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Ao iniciar um atendimento nutricional, os profissionais utilizam algumas ferramentas básicas para acompanhar os pacientes. Utensílios como o adipômetro, balança, trena antropométrica e monitor de frequência cardíaca são exemplos desses equipamentos. Com o objetivo de apresentar como funciona a rotina do nutricionista e o passo a passo de uma consulta, a UNINABUCO -- Centro Universitário Joaquim Nabuco promove palestra, no dia 07 de março, às 14h, com as nutricionistas Dayanna Menezes e Isabela Godoi, na sede da Instituição.

Para a reitora da UNINABUCO - Centro Universitário Joaquim Nabuco, Sabrina Lacerda, será uma oportunidade de conhecer mais de perto o que faz um profissional da Nutrição. “Queremos que os participantes conheçam a atividade na prática. O que se utiliza no dia a dia e como extrair de forma mais precisa as informações dos pacientes. Será uma oficina esclarecedora”, afirmou.

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A palestra faz parte do evento “Seu dia no campus” e dispõe de 30 vagas. Os interessados podem se inscrever no site de extensão da Instituição. A UNINABUCO - Centro Universitário Joaquim Nabuco fica localizada na Av. Guararapes, 233 -- Santo Antônio, Recife.

*Da assessoria de imprensa

A Universidade Guarulhos (UNG), divulgou que a Clínica-Escola de Nutrição da instituição está com a agenda de atendimento aberta para o mês de março. Segundo a UNG, as consultas são centradas para o público de todas as idades e visam ajudar os pacientes a desenvolver hábitos de vida mais saudáveis.  

De acordo com a instituição, o atendimento é realizado por estagiários e especialistas, responsáveis por analisar a rotina, hábitos alimentares, patologias (caso existam), além de avaliarem a composição corporal do paciente. As orientações nutricionais serão elaboradas de acordo com a coleta desses dados.

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A UNG destaca que não é necessário apresentar encaminhamento médico na consulta, mas no caso de ter, seria interessante apresentar.

Os agendamentos podem ser feitos por meio do WhatsApp (11) 2464-1738; pelo e-mail clinica.nutricao@ung.br  ou na própria clínica, das 9h às 19h, localizada na Praça Tereza Cristina, 88, Centro, Guarulhos (SP).

Como em todas as festas, a comida está sempre presente nas comemorações. Além de ter importância fisiológica para nosso organismo, fornecendo nutrientes necessários para a sobrevida, é também um comportamento cultural.   

 Nas festas de fim de ano é muito comum nos depararmos com mesas recheadas de preparações. Mas por qual delas optar? Sabemos que as escolhas alimentares são influenciadas por hábitos alimentares, mas é importante manter alguns cuidados na hora da escolha.   

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 Eis algumas orientações que podem ser levadas em consideração:   

 - Cuidado com os antepastos e entradas. Prefira as sementes oleaginosas (amêndoas, nozes, pistache) misturadas com frutas secas (uvas passas, damasco seco);   

 - Dê preferência às carnes brancas mais magras, como aves e peixes;   

 - Cuidado com os alimentos ricos em carboidratos, tais como: arroz, farofa e salada de maionese. Escolha um deles apenas, ou coloque pouca quantidade de cada um – se quiser comer mais de um tipo;   

 - Antes de tudo, não esqueça de fazer um prato de salada com folhas verdes e legumes. Assim a fome vai diminuindo;   

- Antes de “atacar” os doces, sempre coma uma fruta e faça a opção por um tipo de sobremesa;   

 - Atenção ao consumo de bebidas alcoólicas. Vá alternando os copos com água; 

   - O importante é entender que se ultrapassar os limites durante as festas, não vai compensar fazer jejum ou dietas “da moda”.

Continue seguindo sua rotina de alimentação e os cuidados necessários dentro do que consideramos uma alimentação saudável.

*por Cinthia Roman Monteiro, nutricionista e professora do Centro Universitário São Camilo - SP

*Da assessoria 

Mesmo quando já não têm mais o vírus no corpo, pacientes que passaram pela Covid-19 relatam uma série de sequelas, que vão desde a perda de olfato até dificuldades em deglutir alimentos. Nutricionistas, por sua vez, afirmam que uma alimentação saudável e adequada pode ajudar na recuperação desses problemas.

"Não há um nutriente ou um tipo de alimento que vá tratar os sintomas, mas sabemos que com uma dieta adequada, junto aos tratamentos necessários, os pacientes têm melhores respostas", explica Luciana da Conceição, mestre e doutora em Ciências Médicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que, junto a Júlia Dubois, coordena o Ambulatório de atenção nutricional para paciente pós-covid-19.

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Sônia Alscher, professora de Nutrição da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), concorda e acrescenta que a doença é capaz de alterar o estado nutricional de quem a contrai. "A falta de apetite, de paladar e de olfato levam à baixa ingestão alimentar, o que afeta o estado nutricional."

Para as profissionais, pacientes que desenvolvem quadros mais graves sofrem mais prejuízos nutricionais. "O tempo de internação prolongado em UTI pode levar a dificuldades de deglutição devido à intubação", exemplifica Sônia.

Luciana afirma ainda que, como as internações por covid-19 podem ser longas, o indivíduo pode apresentar perda acentuada de massa muscular e, por conta disso, apresentar redução de suas funcionalidades.

Conforme o estudo italiano Nutritional management of covid-19 patients in a rehabilitation unit, a desnutrição por causa de infecções agudas da covid-19 parece ser uma sequela recorrente. Os pesquisadores destacaram que, entre os pacientes acompanhados, 45% tinham alto risco de desnutrição, outros 26%, risco moderado.

A pesquisa publicada na revista científica European Journal of Clinical Nutrition (EJCN), em maio de 2020, mostrou também que 90% dos 50 pacientes que passaram pela Unidade de Reabilitação da Covid-19 do Instituto Científico San Raffaele, em Milão, entre março e maio de 2020, apresentaram algum grau de disfagia - dificuldade de deglutição. Por conta disso, necessitaram de uma dieta modificada durante a recuperação.

Nesse sentido, as profissionais brasileiras acreditam que a ingestão de determinados nutrientes ou a suplementação pode fazer com que o paciente recupere suas funcionalidades de forma mais rápida. "Quando se pensa na alimentação, se pensa na questão do paladar. Mas a nossa função, como nutricionistas, é maior", afirma Júlia, mestre e doutora em Bioquímica pela UFRGS. Preparações rápidas são mais indicadas, a fim de que o paciente direcione mais esforços à recuperação. "As pessoas só pensam no comer, mas existe toda uma preparação e uma movimentação prévia para você sentar e comer", diz Júlia.

