Tópicos | Ocupe Estelita

A Prefeitura do Recife (PCR) se posicionou, neste sábado (31), por meio de nota com relação ao projeto 'Novo Recife', que será construído no Cais José Estelita. Segundo a prefeitura, a proposta para a construção do empreendimento imobiliário não é de responsabilidade da atual gestão, comandada pelo prefeito Geraldo Julio (PSB), mas das duas últimas, geridas pelos petistas João Paulo (2002-2008) e João da Costa (2009-2012). E, por isso, apenas a "justiça pode decidir sobre a legalidade do projeto". 

No texto, a gestão também elenca as "melhorias" obtidas por ela após se apropriar da discussão da proposta. As intervenções, segundo a PCR, foram feitas "visando a valorização dos espaços públicos" atingidos pelo 'Novo Recife'. A nota, por fim, convida os interessados em discutir o assunto a encaminharem representantes para uma reunião, na próxima terça-feira (3), na sede do Executivo Municipal, a partir das 9h. 

##RECOMENDA##

O local segue "ocupado" pelo movimento Ocupe Estelita desde o último dia 21. Nessa quinta-feira (29), o Tribunal de Justiça de Pernambuco determinou a reintegração de posse do terreno, no entanto os manifestantes anunciaram que não desocupariam o local

Confira o documento na íntegra:

Esclarecimentos acerca do Projeto Novo Recife, no Cais José Estelita

1 - O terreno foi vendido pela União no ano de 2008, em leilão realizado pela Caixa Econômica Federal. Naquela ocasião, não ocorreu nenhuma articulação entre os Governos Federal e Municipal para o seu uso público e planejamento da ocupação da área. - Este ato não envolve a atual gestão.

2 - O processo administrativo de aprovação do projeto na Prefeitura foi iniciado em 2008 e concluído em 2012. A sua aprovação foi submetida a dois órgãos colegiados: CCU (onde a Prefeitura tem sete dos 16 membros) e o CDU (a Prefeitura tem nove de 30 membros). - Este ato não envolve a atual gestão.

3 - O processo administrativo de aprovação do projeto foi questionado na Justiça estadual e federal. Os processos judiciais não estão concluídos. Só a Justiça pode decidir sobre a legalidade do processo.

4 - Diante deste cenário, a atual gestão convocou os empreendedores e fez exigências adicionais para ampliar as ações mitigadoras do projeto, visando a valorização dos espaços públicos, integração das comunidades de São José, Cabanga, João Paulo II e Coque, consolidando novos espaços de encontro, convivência e lazer para a cidade.

5 - Esta atuação garantiu os seguintes benefícios para a cidade: Parque Linear com 90 mil metros quadrados ao longo da Bacia do Pina (maior que o Parque da Jaqueira); seis quadras poliesportivas e áreas de lazer sob o Viaduto Capitão Temudo; Biblioteca Pública no giradouro do Cabanga; intervenção na esplanada do Forte das Cinco Pontas, com a demolição do viaduto, urbanização e paisagismo; implantação de ciclovia conectando a zona sul com o Bairro do Recife; dentre 16 medidas acordadas, quase duplicando o valor sob responsabilidade do empreendedor, de 32 para 62 milhões de reais.

- Estes atos envolvem a atual gestão.

6 - Desde janeiro de 2013, início da atual gestão, a Prefeitura assumiu o protagonismo do processo de planejamento urbano da cidade, com ações de curto e médio prazo, a exemplo do Projeto Recife 500 anos, Criação do Conselho da Cidade, Projeto Parque Linear do Capibaribe, Plano Urbanístico da Boa Vista, Sistema Municipal de Unidades Protegidas, Programa Recife – Cidade das Pessoas (Recife de Coração, Ciclofaixas e Ruas de Lazer, Academia Recife, Faixa Azul, recuperação e construção de parques e praças). Estas são atitudes concretas realizadas num curto espaço de tempo, de apenas 17 meses de governo.

7 – Dando continuidade ao diálogo com diversos segmentos da sociedade no debate dos temas de interesse público, a Prefeitura do Recife apresenta duas iniciativas:

1ª - através da liderança do Governo, será convocada Audiência Pública na Câmara Municipal do Recife para discussão do projeto;

2ª - convida os seguintes representantes de entidades, instituições e movimentos para reunião dia 3 de junho de 2014, às 9:00 horas, em sua sede:

Presidente do CAU/PE - Conselho de Arquitetura e Urbanismo, Presidente do IAB/PE - Instituto dos Arquitetos do Brasil, Presidente da OAB/PE – Ordem dos Advogados do Brasil, Presidente do CREA – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, Reitor da UFPE – Universidade Federal de Pernambuco, Reitor da UNICAP – Universidade Católica de Pernambuco, três representantes do “Movimento Ocupe Estelita”, representante do “Movimento Observatório do Recife”.

