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Nesta quarta-feira (3), Pernambuco registrou mais 1.627 casos e 12 óbitos decorrentes da Covid-19. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), o estado totaliza 265.349 diagnósticos do vírus.

O levantamento dividiu os novos casos entre 77 graves e 1.550 considerados leves. Em relação ao acumulado, 31.209 casos foram graves e 234.140 leves.

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A SES destaca que os novos óbitos foram registrados entre os dias 14 e 31 de janeiro. Desde o início da pandemia, 10.399 pessoas não resistiram à doença.

Liberadas para uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), as duas vacinas administradas no Brasil contra a Covid-19 ainda dividem opiniões. Embora o Plano Nacional de Imunização siga lento, as etapas progridem e 783.135 pessoas já foram vacinadas, de acordo com o Ministério da Saúde. Para apontar as principais diferenças entre os imunizantes de Oxford/AstraZeneca e a Coronavac, o LeiaJá conversou com um representante do comitê de imunização de Pernambuco.

Distribuídas pela Fiocruz e pelo Instituto Butantan, apenas a Coronavac é produzida no Brasil, mas ambas dependem de doses de reforço e confirmaram a eficácia na fase 3 de testagem. A de Oxford/AstraZeneca apresentou 70% de eficiência e a Coronavac apontou 50,39% no mesmo período, embora tenha registrado 100% de eficácia em pacientes acometidos por casos graves.

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Após a primeira aplicação, a Coronavac permite o intervalo da segunda dose entre 14 e 28 dias. Já o prazo da de Oxford/AstraZeneca é mais extenso e necessita de 4 a 12 semanas.

Presidente da Sociedade de Pediatria de Pernambuco e integrante dos comitês de imunização contra a Covid-19 do Recife e do estado, o Dr. Eduardo Jorge pontuou sobre a diferença tecnológica entre os imunizantes. Enquanto a Coronavac utiliza o método tradicional do vírus inativado, a de Oxford/AstraZeneca se apoia em um vetor viral não-replicante para combater a doença.

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De acordo com a última atualização do Ministério da Saúde, o Brasil acumula 9.283.418 casos confirmados e 226.309 óbitos em razão da pandemia. Sem remédio contra o vírus, além das recomendações sanitárias, o único método de prevenção são as vacinas.

Os especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) visitaram nesta quarta-feira (3) o Instituto de Virologia de Wuhan, como parte de sua investigação sobre a origem do coronavírus nesta cidade chinesa, horas depois da América Latina e Caribe superarem os 600.000 mortos por Covid-19.

A missão da OMS é um assunto delicado para a China, que nega ser responsável pelo surgimento da pandemia em 2019 e que demorou mais de um ano para autorizar a visita de especialistas internacionais.

A visita ao Instituto de Virologia durou quatro horas e possibilitou um "encontro extremamente importante com a equipe" e uma "discussão aberta e franca", disse Peter Daszak, um dos membros da missão, no Twitter.

O instituto de Wuhan possui vários laboratórios de segurança máxima onde pesquisadores trabalham com coronavírus e possui a maior coleção de cepas de vírus da Ásia, com 1.500 amostras diferentes, de acordo com seu site.

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou a instituição de deixar escapar o vírus que causou a covid-19, provocando a pandemia. Pequim nega veementemente a acusação.

Como um ano se passou entre o aparecimento do vírus em Wuhan e a missão da OMS, muitos analistas duvidam que os especialistas internacionais encontrarão indícios reveladores do início da crise.

"É claro que o ideal é fazer o estudo na hora ou imediatamente depois", disse à AFP o Dr. Hung Nguyen-Viet, que faz parte da missão da OMS. "É improvável que depois de uma missão tão curta tenhamos um entendimento muito preciso ou respostas definitivas", explicou.

- 600.000 mortos na América Latina -

A pandemia de coronavírus já deixou mais de 2,2 milhões de mortos e 103 milhões de infectados em todo o mundo, de acordo com os últimos números compilados pela AFP nesta quarta-feira.

Na terça-feira à noite, os países da América Latina e Caribe ultrapassaram 600.000 vítimas fatais e 19 milhões de casos, atrás da Europa (mais de 751.000) e à frente dos Estados Unidos e Canadá (467.000) e Ásia (241.000).

Brasil e México respondem por metade das mortes na região, com 226.309 e 159.533 mortes registradas, respectivamente. Só na terça, por exemplo, houve 1.210 mortes por covid-19 no Brasil, segundo cálculos oficiais.

Em proporção à sua população, o Peru é o país mais afetado da região, com 125 mortes por 100.000 habitantes, seguido pelo México (123), Panamá (123), Argentina (107) e Colômbia (107).

À medida que aumenta o saldo de infecções e mortes e os países tentam se proteger para impedir o avanço da pandemia, restringindo voos internacionais e aumentando as restrições de movimento de seus cidadãos, a corrida global por vacinas continua seu curso.

No momento, mais de 104 milhões de pessoas em 82 países e territórios receberam pelo menos uma primeira dose da vacina contra o coronavírus, de acordo com uma contagem da AFP. Os países de maior renda, apesar de abrigarem apenas 16% da população mundial, respondem por 65% das doses administradas.

Em Israel, 37% da população recebeu pelo menos uma dose da vacina desenvolvida pelos laboratórios Pfizer-BioNTech, a maior porcentagem do mundo. Os dados fornecidos pelo país servirão para conhecer mais sobre a imunidade oferecida por esse fármaco, fabricado em tempo recorde.

