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Nesta sexta-feira (29), o Ministério da Saúde confirmou a primeira morte por varíola dos macacos. A vítima foi um homem, que teve o falecimento registrado em Uberlândia, Minas Gerais, na quinta-feira (28).

Segundo a GloboNews, o paciente estava com a imunidade baixa. O ministério ainda não deu maiores explicações sobre o caso. Até a quinta-feira (28), o país havia registrado 978 casos confirmados da doença, com o maior número de casos concentrados nos estados de São Paulo (744) e Rio de Janeiro; até o momento, Pernambuco tem três casos.

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, há seis dias, a varíola dos macacos como emergência de saúde pública de interesse internacional. Conhecida internacionalmente como monkeypox, a doença endêmica em regiões da África, já atingiu neste ano 20.637 pessoas em 77 países.

A Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (Smobi) de Belo Horizonte, Minas Gerais, divulgou a abertura de um processo seletivo. São 83 vagas para profissionais de nível médio e superior. 

O processo seletivo tem como objetivo a contratação de profissionais para atuação temporária, desse modo, terá validade pelo período de dois anos, podendo ser prorrogado, a critério do Poder Executivo, por igual período, a partir da data de homologação. 

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As oportunidades estão distribuídas entre as funções de Engenheiro Civil, Engenheiro Geotécnico, Geólogo, Arquiteto, Analista Social, Analista de Administração e Finanças, Analista de RH, Contador, Bacharel em Direito, Assistente Administrativo e técnico em segurança do trabalho. A jornada de trabalho é de 40 horas semanais, e os salários variam de R$ 1.855,80 a R$ 7.150,67. 

 As inscrições devem ser feitas presencialmente, através da entrega de um envelope com a documentação exigida na Supervisão de Gestão Administrativa – Protocolo Geral da sede da Urbel, localizada em Belo Horizonte, no 1º andar do Edifício Britânia, Avenida do Contorno, n.º 6.664, bairro Savassi, entre os dias 1 e 3 de agosto.  

A seleção dos candidatos será realizada por meio de duas etapas: a análise curricular, que possui um valor de 40 pontos; e a entrevista, que possui um valor de 60 pontos. Os requisitos de participação e demais informações podem ser encontradas no edital.

Um gari, que não teve o nome revelado, ganhou na Justiça do Trabalho de Minas Gerais o direito de receber uma indenização por danos morais no valor de R$ 20 mil, após sofrer lesões durante o serviço de coleta de seringas descartadas inadequadamente.

O trabalhador, que começou a fazer a coleta de lixo em março de 2016, informou judicialmente que foi vítima de dois acidentes de trabalho, tendo o primeiro acontecido em outubro de 2017 e o segundo em dezembro do mesmo ano - sendo necessário o seu afastamento das atividades por sete e cinco dias, respectivamente.

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Os acidentes teriam ocorrido enquanto atuava em vias públicas da cidade de Ribeirão das Neves. O homem relata que o receio de ter sido contaminado por vírus como o HIV, hepatite dos tipos B e C causou traumas psicológicos e conta nos autos que a empregadora não teria prestado as assistências necessárias.

O gari alega ter sido dispensado em janeiro de 2018, após informar que precisaria passar por uma cirurgia para retirar pedra nos rins. A indenização por danos morais teria sido pedida pelo trabalhador na Justiça por ter, segundo ele, sido demitido de forma discriminatória pela empresa.

A empregadora confirmou a ocorrência dos acidentes, mas alegou que sempre forneceu os Equipamentos de Proteção Individual e que o acidente aconteceu por um caso "fortuito". A empresa negou que tenha havido discriminação na dispensa.

A juíza relatora Ângela Castilho Rogêdo Ribeiro entendeu que não se evidenciou qualquer conduta ilícita da empregadora relativa à dispensa do empregado, não restando provada a suposta conduta discriminatória. 

No entanto, Rogêdo reconheceu o acidente de trabalho. “A atividade desenvolvida pela empresa era de risco para aquele tipo de acidente, o que permite a aplicação da responsabilidade objetiva. Responsabilidade que independe de culpa, pois aquele que, por meio de sua atividade, cria um risco de dano, é obrigado a repará-lo, independentemente de prova de culpa ou dolo”.

Identificada a presença do dano e da responsabilidade objetiva da empresa, a juíza concluiu pela indenização. “Não podemos olvidar a angústia sofrida pelo trabalhador em razão do risco de contaminação com uma série de patologias, como o HIV, hepatite B, hepatite C”, disse.

O Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região confirma que o empregado já recebeu os seus créditos trabalhistas e que o processo foi arquivado definitivamente.

O PSDB em Minas Gerais decidiu apoiar a candidatura a presidente do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e descartou reproduzir no Estado o endosso que a cúpula nacional tucana deu à pré-candidatura presidencial de Simone Tebet (MDB). O ex-deputado e nome do PSDB para o governo mineiro, Marcus Pestana, criticou o MDB por embarcar no projeto de reeleição do governador Romeu Zema (Novo) e disse que o PDT vai estar junto com os tucanos em Minas.

"Apoio você tem que ter clareza e coerência, vou apoiar o Ciro Gomes. Nosso palanque será o Ciro. Queremos ainda que o Bivar (presidente do União Brasil e pré-candidato ao Planalto) se incorpore, quero inclusive patrocinar, se possível, um diálogo do Bivar com Ciro. Com a terceira via dividida, as chances são muito baixas", disse Pestana ao Estadão.

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O diálogo entre o PSDB e o PDT se intensificou no final de maio, quando o deputado Mario Heringer, presidente do partido de Ciro em Minas, recebeu o deputado e ex-presidente do PSDB Aécio Neves e o presidente do PDT, Carlos Lupi, para um almoço em sua casa em Brasília. Inicialmente o PDT havia lançado o ex-deputado Miguel Correa como candidato a governador de Minas, mas ele desistiu de entrar na disputa.

Aécio foi a principal voz dentro do PSDB a se manifestar contra a aliança com o MDB em nível nacional. De acordo com ele, a união dos dois partidos atrapalha os tucanos que vão disputar as eleições estaduais.

A Executiva Nacional do PSDB decidiu em junho apoiar a senadora do MDB para a Presidência da República e se encaminha para indicar o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) para ser candidato a vice dela. Apesar disso, as duas siglas são adversárias nas disputas para os governos de diversos Estados. Hoje, o único pré-candidato tucano a governador que tem o apoio do MDB é Rodrigo Garcia, que tenta a reeleição em São Paulo.

Pestana disse que o PDT vai poder indicar o candidato ao Senado ou a vice-governador na chapa do PSDB. No entanto, de acordo com ele, uma definição só deve acontecer em agosto, pois os tucanos aguardam respostas dos convites feitos ao União Brasil e ao Podemos para saber a configuração da chapa.

"Certamente o PDT estará na chapa majoritária. A parceria tem que ser uma via de mão dupla, não pode ser unilateral, não pode ser igual o MDB está nos tratando. Temos nove candidatos a governador, eles lutam contra em sete e estão em dúvida sobre o oitavo (Rio Grande do Sul)", afirmou.

Ciro e Aécio já foram próximos. O candidato do PDT inclusive chegou a defender o nome do mineiro para a disputa presidencial em 2010. Naquele ano, porém, o PSDB decidiu escolher José Serra como candidato. Em 2017, após o caso JBS, Ciro mudou de postura e disse que o tucano era uma "decepção".

"Há anos que não tenho qualquer tipo de contato com o deputado Aécio Neves. Nem pretendo ter", disse o pedetista no Twitter no dia 8 de julho.

Uma semana depois, no entanto, ele negou que vetaria diálogo com o ex-governador de Minas. "Não converso com Aécio há muito tempo. Alguém acrescentou na minha frase que eu também não quero conversar. Isso não é da minha arte. A minha arte é conversar, e o que pega é catapora. Não há nada atrasado para conversar", afirmou o ex-ministro durante visita a Minas. Ciro também disse que as alianças do PDT são conduzidas por Lupi e Heringer e que ele vai respeitar o que for decidido pelo partido.

Mesmo com a pré-candidatura de Pestana, Romeu Zema também tenta atrair o apoio do PSDB para sua reeleição. O governador já disse mais de uma vez que o radialista Eduardo Costa (Cidadania) seria um bom nome para ser seu vice. O Cidadania está junto com o PSDB em uma federação, instrumento que obriga os partidos a terem as mesmas posições em todas as eleições municipais, estaduais e nacionais por no mínimo quatro anos.

Apesar da pressão, Pestana descartou abrir mão de ser candidato. "O Cidadania não tem jeito porque estamos federados e somos majoritários na federação. O PSDB tem um candidato, que sou eu. O Zema vai lá e pinça um nome do Cidadania, que foi recém-filiado e quer que a gente apoie sem conversar com a gente. É uma deselegância e uma inabilidade política", disse.

