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Equipes de limpeza continuavam seu trabalho neste domingo (17) na avenida Champs-Elysées, em Paris, onde o mobiliário urbano e várias lojas de luxo foram vandalizados e incendiados na véspera, durante um protesto dos "coletes amarelos".

Lojas de luxo saqueadas, quiosques de jornais destruídos, um banco e um restaurante famoso incendiados: os danos foram significativos. Ao cair da noite de ontem, curiosos, turistas e alguns manifestantes foram à avenida observar a destruição que a imprensa exibiu ao vivo.

Um grupo de Toulouse que participou à tarde da manifestação parava em frente a cada loja, a cada parede pichada, para tirar fotos.

"Se isto é necessário para que sejamos ouvidos, é uma pena, mas voltaremos, disse Serge, que não quis informar o sobrenome, denunciando "o desdém de um presidente que sai para esquiar no dia de uma grande manifestação".

"Não se fazem revoluções com flores", assinalou Delphine, citando as convocações para novas manifestações. "Visto um colete amarelo para que meus filhos não tenham que fazê-lo."

Nas lojas, houve limpeza e a instalação de painéis de madeira no lugar das vitrines destruídas. Durante a noite, dois policiais visitaram a joalheria Mauboussini, que foi saqueada.

O turista mexicano Ramón García, 29, fotografava um dos quiosques de jornal da avenida, que foi incendiado. "Estou surpreso. Tiro fotos para mostrar para a minha família, os amigos. Senão, ninguém vai acreditar."

- 'Nós sobrevivemos, enquanto um monte enche o bolso' -

Dezenas de veículos das forças de segurança continuavam estacionados nas ruas. Poucos carros passavam pela avenida, usada, principalmente, por caminhões de lixo da prefeitura, cujas equipes de limpeza têm que recolher pedras, pedaços de vidro e destroços de todo tipo.

Apesar de ter sido o 18º sábado de protestos e destruição na avenida, um funcionário da prefeitura, que preferiu não se identificar, disse entender "a raiva dos que quebraram tudo". "Todo mundo sofre, a França vai mal. Nós sobrevivemos, enquanto um monte enche o bolso", critica, enquanto varre a rua.

Na calçada em frente, o Fouquet's, restaurante frequentado por políticos e celebridades e cujo salão está inscrito no inventário dos monumentos históricos, foi saqueado e incendiado ontem. Obreiros trabalhavam no local neste domingo.

Os neozelandeses prestavam homenagem, neste domingo (17), aos 50 fiéis mortos no ataque a duas mesquitas em Christchurch, enquanto surgiam mais informações sobre o massacre.

Paralelamente, a polícia neozelandesa fechou o aeroporto de Dunedin em razão de um pacote suspeito, segundo as autoridades. "O aeroporto de Dunedin está atualmente fechado", declarou em um comunicado, apontado que "agentes estão no local e uma equipe especializada foi enviada para determinar a natureza do pacote".

Neste domingo, vários corpos começaram a ser devolvidos às famílias. Uma lista, ainda provisória, menciona detalhes das vítimas, mostrando que tinham entre 3 e 77 anos e que pelo menos quatro eram mulheres.

O governo paquistanês confirmou a morte de nove paquistaneses no massacre, e anunciou que vai homenagear uma de suas vítimas. Um vídeo do ataque mostra um homem sendo morto ao se aproximar do atirador, enquanto que outros fogem a sua volta. O homem seria Naeem Rashid e seu filho também morreu no ataque.

"O Paquistão está orgulhoso de Mian Naeem Rashid que foi morto quando tentou se lançar sobre o terrorista supremacista branco e a sua coragem será honrada com uma condecoração nacional", tuitou o primeiro-ministro Imran Khan.

O autor do massacre é um extremista australiano, Brenton Tarrant, que, ante o tribunal que o indiciou no sábado (16), fez com a mão direita um gesto típico de grupos supremacistas brancos.

Esse ex-preparador físico, "fascista" autoproclamado, documentou sua radicalização em um longo manifesto de cerca de 70 páginas, cheio de teorias da conspiração e ideias racistas.

Neste domingo, a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, revelou que seu escritório recebeu esse manifesto apenas nove minutos antes do início do ataque.

"Eu fui uma das 30 pessoas a quem o manifesto foi enviado nove minutos antes do ataque", declarou Ardern a repórteres, acrescentando que o documento não especificava o local ou detalhes específicos.

"O fato de haver um manifesto ideológico com visões extremistas relacionado a esse ataque é profundamente perturbador", comentou.

Os corpos de várias das vítimas do tiroteio ainda permanecem dentro das mesquitas para serem identificados, enquanto as famílias esperam para iniciar os rituais funerários muçulmanos.

Em um cemitério local, as sepulturas de tantas vítimas já começaram a ser abertas.

"Posso confirmar que os corpos dos falecidos começarão a ser restituídos esta noite", disse a primeira-ministra. Segundo ela, todos os corpos deverão ser entregues a suas famílias até quarta-feira.

- Drama e heroísmo -

Segundo as autoridades locais, 34 pessoas permanecem hospitalizadas.

O médico Greg Robertson disse que esses pacientes apresentam de lesões relativamente superficiais a "ferimentos graves e complexos".

Entre os feridos há uma menina de apenas 4 anos, Alin Alsati, que estava em uma das mesquitas com seu pai e que recebeu três tiros.

O pai da menina também foi ferido no tiroteio. A família emigrou recentemente da Jordânia e o pai abriu uma barbearia.

"Por favor, orem por mim e minha filha", disse ele em um vídeo postado no Facebook do hospital.

Em meio à comoção, histórias de estranhos que agiram heroicamente durante a tragédia começaram a aparecer.