Em termos absolutos, os Estados Unidos são o país que mais administrou vacinas, com 32,8 milhões de doses, seguido pela China (24 milhões) e Reino Unido (10 milhões). Em toda a União Europeia (UE), 12,7 milhões de doses foram injetadas.

- Sucesso da Sputnik V -

Nenhum país de baixa renda iniciou uma campanha massiva de vacinação. Esses países aguardam as primeiras entregas de doses, agendadas para este mês, no âmbito do sistema Covax lançado pela OMS e a Aliança para a Vacinação (GAVI) e com o qual busca garantir a distribuição de vacinas aos países mais desfavorecidos.

A China disse nesta quarta-feira que fornecerá 10 milhões de doses de sua vacina ao Covax.

Além disso, nesta quarta, a Rússia anunciou que quer aumentar a produção de sua vacina Sputnik V no exterior, um dia depois que a revista científica The Lancet publicou que a eficácia contra o coronavírus desse medicamento é de quase 92%.

"Em um futuro muito próximo, queremos começar a produzir em outros países para atender à crescente demanda de cada vez mais países", disse o porta-voz do governo, Dmitri Peskov, a repórteres.

A vacina russa foi vista com suspeita por um tempo devido à falta de apoio científico para sustentar sua eficácia, e o reconhecimento da The Lancet é uma espécie de vingança.

O fármaco já foi aprovado em 15 países, incluindo ex-repúblicas soviéticas, aliados políticos como Venezuela ou Irã, e países como Argentina e México.

Ao invés de exportar, a Rússia quer fechar acordos de cooperação com outros países para produzir sua vacina, que, por enquanto, é fabricada em países como Brasil, Índia, Coreia do Sul e Cazaquistão.

Países da UE, como Espanha e França, também disseram estar abertos para administrar a vacina russa, se a Agência Europeia de Medicamentos (EMA), onde a Rússia já iniciou o processo de aprovação, validar.

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Muitos o tinham em mente, sem ousar dar o passo. Mas o distanciamento social imposto pela pandemia mudou as coisas e fez as vendas de brinquedos sexuais dispararem, integrando-se naturalmente à vida íntima de solteiros e casais.

Paris, Sydney, Berlim, Tóquio... Milhões de pessoas compraram pelo menos um "sex-toy" desde o início da pandemia de Covid-19, de acordo com as marcas consultadas pela AFP.

Sofía *, uma solteira de 29 anos, decidiu pela primeira vez adquirir um com o confinamento de março de 2020 na França, apesar de seus "preconceitos" e "barreiras psicológicas".

"Sabia que era uma boa hora, que estávamos entrando em um período louco em que eu iria cortar todos os laços sociais e amorosos. Agora acho que comprar um vibrador é uma coisa normal", disse à AFP.

"Foi o nosso investimento do ano!", contou Ariane *, que vive em casal. Como Sofia, esta mulher de 33 anos "não teria comprado um sex-toy se a covid não tivesse existido". Mas o desejo por "novas descobertas" venceu sua relutância.

- "Bem-estar sexual" -

O grupo berlinense Wow, que comercializa sete marcas, teve um ano excepcional, especialmente graças ao seu popular "Womanizer", um estimulador do clitóris, cujas vendas triplicaram no ano passado, atingindo mais de 4 milhões de unidades desde o seu lançamento.

O mesmo acontece com a marca do mesmo grupo "We Vibe", que vende brinquedos sexuais conectados para casais. Suas vendas aumentaram 40% em um ano.

O mercado europeu da marca sueca LELO cresceu 10% apesar do fechamento de suas lojas, segundo seu chefe na França, Quentin Bentz.

Para Christophe Manceau, diretor da divisão de mídia do gabinete Kantar, autor em 2018 de uma reportagem sobre o mercado do sexo, esses números são explicados sobretudo pela "invasão da pornografia na sociedade" nos últimos anos.

De acordo com seu estudo, o mercado do sexo está avaliado em 50 bilhões de dólares, dos quais metade equivaleria apenas aos brinquedos sexuais.

"A sociedade ocidental entrou na era da banalização do bem-estar sexual. Agora, comprar um 'sex-toy' não é mais tabu, pelo contrário", analisa.

- "Lúdico e trivial" -

"Os sex-toys se democratizaram completamente", confirma a historiadora da sexualidade Virginie Girod. "Há vários anos, não é mais percebido como algo de que se envergonhar, mas como um objeto lúdico e trivial".

Uma "democratização" que se deve sobretudo ao fato de já ser possível falar abertamente do prazer feminino, graças à mobilização do público e das celebridades.

É o caso da cantora britânica Lily Allen, imagem de uma marca de brinquedos sexuais femininos, e da atriz Emma Watson, que promove um site que enaltece a masturbação feminina.

Ao mesmo tempo, as empresas começaram a repensar esses objetos: adeus às formas fálicas e pouco ergonômicas. Agora o sex-toy pode ser colorido, conectado, quase como um objeto de decoração, como o da novíssima marca Biird, que também funciona como abajur de cabeceira.

O objetivo comercial é claro: atrair um público de "comprador de primeira viagem".

Patrick Pruvot, fundador de várias 'sex shops' na França, corrobora que nos últimos meses vendeu principalmente para novos clientes: mulheres e homens, entre 20 e 60 anos.

