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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) livrou a Telefônica Vivo de uma multa de R$ 20 milhões pelo descumprimento de metas de qualidade da telefonia fixa do Estado de São Paulo. O órgão regulador prorrogou o prazo para que a companhia diminua em 40% a quantidade de interrupções na prestação do serviço, que se encerrava em 31 de julho deste ano, para 31 de março de 2014. A Anatel apurou que a empresa havia conseguido reduzir as falhas em 25%.

Em julho do ano passado, a Anatel determinou que a Telefônica Vivo baixasse em 40% o número de interrupções entre 1.º de agosto de 2012 e 31 de julho deste ano em relação ao verificado entre 1.º de agosto de 2011 e 31 de julho de 2012. Mas a meta não foi cumprida.

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A ação foi tomada logo após as sanções aplicadas às operadoras de telefonia móvel, que tiveram as vendas de novos chips suspensas por 11 dias também por conta de problemas de qualidade. Na época, a Vivo foi a única que não foi punida. Ao mesmo tempo, recebeu a ordem da agência para reduzir as quedas de ligações na telefonia fixa. À época, a Anatel tentava transmitir a imagem de maior rigor com as falhas das operadoras de telecomunicações.

A prorrogação do prazo para o cumprimento das metas de qualidade no serviço de telefonia fixa foi um pedido da Telefonica Vivo, disse o superintendente de Controle de Informações da Anatel, Roberto Pinto Martins. “Não é uma bondade. Vimos que o esforço que a companhia tinha de fazer era grande, estamos acompanhando os indicadores mensalmente e percebemos que está havendo uma evolução e um trabalho nesse sentido”, afirmou. “Até o ano passado, as falhas vinham crescendo ano a ano. Agora, a curva se inverteu.”COLABORARAM THIAGO MORENO E WALQUÍRIA CASSIANO, ESPECIAL PARA A AE.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As empresas TIM, Vivo e Leão Alimentos e Bebidas Ltda, uma das fabricantes da Coca-Cola, divulgaram posicionamento sobre as multas aplicadas nesta terça-feira, 09, pelo Ministério da Justiça. Elas terão dez dias para questionar a decisão junto à Secretaria Nacional do Consumidor. As três companhias receberam multa do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do Ministério da Justiça por propaganda enganosa.

A Vivo, que foi multada em R$ 2.260.173,00, informou que "irá avaliar a decisão publicada no Diário Oficial da União em processo administrativo proposto pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor para poder definir as medidas a serem tomadas". A multa se refere à publicidade enganosa na campanha publicitária Vivo de Natal. Segundo o Ministério da Justiça, a empresa não demonstrou de forma clara as condições para a real obtenção dos minutos e dos torpedos promocionais, e vendeu uma quantidade de pacotes superior à sua capacidade operacional.

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Com multa no valor de R$ R$ 1.654.236,00, a TIM comunicou que ainda não recebeu a notificação e que precisa analisar o processo para se posicionar. A operadora esclareceu, entretanto, que a campanha foi feita em 2004 e que a empresa não trabalha mais com ofertas que envolvam concessão de bônus em minutos. O Ministério da Justiça avaliou que houve publicidade enganosa na campanha publicitária Namoro a Mil, em que a operadora não demonstrou de forma adequada as condições para o consumidor obter os minutos e torpedos promocionais.

A Leão Alimentos e Bebidas Ltda, uma das fabricantes da Coca-Cola, informou que "tomou conhecimento e que recorrerá da decisão". A empresa, que é sucessora do Sistema de Alimentos e Bebidas do Brasil (SABB), joint venture da Coca-Cola Brasil, foi multada em R$ 1.158.908,00 por publicidade enganosa na oferta da bebida Laranja Caseira. Segundo o ministério, o anunciante deixou de esclarecer que o produto é um néctar e não um suco - ou seja, contém outras substâncias além do suco da fruta.

O Departamento de Proteção de Defesa do Consumidor (DPDC), órgão da Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, multou nesta terça-feira (9), as operadoras Vivo e TIM celular por publicidade enganosa. A Vivo foi punida com multa de R$ 2,260 milhões referente a infrações praticadas durante a promoção 'Vivo de Natal'. Já a TIM pagará multa R$ 1,654 milhão por publicidade enganosa na campanha 'Namoro a Mil'. As decisões são assinadas pelo diretor do Departamento, Amaury Oliva, e estão publicadas no Diário Oficial da União desta terça-feira.

