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Se para os foliões o Carnaval do Recife foi de muita alegria e diversão, os comerciantes também têm muito o que comemorar. Entre as diversas barracas instaladas na Praça do Arsenal, Região Central da Cidade, o sentimento era de dever cumprido, já que os bolsos ficaram cheios antes mesmo de chegar a 'Terça Gorda'.

"Eu trabalho com comércio há 19 anos, mas aqui no Centro Artesanal é o meu quarto ano. Deu para recuperar o que investimos logo com três dias. Ajudou bastante ter maior presença de segurança e essa estrutura ainda irá aumentar", revelou Maria de Fátima Ferreira da Silva, que tem um stand no Centro de Artesanato montado pela Prefeitura.

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Nem mesmo a chuva que castigou os recifenses no começo da noite foi o suficiente para abalar os negócios. Mesmo com uma diminuição em relação aos demais dias de folia, já foi possível lucrar mais do que em 2017. "Eu já passei no Recife Antigo e no antigo Recifolia. A parte financeira é o básico. É justamente aqui no Carnaval onde o movimento é maior. Devido à chuva, o movimento caiu um pouco. Já consegui recuperar o que investi. Estamos vendendo melhor do que o ano passado", disse Ricardo Augusto que trabalha com comércio desde os seis anos de idade.

O Carnaval foi bom até para quem esteve se aventurando nas vendas. Em uma das tendas, que apostou nos coquetéis como o atrativo principal, o comerciante, Victor Tavares, comemorou os bons resultados em sua primeira experiência do tipo."Estamos aqui há dois meses. Conseguimos recuperar bem o que foi investido, principalmente no domingo e segunda. Trabalhamos com outras coisas, eu vendo água e meu colega é caminhoneiro. Voltaremos em 2019 com toda certeza", garantiu o jovem de apenas 19 anos que trabalha com entrega de água.

Após quase 12 anos de prejuízos, o Twitter finalmente conseguiu lucrar. A empresa teve seu primeiro trimestre rentável no fim de 2016, reportando lucros de US$ 91 milhões e receita de US$ 732 milhões, um salto de 2% em relação ao ano passado. A rede social, porém, não conseguiu aumentar sua base de usuários no período.

A base de usuários não cresceu durante o trimestre, enquanto os analistas esperavam que ela aumentasse, pelo menos, em um milhão. No entanto, como observa a Bloomberg, a empresa intensificou seus esforços para fechar contas falsas, além daquelas que publicam spam e conteúdo malicioso.

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O Twitter disse que o seu número de usuários ativos diários aumentou 12%. A empresa passou a segunda metade de 2017 explicando como as contas e os bots russos usaram seu serviço para influenciar as eleições presidenciais de 2016 nos EUA. O microblog, que adotou o novo limite de 280 caracteres em novembro, agora está criando um app inspirado no Snapchat projetado para facilitar o compartilhamento de vídeos na plataforma.

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Blessing queria muito acreditar, pois, independentemente do bom senso, era sua última esperança. Ela viu o anúncio no Facebook prometendo cura, clicou e quase caiu em um golpe.

Aconteceu há alguns meses. Esta nigeriana de 30 anos - seu nome é fictício - criou um perfil falso na rede social e entrou em contato com o "curandeiro tradicional", muito bem conectado com as novas tecnologias.

Por 100.000 nairas (232 euros), ela obteve uma poção feita com plantas que erradicaria "em 100%" a doença. A jovem hesitou e pediu para falar pessoalmente com seu benfeitor. Antes, recebeu uma resposta direta: ele lhe enviaria o número de sua conta bancária.

"Só me falou em dinheiro, então deixei o assunto de lado...", contou à AFP, com sua voz suave. "Mas estava disposta a tentar. Havia tantos comentários que diziam que funcionava".

Graças ao tratamento anti-retroviral gratuito que recebeu na Nigéria, Blessing pôde terminar seus estudos em sociologia em Abuja, sente-se mais ou menos "confortável" com a vida cotidiana e faz "suas coisas". O mais insuportável para ela é não conseguir encontrar um companheiro. "Estava desesperada. Todas as relações que quis ter foram complicadas", contou à AFP. "Sei que devo aprender a viver com o vírus", acrescentou.

Para além das armadilhas da internet, o desespero e a estigmatização que acompanham os soropositivos os torna presas fáceis de "milagreiros" de todo tipo neste país muito religioso de 180 milhões de habitantes.

Não passa um mês sem que um pastor anuncie ter "salvado" um fiel. Em Lagos, os doentes vêm de todo o continente às igrejas evangélicas, que são tão imponentes quanto shopping centers, atraídos pelas promessas de pregadores inescrupulosos.

Um dos mais conhecidos e mais controversos é TB Joshua, que encabeça a Sinagoga Igreja de Todas as Nações (Scoan) e tem uma fortuna de vários milhões de dólares, e que se vangloria de ter curado doentes de aids e, inclusive, de ter feito mortos voltarem à vida.

Seu site na internet está repleto de testemunhos que registram as proezas do "profeta", como este: um tal "Ubon (...) foi curado do HIV/aids graças a uma oração", prova de que "nenhuma doença pode escapar do poder de cura de Jesus Cristo".

'Sem prova científica'

Há quem garanta ter encontrado "O" remédio científico esgrimindo revistas obscuras que publicam seus trabalhos. O anúncio, feito no começo do ano por um professor da Universidade de Agricultura de Abia (sudoeste), motivou a publicação de muitos artigos na imprensa nigeriana.