* Os nomes foram alterados.

A Rússia quer aumentar a produção de sua vacina Sputnik V no exterior, informou nesta quarta-feira (3) o porta-voz do Kremlin, um dia depois de a revista científica The Lancet publicar que a eficácia do fármaco é de quase 92%.

"Em um futuro muito próximo queremos começar a produzir em outros países para responder a demanda crescente de mais e mais países", disse Dmitri Peskov.

A vacina russa há muito é tratada com suspeita em face da falta de dados científicos públicos.

No entanto, a Sputnik V já foi aprovada em mais de 15 países: em vizinhos ex-soviéticos como Belarus e Armênia, em aliados como Venezuela e Irã, mas também na Argentina, Argélia, Tunísia e Paquistão. Na terça-feira, as autoridades mexicanas aprovaram o uso da vacina russa.

Em vez de exportar, Moscou quer desenvolver parcerias de produção. No momento, Cazaquistão, Índia, Coreia do Sul e Brasil produzem a Sputnik V. Mas nem todos a utilizam ainda.

A Rússia também iniciou o processo de aprovação junto à Agência Europeia de Medicamentos (EMA). A chanceler alemã, Angela Merkel, disse estar aberta, condicionalmente, à ideia de usá-la na Europa.

A Sputnik V é uma vacina de vetor viral em duas injeções, mas terá uma versão "light", de uma só dose.

A América Latina e o Caribe ultrapassaram as 600.000 mortes por covid-19 nesta terça-feira (2), em meio a corrida desesperada para obter vacinas para conter a pandemia que deixou o mundo de joelhos.

Os 34 países da região totalizam 601.256 mortes (de 19.057.391 casos), atrás da Europa (747.887) e à frente dos Estados Unidos e Canadá (464.204) e da Ásia (241.391), segundo balanço da AFP com base em dados oficiais.

Brasil e México respondem por metade das mortes na região, com 226.309 e 159.100 mortes registradas, respectivamente.

Mas o Peru é o país mais afetado da região no que diz respeito à sua população, com 125 mortes por 100.000 habitantes, seguido pelo México (123), Panamá (123), Argentina (107) e Colômbia (107).

No Peru, o padre Juan López, vestido com um traje de biossegurança, deu apoio espiritual a dezenas de pacientes de covid-19 nesta terça-feira em um pequeno hospital de emergência em Huanco, na selva.

Ele deu a unção e palavras de incentivo aos pacientes de um hospital de 100 leitos instalado em uma escola da região amazônica, uma das mais atingidas pelo vírus, localizada 350 quilômetros a nordeste de Lima.

Em todo o mundo, o coronavírus é responsável por mais de 103 milhões de infecções e 2,2 milhões de mortes.

- Corrida por vacinas -

À medida que os números aumentam, o mundo continua sua corrida por vacinas, habilitando centros de inoculação em lugares surpreendentes, desde o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, ao Estádio de Wembley e uma catedral em Londres, ou até na Disneylândia californiana ou em ônibus, como em Remis, França, ou na Jordânia, perto da fronteira com a Síria.

Mais de 101,3 milhões de aplicações de vacinas já foram registradas em 77 países ou territórios, de acordo com uma contagem da AFP. Os países de alta renda, que abrigam apenas 16% da população mundial, respondem por 65% das doses administradas.

Israel é de longe o país mais avançado, com mais de um terço de sua população (37%) recebendo pelo menos uma dose.

Os Estados Unidos, por sua vez, estão na vanguarda das vacinações em termos absolutos, com 32,2 milhões de doses administradas (7,9% de sua população). Algumas farmácias de todo o país começarão a oferecer as vacinas no dia 11 de fevereiro, como parte dos esforços para aumentar rapidamente as doses aplicadas.

Na União Europeia, 12,7 milhões de doses foram administradas a 2,3% da população.

- Ricos e pobres -

Pouco mais de um terço da população mundial (35%), porém, vive em países que ainda não começaram a vacinar, em sua maioria nações carentes que "olham e esperam", nas palavras do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Nenhum país de baixa renda ainda iniciou uma campanha massiva de vacinação. Esses países aguardam as primeiras entregas de doses, agendadas para este mês, no âmbito do sistema Covax lançado pela OMS e a Aliança para a Vacinação (GAVI) e com o qual busca-se garantir a distribuição de vacinas aos países mais desfavorecidos.

Alguns países ricos, como Japão, Coreia do Sul ou Austrália, também ainda não começaram a vacinar suas populações.

A Venezuela, por sua vez, reservou entre 1,4 e 2,4 milhões de vacinas AstraZeneca por meio da Covax, que devem chegar em fevereiro, disse Paolo Balladelli, chefe da missão da OMS e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no país, que está entre os trinta países da América Latina e do Caribe que receberão vacinas por meio desse sistema.

- Promessas -

A chanceler alemã, Angela Merkel, disse estar aberta, com condições, à ideia de a UE usar a vacina russa após a publicação de resultados científicos positivos sobre sua eficácia.

De acordo com os resultados publicados nesta terça-feira pela revista médica The Lancet e validados por especialistas independentes, a vacina Sputnik V, pela qual a Rússia foi acusada de falta de transparência, é 91,6% eficaz contra as formas sintomáticas da covid-19.