Para aplicar as sanções, o DPDC considerou, nas duas situações, "a gravidade e a extensão da lesão causada a milhares de consumidores em todo o País, a vantagem auferida e a condição econômica das empresas". As operadoras devem depositar o valor das multas em favor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos.

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Uma denúncia efetuada contra o ex-prefeito da cidade de Trindade, Sertão pernambucano, Gerôncio Antônio Figueiredo Silva (PT) foi julgada pela Segunda Câmara do Tribunal de Contas do Estado (TCE) como improcedente. A acusação foi feita por vereadores do município e tratou sobre fatos ocorridos na III Expogesso, feira realizada na cidade, bem como sobre uma lista de obras financiadas em Trindade.

Nos fatos apontados no voto do relator, conselheiro Dirceu Rodolfo de Melo Júnior, os embasamentos que contribuíram para o julgamento foram: irregularidades apontadas no laudo de engenharia relativas às obras públicas foram meramente formais e passíveis de recomendação; as irregularidades ocorridas na III Expogesso foram praticadas principalmente pelo organizador do evento, bem como pela empresa emitente de notas fiscais; a gestão municipal relativamente ao evento da Expogesso cometeu apenas omissão da devida fiscalização da feira; o agente organizador da feira deve ser cobrado pela Prefeitura de Trindade por valores de propriedade do erário que não foram recolhidos; o agente organizador do evento usou notas fiscais comprovadamente inidôneas para comprovar pagamentos.

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Diante das justificações expostas pelo conselheiro do TCE, ele julgou improcedente a denúncia, mas aplicou as seguintes multas aos denunciados: R$ 6.000,00 ao ex-prefeito Gerôncio Antônio Figueiredo Silva; R$ 4.000,00, individual, aos representantes das empresas Pedro Henrique Cavalcanti Santos e Willian de Carvalho Balbino. Também ficou determinado que a Prefeitura cobrasse de Willian de Carvalho Balbino os valores recebidos irregularmente, pagos pelo Município.

Cópias de peças processuais serão encaminhadas ao Ministério Público Estadual para que o órgão verifique supostas falsificações de notas fiscais. Já os valores das multas deverão ser revertidos em favor do Fundo de Aperfeiçoamento Profissional e Reequipamento Técnico do TCE após 15 dias do trânsito em julgado desta decisão. 

*Com informaões do TSE

Para evitar uma perda de arrecadação de R$ 3 bilhões anuais, o governo prepara uma manobra nos bastidores para manter em vigor a multa adicional de 10% do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) nas demissões sem justa causa. Um projeto acabando com a multa está previsto para votação na próxima semana na Câmara, mas o governo prepara um texto alternativo para ser votado antes, vinculando os recursos ao programa habitacional Minha Casa, Minha Vida.

Instituída de forma provisória em 2001 para sanar um déficit decorrente de decisões judiciais, a cobrança deveria ter acabado em julho do ano passado, quando o rombo foi coberto. O fim da cobrança adicional é uma bandeira da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que vê no adicional um dos fatores de aumento do chamado custo Brasil.

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Os empresários lembram que a legislação já determina o pagamento de uma multa de 40% do FGTS no caso de demissões em justa causa, que vai para o bolso do trabalhador. Na visão de Flávio Castelo Branco, gerente executivo de política econômica da entidade, ao defender a manutenção da cobrança extra o governo estará, na prática, criando mais um tributo.

"A sociedade está saturada com a alta carga tributária e a manutenção desse adicional é a criação de um imposto. Vamos tentar inviabilizar essa ideia da mesma forma que trabalhamos para derrubar a CPMF", disse o executivo.

Votação

Para derrubar o adicional, é preciso conseguir maioria absoluta na Câmara dos Deputados, ou seja, obter 257 votos entre os 513 deputados. O líder do PSD, Eduardo Sciarra (PR), acredita que se o quórum na casa estiver alto na próxima quarta-feira, 03/07, dia marcado para a votação, é possível conseguir o apoio necessário para derrubar a cobrança.