O site de notícias Stuff.co.nz publicou a proeza de Abdul Aziz, um afegão, descrito como um "herói" por ter arriscado sua vida para afugentar o assassino.

Este homem, de 48 anos, explicou que, depois de ouvir os tiros, saiu da mesquita de Linwood deixando seus filhos dentro.

Uma testemunha confirmou que ele perseguiu o atacante, que estava a caminho de seu carro para pegar uma nova arma.

Abdul Aziz conseguiu passar entre vários carros estacionados e pegar uma arma descarregada que o agressor havia jogado no chão.

De acordo com este homem, ele correu "como uma flecha" para o veículo do assassino e quebrou uma das janelas. "É por isso que teve medo", disse Abdul Aziz, indicando que o indivíduo decidiu então fugir de carro.

Uma ação que talvez tenha impedido mais mortes, já que dois policiais prenderam o agressor pouco depois.

- "Cidade da tristeza -

Daud Nabi, um afegão de 71 anos, teria se colocado na frente do assassino para proteger outros fiéis na mesquita de Al Noor. "Ele pulou na linha de fogo para salvar outras pessoas e morreu assim", disse seu filho Omar à AFP.

Neste domingo, em toda a cidade de Christchurch, era possível ver vigílias, memoriais e grupos de oração em homenagem às vítimas.

"Estamos com nossos irmãos e irmãs muçulmanos", dizia um enorme cartaz instalado em meio a um mar de flores em frente a uma das mesquitas.

Em outro cartaz, uma mão anônima descreveu Christchurch como "a cidade da tristeza".

Na catedral da localidade, o padre Lawrence Kimberley celebrou uma missa em "solidariedade com a comunidade muçulmana".

"Aprendemos durante o terremoto (de 2011) que em tempos difíceis é bom estender a mão aos outros. É hora de fazer isso de novo", disse Kimberley à sua congregação.

Em Auckland, uma multidão das mais diversas origens organizou uma vigília silenciosa em frente à mesquita de Umar.

As vítimas são originárias de vários países do mundo muçulmano, disse Jacinda Ardern. Quatro egípcios, um saudita, um indonésio, quatro jordanianos e nove paquistaneses, estão entre elas.

Pelo menos 58 pessoas morreram nas inundações na província indonésia de Papua, de acordo com um novo balanço anunciado neste domingo (17) pela agência de gerenciamento de desastres.

Enchentes em Sentani, a cerca de 20 quilômetros da capital provincial de Jayapura, foram causadas por chuvas torrenciais no sábado. Cerca de 70 pessoas também ficaram feridas, enquanto 4.150 estão desabrigadas.

"O número de vítimas e o impacto do desastre provavelmente vão aumentar à medida que as equipes de resgate avançarem para outras áreas afetadas", declarou o porta-voz da agência, Sutopo Purwo Nugroho.

"Foi um deslizamento de terra" a montante da área "que parece estar ligado às inundações", disse ele.

Dezenas de casas foram danificadas. E, apesar de o nível da água estar diminuindo, as evacuações continuam.

"As equipes de socorro estão procedendo com evacuações, mas não chegaram a todas as áreas afetadas em razão das árvores caídas, pedras e lama" que bloqueiam as vias de comunicação, detalhou Sutopo Purwo Nugroho.

Imagens de vídeos mostram as equipes de resgate oxigenando uma vítima presa por uma árvore caída.

Árvores arrancadas e um monte de detritos cobrem as estradas, enquanto no aeroporto de Jayapura um pequeno avião parece danificado pelas enchentes. O aeroporto da capital regional permanece aberto, informou, porém, o Ministério dos Transportes.

Lilis Puji Hastuti, uma mulher de 29 anos que vive em Sentani, disse que teve que fugir quando a água inundou sua casa até os joelhos.

"Nós imediatamente pegamos as nossas coisas e fomos buscar refúgio no casa do nosso vizinho", contou ela à AFP.

A mãe de dois filhos diz que tem medo, "além das inundações, de deslizamentos de terra, porque estamos bem no sopé da montanha".

Dezenas de feridos foram transportados para uma tenda onde médicos vêm em seu auxílio, constatou um jornalista da AFP.

O governo decretou estado de emergência durante 14 dias, indicou o chefe da polícia Victor Dean Mackbon.

As enchentes são comuns durante a estação chuvosa na Indonésia, de outubro a abril.

Em janeiro, pelo menos 70 pessoas morreram em inundações e deslizamentos de terra no sul da ilha de Celebes.

Nas últimas semanas, centenas de pessoas tiveram que deixar suas caasas nas proximidades do rio Citarum, na província de Java Ocidental, devido a inundações.

A província indonésia de Papua está localizada a oeste da ilha da Nova Guiné, a outra metade é compartilhada pela Papua Nova Guiné, uma antiga colônia australiana que se tornou independente.

É uma das regiões mais pobres da Indonésia e palco de confrontos esporádicos entre rebeldes separatistas e o exército.

Um israelense foi morto e outros dois ficaram feridos, neste domingo (17), em um ataque com faca e arma de fogo aparentemente cometido por um palestino na Cisjordânia ocupada, informaram o Exército e o serviço de emergência israelenses.

"Um israelense foi morto por um terrorista que parece ser um palestino", disse o porta-voz do Exército, o coronel Jonathan Conricus, sobre o ataque que aconteceu perto do entroncamento da colônia de Ariel, ao sudeste de Nablus.

O atacante apunhalou um soldado perto do cruzamento de Ariel e pegou sua arma, antes de disparar contra três veículos, informou o porta-voz. "O terceiro veículo parou e o terrorista o pegou" para ir ao cruzamento vizinho de Gitai Avishar, onde abriu fogo e feriu outro soldado, acrescentou.