Criticada como outros líderes europeus pela lentidão das vacinações em comparação com países como o Reino Unido ou os Estados Unidos, Merkel disse que "todas (as vacinas) que obtiverem uma autorização da EMA (Agência Europeia de Medicamentos) serão absolutamente bem-vindas".

Além da Rússia, o Sputnik V foi aprovado em 16 países: ex-repúblicas soviéticas como Belarus e Armênia, aliados como Venezuela e Irã, mas também Coreia do Sul, Argentina, Argélia, Tunísia ou Paquistão.

O presidente da França, Emmanuel Macron, reuniu os principais atores farmacêuticos europeus para incentivá-los a ampliar e acelerar a produção de vacinas. o mandatário francês disse à emissora TF1 que "até o final do verão (setembro) teremos oferecido uma vacina a todos os franceses que a desejarem", diante do início da produção da vacina nas fábricas francesas, que deve acontecer no final de fevereiro ou início de março.

Enquanto isso, o laboratório alemão BioNTech anunciou uma aceleração das entregas à UE da vacina desenvolvida com a americana Pfizer, prometendo até 75 milhões de doses adicionais no segundo trimestre. A Pfizer estima que as vendas de seu produto chegarão a 15 bilhões neste ano.

A britânica AstraZeneca, que sofre fortes críticas na Europa por atrasos, vai finalmente aumentar em 30% as entregas de sua vacina - autorizada na última sexta-feira pela EMA - no primeiro trimestre.

Enquanto isso, alguns países começaram a afrouxar as duras medidas de confinamento impostas para conter a nova onda de infecções, como Itália e Polônia, que reabriram seus museus.

Mas o resto da Europa continuou a apertar medidas restritivas, principalmente no que se refere a viagens, para impedir a entrada de variantes britânicas, sul-africanas e brasileiras do vírus.

O governo espanhol, por exemplo, vai limitar estritamente os voos da África do Sul e do Brasil por duas semanas, enquanto a Escócia vai impor uma "quarentena supervisionada" aos viajantes que chegam do exterior.

Especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) chegaram nesta quarta-feira (3) de manhã (noite de terça, 2, no Brasil) ao instituto de virologia de Wuhan, como parte de sua investigação sobre a origem do coronavírus nesta cidade chinesa, constatou uma equipe da AFP.

O instituto conta com vários laboratórios de alta segurança, onde os pesquisadores trabalham com o coronavírus. O ex-presidente americano Donald Trump acusou o instituto de deixar sair o vírus causador da Covid-19, provocando uma pandemia mundial.

Pequim negou veementemente a acusação.

A equipe de uma dúzia de pesquisadores "espera um dia muito produtivo e fazer todas as perguntas que devem ser feitas", disse um dos especialistas, Peter Daszak, aos repórteres enquanto dirigia para a entrada do instituto.

A visita da OMS é muito delicada para a China, que nega ser responsável pelo surto da epidemia em 2019 e implica, sem provas, que o vírus possa ter sido importado para a China.

Em vez disso, Pequim insiste no sucesso na contenção das infecções em seu território e na produção de vacinas, exportadas para vários países.

O regime comunista esperou mais de um ano para autorizar a visita da OMS, que teve que passar por uma quarentena de 14 dias antes de começar a trabalhar na semana passada.

Com tanto atraso, muitos analistas duvidam que os especialistas internacionais encontrem algum indício do início da epidemia.

Durante a visita, os especialistas "trocarão ideias com os pesquisadores do instituto sobre o trabalho diário, a cooperação científica internacional e a luta contra a epidemia", anunciou o canal de notícias chinês em língua estrangeira CGTN na manhã de quarta-feira.

Na semana passada, um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês disse que a visita da OMS à China "não é uma investigação".

A Comissão de Proteção contra Riscos Sanitários (Cofepris) do México, que regulamenta o uso de medicamentos, autorizou nesta terça-feira (2) o uso emergencial da vacina russa Sputnik V contra a Covid-19, informaram as autoridades.

“A Cofepris acaba de conceder autorização para o uso emergencial da vacina Sputnik V”, anunciou Hugo López Gatell, subsecretário de Saúde e estrategista contra a pandemia, em coletiva de imprensa.

Uma vez autorizado o uso do Sputnik V, os russos têm “o compromisso de enviar 400 mil doses ao México em poucos dias", que serão injetadas em 200 mil pessoas por tratar-se de uma fórmula que necessita duas aplicações.

Ele explicou que o México já assinou o contrato de compra da vacina e que o documento é enviado à Rússia na mesma noite desta terça-feira para que os russos façam o mesmo.

Em 25 de janeiro, o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, anunciou, após uma ligação com seu homólogo russo, Vladimir Putin, que o México havia concordado em comprar 24 milhões de vacinas Sputnik V.

O jornal médico The Lancet publicou nesta terça-feira que o Sputnik V tem uma eficácia de 91,6% contra a covid-19 em suas manifestações sintomáticas.

O México foi o primeiro país latino-americano a aplicar a vacina contra covid-19 no dia 24 de dezembro, seguido, no mesmo dia, pelo Chile e pela Costa Rica.

Até agora, só se utilizou a fórmula da parceria americano-alemã Pfizer / BioNTech, aplicada a profissionais de saúde de todo o país e a professores do sul do México.

A outra vacina já aprovada pelo Cofepris é a da AstraZeneca, desenvolvida em conjunto com a Universidade de Oxford e que será embalada neste país após ser produzida na Argentina.