"Nós temos o compromisso do presidente Henrique Eduardo Alves de colocar a matéria em votação e com a Casa cheia acredito que conseguiremos derrubar a multa", disse. Sciarra ressalta, porém, que a proposta deverá ser devolvida ao Senado porque a data para encerramento da cobrança deve ser alterada para janeiro de 2014.

Argumento

A intenção do governo ao apresentar a proposta é fazer com que a parte da base aliada simpática ao fim da multa ganhe um argumento para defender a manutenção da cobrança. Quando o tema foi debatido no Congresso no final de maio, deputados do PT já tinham usado da tribuna a justificativa de que os recursos permitiam a execução de programas do governo, citando inclusive o Minha Casa, Minha Vida.

Com a vinculação expressa em lei, acredita-se ser possível disseminar na base o discurso da necessidade da cobrança do adicional. Outro discurso que pretende-se usar em defesa da multa extra é que ela desestimula a demissão.

O governo federal já negociou com Alves (PMDB-RN) para que sua proposta tenha precedência à defendida pelos empresários. A intenção é aprovar a vinculação antes para evitar até que seja levada a voto que derrubaria a alíquota. A proposta patrocinada pela CNI foi incluída na pauta da próxima semana, enquanto a do governo não chegou formalmente ao Congresso.

Alves só concordou em marcar uma data para a votação da proposta que acaba com a multa em debate porque o PSD de Sciarra estava obstruindo as deliberações de projetos de interesse do governo, cobrando uma solução para o tema. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em uma representação encaminhada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta terça-feira, 25, a vice-procuradora geral eleitoral, Sandra Cureau, pede a aplicação de multa de R$ 25 mil ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) e ao apresentador Ratinho por propaganda eleitoral antecipada. A decisão, a que teve acesso o Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, tem como base a participação de Aécio no programa do Ratinho no SBT no último dia 23 de maio.

Para a procuradora, ao longo de quase toda a transmissão da entrevista, houve a difusão de propostas e a divulgação da imagem pessoal do senador com o fim de fortalecer sua candidatura à Presidência da República nas eleições de 2014. Na representação, de 11 páginas, Sandra Cureau cita que, no início do programa, Ratinho apresenta parte da trajetória política do tucano.

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"Em seguida, o apresentador pergunta a Aécio Neves se deseja ser presidente do Brasil, já direcionando a entrevista para o evidente propósito de divulgar a imagem política do entrevistado e suas propostas de campanha", diz a procuradora em trecho do documento.

"A resposta do entrevistado, ainda que não confirme expressamente sua candidatura, transmite de forma subliminar a aquiescência ao questionamento, criticando o governo atual, enaltecendo as qualidades de seu partido político e difundindo a ideia de que é necessário um 'retorno' à forma de gerir anterior", acrescenta.

A procuradora também ressalta que, em um segundo momento do programa, Aécio passa a ser questionado sobre suas posições e propostas em relação a temas como redução da maioridade penal, política de drogas e o programa "Bolsa Família". "A comparação entre os períodos de governo na Presidência da República do PT e do PSDB, bem como as propostas do candidato que seriam concretizadas na hipótese de sua eleição, constituem a tônica de todas as respostas", afirma.

"Sobressai da indigitada entrevista, portanto, referência explícita à campanha eleitoral vindoura e exaltação do nome de Aécio Neves como melhor candidato à Presidência da República nas Eleições de 2014, caracterizando nítido propósito de realização de propaganda eleitoral antecipada, a qual afetou o equilíbrio da disputa entre os potenciais postulantes ao cargo", conclui.

No trecho final da representação, ela considera que, em razão da gravidade e do poder aquisitivo de Aécio e Ratinho, devam ser condenados à pena de multa prevista em seu grau máximo, R$ 25 mil para cada um.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) multou, nesta segunda-feira, 17, a empresa Telemar Norte Leste em R$ 3,27 milhões. A punição está publicada em despacho no Diário Oficial da União (DOU) e refere-se a processo de 2008 aberto contra a empresa para averiguar cumprimento das exigências estabelecidas no Plano Geral de Metas de Universalização.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aplicou, nesta terça-feira, 11, três multas à operadora Telemar Norte Leste, pertencente ao Grupo Oi, por descumprimento de metas de qualidade na prestação do serviço de telefonia fixa. A maior delas foi de R$ 3,785 milhões, dirigida à filial alagoana da empresa. As outras duas foram de R$ 949 mil, para a filial de Sergipe, e de R$ 663 mil, para a filial do Piauí. Os despachos com as punições referem-se a processos abertos contra a empresa nos anos de 2006 e 2007 e estão publicados nesta terça-feira, 11, no Diário Oficial da União (DOU).