Pensando nisso, Júlia e Luciana criaram o Ambulatório de atenção nutricional para paciente pós-covid, um projeto de extensão vinculado à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que oferece assistência nutricional a pessoas que convivem com sequelas do vírus. Para ter acesso ao serviço gratuito, o paciente deve ter mais de 18 anos e ter sido internado na rede hospitalar pública ou privada da grande Florianópolis por conta da doença. Os interessados podem entrar em contato pelo e-mail nutricovidufsc@gmail.com ou pelo WhatsApp (48) 9 9998-6257.

Mauri Sérgio de Souza é um dos pacientes do ambulatório. O gerente comercial, de 53 anos, ficou hospitalizado cerca de 30 dias com covid - 18 deles intubado. Durante o período, perdeu aproximadamente 10 kg. Com isso, relata ter ficado debilitado e mais fraco. "Eu não conseguia nem mesmo levantar um garfo", conta. A alta hospitalar significou apenas a volta para casa, pois o processo de recuperação segue até hoje.

Em um primeiro momento, Souza buscou acompanhamento de fisioterapeutas e psicólogos. Em junho, passou a contar com o atendimento do ambulatório da UFSC. Orientado pelos profissionais, conta ter passado a consumir mais frutas e verduras. E bebe mais água. As mudanças alimentares, na opinião dele, permitiram aliviar os sintomas de fadiga. "Faz pouco tempo, mas já tenho me sentido mais disposto", afirma.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um total de 28 vagas é ofertado na seleção de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Alimentação e Nutrição, da Universidade Federal do Paraná (UFPR). As inscrições estão disponíveis e podem ser feitas até 31 de março conforme informações divulgadas no edital da seletiva.

Segundo a instituição de ensino, o processo seletivo terá, entre suas fases, prova dissertativa e objetiva acerca de conhecimentos gerais em nutrição, além de análise da proposta de pesquisa e do currículo Lattes. O certame ainda prevê entrevista diante da banca examinadora.

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Com aulas previstas para Curitiba, a seleção deverá divulgar a lista de aprovados no dia 7 de junho, com o ingresso da turma programado para o segundo semestre em data a ser definida. Mais informações podem ser obtidas pela internet e via telefone: (41) 3360-4010.

Foram prorrogadas para 18 de março as inscrições para o mestrado profissional em Nutrição, promovido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). As inscrições podem ser feitas por meio do Sistema de Inscrição Capes (Sicapes).

Com a mudança, todo o cronograma foi alterado. O resultado preliminar da análise técnica passa a ser esperado em 23 de março, e os recursos para essa etapa podem ser enviados até o dia 29 do mesmo mês. A seleção final será divulgada a partir de 14 de abril, e a execução dos projetos se inicia a partir de 1º de maio.

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A Capes é a responsável por todo o processo seletivo do Programa. O Conselho Regional de Nutricionistas da 4ª Região (CRN-4), por outro lado, é encarregado de financiar as propostas, com o investimento de R$200 mil. A parceria vai apoiar projetos de pesquisa de mestrado profissional ligados a Programas de Pós-Graduação em Nutrição com notas superiores a 3 na Avaliação Quadrienal de 2017.

A Universidade Guarulhos (UNG) abriu inscrições para os atendimentos presenciais na Clínica-Escola de Nutrição. As consultas devem ser marcadas pelo telefone (11) 2464-1738 ou e-mail clinica.nutricao@ung.br. O atendimento nutricional é voltado para qualquer pessoa interessada em melhorar a alimentação, qualidade de vida ou que queira controlar e prevenir algum tipo de enfermidade relacionada à má alimentação.

Os atendimentos acontecem de segunda a sexta-feira, das 10h às 12h, e das 15h às 19h. Todos os pacientes são acompanhados semanalmente pela equipe do curso de Nutrição, formada por professores e alunos da UNG. As consultas são realizadas na Clínica-Escola de Nutrição, localizada na Praça Tereza Cristina, 88 – Prédio H. Para fazer a triagem, o paciente deve comparecer munido de RG e CPF.  

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A Clínica-Escola atende pessoas de diversas faixas etárias, a partir dos três anos de idade, com atendimentos que visam a reeducação alimentar para controle e prevenção de doenças crônicas, ganho de massa magra, redução de peso, acompanhamento de atividades físicas para atletas e melhora na qualidade alimentar. Aos pacientes que possuam enfermidades crônicas, caso tenham exames recentes, podem levá-los no dia da consulta.

"É com a reeducação alimentar que aprendemos a nos alimentar de forma equilibrada, combinando alimentos e nutrientes, que vão prevenir, e auxiliar no tratamento de doenças melhorando a nossa qualidade de vida e nossa saúde. As pessoas devem procurar um nutricionista, para planejar e adequar individualmente essa mudança de hábitos alimentares", pontua a nutricionista da Clínica-Escola da UNG, Flávia Terciano.

Serviço

Clínica-Escola de Nutrição

Onde: Praça Tereza Cristina, 88, Prédio H, Centro, Guarulhos - SP

Quando: de segunda a sexta-feira, das 10h às 12h, e das 15h às 19h

Informações: (11) 2464-1738 ou por e-mail clinica.nutricao@ung.br

 

*via Assessoria de Imprensa

No decorrer do primeiro semestre de 2021, o consórcio de instituições acadêmicas, liderado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), divulgará novos resultados do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani 2019), realizado sob encomenda do Ministério da Saúde. O estudo tem o objetivo de conhecer a situação de alimentação e de nutrição das crianças brasileiras até 5 anos de idade.

Serão abordadas deficiências de micronutrientes, dados antropométricos para saber como está a obesidade e nutrição nessa parcela da população, com informações detalhadas de alimentação. A partir de janeiro, será liberada uma sequência de relatórios técnicos. Os pesquisadores se encontram, no momento, em fase de análise de dados.

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Um resultado preliminar do trabalho, sobre aleitamento materno, foi conhecido em agosto passado e, nesta semana, foram divulgados resultados parciais do estudo abordando anemia e deficiência de vitamina A na primeira infância. O estudo, inédito, mostrou queda de 65,5% na prevalência de deficiência de vitamina A e de 50% na de anemia em menores de 5 anos nos últimos 13 anos. O único dado disponível no ministério até então era de 2006.

Anemia

A coordenadora adjunta do estudo, nutricionista Inês Rugani, professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), disse à Agência Brasil que a prevalência de anemia diminuiu 52%, passando de 20,9%, em 2006, para 10%, em 2019. A queda foi observada em todas as regiões brasileiras, à exceção da Região Norte, onde a prevalência de anemia aumentou de 10,4%, em 2006, para 17%, em 2019.

A maior redução foi observada no Sudeste (14,7%) e a menor no Centro-Oeste (1,6%). O Enani revela também que a anemia é mais comum entre crianças de 6 meses a 23 meses. Nessa faixa etária, a prevalência no Brasil foi de 18,9% e alcançou 30% para na Região Norte. Entre os 2 e os 5 anos de idade, a prevalência foi de 5,6%.