Não dei muita atenção à polêmica da destruição dos velhos armazéns dos Cais de Estelita em razão de assuntos outros mais urgentes da política nos últimos dias ter tomado este espaço. Desde os tempos passados, especialmente pela pena do mestre Gilberto Freyre, Recife foi retratada como uma cidade cosmopolita, por ter recebido a influência da Europa, do Oriente e dos Estados Unidos. 

Já disse Freyre que Recife é uma das cidades mais afrancesadas do Brasil assim como uma das mais anglicizadas. Recife sempre viveu adiante do seu tempo em busca da modernidade, mas erguer espigões residenciais e comerciais numa área muito mais apropriada para um grande centro gastronômico e cultural é uma agressão ao bom senso. 

Daí a reação da sociedade e das suas instituições, que lutam e sonham por uma cidade mais harmoniosa, mais prazerosa e não objeto de exploração do capital. Não se trata de saudosismo, mas é importante viver numa cidade onde possamos perambular pelas ruas, passear olhando as casas, os prédios, lendo a história que a arquitetura nos conta. 

Mesmo que isso possa ser entendido como saudosismo, mas o que é um saudosista? O saudosista é um restaurador. Alimenta o desejo de recriar um passado perdido. Vive a fantasia do retorno. 

O saudosista, se pudesse, congelaria o tempo em alguma idade de ouro que ficou para trás. Recife não quer continuar olhando o Cais Estelita como um ouro do passado que tem que ser preservado. Nada disso! 

Falta, hoje, mais qualidade de vida cultural e lazer. Ali, cairia como uma luva um projeto ousado e moderno da Prefeitura em sintonia com a iniciativa privada para nos abrir um leque de opções de teatro, cinema, museus, bares e restaurantes. 

Não há uma paisagem mais linda e atraente do que a do Cais de Estelita. De lá, sem espigões e arranha-céus, queremos ter todo o direito de continuar vendo as jangadas e seus jangadeiros, que integram a paisagem dessa cidade levantada entre a água do mar e a mata tropical. 

Afinal, como cantam os poetas apaixonados pelo Recife, as águas do Capibaribe, do Beberibe, do mar, de açudes, dos mangues, assim como as pontes, os botes e as canoas são instituições recifenses e ninguém tem esse direito de nos roubar. 

E MARINA DEIXA?– O PR caminha para apoiar a reeleição da presidente Dilma. Candidato a governador do Rio, o deputado Garotinho deixou escapar, ontem, simpatia pela candidatura de Eduardo, mas o que dirá Marina, que já atrapalhou o socialista em São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas, defendendo a prática da verdadeira nova política? “O Rio não vai acompanhar a decisão nacional. Só São Paulo poderia mudar este rumo”, avisa Garotinho. 

O Pinóquio– O secretário de Infraestrutura, João Bosco, mentiu ao anunciar, em março passado, que as obras de restauração da PE-272, que liga o distrito de Albuquerquené ao município de Afogados da Ingazeira, seriam priorizadas. Até agora, nada e a população vive uma vida infernal trafegando sobre buracos. 

Pressão em José Jorge– A declaração de independência do ministro do TCU, o pernambucano José Jorge, segundo relata Ilimar Franco, pode acabar no STF. A crença no Congresso é de que ele não irá à CPI da Petrobras nem se for convocado. Os ministros do órgão auxiliar do Legislativo se consideram magistrados e, por isso, intocáveis. Os partidos do governo estão decididos a ir para cima e recorrer à Justiça. 

O pibinho- Eduardo classificou o avanço do PIB como "lamentável" e disse que a economia do Brasil só irá melhorar quando houver a mudança política que o país espera. "O governo submeteu o Brasil ao mais baixo crescimento da história republicana. É lamentável”, disse. E acrescentou: “Torcemos e tentamos ajudar para que o País tivesse outro comportamento na economia”. 

Não é poste– Lula não deu margens a qualquer apelo de 'volta, Lula' na entrevista de dez páginas que concedeu à revista Carta Capital. Estampado na capa em paletó e gravata, ele fez, ao seu modo, uma profissão de fé na candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição. "Tenho muito orgulho dela", afirmou. "Essa mulher não é um poste, vai se eleger outra vez".

CURTAS

SANGRIA– Apesar das fortes chuvas nas cabeceiras do rio Pajeú ao longo desta semana – só em Brejinho caiu 154 mm – a barragem de Brotas, em Afogados da Ingazeira, não ganhou volume de água suficiente para transbordar como aguardava ansiosamente a população sertaneja. Mesmo o acumulado já garante o fim do colapso de água em Afogados e Tabira. 

EM AFOGADOS- O governador João Lyra Neto cumpre, hoje, depois de dois meses no poder, a primeira agenda de campanha com o candidato do PSB, Paulo Câmara. Estarão juntos na abertura oficial dos festejos juninos em Caruaru em ato promovido pelo prefeito José Queiroz. 