Um investigado no Supremo Tribunal Federal por criação e disseminação de notícias falsas postou nas redes sociais uma falsa ligação do ministro Gilmar Mendes com uma igreja de Minas Gerais. A informação mentirosa foi replicada por vários perfis e ganhou alcance nas redes sociais nesta sexta-feira (8).

Segundo a postagem, documentos comprovariam que o ministro Gilmar Mendes é presidente de uma igreja em Minas Gerais que fatura até R$ 2,5 milhões por ano e que o CNPJ da igreja estaria vinculado ao CPF do ministro.

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Em conferência ao site da Receita Federal é possível verificar que uma pessoa de mesmo nome, Gilmar Ferreira Mendes, aparece como presidente da igreja. Mas, ao analisar o CPF do presidente da igreja, nota-se que se trata de outra pessoa, um homônimo (pessoa de mesmo nome), pois não é o CPF do ministro do STF.

Da assessoria do STF

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), se mantém na liderança na disputa pelo governo estadual, com 44% das intenções de votos, segundo o último levantamento da Genial/Quaest divulgado nesta sexta-feira (8). A segunda posição é do o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD), apoiado por Lula, com 26%. A distância entre os dois oponentes é de 18 pontos percentuais.

Segundo a pesquisa, a união das intenções de votos de Zema e Kalil chega a 70%, mostrando uma distância significativa entre os dois colocados e os outros competidores.

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O senador Carlos Viana (PL), do mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro, está em terceiro lugar com 2% das intenções de votos. Empatados com 1% estão Vanessa Portugal (PSTU), Renata Regina (PCB), Miguel Corrêa (PDT), Marcus Pestana (PSDB) e Lorene Figueiredo (PSOL). Os indecisos representam 15% e os brancos ou nulos somam 9%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 2 e 5 de julho e realizou 1.480 entrevistas. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais, para mais ou para menos. Os registros no TSE são MG-00322/2022 e BR-01319/2022.

Filho de um desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Júlio César Lorens Júnior, de 28 anos, foi morto por uma facada desferida por um idoso, de 67. O suspeito é seu vizinho e o teria golpeado durante uma briga em um prédio na área nobre de Belo Horizonte. 

A briga foi motivada pelo barulho de móveis e marteladas no apartamento do idoso, que realizava uma mudança. Incomodado com o morador de cima, na manhã dessa quinta-feira (19), Júlio foi ao imóvel para reclamar. 

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Ao ser atendido, ele jogou spray de pimenta no rosto do vizinho. Os dois entraram em luta corporal no corredor do andar e o vizinho conseguiu esfaqueá-lo no tórax.

O jovem, que dá aulas de História em um pré-vestibular na capital, foi socorrido para o Hospital de Pronto Socorro João XXIII, onde deu entrada ainda com vida. Ele não resistiu ao ferimento e teve a morte confirmada à noite.

A Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis) lamentou a morte. "Manifestamos nossa solidariedade ao colega magistrado e a seus familiares e nos colocamos à disposição", comunicou.

O TJMG também se solidarizou com os familiares. "Em nome do Poder Judiciário, o presidente Gilson Lemes expressa solidariedade e condolências pela irreparável perda a familiares e amigos", afirmou a nota.

O idoso foi capturado ainda em flagrante e encaminhado ao sistema prisional. A investigação do homicídio ficou a cargo do Departamento Estadual de Proteção à Pessoa (DHPP).

O corpo de Júlio Cesar será velado a partir das 13h desta sexta-feira (20h), no Cemitério da Paz, na capital.

Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta sexta-feira, 13, mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera nas intenções de voto ao Planalto em Minas Gerais, com 44%. O presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece em segundo lugar, com 28%.

Em terceiro lugar aparece Ciro Gomes (PDT), com 5%, seguido de André Janones, que tem 3%. João Doria tem 2% e Simone Tebet, 1%. Brancos, nulos e os que dizem não querer votar somam 9%. Os indecisos são 7%.

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De acordo com a pesquisa, 45% avaliam o governo Bolsonaro como negativo, 28% positivo e 26% regular. Para 64% dos entrevistados, o presidente não merece ser reeleito e para 33%, merece.

No levantamento, foram entrevistadas 1.480 pessoas entre os dias 7 a 10 de maio. A margem de erro é de 2,5 pontos porcentuais e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob os números BR-06132/2022 e MG-00132/2022.

O juiz da 36ª Vara Cível de Belo Horizonte, Minas Gerais, Marcelo Paulo Salgado, autorizou a interrupção da gravidez de uma mulher com feto diagnosticado com megabexiga. A anomalia foi constatada em janeiro deste ano, quando a criança tinha apenas 12 semanas de gestação. 