Vitamina A

Inês Rugani salientou que, no caso da vitamina A, a redução foi ainda mais expressiva: 65,5%. A prevalência da deficiência de vitamina A na faixa etária analisada caiu de 17,4%, em 2006, para 6% no Brasil. “A redução foi de quase dois terços”, disse a coordenadora adjunta. As maiores prevalências foram encontradas nas regiões Centro-Oeste (9,5%), Sul (8,9%) e Norte (8,3%) e a menor na Região Sudeste (4,3%). De acordo com o estudo, não houve diferença significativa, em termos estatísticos, entre as faixas etárias de 6 a 23 meses (5,4%) e de 2 a 5 anos (5,9%).

Em relação à anemia ferropriva em crianças até 5 anos de idade, o estudo indica resultado de 3,6% no país, em 2019. A maior prevalência foi registrada na Região Norte (6,5%) e a menor no Nordeste (2,7%). Da mesma forma que ocorre com a anemia, a anemia ferropriva é mais comum entre crianças de 6 a 23 meses (8%) do que na faixa etária de 2 a 5 anos (1,3%).

Inês Rugani esclareceu que o foco nas crianças menores de 5 anos decorre do fato de se tratar de uma fase especial da vida. “A primeira infância é uma fase em que os indivíduos têm grande vulnerabilidade, porque estão crescendo e se desenvolvendo. Os dois primeiros anos são fundamentais para muitas coisas que vão acontecer depois na vida da criança. O motivo que faz a gente estudar as crianças pequenas é que são mais vulneráveis, e entendemos como uma prioridade na agenda de saúde pública. Os cuidados de saúde e a boa alimentação são prioritários para garantir que as crianças se desenvolvam bem”, acrescentou Inês.

Prevenção

Para prevenir a anemia nas crianças, Inês afirmou que, em termos individuais, a recomendação é sobre alimentos ricos em ferro, um dos nutrientes importantes na prevenção, e alimentos ricos em vitamina A, como frutas, legumes e carne. ”Que a alimentação seja a mais saudável possível, evitar os alimentos ultraprocessados, as guloseimas, os alimentos prontos que não fornecem adequadamente esses nutrientes, e priorizar os alimentos in natura ou minimamente processados”.

A professora da Uerj lembrou que há também, em termos de políticas públicas no Brasil, programas de suplementação preventiva. São suplementos com vitaminas e minerais que as crianças usam para essas doenças. Inês disse que, com esses novos dados, o Ministério da Saúde poderá dar novo direcionamento a esses programas. Um grupo de trabalho, formado por pesquisadores de todo o país, está sendo criado para pensar os aprimoramentos das políticas. Ela destacou que a prevenção não tem a ver somente com os nutrientes propriamente ditos, mas com condições gerais de vida. “Conseguir renda suficiente, ter acesso à água e esgoto melhoram as condições gerais de vida e, também, esses agravos”.

Segundo a coordenadora, o Brasil teve uma diminuição importante da desnutrição nos últimos anos, que tem a ver com políticas públicas mais estruturantes. “Tem a ver com as pessoas estudarem mais anos, com acesso à assistência à saúde, ao pré-natal. É um conjunto de medidas estruturantes que garantem que as crianças fiquem melhores, inclusive em relação à anemia e à vitamina A”.

Na avaliação do coordenador nacional do Enani 2019, o pesquisador Gilberto Kac, as principais consequências desses déficits nutricionais, além da ocorrência de anemia, são de crescimento, baixo desempenho cognitivo, comprometimento do sistema imunológico e cegueira noturna.

Enani

O Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil é a primeira pesquisa com representatividade nacional que avalia, simultaneamente, práticas de aleitamento materno, alimentação complementar e consumo alimentar individual, estado nutricional antropométrico e deficiências de micronutrientes em crianças menores de 5 anos, incluindo as deficiências de ferro e vitamina A. Entre fevereiro de 2019 e março de 2020, foram realizadas visitas domiciliares em 123 municípios brasileiros, totalizando 14.583 crianças menores de 5 anos.

Encomendada pelo Ministério da Saúde, a pesquisa foi coordenada pelo Instituto de Nutrição Josué de Castro da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com financiamento do Ministério da Saúde e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Também participam da coordenação do estudo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e a Universidade Federal Fluminense (UFF).

 

A Universidade de Pernambuco (UPE) abriu inscrições para o Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Mulher 2021 no Campus Petrolina, destinado a profissionais de enfermagem, fisioterapia, nutrição, psicologia e serviço social. Os programas têm duração de dois anos e serão disponibilizadas cinco bolsas, uma para cada área.

As inscrições devem ser feitas através do site Upenet até o dia 27 de dezembro . Os rodízios ocorrerão em escalas de trabalho, conforme a rotina de cada serviço, totalizando 60 horas semanais de atividades, com dedicação exclusiva.

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Segundo a vice-coordenadora e docente do colegiado de fsioterapia do campus Petrolina, Ana Eliza Rios, o objetivo do programa é formar especialistas com visão uma visão interdisciplinar para promover a atenção integral à saúde da mulher em todas as fases da vida, “tanto individual como coletivamente, em ambiente hospitalar, ambulatorial e na atenção básica sob a forma de treinamento supervisionado em serviço”, afirmou ela à assessoria de comunicação da UPE.

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Desde o ano de 1977, a data de 1º de outubro foi inserida no calendário festivo para celebração do Dia do Vegetarianismo. A ideia original de homenagear quem escolhe não consumir carne e derivados foi da Sociedade Vegetariana Norte-Americana (NAVS). Dez anos depois, a comemoração também virou símbolo de consciência alimentar e ambiental em todo o planeta por meio da União Vegetariana Internacional.

De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Opinião e Pesquisa (Ibope), até o ano de 2018, cerca de 14% dos brasileiros declaravam-se vegetarianos. Só na região Sudeste do país, 16% dos habitantes não consomem carne nas refeições.

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É o caso da estudante de engenharia ambiental Izabella Soares, 24 anos, que não se alimenta de animais desde 2009. Além de alegar ser apreciadora de vegetais desde a infância, ela conta que a proteção da fauna e do meio-ambiente foi fundamental para optar pela dieta natural.

 

A universitária Izabella Soares é vegetariana há 11 anos. Foto: arquivo pessoal

 

“Me tornei vegetariana por sentir a necessidade de ajudar os mais indefesos, por me conectar mais com os animais que tanto amo sem levar a culpa de que estaria me alimentando deles e carregando comigo o dever de contribuir com o meio ambiente”, fala.

Segundo Izabella, a possibilidade de se conectar à natureza por meio da alimentação trouxe a ela mais respeito à vida de maneira geral. Para a estudante, o vegetarianismo não é apenas opção alimentar. “Vai muito além de um prato de comida. O vegetarianismo é uma filosofia de vida, onde as pessoas que aderem estão conectadas com todo o ecossistema e sabem de sua devida importância para o planeta”, completa.

Consciência ambiental

A bióloga Flávia Carolina Ferreira, 27 anos, é adepta do vegetarianismo desde os 15. Para ela, a opção por consumir alimentos naturais está relacionada ao processo de produção da carne, que empobrece o solo, polui o ar e é cruel com os animais.