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) contabilizou até a meia noite desta segunda-feira (10), 25 acidentes com 42 veículos envolvidos resultando em 21 feridos. Agentes fiscalizaram 1.314 veículos e aplicaram 345 multas em motoristas nas estradas federais que cortam Pernambuco.

Bombeiros – A Central de Operações do Corpo de Bombeiros atendeu a 101 ocorrências até às 6h desta segunda. Destaque para um acidente no bairro do Cabanga onde um motoqueiro morreu após colidir com um micro-ônibus na madrugada de hoje.

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O pronunciamento da presidente Dilma Rousseff (PT) realizado no último 1º de maio, Dia do Trabalhador, foi encarado pelo Partido Popular Socialista (PPS) como antecipação de propaganda eleitoral. Em virtude da alegação, a sigla ingressou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com representação contra a presidente da República, Dilma Rousseff, solicitando a aplicação de multa.

Segundo o PPS, no dia 1º de maio, Dilma teria feito propaganda eleitoral antecipada durante pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão. Conforme a representação, a presidente teria usado mensagem cifrada e subliminar para dizer que é “a pessoa mais apta e qualificada à administração do país”. 

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Na ação, o partido pede a aplicação de multa prevista no artigo 36 da Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997), multa no valor de R$ 5 mil a R$ 25 mil, caso seja comprovado, ou ao equivalente ao custo da propaganda, se este for maior. 

Para o PPS, o pronunciamento da presidente evidencia o propósito eleitoral embutido em suas palavras. “A evidente e notória pré-candidata Dilma Rousseff não economizou elogios ao seu próprio governo e ao governo de seu antecessor, comparando-os, sutilmente, com governos anteriores”, alega o partido.

*Com informações do TSE

A Bélgica corre o risco de se tornar o primeiro país da zona euro a ser multado por não conseguir voltar à saúde fiscal por meio de cortes de gastos e criação de impostos, um fato que quase não foi notado em meio ao debate em curso sobre a resposta à crise da UE, informou o jornal britânico Financial Times.

Grande parte da atenção antes do veredicto de Bruxelas sobre os planos orçamentários nacionais concentrou-se em se grandes economias como França, Espanha e Itália vão escapar da repreensão da UE. Mas a Bélgica corre um risco muito maior de fracassar ante as regras do bloco.

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O governo belga está tão preocupado com a perspectiva que fez vagas ameaças legais à Comissão Europeia, criando um possível cenário para uma disputa no tribunal de Bruxelas contra Bruxelas, disse o jornal. As informações são da Market News International.

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) multou 25 empresas que atuam na construção do Porto do Açu, empreendimento da LLX no norte fluminense. Foram registrados 252 autos de infração em decorrência de irregularidades detectadas em operação encerrada na última sexta-feira. A fiscalização no empreendimento do grupo EBX, de Eike Batista, envolveu uma força-tarefa de Brasília, Rio e Campos dos Goyatacazes e levou duas semanas.

A falta mais grave foi detectada no transporte de blocos de concreto que servirão como base para o quebra-mar do Açu. Moldada em alto-mar, a estrutura deveria ser removida até o porto por um rebocador. A remoção, entretanto, estava sendo feita por uma espécie de retroescavadeira e pondo em risco a segurança de 40 trabalhadores envolvidos. A obra ficará parada até que sejam cumpridas as exigências de segurança do Ministério, informou o gerente regional do MTE em Campos dos Goytacazes, José Pessanha.

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Os autos de infração, que resultam em multas às empresas responsáveis, punem irregularidades como a falta de equipamentos adequados de segurança do trabalho, contratação de operários sem exame admissional, excesso de horas trabalhadas, más condições sanitárias dos alojamentos e até atrasos no pagamento de salários. O valor total das multas não foi divulgado. As empresas autuadas têm até o dia 3 de junho para recorrer.