Ele então continuou dirigindo para o vilarejo palestino de Bruqin. "Uma caçada está em andamento", disse o porta-voz.

O serviço de emergência afirmou que socorreu dois israelenses de 46 anos e 20 anos que haviam sido gravemente feridos por tiros. O porta-voz do Exército não forneceu detalhes sobre a identidade do israelense morto.

A identificação com a análise de DNA dos restos mortais das 157 vítimas do acidente do Boeing 737 Max 8 na Etiópia, no domingo passado, pode durar seis meses, informou a empresa Ethiopian Airlines neste sábado, em um documento do qual a AFP obteve uma cópia.

"Os resultados da análise de DNA serão anunciados aproximadamente em cinco ou seis meses após a coleta das amostras", informou a companhia aérea, em um documento transmitido aos familiares das vítimas. Este documento foi repassado para a AFP por um parente, que pediu para permanecer anônimo.

O ministro dos Transportes etíopes, Dagmawit Moges, declarou durante uma coletiva de imprensa em Adis Abeba que a investigação sobre as causas do acidente "requer uma análise minuciosa e um tempo considerável para extrair conclusões concretas", acrescentou.

O acidente de domingo, que matou 157 pessoas de 35 nacionalidades, é o segundo em menos de cinco meses com um Boeing 737 Max 8, ao qual muitos países agora proibiram voar, entre eles os Estados Unidos, onde a aeronave é fabricada.

Em circunstâncias similares, um avião do mesmo modelo da companhia indonésia Lion Air caiu no mar em outubro em frente à costa da Indonésia, causando 189 mortos. O informe de investigação preliminar sobre as causas do acidente foi publicado cerca de um mês depois do acidente.

A identificação será feita através da comparação do DNA dos restos mortais das vítimas coletadas no local da tragédia, a cerca de 60 km a leste de Adis Abeba, com as amostras de DNA apresentadas pelas famílias.

Esses parentes podem entregar amostras de DNA em Addis Abeba ou em qualquer escritório da Ethiopian Airlines, de acordo com o documento.

Além disso, objetos pessoais coletados no local do acidente serão devolvidos às famílias em "aproximadamente dois meses" e atestados de óbito serão entregues em duas semanas.

A pessoa que compartilhou o documento com a AFP indicou que seu parente falecido é de confissão judaica e que seu funeral não pode ocorrer sem seus restos mortais.

O prazo de seis meses é difícil de aceitar para a família, de acordo com essa fonte.

As caixas-pretas do Boeing 737 Max 8, da Ethiopian Airlaines, chegaram à França na semana passada para ser analisadas pela agência francesa de investigação e análise, o BEA.

Os dados de uma delas, a gravação das conversas no cockpit já foram extraídos e entregues às autoridades etíopes, indicou a BEA no sábado.

"O trabalho continua" para extrair a informação restante, acrescentou.

 A aclamada banda de rock Red Hot Chili Peppers, se apresenta nesta sexta-feira (16), nas pirâmides de Gizé, no Egito. O show está sendo transmitido ao vivo no site oficial da banda e no Youtube.

Em outubro, o grupo se apresentará no Rock In Rio 2019, no Brasil e será a atração principal da noite de 3 de outubro. Já o show no Egito, está sendo exibido desde às 15h (horário de Brasília) e ficará disponível na plataforma após o final da transmissão.

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"Se o clima muda, por quê nós não mudamos?". Estudantes de todo o mundo, de Hong Kong a Madri passando por Kampala, deixaram as salas de aula e seguiram paras as ruas para medidas decisivas contra o aquecimento do planeta.

Wellington, Sydney, Bangcoc, Atenas, Roma: milhares de jovens aderiram à greve estudantil internacional, idealizada pela adolescente sueca Greta Thunberg, para denunciar a inação dos governos.

"123 países!" , tuitou a jovem, de 16 anos. Quase 2.000 eventos estavam previstos no planeta, segundo o site da campanha FridaysForFuture.

Centenas de estudantes acompanharam Thunberg, que virou o símbolo do movimento, diante do Parlamento de Estocolmo, onde a jovem protesta todas as sextas-feiras para exigir que o governo cumpra os requisitos do Acordo de Paris de 2015.

"Não sou a origem do movimento. Já existia. Precisava apenas de uma faísca para acender", disse Thunberg, enquanto um manifestante agitava um cartaz com um jogo de palavras em referência à ativista, que teve o nome indicado ao Nobel da Paz: "Make the planet Greta again".

A Nova Zelândia foi o ponto de partida, com manifestações de centenas de estudantes, inclusive em Christchurch, onde dois atentados contra mesquitas obrigaram a polícia a isolar o centro da cidade.

"Não há um planeta B", afirmavam cartazes. A frase mais repetida era: "Se vocês não vão agir como adultos, nós faremos isto".

Em Nova Delhi, 200 pessoas se reuniram e reclamaram da poluição do ar.

Na França, onde milhares de estudantes protestaram nas principais cidades, um grupo bloqueou por três horas a entrada da sede do banco Société Générale no bairro de negócios de Paris, com o objetivo de denunciar o financiamento nocivo da instituição para o clima.

Em Londres, milhares de estudantes caminharam de Downing Street até o Palácio de Buckingham.

Na Espanha, manifestações aconteceram em Madri e Barcelona. Um jovem denunciou que há "mais plástico que senso comum".

Muitos jovens não compareceram às aulas em diversas escolas de Uganda, país que "sofre deslizamentos de terra, inundações, onde as pessoas morrem em consequência da mudança climática", denunciou à AFP Leah Namugera, 14 anos, durante um protesto em uma estrada entre Kampala e Entebbe.