“Para a pesca de camarão, por exemplo, são utilizadas redes de arrasto que passam por quilômetros matando a maioria dos animais que encontra. Além de todo o desequilíbrio ambiental e social, ainda há dor e morte de um ser que tem direito à vida”, ressalta. “O planeta Terra não aguentará muito se continuarmos dessa forma, 2020 deu uma prévia disso com o novo Coronavírus, o ar muito seco, falta de chuvas, altas temperaturas e queimadas na Amazônia e Pantanal”, considera.

 

A bióloga Flávia Carolina Ferreira diz que ser vegetariana ampliou sua consciência social. Foto: arquivo pessoal

 

Segundo Flávia, a transição para a alimentação vegetariana ampliou seus horizontes em relação ao conhecimento sobre assuntos pertinentes ao modelo alimentar. A evolução da bióloga foi da consciência social até a gastronomia.

“Comecei a entender sobre questões ambientais, saúde, culinária, animais, políticas, leis, além do prazer de cozinhar comidas maravilhosas”, cita a profissional da biologia, que se arrisca e elabora pratos tradicionais na mesa dos vegetarianos.

“Gosto muito de hambúrgueres de lentilha, feijão, grão de bico, berinjela, soja, cogumelos e receitas como brócolis empanado, sopas e tomate recheado”, declara.

Alimentação saudável

Para a health-coach Tâmara Borges, o vegetarianismo precisa deixar de ser observado com desconfiança. A pesquisadora em nutrição ressalta que, além do respeito à dieta e ao estilo de vida, é abrir caminho para opções alimentares que não sejam nocivas ao meio ambiente e contribuam para a melhoria da saúde.

“O mais importante é ter uma boa orientação e buscar cada vez o envolvimento com o alimento, seu preparo e a cadeia produtiva que antecede sua chegada à mesa”, aponta. De acordo com a especialista, um cardápio vegetariano ideal mantém o corpo sadio sem a necessidade de ingestão de proteína animal.

“A alimentação rica em frutas, verduras e legumes, por si só, já é benéfica para o organismo como um todo. No entanto algumas dicas como a combinação de cereais e leguminosas, a variedade de cores no prato e a atenção às fontes de ferro e cálcio vão garantir boa saúde mesmo sem carnes ou derivados de animais”, explica a health-coach, que também derruba o mito de que a alimentação vegetariana não carrega todos os nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo.

“Quando se fala em energia, deve-se pensar primordialmente nos carboidratos encontrados em frutas, legumes e tubérculos. Para garantir o aporte de proteínas, que é uma grande preocupação, existem opções como os feijões, por exemplo”, recomenda Tâmara.

Por meio de uma proposta do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o governo federal sugeriu, na última semana, que o Ministério da Saúde fizesse uma alteração do Guia Alimentar para a População Brasileira. A nota técnica do Mapa recomenda que a pasta da Saúde revise o conteúdo da publicação e não apresente mais as restrições do consumo de alimentos ultraprocessados.

Publicado a partir do ano de 2014 pelo Ministério da Saúde, o Guia Alimentar considera maneiras de alimentação mais saudáveis para a população do país. No conteúdo, a cartilha recomenda o consumo de produtos naturais e desaconselha a ingestão de itens como batatas-fritas congeladas, biscoitos recheados, macarrão instantâneo (e o tempero), refrigerantes, salgadinhos, entre outros.

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De acordo com a nutricionista Ariane Soares, os alimentos ultraprocessados em geral oferecem riscos à saúde por terem ingredientes compostos por como sódio, gorduras trans e saturadas, açúcares e outros aditivos.

“A grande quantidade de açúcar promove resistência à insulina, o que pode evoluir para diabetes. Já o sódio consumido em excesso pode propiciar hipertensão arterial. Gorduras do tipo trans e saturadas estão relacionadas ao maior risco cardiovascular e aumento dos níveis de colesterol ruim, além dos corantes e conservantes, que podem desenvolver alergias e disfunções metabólicas”, explica a especialista.

Segundo Ariane, além dos riscos à saúde, os ultraprocessados são pobres em fibras, vitaminas e minerais. De acordo com a especialista, o corpo ingere o que é necessário para o funcionamento independente da origem, no entanto a riqueza nutricional dos produtos in natura não se compara à dos produtosprontos para consumo. Para ela, a atual proposta de revisão do Guia Alimentar não traz benefício à população.

“É importante revisar se as orientações do Guia correspondem às mudanças alimentares da população brasileira, entretanto, não há ponto positivo em deixar de alertar sobre os riscos de consumir alimentos ultraprocessados”, opina. “O alerta orienta o consumidor a não se deixar ser convencido apenas pelo marketing do produto, que muitas vezes o apresenta como nutritivo, mas pela sua composição que comprova se há ou não a existência de ingredientes relacionados a agravos na saúde”, considera a nutricionista.

Diretriz alimentar

Outra especialista que não avalia a proposta de edição do Guia Alimentar como positiva é a nutricionista Marisa Diniz Graça. Para ela, em um país desigual como o Brasil, a cartilha deve ser uma diretriz para políticas públicas em benefício da alimentação saudável no país.

“O Guia foi o primeiro documento publicado no Brasil para indicar à população que devemos comer comida de verdade. Publicações anteriores tinham uma linguagem incompreensível para a maioria da população, abordando de uma maneira muito séria o impacto ruim do consumo de ultraprocessados na saúde das pessoas”, cita Marisa.

Ainda segundo a nutricionista, alguns fatores como a facilidade no preparo, o acréscimo de sabor propiciado pelos aditivos químicos nos produtos e a condição econômica da população são preponderantes para a elevação do consumo desse tipo de alimento.

“O consumo se deve à palatabilidade e à praticidade da receita de alimentos ultraprocessados que, às vezes, se tornam financeiramente mais viáveis para aquisição”, considera.

Consumo

A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e publicada no último mês de abril, aponta que os ultraprocessados representam 18,4% das calorias ingeridas pela população do país. O mesmo estudo aponta que em 2003 e 2009, os produtos significavam respectivamente 12,6% e 16% do consumo calórico do povo brasileiro.

Um edital de seleção para mestrado e doutorado em nutrição foi publicado pelo Programa de Pós-Graduação em Nutrição (Posnutri), do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). As especializações iniciarão em 2021.

As inscrições, que deverão ser realizadas apenas pelo e-mail posnutricao@ufpe.br, serão recebidas até 9 de outubro. São oferecidas 17 vagas para o mestrado e 19 para o doutorado.

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Também são disponibilizadas duas vagas adicionais para servidores da UFPE, com uma vaga destinada ao mestrado e a outra, ao doutorado. O resultado final da seleção - que entre suas etapas terá análise curricular - está previsto para o dia 11 de janeiro.