A megabexiga causa diversas consequências para o feto, como dificuldades renais e a não formação do pulmão, tornando inviável a respiração fora do útero.

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O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) detalha que em abril, com 22 semanas de gravidez, a mãe realizou um novo ultrassom e foi constatada a piora do quadro do feto em diversos aspectos - inclusive, a caixa torácica e os pulmões tinham tamanho reduzido.

Dias após o diagnóstico, a mulher e o marido decidiram interromper a gravidez e deram entrada com o pedido de tutela de urgência na Justiça.

O Ministério Público manifestou-se contrário ao pedido argumentando que, apesar da alta probabilidade de que "o feto venha a morrer intraútero ou até mesmo nos primeiros dias de vida, existe uma possibilidade, mesmo que pequena, de que ele possa ser assistido e manejado com terapia renal substitutiva".

O juiz Marcelo Paulo Salgado avaliou o relatório médico anexado ao processo e considerou que o desencadeamento de outras malformações, a diminuição de líquido amniótico e o desenvolvimento incompleto dos pulmões inviabilizavam até mesmo a vida intrauterina do feto. 

Ao autorizar a interrupção da gravidez, o magistrado disse que é "irrefutável o sofrimento psicológico a que estaria submetida a mãe e a inutilidade da exposição ao risco de vida ou de sequelas à sua saúde, ante a perspectiva nula de sobrevida do nascituro ou, em caso de sobrevida, a mínima expectativa de vida e sofrimento causado ao ser humano", explicou. O pedido foi deferido para afastar qualquer impedimento jurídico ao procedimento médico de interrupção da gestação.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai buscar apoio do ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD) em seu primeiro ato após o lançamento da pré-candidatura ao Planalto.

O petista chegou nesta segunda-feira a Minas Gerais, onde tem a agenda até quarta-feira. O desafio para o petista é garantir palanque no Estado - Lula e Kalil trocaram diversos sinais, nos últimos meses, com a intenção de uma composição, ainda que o PSD não integre a coalizão de partidos que já declarou apoio ao petista no primeiro turno.

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Pela manhã, Lula se reuniu num hotel na zona sul da capital com lideranças locais dos partidos que compõem sua base, além do PSD, e pregou união de partidos para vencer o presidente Jair Bolsonaro (PL) na eleição presidencial. "Separados, somos fracos. Mas juntos nós temos muito mais força para derrotar esse governo", disse Lula. "É a primeira vez que recebo apoio de todas as centrais sindicais e de todos os partidos progressistas de esquerda em Minas Gerais e no Brasil."

No mês passado, Lula chegou a afirmar que "Kalil precisa de mim e eu preciso do Kalil" em Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do País, com 15,7 milhões de eleitores, perdendo somente para São Paulo.

Nesta segunda-feira, em entrevista à Rádio Super Notícia, Kalil afirmou que a aliança do PSD com o PT no Estado ainda é um impasse, mas que não irá aliar-se a Bolsonaro. "Eu não vou com Bolsonaro porque meu espectro não é o do Bolsonaro", afirmou Kalil, principal adversário do governador Romeu Zema (Novo) na disputa pelo governo.

A pedra no caminho do petista é o espaço pretendido pelo PT mineiro na chapa com Kalil para emplacar o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) como candidato ao Senado. A resistência do PSD envolve outro candidato, o senador Alexandre Silveira (MG), nome que fecharia a composição do partido em Minas, com Kalil como candidato a governador e o deputado estadual Agostinho Patrus, presidente da Assembleia Legislativa, como vice. A chapa puro-sangue pessedista conta com as bênçãos do presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco (PSD).

Alexandre Silveira, ligado ao Centrão e ex-presidente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no primeiro governo Lula, era suplente do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), e assumiu o cargo em fevereiro deste ano, com a ida de Anastasia para o Tribunal de Contas da União (TCU). Como Silveira é senador, o PSD mineiro defende que ele deve ser candidato para permanecer no cargo. O PT, por sua vez, apresentou o nome de Reginaldo Lopes, fundador e membro histórico da legenda em Minas Gerais.

O impasse no nome para a vaga única de senador também gera uma divisão interna no PSD de Minas Gerais, com um grupo da sigla inclinado a não dar palanque para Lula no Estado, e declarando seu apoio à reeleição de Bolsonaro. Por outro lado, essa decisão deixaria Kalil sem apoio na esfera nacional. O ex-prefeito faz oposição ao presidente e já manifestou em diversas ocasiões ser contrário ao governo Bolsonaro.