Na Nova Zelândia, as escolas advertiram que marcariam a falta dos estudantes.

Na Austrália, o ministro da Educação, Dan Tehan, também questionou os protestos.

"Que os estudantes abandonem as escolas durante o horário de aula para protestar não é algo que deveríamos estimular", disse.

Mas os ativistas receberam o apoio da primeira-ministra neozelandesa, Jacinda Ardern, que destacou a importância para as jovens gerações de enviar uma mensagem.

Vários prefeitos da aliança de cidades C40 contra o aquecimento global, como os de Paris e Milão, também anunciaram apoio.

- Aquecimento persiste-

Apesar dos 30 anos de advertências sobre as graves consequências doa aquecimento global, as emissões de dióxido de carbono atingiram níveis recorde nos últimos dois anos. Muitos cientistas afirmam que se o ritmo atual persistir, o planeta pode se tornar um lugar inabitável.

"Sobre a mudança climática, temos que reconhecer que falhamos", disse Thunberg no Fórum Econômico Mundial de Davos, em janeiro último.

O Acordo de Paris sobre o clima anunciado em 2015 exige limitar o aumento da temperatura no planeta abaixo de 2ºC, se possível 1,5ºC. Atualmente, porém, o aquecimento do planeta segue a caminho do dobro deste índice.

O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU advertiu em outubro passado que apenas uma completa transformação da economia global e dos hábitos de consumo poderia impedir uma catástrofe climática.

O Facebook disse nesta sexta-feira (15) que rapidamente removeu o vídeo do ataque a mesquitas em Christchurch, Nova Zelândia, transmitido ao vivo pelo terrorista através da rede social, e ofereceu condolências às vítimas.

"A polícia nos alertou sobre um vídeo no Facebook logo após o início da transmissão ao vivo e rapidamente eliminamos as contas do Facebook e do Instagram do atirador, bem como o vídeo", afirmou o grupo no Twitter.

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"Também estamos eliminando qualquer elogio ou apoio a esse crime ou ao (s) atirador (es)", acrescenta o tuíte.

"Nossos pensamentos estão com as vítimas, suas famílias e a comunidade afetada pelos terríveis tiroteios na Nova Zelândia", afirma ainda.

Quase dez anos depois do acidente de um voo da Air France que cobria a rota Rio-Paris, os juízes de instrução franceses terminaram suas investigações, e as famílias das 228 vítimas esperam agora que isso leve à abertura de um julgamento contra a companhia aérea e contra o fabricante europeu Airbus, por homicídio culposo.

"Temos um primeiro informe que aponta claramente para a Air France e Airbus, e um contrainforme que aponta de maneira vergonhosa para os pilotos", disse à AFP Sébastien Busy, advogado das partes civis.

"Uma discrepância semelhante justifica um debate em um tribunal", afirmou Busy. Os juízes de instrução que investigam este acidente informaram as partes civis, em 18 de fevereiro, sobre a conclusão de suas investigações.

Esta decisão abre um prazo de três meses, durante o qual as partes civis podem fazer observações, ou solicitar que se investiguem novos elementos. Depois disso, a Procuradoria de Paris poderá fazer suas acusações e, eventualmente, iniciar um julgamento.

Em 1º de junho de 2009, um Airbus A330 da Air France caiu no oceano Atlântico. Os 228 passageiros e membros da tripulação, de 34 nacionalidades, morreram no acidente, o pior da história da companhia francesa.

O elemento que deflagrou o acidente foi o congelamento de sondas do lado externo do aparelho - as sondas Pitot. Isso alterou as indicações sobre velocidade, desorientando os pilotos, até que a aeronave caiu no oceano.

Especialistas travam uma batalha sobre as responsabilidades na série de incidentes que levou à tragédia. Uma batalha na qual, segundo as partes civis, também há pressões econômicas.

- Reação inadequada? -

Em 2012, um primeiro informe apontava falhas da tripulação, problemas técnicos e falta de informação para os pilotos em caso de congelamento da sonda, apesar de a Airbus ter conhecimento de vários incidentes similares anteriores.

O construtor solicitou, então, um contrainforme que concluiu que houve uma "reação inadequada da tripulação" e erros por parte da Air France.

Considerando que era muito favorável à Airbus, os familiares das vítimas e a companhia contestaram este informe na corte de apelações de Paris, que ordenou sua anulação e a abertura de uma investigação.

Um último informe, entregue em dezembro de 2017, voltou a causar indignação das partes civis. Neste documento, os especialistas reafirmam que a "causa direta" do acidente "resulta das ações inadaptadas no piloto automático" da tripulação.

As famílias temem que a Airbus use essa perícia, que aponta para a responsabilidade dos pilotos, para evitar ser condenada.

As famílias "esperam com impaciência e determinação um julgamento, no qual Airbus e Air France se expliquem sobre suas respectivas responsabilidades", declarou Entraide e a Solidarité AF447, a principal associação de familiares das vítimas.

Em seu comunicado, essa associação se referiu ainda ao acidente de domingo da Ethiopian Airlines, que deixou 157 mortos, apontando que se tratou também de um problema de "sondas relacionadas com automatismos informáticos".

"Os aviões escapam ao controle humano. Os pilotos devem, como último recurso, administrar o inadministrável", condenou a associação.

O ministro de Comunicação da Venezuela, Jorge Rodríguez, informou que o fornecimento de energia elétrica foi restabelecido por completo depois do apagão que chegou a afetar quase todo o país desde a quinta-feira (7) passada. Além disso, o governo Nicolás Maduro anunciou a retomada das atividades profissionais que estavam suspensas desde sexta (8).