Após "25 anos de pesquisas", o professor Maduike Ezeibe afirmou ter testado com sucesso em pacientes um medicamento produzido por ele.

"A Nigéria é o primeiro país que tem dez pessoas que se curaram de HIV/aids", declarou em março o professor ao jornal Guardian Nigeria.

Estas afirmações foram imediatamente condenadas pelas agências de saúde nigerianas que destacaram "a ausência de prova científica sólida" e as consequências dramáticas que podem ter sobre os doentes se pararem com o tratamento.

"Se uma pessoa está convencida de que está curada, quando ao contrário tem o vírus, o risco de transmissão será mais elevado", explica à AFP Daniel Ndukwe, da Agência Nacional de Luta contra a aids (Naca).

Ainda assim, algumas pessoas que dizem ter se livrado do HIV "por cura milagrosa", experimentaram depois "uma deterioração de seu (estado de) saúde", segundo Ndukwe, embora não se tenha feito um estudo formal na Nigéria para conhecer a magnitude do problema. O que é certo é que muitos compreenderam o potencial do "mercado" na Nigéria.

Embora a taxa de presença entre os adultos (2,9% em 2016) seja baixa com relação a outros países, como a África do Sul (18,9%), o número de pessoas que vivem com HIV, 3,2 milhões, continua sendo um dos mais elevados do continente.

No primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), muitos ambulantes lotaram os blocos de prova da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). Os produtos eram variados, mas água gelada e canetas pretas se destacavam nas vendas deste domingo (5). 

O taxista Leandro Silva diz que com a crise financeira e a disputa com os aplicativos de transporte teve que achar uma saída para lucrar mais. Com o intuito de complementar a renda, ele investiu em uma barraquinha de água de coco. Segundo o vendedor, é uma bebida relaxante e saudável para quem vai fazer a prova. "Essa é a primeira vez que estou trabalhando no Enem. Acho que o movimento está razoável, mas como tem muitos ambulantes por aqui, é difícil vender tudo", conta Leandro, que afirma ter trazido 60 cocos. O copo custava R$ 3. " É a água da sabedoria", brinca o vendedor.

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O vigilante Valdecio Ferreira também optou por fazer uma renda extra. Ele montou uma barraquinha de cachorro quente e tapioca na frente do Bloco G da Unicap, um dos mais movimentados do Recife. Os valores são acessíveis e variam entre R$ 6 e R$ 2.

Os empreendedores Daniel Piro e Jéssica Carneiro aproveitaram o dia de prova para divulgar o trabalho com doces gourmet. "O movimento não está sendo favorável para a gente. O pessoal costuma trazer chocolate de casa, mas é legal estar aqui porque as pessoas conhecem nosso trabalho", diz Jéssica. O empreendimento começou há quatro meses. "Sempre trabalhei com doces, mas essa é a primeira vez no Enem", diz.

A desempregada Ana Cláudia apostou na venda de canetas pretas e água. Ela também trabalha em provas de concursos para ganhar o pão de cada​ dia. O eletricista Dário Francisco já trabalhou com vendas no Enem em outros anos. Ele vende chocolates, água e canetas. "Hoje não achei bom. Muitos cursinhos estão dando comida e água de graça. Além disso, tem muitos ambulantes por aqui na Católica", concluiu.

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O lucro líquido da Caixa Econômica Federal foi de R$ 4,1 bilhões no primeiro semestre de 2017. Esse número representa um crescimento de 69,2% em relação ao mesmo período de 2016.

De acordo com o banco, o aumento na receita é pertinente ao crescimento da margem financeira; à redução nas despesas com devedores; ao avanço da receita de prestação de serviços; e ao controle das despesas administrativas e pessoais.

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Em junho, a Caixa alcançou o saldo de R$ 715,9 bilhões, um avanço de 3,5% em 12 meses - participação de 22,8% no mercado. O índice de inadimplência encerrou o semestre com recuo de 0,7 ponto percentual em 12 meses - 2,51% - resultado abaixo da média de mercado (3,74%).

No semestre, as receitas com serviços cresceram 12,5%, totalizando R$12,2 bilhões. Os principais destaques foram as receitas de crédito, administração de fundos de investimento e convênios e cobrança que cresceram, respectivamente, 13,3%, 16,9% e 21,5% em 12 meses.

A Petrobrás aproveitou o bom momento do mercado financeiro e a melhora de imagem conquistada nos últimos meses para dar continuidade à mudança de perfil do seu endividamento. Ontem, realizou três operações que renderam US$ 2 bilhões para o caixa e estenderam o prazo de pagamento de bônus que venceriam em 2019, 2020 e 2021.

A empresa emitiu novos títulos com vencimentos em 2025 e 2028, pagando juros de 5,5% e 6%, respectivamente, no valor de US$ 1 bilhão, cada, segundo informou o mercado. Ainda fez duas operações de gerenciamento de ativos - a repactuação de cinco séries de títulos e a recompra de outras cinco séries. Nesse caso, os interessados têm até o dia 27 para se manifestar, disse a empresa em comunicado.

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A demanda pelos novos títulos superou as expectativas da petroleira e chegou a US$ 9 bilhões. Segundo fonte da empresa, havia baixa concentração de vencimentos nos anos de 2025 e 2028. Com o lançamento de títulos, a Petrobrás buscou desconcentrar os prazos de pagamento e criou uma referência de juros para esses dois anos.