Por fim, há um entendimento de que nos acordos partidários para as eleições possa haver candidaturas avulsas. Ou seja, o petista e o pessedista podem ser candidatos ao Senado, dividindo o palanque de Lula em Minas.

Além de Belo Horizonte, Lula vai a Contagem, na região metropolitana da capital, e em Juiz de Fora, na Zona da Mata.

A indígena de 12 anos que foi diagnosticada com raiva morreu na UTI do Hospital João Paulo II, no Centro de Belo Horizonte, Minas Gerais. O caso foi notificado no dia 5 de abril e o resultado de exames confirmaram a doença no dia 19. 

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) informou que o óbito ocorreu na última sexta-feira (29) e que a causa pode ter relação com um morcego. No dia 4 de abril, um indígena de 12 anos também não resistiu à doença após dar entrada na UPA de Teófilo Otoni. 

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Outra criança, de 5, que morava na mesma aldeia, na Zona Rural de Bertópolis, no Vale do Mucuri, morreu no dia 17 de abril. Ela não apresentou sintomas, mas a pasta investiga o caso como raiva devido à proximidade das outras ocorrências. 

Quarto caso

Uma menina, de 11, parente do segundo caso, está hospitalizada em leito clínico, com sintomas da raiva, como febre e dor de cabeça. Ela apresenta quadro estável e segue em observação enquanto aguarda o resultado de exames.

Investigação epidemiológica

No domingo (24), a SES-MG enviou doses de vacina antirrábica humana para a comunidade. A pasta também enviou soro específico para humanos e imunizante animal para cães e gatos da região. A investigação epidemiológica foi ampliada para identificar a existência de novos pacientes e as causas do contágio. 

Um homem entregou o próprio filho, um adolescente de 14 anos, à polícia após encontrar uma sacola com 13 porções de cocaína debaixo do colchão no quarto do garoto. O fato aconteceu em Carmo do Cajuru, em Minas Gerais. 

“Não tive outra alternativa. Ia fazer o quê, esperar que ele se afundasse ainda mais nessa sujeira? Aprendi que tudo o que um homem fizer, seja coisa boa ou ruim, ele tem que assumir. Vai ser assim com ele também”, disse Geraldo Moreira Bastos, em entrevista ao Jornal Aqui.

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O adolescente não tinha passagem pela polícia e disse em seu depoimento que pegou a droga para vender. O menino disse que ganharia R$ 200 como pagamento. 

“Eu sou um homem simples, mas meu filho sempre teve tudo o que precisava. Não crio filho para ser bandido, para ganhar a vida vendendo drogas. Tudo o que temos é fruto de trabalho e, por isso, levei ele para a Polícia. Foi para o bem dele”, garante.

O adolescente foi levado para a delegacia de Divinópolis, onde a ocorrência foi registrada. O Conselho Tutelar foi acionado e deve acompanhar o caso. 

Uma audiência de custódia foi marcada para esta terça-feira (19), e definirá quais medidas serão aplicadas ao adolescente.

“Faria tudo novamente e quero apenas que aprenda com essa lição para mudar tudo o que está errado na vida dele”, pontuou o pai. 

Morreu nesta quinta-feira (24), de leucemia, o ex-deputado pelo PV Antônio Roberto. Nascido em Montes Claros (MG) em 1942, mudou-se para Belo Horizonte aos 19 anos, onde cursou Direito e Administração.

Ele atuou como consultor comportamental durante mais de 50 anos e escreveu quatro livros sobre o assunto, além de ter assinado colunas em jornais impressos e apresentado programa em TV e Rádio. 

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Foi eleito deputado federal pela primeira vez em 2006, quando foi o candidato mais votado de Belo Horizonte, e foi reeleito em 2010. No último ano de mandato, foi aposentado por invalidez devido ao diagnóstico da leucemia. 

Antônio Roberto Soares deixa esposa, sete filhos e 12 netos. 

*Da Agência Câmara de Notícias

Quanto você gosta de milk-shake? Aposto que nem tanto quanto a jovem Débora Rezende, moradora de Três Pontas, em Minas Gerais. Um vídeo que viralizou redes sociais, mostra como ela conseguiu escapar de um atropelamento e ainda salvou o copo com a bebida.

Pulando de forma bem habilidosa, com um milk-shake e celular na mão, Débora escalou o balcão do estabelecimento onde estava e passou por cima de um carro atingido por outro em um acidente. O fato, que ocorreu na última sexta-feira (4),  foi gravado por câmeras de segurança.