Em entrevista à emissora estatal VTV, o ministro indicou que, excepcionalmente, as atividades escolares continuarão suspensas por mais 24 horas, mas que as atividades de todo o setor público e privado serão retomadas, depois de terem ficado suspensas nos quatro dias úteis anteriores.

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"No dia de hoje está completamente restituído, em 100%, o serviço de energia elétrica em nível nacional", disse Rodríguez, na quarta-feira (13/03), após reconhecer que restam algumas áreas com falhas relacionadas com "sabotagens locais", mas que já estavam sendo tratadas. "O presidente Maduro decidiu que as atividades laborais serão retomadas a partir da manhã de quinta-feira."

Segundo Rodríguez, o fornecimento de água, afetado pelo blecaute, foi restabelecido em 70% a 80%. O ministro também confirmou a reativação dos exercícios militares que vinham ocorrendo há semanas – desta vez, focados no monitoramento da infraestrutura elétrica e hídrica.

Estas manobras serão "dirigidas a um processo de proteção integral de todo o Sistema Elétrico Nacional (SEN) e do nosso sistema de águas", acrescentou o ministro, reiterando a versão governamental que acusa os Estados Unidos e a oposição local pelo blecaute de quinta-feira.

Os exercícios militares implicarão no desdobramento de toda a força militar venezuelana "ao redor das 114 estações de prestação de serviço de energia elétrica" do país "para empreender um processo estratégico de proteção" dessas instalações.

Maduro tem sustentado a teoria de que o apagão foi causado por "ataques cibernéticos e eletromagnéticos" dos Estados Unidos contra os sistemas da usina hidrelétrica de Guri, que gera praticamente 80% da energia elétrica da Venezuela.

"Para evitar que voltem a acontecer no futuro novos ataques de ação criminosa do terrorismo da extrema direita venezuelana e dos seus donos na administração do governo dos EUA", completou Rodríguez. O governo chavista afirmou ainda que pedirá ajuda da Rússia e do Irã para investigar as causas do apagão.

O ministro do Petróleo, Manuel Quevedo, denunciou uma nova suposta sabotagem - desta vez, nas instalações da estatal petrolífera PDVSA, no Cintiruão Petrolífero de Orinoco. No local, dois tanques de armazenamento de petróleo explodiram.

*Com informações da Deutsche Welle (agência pública da Alemanha)

A mãe de uma menina sueca morta em um ataque jihadista em 2017 condenou nesta sexta-feira o ataque às mesquitas na Nova Zelândia por um atirador que afirmou, em um manifesto racista, que desejava vingar a morte de sua filha.

O ataque a duas mesquitas nesta sexta-feira (15) na cidade de Christchurch, na Nova Zelândia, "vai contra tudo o que Ebba defendia", declarou Jeannette Åkerlund, à TV pública SVT.

"Ela espalhava atenção e amor a seu redor, não o ódio. Estou sofrendo com as famílias afetadas e condeno todas as formas de violência", acrescentou.

Ebba Åkerlund, 11 anos, morreu no dia 7 de abril de 2017, quando foi atropelada por um caminhão em uma rua comercial de Estocolmo, por Rakhmat Akilov, um imigrante do Uzbequistão.

O atirador australiano preso após o ataque a mesquitas na Nova Zelândia publicou um manifesto racista no Twitter no qual ele escreveu que queria "vingar Ebba Åkerlund". Ele também escreveu o nome da menina em uma das armas usadas no massacre que matou pelo menos 49 pessoas.

A morte de Ebba abalou a Suécia.

A menina foi morta ao sair da escola e a caminho de encontrar a mãe no centro de Estocolmo. Tinha acabado de enviar uma mensagem pedindo que a mãe comprasse um sorvete para ela.

Seu túmulo, em um cemitério na capital sueca, é regularmente profanado por um homem de nacionalidade estrangeira que aguarda julgamento. O autor do atentado de Estocolmo foi condenado à prisão perpétua em junho de 2018.

Antes do ataque, que matou cinco pessoas no total, ele prometeu fidelidade ao grupo Estado Islâmico (EI).

Ao menos 49 pessoas morreram em ataques nesta sexta-feira (15) contra duas mesquitas da cidade neozelandesa de Christchurch e, segundo as autoridades locais, um dos autores foi identificado como um extremista australiano.

Os ataques nesta cidade da Ilha Sul também deixaram 20 pessoas gravemente feridas, informou a primeira-ministra Jacinda Ardern. Ao citar um dos "dias mais obscuros" do país, ela denunciou uma violência "sem precedentes".

Testemunhas descreveram cenas caóticas e corpos ensanguentados. Crianças e mulheres estão entre as vítimas fatais.

A polícia fez um apelo para que as pessoas não compartilhem nas redes sociais "imagens extremamente insuportáveis", depois que foi divulgado na internet um vídeo feito por um homem branco no momento em que atirava contra os fiéis em uma mesquita.

"Está claro que isto só pode ser descrito como um ataque terrorista. Pelo que sabemos parece que estava bem planejado", disse Ardern. "Foram encontrados dois artefatos explosivos em veículos suspeitos e foram desativados", completou.

O atirador de uma das mesquitas era um cidadão australiano, revelou em Sydney o primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison. "É um terrorista extremista de direita, violento", disse.

O número exato de criminosos não foi revelado, mas, de acordo com Ardern, três homens estavam detidos. A polícia afirmou que um homem com pouco menos de 30 anos foi acusado de assassinato. Esta pessoa será apresentada a um tribunal de Christchurch no sábado.

A polícia afirmou ainda que não procura outros suspeitos. As duas mesquitas atacadas são as de Masjid al Noor, no centro de Christchurch, e Linwood. As duas estavam lotadas nesta sexta-feira para a sessão vespertina das orações.