O México se junta a uma dezena de países que já aprovaram a vacina russa contra covid-19, incluindo Argentina e Venezuela.

Dias atrás, o México recebeu a primeira remessa do princípio ativo da AstraZeneca e a previsão é que a partir de março esteja disponível para uso local e para exportação para a América Latina.

O México, com 126 milhões de habitantes, acrescentou 1.874.092 infecções e 159.533 mortes de covid-19 até terça-feira.

Os laboratórios farmacêuticos britânico GSK e alemão CureVac anunciaram nesta quarta-feira que trabalharão em conjunto para desenvolver até 2022 uma vacina baseada na tecnologia do RNA mensageiro contra as novas variantes do coronavírus.

"O programa de desenvolvimento começará imediatamente, com o objetivo de introduzir a vacina em 2022", afirma um comunicado divulgado pelas empresas.

A GSK destacou que ajudará ainda este ano na produção da primeira vacina desenvolvida pela CureVac, que atualmente está na fase 3 de testes clínicos.

O laboratório britânico, que em julho adquiriu 10% da CureVac, indicou que produzirá até 100 milhões de doses desta primeira vacina.

O acordo estipula que a GSK aportará 150 milhões de euros (181 milhões de dólares) à 'start-up' alemã para ter os direitos da nova vacina em todos os países, exceto Alemanha, Áustria e Suíça.

A colaboração entre as empresas pretende desenvolver vacinas contra a covid-19 de próxima geração "com o potencial de um enfoque polivalente para abordar múltiplas variantes emergentes em uma vacina", afirma o comunicado.

"O aumento de variantes emergentes com o potencial de reduzir a eficácia das vacinas contra a covid-19 de primeira geração requer uma aceleração dos esforços para desenvolver vacinas contra novas variantes para permanecer um passo à frente da pandemia", completa o texto.

A diretora executiva da GSK, Emma Walmsley, afirmou que as "vacinas da próxima geração serão cruciais na luta continua contra a covid-19".

"Estamos muito felizes de desenvolver nossa relação existente com a GSK com um novo acordo", declarou o diretor executivo da CureVac, Franz-Werner Haas.

Os excelentes resultados publicados nesta terça-feira (2) sobre a eficácia da vacina russa Sputnik V abrem as portas para a expansão do arsenal global de combate à covid-19.

- Qual é a melhor?

Atualmente, as vacinas Pfizer / BioNTech e Moderna, ambas com tecnologia de RNA mensageiro, apresentam as maiores taxas de eficácia de 95% e 94,1%, respectivamente.

Mas a Sputnik V, cujos fabricantes russos foram acusados de precipitação e falta de transparência pela comunidade científica, subiu ao pódio nesta terça-feira, mostrando uma eficiência de 91,6% contra as manifestações sintomáticas da covid-19, de acordo com os primeiros resultados verificados por especialistas independentes e publicados na The Lancet.

Já a vacina AstraZeneca / Oxford tem 60% de eficácia, segundo a Agência Europeia de Medicamentos (EMA). Esta e a Sputnik V são vacinas de "vetor viral", ou seja, utilizam outros vírus previamente manipulados para torná-los inofensivos ao organismo que como consequência será capaz de combater a covid.

Mas enquanto a AstraZeneca usa apenas um adenovírus de chimpanzé, o russo usa dois adenovírus humanos diferentes para cada dose. De acordo com seus fabricantes, isso poderia explicar sua melhor resposta imunológica.

Por outro lado, as vacinas Pfizer / BioNTech e Moderna devem ser armazenadas em temperaturas muito baixas, -70 ° C e -20 ° C, respectivamente.

Já a Sputnik V pode ser mantida entre 2ºC e 8ºC.

Outras empresas farmacêuticas avançaram na eficácia de suas vacinas ainda não aprovadas, como a americana Novavax (89,3%) e a Johnson & Johnson (66%). O percentual é de 79% para a chinesa Sinopharm.

Mas em todos esses produtos, as dúvidas permanecem: por quanto tempo eles são eficazes? Eles evitam a transmissão do vírus?

- Quantas vacinas existem?

Mais de 100 milhões de doses de vacinas foram administradas no mundo, quase dois meses após o início das primeiras campanhas de imunização, segundo balanço da AFP. Dos 77 países ou territórios onde já há vacinação, Israel é o mais avançado: 37% de sua população recebeu pelo menos uma dose.

Na UE, três vacinas foram licenciadas, as da Pfizer / BioNTech, Moderna e AstraZeneca / Oxford.

O fundo soberano russo que participou do desenvolvimento da Sputnik V anunciou que havia iniciado o procedimento de homologação junto à EMA. Além da Rússia, a vacina foi aprovada em 16 países, entre eles Argentina, Venezuela e Bolívia.

No Reino Unido, as vacinas disponíveis são da Pfizer / BioNTech e AstraZeneca / Oxford. Nos Estados Unidos, os imunizantes aplicados são da Pfizer / BioNTech e Moderna.

O México aprovou o uso da Pfizer / BioNTech, o da AstraZeneca e no final de janeiro concordou em comprar vacinas russas.

Além das vacinas atualmente disponíveis no mercado, 58 estão sendo testadas em humanos em ensaios clínicos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

- Qual é a eficácia contra as variantes?

Os especialistas questionam se essas vacinas desenvolvidas contra o vírus SARS-CoV-2 detectado inicialmente na China serão igualmente eficazes contra suas variantes atuais, como a britânica, a sul-africana e a brasileira.

