brasil estar vivendo isso. Depois da redemocratização tivemos quatro presidentes da República. Dois foram tirados por impeachment. O caso da presidente Dilma não tem paralelo na história. É uma grande injustiça”, afirmou Jorge Viana.

"Abraçaço" pela democracia

Um grupo de manifestantes faz um ato desde o fim da manhã em apoio à ex-presidenta Dilma Rousseff em frente ao Alvorada. O evento, intitulado “Abraçaço pela democracia”, foi convocado pelas redes sociais. Com faixas de “Fora, Temer”, cerca de 60 pessoas, segundo os organizadores, enfrentam o sol forte para acompanhar a saída de Dilma da residência oficial da Presidência.

Acompanhado por amigos, o psicólogo e consultor em direitos humanos Daniel Arruda, de 31 anos, que é militante LGBT, afirmou que este é um momento de união. “Estou aqui agora para dizer: Dilma, estou com você. Até breve, daqui a pouco estamos de volta. Vim aqui reforçar o discurso final da Dilma de até breve. Estamos juntos e daqui a pouco estaremos de volta”, disse Arruda, para quem as causas dos movimentos sociais perdem com a saída de Dilma.

Mesmo afirmando que as oitivas das testemunhas tenham sido importantes para comprovar a inocência da presidente afastada Dilma Rousseff, a defesa da petista acredita que é o depoimento dela que será fundamental pra reverter votos e garantir a rejeição do impeachment no Senado. O julgamento terá o desfecho na próxima semana.

“O grande dia é a segunda-feira. Nós depositamos todas as esperanças na segunda-feira. Eu acho que vai ser um dia em que o Brasil vai parar. Eu acho que a presidente pode mostrar ao país que está sendo vítima de uma injustiça, que não há crime de responsabilidade”, disse o senador Lindbergh Farias (PT-PB), que confirmou que ela pretende responder a cada pergunta dos senadores, inclusive daqueles que são ex-ministros da gestão dela. “Ela também irá mostrar o que está por trás do golpe a que está sendo vítima”.

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Dilma falará aos senadores na segunda-feira (29), com sessão marcada para as 9h. Inicialmente, ela poderá fazer um pronunciamento de 30 minutos – com tempo prorrogável de acordo com a avaliação do presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski -, para em seguida responder aos questionamentos dos senadores, da acusação e da defesa. Até o momento, 44 senadores já se inscreveram para fazer perguntas a presidente.

“A presidente Dilma virá ao Senado para mostrar que está sendo acusada injustamente, com pretextos que estão absolutamente demonstrados no processo. Acredito que ela deve não só fundamentar a sua exposição demonstrando a injustiça da situação, mas como, qualquer pessoa, mostrar a sua indignação diante de uma injustiça”, disse o advogado de Dilma, o ex-ministro José Eduardo Cardozo, que frisou que ela não deverá “perder o tom de uma chefe de Estado”.

Acusação

Já o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) minimizou a possibilidade de Dilma cometer os senadores a favor do impeachment que não é culpada. “Será um momento importante, um momento derradeiro da defesa. Queremos que ela tenha oportunidade dessa última defesa, porque até aqui a defesa não foi feita. Até o presente momento, o que se viu são desculpas, justificativas, e desculpa não é defesa”, disparou.

A advogada Janaína Paschoal, uma das elaboradoras da denúncia que deu início ao processo, diz que a acusação não precisa de artifícios para provar o dolo da presidente. “Estratégia precisa quem não está falando a verdade. Como a gente trabalha com a verdade, não tem estratégia. O interrogatório é um momento da defesa, então não tem esse espaço [para embate]. É um ato diferente dos demais atos do processo”, considerou.

O bate-boca entre senadores na sessão de julgamento de impeachment da presidente Dilma Rousseff, na manhã desta quinta-feira (25), pode ir parar no Conselho de Ética do Senado. É que os parlamentares que se sentiram ofendidos podem entrar com processo de quebra de decoro parlamentar.

As ações podem ser apresentadas pelos senadores Lindbergh Farias (PT-RJ) e Ronaldo Caiado (DEM-GO). A tensão ocorreu quando a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) afirmou que "metade do Senado não tem moral" para julgar a presidente afastada Dilma Rousseff.

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Sentindo-se ofendido, Caiado disse que não era “assaltante de aposentado", em referência à prisão do marido de Gleisi, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo. Ele está sendo acusado de envolvimento num esquema de desvio de cerca de R$ 100 milhões de empréstimos consignados feitos pelos funcionários públicos federais. Gleisi, então, disse que Caiado é assaltante de “trabalhador escravo”.