Para mais informações, os interessados podem entrar em contato por meio do e-mail: posnutricao@ufpe.br. O Campus Recife da UFPE fica na Avenida Professor Moraes Rego, 1235, no bairro da Cidade Universitária, Zona Oeste da cidade.

O Governo de Pernambuco lança, neste sábado (19), o edital do processo seletivo para o Programa de Formação do Sistema Único de Saúde (FormaSUS-PE) 2020. As inscrições começarão em 21 de setembro e vão até o dia 4 de outubro por meio do endereço eletrônico do certame.

Ao todo, o programa está ofertando 87 bolsas integrais para os cursos de biomedicina, enfermagem, farmácia, fisioterapia, medicina, nutrição, odontologia e tecnólogo em radiologia. As vagas são para instituições privadas de ensino superior nas cidades de Recife, Olinda, Caruaru, Belo Jardim, Nazaré da Mata e Vitória de Santo Antão.

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Para concorrer a uma das bolsas, os candidatos precisam ter cursado todo o ensino médio em escolas públicas ou como bolsistas integrais em instituições privadas de Pernambuco. Além disso, devem informar, no ato da inscrição, a nota de cada componente do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2017, 2018 ou 2019, já que a classificação levará em conta o critério da nota do Exame.

O resultado preliminar dos selecionados está previsto para ser divulgado no dia 15 de outubro. O programa também oferece, a cada dois anos, bolsas em cursos técnicos na área de saúde. O próximo edital para esta modalidade será lançado no dia 2 de outubro. Saiba mais informações através do site do FormaSUS.

Programa

O FormaSUS é um programa do Governo de Pernambuco lançado em 2012 que já beneficiou 1.564 pessoas com bolsas integrais. Segundo o secretário estadual de Saúde, André Longo, o programa ajuda os estudantes da rede pública a terem acesso ao ensino superior, além de fortalecer a formação na área de saúde. “Essa também é uma forma das instituições particulares darem uma contrapartida à Secretaria Estadual de Saúde e à sociedade, já que, por ano, mais de três mil alunos da rede privada utilizam os serviços estaduais para a realização do estágio curricular. É uma iniciativa pioneira e de grande sucesso do Governo de Pernambuco”, afirmou, por meio de nota, o secretário.

Todo mês, mulheres em idade fértil apresentam sintomas físicos ou psíquicos da Tensão Pré-Menstrual, a temida TPM. Essa alteração de humor, normalmente, aparece na semana que antecede a menstruação, interrompendo nos primeiros dias após o início do sangramento.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 90% das mulheres sofrem algum desconforto durante este período. Nestes dias de alteração hormonal a mulher pode apresentar sintomas como cólica, inchaço, dor de cabeça, irritação e desânimo. Por isso, uma alimentação rica em vitaminas A e B6, magnésio, aminoácidos tirosina e triptofano são capazes de minimizar alguns sintomas da TPM.

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Para a nutricionista da Clínica-Escola de Nutrição da Universidade UNG, Flavia Terciano, alguns aspectos devem ser considerados juntamente à avaliação da TPM. “Deve-se avaliar o uso de cafeína, sal, álcool e ajustar a alimentação para evitar deficiências nutricionais”, explica.

Confira alguns alimentos listados pela nutricionista que podem amenizar os sintomas.

Alimentos ricos em L-triptofano como banana, nozes, leguminosas (feijões, lentilha), aveia, abacate, mel, entre outros, auxiliam no combate a irritabilidade, fadiga, insônia, compulsão alimentar, por doces principalmente, pois são precursores da serotonina, hormônio conhecido por trazer sensação de bem-estar e felicidade.

Pensando ainda nos precursores da serotonina, indicamos alimentos ricos em vitaminas do complexo B: linhaça, semente de girassol e cereais integrais.

Aumentar o consumo de água é essencial. O período da TPM pode gerar inchaço, proveniente da retenção de líquidos. Uma boa dica é preparar uma receita de água saborizada (incluir rodelas de frutas na água) e consumir bem gelada.

Alimentos anti-inflamatórios são muito importantes, porque auxiliam na diminuição das cólicas menstruais, dores de cabeça e nos seios. Alimentos que podemos incluir são: ômega 3,6,9 (oleaginosas, cereais integrais e peixes como o salmão).

Reduzir o consumo:

Cafeína: (café, refrigerantes, alguns tipos de chá como chá preto e chá verde, bebidas energéticas), pois aumenta o hormônio do estresse e diminui a produção de serotonina, causando tensão, irritabilidade e estresse.

Sódio: Presente nos alimentos industrializados, sal de adição, conservantes etc. Podem contribuir para a retenção hídrica, o inchaço característico desse período (principalmente nos pés e pernas) e a sensação de ganho de peso.

Evitar o excesso de álcool. A bebida pode provocar desidratação e aumentar a eliminação de nutrientes importantes, inclusive para amenizar os sintomas.

 

* Da assessoria de imprensa

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No dia 30 de agosto foi celebrado o Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla. Essa data é separada para dar visibilidade, informação e alertar sobre os dilemas enfrentados pelos pacientes portadores da deficiência. Foi escolhida para homenagear a fundadora da Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM), Ana Maria Levy.

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Segundo o Ministério da Saúde, a esclerose múltipla (EM) é uma doença neurológica que afeta o sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal), atingindo adultos entre 18 e 55 anos de idade, sendo mais comum entre mulheres e pessoas claras. Cerca de 2,3 milhões de pessoas estão vivendo com esclerose múltipla no mundo. No Brasil, de acordo com a região, pode variar entre 1,36 a 27,7 casos por 100 mil habitantes.

Em 2018, foram investidos mais de R$ 279 milhões em medicamentos no Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento de portadores da doença. O sistema atende 15.689 usuários.

Kelly Oliveira, nutricionista, conta como pode ajudar no tratamento dos pacientes com esclerose múltipla, da prevenção ao diagnóstico, com mudança na alimentação e fortalecimento da imunidade. “Os nutrientes como zinco, selênio, magnésio fazem com que o paciente tenha uma melhora um pouco gradativa durante o processo de desenvolvimento da doença”, diz Kelly.

A nutricionista ainda relata sobre a importância da suplementação dos alimentos e acompanhamento de outros profissionais para ajudar na melhora do desenvolvimento desses pacientes. “Outros alimentos fontes de ômega-3 diminuem a inflamação causada pela própria doença, pelo estalar da doença. A suplementação de proteínas pode fazer com que a musculatura fique um pouco mais reforçada", observa.

Segundo Kelly, o trabalho de outros profissionais, como os terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e fisioterapeutas, auxilia na reabilitação e pode dar mais conforto durante a progressão da doença. "Os nutrientes como carboidratos e lipídios também são muito importantes”, relata a nutricionista.

Kelly Oliveira alerta que a avaliação do nutricionista é essencial para tratamento desse paciente. ”Se você tem esclerose múltipla ou conhece alguém que tenha, por favor, procure um nutricionista”, alerta.