A LLX informou em nota que considera a vistoria do Ministério do Trabalho no Porto do Açu uma ação rotineira em grandes empreendimentos de infraestrutura. A empresa afirma que cumpre a legislação trabalhista e exige o mesmo de seus parceiros. Sobre a interdição nas obras do quebra-mar, a LLX diz que já tomou as providências cabíveis. A empresa destaca que "a interdição é pontual, em uma única tarefa, e que não interfere no cronograma de obras do empreendimento, que tem início de operação previsto para este ano".

Atualmente 172 empresas atuam no Complexo Industrial do Superporto do Açu, 47 diretamente e 125 indiretamente. De acordo com Pessanha, do MTE, todas elas serão fiscalizadas. A fiscalização foi realizada após denúncias sobre as más condições de trabalho no Complexo Industrial do Açu, que já chegou a ter 8 mil trabalhadores contratados. A ação do MTE não incluiu as obras do estaleiro da OSX, mas ocorre em meio a uma série de demissões recém anunciadas na empresa, braço de construção naval da EBX.

O estaleiro, localizado dentro do complexo, até o início do ano empregava, direta e indiretamente, cerca de 3 mil pessoas em suas obras. Nos últimos meses, entretanto, já foram demitidos pelo menos 800 funcionários. A OSX confirma apenas a dispensa de 315 dos 575 contratados diretos. Em resposta enviada a um questionamento do Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, a companhia informou que "com o ajuste da equipe de colaboradores da OSX, serviços de apoio e terceirizados também passam por adequações".

Nas contas do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil e do Mobiliário no Estado do Rio de Janeiro (Sticoncimo-RJ), porém, são mais de 1 mil demitidos. Nesta segunda-feira, as empresas contratadas e subcontratadas nas obras do estaleiro não compareceram a uma audiência convocada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em Campos. Uma investigação para apurar eventuais irregularidades nas demissões em massa será instaurada pelo MPT. Segundo o presidente do sindicato, José Carlos Eulálio, outras 700 demissões graduais estão previstas na Unidade de Construção Naval (UCN) da OSX.

No dia 17 a OSX divulgou um comunicado informando alterações em seu Plano de Negócios. A OSX terá um aumento de capital de US$ 120 milhões a partir do exercício parcial de uma put (opção de venda) do controlador Eike Batista. Outros US$ 380 milhões ficam disponíveis para exercício até março de 2014.

Um erro grotesco no pré-contrato exbido pelo Santa Cruz na manhã de hoje (27), vem tirando a paciência dos tricolores e sendo grande motivo de piadas nas redes sociais. No documento mostrado pelo diretor de futebol, Constantino Júnior, no Arruda, o valor da quantia que seria a multa rescisória do atleta para clubes nacionais, de R$ 4.000.000,00, está escrito por extenso como "quatro milhão" de reais, no singular. 

O contrato foi redigido pelo Departamento Jurídico do Tricolor e virou motivo de chacota no meio esportivo. O equívoco não elimina o valor do documento (se é que ele tem), mas foi uma grande bola fora do advogados do Santa Cruz.

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A mãe de um adolescente foi multada em três salários mínimos porque o filho adolescente se recusa a ir à escola. A decisão é do Tribunal de Justiça de São Paulo, que negou recurso apresentado pela Defensoria Pública a pedido da mulher, moradora em Ribeirão Preto (SP). O adolescente de 16 anos está há mais de dois anos sem ir à escola e o TJ tomou por base o ECA (Estatuto da Criança e do adolescente), que imputa aos pais responsabilidade pela criação e educação do filho.

Atualizado, o valor da multa corresponde hoje a mais de R$ 2 mil. No processo, a defesa alegou que a genitora tem uma situação financeira difícil, o que não sensibilizou os desembargadores. Eles citaram na decisão questões que pesariam contra a acusada, como o fato de não ter matriculado o filho.