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Um motorista de ônibus perdeu o controle da direção e teve problemas em frear o veículo, atingindo cinco automóveis. Um dele foi em direção á Débora Rezende, que escapou do atropelamento de maneira cinematográfica.

Confira:

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O Sistema de Alerta de Eventos Críticos (Sace) informou, nesta terça-feira (22), que Minas Gerais é o estado mais afetado pelas cheias em fevereiro. O Sace é uma plataforma desenvolvida pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM) para disponibilizar todas as informações geradas no contexto dos sistemas de alerta hidrológico para cada bacia hidrográfica.

Tais informações incluem o monitoramento automático de chuvas e níveis de rios em diversas estações hidrometeorológicas, com links para os mapas de riscos dos municípios e boletins de monitoramento e alertas publicados.

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O objetivo dos sistemas de alerta é monitorar e gerar informações de qualidade, para subsidiar a tomada de decisões pelos órgãos relacionadas à mitigação dos impactos de eventos hidrológicos extremos.

O Serviço Geológico do Brasil está monitorando as cheias na Região Sudeste e emite boletins extraordinários com previsão para as bacias dos rios Doce, Muriaé, São Francisco, Pomba e Velhas.

A bacia do Rio Doce, por exemplo, está em alerta desde o início do mês de fevereiro e conta atualmente com cinco municípios que ultrapassaram a cota de inundação: Ponte Nova, Tumiritinga e Governador Valadares, em Minas Gerais, e Colatina e Linhares, no Espírito Santo.

Segundo o SGB-CPRM, nos últimos dias, as estações de monitoramento registraram aumento significativo no volume de água. A estação do município de Linhares chegou a atingir 4,53 metros às 12h de hoje (22) para uma cota de inundação na região de 3,45 m. A tendência é que o rio continue subindo no local nas próximas horas, afirmam técnicos do SGB.

Na bacia do Rio São Francisco, cinco municípios ultrapassaram a cota de inundação. Além de Propriá, São Romão e Pirapora, Pedras de Maria da Cruz está com 9,34m, e São Francisco, com 9,70 m, em situação de inundação crítica.

Na bacia do Rio Muriaé, não há inundações, mas existem estações acima da cota de alerta. A cidade de Cardoso Moreira, banhada pelo Muriaé, no Rio de Janeiro, chegou a atingir a marca de 7,5 m, dois metros e meio acima do nível de alerta. Cardoso Moreira também está em estado de alerta. Porciúncula, no Rio de Janeiro, e Patrocínio do Muriaé e Carangola, em Minas Gerais, ultrapassaram a cota de atenção.

Já o Rio Pomba teve redução de volume em relação à semana passada e não apresenta mais estações em estado de inundação. No município de Santo Antônio de Pádua, no Rio de Janeiro, o rio está em situação de atenção. Em Aperibé, também no estado do Rio, o estado é de alerta.

Os dados são produzidos em razão da parceria entre o SGB-CPRM e a Agência Nacional de Águas (ANA) para a gestão e operação da Rede Hidrometeorológica Nacional.

Moradores de ao menos duas cidades nordestinas distantes quase 700 quilômetros foram surpreendidos por pequenos tremores de terra ao longo deste sábado (19).

Embora tenham sido captados pelo Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis-UFRN), os abalos sísmicos foram de pequena intensidade e não causaram estragos maiores.

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Um primeiro sismo foi registrado na região de Curaçá, no norte da Bahia, por volta das 5h de ontem. A partir dos dados de suas estações sismográficas, o LabSis calcula que o tremor de terra atingiu uma magnitude preliminar de 2.1 na escala Richter (mR).

O segundo evento sísmico confirmado pelo LabSis-UFRN ao longo deste sábado ocorreu na região de Canindé, no norte cearense, a cerca de 100 quilômetros de Fortaleza. Por volta de 21h33, os moradores de Canindé sentiram o tremor de terra que o laboratório potiguar calcula ter atingido 2.4 mR.

Segundo os especialistas, tremores de baixa intensidade como os registrados, ontem, em Curaçá e Canindé, são frequentes, mesmo no Brasil, e, na maioria das vezes, a população sequer percebe os abalos causados pelo contínuo processo de acomodação das rochas que formam a crosta terrestre.