Ticiane Neris, fisioterapeuta, conta que os pacientes que sofrem com esclerose múltipla necessitam se exercitar. “Pacientes com esclerose múltipla têm como um dos pontos do tratamento a necessidade de se manter ativos. Então, ele precisa praticar alguma atividade física, justamente para auxiliar no controle do seus sintomas e fazer com que ele seja o mais independente e funcional possível, melhorando assim a sua qualidade de vida”, disse Ticiane.

Para a fisioterapeuta, a prática do pilates tem um papel importante para auxiliar no tratamento dos pacientes e age como uma opção de atividade física. “Porque o método conta com alguns princípios que se encaixam perfeitamente nas necessidades do paciente que tem esclerose múltipla. No pilates trabalhamos muito a questão da respiração, do controle da consciência corporal, do equilíbrio, da estabilização de tronco, força, flexibilidade, postura, então tudo isso é muito importante para esse paciente. E a gente conta com exercícios que são realizados em aparelho e com auxílio de acessórios que podem facilitar a execução desses movimentos, além de ser uma atividade com baixo impacto, o que faz com que esses pacientes aceitem muito bem e tolerem muito bem a atividade física”, explicou Ticiane.

A esclerose múltipla é uma doença inflamatória crônica, autoimune, motivada por fatores genéticos ou ambientais do sistema imunológico, comprometendo a função do sistema nervoso (cérebro e medula). Alguns sintomas são fadiga, distúrbio visuais, fraqueza muscular, desequilíbrio, alterações sensoriais, dor, dificuldade para falar, dificuldade para engolir, dificuldades  emocionais, dificuldades cognitivas, entre outras queixas.

Embora não exista cura para doença, há tratamento com medicamentos que ajudam a controlar a atividade inflamatória e as crises ao longo dos anos, diminuindo a incapacidade dos pacientes. O tratamento e o acompanhamento têm que ser feitos pelo médico neurologista.

Por Suellen Cristo.

O Dia do Nutricionista é comemorado em 31 de agosto, mesma data da criação da Associação Brasileira de Nutricionistas em 1949. Essa entidade foi substituída pela Federação Brasileira de Nutricionistas e, atualmente, pela Associação Brasileira de Nutrição.

Nutrição é a ciência dos alimentos, dos nutrientes, sua ação/interação e equilíbrio relacionado à saúde e à doença, e o processo pelo qual o organismo ingere, digere, absorve, transporta, utiliza e elimina as substâncias alimentares. E, para atender todas essas necessidades nutricionais, o especialista que reúne essas informações é o nutricionista.

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"Apesar de todos nós nos alimentarmos, a nutrição ainda não é uma matéria oferecida na escola, infelizmente. Com a falta de informação e uma chuva de orientações mal intencionadas por parte da indústria, muitas vezes ficamos reféns e fazemos péssimas escolhas. Ir a um nutricionista significa aprender mais sobre você, entender os impactos das suas escolhas alimentares e ganhar consciência para melhorar seus hábitos e sua saúde", afirma Aryane Emerick, nutricionista chefe da n2b, startup de nutrição.

Normalmente, as pessoas procuram ajuda para emagrecer ou ganhar peso, mas com qualidade de vida. Um bom profissional de nutrição não vai tirar da gaveta dietas mirabolantes ou muito restritivas. Desconfie se isso ocorrer e procure outras opções. Se o especialista orientar o paciente para o caminho da alimentação saudável, é um ponto positivo.

Conquistar qualidade de vida não é uma tarefa que pode ser feita da noite para o dia. Reeducação alimentar é a melhor maneira de incorporar um novo estilo de vida e não cair em "pegadinhas" da indústria de alimentos e a grande oferta de produtos ultraprocessados.

Para tirar as principais dúvidas em relação à alimentação saudável e conhecer detalhes da profissão neste Dia do Nutricionista 2020, a reportagem conversou com Aryane Emerick, nutricionista chefe da n2b, startup de nutrição. Confira:

Por que ir ao nutricionista?

O nutricionista é o profissional habilitado para auxiliar e orientar sobre uma alimentação adequada. Ele levará em conta seu objetivo, seu quadro clínico e também seus hábitos de vida, cultura e preferências, priorizando uma boa relação com os alimentos. "É importante ir até o nutricionista porque a dieta de seu amigo não é para você e porque embarcar em dietas restritivas que encontra na internet pode prejudicar sua saúde e objetivo", alerta Aryane Emerick.

Qual a importância de um nutricionista para a saúde?

Sabemos que a alimentação saudável e estilo de vida são fatores importantíssimos para prevenção de doenças crônicas não transmissíveis como diabete, hipertensão, doenças cardiovasculares e até alguns tipos de câncer. "Além disso, se engana quem pensa que nós, nutricionistas, só ajudaremos em relação ao emagrecimento ou ganho de massa muscular. Atuamos melhorando a qualidade de vida, sono, disposição e muito mais", esclarece Aryane. Ela explica que é comum receber pacientes com quadros crônicos de enxaqueca, por exemplo, que se resolvem com a melhora da dieta e o aumento da ingestão de água. "Nem sempre relacionamos sintomas com a alimentação, mas o impacto no tratamento costuma ser tremendo. Ter acompanhamento nutricional é importante desde o período de gestação, introdução alimentar, crescimento, fase adulta e também durante o envelhecimento", aconselha a especialista.

Nutricionistas podem receitar medicamentos para emagrecer ou ganhar peso?

O nutricionista não prescreve tratamento medicamentoso para os pacientes como os famosos medicamentos para perda peso. O que é permitido ao nutricionista por atribuição legal é a prescrição de plantas medicinais, chás medicinais, medicamentos fitoterápicos, produtos tradicionais fitoterápicos, suplementos nutricionais (vitaminas, minerais e outros). "É importante salientar que o ideal é começar com intervenções pelos alimentos e, caso haja necessidade, empregar o uso de suplementos, que inclusive podem vir a auxiliar no emagrecimento ou ganho de peso dependendo da estratégia adotada. Intervenções que não atuam nos hábitos alimentares costumam trazem resultados rápidos, porém insustentáveis, fazendo com que o paciente retome a condição pré consulta", lembra Aryane.

Nutricionistas solicitam exames?

O nutricionista pode solicitar os exames necessários para acompanhamento nutricional que servirão de base para sua prescrição dietética. Alguns deles são: hemograma completo, perfil lipídico (colesterol total, triglicérides, HDL, LDL, VLDL), glicemia, teste oral de tolerância à glicose, insulina, hemoglobina glicada, teste de tolerância à lactose, TT3, T4, TSH, 25-hidroxivitamina D, GAMA FT, ALT, AST, ferro, transferrina, ferritina, vitamina B12, bilirrubina, creatinina, cálcio (total e iônico), potássio sérico, fósforo sérico, magnésio sérico, entre outros. Os exames devem ser solicitados de acordo com a individualidade do paciente.

Quais são e como funcionam as diferentes áreas de atuação de um nutricionista?

O nutricionista clínico pode atuar em diversas áreas:

- Nutricionista esportivo: área focada no desempenho esportivo de praticantes de atividade física ou atletas;

- Comportamento alimentar: focado na relação com cada alimento e os sentimentos que eles despertam, buscando um processo de reeducação alimentar;

- Área materno infantil: este segmento proporciona uma atenção especial a amamentação, introdução alimentar até o crescimento da criança e da mãe.

Aryane Emerick lembra que a nutrição também tem áreas específicas em determinadas doenças, por exemplo, para quem sofre com problemas renais, diabete ou doenças cardiovasculares. "E ainda temos segmentações como: nutricionistas clínicos focados em saúde da mulher, fertilidade, intolerâncias e alergias, nutrição funcional, vegetarianismo, envelhecimento e outros", acrescenta.

O nutricionista também pode atuar nas áreas de marketing, com rotulagem, conteúdos, matérias e outros, saúde coletiva, em escolas e instituições, unidades de alimentação e nutrição, em cozinhas, hotéis, hospitais, e em indústrias de alimentos e ensino.

Nutricionista funcional

Uma das áreas da profissão e que tem ganhado cada vez mais destaque é a nutrição funcional, apesar de já existir há mais de 10 anos no Brasil. A especialidade conta com o respaldo científico do The Institute For Functional Medicine (IFM - EUA) e do Instituto Brasileiro de Nutrição Funcional (IBNF) fundado em 2004.

O nutricionista funcional não vai se limitar à prescrição de dietas com os alimentos funcionais tidos como saudáveis, porque alguns produtos podem ser bons para uns, mas não para outros pacientes.

A Nutrição Funcional rastreia os sintomas, sinais e características de cada paciente e os relaciona com a carência ou excesso dos nutrientes, corrigindo os desequilíbrios nutricionais que geram sobrecarga no sistema imunológico e desencadeiam processos alérgicos tardios. Algumas disfuncionalidades podem causar doenças crônicas como depressão, fibromialgia, artrite reumatóide, osteoporose, diabete, distúrbios de comportamento e hiperatividade infantil.

Além de ser um prazer para o paladar, o chocolate é escolhido por muitas pessoas como uma forma de aliviar a ansiedade, a tristeza e o nervosismo. A boa notícia é que o chocolate realmente pode trazer benefícios à saúde, mas só aquele com maior teor de cacau. 

Uma pesquisa feita em 2019 com mais de 13 mil americanos, a pedido da Wiley Online Library, mostrou que quem consome chocolate amargo tem 57% menos riscos de adquirir depressão. 

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“A semente de cacau é o alimento com maior índice de flavonoides, substâncias antioxidantes que atuam na prevenção de câncer e de doenças cardíacas. Quanto mais amargo, maior a concentração de flavonoides e os benefícios associados”, indica o pesquisador chefe da Mendoá Chocolates, Raimundo Mororó. 

Portanto, os chocolates benéficos à saúde são aqueles com alta porcentagem de cacau. O chocolate amargo é rico em minerais, como ferro, magnésio, zinco e antioxidantes chamados flavonóides. Por causa disso, ele é capaz de trazer resultados positivos à saúde mental. 

“No entanto, o chocolate ao leite não produz o mesmo efeito. O chocolate amargo contém feniletilamina, um neuromodulador envolvido na regulação do humor”, explica a nutricionista Adriana Stavro, do hospital Israelita Albert Einstein.

Perigos do consumo em excesso

A nutricionista afirma que não existem evidências conclusivas sobre os problemas que o consumo do chocolate pode causar à saúde, porém ele é considerado um dos principais causadores de enxaqueca, acne e obesidade.

O consumo em excesso também pode causar doenças cardiovasculares a como hipertensão, além de diabetes e dislipidemia. Além disso, o açúcar contido na maior parte dos chocolates é prejudicial aos dentes e pode provocar cáries.

“Portanto, o chocolate deve ser consumido com moderação, principalmente se o objetivo é emagrecer ou manter o peso adequado”, orienta Adriana.

O consumo exagerado também pode elevar o nível de glicemia e o conteúdo de carboidratos refinados da alimentação.

“Portanto, ao consumir, escolha as opções com alto teor de cacau, com mínimo 60%”, indica.

Alguns chocolates possuem altos níveis de metais, como cádmio e chumbo. “Esses elementos são tóxicos para os rins, ossos e outros tecidos do corpo”, explica.

Por ser rico em calorias, gordura e açúcar, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o chocolate seja consumido em pequenas quantidades.

“O doce deve ser consumido em pequenas quantidades, de 10 a 15g ao dia com no mínimo 60% de cacau”, finaliza a nutricionista.

Para uma maneira saudável de consumo, a chef Nathália Araújo, da Cozinha Fit & Fat, apresenta a receita da Torta Búlgara, que vem em um pacote de gotas de chocolate da Linha Chefs de Mendoá Chocolates.

Torta búlgara. Foto: reprodução

1 - Primeiro, é necessário derreter meia xícara de gotas de chocolate 70% cacau, isso pode ser feito em processos de 20 segundos no micro-ondas. 

2 – Após derreter, adicione 1/4 de xícara de açúcar mascavo e duas colheres de sopa de manteiga sem lactose na temperatura ambiente. Depois disso, misture bastante.

3 – Em uma tigela separada, misture 3 ovos inteiros peneirados, com 3 gemas peneiradas e 50ml de água na temperatura ambiente. Aos poucos, adicione a mistura de chocolate aos ovos, mexendo até que se torne homogêneo.

4 – Unte e polvilhe uma(s) forminha(s) a gosto e despeje a mistura da receita nela(s).

5 – Coloque a(s) forminha(s) em banho-maria e em seguida cubra com papel alumínio.

6 – Leve ao forno médio pré-aquecido em 200º por 20 a 25 minutos.

7 – Remova o conteúdo da forma com auxílio de uma faca molhada.

8 – Depois de pronto, a torta pode ser decorada com creme de leite e gotas de chocolate.

Andu, carioca, preto, branco, fradinho, vermelho ou rajado. Seja qual for o tipo, o feijão é um dos produtos mais presentes no prato da maioria dos brasileiros. De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o mercado interno do país consome cerca de três milhões de toneladas do grão por ano.

Para a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), o período de pandemia fez com que o feijão passasse a ser opção à proteína animal em diversas partes do mundo.

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Segundo a FAO, as pessoas aproveitaram o maior tempo em casa para inserir o alimento em diferentes receitas do cardápio. No Brasil, quem opta por refeições vegetarianas ou veganas utiliza os mais de 35 tipos do grão para incluir o item no prato como acompanhamento ou componente de receitas.

Para o biólogo Stefano Aires, 38 anos, os tipos carioca, fradinho e andu são os mais consumidos no cotidiano. Vegano há pouco mais de um ano, Aires considera que a variedade do produto vai além da nutrição.

 

Stefano Aires

“Todos os alimentos possuem proteínas, especialmente os grãos. Então, mostrar que podemos ter uma dieta rica com itens que compramos facilmente no mercado é uma maneira fundamental de sensibilizar as pessoas para a questão da alimentação saudável”, declara.

Variedade e economia

Já a profissional de e-commerce Bruna Brito, 27 anos, aproveita a versatilidade do grão em diversas receitas. Há dois anos sem o consumo de proteína animal oriunda da carne, Bruna não dispensa o feijão em seus pratos cotidianos.

Bruna Britto é vegana e explora todo o potencial nutritivo dos vários tipos de feijão. Foto: acervo pessoal

“Sempre tenho potes no congelador. Costumo variar nos tipos, uso para engrossar o caldo de sopa e, nos dias em que eu estou mais inspirada, faço alguns pratos mais elaborados em que ele é o elemento principal, como no caso de uma feijoada vegana ou quando faço hambúrgueres de feijão”, explica Bruna, que optou pelo cardápio vegano há um ano.

De acordo com ela, outra vantagem do consumo do feijão no cardápio vegano está no bolso. “Passei a gastar muito menos, pois a maior parte dos alimentos que consumo está nas feiras e os grãos compro à granel, a economia é bastante visível”, cita.

Para Bruna, o alimento pode ser uma alternativa para que a população passe a reduzir o consumo de proteína animal. “As pessoas vão mudar a mentalidade quando perceberem a versatilidade dos alimentos. No caso do feijão, a maioria come sempre da mesma forma e não exploram todo o potencial desse grão”, completa.

Valor nutritivo

De acordo com Ken Francis Kusayanagi, chef de cozinha e professor de gastronomia do Senac EAD, os nutrientes do grão são a chave para que o feijão se tornasse opção ao consumo de carne.

“Isto se deve, sobretudo, ao fato do feijão ser rico em proteínas e ferro. Muitos adeptos do vegetarianismo restrito e do veganismo, usam o valor nutricional do grão como substitutos da proteína animal”, ressalta.

Além de ser o alimento que usa a menor quantidade de recursos naturais por quilo de proteína, o feijão é rico em fibras, previne doenças cardiovasculares e ajuda no controle da anemia.

O grão também é um dos destaques na economia em relação às exportações brasileiras. Comercializado no mercado externo para países como China, Egito, Índia, Paquistão e Vietnã, o Brasil exportou 165 mil toneladas do produto em 2019, maior volume da história.

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Hidratação, nutrição e sono são pilares essenciais no tratamento da covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. Pensando nisso, a nutricionista Kelly Oliveira, do Centro de Tratamento Oncológico (CTO), de Belém, reuniu no e-book “Recomendações Nutricionais COVID-19 – Diretrizes Nacionais e Internacionais” as informações mais relevantes coletadas das principais fontes de pesquisa do Brasil e do mundo sobre as armas que a nutrição oferece no enfrentamento da enfermidade.

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A publicação traz informações sobre fortalecimento do sistema imunológico, com destaque para a importância da nutrição, da hidratação e do sono, para ajudar não apenas os pacientes com covid, mas todas as pessoas que estão em confinamento.

O objetivo do e-book é reunir importantes informações nutricionais e disponibilizar para qualquer pessoa, sem nenhum custo, por meio das redes sociais da especialista. Kelly é mestra e doutoranda em Oncologia e Ciências Médicas pela Universidade Federal do Pará (UFPA).

“Em se tratando de Covid-19, por se tratar de uma doença viral, é imprescindível que o sistema imunológico esteja funcionando adequadamente. E mesmo que isso não seja garantia de impedimento do contágio, um organismo saudável e com mecanismos de defesas eficazes receberá impactos menores da doença, se houver contaminação”, destaca Kelly Oliveira.

Durante a quarentena, a alimentação pode ter deficiência de micronutrientes, o que é comumente associado a respostas imunes prejudicadas, tornando o organismo mais suscetível a infecções virais. Diante disso, explica a nutricionista, sugere-se que a alimentação deve ser o mais natural possível, rica em frutas, legumes e verduras - uma variedade de alimentos frescos e não processados para obter as vitaminas, minerais, fibras alimentares, proteínas e antioxidantes que o corpo precisa e todos os nutrientes para as células imunológicas.

Kelly Oliveira reuniu as orientações já consolidadas nos principais centros de pesquisas sobre a covid-19 do Brasil e de outros países. “Mesmo em poucos meses, desde que o vírus foi descoberto, já é possível ter informações bem precisas sobre como a nutrição ganhou espaço nos protocolos de tratamento da doença”, destaca a nutricionista.

O e-book traz dicas sobre tipos de alimentos, nutrientes e quantidades que devem ser consumidas, de uma maneira simples e didática. “São orientações básicas, que podem ajudar, tenho certeza. Quem puder, busque orientação profissional. O Conselho Federal de Nutrição autoriza o atendimento à distância, por telemedicina.”

Da assessoria do CTO.

O grupo Ser Educacional promove, nesta segunda-feira (4), congressos para qualificar pessoas durante o período de quarentena, ocasionada pela pandemia do coronavírus. As conferências oferecem certificados aos participantes, desde que o mesmo realize inscrições através do site do grupo, de forma gratuita. 

Como estratégia para educar e informar sobre o coronavírus, a instituição disponibiliza debates que abordam os aspectos da pandemia em diversas áreas do conhecimento, como saúde; direito; arquitetura e urbanismo; engenharia, entre outros. Os interessados poderão frequentar os encontros mediante a inscrição, recebendo em até 48 horas um certificado com registro de 3 a 12 horas aulas. 

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A reunião é aberta a toda sociedade civil e não há cobrança de taxas para participar. A iniciativa, em parceria com o LeiaJá, será transmitida pelos canais do YouTube do LeiaJá e do YouTube do Vai Cair na OAB

A semana de congressos on-line inicia com profissionais debatendo os efeitos da Covid-19 na área da nutrição e educação física, além de compartilhar dicas para manter equilíbrio e bem estar neste período. O primeiro encontro, que aconteceu pela manhã desta segunda (4), está disponível neste link. O segundo encontro será realizado às 19h, também nesta segunda (4), pelo YouTube.  

Outros congressos serão transmitidos ao vivo pelo canal, com até duas horas de duração. Confira o cronograma:

Terça-feira (5)

Congresso de Psicologia, às 10h, através do YouTube do LeiaJá.

Quarta-feira (6)

Congresso de Direito, em dois horários, pela manhã, às 10h, e a noite, às 19h, transmissão através do YouTube do Vai Cair na OAB.

Quinta-feira (7)

Congresso de Arquitetura e Urbanismo será pela manhã, às 10h, com transmissão pelo YouTube do LeiaJá. E a noite, às 19h,  será realizado o congresso Engenharia Civil e Ambiental, também pelo YouTube do LeiaJá.

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