Perguntar não ofende: Se Dilma não é um poste, é o que então? 

Alvo de polêmica nos últimos anos, e intensificado na última semana, o Projeto Novo Recife está chamando a atenção da sociedade pernambucana. O movimento de resistência popular “Ocupe Estelita” é contra a construção de 12 torres de até 40 andares no Cais José Estelita, um dos cartões postais da capital pernambucana, localizado entre a Zona Sul e o centro da cidade. O grupo, que está acampando no local há mais de oito dias, é a favor da construção de moradias populares e uma área de lazer pública no terreno. Por conta do debate sobre o uso do espaço, o Portal Leia Já conversou com alguns vereadores do município.

##RECOMENDA##

 

Presidente da Câmara Municipal, Vicente André Gomes (PSB) teceu poucas palavras sobre o assunto por, segundo ele, não ter um “conhecimento aprofundado” sobre a questão do Cais Estelita. De acordo com o parlamentar, o prefeito Geraldo Julio (PSB) tem feito o que pode para tentar achar uma melhor solução sobre o caso – o movimento de resistência critica o gestor de fugir do diálogo e ser negligente sobre a administração de áreas públicas. “Eu acho que é preciso uma discussão. É preciso encontrar um melhor caminho. Eu acho que tem que ser tudo discutido politicamente. São pessoas que estão querendo discutir a cidade e o prefeito está fazendo o que pode para melhorar o Recife”, resumiu o pessebista.

 

Líder do governo na Câmara, Gilberto Alves (PTN) relatou que a questão do Cais Estelita está sob judice e o Poder Executivo “não pode fazer nada até que a justiça se pronuncie”.  “Eu não acompanhei o processo (de compra do terreno pelo Consórcio Novo Recife). É preciso ter cuidado com as posições. Nesse caso não cabe a questão do prefeito nem do legislativo. O judiciário tem autonomia. Agora podemos discutir uma nova função do espaço urbano. Isso cabe uma discussão”, relatou.

 

“Vamos para o fato real: é propriedade privada. A gente tem que entender que existe uma constituição em vigor. Sabemos que existe uma parcela da sociedade que é contra isso. Mas então, quem é que tá com a verdade? Qual a verdade que a gente está procurando? Será que a maioria da sociedade concorda que seja uma moradia? Um habitacional? É preciso fazer uma pesquisa com o povo do Recife para saber se eles são a favor ou contra”, completou o parlamentar.

 

 

Em nota, a vereadora da bancada de oposição, Priscila Krause (DEM) ressaltou que o Projeto Novo Recife é “o reflexo da falta de atualização de legislação urbanística do Recife”. A democrata disse que em 2008 foi a única a votar contra a revisão do Plano Diretor. “Atualmente o Recife padece de uma Lei de Ocupação do Uso do Solo (Luos) consonante com os anseios da população (uma cidade melhor para se viver, com mais espaços públicos e de convivência) e de um plano de mobilidade (exigência descumprida do Plano Diretor). Não existe plano de mobilidade no Recife! Aquele que o ex-prefeito João da Costa enviou foi absurdo e até  aqui não recebemos nenhuma outra proposta para apreciar”, explicou a parlamentar.

 

De acordo com Priscila, do ponto de vista legal, comprovada todas as exigências políticas, será difícil impedir a realização do projeto. “É uma discussão jurídica de legalidade, cada vez mais pressionada por um grupo de cidadãos que está, sem dúvidas, levando a cidade a pensar e discutir os rumos e as consequências de sua expansão urbana desordenada, o que por si só já é uma benesse, um avanço. Faltou ação dos governos anteriores para efetivar desapropriação em benefício do município e a área agora é da iniciativa privada. A Prefeitura avançou muito nas ações mitigadoras, faça-se justiça. Mas verdadeiramente só acredito num outro "Recife", como se discute, se houver legislação mais moderna, e a Prefeitura tem que desejar assim também”, completou.

O vereador André Ferreira (PMDB) fez duras críticas ao movimento de resistência “Ocupe Estelita”. De acordo com ele, as poucas pessoas que fazem parte do grupo não representam a sociedade. “São somente de 10 a 15 pessoas. A cidade precisa crescer. Aquele local ali não está sendo utilizado para nada. Qual a proposta que eles têm? É deixar do jeito que está ali? O empreendimento que vai existir ali é importante para a cidade”, disparou o peemedebista.

 

De acordo com o parlamentar, muitas pessoas estão querendo “pegar carona no movimento”. “Porque as pessoas levantaram só agora essa bandeira? Porque não fizeram isso há 10 ou 15 anos atrás? (...) No mínimo é estranho. Acho que a sociedade tem que crescer com ordem. Temos um Plano Diretor na cidade. Temos que investir em área verde, área de lazer. Não podemos deixar de fazer empreendimentos grandes para a cidade”, frisou.