Exaltado, Lindbergh chamou Caiado de canalha e pediu respeito ao PT. O democrata, então, disse que Lindbergh deveria “fazer o [exame] antidoping” e não “ficar cheirando”.

Na ocasião, outros senadores também se envolveram na discussão, o que causou a suspensão da sessão. Com os ânimos mais calmos no plenário, Ricardo Lewandowski retomou os trabalhos.

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) afirmou, nesta sexta-feira (8), que se o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), for preso outras dezenas de políticos também podem seguir o mesmo caminho. Em discurso no Plenário do Senado, um dia após a renúncia do peemedebista, Lindberg voltou a alfinetar Cunha e disse que o presidente em exercício Michel Temer (PMDB) estaria sendo “chantageado” pelo deputado.

“Cunha manda em Michel Temer”, disparou. Em seguida, acrescentou: “se Eduardo Cunha for preso, rodam ali mais de cem deputados. Se o Eduardo Cunha for preso, no outro dia o Temer tem que renunciar, porque todo mundo sabe que eles são unha e carne. Por isso essa votação da cassação do Cunha é fundamental”, argumentou.

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Nessa quinta (7), logo após o peemedebista entregar o cargo, Lindberg foi às redes sociais dizer que a “renúncia de Cunha tem cheiro de pizza e o cozinheiro responsável é Michel Temer”. 

“A cena do crime está montada: Eduardo Cunha renuncia à presidência da Câmara, mas mantém o mandato. Com isso, passa a articular a candidatura do seu sucessor, que terá a missão de evitar a cassação do seu chefe. Tudo isso com a conivência de PSDB e DEM e a regência do presidente interino Michel Temer”, acusou o petista.

Ainda na tarde de ontem Cunha protocolou um aditamento ao seu recurso na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara pedindo uma nova apreciação do processo que responde no Conselho de Ética por quebra de decoro parlamentar. Medida foi considerada como uma manobra por opositores ao ex-presidente. 

O líder da oposição, senador Lindbergh Farias (PT-RJ), quer tentar uma nova estratégia para chamar atenção da mídia internacional para o processo de impeachment. Ele vai sugerir à defesa da presidente Dilma Rousseff que adiante a entrega das alegações finais de forma que a votação final do processo aconteça ainda durante a Olimpíada.

No calendário atual, o julgamento final do impeachment deve acontecer no plenário do Senado entre 24 e 26 de agosto, as Olimpíadas se encerram no dia 21 do mesmo mês.

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A ideia de Lindbergh é que a defesa de Dilma use apenas uma das duas semanas dedicadas às alegações finais do processo. Nesse quadro, caso todos os demais prazos se mantivessem os mesmos, a votação final poderia acontecer entre 17 e 19 de agosto, semana de decisões Olímpicas.

"Precisamos chamar atenção para o que está acontecendo aqui. O mundo precisa saber. Durante os Jogos Olímpicos, toda a imprensa internacional vai estar no Brasil e a imprensa no exterior sempre esteve do nosso lado", disse Lindbergh.

Segundo o petista, ele ainda não chegou a conversar com o defensor da presidente, José Eduardo Cardozo, e não sabe dizer se a defesa vai concordar com a estratégia.

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) está entre o grupo dos que trabalham na reta final da apreciação do processo de impeachment no Senado para impedir que a presidente Dilma Rousseff seja afastada da presidência da República. Na avaliação do senador petista, os parlamentares da Casa que votarem pelo impeachment terão suas imagens eternizadas “com o carimbo de golpe estampado na testa”. 

“A História eternizará este processo e a imagem dos seus protagonistas com o carimbo do golpe estampado na testa. Usurpadores do voto popular, infames títeres do rentismo, tropa de choque da restauração neoliberal: NÃO PASSARÃO!”, escreveu o petista em sua página no facebook. 

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Em entrevista, o senador mencionou que, esta semana o presidente da Corte Interamericana de Direitos Humanos, Roberto Caldas esteve no Brasil e criticou, em depoimento no Senado, a forma como vendo sendo conduzido o processo de impedimento de Dilma pelos parlamentares. “Ele mostrou outros casos em que ele anulou o julgamento de um juiz do Peru, que sofreu impeachment porque os partidos encaminharam votação e não houve imparcialidade. Nós vamos desmoralizar este golpe no mundo todo. Nós queremos um tribunal internacional de acompanhamento do caso”, grifou o senador. 