Particularmente preocupante é uma mutação comum aos dois últimos, E484K, que pode tornar as vacinas menos eficazes, de acordo com vários estudos realizados in vitro.

A Moderna disse na semana passada que sua vacina foi eficaz contra a variante britânica e também contra a sul-africana, mas em menor grau.

A empresa, portanto, trabalhará para desenvolver uma dose especificamente dirigida contra a segunda variante.

A Pfizer / BioNTech afirmou que o seu imunizante é eficaz contra as principais mutações de ambas.

- As doses podem ser espaçadas?

Para tentar vacinar um número maior de pessoas com a primeira dose, alguns países como Dinamarca e Reino Unido decidiram adiar a segunda, para 6 e 12 semanas, respectivamente.

Os imunizantes da Pfizer/BioNTech e da Moderna foram projetados para serem administrados em intervalos de 3 e 4 semanas.

A OMS determinou em janeiro que a segunda dose pode ser espaçada "em circunstâncias excepcionais", mas desaconselhou ultrapassar seis semanas.

Alguns cientistas, por sua vez, defendem que os prazos iniciais sejam respeitados para evitar perda de eficiência.

A futura vacina da Johnson & Johnson pode facilitar as coisas, já que requer apenas uma injeção.

- Quais são os efeitos colaterais?

Os ensaios clínicos das vacinas aprovadas não revelaram quaisquer preocupações de segurança notáveis.

Mas a vigilância é mantida para detectar quaisquer efeitos colaterais graves a médio ou longo prazo.

Nas últimas semanas, houve relatos de várias mortes de idosos e doentes que receberam a vacina Pfizer / BioNTech.

A EMA concluiu após examinar os casos que "os dados não mostram relação" com a vacinação.

Por outro lado, como todas as vacinas, também podem causar efeitos colaterais leves, como dor no local da injeção e fadiga.

Uma pesquisa da Associação Médica Brasileira (AMB), divulgada nesta terça-feira (2), mostrou que a atuação do Ministério da Saúde, sob gestão de Eduardo Pazuello, é desaprovada por 78,5% por médicos entrevistados.

O levantamento ouviu 3.882 médicos de todas as regiões do país através de questionário virtual.

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Indagados sobre a situação atual de casos nas unidades que atendem a pacientes com suspeita ou já com Covid-19, 69,1% dos médicos acreditam que haverá uma alta de mortes pela doença no país.

Ao serem questionados sobre a desativação dos hospitais de campanha, algo que ocorreu por todo o Brasil nos meses finais de 2020, 81,4% dos entrevistados acreditam que a decisão foi equivocada.

Enquanto a relação de casos de Covid-19 entre os 209 milhões de brasileiros é de 4,3%, a razão entre os médicos da linha de frente pesquisados é de 23,4%.

Quanto à vacinação contra a Covid-19, 97,5% dos médicos pretendem ser vacinados contra o novo coronavírus e prescreverão a imunização para seus pacientes.

Da Sputnik Brasil

A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro começou nesta terça-feira (2) a distribuir a segunda dose da vacina CoronaVac aos 92 municípios fluminenses. São 244 mil doses que serão aplicadas como reforço da primeira dose, entregue às prefeituras em janeiro deste ano, com o objetivo de garantir o intervalo de 21 dias entre as duas imunizações.

Hoje a vacina está sendo transportada, de caminhão, da Coordenadoria Geral de Armazenagem, em Niterói, para o próprio município e para as cidades vizinhas do Rio de Janeiro, São Gonçalo e Maricá.

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Amanhã as vacinas serão levadas em cinco aeronaves a outros 88 municípios, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde.

Além disso, outras 42.400 doses de CoronaVac e 7.350 da vacina de Oxford/AstraZeneca também estão sendo distribuídas para serem aplicadas como primeira dose, para ampliar a cobertura vacinal no estado.

Até a noite de ontem, já tinham sido vacinadas 222.300 pessoas no estado, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) atualizou, nesta terça-feira (2), os números da pandemia do coronavírus em Pernambuco. Foram confirmados 1.977 novos casos da Covid-19, além de 23 óbitos.

Dos novos registros, 43 são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 1.934 são leves. Pernambuco totaliza 263.722 casos confirmados da doença, sendo 31.132 graves e 232.590 leves.

##RECOMENDA##

No boletim de hoje também constam 23 mortes, ocorridas entre o dia 29 de maio e a última segunda-feira (1°). Com isso, o Estado totaliza 10.387 mortes pela Covid-19.

 

O grupo farmacêutico americano Pfizer calcula que as vendas de sua vacina contra a Covid-19, elaborada com a empresa alemã BioNTech, alcançarão 15 bilhões de dólares em todo 2021, um valor enorme que pode aumentar se o laboratório assinar novos contratos de entrega.

Caso as previsões sejam confirmadas, essa vacina seria uma das mais rentáveis da história da indústria farmacêutica. A Pfizer, que anunciou nesta terça-feira (2) seus resultados trimestrais, espera obter com este produto um lucro antes de impostos entre 25% e 30%.

No quarto trimestre de 2020, a empresa vendeu vacinas por US$ 154 milhões, após a aprovação das autoridades de saúde em vários países no final de 2020.

A Pfizer, que no mês passado divulgou uma primeira estimativa de seu lucro ajustado por ação, o revisou em alta após novos cálculos sobre sua renda potencial com a vacina.