Guerra Jurídica

Na última quinta-feira (29), o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) concedeu liminar de reintegração de posse onde ordena o movimento de resistência a deixar o terreno.  Porém, os manifestantes ainda continuam no local. A polícia já está autorizada a retirar o grupo, mas até agora não executou a ação.

O projeto Novo Recife é alvo de ações populares que estão sendo analisadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Os requerimentos vão desde a falta de estudo de impacto ambiental no local e a falta de licenças do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), até à ausência de estudo de impacto Veicular. O Ministério Público Federal  (MPF) e o Ministério Público do Estado (MPPE) também questionam o projeto.

O vereador Raul Jungmann (PPS), líder da bancada de oposição na Câmara Municipal do Recife, protocolou, nesta sexta-feira (30), um pedido de habeas corpus coletivo no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). No texto o vereador solicita a "garantia preventiva do livre direito de manifestação e a participação democrática" dos ativitas que compõem o movimento "Ocupe Estelita" diante das discussões pela reformulação do projeto "Novo Recife". Os manifestantes estão acampados no Cais José Estelita há nove dias.

“Queremos garantir que essas pessoas não serão presas ou constrangidas. As negociações devem ser pacíficas e não iremos concordar com qualquer tipo de violência”, informou. O parlamentar ainda espera assegurar que seja ouvido, assim como o Ministério Público, no processo de reintegração de posse do terreno, de forma que a discussão se torne ampla e o órgão julgador tenha mais elementos para uma decisão legítima.

##RECOMENDA##

Após a determinação de reintegração de posse expedida pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), os integrantes do movimento OcupeEstelita permanecem acampados no terreno do Cais José Estelita, nesta sexta-feira (30), na área central do Recife. Mesmo com a possibilidade da intervenção da Polícia Militar para retirar os ocupantes do local, cerca de 300 pessoas prometem não esmorecer diante da decisão judicial.

Segundo Sergio Urt, um dos principais representantes dos ativistas, ninguém pode determinar a saída imediata dos ocupantes, mesmo com a afirmação do desembargador Márcio Aguiar de que a reintegração de posse seria efetivada na manhã desta sexta.

##RECOMENDA##

“É mentira do desembargador. Precisa de uma notificação oficial, dar um prazo para saída. O judiciário pernambucano está assaltando a população. Já protocolamos ao TJPE um documento jurídico cabível, porque o movimento é pacífico e a única ilegalidade está na ação do Consórcio Novo Recife”, contou Urt.

No início da manhã desta sexta-feira, os ocupantes continuam com as assembleias para definir as etapas da resistência do movimento. A imprensa não está podendo entrar no terreno.

Na noite desta quinta (29), após a informação do TJPE, os ativistas fecharam a Avenida Engenheiro José Estelita. Segundo os militantes, até o momento não é programado nova manifestação nas ruas. 

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) concedeu, nesta quinta-feira (29), liminar para a reintegração de posse do terreno do Cais José Estelita, localizado no bairro de São José, no Centro do Recife. De acordo com o documento, os integrantes dos Direitos Urbanos (DU), que acampam no local desde a noite da última quarta-feira (21), devem sair mesmo que seja com a presença da força policial. A decisão foi tomada pelo desembargador-substituto Márcio Fernando de Aguiar Silva. Os manifestantes são contrários ao Projeto Novo Recife, que prevê a construção de 12 torres no terreno. 

“Houve uma decisão do TJPE sem ouvir o Ministério Público, isso é ilegal. Já havia um acordo entre todos os lados com a decisão de que o MP precisaria ser ouvido para qualquer medida a ser tomada, além de que não cabia o consórcio Novo Recife recorrer da decisão, e eles recorreram”, explicou um dos manifestantes, o professor de direito da Universidade Federal de Pernambuco, Alexandre da Maia. 

##RECOMENDA##

Em nota oficial, a advogada Liana Cirne Lins, do grupo de Direitos Urbanos informou que a decisão é uma afronta à democracia. “Trata-se de notória supressão de instância, grave ameaça à democracia e à isenção do Poder Judiciário, razão pela qual faremos representação ao Conselho Nacional de Justiça, para que verifique as circunstâncias excepcionais da concessão dessa medida liminar (...)", disse.

O terreno do Cais José Estelita foi leiloado para a construtora Moura Dubeux em 2008. O custo foi de 55,4 milhões para a Construtora, que junto com outras empresas, planejou a construção das 12 torres com até 40 pavimentos no Projeto Novo Recife. No entanto, com tantas polêmicas o projeto não saiu do papel. Os manifestantes alegam prejudicial o impacto ambiental que a construção vai causar a cidade. 

Acampamento – Na quarta (21), os ativistas do Movimento Ocupe Estelita foram informados sobre a demolição de um dos armazéns. Desde o dia, ocupam o local. No entanto, as obras foram paralisadas.   