Lindbergh também questionou quais os crimes que Dilma teria cometido para ser afastada da presidência. “Eu pergunto senhor, qual o crime? Pedalada não é crime, porque é plano Safra, não tem nem autoria da presidente da República. Os seis decretos de créditos suplementares é outro escândalo. A base dos pedidos é toda equivocada, não aumenta os gastos, não aumentam. Quem controla o gasto é o crédito de contingenciamento. Então armaram aqui aramaram uma discussão técnico-contábil para afastar uma presidente que teve 54 milhões de votos”, provocou. 

O presidente da comissão do impeachment,  (PMDB-PB), negou direito de "réplica" do advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo. A decisão veio após pedido do senador Lindbergh Farias (PT-RJ), que interpretou que a defesa da presidente deveria ter o direito de se manifestar novamente após fala do relator Antonio Anastasia (PSDB-MG).

"O senador Anastasia não representa aqui a acusação. Ele é o relator do processo e tem o direito de pedir a palavra sempre que entender. Impedir a sua fala seria inviabilizar os trabalhos da comissão", argumentou Lira.

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Cardozo participou hoje da sessão do impeachment, dedicada à discussão do parecer do relator, para defender a presidente. Após suas colocações, Anastasia pediu a palavra para rebater as críticas que lhe foram dirigidas.

Ele rejeitou os argumentos apresentados por Cardozo e pelos petistas, que reforçaram os questionamentos ao processo de impeachment após a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, de afastar Eduardo Cunha (PMDB-RJ) do mandato de deputado federal e do cargo de presidente da Câmara. Foi Cunha quem, em dezembro, deflagrou o impeachment ao admitir a abertura do pedido.

"A fala do Anastasia foi totalmente construída para desconstruir a defesa e chamo atenção para o risco de nulidade", disse Lindbergh. O político petista informou que Cardozo está na sede da AGU em Brasília e se disporia a voltar ao Senado para se pronunciar a respeito das considerações do tucano.

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) afirmou nesta quarta-feira que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu explicações sobre as acusações das quais é alvo no âmbito da operação Lava Jato durante café da manhã na residência oficial do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Participaram do encontro senadores de PMDB, PT, PDT, PP e PCdoB, todos da base do governo Dilma Rousseff.

"Ele (Lula) explicou a situação", disse Lindbergh, sem entrar em detalhes. "Acha que é perseguição e que a condução coercitiva é ilegal", afirmou, ao deixar o café da manhã. Segundo o senador petista, o ex-presidente reafirmou que sempre prestou todos os esclarecimentos à Justiça e à polícia.

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Lindbergh disse que Lula está "ótimo". "O presidente sabe escutar, foi uma conversa muito boa. É o que tem que ser feito neste País", afirmou.

O parlamentar petista afirmou ainda que Lula e outros senadores mostraram muita preocupação com a economia e defenderam a necessidade de retomada do crescimento econômico. Questionado por jornalistas, Lindbergh afirmou que não foi discutida na reunião suposta nomeação de Lula para algum ministério do governo Dilma.

Os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ) e Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) trocaram acusações na tarde desta segunda-feira, 7, após o parlamentar petista ter chamado de "ilegal" a decisão do juiz Sérgio Moro que autorizou na sexta-feira a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lindbergh, que acusara a Operação Lava Jato de proteger os tucanos, disse que o PSDB "nunca gostou de investigação no Brasil" e disse que o chefe do Ministério Público Federal no governo FHC, Geraldo Brindeiro, era chamado de "engavetador-geral".

Senadores do PT e da oposição, principalmente os tucanos, travaram acalorados debates em plenário, tendo havido até um palavrão nas discussões. Enquanto os petistas reclamaram da arbitrariedade na ação contra o ex-presidente, os oposicionistas destacaram que a medida contou com respaldo judicial e que ninguém está acima da lei.

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"Infâmia!", rebateu Aloysio, ao criticá-lo por repetir esse argumento o tempo todo. "Botou o Brindeiro lá", cutucou Lindbergh, ao citar que no governo FHC ocorreram 48 operações em oito anos. "Não havia uma organização criminosa comandando o Brasil, Senador Lindbergh", afirmou o líder do PSDB, Cássio Cunha Lima (PB). "Ah, que conversa, eu conheço vocês", ironizou o petista.

Da tribuna do Senado, Lindbergh partiu para o ataque e citou escândalos de corrupção que envolveram governos do PSDB. Citou o da máfia das merendas e o do cartel dos metrôs em São Paulo, chamando-os de "merendão" e "trensalão". "O senhor é um fanático. É um fanático caluniador. Essa que é a verdade", acusou Aloysio. "Discurso estercorário da tribuna. Está sujando a tribuna do Senado", completou.

Cássio Cunha Lima pediu a Lindbergh que tenha respeito pela trajetória dele de "cara pintada para não se transformar num cara lavada". O senador petista reclamou do que considera como partidarização das ações da Lava Jato ao insinuar que suspeitas levantadas em delações premiadas contra o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), não estaria sendo investigadas. O petista cobrou que Sérgio Moro obedeça a lei. "Olha, eu já disse: nós somos democratas, vamos resistir nas ruas; mas esse achincalhamento que querem fazer contra o nosso presidente Lula, contra a democracia brasileira, nós não vamos aceitar."

Ruas

Em outro momento posterior, o senador do PT acusou o PSDB de ter se aliado a "grupelhos fascistas" e de estar colado com o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ). Ele disse que os petistas não estão se "armando" para os protestos de rua marcados para o próximo domingo, 13. Cássio Cunha Lima rebateu-o: "E Vossa Excelência é colado com Collor", disse, numa referência ao ex-presidente e hoje senador Fernando Collor (PTB-AL), que Lindbergh protestou pela sua saída, mas hoje é aliado do governo Dilma. "O senador Cássio está mentindo. Você sabe que eu e Collor, aqui, a gente mal se cumprimenta", treplicou.

O ânimo da discussão exaltou a ponto que o líder do PSDB falou fora do microfone - embora o áudio tenha sido captado. "Fascista é a p. que pariu", disse. O líder do PT no Senado, Paulo Rocha (PA), pediu que a "baixaria" que o tucano expressou fosse retirada dos anais. O pedido foi atendido pela Mesa Diretora.

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) disse nesta sexta-feira, 26, que o governo precisa "reorientar a política econômica", se quiser sair da crise, e fez um apelo para que a presidente Dilma Rousseff ouça o seu partido. Ao chegar para a reunião do Diretório Nacional do PT, Lindbergh afirmou que a grande preocupação da sigla é com o emprego.

"Queremos que a presidente Dilma escute o partido e entenda que o mais importante é a retomada do crescimento", afirmou Lindbergh. "O centro do governo não pode ser a reforma da Previdência nem o ajuste fiscal. O centro tem de ser o emprego", enfatizou.

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Lindbergh disse que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com todos os problemas enfrentados na crise do período 2008-2009, aumentou o gasto social e a taxa de juros caiu. "Nós aqui temos a maior taxa de juros do mundo e a inflação hoje é de preços monitorados, não é de demanda. Então, não se pode ficar num samba de uma nota só, falando apenas em ajuste. É preciso mudar essa política econômica", insistiu o senador.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), envolveu-se no final da tarde desta quarta-feira, 17, num bate-boca em plenário com o senador petista Lindbergh Farias (RJ) a respeito da votação do projeto do senador José Serra (PSDB-SP) - que desobriga a Petrobras de ser a operadora única e ter participação mínima de 30% na exploração da camada do pré-sal.

Renan disse que vai colocar em votação hoje a Medida Provisória 694/2015, o que abriria espaço para a votação em seguida do projeto do tucano. Lindbergh confrontou o presidente da Casa dizendo que isso quebraria uma regra informal adotada pelo próprio peemedebista de dar um prazo mínimo de 48 horas para que uma MP seja votada após a leitura em plenário. Essa medida provisória foi lida ontem à noite pelo primeiro vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC).

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Renan rebateu, dizendo que essa regra vale para resguardar o direito das minorias e não "salvaguardar interesses ideológicos da maioria". "Essa discussão não pode acontecer, senão teremos aqui o Senado do PT", criticou.

"Que agressão gratuita", treplicou Lindbergh. O senador petista - contrário ao projeto de Serra - disse que no Senado existem regras e que Renan não pode "rasgar o regimento". "Vossa Excelência não pode tudo", disse.

A avaliação de peemedebistas é que senadores do PT têm atuado para impedir a votação do projeto que muda as regras de exploração do pré-sal. Mas Renan e senadores ligados a ele estão dispostos a tentar votar a proposta, após terem tido sinalização da presidente Dilma Rousseff de que o projeto pode ser ao menos discutido em plenário.

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