"A demanda foi boa, eu esperava que a oferta para 2028 saísse mais baixa, mas a de 2025 foi muito boa para a empresa, a de 2028 foi boa para o investidor", avaliou Flavio Conde, consultor da Whatscall, dizendo que a empresa tem de correr para gerenciar sua dívida antes de maio de 2018, quando começa o período eleitoral. Além disso, o Banco Central americano, Federal Reserve, já avisou que vai reduzir a liquidez do mercado. "Ela deve voltar (ao mercado) entre dezembro e janeiro, a demanda foi bem alta", avaliou Conde.

Apesar de não ter reconquistado o selo de boa pagadora concedido pelas agências de classificação de risco, a Petrobrás avalia que o momento é oportuno para emissões, porque o mercado já paga pelos seus títulos prêmios compatíveis com os das empresas mais bem avaliadas.

No dia 12, contratou financiamento de U$ 847,5 milhões com o JPMorgan Chase Bank. No dia 6, emitiu Notas de Crédito à Exportação (NCE) para o Bradesco no valor de R$ 1 bilhão. E, no dia 28 de agosto, emitiu R$ 4,98 bilhões em debêntures.

Ao analisar as operações de ontem, a Standard & Poor’s (S&P), em relatório, destacou a melhora dos padrões de governança da Petrobrás após as investigações da Operação Lava Jato e o contínuo refinanciamento da dívida que permitiram à companhia alongar vencimentos "e manter uma sólida posição de caixa".

A agência Fitch ressaltou que a Petrobrás dificilmente vai conseguir atingir a meta de alavancagem - que mede quanto do caixa está comprometido com pagamentos - de 2,5 vezes, estipulada para 2018. Um dos empecilhos seriam as liminares que dificultam a venda de ativos, dentro do plano de desinvestimento de US$ 21 bilhões neste e no próximo ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

De acordo com pesquisa divulgada hoje (25) pelo Instituto Alana (organização sem fins lucrativos voltada à garantia da vivência plena da infância), as empresas que vendem produtos e serviços para crianças registraram queda de 13% na receita a partir da proibição da publicidade infantil. A pesquisa foi feita pelo indicador internacional The Economist Intelligence Unit a pedido do Instituto Alana.

O estudo mostra que o impacto econômico atingiu o varejo, composto por restaurantes fast food, alimentos vendidos em supermercados, bebidas não-alcoólicas, brinquedos, roupas infantis, jogos, música, vídeo e ingresso. A Associação Brasileira de Agências de Publicidade estima redução de 5% de participação da publicidade infantil no mercado do setor.

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Desde 2014, uma resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) proíbe a utilização inadequada de crianças em propagandas. O Código de Defesa do Consumidor também proíbe a publicidade que se aproveita da deficiência de julgamento e da experiência da criança.

O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) registrou lucro de R$ 14,55 bilhões em 2016, o melhor resultado da sua história. Com isso, o patrimônio líquido do fundo chegou a R$ 98,17 bilhões. Os números foram divulgados hoje (22) através do Relatório de Gestão do FGTS, apresentado na reunião do Conselho Curador, em Brasília.

“O resultado de 2016 mostra que estamos administrando com seriedade os recursos do FGTS, o que permite remunerar devidamente os trabalhadores e também disponibilizar crédito para habitação, saneamento e infraestrutura do nosso país”, disse o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, presidente do Conselho Curador.

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De acordo com a nota divulgada pelo Ministério do Trabalho, o FI-FGTS (Fundo de Investimento do Fundo de Garantia) apresentou resultado positivo. “O FI-FGTS também bateu recorde em 2016, com lucro de R$ 2,63 bilhões. O dinheiro aplicado no FI, que financia grandes obras de infraestrutura como geração de energia, saneamento, ferrovias, rodovias e portos, cresceu 8,3% no ano. Foi o maior rendimento desde a criação da operação, em 2007.”

O líder do PT na Câmara, deputado Carlos Zarattini (SP), afirmou que o partido vai pedir à Procuradoria-Geral da República para que abra uma investigação contra o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, por ter prestado consultorias a empresas do grupo J&F.

Segundo ele, não basta que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, investigue o presidente Michel Temer após a delação dos irmãos Joesley e Wesley Batista. Na visão do petista, o ministro da Fazenda também deveria ser alvo de inquérito.

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"Nós consideramos fundamental que se investigue o ministro da Fazenda, porque o ministro da Fazenda é tido como aquele que dá estabilidade à gestão econômica do País", disse.

Na semana passada, o site BuzzFeed publicou uma reportagem afirmando que Meirelles recebeu R$ 217 milhões em pagamentos no exterior por serviços prestados como consultor de empresas antes de assumir o ministério, dos quais pelo menos R$ 50 milhões após entrar para o governo.

"É evidente que, pelo volume de dinheiro, o senhor Henrique Meirelles tinha amplo conhecimento das atividades, das decisões, da gestão do grupo J&F e da JBS propriamente dita", afirmou Zarattini.

Em nota, o ministro disse que os pagamentos foram feitos no exterior por conveniência dos seus clientes e que os rendimentos que recebeu de sua empresa de consultoria em 2016 se referem a serviços prestados ao longo de quatro anos para vários clientes, em projetos de duração variável que foram concluídos em 2015.

Além da nova frente na PGR, o PT também vai apresentar um requerimento para tentar convocá-lo a dar explicações na Câmara.

Desde que a delação dos irmãos Batista envolvendo Temer vieram à tona, em 17 de maio, Meirelles tem sido apontado com um dos eixos de sustentação do governo e tem conseguido manter a agenda econômica de maneira mesmo diante da crise.