Manifestantes do Movimento Ocupe Estelita realizaram um protesto no Viaduto Capitão Temudo, na Zona Sul do Recife, na noite desta quinta-feira (29). De acordo com a Companhia de Trânsito e Transportes Urbanos (CTTU), a manifestação deixou o trânsito intenso.

Os manifestantes ocuparam a faixa sentido cidade, mas logo foi liberada e o fluxo voltou ao normal. Abaixo, acompanhe o trânsito em tempo real na Avenida Agamenon Magalhães: 

##RECOMENDA##

[@#video#@]

 

A cantora Karina Buhr é uma das atrações confirmadas para o Ocupe+2, evento que será realizado neste próximo domingo (1º), a partir das 9h, e faz parte das ações do movimento #OcupeEstelita. Para a programação foram reservadas uma série de atividades, como oficinas, rodas de diálogos, shows musicais, brincadeiras infantis e intervenções artísticas. A entrada é aberta ao público.

Quem for curtir o domingo (1º) no Cais José Estelita, área central do Recife, poderá participar de oficinas sobre matro ginástica, tecido acrobático e malabares, reutilização e reciclagem de pet e fotografia artesanal. Haverá também várias rodas de diálogos sobre diversos temas, tais como Comunicação, Trabalho informal, Um olhar feminino sobre o Recife, e uma conversa com a ONG paulista que revitalizou o Minhocão, em São Paulo.

##RECOMENDA##

Artistas prestam apoio ao movimento #OcupeEstelita

No quesito música, além do show de Karina Buhr, cujo horário não foi divulgado, o Som na Rural estará no local até as 15h com um DJ animando o dia. Depois das 15h subirá ao palco a Banda Ocupe e alguns convidados. Na lista de atividades ainda terá programação para a criançada, como feiras de livros, oficina de pipa, contação de histórias e brincadeiras de rua.

O evento contará ainda com algumas intervenções, como uma edição especial do Praias do Capibaribe, grafitagem, exposição Um outro olhar sobre a copa, varal fotográfico do Pernambuco Foto Clube (PFC) e coleta de lixo reciclável, entre outras.

Mesmo com a suspensão das obras determinada pela Justiça de Pernambuco e o embargo expedido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), caminhões com materiais de construção continuam a chegar no Cais José Estelita, nesta sexta-feira (23). Integrantes do movimento Ocupe Estelita, que permanecem acampados no local, tentaram impedir a entrada dos veículos, sem sucesso.

“Tentaram entrar aqui pela frente, mas não deixamos. Mesmo assim, vimos que eles entraram no terreno pela parte lateral”, afirmou um dos integrantes da ocupação, o fotógrafo Chico Ludermir. De acordo com os ativistas, um delegado da Polícia Federal, identificado apenas como Bernardo, foi até o local após receber a denúncia de descumprimento da ordem judicial. Giovani Santoro, chefe de comunicação da corporação, afirmou que ainda estava apurando dados sobre a informação.

##RECOMENDA##

De dentro dos antigos armazéns, o cenário é de relativa calma. Ocupantes informaram que os caminhões chegaram com geradores de energias e postes. Há movimentação de alguns poucos veículos na parte interna, mas vários operários estavam aparentemente em horário de descanso, no momento em que a reportagem do Portal LeiaJá adentrou no local. Alguns tratores foram retirados do terreno e estão parados do lado de fora do espaço.

Segundo Chico Ludermir, às 15h desta sexta-feira haverá uma reunião no Ministério Público de Pernambuco com representantes da ocupação, do Consórcio Novo Recife – responsável pela obra, da Prefeitura e do Iphan. “Queremos a reabertura do diálogo para apresentar nossa proposta. Esse espaço não pode ser destinado à construção de edifícios que só beneficiem um público restrito de uma determinada classe. Aqui podem haver, por exemplo, moradias populares para atender à população do Coque, comunidade próxima que precisa de ações do tipo”, disse o integrante do movimento.  

Na tarde desta quinta-feira (22), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) embargou a obra do empreedimento Novo Recife, que teve início na noite dessa quarta (21), com a demolição de parte dos antigos armazéns. A medida deve-se, segundo o Iphan, à preservação do patrimônio arqueológico do Pátio Ferroviário das Cinco Pontas, como denominou o local.

Fundamentado no artigo 216 da constituição federal e na lei nº 3924/61, a notificação (foto), dá prazo de cinco dias para que o Consórcio cumpra as pendências. Enquanto isso, a edificação fica paralisada. A obra é de responsabilidade do Consórcio Novo Recife, que prevê a construção de 12 torres na região.

##RECOMENDA##

De acordo com o promotor de meio ambiente Ricardo Coelho, que acompanha a negociação no local, a área destruída foi equivalente a um galpão. ”A obra está embargada administrativamente e não tem possibilidade de continuar. Há patrimônio nacional histórico no terreno e, para haver demolição, precisa autorização do Iphan, que não há”.