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O argumento da mãe foi de que não fez a matrícula porque o filho se recusava a ir ao colégio. Na escola, a direção confirmou que a presença do aluno era mesmo muito rara. Ele assistiu aulas apenas por dois dias em um período de quatro anos. Informada a respeito pela direção da unidade de ensino, a mãe não teria tomado providências.

A decisão de manter a condenação em segunda instância teve por base o artigo 249 do ECA. Ele diz que pode ser multado de 3 a 20 salários quem "descumprir, dolosa ou culposamente, os deveres inerentes ao pátrio poder familiar". A Defensoria não informou se recorrerá da decisão.

A Coordenadoria de Proteção e Defesa do Consumidor do Estado do Paraná (Procon-PR) multou os Bancos Itaú, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Banco do Brasil (BB), HSBC e Santander em R$ 4.033.929,60 em razão de reclamações de clientes sobre o tempo de espera nas filas para atendimento.

De acordo com o Procon-PR, muitos consumidores têm procurado o órgão para reclamar sobre o não cumprimento da Lei 13.400/01, que estabelece que o tempo máximo de espera em filas de bancos não pode ultrapassar 20 minutos. "A conduta dos bancos contraria as disposições do Código de Defesa do Consumidor e da lei estadual, por desrespeitar vários direitos ali previstos, entre os quais submeter o consumidor a tempo de espera em filas que ultrapassa uma hora", afirmou Cila de Fátima Mendes, responsável pela Divisão Jurídica do Procon-PR.

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Em nota, o Santander informa que até o momento desconhece essa autuação, entretanto, afirma "que trabalha constantemente para o aperfeiçoamento e capacitação de suas equipes para se adequar à legislação vigente." Procurados, os demais bancos citados e a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) não haviam se manifestado até as 16h10.

De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), a Oi foi condenada a pagar uma multa de R$ 30 mil por descumprir campanhas que prometiam ao consumidor “despreocupação com faturas e tempo de ligações”. Além disso, a empresa terá que realizar um pagamento de danos morais e materiais aos consumidores que contrataram o plano, além da publicação de editais para conhecimento da sentença em dois jornais de grande circulação.

O Ministério Público do Rio de Janeiro acusa a operadora Oi de usar termos que induzem o consumidor a não se preocupar com o pagamento da conta telefônica. "O uso de termos sugestivos como 'à vontade' em peças publicitárias deve estar acompanhado da divulgação das limitações e restrições, com a mesma visibilidade e peso do supostamente fantástico benefício oferecido", afirma a promotoria.

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Durante o processo a Oi se defendeu das acusações alegando que "qualquer consumidor, de mediana inteligência, sabe que não existe serviço de telefonia com número infinito de minutos mensais".

 

A proposta de regulamentação do trabalho doméstico que vai à votação no Congresso Nacional acaba com a multa de 40% do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) em casos de demissão sem justa causa. A medida é um esforço do senador Romero Jucá (PMDB-RR) para tirar do ombro dos patrões o peso da emenda constitucional que garantiu novos direitos aos empregados domésticos. Em vez de ter de desembolar de uma só vez uma indenização no caso de demissão sem justa causa, a proposta aumenta os encargos de FGTS de forma a compensar a extinção da multa.

A previsão é que patrões passem a desembolsar 11% de FGTS mensalmente, e não 8%, como determina a legislação trabalhista em vigor. Desse total, o porcentual da contribuição permanece o mesmo, mas os três pontos porcentuais de diferença serão revertidos a um fundo e constituirá a indenização por dispensa.

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Essa indenização será garantida ao empregado que se desvincular do trabalho, independentemente se sair por conta própria ou se for demitido. O valor só não é assegurado em casos de demissão comprovadamente por justa causa, como maus tratos, roubo, entre outros. Nos casos de demissão sem justa causa, empregados poderão sacar 100% do seu FGTS. "Com isso, evitamos que se force uma demissão para receber a multa", justificou o senador.

Previdência

O projeto que Jucá apresenta nesta quinta-feira, 23, na Comissão Mista de Consolidação das Leis prevê ainda uma alíquota menor ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A alíquota mensal que cabe ao empregador cai de 12% para 8%. Assim, o patrão vai pagar 20% na alíquota incidente sobre o salário pago. Isso inclui 8% de INSS patronal, 11% de FGTS mais 1% de seguro de acidentes de trabalho.