- "Corpos por todos os lados" -

Um imigrante palestino que pediu para não ser identificado afirmou que viu o momento em que um homem foi atingido por um tiro na cabeça.

"Escutei três disparos rápidos e depois de uns 10 segundos tudo começou de novo. Deve ter sido uma arma automática porque ninguém consegue apertar o gatilho tão rapidamente", disse o homem à AFP.

"As pessoas começaram a correr, algumas estavam cobertas de sangue". Outro homem contou à imprensa local que viu o momento em que uma criança foi atingida por tiros.

"Havia corpos por todos os lados", declarou. Em uma das mesquitas estava a equipe de críquete de Bangladesh, mas os jogadores conseguiram fugir do local.

"Estão sãos e salvos, mas em estado de choque. Pedimos ao time que permaneça confinado no hotel", afirmou uma fonte da delegação. A partida entre as seleções de Bangladesh e Nova Zelândia foi cancelada.

Diversos vídeos e documentos que circulam na internet, mas que não foram confirmados oficialmente até o momento, indicam que o autor transmitiu o ataque no Facebook Live.

Uma equipe da AFP examinou as imagens, que pouco depois foram retiradas dos sites. De acordo com os jornalistas, especialistas em fact check, são autênticas.

Um "manifesto" vinculado às contas desta página do Facebook faz referência à "teoria da substituição", que circula entre a extrema-direita e que fala do desaparecimento dos "povos europeus".

As forças de segurança bloquearam o centro da cidade, mas poucas horas depois suspenderam a medida. A polícia pediu aos fiéis que evitem as mesquitas em toda Nova Zelândia.

O município abriu uma linha direta para os pais dos estudantes que participavam em um protesto contra as mudanças climáticas em uma área próxima aos ataques.

Todas as escolas da cidade foram fechadas. A polícia pediu a "todos os que estavam presentes no centro de Christchurch que não saiam às ruas e apontem qualquer comportamento suspeito".

Os tiroteios são raros na Nova Zelândia, um país que em 1992 restringiu a legislação que permite acesso às armas semiautomáticas após um massacre de 13 pessoas na cidade de Aramoana, na Ilha Sul.

Qualquer pessoa com mais de 16 anos, no entanto, pode solicitar uma licença para ter acesso a uma arma depois de participar de um curso sobre segurança.

As autoridades europeias esperam que o governo da primeira-ministra britânica, Theresa May, solicite uma extensão para o Brexit, e admitem que deverão aceitá-la, a contragosto.

Os parlamentares decidirão sobre um plano do governo para celebrar uma terceira votação sobre o acordo negociado por May com a União Europeia (UE) e pedir um adiamento da saída, qualquer que seja o resultado dessa votação.

Como se ativará essa extensão e durante quanto tempo pode Londres adiar a ruptura de sua relação de quatro décadas com as instituições da União Europeia?

- Como funcionaria? -

Segundo a atual legislação britânica e da UE, o Reino Unido deixará o bloco às 23h GMT (20h em Brasília) de 29 de março, fim do processo do chamado "Artigo 50".

Este regime de dois anos está previsto no Tratado Europeu para permitir aos membros em processo de saída tempo para negociar os termos de seu divórcio - termos agora rejeitados pelos deputados britânicos.

Apesar de votar contra o acordo de saída aprovado por May em uma cúpula em 25 de novembro do ano passado, os legisladores britânicos dizem que não querem um Brexit "sem acordo".

Se pedirem um adiamento, os demais 27 membros poderão conceder, se chegarem a uma decisão por unanimidade, uma extensão do Artigo 50.

Na quarta-feira, o governo britânico propôs manter outra votação sobre o acordo do Brexit antes da cúpula europeia em Bruxelas prevista para 21 e 22 de março.

Se o acordo for aprovado, o Reino Unido buscará uma extensão curta para antes do final de junho.

Se, em caso contrário, o acordo for rejeitado, a proposta do governo diz que pode pedir um adiamento mais longo.

- A Europa estará de acordo? -

A aprovação de qualquer solicitação britânica não seria automática, embora a UE e líderes dos Estados-membros insistam em que também querem evitar os problemas políticos e econômicos de um "não acordo".

Mas, se - e apenas se - o governo de May explicar como usaria a extensão para garantir um acordo negociado e demonstrar que pode assegurar o apoio do Parlamento, os membros provavelmente estarão de acordo.

"O caos de Londres afeta todo processo europeu de tomada de decisões", lamentou nesta quarta-feira Manfred Weber, chefe do bloco conservador no Parlamento Europeu.

"Não vemos nenhuma possibilidade de prolongação sem esclarecimento", afirmou.

- Quanto tempo vai durar? -

Talvez esta seja a pergunta mais difícil.

A Europa não quer ficar presa em um ciclo interminável de renovações de curto prazo, e as autoridades dizem que haverá, no máximo, uma extensão com uma data final definitiva.

Informações coletadas pela AFP apontam que um funcionário de alto escalão da UE sugeriu, em conversas com os embaixadores da UE esta semana, que o Reino Unido precisaria de pelo menos 12 meses para resolver a crise.

O veterano legislador britânico Kenneth Clarke disse à rede BBC na quarta-feira que será necessário "um longo adiamento, enquanto o Parlamento e o governo decidem o que realmente estamos tentando negociar para um acordo de longo prazo".

Isso criaria, porém, um outro problema. Os europeus vão às urnas em 23 de maio para eleger um novo Parlamento da UE. Se o Reino Unido ainda for um Estado-membro até essa data, legalmente deverá participar dessas eleições.