No local, integrantes dos Direitos Urbanos (DU) estão acampados para impedir o reinício dos trabalhos. Eles programavam mais uma edição do Movimento Ocupe Estelita para o próximo dia 1° de junho, mas devido ao ocorrido decidiram adiantar o ato. Moradores da Comunidade do Coque aderiram à causa e também estão acampados no terreno. 

No início desta noite, a empresa responsável pela obra divulgou uma nota alegando que a obra tinha autorização da Prefeitura do Recife. O alvará de demolição, de número 71/00050/14, foi emitido pela Secretaria de Planejamento Participativo, Obras e Desenvolvimento Urbano e Ambiental. "O projeto atual, resultado de um longo processo de aprovação, que já destinava 40% da sua área para uso público, incluiu no seu plano de desenvolvimento uma maior participação na qualificação e revitalização de espaços públicos; no acréscimo de equipamentos de lazer, esporte e cultura, como a inclusão de quadras poliesportivas e de uma biblioteca pública no parque; na melhoria do sistema viário com a substituição do Viaduto das Cinco Pontas por um túnel; na preservação e recuperação dos galpões próximos ao Forte; e na restauração da Paróquia de São José.  Essas intervenções fazem parte do conjunto de ações mitigadoras negociadas entre o Consórcio e o poder público", Justificam.

A Prefeitura confirmou a veracidade do documento, motivo de discussão na noite da quarta, e disse que foi aprovada a demolição de acordo com todos os trâmites legais.

Confusão – Na noite desta quarta-feira, o Consórcio Novo Recife começou a demolir os armazéns ao lado do viaduto Capitão Temudo. O integrante do Movimento Ocupe Estelita, Sérgio Urt, tentou fotografar e filmar a ação, mas foi surpreendido por homens que apagaram as imagens do celular.

O recifense entrou no local das obras acompanhado pela polícia e identificou dois dos agressores, que foram encaminhados à Delegacia de Campo Grande, Zona Norte do Recife, para prestar depoimento. 

Com informações de Bruno Andrade

A quinta edição do movimento Ocupe Estelita marcado para acontecer neste domingo (18), no Cais José Estelita, no bairro do Cabanga, área central do Recife, foi adiada para o dia 1° de junho. De acordo com a organização do evento, a produção do ato foi afetada por conta da tensão desencadeada pela greve da Polícia Militar no Estado. Eles também informaram que não receberam da Prefeitura do Recife informações sobre a liberação de banheiros, limpeza e capinação para o ato, o que também prejudicou a data.

A proposta do manifesto, que é contrário ao projeto Novo Recife, que prevê a construção de 13 torres no Cais José Estelita, é discutir o modelo de cidade que está sendo construído. Neste domingo, os organizadores do evento estarão no Cais José Estelita realizando uma oficina preparatória para o evento, com a criação de cartazes, faixas, panfletos

##RECOMENDA##

GREVE DA PM - A greve da Polícia Militar e dos bombeiros durou pouco mais de 48h. Ela teve início na última terça-feira (13) e acabou na noite de ontem (15) quando os policiais militares aceitaram a proposta do governo de investimento no Hospital da Polícia Militar, no bairro do Derby, e acréscimo da gratificação por risco de morte no salário dos profissionais. Durante os dias de greve, a SDS contabilizou um aumento de 136,35% no número médio de roubos no estado e 40 homicídios, sendo 12 no Recife, 14 na Região Metropolitana e outros 14 no interior de Pernambuco.

Com o objetivo de custear as despesas da organização do movimento Ocupe Estelita, os líderes da ação criaram um site para pedir dinheiro. De acordo com eles, as doações serão utilizadas para pagar os equipamentos de som e imagem, além de banners, panfletos, faixas e cartolinas. O valor calculado para cobrir as despesas é três mil reais.

Quem deseja colaborar com o evento, o valor mínimo da doação é de cinco reais que pode ser feita através do cartão de crédito e boleto bancário. “O que pretendemos é oportunizar as pessoas que não estão participando diretamente da construção do evento, seja por conta da distância, da falta de tempo ou por qualquer outro motivo, de também colaborarem para um novo Recife diferente que esse proposto pelas construtoras e bancado pelo poder público”, explicou um dos organizadores do manifesto, o servidor público Fernando Ribamar.

##RECOMENDA##

Este é o terceiro ano do evento que já está em sua quinta edição. A proposta do manifesto é discutir o modelo de cidade que está sendo construído. “Hoje temos uma cidade excessivamente verticalizada, que prioriza os carros e privilegia a ocupação dos espaços nobres por quem tem dinheiro. Nossa luta é contra isso, e também contra o projeto Novo Recife, que prevê a construção de 13 torres no Cais José Estelita, o que vai desfigurar o bairro de São José, criando um espaço restrito aos seus moradores e segregando a população local”, acrescentou Ribamar. 