Agora espera obter um lucro ajustado por ação de entre 3,10 e 3,20 dólares, contra a margem de 3 a 3,10 dólares que anunciou em janeiro.

Esse lucro é o indicador monitorado pelos círculos financeiros para medir a lucratividade de uma empresa, já que não leva em consideração elementos externos como impostos e alguns custos.

A Pfizer prevê um volume de negócios total em 2021 entre 59,4 bilhões e 61,4 bilhões de dólares, o que representaria um aumento entre 42% e 47% em relação a 2020.

De acordo com a empresa, as previsões são baseadas na hipótese de uma "recuperação contínua da atividade macroeconômica e da saúde ao longo de 2021, à medida em que as populações recebam vacinas contra a covid-19".

No quarto trimestre de 2020, o volume de negócios da Pfizer aumentou 12%, a 11,7 bilhões de dólares. O aumento foi resultado principalmente das vendas de tratamentos contra vários tipos de câncer (+23%) e do conjunto das vacinas do grupo (+17%).

O laboratório americano, que registrou um prejuízo líquido de 333 milhões de dólares no quarto trimestre de 2019, obteve desta vez um lucro líquido de 534 milhões de dólares no mesmo período.

No conjunto de 2020, o volume de negócios do grupo subiu 2%, a 41,91 bilhões de dólares. No entanto, seu lucro líquido caiu em 41%, a 9,6 bilhões de dólares.

O presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Tóquio, Yoshiro Mori, afirmou nesta terça-feira (2) que o evento será realizado "independentemente da evolução" da pandemia do novo coronavírus.

A confirmação de Mori foi dada em uma reunião com políticos japoneses. Na ocasião, ele também garantiu que irá "seguir adiante" com as Olimpíadas.

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Mori ainda comentou que o país "deve ir além" da discussão da realização ou não dos Jogos. Para ele, é necessário pensar em "como fazer" o evento acontecer, já que será preciso "pensar em uma nova Olimpíada".

Apesar do aumento dos casos do novo coronavírus no mundo, incluindo o Japão, a organização e o governo insistem que os Jogos Olímpicos podem ser disputados.

O primeiro-ministro do país, Yoshihide Suga, deverá anunciar em breve uma prorrogação de ao menos um mês do estado de emergência em Tóquio e em outras regiões da nação.

As medidas anti-Covid forçaram o reagendamento do pré-olímpico de nado sincronizado, que iria reunir esportistas de 10 nações. O evento seria entre 4 a 7 de março, mas foi remarcado para 1 a 4 de maio.

As Olimpíadas de Tóquio estão programadas para acontecer entre os dias 23 de julho e 8 de agosto de 2021 e os Jogos Paralímpicos de 24 de agosto a 5 de setembro.

Da Ansa

Mais de 100 milhões de doses de vacinas anti-Covid já foram aplicadas em todo o mundo, após aproximadamente dois meses do início das primeiras campanhas de imunização.

Os dados são do portal Our World in Data, que diz que, até o fim desta segunda-feira (1º), 101,31 milhões de doses já haviam sido administradas, sendo que mais da metade se concentra em apenas dois países: EUA (32,22 milhões) e China (24 milhões).

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Já as 10 primeiras nações em números absolutos de doses aplicadas respondem por 86% do total. A lista ainda inclui Reino Unido (9,79 milhões), Israel (4,99 milhões), Índia (3,95 milhões), Emirados Árabes Unidos (3,44 milhões), Alemanha (2,47 milhões), Turquia (2,14 milhões), Brasil (2,12 milhões) e Itália (2,03 milhões).

A vacinação contra o novo coronavírus também evidenciou as desigualdades entre países: enquanto EUA, União Europeia e Reino Unido concentram 55,03 milhões de doses, a África totaliza menos de 250 mil, sendo 200.081 no Marrocos, 30.861 nas Seychelles e 30 na Argélia.

Já Indonésia, Sri Lanka e Myanmar, países asiáticos densamente povoados, registram, respectivamente, 515.681, 59.154 e 3.800 doses. Em termos relativos, Israel lidera o ranking de vacinação, com 36,57% das pessoas tendo recebido ao menos uma dose.

Em seguida aparecem Emirados Árabes (32,26%), Reino Unido (13,69%), Bahrein (10,16%), EUA (7,78%), Malta (5,39%), Dinamarca (3,25%), Islândia (3,14%), Romênia (3,11%) e Irlanda (3,05%). O Brasil tem índice de 1%.

Em meados de janeiro, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, havia alertado que o mundo estava "à beira de uma catástrofe moral" por conta das desigualdades nos processos de imunização contra a Covid-19. 

Da Ansa

A história de um cachorro que espera na porta de casa seu dono internado com Covid-19 há dois meses causou comoção na Itália.

De acordo com o jornal "Provincia Pavese", Billy fica todas as manhãs parado em frente à porta de sua residência em Dorno, no norte da Itália, esperando pelo retorno do dono. A história do cachorro viralizou nas redes sociais.

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De acordo com os sobrinhos de Marco Maiolani, de 55 anos de idade, Billy só descansa na parte da noite. Na manhã seguinte, ele volta para a entrada da casa arrastando o cobertor e segue aguardando o dono.

"Tenho muita saudade do Billy, ele é um companheiro impagável e insubstituível", disse Maiolani em entrevista ao "Provincia Pavese".

O dono do Billy contraiu o coronavírus Sars-CoV-2 em meados de novembro e ficou um longo período internado em terapia intensiva na Policlínica San Matteo. Ele foi recentemente transferido para o instituto Maugeri, onde iniciará o seu processo de reabilitação.

"Um pouco mais de paciência e depois volto ao normal. Mal posso esperar para poder acariciar o meu Billy", comentou Maiolani.

Da Ansa

A melhora no atendimento hospitalar em geral reduziu o índice de mortalidade nas UTIs em mais de um terço desde os primeiros meses da pandemia, mas esse progresso pode ficar estagnado, aponta um estudo publicado nesta terça-feira (2) pela revista "Anesthesia".

A mortalidade por Covid-19 em UTIs diminuiu 36% em outubro, indica o estudo, realizado com mais de 43 mil pacientes em vários países. Segundo análise anterior feita pelos autores, divulgada em julho, a mortalidade global dos pacientes com a doença em UTIs passou de quase 60% no fim de março para 42% no fim de maio.

Os dois estudos, realizados pelo especialista em anestesia Tim Cook juntamente com colegas britânicos, são metanálises que compilam diversos trabalhos. "Depois que nossa primeira metanálise, no ano passado, mostrou uma forte queda da mortalidade de março a maio, a atualização da análise mostra que a redução da taxa de mortalidade entre junho e outubro de 2020 parece ter estagnado ou atingido seu pico", assinalam os autores.

O estudo usou dados de 52 pesquisas sobre 43.128 pacientes procedentes de Europa, América do Norte e China, regiões incluídas na análise anterior, bem como relatórios do Oriente Médio, sul da Ásia e Austrália. O conhecimento sobre o que funciona progrediu, destacam os especialistas.

Os esteroides, como a dexametasona, podem ser usados em pacientes conectados ao oxigênio ou a um ventilador, para aumentar as suas chances de sobrevivência. Também é provável que os tratamentos tenham evoluído ao longo do ano, com mudanças na oxigenoterapia ou na gestão da coagulação sanguínea.

Os autores também questionam o possível impacto das novas variantes de coronavírus em pacientes internados em UTIs. Peter Horby, diretor do ensaio clínico Recovery, o qual concluiu que a dexametasona é eficaz, estima que os medicamentos devem continuar surtindo efeito com as novas variantes, uma vez que atuam na resposta imunológica, e não no vírus.

A candidata do Psol à Presidência da Câmara, deputada Luiza Erundina (Psol-SP), lamentou que mesmo os parlamentares do grupo de risco da Covid-19 devam comparecer à Casa para votar. “Isso demonstra que o caráter genocida de Bolsonaro também está presente na Câmara dos Deputados. Fora Bolsonaro e todos os seus asseclas de plantão”, disse.

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A deputada lembrou que gostaria de ser candidata de todos os partidos de esquerda, com um programa unificado para o povo brasileiro, cuja presença disse sentir falta no processo. “As portas da Casa continuam fechadas, como um simbolismo de que o povo não pode entrar aqui. Se as pessoas pudessem ver as negociações em torno das candidaturas, ficariam decepcionados com aqueles que elegeram”, afirmou.

Erundina criticou o que chamou de “chuva de recursos” para obter apoio de deputados para as candidaturas, referindo-se à liberação de emendas parlamentares. “Enquanto isso, a população brasileira sofre com a falta de oxigênio na luta contra a pandemia”, declarou.

A candidata lamentou que o presidente Rodrigo Maia não tenha acatado nenhum dos vários pedidos de impeachment do presidente Jair Bolsonaro, ressaltando o caráter diferenciado da candidatura de seu partido. “O Psol é o único que destoa das principais candidaturas, cujos blocos são compostos majoritariamente por partidos de direita”, afirmou.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

O reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Alfredo Gomes, em vídeo publicado no site da instituição de ensino nesta segunda-feira (1º), fez um apelo para que a população se vacine contra o novo coronavírus. Enfatizando a necessidade de cada indivíduo esperar a sua vez no processo de vacinação, Gomes argumentou que a população precisa aderir à vacina na luta contra a Covid-19.

“Vim trazer uma mensagem para que todos procurem se vacinar contra a Covid-19. Vacina salva vidas! E nós precisamos vencer a Covid. Tome a decisão correta e espere o momento adequado para buscar o processo de vacinação”, declarou o reitor da Universidade.

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Moacyr Araújo, vice-reitor da UFPE, também endossou o pedido de Gomes. Araújo enfatizou que a vacina é fruto do trabalho dos cientistas. “A vacinação, junto com o isolamento social, é a única forma de vencermos a batalha contra o vírus. Vou aguardar com paciência e ansiedade meu lugar na fila para poder tomar a vacina. A vacina é resultado da ciência”, disse o vice-reitor.

Em seu mais recente boletim, a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco registrou 621 novos casos da Covid-19, sendo 41 considerados Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 580 apontados como leves. O Estado soma, ao todo, 261.300 pessoas infectadas.

De acordo com a Prefeitura do Recife, mais de 23 mil pessoas já foram vacinadas na capital pernambucana. O público beneficiado, até o momento, conta com profissionais de saúde que atuam na linha de frente, idosos a partir dos 85 anos e trabalhadores da atenção básica à saúde. Levando em consideração todo o Estado de Pernambuco, quase 119 mil pessoas já foram vacinadas.

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