Por esse motivo, funcionários sugerem que seria mais fácil conceder uma extensão que termine pouco antes dessa votação, ou antes de os novos legisladores do Parlamento Europeu assumirem suas vagas, no início de julho.

- O Reino Unido pode organizar essa eleição? -

Seria um enorme desafio técnico para a União Europeia, que já distribuiu as 73 cadeiras destinadas ao Reino Unido no Parlamento Europeu para delegações de outros países. As campanhas já estão em marcha.

Pode provocar um enorme caos político. A Europa teme que a votação permita ao Reino Unido constituir uma bancada de legisladores que apoie o Brexit e determinada a bloquear as orientações de Bruxelas.

Nigel Farage, um dos rostos mais visíveis a favor do Brexit, provocou seus colegas do Parlamento Europeu: "Vocês realmente não querem que eu volte aqui".

"Há uma solução simples, e é que o pedido britânico por uma extensão seja vetado" pela UE, afirmou.

Apesar das dificuldades, a Comissão Eleitoral britânica disse à AFP que essa eleição pode ser organizada "in extremis".

A adolescente sueca Greta Thunberg, idealizadora de uma greve estudantil para pedir ações contra as mudanças climáticas, foi indicada para o Prêmio Nobel da Paz 2019, informou nesta quinta-feira (14) um dos três políticos que lançaram a iniciativa.

"Indicamos Greta Thunberg porque a mudança climática, se não for freada, será a principal causa das guerras, dos conflitos e do fluxo de refugiados futuros", afirmou à AFP o deputado norueguês Freddy André Øvstegård.

"Greta Thunberg lançou um movimento de massas no que vejo, talvez, a principal contribuição para a paz", acrescentou.

A jovem sueca de 16 anos se transformou numa figura de destaque na luta contra as mudanças climáticas, e convocou uma "greve mundial" de estudantes nesta sexta-feira (15) para pedir ações mais concretas para uma luta eficiente contra o fenômeno.

Em fevereiro, Greta Thunberg foi a Bruxelas para apoiar protestos dos jovens na capital belga, e pediu à União Europeia (UE) que redobrasse suas metas de redução de gases de efeito estufa.

A adolescente apresentou suas propostas durante um discurso de dez minutos no Comitê Econômico e Social Europeu, um organismo que representa a sociedade civil em Bruxelas, onde suas palavras foram bem recebidas.

Ela ganhou destaque internacional ao discursar durante a 24ª conferência da ONU sobre o clima, em dezembro passado, na Polônia.

A companhia Ethiopian Airlines enviou a Paris, para análises, as caixas-pretas do Boeing 737 MAX 8 que caiu no domingo nas proximidades de Adis-Abeba, um acidente que provocou 157 mortes, anunciou a empresa.

"Uma delegação etíope dirigida pela Agência de Investigação de Acidentes (AIB) levou o Registro de Dados de Voo (Flight Data Recorder-FDR) e o Gravador de Vozes da Cabine (Cockpit Voice Recorder-CVR) a Paris para a investigação", anunciou a empresa em um comunicado.

A Etiópia, que não tem um laboratório de análises, confiou o exame das caixas-pretas ao Escritório de Investigação e Análises para a Segurança da Aviação Civil da França (BEA, na sigla em francês).

O organismo público francês indicou que a divulgação de informações sobre a investigação ficará a cargo da Ethiopian Airlines. Antes, a Alemanha informou que não poderia analisar as caixas-pretas por não dispor dos meios técnicos necessários.

Procuradores federais de Nova York iniciaram uma investigação sobre o compartilhamento de dados de usuários do Facebook com outras empresas, muitas vezes sem autorização, revelou o jornal The New York Times nesta quarta-feira (13).

Segundo o jornal, um grande juri de Nova York exigiu oficialmente que "ao menos dois importantes fabricantes de smartphones" proporcionem informação sobre a investigação, que envolveria centenas de milhões de usuários.

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Facebook compartilha ou compartilhou um grande volume de dados de usuários com empresas de tecnologia, incluindo fabricantes de smartphones, através de "alianças" para compatibilizar sistemas operacionais e aplicativos.

A questão é se isto foi feito de maneira transparente com os usuários.

Consultado pela AFP, um porta-voz do Facebook declarou que "coopera com os investigadores e leva a investigação muito a sério (...), respondendo todas as perguntas".

Apenas nos Estados Unidos, a Comissão Federal de Comércio (FTC), a Comissão de Bolsa e Valores e o Departamento de Justiça investigam as práticas do Facebook envolvendo o compartilhamento de dados de usuários.

Após mais de três anos de construção e tentativas fracassadas de lançá-la ao mar, nesta quarta-feira (13) zarpou a Viracocha III, uma balsa de totora (juncos) na qual um grupo de aventureiros pretende chegar a Austrália para reproduzir uma antiga travessia.

A balsa, de 19 metros de comprimento, cinco de largura e dois de altura, partiu às 14h15 locais (15h15 em Brasília) com oito tripulantes rumo a Austrália a partir da praia Chinchorro da cidade de Arica, 2.800 km ao norte de Santiago, constatou um fotógrafo da AFP.

Por ordem das autoridades marítimas locais, a balsa teve que ser rebocada por outra embarcação cerca de cinco milhas mar adentro, a partir de onde já estava autorizada a levantar as velas com as quais pretende chegar a Austrália daqui a cinco meses.

Em 20 de fevereiro a Viracocha III foi colocada na água em frente a uma centena de pessoas, após ser puxada para o mar por uma retroescavadeira. Nesta quarta-feira, a balsa zarpou quase sem espectadores.

A tripulação é comandada pelo americano Phil Buck, que vive sua terceira experiência a bordo de uma destas balsas.