A próxima edição está marcada para domingo (18), no Cais José Estelita, no bairro do Cabanga, área central do Recife. 

O Estelita, novo espaço recifense inaugurado nesta sexta (17) no bairro do Cabanga, promove neste sábado (18) a primeira edição da festa Ocupe Estelita, às 21h, com entrada gratuita. No palco aberto se apresentam os músicos Bruno Lins (Fim de Feira), esposo da BBB Bella Maia, além de João Cavalcani (Tagore), Clayton Barros (Os Sertões) e Émerson Calado, que farão uma jam session. Enquanto isso, nos internavlos, o DJ Praga comanda as picapes.

O evento reforça o apoio ao movimento #OcupeEstelita e aos projetos urbanos sustentáveis que discutem a verticalização desenfreada no Recife. A noite representa também a celebração pela realização do projeto de Davi Santiago, idealizador da casa, morto no ano passado por um choque elétrico em fio desencapado na rua.

##RECOMENDA##

Serviço

Festa Ocupe Estelita

Sábado (18) | 21h

Estelita (Rua Saturnino de Brito 385, Cabanga)

Gratuito

(81) 3106 9006

Com um enfoque político, a I Mostra Direitos Urbanos apresenta nesta segunda-feira (21), curtas e longas-metragens que têm em comum o fato de tratarem de temáticas das grandes cidades, falando sobre o progresso e apontando questionamentos sociais.

Realizada no Cinema São Luiz, localizado na rua da Aurora, área central do Recife, a mostra tem como objetivo abrir o debate sobre a urbanização e a verticalização da cidade, e a visão do audiovisual sobre a mesma. 

##RECOMENDA##

Na programação, dez curtas e um longa-metragem - regionais e nacionais - mostram o ponto de vista dos produtores da área sobre os desenvolvimentos das cidades. Além dos filmes, um debate encerrará a noite, trazendo à tona discussões sobre a perspectiva do Recife, tratada a partir dos pontos de vista da comunicação, da organização social e da arte. Participarão do debate os cineastas Marcelo Pedroso e Gabriel Mascaro; Fernando Fontanella, professor da Unicap e Márcia Larangeira, pesquisadora da Universidade Federal de Pernambuco.

Segundo o movimento Direitos Urbanos, que surgiu a partir de articulações de pessoas interessadas em política e preocupadas com os problemas da cidade do Recife, a escolha do Cinema São Luiz foi emblemática. “Cinema de rua, em contato com a calçada e o centro, o São Luiz sofreu com a crise do espaço público no Recife a ponto de passar longo período fechado. Hoje, reaberto, ao mesmo tempo abre espaço e procura seu lugar na dinâmica urbana. Ir ao cinema não significa somente assistir a um filme, é uma experiência coletiva e pode ser uma experiência urbana. O São Luiz, fincado entra a Rua da Aurora e a Conde da Boa Vista, contém a memória da intensidade dessa experiência e flui, como o Capibaribe, a potência do debate atual sobre o qual nos debruçamos”.

A Mostra de Direitos Urbanos é apenas uma das ações do grupo, que inclui no currículo movimentos como o #OcupeEstelita e outras movimentações de cunhos sociais. Usando a internet como aliada, o grupo já conseguiu reunir quase 6 mil membros e ativistas para as causas da cidade.

O debate está previsto para começar às 20h, logo após as exibições dos filmes:

Recife MD (Vurto)
Diários do Coque (Maria Pessoa)
Torres Gêmeas (Direção Coletiva)
Menino Aranha (Mariana Lacerda)
Enjaulados (Kleber Mendonça Filho)
Veneza Americana (Ugo Falângola e J. Cambieri)
Praça Walt Disney  (Renata Pinheiro e Sérgio Oliveira )
Recife Frio (Kleber Mendonça Filho)
Velho Recife Novo (Contravento)
Desgovernado (Vurto)
Um lugar ao sol (Gabriel Mascaro) - LONGA

Um dia após o prefeito, João da Costa, antecipar seu apoio ao projeto da iniciativa privada de construção no Cais Estelista  de um complexo de 12 edifícios torres, integrantes do movimento #OcupeEstelita“ articulam novo ato de protesto, a exemplo do que ocorreu no último domingo (15), quando durante todo o dia manifestantes ocuparam o local. O Cais Estelita fica localizado em área do centro do Recife.

O prefeito alega o investimento de R$ 20 milhões que as empresas - Queiroz Galvão, Moura Dubeux - envolvidas no consórcio prometem fazer em ações de compensação para a cidade.  "A gente só lamenta que ele (João da Costa) passe por cima de uma determinação do Ministério Público e da própria prefeitura, pois o projeto ainda está em análise técnica por órgãos da própria Prefeitura”, afirma ao LeiaJá Ana Paula Portela, integrante do grupo Direitos Urbanos - "matriz" do #OcupeEstelita.