Embora as ideias tenham o aval da presidente Dilma Rousseff, a reação do governo à desoneração da contribuição patronal ao INSS foi imediata. Segundo o ministro Garibaldi Alves, acabar com a multa e reduzir o porcentual pago pelos patrões vai sobrecarregar as contas da Previdência. "Quem apresentou isso está certamente bem intencionado, mas pode não estar bem informado sobre o impacto financeiro", disse o ministro. Em resposta, o senador Romero Jucá afirma que, embora tenha diminuído as alíquotas, estabeleceu uma situação que permite o aumento da formalização do trabalho doméstico.

Muitos condutores que enfrentaram as fortes chuvas que atingiram o Recife, na última sexta-feira (17), acabaram perdendo as placas dos veículos nos alagamentos. Conduzir sem qualquer um dos itens de identificação é considerado infração gravíssima (sete pontos na carteira), além de gerar multa de R$ 191,54 e apreensão do veículo. 

Para obter a novo produto é preciso procurar um dos pontos de atendimento do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE) e solicitar uma ordem de placa. O pagamento deste serviço é feito por boleto bancário exclusivamente em agências do Banco do Brasil.

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Após o pagamento, o proprietário pode se dirigir a uma casa especializada para confeccionar a nova placa. Informações sobre valores e a lista dos estabelecimentos autorizados podem ser consultadas no site do Detran-PE.

Todas as empresas de telefonia móvel que não cumpriram as metas estipuladas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para o serviço de internet a partir de setembro do ano passado serão multadas após a abertura de processos administrativos. A informação é do presidente do órgão regulador, João Rezende.

Embora o número de reclamações sobre falha nas redes de atendimento (call centers) das operadoras de telefonia móvel tenha caído entre novembro de 2012 e janeiro deste ano, relatório divulgado pela Anatel apontou que a qualidade do acesso à rede de dados dessas empresas continuou 3% abaixo das metas estipuladas pelo órgão regulador - que entraram em vigor em setembro de 2012. "Quem não alcançar a meta, será multado", prometeu Rezende.

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A qualidade dos serviços de banda larga fixa residencial oferecida nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais superou as metas de velocidade em abril, de acordo com a Anatel. Mas a agência acredita que os resultados da medição em outras unidades da federação não devem ser tão positivos.

"Estamos falando de três Estados altamente industrializados, onde estão a maior parte dos investimentos das empresas. Vamos aguardar os resultados de Estados onde a infraestrutura é mais crítica", avaliou o presidente do órgão regulador, João Rezende.

A Anatel pretende divulgar os primeiros resultados das medições da qualidade da banda larga fixa nas demais unidades da federação e os resultados da banda larga móvel no decorrer do segundo semestre de 2013. "Mais importante que aplicar multas é divulgar um ranking de qualidade para que os usuários possam optar pelas empresas que prestam os melhores serviços", acrescentou Rezende.

Segundo o presidente da Anatel, o órgão também pretende realizar futuramente a medição da velocidade dos serviços de banda larga corporativos. "É evidente que o usuário está cada vez mais crítico e exigente em relação aos serviços oferecidos", concluiu.

O Procon-MG multou a Refrigerantes Minas Gerais, produtora da Coca-Cola, em quase R$ 460 mil, em valores atualizados, por ter reduzido a quantidade de produto nas embalagens de 600 ml para 500 ml. A multa foi mantida pela Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O órgão alegou que a empresa teria "maquiado" o produto e praticado "aumento disfarçado" de preços ao reduzir as embalagens de Coca-Cola, Sprite, Fanta e Kuat sem informar adequadamente os consumidores. A Turma manteve tanto a multa quanto os honorários, que chegaram a R$ 25 mil depois de serem elevados pelo tribunal mineiro.

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Outro lado

A empresa alegou seguir as normas do Ministério da Justiça, fazendo constar no rótulo a redução, em termos nominais e porcentuais, além de ter também reduzido proporcionalmente o preço na fábrica. O argumento foi rejeitado tanto administrativamente quanto pelo judiciário mineiro.

Para o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a redução do volume dos refrigerantes sem qualquer mudança da embalagem já reconhecida pelo público há vários anos implica violação do direito do consumidor.

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