Em Canindé, por exemplo, um abalo sísmico de 1.8 mR já tinha ocorrido no último dia 10. Além disso, na madrugada de ontem, a Rede Sismográfica Brasileira, registrou dois eventos de magnitudes semelhantes em Divinópolis (MG) – cidade onde, desde o inicio deste ano, já foram registrados ao menos 36 eventos semelhantes.

“Tremores desta ordem de grandeza ocorrem com uma certa frequência no país, principalmente na região Nordeste, dada as características locais”, explicou à Agência Brasil o geofísico Eduardo Menezes, do LabSis-UFRN.

“Normalmente, estes eventos são causados pela existência de falhas geológicas. E seus efeitos, principalmente emocionais, são mais sentidos quando os abalos ocorrem próximos a áreas urbanas”, acrescentou o especialista, destacando que, eventualmente, os tremores de pequena intensidade podem causar algum dano estrutural às construções, principalmente caso se repitam em um curto espaço de tempo.

“O grande problema é a repetição em um curto período de tempo, a exemplo do que temos observado em Canindé, onde, só este mês, já registramos seis eventos semelhantes, percebidos pela população.”

Os trabalhadores de Governador Valadares (MG) e Itapitanga (BA) poderão sacar, a partir deste sábado (12), o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) por calamidade. Os municípios foram afetados por fortes enchentes recentemente.

Cada pessoa atingida pelas enchentes poderá retirar até R$ 6.220. Somente poderão sacar o FGTS moradores de endereços informados pela Defesa Civil das cidades à Caixa Econômica Federal.

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A retirada poderá ser pedida por meio do aplicativo FGTS até 14 de abril, no caso de Governador Valadares, e 28 de março, no caso de Itapitanga. Basta a pessoa beneficiada abrir o aplicativo e escolher a opção “Meus Saques”, sem a necessidade de comparecer a uma agência. Os documentos – foto de documento de identidade e comprovante de residência em nome do trabalhador até 120 dias antes do desastre – poderão ser enviados pelo próprio aplicativo.

Caso o comprovante de residência esteja em nome do cônjuge, será necessário também remeter certidão de casamento ou escritura pública de união estável. O documento também pode ser incluído no aplicativo.

Crédito

Ao pedir o saque, o trabalhador poderá indicar o crédito em uma conta da Caixa ou de qualquer outro banco para receber os valores, sem nenhum custo. O prazo para retorno da análise e crédito em conta, caso aprovado o saque, é de cinco dias úteis.

Mais informações podem ser obtidas no site www.caixa.gov.br/beneficios-trabalhador/fgts/ ou na Caixa no pelo telefone 0800-726-0207.

Até o momento, a Caixa autorizou o saque antecipado do FGTS para 43 municípios da Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro afetados pelas chuvas nos últimos meses.

Cidades

Na Bahia, a medida vale para os moradores de Canavieiras, Coaraci, Eunápolis, Floresta Azul, Gandu, Ibicaraí, Ibicuí, Ilhéus, Itabela, Itabuna, Itajuípe, Itamaraju, Itapé, Itapetinga, Itapitanga, Itororó, Jaguaquara, Jequié, Jiquiriçá, Medeiros Neto, Mundo Novo, Prado, Porto Seguro, Teixeira de Freitas, Ubaitaba, Vitória da Conquista e Wenceslau Guimarães.

Em Minas Gerais, os moradores de Águas Formosas, Almenara, Dores do Indaiá, Governador Valadares, Igarapé, Itabirito, Machacalis, Mário Campos, Mateus Leme, Poço Fundo, Rio Manso, Sabará, Santo Antônio do Monte e São Joaquim de Bicas podem retirar o dinheiro. No Rio de Janeiro, foram beneficiados os habitantes de Italva e Petrópolis.

Os trabalhadores residentes em Itabirito e Santo Antônio do Monte, em Minas Gerais, e em Italva e Petrópolis, no Rio de Janeiro, podem solicitar, a partir desta quinta-feira (10), o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) por calamidade.

Segundo a Caixa, a liberação é decorrente das fortes chuvas nas cidades. Os moradores das áreas afetadas nos municípios mineiros, conforme endereços identificados pela Defesa Civil, podem pedir o saque até 14 de abril. Os residentes nas áreas afetadas em Petrópolis (RJ), também com endereços identificados pela Defesa Civil municipal, podem solicitar o saque até 2 de maio. Os trabalhadores de Italva têm até 3 de maio.

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É necessário possuir saldo positivo na conta do FGTS e não ter realizado saque pelo mesmo motivo em período inferior a 12 meses. O valor máximo para retirada é de R$ 6.220,00.

Saque digital

O pedido pode ser feito pelo aplicativo do FGTS, opção Meus Saques, no celular, sem a necessidade de comparecer a uma agência.

Ao registrar a solicitação é possível indicar uma conta de instituição financeira para receber os valores, sem custo.

O aplicativo está disponível para download nas plataformas digitais e é compatível com os sistemas operacionais Android e IOS.

Depois de baixar o aplicativo e preencher as informações de cadastro, o beneficiário deve procurar a opção “Meus Saques”, selecionar “Outras situações de saque - Calamidade pública” - e acessar a cidade. Em seguida, deve encaminhar os seguintes documentos: foto de documento de identidade e comprovante de residência em nome do trabalhador, emitido até 120 dias antes da decretação de calamidade.

O beneficiário deve, então, selecionar a opção para creditar o valor em conta. O prazo para retorno da análise e crédito em conta, caso aprovado o saque, é de cinco dias úteis.

Os documentos aceitos são: carteira de identidade, carteira de habilitação ou passaporte; comprovante de residência em nome do trabalhador, como conta de luz, água ou outro documento recebido via correio, emitido até 120 dias antes da decretação de calamidade; certidão de casamento ou escritura pública de união estável, caso o comprovante de residência esteja em nome de cônjuge ou companheiro (a).

Para mais informações, os trabalhadores podem acessar o site da Caixa ou entrar em contato com o banco pelo Fale Conosco 0800 726 0207.

Balanço

Bahia: Canavieiras, Coaraci, Eunápolis, Floresta Azul, Gandu, Ibicaraí, Ibicuí, Ilhéus, Itabela, Itabuna, Itajuípe, Itamaraju, Itapé, Itapetinga, Itororó, Jaguaquara, Jequié, Jiquiriçá, Medeiros Neto, Mundo Novo, Prado, Porto Seguro, Teixeira de Freitas, Ubaitaba, Vitória da Conquista e Wenceslau Guimarães.

Minas Gerais: Águas Formosas, Almenara, Dores do Indaiá, Igarapé, Itabirito, Machacalis, Mário Campos, Mateus Leme, Poço Fundo, Rio Manso, Sabará, Santo Antônio do Monte e São Joaquim de Bicas.

Rio de Janeiro: Italva e Petrópolis.

No início da semana, o rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho-MG completou três anos.  O acidente deixou 259 mortos e cerca de 11 pessoas desaparecidas na cidade mineira. Foi o terceiro e maior acidente com barragens no mesmo estado, em um espaço de dez anos, basta lembra da  Barragem de Herculano Mineração, em Itabirito - MG (2014); Barragem do Fundão, em Mariana (2015).  

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O deslocamento de um dos pilares de sustentação de uma ponte sobre o Rio Jequitinhonha, em Diamantina (MG), causou uma rachadura na pista e obrigou as autoridades públicas estaduais a interditarem parcialmente o tráfego de veículos pelo local.

O trecho interditado à passagem de ônibus, caminhões e outros veículos pesados fica na altura do quilômetro 564 da rodovia MGC-367, que liga o Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, a Bahia.

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Até perto das 11 horas de hoje (21), apenas a passagem de veículos leves estava liberada, mas engenheiros do Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem (DER-MG) estavam no local, avaliando a real dimensão do dano estrutural, e a hipótese de uma interdição total não estava descartada.

Segundo o Corpo de Bombeiros, um dos 13 pilares que sustentam a ponte de 186 metros de comprimento por oito metros de largura se deslocou, provocando a rachadura e trincas no asfalto.

A causa do problema nadiz Corpo de Bombeiros fundação do pilar que se deslocou ainda está sendo verificada. Nem o Bombeiros, nem o DER-MG anteciparam se o problema está relacionado às fortes chuvas que atingiram Minas Gerais nos últimos meses, provocando a cheia dos rios que cortam o estado. A ponte foi construída em 1956.

Às 11h desta sexta-feira, o mapeamento feito pela Polícia Militar Rodoviária em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal apontavam que, em todo o estado, havia ao menos 17 pontos de rodovias federais, estaduais ou municipais por onde é impossível passar e outros 86 locais onde o trânsito de veículos está parcialmente interditado.

Alternativa

A Polícia Militar Rodoviária orienta os motoristas impedidos de seguir pelo trecho interditado a seguir pela rodovia MGC-451, que vai para Olhos D’água/Bocaiúva, e depois seguir pela rodovia BR-135 até Curvelo, de onde é possível acessar a rodovia MGC-259 para Gouveia/Diamantina, ou fazer o sentido contrário.

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