Entre junho de 2015 e 2016, Kris Jenner e suas cinco filhas, Kim, Kourtey, Khloé, Kendall e Kylie, arrecadaram juntas uma quantia de 122,5 milhões de dólares, aproximadamente 418 milhões de reais. Juntas, aliás, elas conquistaram as seis primeiras posições do ranking de celebridades que mais lucraram no ano.

No topo está a mamãe de North e Saint West, que conquistou 51 milhões de dólares, aproximadamente 178 milhões de reais, muitos deles conquistados com seu jogo Kim Kardashian: Hollywood.

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A irmã que fica em segundo lugar nessa lista é Kylie Jenner, com a quantia de 18 milhões, aproximadamente 63 milhões de reais. Kendall Jenner vem em seguida com 17 milhões de dólares, mais de 59 milhões de reais, enquanto Khloé Kardashian conquistou 15 milhões, mais de 52 milhões de dólares, e Kourtney Kardashian 10 milhões de dólares, mais de 35 milhões de reais.

O lucro das maiores empresas do setor industrial da China subiu 19,5% na comparação anual de agosto, depois de avançar 11% em julho, segundo dados do Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês) do país. O acréscimo no lucro foi o maior desde agosto de 2013.

Os ganhos de companhias da indústria chinesa com receita anual superior a 20 milhões de yuans totalizaram 534,8 bilhões de yuans (US$ 80,3 bilhões) em agosto.

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No período de janeiro a agosto, o lucro industrial chinês aumentou 8,4% em relação a igual período do ano passado. Entre janeiro e julho, os ganhos do segmento industrial haviam mostrando expansão anual de 6,9%. Fonte: Dow Jones Newswires.

A continuidade da deterioração da qualidade dos ativos dos grandes bancos fez com que o colchão reservado para perdas fosse quase o dobro do lucro líquido dessas instituições no segundo trimestre. Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander entregaram, juntos, ganhos de cerca de R$ 15 bilhões entre abril e junho, ao mesmo tempo em que tiveram de gastar cerca de R$ 29 bilhões com provisões para devedores duvidosos, as chamadas PDDs. No período, as instituições foram impactadas pelo cenário macroeconômico recessivo e ainda pela exposição à Sete Brasil e à Oi, ambas em processo de recuperação judicial.

No segundo trimestre, o lucro seguiu encolhendo. O resultado do período foi 13,5% inferior ao registrado de abril a junho de 2015, de R$ 17,3 bilhões. Apesar do ganho menor, o ritmo de queda desacelerou e a sinalização dos grandes bancos é de que o pior já passou. No primeiro trimestre, o lucro combinado de Caixa, BB, Itaú, Bradesco e Santander havia caído cerca de 20%, também em relação ao mesmo intervalo do ano passado.

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Do lado das despesas com PDDs, embora ainda estejam em um patamar elevado, os gastos se mantiveram praticamente estáveis no segundo trimestre ante o primeiro. Em um ano, porém, esses gastos cresceram 32,6% como consequência do reforço que os bancos seguem fazendo em seu colchão para perdas. De abril a junho, o saldo de provisões foi a R$ 153,9 bilhões, cifra 49,4% superior em um ano e 4,7% maior em relação aos três meses anteriores.

No comparativo trimestral, o aumento foi impulsionado, principalmente, por maiores provisões feitas por BB e Caixa, ambos com exposição à Sete Brasil e também à operadora de telefonia Oi. O reforço é necessário diante do cenário atual, de acordo com executivos dos grandes bancos, e reflete um primeiro semestre pior do que o esperado por essas instituições. Para o segundo semestre, porém, a expectativa dos grandes bancos é de um menor volume de gastos com PDDs na comparação com a primeira metade do ano.

O presidente da Caixa, Gilberto Occhi, afirmou ontem, em sua primeira coletiva de imprensa de resultados desde que assumiu o cargo, que a instituição preferiu reforçar suas provisões, ainda que a inadimplência do período tenha se reduzido. O indicador considerando atrasos acima de 90 dias melhorou 0,31 ponto porcentual ao final de junho ante março, para 3,2%. A queda dos calotes ocorreu mesmo sem que o banco público tenha feito vendas de carteiras no período, visto que está proibido pelo Tribunal de Contas da União (TCU) de efetuar novas cessões, diante da identificação de irregularidades em algumas operações.

Sem precisar o que espera do comportamento dos calotes para os próximos trimestres, o presidente da Caixa disse que o banco está empenhado em acelerar a redução da sua inadimplência. Ampara-se, para isso, na composição de sua carteira de crédito, preferencialmente composta por segmentos menos arriscados, como imobiliário, do qual segue líder, e consignado (com desconto em folha).

Além disso, desde que chegou à Caixa, Occhi criou uma diretoria específica para cuidar da redução da inadimplência e das provisões. "Nosso objetivo está muito mais voltado à prevenção do que recuperação de crédito", disse ele.

Calotes e crédito

Além da Caixa, o Santander também reduziu seus calotes, considerando atrasos acima de 90 dias, no segundo trimestre ante o primeiro. Os demais foram na contramão. O BB justificou parte do aumento como o impacto já contabilizado de um grande caso específico do setor de óleo e gás. Embora não tenha revelado o nome do cliente, seria a Sete Brasil. Enquanto isso, Itaú e Bradesco esperam que o índice de 90 dias do terceiro trimestre ainda apresente tal reflexo.

Do lado do crédito, os grandes bancos também estão mais cautelosos, inclusive os públicos, que no passado foram usados pelo governo como indutores à oferta de crédito. A Caixa revisou sua projeção para o desempenho da sua carteira. Espera que o saldo de seus empréstimos cresça de 5,5% a 7,5%, e não mais de 7,0% a 10%. É o único grande banco que espera expansão da carteira neste ano. Assim como os privados, o BB passou a considerar a possibilidade de queda de até 2% dos empréstimos neste ano. O Itaú prevê redução de até 10,5% da sua carteira total de financiamentos, enquanto o Bradesco projeta baixa de até 4%. O Santander não divulga guidances.

Emprestando menos e com o peso dos calotes, o retorno dos grandes bancos encolheu no segundo trimestre. O Itaú foi o único que conseguiu manter rentabilidade acima dos 20%. Já o Banco do Brasil reforçou seu comprometimento em encostar nos pares privados em termos de retorno. Ao final de junho, a rentabilidade do banco ficou em 7,7%, ante 14,2% um ano antes e 5,6% em março. "A melhora do retorno do BB será possível com a entrega de melhores margens, aumento de receitas de serviços, corte forte de despesas, busca constante de eficiência e gestão rígida e pró-ativa de capital", afirmou o presidente do banco, Paulo Caffarelli.

A Caixa também tem o desafio de ser mais rentável. O banco entregou no segundo trimestre o pior retorno dos últimos trimestres. Foi a 9,76%, contra 10,27% em março e 12,49% um ano antes. De acordo com Occhi, o resultado da Caixa vai melhorar nos próximos trimestres e um dos pilares serão os ganhos com serviços, seguros e cartões. Apesar disso, o banco público cortou sua estimativa para as receitas de prestação de serviços. Espera alta de até 11%, contra projeção anterior de expansão de até 13%.

O lucro líquido da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) mais do que dobrou no primeiro semestre deste ano, quando a estatal extinguiu o programa de descontos e a sobretaxa na conta para estimular a economia de água na região metropolitana por causa da crise hídrica.

Balanço divulgado nesta sexta-feira (12) ao mercado financeiro mostra que a Sabesp lucrou R$ 1,4 bilhão entre janeiro e junho, R$ 770,8 milhões (117%) a mais do que no primeiro semestre de 2015, período marcado pelo auge da crise hídrica, com longos cortes no fornecimento de água na Grande São Paulo e forte queda na produção.

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Segundo o relatório, a receita operacional bruta da Sabesp com a prestação de serviços de água e esgoto chegou a R$ 5,3 bilhões em todo o Estado, 30,7% a mais do que no mesmo período do ano passado (R$ 4 bilhões). Entre os principais fatores da alta de R$ 1,2 bilhão na arrecadação estão os reajustes na tarifa de 15,2%, em junho de 2015, e de 8,4% em maio deste ano, o aumento no volume faturado com água e esgoto, e o fim do programa de bônus.

Lançado em fevereiro de 2014, quando foi anunciada a seca no Sistema Cantareira, o programa de descontos de até 30% na conta de quem reduzisse o consumo de água foi extinto em abril passado, um mês depois de o governador Geraldo Alckmin (PSDB) ter declarado o fim da crise hídrica. Na ocasião, o principal manancial paulista estava com 29,5% da capacidade, sem considerar o volume morto das represas. Nesta sexta, o índice estava em 46,1%.

Segundo a Sabesp, a perda de receita com os descontos na fatura caiu de R$ 231 milhões, no segundo trimestre de 2015, para R$ 33,6 milhões entre abril e junho deste ano, 85% a menos. Os efeitos positivos no caixa da companhia foram atenuados pela queda na arrecadação com a multa de até 50% na fatura para quem aumentou o consumo de água na crise, de R$ 123 milhões no segundo trimestre de 2015 para R$ 64,2 milhões no mesmo período deste ano.

Os números confirmam uma retomada nas finanças da Sabesp após dois anos seguidos de queda nos lucros, de 53% em 2014 e de 40% em 2015, quando o diretor financeiro da estatal, Rui Affonso, disse que a companhia vivia uma "penúria financeira" e anunciou cortes da ordem de 50% nos investimentos, principalmente na rede de esgoto. No primeiro semestre de 2016, a Sabesp investiu R$ 1,6 bilhão, ante R$ 1,5 bilhão em igual período no ano passado.

Consumo. Parte da recuperação está atrelada à retomada do consumo de água depois do anúncio do fim da crise. Segundo o balanço, o volume faturado com água apenas na Grande São Paulo subiu 5,1% na comparação entre o primeiro semestre deste ano com o de 2015. A alta foi puxada pela categoria residencial, na qual o gasto com água subiu 4,2% em todo o Estado, de acordo com o relatório. No comércio, o aumento foi de 1,9% e na indústria houve queda de 4,8% no consumo. No setor público o gasto de água também caiu (- 4,2%).

No fim de julho, o Estado mostrou que, dois meses após o fim da política de bônus e multa para combater o desperdício, quase metade das regiões da capital paulista elevou o consumo de água. Dados fornecidos pela Sabesp mostram que o consumo médio por imóvel em bairros nobres da cidade, como Alto de Pinheiros, Jardins e Perdizes, já subiu 12% em junho, na comparação com janeiro, mas, ainda assim abaixo (-19%) do padrão de consumo pré-crise.

O aumento do consumo teve reflexo na produção de água da companhia, que subiu 9,5% na comparação entre os primeiros semestre de 2015 e 2016. O volume saltou de 1,21 trilhão de litros para 1,33 trilhão neste ano para atender 5,7 milhões de pessoas em todo o Estado, cerca de 20 milhões só na região metropolitana.

O ponto negativo do balanço é que o índice de perdas de água da Sabesp na distribuição, ou seja, por vazamentos na tubulação e fraudes na rede aumentou 7,7%. O volume de água perdida subiu de 28,5% no segundo trimestre de 2015, quando a companhia praticava forte racionamento de água, para 30,7% no segundo trimestre deste ano, índice semelhante ao de 2014 (30,8%), quando teve início a crise hídrica. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O crescimento vertiginoso de farmácias no Recife já virou motivo de piada. É só aparecer uma obra e a primeira suspeita é de que seja mais uma drogaria. O aumento no número destes estabelecimentos, entretanto, não é exclusividade da capital pernambucana, já que o setor apresenta um crescimento expressivo.

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Segundo levantamento da Associação Brasileira de Redes de Farmácia e Drogarias (Abrafarma), em abril de 2011, as associadas (grandes redes) possuíam 3.425 lojas em operação e em abril deste ano a quantidade pulou para 6.079. O faturamento das grandes redes no primeiro quadrimestre de 2016 foi de R$ 12,2 bilhões. O número representa um crescimento acumulado de 104,54% nos últimos seis anos. Entre 2015 e 2016, a variação foi de 13,16%.

Com medicamentos, o quadrimestre de 2016 teve um faturamento de R$ 8,32 bilhões, segundo a Abrafarma. Em 2011, este número era de R$ 4,33 bilhões no mesmo período. Em relação aos não medicamentos, o número pulou de R$ 0,64 bilhão, de janeiro a abril de 2011, para R$ 1,46 bilhão, de janeiro a abril de 2016, representando um aumento acumulado de 132,61%.

Para o presidente executivo da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto, fatores como envelhecimento da população e maior renda influenciam no crescimento. “As grandes redes adotaram um posicionamento de mercado claro, ampliando suas lojas, diversificando a oferta de produtos nos pontos de venda e incorporando o conceito de drugstores, que já está consagrado em países desenvolvidos como os Estados Unidos. Além disso, houve um forte investimento em sistemas e abertura de novos centros de distribuição próprios para evitar rupturas”, exemplifica também Barreto. 

A rede Pague Menos possui 82 lojas em Pernambuco, sendo 30 delas na cidade do Recife. O diretor-presidente da rede, Mario Queirós, avalia que o Nordeste virou uma região convidativa para o setor com o passar do tempo. “As grandes redes do varejo farmacêutico estão abrindo lojas no Nordeste, tanto pelo grande potencial de crescimento da região, quanto pela saturação nas regiões Sul e Sudeste”, afirma. 

Em Pernambuco, as últimas grandes redes que iniciaram seu processo de inserção foram Extrafarma, Drogaria São Paulo e Drogasil. “Estamos crescendo na região Nordeste e Pernambuco é uma praça estratégica para nós. A nossa marca foi muito bem recebida no estado”, explica Roberto Tamaso, diretor de Marketing do Grupo DPSP, que engloba a rede Drogaria São Paulo. “Entendemos que Pernambuco é um Estado muito importante aos negócios da Raia Drogasil, pois possui boas rodovias, que conectam a outras regiões importantes do Nordeste. Outro ponto que reforça nossa crença nesse potencial é o investimento em um novo Centro de Distribuição, instalado em Jaboatão dos Guararapes, que entrará em operação brevemente, e vai atender todas as nossas lojas do Nordeste”, detalha o vice-presidente de Relações Institucionais da Raia Drogasil, Antonio Carlos de Freitas. 

Atualmente, a Drogaria São Paulo possui 16 lojas em solo pernambucano e atende mais de 100 mil clientes por mês. Só em julho, a Extrafarma inaugura quatro farmácias na capital pernambucana. A rede possui 280 unidades no país e deve fechar o ano com 60 inaugurações no Norte e Nordeste. Já a Drogasil inaugurou sua primeira loja no Recife em 2014 e já possui 20 unidades em Pernambuco, sendo 15 delas no Recife, duas em Olinda, uma em Caruaru, uma em Garanhuns e outra em Jaboatão dos Guararapes. Só em 2016, até maio, a Drogasil inaugurou 69 lojas no Nordeste. 

O poder das grandes redes – Existem 72 mil farmácias no Brasil, de acordo com a Abrafarma. Desse total, 6.125 unidades são de redes associadas à Abrafarma, de acordo com dados de maio de 2016. O restante é formado por farmácias independentes (69,9%) e por farmácias de associativismo e franquias (16,7%). 

Apesar da reduzida quantidade de lojas na comparação, a participação das redes no volume de vendas foi de 56% em 2015. O valor era de 42% em 2007. Enquanto isso, as farmácias independentes encolheram de 55%, em 2007, para 30% em 2015.

Na análise do diretor-presidente da Pague Menos, Mario Queirós, as redes saem na frente por causa da capacidade de divulgação. “A realidade é que as pequenas farmácias abrem de forma silenciosa, enquanto as grandes redes investem em muita publicidade, o que potencializa a impressão de crescimento vertiginoso”, opina Queirós. 

Para o presidente da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto, a necessidade de absorver a demanda e o maior grau de exigência do consumidor favoreceram as marcas com mais representatividade geográfica e “fôlego financeiro”. “Além disso, as principais redes do país beneficiaram-se da sua maior capacidade de gerenciar seus estoques e a compra em grande escala de medicamentos e não medicamentos. A inserção de grupos estrangeiros como a CVS e o movimento de fusões e aquisições também colaboraram para impulsionar o grande varejo farmacêutico”, conclui. 

O lucro das maiores empresas do setor industrial da China aumentou 3,7% em maio ante igual mês do ano passado, depois de avançar em ritmo mais forte em abril, de 4,2%, segundo dados publicados pelo Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês) do país.

Os ganhos de companhias da indústria chinesa com receita anual superior a 20 milhões de yuans (em torno de US$ 3,1 milhões) totalizaram 537 bilhões de yuans em maio.

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Entre janeiro e maio, o lucro industrial chinês subiu 6,4% na comparação anual, frente ao acréscimo de 6,3% visto nos primeiros quatro meses do ano. Com informações da Dow Jones Newswires.

A Coca-Cola Company e a engarrafadora mexicana Coca-Cola Femsa anunciaram nesta quarta-feira (1º) um acordo com a Unilever para a compra do negócio de bebidas à base de soja AdeS, por US$ 575 milhões, o que equivale a mais de 2 bilhões de reais. A operação foi aprovada pelos Conselhos de Administração de The Coca-Cola Company, Coca-Cola Femsa e Unilever, e está sujeita à aprovação das autoridades regulatórias e ao cumprimento por parte das empresas de condições estabelecidas no acordo.

Fundada em 1988 na Argentina, a AdeS é líder do segmento de bebidas à base de soja na América Latina. Primeira grande marca lançada na categoria, a AdeS foi pioneira no desenvolvimento do segundo maior mercado global de bebidas à base de soja. A marca está presente no Brasil, no México, na Argentina, no Uruguai, no Paraguai, na Bolívia, no Chile e na Colômbia. Em 2015, a AdeS vendeu 56,2 milhões de unidades de seus produtos e registrou receita líquida superior a 1 bilhão de reais.

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“A aquisição da AdeS representa mais um marco para o Sistema Coca-Cola em oferecer opções para os consumidores. A AdeS é marca líder em sua categoria, e estamos muito satisfeitos por adicioná-la ao nosso portfólio. É a continuidade de uma bem-sucedida parceria com nossos engarrafadores latino-americanos e traz mais inovação aos nossos mercados”, afirmou Brian Smith, presidente para a América Latina da The Coca-Cola Company.

No Brasil, o Sistema Coca-Cola, por meio da Leão Alimentos e Bebidas, também está comprando a Laticínios Verde Campo, de Minas Gerais. Ainda não há prazo para a conclusão do negócio. Com fábrica em Lavras (MG), a Verde Campo é dona da linha de produtos sem lactose Lacfree (foto).

Com informações de assessoria

O lucro líquido da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) dobrou no período em que a estatal dificultou a concessão de descontos para quem economiza água e arrecadou mais com a multa aos "gastões" na região metropolitana. Balanço divulgado pela estatal na quinta-feira, 12, ao mercado financeiro mostra um ganho no primeiro trimestre deste ano R$ 310,6 milhões maior do que o obtido entre janeiro e março de 2015, quando a crise hídrica atingiu seu auge.

Segundo os dados da companhia, o lucro líquido saltou de R$ 318,2 milhões para R$ 628,8 milhões, alta de 97,6%. O valor superou o lucro registrado no primeiro trimestre de 2014, de R$ 477,6 milhões em valores da época. Aquele período foi marcado pelo início declarado da estiagem no Sistema Cantareira, principal manancial que abastece a Grande São Paulo, e pelo início do programa de bônus para quem economiza água. Em março deste ano, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) declarou o fim da crise.

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Agora, a receita operacional da Sabesp com prestação de serviços de água e esgoto subiu 28,2% em relação ao primeiro trimestre de 2015, passando de R$ 2 bilhões para R$ 2,57 bilhões. A companhia afirma que os principais fatores responsáveis pelo aumento foram o reajuste de 15,2% na tarifa (desde junho de 2015), o aumento de 1,9% no volume faturado com água e esgoto, a queda na concessão de bônus para quem economiza água e o aumento da arrecadação com a sobretaxa para quem não poupou água na crise.

Só com a multa de até 50% da conta para os chamados "gastões", a Sabesp arrecadou entre janeiro e março deste ano R$ 81,3 milhões a mais do que em igual período de 2015. Já a perda de receita com o programa de descontos de até 30% na fatura de quem economizou caiu R$ 57,4 milhões na comparação entre os dois períodos.

Isso porque em janeiro deste ano a companhia dificultou a concessão do bônus, exigindo consumo 22% menor dos clientes para obtenção do mesmo benefício. A medida fez o porcentual de consumidores beneficiados cair de 70% para 40%. Tanto a multa quanto o descontos foram extintos pela Sabesp neste mês, após o lucro da Sabesp ter caído 40,8% no ano passado.

Reajuste

Na quinta-feira, passou a vigorar o reajuste de 8,45% na tarifa das cidades atendidas pela Sabesp. Quem consome até 10 mil litros por mês pagará R$ 44,76. Anteriormente, o valor era de R$ 41,28.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Grupo Ser Educacional S.A. anuncia os resultados do primeiro trimestre de 2016 (1T16). A receita líquida atingiu R$ 285,1 milhões, um aumento de 5,8% em relação ao 1T15 em virtude do aumento da base de alunos, impulsionado pela consolidação das aquisições recentes e por um melhor mix de cursos, principalmente por conta das recentes aprovações de cursos de maior ticket médio proveniente do aumento da participação dos cursos das áreas de saúde, engenharia e licenciatura.

O resultado trimestral foi recorde, o EBTIDA ajustado alcançou R$113,1 milhões no 1T16, aumento de 8,1% em comparação ao mesmo período de 2015. A margem EBITDA ajustada atingiu 39,7%, em comparação a 38,8% no 1T15.

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No 1T16, o Ser Educacional registrou lucro líquido de R$ 85,9 milhões, resultado 3,7% superior ao lucro líquido do primeiro trimestre de 2015 (quando atingiu R$ 82,8 milhões), em virtude da boa captação alcançada pela companhia no 1T16 bem como das ações de melhoria da eficiência operacional implementadas pelo Grupo, que geraram reduções de 11,6% nos custos e de 15,8% nas despesas, quando comparados o 1T16 contra o 4T15.

Ao final do primeiro trimestre de 2016, foram matriculados 37,3 mil novos alunos de graduação presencial, um aumento de 4,3% quando comparado à captação ajustada realizada pela companhia até 31 de março de 2015 (excluindo da captação 8,3 mil alunos que não tiveram acesso ao FIES e deixaram suas instituições).

O contas a receber de mensalidade de alunos manteve-se sob controle e atingiu R$73,3 milhões no trimestre, registrando um aumento de 4,8% em relação ao 4T15, abaixo do crescimento da receita liquida de 14,7%, na comparação com o mesmo período.

SOBRE O GRUPO SER EDUCACIONAL

Fundado em 2003 e com sede no Recife, o Grupo Ser Educacional (BM&FBOVESPA SEER3, Bloomberg SEER3:BZ e Reuters SEER3.SA) é um dos maiores grupos privados de educação do Brasil e líder nas regiões Nordeste e Norte em alunos matriculados. A Companhia oferece cursos de graduação, pós-graduação, técnicos e ensino a distância e está presente em 12 estados, em uma base consolidada de mais de 151 mil alunos. A Companhia opera sob as marcas Faculdades Maurício de Nassau, UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau, Faculdades Joaquim Nabuco, Escolas Técnicas Joaquim Nabuco e Maurício de Nassau, FIT – Faculdades Integradas dos Tapajós, UNG (Universidade Guarulhos) e UNAMA (Universidade da Amazônia), por meio das quais oferece mais de 915 cursos.

Com informações da assessoria

Nova York, 21/04/2016 - A Alphabet, controladora do Google, reportou um lucro de US$ 4,21 bilhões, ou US$ 6,02 por ação, no primeiro trimestre de 2016, o que significa um aumento de quase 20% em relação aos US$ 3,52 bilhões, ou US$ 5,10 por ação, observados em igual período de 2015.

Excluindo itens extraordinários, a empresa lucrou US$ 7,50 por ação, menos que os US$ 7,97 por ação, previstos por analistas consultados pela Thomson Reuters.

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A receita total da Alphabet atingiu US$ 20,26 bilhões nos três primeiros meses do ano, superando em 17,4% os US$ 17,26 bilhões obtidos no mesmo intervalo um ano antes, mas 0,5% abaixo dos US$ 20,37 bilhões esperados por analistas.

Sem considerar pagamentos de US$ 3,79 bilhões para publicidade, o faturamento foi de US$ 16,47 bilhões.

Esta é a segunda vez que a empresa divulga seu resultado financeiro desde que se reestruturou como Alphabet, uma medida adotada para dividir os segmentos mais lucrativos do Google de outras apostas, como a Nest e o experimental Lab X. De acordo com a companhia, o prejuízo operacional com essas operações secundárias subiu de US$ 633 milhões para US$ 802 milhões, ainda que receita tenha mais que dobrado para US$ 166 milhões.

As ações classe A do Google caíram 6,3% nesta quinta-feira, para US$ 731,32. No ano, contudo, a alta acumulada chega a 44%. Fonte: Dow Jones Newswires.

Foster City, 21 (AE) - O lucro da Visa cresceu 10% no primeiro trimestre, para US$ 1,71 bilhão, ou US$ 0,71 por ação classe A. Em igual período um ano antes, a empresa havia lucrado US$ 1,55 bilhão, ou US$ 0,63 por ação. Segundo a companhia, gastos com cartões de débito e crédito têm crescido devido à migração dos consumidores para pagamentos eletrônicos.

Sem considerar itens extraordinários, o lucro da empresa foi de US$ 0,68 por ação. Já a receita da Visa subiu para US$ 3,63 bilhões no trimestre encerrado em 31 de março, o que representa um aumento de 6,45% em relação aos US$ 3,41 bilhões faturados nos três primeiros meses de 2015. Analistas consultados pela Thomson Reuters previam, em média, lucro excluindo itens extraordinários de US$ 0,67 por ação, e receita de US$ 3,6 bilhões.

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Apesar da melhora no desempenho financeiro do primeiro trimestre, a Visa comentou que não tem visto melhora substancial nas tendências econômicas.

A empresa alertou para o enfraquecimento das operações no Brasil, na China e em economias baseadas no petróleo. "Os ventos contrários com o fortalecimento do dólar americano, a baixa nos preços do petróleo e uma economia global desigual são o caminho para o contínuo baixo gasto entre fronteiras, mas o gasto doméstico continua em níveis razoavelmente fortes", disse o presidente-executivo da Visa Charlie Scharf.

As ações da companhia declinaram 4,6% após o anúncio de que a empresa compraria a divisão europeia. O acordo busca centralizar as operações globais da empresa, supostamente incluindo 4,7 bilhões de euros em pagamentos, desencadeados pelo cumprimento de metas de receita após o quarto ano do fechamento do negócio.

Inicialmente, o acordo era avaliado em 21,2 bilhões de euros. Fonte: Dow Jones Newswires.

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