Em 2003, Buck havia zarpado na Viracocha II a partir do balneário de Viña del Mar (centro do Chile) rumo a Sydney. Após 75 dias, teve de abortar a missão na Ilha de Páscoa, um território insular chileno situado no meio do oceano Pacífico, a 3.500 km do continente.

Dois anos antes, a Viracocha I teve uma viagem bem-sucedida entre Arica e a Ilha de Páscoa, habitada por indígenas da etnia rapanui.

A tripulação é composta, além disso, por navegantes provenientes do Chile, Bolívia, Inglaterra, Ucrânia, Dinamarca, África do Sul e Itália.

- Construção ancestral -

A travessia busca refazer a expedição Kon-Tiki, realizada pelo navegante norueguês Thor Heyerdah em 1947 a partir de portos peruanos até o arquipélago Tuamotu, na Polinésia, a 8.000 km de distância; e a viagem do espanhol José Kitín Muñoz em 1999, quando atravessou com sucesso o Pacífico em uma balsa de totora a partir de Arica.

A Viracocha III começou a ser construída em 2016 na Bolívia por especialistas artesãos da etnia Aymara, que usam este tipo de embarcações desde tempos ancestrais para navegar sobre o lago Titicaca, compartilhado por Bolívia e Peru.

Em fevereiro de 2017, a balsa chegou até a cidade de Arica e sua construção terminou quase dois anos depois, após a resolução de vários problemas em sua estrutura, em cuja parte superior há três mastros e duas cabines: uma que serve como dormitório e a outra de cozinha, refeitório e sala de navegação.

A atriz americana Lori Loughlin, conhecida por seu papel na série "Full House", compareceu nesta quarta-feira (13) a uma corte de Los Angeles para ouvir as acusações de envolvimento no escândalo milionário de compra de vagas em universidades de prestígio nos Estados Unidos, que envolve empresários milionários e celebridades.

Loughlin, de 54 anos, e que pode ser condenada a uma pena máxima de 20 anos de prisão por crime de transferência fraudulenta de fundos, foi posta em liberdade após pagamento de uma fiança de 1 milhão de dólares.

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A atriz e o marido, o estilista Mossimo Giannulli, que ouviu as acusações na terça-feira, supostamente pagaram meio milhão de dólares para garantir que suas duas filhas fossem selecionadas sem méritos para integrar a equipe de remo da Universidade do Sul da Califórnia (USC) e garantir o ingresso na instituição.

Loughlin compareceu na corte após regressar de Vancouver, onde estava filmando. Giannulli também pagou uma fiança de 1 milhão de dólares para ser processado em liberdade.

O famoso casal está entre as 50 pessoas acusadas na terça de participação no esquema que garantia vagas em algumas das universidades mais conceituadas do país.

Outra atriz envolvida no escândalo é a protagonista da série "Desperate Housewives", Felicity Huffman, que foi detida pelo FBI em casa na terça e posta em liberdade após pagar fiança.

A atriz de 56 anos e o marido, William H Macy, estrela do show "Shameless", teriam desembolsado 15 mil dólares para que a filha mais velha tivesse um bom resultado no exame de admissão da universidade.

Macy é mencionado no caso mas não foi acusado. O líder do esquema, William Singer, concordou em se declarar culpado das acusações de fraude e está cooperando com as autoridades.

O esquema envolvia a compra de vagas nas universidades de Yale, Stanford, UCLA e Georgetown, sendo que nenhuma delas é acusada no processo, assim como os estudantes beneficiados.

O Pentágono anunciou nesta quarta-feira (13) uma nova política que impede o alistamento de pessoas transgênero que tenham mudado de sexo ou que pretendam fazer isso, permitindo apenas a admissão daqueles que estiverem dispostos a servir de acordo com seu sexo biológico.

A nova política surge depois de uma decisão da Suprema Corte que autorizou o governo de Donald Trump a negar o ingresso de pessoas transgêneros nas Forças Armadas enquanto trava uma batalha legal sobre esta questão de fundo político.

Agora, apenas as pessoas transgênero que não fizeram ou que não tenham planos de fazer a alteração do sexo que consta no registro de nascimento poderão servir nas forças armadas, segundo documentos publicados pelo Departamento de Defesa americano.

Com esta medida, o Pentágono dá um passo para trás em relação a uma decisão de 2017 do ex-presidente democrata Barack Obama que permitia o alistamento de pessoas transgênero de acordo com sua identidade de gênero.

A nova norma não impede o recrutamento de pessoas transgênero, mas significa que aqueles que necessitam de tratamento hormonal ou cirurgia de redesignação sexual não poderão se alistar. O mesmo vale para aqueles que já se submeteram a um tratamento médico de mudança de sexo.

Cerca de 9 mil pessoas que se identificam como transexuais servem nas Forças Armadas, que conta com 1,3 milhão de militares na ativa, de acordo com uma fonte do Pentágono. Entre eles, em torno de mil soldados declararam que mudaram de sexo ou pretendem fazer isso.

 Sucesso da televisão, nas décadas de 1980 e 1990, o live-action da animação ‘Tom e Jerry’ ganhou data de estreia e chega aos cinemas no dia 16 de abril de 2021. A produção, da Warner, será dirigida pelo Tim Story, mesmo diretor do 'Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado’.

Cotado para ser um híbrido de animação e live-action, os personagens irão visitar o mundo real e assim como na animação original, Tom e Jerry não irão falar. O desenho foi criado em 1940 por William Hanna e Joseph Barbera e traz a convivência diario de um gato e um rato que vivem em pé de guerra.

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No Brasil, o desenho estreou na Rede Globo, posteriormente passou a ser exibido pelo SBT e segue até os dias atuais na programação da emissora.

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