##RECOMENDA##

Ana Paula Portela anuncia que nesta quinta (19), representantes do #OcupeEstelita vão entregar uma carta ao Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan) e Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de PE (Fundarpe), pedindo avaliação das entidades para a preservação da área. “A construção quebra o entorno histórico e social da região”., ressalta. Ainda esta semana, eles articulam uma mostra de vídeo no Cinema São Luís e debates com especialistas no tema.

A reportagem do LeiaJá procurou a assessoria do prefeito, João da Costa, para repercutir as críticas do Movimento #OcupeEstelita, mas até o momento não teve retorno.

Movimento - O #OcupeEstelita“ nasceu de mobilização feita nas redes sociais por integrantes do grupo, também originário das redes sociais, Direito Urbano. Os integrantes são representantes de diversos setores da sociedade - artistas, profissionais liberais, estudantes, estudantes. Defendem a ocupação da área do Cais Estelita, abandonada há anos pelo poder público, mas alegam que a verticalização não garantirá qualidade de vida do recifense.

                   Na última sexta-feira (13), em evento na cidade do Recife, que reuniu o governador Eduardo Campos, os prefeitos do Recife e Rio de Janeiro, João da Costa e Eduardo Paes, o compositor e cantor Gilberto Gil, e outras autoridades para debater o desenvolvimento sustentável, o cineastra Cláudio Assis subiu ao palco, sem convite, e pediu o apoio de todos os presentes ao movimento #OcupeEstelita“, entregando, na ocasião, uma carta divulgando as ações do grupo.

 

                

Arquitetos, engenheiros, artistas circenses, médicos, jornalistas, estudantes, militantes partidários, moradores do Recife e da Região Metropolitana dedicaram este domingo (15) a ocupar o Cais José Estelita, na bacia Portuária do Recife. O Ocupe Estelita tem por finalidade sensibilizar o poder público para que não aprove o projeto Novo Recife, que consiste na construção de 13 torres ao longo do Cais José Estelita.

Ao longo do Cais, crianças, adolescentes, adultos e idosos conversam, brincam de patins, skate e bambolê, outros ouvem música e dançam, além de produzirem cartazes de manifesto ao projeto e ao poder público. Eles se mobilizaram tanto para promover a socialização na cidade quanto para refletir sobre um novo modelo de cidade, de preferência freando a verticalização.

##RECOMENDA##

A socióloga e uma das integrantes do movimento Direitos Urbanos (constituído através das redes sociais), Ana Paula Portella, afirma que o movimento é uma plataforma de debate social. “O Recife vem se crescendo em torno de torres e shoppings, está na hora do poder público começar a repensar o modelo de cidade longe da verticalização. O projeto do Consórcio Novo Recife (composto pela Moura Dubeux, Queiroz Galvão, GL Empreendimentos e Ara Empreendimentos) é segregador e, no entanto, vai ocupar um das áreas mais bonitas da cidade. Esperamos que o poder público avalie bem isto”.

Segundo Ana Paula, o movimento não fica apenas na discussão do projeto Novo Recife, mas também na reflexão de outras ações da gestão pública que estão em desalinho com a vontade da sociedade. Projetos como Via Mangue, Viadutos da Agamenon e ciclovias estão entre os temas de reflexão do grupo.

O músico olindense Pedro Andrade, 28 anos, analisa que a construção das torres no local irá interferir na mobilidade dos moradores do entorno de maneira mais direta, mas também afetará o tráfego de moradores de outros bairros. “A mobilidade na cidade já é complicada tanto para quem mora na cidade quanto para quem precisa circular por ela e com a construção desse empreendimento a coisa tende a ficar ainda pior”.

Para o músico, que trabalha no Recife, barrar este projeto significa preservar a história da cidade e sua paisagem, bem como frear a verticalização.  Ele também avalia que ouvir a população, suas ideias em relação ao formato de cidade que ela necessita é uma nova forma de se fazer política. “é necessário que a população seja ouvida, seus anseios, suas demandas e que seja atendida”.

Dentre os participantes da mobilização estava um grupo de militantes petistas da corrente Movimento de Ação e Identidade Socialista (Mais), sendo um deles pré-candidato a vereador do Recife, o médico Carlos Eduardo. Questionado se sua presença tinha com objetivo ganhar a simpatia dos eleitores ou angariar votos, Carlos negou. “Sou de uma corrente que está com o povo, somos muito ligados aos movimentos sociais, estamos constantemente juntos. Vou disputar espaço na Câmara para defender o desenvolvimento sustentável. Minha participação na mobilização, que é legítima, é enquanto cidadão preocupado com o município”.

O Ocupe Estelita acontecerá até às 16h e conta com uma programação náutica, circense, além de apresentação de teatro e bandas.

Confira a galeria de imagens da mobilização.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando