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Vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB) classificou como ousado o lançamento lançar a pré-candidatura da deputada estadual Manuela D'Ávila à Presidência da República pelo PCdoB. Sob a ótica de Siqueira foi “um gesto de ousadia” da legenda, “porém uma atitude madura, consequente, e plenamente correta”. O comunista também negou que a participação na disputa signifique um rompimento com o PT. 

“Não, nenhum partido pode dizer que tem sido mais defensor do PT, mais defensor da unidade das forças populares e democráticas do que o PCdoB. É sempre assim. Desde 1989 somos aliados estratégicos do PT no plano nacional e não deixamos de ser”, salientou, em vídeo divulgado no Facebook. 

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"Entretanto, na atual fase do debate político do País e dos preparativos de uma eleição presidencial, que está posta em risco, é absolutamente necessário, a exemplo de outros partidos e do próprio PT, que o PCdoB tenha voz própria nesse debate. Tenha o seu lugar próprio na mesa de debate em torno dos rumos do País”, acrescentou.

De acordo com Luciano, a candidatura própria do PCdoB também não contradiz a “bandeira sagrada da formação de uma ampla frente destinada a derrotar os golpistas” e não dificulta alianças para palanques nos estados. “O PCdoB é craque na compreensão do caráter nacional da disputa presidencial com a disputa pelos governos estaduais e as casas legislativas. Não há verticalização das alianças”, frisou. 

O desejo do partido comunista de protagonizar a corrida eleitoral de 2018 não foi bem aceita por alguns petistas, entre eles o senador Lindbergh Farias (RJ) que classificou a iniciativa como “um erro”. Para ele diante do cenário atual, “só Lula pode parar essa destruição que está acontecendo no país”. 

O nome de Manuela D'Ávila foi anunciado nesse domingo (5). É a primeira vez, desde a redemocratização, que o partido disputa o Palácio do Planalto. Mesmo com a crítica, a presidente nacional do partido, deputada Luciana Santos, disse que “não há um partido mais defensor do PT do que o PCdoB". "Nós queremos nos apresentar com mais força para ajudar o conjunto do nosso campo político a retomar a Presidência da República no ano que vem", explicou. 

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) criticou o anúncio da pré-candidatura do PCdoB à Presidência da República em 2018. Quem disputará o pleito pela legenda comunista é a deputada estadual Manuela D’Ávila (RS). Nas últimas eleições, o PCdoB tem firmado uma aliança com o PT para a disputa o que gerou a reação negativa do senador. Para o petista, a participação comunista com candidatura majoritária  “é um erro” e a “posição correta” seria “estar com Lula”.   

“Tenho muito respeito pelo PCdoB e por Manuela D’Ávila. Eles têm todo o direito de lançar candidato à presidência. Agora, eu acho um erro. Não estamos em um momento de normalidade democrática. Houve um golpe. Sou contra qualquer aliança com o PMDB e outros golpistas. Defendo uma aliança do nosso campo de esquerda. Acho que a posição correta seria o PCdoB estar com Lula desde agora defendendo sua candidatura”, cravou.

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Diante do cenário atual, Lindbergh disse que “só Lula pode parar essa destruição que está acontecendo no país”. “É por isso que tentam tirar Lula do jogo. É preciso de unidade dos setores de esquerda para garantir a candidatura e a vitória de Lula. Lançar candidatos no nosso campo, infelizmente, passa idéia de fragilização da candidatura Lula. O caminho correto é apostar na unidade”, frisou.

O nome de Manuela D'Ávila foi anunciado nesse domingo (5). É a primeira vez, desde a redemocratização, que o partido disputa o Palácio do Planalto. Mesmo com a crítica, a presidente nacional do partido, deputada Luciana Santos, disse que “não há um partido mais defensor do PT do que o PCdoB". "Nós queremos nos apresentar com mais força para ajudar o conjunto do nosso campo político a retomar a Presidência da República no ano que vem", explicou. 

O impacto das privatizações para as políticas de desenvolvimento nacional, soberania e segurança energética será discutido na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, nesta segunda-feira (6), às 18h. O pedido de audiência é do senador Lindbergh Farias (PT-RJ).

No requerimento, o petista salienta que o governo federal anunciou a pretensão de privatizar 57 (cinquenta e sete) empresas e projetos, incluindo a Eletrobras, a Casa da Moeda e os aeroportos de vários estados brasileiros. A gestão do presidente Michel Temer (PMDB) também estuda vender a participação de 49% que tem, por meio da Infraero, de outros aeroportos. Está previsto a concessão da rodovia BR-364 e a relicitação do trecho da BR-153. No setor portuário, serão 15 terminais a serem privatizados.

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Para Lindbergh, os processos de privatizações anteriores não trouxeram resultados esperados para o país. Segundo ele, a forma acelerada como se pretende privatizar o patrimônio nacional, sem planejamento de longo prazo, sem avaliação de impactos no desenvolvimento regional, sem estratégia de retomada do crescimento do país e sem que os interesses da população sejam preservados, necessita ser amplamente discutida e denunciada.

Foram convidados para a reunião, Aluízio Júnior, Presidente do Sindicato Nacional dos Moedeiros; Carlos Alberto Lucio Bittencourt Filho, Professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Clemente Ganz Lúcio, Diretor-técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) e o professor Nelson José Hubner Moreira.

O líder do PT, senador Lindbergh Farias (RJ), classificou como “vergonhosa” a decisão da Câmara dos Deputados que rejeitou na quarta-feira (25) a segunda denúncia contra o presidente Michel Temer. O petista disse em Plenário nesta quinta-feira (26) que o resultado “foi fruto de compra de votos”.

A denúncia foi rejeitada por 251 votos a 233. Na primeira acusação, arquivada pelos deputados em agosto, Temer obteve 263 votos. Para Lindbergh Farias, o resultado indica que o presidente da República está perdendo apoio no Congresso. "Temer se livrou, mas o fato é que ele é um pato manco. É um presidente sem força alguma para impor reformas. Eles não vão conseguir aprovar a reforma da Previdência. Mais parlamentares começam a ter medo de se associar à imagem de Michel Temer. A eleição está chegando. Quem ficar ligado a ele está perdido", disse.

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Da Agência Senado

O líder do PT na Câmara dos Deputados, deputado Carlos Zarattini (SP), e o líder do partido no Senado, Lindbergh Farias (RJ), divulgaram nota conjunta para criticar os vetos assinados ontem pelo presidente Michel Temer no texto da reforma política. ""As Bancadas do Partido dos Trabalhadores na Câmara e no Senado vão lutar, junto com outros partidos, para derrubar os vetos de Temer", afirmam.

"As bancadas do PT na Câmara e no Senado repudiam os vetos do presidente Michel Temer a artigos fundamentais da reforma política aprovada por unanimidade pelo Congresso Nacional", diz a nota. "Os vetos ao teto de autofinanciamento de candidatos e de doações privilegiam os que têm mais recursos financeiros e acesso ao grande capital, configurando grave distorção da democracia. Temer violou a soberania do Congresso Nacional e fez uma opção por privilegiar o dinheiro nas eleições", completam.

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Temer sancionou ontem a reforma política aprovada pelo Congresso e vetou dois pontos da legislação que passa a regular as eleições. No caso mais polêmico, Temer decidiu retirar o artigo incluído na madrugada de anteontem pelos deputados que poderia levar a uma censura prévia na internet. Ele também vetou outro artigo que revogava a regra atual que permite o financiamento de até 100% das campanhas com recursos próprios, o que beneficia candidatos que possuem mais recursos financeiros.

Para os parlamentares petistas, o veto a doações de pessoas físicas a dez salários mínimos, mantendo a redação da lei atual, que prevê doações de até 10% de seu rendimento bruto, é "outro retrocesso inconcebível"." Em resumo, os dois vetos de Temer privilegiam candidatos com proximidade ao grande capital ou que tenham grandes fortunas. Tenta-se criar, assim, a democracia dos ricos, uma plutocracia em pleno século 21", escreveram.

Os petistas dizem ainda que a reforma política avançou em pontos importantes, como o estabelecimento de cláusulas de barreira, o fim das coligações, a instituição de um fundo eleitoral e a criação do teto de gastos. "Temer, porém, ao promover os vetos, alterou de forma radical a estrutura central do que foi aprovado", criticam.

"Avanços democráticos foram anulados com uma só canetada por um presidente que deixa claro que está ao lado daqueles que tentam, neste momento, criar fundos de apoio a candidatos alinhados a interesses externos e a setores privilegiados da sociedade brasileira", completam.

Zarattini e Lindbergh Farias dizem ainda que o PT atuou para garantir um sistema eleitoral mais justo, "a fim de tornar as eleições mais democráticas e equilibradas, e acabar de vez com o financiamento empresarial no País".

O senador Airton Sandoval (PMDB-SP) leu, nesta quarta-feira (27), o relatório em que pede, no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado, a continuidade da denúncia contra o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) por quebra de decoro em razão do comportamento exaltado em reunião do colegiado. O procedimento disciplinar foi apresentado pelo senador José Medeiros (PODE-MT) e não foi votado por falta de quórum, sob protestos de parlamentares de oposição.

Por decisão do presidente do conselho, senador João Alberto Souza (PMDB-MA), o relatório de Sandoval será votado na próxima semana. Recomendando o recebimento da denúncia, o relator concordou com a imputação da conduta de “perturbação da ordem das reuniões”. O senador pede, porém, o arquivamento das acusações de que Lindbergh teria abusado das prerrogativas parlamentares, desacatado o Senado e ofendido a Mesa.

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O Conselho de Ética é integrado por 16 membros, sendo um deles o  corregedor do Senado, que é o senador Roberto Rocha (PSB-MA). Como ele não estava presente, os parlamentares que defendem o arquivamento da denúncia pediram para que os oito senadores presentes fossem considerados como maioria simples necessária para a votação de matérias.

Apesar das discordâncias e críticas de que tomou uma decisão autoritária, o presidente João Alberto Souza encerrou a sessão, agendando a votação para daqui a sete dias e marcando uma nova reunião do colegiado para a próxima terça-feira (3).

Histórico

A denúncia foi oferecida em agosto durante reunião do Conselho de Ética em que decidia sobre a conduta de seis senadoras da oposição que ocuparam, um mês antes, a Mesa Diretora do Senado em protesto contra a reforma trabalhista.

Na ocasião, Lindbergh se exaltou ao defender as colegas, que também tinham sido alvo de denúncia em decorrência da ocupação da Mesa. No dia da escolha do relator do caso delas, Lindbergh disse que a situação era uma “palhaçada” e tentou evitar que a reunião prosseguisse. No fim, os membros do conselho votaram contra o prosseguimento da denúncia contra as senadoras, mas o senador José Medeiros (PSD-MT) apresentou nova denúncia contra o petista.

"Ninguém aguenta esperar até 2018 para Temer sair". A frase do senador Lindbergh Farias (PT) durante entrevista exclusiva concedida ao LeiaJá, revela a esperança que o petista tem de que o presidente do Brasil saia do poder antes das novas eleições. Na avaliação dele, se a população se unir e for às ruas ainda, é possível tirar o peemedebista do comando do país. 

Lindbergh recordou que haverá uma segunda denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente. "Temer está agora vendendo tudo, entregando tudo. É um governo completamente desmoralizado e o desemprego não para de crescer. Eu acho que o povo brasileiro tem que ir para as ruas para tentar antecipar as eleições. Então, o fundamental é ter mobilização completa para tentar encurtar o mandato dele", acredita. 

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No entanto, para o parlamentar a maior dificuldade é "a base fisiológica" que Temer possui. "Então, essa possibilidade vai depender porque ele uma base fisiológica enorme no Congresso porque ele está comprando votos e gastou bilhões para comprar votos naquela votação". 

O senador petista não poupou críticas a Michel Temer. "O descompromisso de Temer com o Brasil é impressionante. Ele só pensa em salvar a pele dele e retirar direitos conquistados pelos trabalhadores. A saída dele vai depender muito das mobilizações populares", lamentou.

O senador Lindbergh Farias (PT) acompanha o ex-presidente Lula na visita a Brasília Teimosa, na manhã deste sábado (26). O local é conhecido por ser reduto petista, no entanto boa parte da população, apesar de rasgarem elogios ao líder petista, acreditam que a área para recepcionar Lula está mais esvaziado do que se esperava.

Em entrevista ao LeiaJá, o senador minimizou ao ser questionado se tinha poucas pessoas no ato. "Poucas pessoas não. Veja bem, o ato de muita gente foi o de ontem", declaro se referindo ao evento realizado no Pátio do Carmo, área central do Recife.

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"Aqui é isso mesmo. Aqui é uma visita para imagens, entrar na casa das pessoas, conversar com os pescadores. Aqui não é um ato público. Hoje é mais para pegar essas cenas que vão rodar o Brasil", defendeu. 

O senador falou que antes de Lula, o cenário de Brasília Teimosa era precário. "Olha, isso aqui antes de Lula, da prefeitura de João Paulo, eram moradias precárias, palafitas, é uma realidade que você vê no Brasil inteiro quando andamos. Lula foi um cara que fez inclusão social, que melhorou a vida do povo mais pobre como fez aqui".

Lindbergh disse que os brasileiros estão muitos decepcionados. "E esta caravana está tendo o reencontro dele com o povo porque as pessoas estão muito recepcionadas com o que está acontecendo no Brasil com a perda de direitos, com o aumento do desemprego e perda de direitos com o governo Temer e eles acham no Lula uma esperança porque ele já foi presidente e já fez pelo povo então está sendo muito forte está imagens. Eu acho que ele está ali dentro com os pescadores, conversando. Devem estar contando para ele as mudanças de vida que houve em todo o Brasil. Em Brasília Teimosa as condições de vida desse povo foi totalmente transformado com o governo Lula", ressaltou.

O Conselho de Ética do Senado adiou em pelo menos uma semana o início do processo disciplinar contra o líder do PT na Casa, Lindbergh Farias (RJ). O presidente do colegiado, João Alberto Souza (PMDB-MA), cancelou a sessão prevista para amanhã e convocou uma nova reunião para sortear o relator da denúncia por quebra de decoro parlamentar para a próxima terça-feira, 29. Após escolhido, o relator terá cinco dias úteis para emitir o parecer preliminar sobre o caso.

A denúncia é para que o Conselho analise se cabe punição ao petista por sua conduta na reunião anterior, quando Lindbergh interrompeu a sessão em curso. Na ocasião, o líder do PT no Senado discutiu, exaltado, com o presidente da comissão, acusando-o de estar desmoralizado por ter arquivado uma representação contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG), investigado na Operação Lava Jato.

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A confusão quase terminou em agressão física quando outros senadores interferiram em defesa de João Alberto. O senador Sérgio Petecão (PSD-AC) chegou a desferir golpes no ar, sem, no entanto, atingir o petista.

A denúncia contra Lindbergh é assinada pelo senador José Medeiros (PSD-MT), um dos que discutiu com Lindbergh na reunião anterior. Segundo o presidente do conselho, há indícios de quebra de decoro e o conselho deve analisar o caso.

De acordo com o regimento do Conselho de Ética, este tipo de denúncia pode levar a uma advertência ou censura verbal ou escrita.

O líder do PT no Senado, Lindbergh Farias (RJ), defendeu nesta quinta-feira, 13, que o partido não lance candidatura a presidente, caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja impedido de participar das eleições em 2018. "Vamos dizer que não reconhecemos essa eleição presidencial, que esse jogo é uma fraude, uma farsa", afirmou Lindbergh, na saída do diretório nacional da legenda, após participar do ato em defesa de Lula, que foi condenado, em Primeira Instância, a 9 anos e 6 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

De acordo com o líder do PT no Senado, a sigla pode eleger uma bancada parlamentar forte reforçando o discurso do golpe e denunciando que o País não vive mais numa normalidade democrática. "O impeachment foi uma irresponsabilidade. Essa historia do Lula é uma aposta dobrada no mesmo caminho. Vamos legitimar uma farsa?", questionou.

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Lindbergh notou que esse não é um consenso na agremiação, mas apenas uma discussão. Ex-chefe da Casa Civil no governo da ex-presidente Dilma Rousseff e ex-governador da Bahia, Jaques Wagner desconversou sobre a hipótese do boicote. "Eu acho que tem que boicotar um eventual colégio eleitoral na hipótese do Temer sair. Quando se fala em fora Temer, prefiro falar eleições já."

Lideranças das centrais sindicais acreditam que a nova greve geral, marcada para o dia 30 de junho, deverá “enterrar de vez” as reformas trabalhista e previdenciária. A postura foi exposta após a rejeição do relatório do projeto que atualiza as leis trabalhistas no Brasil na Comissão Assuntos Sociais (CAS) do Senado, nessa terça-feira (20). Apesar da considerada vitória pela oposição, a matéria segue tramitando na Casa Alta, mas para o presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, "a luta dos trabalhadores dá resultados".

“Demora, mas dá resultado. Prova é essa votação na Comissão do Senado, que só foi possível pela luta dos trabalhadores”, declarou durante uma reunião com senadores do PT na noite dessa terça. Vagner Freitas foi enfático ao afirmar que a reforma trabalhista não vai gerar mais empregos, e sim “institucionalizar o bico”.  

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Ele lembrou também que o texto está vinculado à reforma da Previdência. “Se passar a trabalhista, nem precisam mais aprovar a previdenciária, porque não vai mais ter novas pessoas entrando no regime geral da Previdência. As duas se somam. Só tem jeito de derrubar as reformas com povo nas ruas”, disse. 

Na mesma linha, o Secretário Geral da Intersindical Central da Classe Trabalhadora, Edson Carneiro Índio, enfatizou que o resultado na CAS é “vitória do povo brasileiro, da classe trabalhadora e da bancada de oposição”. 

Para ele, os senadores que votaram contra a reforma trabalhista merecem o respeito do povo brasileiro. “Foi uma importante vitória, mas a luta continua”, frisou, acrescentando que a greve do dia 30 será “para enterrar de vez Temer e exigir eleições diretas”. “É importante a unidade das centrais e movimentos sindicais. A união do povo tem todas as condições de manter os direitos garantidos na Constituição”, afirmou. 

Líder do PT no Senado, Lindbergh Farias (PT-RJ), corroborou os sindicalistas e ressaltou que “agora é hora da nossa ofensiva. Listar o nome dos senadores, conversar um por um”. “E a greve do dia 30 vai enterrar de vez as reformas. O peso nos estados é decisivo nessa reta final”, ressaltou o senador. 

O senador Lindbergh Farias (RJ) é o novo líder do PT no Senado. A mudança foi comunicada no início da tarde desta quinta-feira (8), no Plenário do Senado, pela então responsável pela bancada, agora eleita presidente nacional da sigla, a senadora Gleisi Hoffman (PR). A escolha, segundo os petistas, aconteceu durante uma reunião nessa quarta (7). 

Após a definição, Lindbergh disse que pretende lutar “com garra, para defender os direitos dos trabalhadores, lutando contra essas reformas trabalhista e previdenciária”. O petista garantiu também que vai trabalhar com “um pé no Congresso e um pé nas ruas”. “Precisam tomar conta desse País, uma grande campanha pelas Diretas Já”, apontou.

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O novo líder ainda defendeu a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à presidência da República. 

A Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a aplicação de multa ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao senador Lindbergh Farias (PT-RJ) por, segundo o órgão, prática de propaganda eleitoral antecipada. Ambos teriam promovido a candidatura do ex-presidente petista para as eleições de 2018.

Segundo a PGE, Lula anunciou sua candidatura em um evento em 19 de março deste ano e falou das benfeitorias que fez quando era presidente da República. O evento, na cidade de Monteiro (PB), foi chamado de “Inauguração Popular da Transposição de Águas do São Francisco” e, em seu discurdo, Lula se intitulou “pai” do projeto.

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De acordo com o subprocurador-geral da República Francisco Vieira Sanseverino, que assina as representações, o evento foi largamente divulgado nos jornais de grande circulação do país, nas redes sociais e propagandas elaboradas pelo Instituto Lula. Sanseverino aponta ainda que, em sua fala durante o evento, o discurso de Lula foi no intuito de fazer o eleitor acreditar que ele é a melhor opção para a região.

Em nota, o Instituto Lula negou as afirmações do subprocurador-geral da República. “Não houve nem antecipação eleitoral, nem lançamento de candidatura e isso ficará claro ao fim do processo”.

Lindbergh

O senador petista também teria, segundo Sanseverino, feito campanha eleitoral antecipada em favor de Lula. Lindbergh divulgou, nos dias 30 e 31 de março deste ano, duas fotos com “claras referências” à candidatura de Lula para a presidência em 2018, diz o subprocurador.

Para ele, a atitude de Lindbergh “teve por objetivo a captação de votos para seu aliado político, de forma antecipada, o que desequilibra a campanha eleitoral próxima, atingindo a igualdade de oportunidades entre futuros candidatos”. Procurado pela reportagem, Lindbergh disse que ainda não teve conhecimento do pedido da PGE.

Sanseverino indica que, nos dois casos, há desequilíbrio a campanha eleitoral futura e pede aplicação da multa prevista na Lei 9.504/97, no valor de R$ 5 mil a R$ 25 mil, ou ao equivalente ao custo da propaganda, se este for maior.

senador Lindbergh Farias (PT-RJ) disse nesta quinta-feira (25)  que, se houver eleição indireta no Congresso para escolher um substituto do presidente Michel Temer, o partido deve boicotar o processo. "Eleição indireta é fraude", afirmou Lindbergh. "O PT não pode participar de um acordão".

Lindbergh foi na mesma linha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, mais cedo, pediu a líderes das principais correntes petistas, em São Paulo, apoio total à campanha por eleições diretas ao Palácio do Planalto.

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Em conversas reservadas, porém, deputados do PT admitem que podem avalizar um candidato de partido da base governista, desde que ele se comprometa publicamente a retirar de pauta as reformas da Previdência e da lei trabalhista, até passar a disputa de 2018.

"Essa ideia é o mesmo que ver a roda quadrada", disse o ex-ministro Gilberto Carvalho, que foi chefe de gabinete de Lula. "É claro que o candidato dessa base só terá apoio se assumir o programa dos bancos."

Maia

Há petistas, no entanto, que aceitam negociar adesão à eventual candidatura do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). É, na prática, o mesmo grupo do PT que apoiou Maia para comandar a Casa tanto na última disputa, em fevereiro, como em julho do ano passado. Se Temer renunciar, Maia assume a Presidência por 30 dias. Depois desse prazo é realizada uma eleição indireta.

Aliados do presidente da Câmara dizem que ele já virou o nome preferido do baixo clero para um eventual pós-Temer. No PT, porém, a simpatia por Maia só é confirmada longe dos holofotes. "Podemos até concordar com eleição indireta, para apaziguar os ânimos no período de transição, mas o candidato deve aceitar retirar da pauta a agenda contrária aos trabalhadores e investir nas reformas política e tributária", afirmou um senador do PT, sob a condição de anonimato.

Para Lindbergh, a proposta é "absurda" e não tem chance de ser aprovada no 6º Congresso do partido, que ocorrerá na próxima semana, em Brasília. "A bandeira das eleições diretas representa o reencontro do PT com a sociedade, que não vai aceitar acordos por cima", afirmou Lindbergh. "Quem participar de um acordão desses estará dando continuidade ao golpe e terá muita dificuldade até para se reeleger."

O pernambucano José de Oliveira, administrador e militante do movimento negro, disputará a presidência nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) junto aos senadores Lindbergh Farias e Gleisi Hoffmann. A eleição para ocupar o cargo ocorrerá, em junho, no Congresso Nacional da sigla. Para a série Entrevista da Semana, Oliveira declarou que o partido pode recuperar seu prestígio no atual momento que vivemos. 

Ele acredita que o PT tinha que vivenciar toda a crise, inclusive chegando ao que chamou de “perseguição política” às principais lideranças para que, agora, pudesse começar a ser criado um novo cenário. 

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“Na verdade, alguns de nós estávamos embevecidos pelo poder, se é que podemos chamar de poder porque está de verdade naqueles que tem o poder da mais valia. A gente estava no governo, mas havia uma colisão. Não era o PT que estava à frente, era uma colisão de partido e que a gente tinha responsabilidade de não se afastar da base e nós nos afastamos. Essa base realmente quer a gente de volta. Nós vamos voltar e fazer esse pacto definitivamente para gerir esse país”, garantiu em entrevista exclusiva ao LeiaJá

José de Oliveira declarou que foram durante os 13 anos de gestão da sigla, que foi feito um “trabalho bastante propositivo para a população, mas que sofreu um ataque vindo de fora para dentro”. Ele ressaltou que o PT pagou um preço por ter optado investir nos menos favorecidos. “Essa elite, que tem muito ódio, não perdoa porque ela não quer perder a mais valia. Não querendo perder, ela deu o golpe e tirou eleita uma presidente da República com 54 milhões de votos”, cravou. 

Apesar de toda a situação na política brasileira, o candidato não tem dúvida de que o país sairá da crise. “O melhor exemplo que norteia meu sentimento é o que aconteceu, no dia 28, com a greve geral . Eu sou um jovem maduro e nunca tinha visto na história deste país acontecer uma mobilização de conscientização. O exemplo da greve geral sinaliza para marcha da desobediência se a gente não restabelecer o estado democrático de direito”. 

Eleição 

O administrador contou que a regra do partido estabelece que todo filiado pode ser candidato e que ele sentiu uma necessidade de disputar a vaga para representar o segmento negro. “Que tem uma necessidade de se ver expressado dentro do partido esse tema racial, que ainda não ganhou mentes e corações dentro do PT. Não ganhando, me deram a tarefa de fazer esse debate, que eu acho bastante salutar”, explicou. 

“Você tem o recorte racial, na minha pessoa, você tem a Gleisi respondendo pelas mulheres e você tem o Lindbergh respondendo pela juventude. É um encontro temático bastante interessante e que o PT precisa colher porque as mulheres, juventude e negros não têm o espaço devido. O ciclo do PT fechou e vamos abrir outro apontando caminhos mais poupáveis”, acrescentou. 

A sessão da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado foi suspensa, na tarde desta terça-feira (23), após uma discussão entre os parlamentares de oposição e do governo. Os opositores se colocaram em obstrução à leitura do relatório do Projeto de Lei que estabelece a reforma trabalhista. O tumulto iniciou após o colegiado rejeitar um requerimento para adiar a apresentação do documento elaborado pelo senador Ricardo Ferraço (PSDB) na CAE. 

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) chegou a bater na mesa e dizer que não ia permitir “o retrocesso dos direitos conquistados pelos trabalhadores”. Ele foi acompanhado da senadora Gleisi Holffman (PT), que rebateu argumentos do senador Romero Jucá (PMDB). “Não vamos aceitar em nome dos trabalhadores brasileiros”, afirmou. 

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Logo após isso, os senadores da oposição levantaram dos seus lugares e iniciaram um bate-boca acirrado com os aliados do governo Michel Temer. Em paralelo, assessores e membros de centrais sindicais que assistiam à sessão do colegiado começaram a gritar palavras de ordem como: “Jucá na cadeia”, “fora Temer”, “Aécio na cadeia” e  “1, 2, 3... 4, 5, 1000 ou param as reformas ou paramos o Brasil”. 

Veja o que aconteceu no momento:

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Em entrevista exclusiva concedida ao LeiaJá, na noite desta sexta-feira (19), o senador Lindbergh Farias (PT) respondeu se teme ter o seu nome envolvido em alguma delação premiada. O petista já foi investigado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação da Lava Jato. "Não temo nenhuma delação porque eu não fiz nada de errado. Quem teme é quem fez errado", cravou.

O petista, que desembarcou no Recife para participar do 6 Congresso estadual do PT, defendeu mais uma vez Lula, afirmando que não há provas contra o ex-presidente, mas que existem as que envolvem o presidente Michel Temer (PMDB) e o senador Aécio Neves (PSDB). "O país tem que ser passado a limpo, agora com provas. No caso de Aecio e Temer apareceram provas. No caso de Lula, não", defendeu.

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Lindbergh, assim como o senador Humberto Costa (PT), está preocupado com a uma possível eleição indireta, caso Temer saia do poder. "Nenhum presidente vai ter legitimidade sendo escolhido só pelo Congresso Nacional. O país está numa crise gigantesca e é fundamental que o presidente seja eleito pelo voto popular. Nós vamos ter o nosso candidato, eles também e quem ganhar sai com o apoio para tirar o país da crise. O povo brasileiro não vai aceitar uma eleição indireta", avisou. 

O parlamentar, ao falar sobre o PT, disse que a sigla está preparada para enfrentar toda a conjuntura atual e que está convencido de que os brasileiros estão cientes do "golpe" que aconteceu "para retirar direitos".

Lindbergh ainda afirmou que foi o partido que deu a oportunidade de incluir os menos favorecidos na sociedade. "No nosso governo [do PT] houve um grande processo de inclusão social.  Eles não aceitam isso", ressaltou.

Os senadores Gleisi Hoffmann e Lindbergh Farias, candidatos à presidência nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), participam nesta sexta-feira (19), às 17h, da abertura do 6º Congresso Estadual da legenda no Recife. O encontro, que segue até o domingo (21), também vai servir para eleger a nova direção do partido em Pernambuco, o presidente Bruno Ribeiro deve ser reconduzido ao cargo, já que uma chapa única liderada por ele está na disputa. 

A abertura do evento, que será na Câmara Municipal do Recife, também contará com um debate sobre “Conjuntura, Democracia e os Desafios da Esquerda” capitaneado pela economista Tânia Bacelar e pelo cientista político Afonso Chaves. O líder da oposição no Senado, Humberto Costa, a deputada estadual Teresa Leitão e os vereadores Marília Arraes e Jairo Brito também vão participar do encontro. Além do administrador José de Oliveira que também é candidato ao comando nacional do partido. 

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Chapa única 

Denominada, “Unir para fortalecer Lutar e Vencer”, a chapa única do PT em Pernambuco, segundo Bruno Ribeiro, foi construída a partir de um documento e de propostas para a ação partidária. “É de grande importância para o fortalecimento do partido em Pernambuco, e da luta em defesa da democracia e do enfrentamento ao golpe, bem como posicionando o PT para as disputas locais”, frisou. 

 No fim de semana, o Congresso Estadual prosseguirá no Centro de Formação e Lazer do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social no Estado de Pernambuco (Sindsprev), em Bola na Rede, Paulista. No sábado (20) as atividades iniciam às 8h com debates em Grupos de Trabalho (GTs). Já no domingo (21) serão votadas as sugestões dos GT's e eleita a nova direção.

Na pauta de votação do Plenário do Senado, o fim do foro privilegiado tem dividido a opinião dos parlamentares e gerado discussões acaloradas sobre a harmonia dos três Poderes. Em conversa com o LeiaJá, para a série Entrevista da Semana, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) expôs duras críticas contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 10/2013, que versa sobre o assunto, e declarou ser contrário ao texto porque “é uma loucura” e “mostra que o país está num caminho de idiotização impressionante”. 

Para o petista, a alteração constitucional não preza pelo “equilíbrio dos Poderes”. “Hoje qualquer julgamento [de autoridades com o foro] é pelo Supremo Tribunal Federal [STF], ninguém vai dizer que o Supremo Tribunal Federal passa a mão na cabeça. Até passa muito na dos tucanos, mas não na nossa do PT. Imagina o grau de instabilidade política se um juiz de 1ª instância puder prender um ministro na fase de inquérito ainda, quando só existem suspeitas? É a ditadura do Judiciário no nome disso. Rui Barbosa dizia que a pior ditadura é a do Judiciário”, argumentou Lindbergh ao afirmar que nunca assinaria o pedido de urgência para a tramitação da matéria.  

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Indagado se a postura estaria relacionada ao seu nome constar na nova lista encaminhada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao STF para a abertura de inquéritos contra autoridades envolvidas no esquema de corrupção da Lava Jato, o senador negou e disse que o caso dele já foi arquivado uma vez e será novamente “até porque o STF é sempre muito duro com o PT”.  

“A questão não é essa. É pensar no sistema funcional. Essa tese de equilíbrio dos Poderes não fomos nós que criamos é uma das bases do sistema democrático que vem lá de trás. A gente dar peso a apenas um Poder em relação aos outros é uma loucura. Estamos acabando o país, este país está completamente parado e vamos ter um grau de instabilidade política gigantesca. Qualquer juiz de qualquer lugar querer prender o ministro da Casa Civil é um escândalo. Isso mostra que o país está num caminho de idiotização impressionante”, disparou.

Para reforçar a discordância do assunto, Lindbergh lembrou a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em março de 2016, por ocasião da 24ª etapa da Lava Lato. Segundo o senador, a ação “foi feita arredio da Lei”. O petista também apontou que têm movimentos, como o Vem Pra Rua que levará o assunto para manifestações marcadas em todo o país no próximo domingo (26), defendendo o fim do foro privilegiado “como se fosse a solução” para a corrupção, mas de acordo com ele “é preciso fazer este debate com menos superficialidade”.

Temer tem uma “verdadeira quadrilha em volta”

Lindbergh também conversou com o LeiaJá sobre as críticas que ultimamente têm pesado contra o governo do presidente Michel Temer (PMDB) advindas, inclusive, da base aliada. Segundo ele, a conjuntura está dando um novo fôlego aos partidos da oposição e é um reflexo de que a gestão peemedebista “não se sustentará” até 2018. 

“O governo tem uma verdadeira quadrilha em volta. É um governo sitiado, chantageado por Eduardo Cunha, um verdadeiro desastre. Isso mostra que não temos uma elite, temos uma classe dominante que embarcou numa canoa furada como esta. Afastaram a presidente da República e colocaram o país nesta situação”, destacou. “Muita gente que acreditou em toda aquela tese de é só tirar a Dilma que Temer entraria, a economia voltaria a funcionar e os empresários reconquistariam a confiança está vendo o tamanho da crise que estamos entrando”, emendou.

Para o senador, um reflexo da dificuldade de Temer é visto no Congresso Nacional. Apesar da tentativa de apressar a aprovação de propostas que beneficiem o governo, as principais pautas que são as reformas estão enfrentando resistência até dos aliados. 

“Você vê aí a reforma da Previdência, no dia 15 houve manifestações grandes em todo o país e acho que ele não vai conseguir aprovar a reforma da Previdência. Se ele não conseguir aprovar, o governo cai. Cai por vários motivos, um deles é o aprofundamento da crise econômica. Só estão sustentado ele por causa das reformas e se ele não conseguir entregar as reformas ficará muito fragilizado, como já está pelas ameaças do Eduardo Cunha”, salientou. 

Lindbergh Farias esteve no Recife esta semana para lançar sua pré-candidatura à presidência nacional do PT e defender também que o partido esteja unificado para “enfrentar o governo Temer” e dar sustentação a postulação de Lula em 2018.

Lançando sua pré-candidatura à presidência nacional do PT, o senador Lindbergh Farias (RJ) refutou, nesta terça-feira (21), a possibilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva concorrer ao cargo, hoje ocupado por Rui Falcão. Segundo Lindbergh, Lula já afirmou ser "um erro" o convite feito por alas da legenda para que ele assuma a condução do partido no país.

"Lula acha um erro ser o presidente do PT porque ele quer ser presidente da República. O governo de Temer não vai se sustentar até 2018, [Eduardo] Cunha chantageando Michel Temer  e não sou eu quem está dizendo isso, o próprio Renan [Calheiros]. Lula quer andar o país e preparar sua candidatura. Ele tem me dito que acha um erro, mas se ele for candidato eu retiro a minha candidatura e vou apoiar ele", revelou em entrevista à imprensa antes de participar de um debate na sede do PT de Pernambuco, no Recife.

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Sob a ótica do parlamentar, agora é o momento do Partido dos Trabalhadores iniciar uma investida para resgatar as origens e afinar ainda mais o diálogo com os movimentos sociais que dão sustentação à militância petista. "É importante termos maturidade. Queremos um partido de mais enfrentamento, voltar às origens. O PT neste momento tem que se apresentar como um partido que enfrente o golpe, não pode ser acomodado. Temos que entrar nesta agenda nova", salientou.

Nos bastidores, a decisão do ex-presidente de abdicar do cargo alto na cúpula petista foi anunciada aos correligionários durante a passagem de Lula pela Paraíba. Ao iniciar a conversa com a imprensa, Lindbergh disse ainda estar "extasiado" com o ato do domingo e brincou, sentando no lugar do presidente do PT em Pernambuco Bruno Ribeiro, que já estava treinando para assumir o posto no âmbito nacional.

Lindbergh pretende visitar diversos diretórios estaduais do PT até o maio, mês que antecede o Congresso Nacional, para apresentar suas propostas para a sigla. Até a próxima semana, segundo ele, um documento com as principais diretrizes que devem pautar sua candidatura deve ser finalizado. A escolha do novo presidente do PT está marcada para junho.

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